1) O documento discute a essência da adoração cristã como o cumprimento da vontade de Deus, usando os exemplos bíblicos de Abraão e Isaque.
2) Abraão é apresentado como modelo de fé por sua obediência em cumprir a vontade de Deus, mesmo quando contrariava sua própria vontade.
3) Isaque também é usado como exemplo por sua confiança em Deus ao longo de sua vida, aceitando os desafios de cumprir a vontade divina.
Lbj lição 4 adoração como cumprimento da vontade de deus
1. Data:23deOutubrode2016
Adoração como cumprimento
da Vontade de Deus
Lição 4
4º trimestre de 2016
Título: Em Espírito e em
verdade — A essência da
adoração cristã
Comentarista:
Thiago Brazil
EM ESPÍRITO E
EM VERDADE
2. TextodoDia
“E não vos conformeis com este
mundo, mas transfor-mai-vos pela
renovação do vosso entendimento,
para que experimenteis qual seja a
boa, agradável e perfeita
vontade de Deus." (Rm 12.2)
3. Síntese
Quando uma pessoa resolve desenvolver uma vida de
adoração e louvor a Deus, compreender a vontade do Pai
torna-se o caminho mais fácil para atingir esse objetivo
tão maravilhoso.
4. Agendadeleitura
SEGUNDA
Gn 225: A inabalável fé de Abraão
TERÇA
Gn 26.24: A promessa a Isaque
QUARTA
Jo 9.31: O Senhor ouve aqueles que fazem sua vontade
QUINTA
Gn 17.1: A adoração que leva ao aperfeiçoamento do
adorador
SEXTA
1 Pe 4.19: Aqueles que padecem fazendo a vontade de
Deus
SÁBADO
Mc 3.34,35: O cumprimento da vontade de Deus
5. Objetivos
APRESENTAR Abraão
como exemplo de fé e
adoração do Antigo
Testamento
• RELACIONAR a
trajetória de Isaque
com os desafios para
cumprir a vontade de
Deus.
• ANALISAR, a partir
da parábola dos dois
irmãos, as
características
daqueles que adoram
a Deus cumprindo sua
vontade.
6. TextoBíblico
Gênesis 12.1-8
1 Ora. o SENHOR disse a Abrão: Sai-te da tua terra, e da tua parentela e da casa de teu pai.
para a terra que eu te mostrarei.
2 E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei. e engrandecerei o teu nome. e tu serás
uma bênção.
3 E abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem, e em ti serão
benditas todas as famílias da terra.
4 Assim, partiu Abrão. como o SENHOR lhe tinha dito. e foi Ló com ele. e era Abrão da idade
de setenta e cinco anos. quando saiu de Harã
5 E tomou Abrão a Sarai, sua mulher, e a Ló. filho de seu irmão, e toda a sua
fazenda, que haviam adquirido, e as almas que lhe acresceram em Harã; e saíram para irem ã
terra de Canaã. e vieram è terra de Canaã
6 E passou Abrão por aquela terra até ao lugar de Siquém. até ao carvalho de Moré; e
estavam, então, os cananeus na terra
7 E apareceu o SENHOR a Abrão e disse: Á tua semente darei esta terra E edificou ali um altar
ao SENHOR, que lhe aparecera
8 E moveu-se dali para a montanha à banda do oriente de Betei e armou a sua tenda, tendo
Betei ao ocidente e Ai ao oriente, e edificou ali um altar ao SENHOR e invocou o nome do
SENHOR.
7. Introdução
É a respeito de adorar a Deus, mesmo quando
tudo parece errado, que falaremos hoje Partindo
da narrativa bíblica a respeito de Abraão e seu
herdeiro Isaque, concentrar-nos-emos no esforço
de demonstrar que cumprir a vontade de Deus é o
único caminho para a verdadeira adoração.
8. I - ABRAÃO: A PARTIR DE UM HOMEM, O CUMPRIMENTO DO PLANO DE DEUS PARA TODAS AS FAMÍLIAS DA TERRA
9. Para adorar não basta saber a vontade de Deus.
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É necessário cumpri-la. A vida de Abrão, que começa a ser narrada pela
Bíblia a partir dos 75 anos, pode ser descrita como um conjunto de desafios
de fé. Sair da terra natal (Gn 12.1); ir para terras desérticas (13.9); lutar contra
exércitos poderosos (14.15); ofertar a Deus quando não há certeza alguma
sobre o futuro (14.20); esperar por um filho que demorou a chegar (15.4).
Entretanto, o mais importante sobre estes e tantos outros atos relacionados
a Abraão que pudéssemos contar, é o fato de que conhecer a vontade de
Deus não teria gerado nenhum efeito na vida do patriarca, pois saber não é o
bastante é necessário crer. Ou seja, conscientizar o coração de que a
despeito de todos os impedimentos e aparentes impossibilidades, há um
Deus bom que nos ajuda a cumprir seus maravilhosos planos. Nosso
relacionamento com Deus não pode reduzir-se a um conjunto de
pressupostos racionais: o Senhor nos convida para uma união de amor e
transbordamento de felicidade.
10. E quando a vontade de Deus contraria nossa vontade?
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Abraão, assim como vários de nós, foi alguém que viveu situações limites:
cumprir a vontade de Deus, muitas vezes, é confrontar diretamente o desejo
de nosso coração. O grande desafio é abandonar aquilo que desejamos e que
vemos, por aquilo que Deus quer, e apenas esperar. Acreditar na justiça de
Deus: deixar ir um filho amado (21.12); o sacrifício do filho mui amado (22.2).
Em algumas destas situações a proposta divina parecia pior do que o
contexto terreno já constituído. É por isso que andamos por fé. e não por
vista (2 Co 57). por que a fé lança-nos no centro do coração do Pai. já nossa
vontade está limitada e reduzida pela aparência. Demonstra-se assim que
aquele que adora o Pai. necessariamente, é aquele que cumpre a sua
vontade. Alinhar nosso coração com o de Deus. é a única maneira de
experimentar uma vida de louvor ao Criador.
11. O fim da vida daquele que cumpre a vontade de Deus.
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O relato do momento final da vida de Abraão é animador (25.8-11). Os
momentos maus não dominaram sua vida e sua velhice foi definida como
boa (v.8a). Seus dias não foram abreviados, nem consumidos, mas fartos
(v.8b). Seus filhos estavam junto a ele (v.9), e tanto Ismael quanto Isaque
tiveram vidas abençoadas (21.13.20; 25.11). Não poderia ser de outro modo.
Abraão abriu mão de seu roteiro particular de vida para
experimentar a 'boa, perfeita e agradável' vontade de Deus
para ele. O Senhor foi adorado na vida de Abraão muito mais pelo que o
patriarca fez do que pelo que disse. Não foram as orações longas ou
louvores afinados de Abraão que alegraram ao Senhor, e sim, sua renúncia,
sua obediência e sua esperança de que em Deus estaria sempre o melhor.
Por isso, Paulo pode declarar que desde o Antigo Testamento há um homem
que nos inspira a confiar nas promessas de Deus, nosso pai Abraão (Rm
4.16).
12. Você seria capaz de abrir mão de
seus sonhos para cumprira
vontade de Deus?
13. A vontade de Deus na
época de Abraão era
manifesta por meio de
revelações, sonhos,
visões. Hoje, a Bíblia
Sagrada é o caminho
por excelência da
revelação de Deus!
14. II - ISAQUE: QUEM ESPERA A VONTADE DE DEUS RECEBE A MELHOR PARTE
15. Isaque, filho da promessa, vivo pela promessa.
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A história de Isaque é toda envolta em milagres e manifestações da vontade
de Deus. Sua chegada foi anunciada décadas antes de seu nascimento (15.4).
Contudo, um dos momentos mais críticos para entendermos o plano de
Deus para Isaque foi quando seu pai foi a Moriá. Sem saber até instantes
antes do sacrifício o que aconteceria (22.7). Lá no cume do monte Isaque
rendeu-se à vontade de Deus. Esta obediência de Isaque pode ser inferida
pelos seguintes fatos: Abraão já um idoso centenário. Isaque um adolescente
na flor de seu vigor; se o texto diz-nos que Abraão esteve a ponto de
sacrificá-lo (22.10), fica claro que, assim como seu pai, Isaque também cria
que a vontade de Deus jamais seria frustrada, mesmo quando tudo
aparentemente apontava o contrário.
16. Aceitando a vontade de Deus em todas as áreas da vida.
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Para algumas pessoas, acatar a vontade de Deus quanto
ao ministério a ser exercido na Igreja ou aos dons
espirituais é fácil, porém para a maioria não é assim. Mas,
e quanto nossa vida profissional, acadêmica e até
sentimental. Deus tem interesse nela? É claro que o
Senhor está interessado em abençoar-nos também
nessas áreas, pois Deus deseja nossa felicidade em todos
os aspectos de nossa existência. Isaque é um exemplo
disto.
17. Cumprir a vontade de Deus não é fácil.
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A vida também não foi simples para Isaque. Ele enfrentou a dor
da infertilidade de sua esposa (25.21) e peregrinou em terras
desconhecidas (26.1-6); correu riscos de morte (26.7-11); viu
conflitos familiares estabelecerem-se dentro de sua casa (271-46).
É importante apresentar estes embates enfrentados por Isaque
para demonstrar que o cumprimento da vontade de Deus, e com
isto uma vida de adoração, não nos torna imunes a dores,
sofrimentos, medos; permite-nos, entretanto, que tenhamos a
convicção de que o universo não é um caos, e que os
acontecimentos do mundo submetem-se à soberania de Cristo.
Se crermos e obedecermos, como já tem prometido o Senhor,
experimentaremos o melhor de Deus para nós (Is 1.19).
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19. Você teria a confiança que Isaque
teve, de entregar, literalmente, a vida
nas mãos de quem você ama e
acreditar que esta pessoa, seguindo a
orientação de Deus, fará o melhor por
você?
20. Os exemplos de Isaque
e Abraão demonstram-
nos que não há idade
mínima ou máxima
para submeter-se à
vontade de Deus.
21. III - COMO POSSO SABER SE ESTOU FAZENDO A VONTADE DE DEUS E. POR ISSO, ADORANDO-O
22. A parábola dos dois filhos (Mt 21.28-32).
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Esta parábola resume bem a critica de Jesus contra certos lideres de sua
época. Também fala da necessidade de acolhermos pessoas desprezadas e
excluídas. Interessa-nos, porém, a imagem literária que Jesus constrói para
denunciar os hipócritas que fingiam adoração e aqueles que
verdadeiramente buscavam ao Pai. Tudo concentra-se no cumprimento ou
descumprimento da vontade de Deus. Jesus fala que existe um enorme
grupo de pessoas que exteriormente parecem boas, cerimonialmente
cumprem as regras, mas que tudo, na verdade, é só da boca para fora, pois
não há arrependimento nem submissão alegre à vontade de Deus (v.30). Há,
contudo, um grupo que assumidamente erra, flagrantemente desrespeita ao
Pai, esses porém arrependem-se e obedecem ao Pai (v.29). Na verdade esse
último grupo vive sem máscaras, é completamente sincero, na verdade não
queriam ir e obedecer, não escondem esse sentimento, mas constrangidos
pelo amor do Pai, vão.
23. Muito mais que palavras (Mt 7.21).
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Adorar a Deus, louvar seu santo nome, é
muito mais que um conjunto de palavras
mágicas que fazem a divindade “funcionar” a
nosso favor. O Criador do universo não é um
caricatural gênio da lâmpada mágica. Adorar
é algo que emerge da alma, que revela a
nossa interioridade.
24. Qual a motivação da sua vida?
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(Jo 4-34) O que motiva você a seguir quando tudo dá
errado? Quando as expectativas se frustram, os supostos
amigos te abandonam, até mesmo a confiança em si
falha? O Mestre deixou bem explicito qual era o alimento
de seu ser o imenso desejo de ser agente do Reino de
Deus neste mundo. Não espere aplausos, tapinhas nas
costas, pois nem sempre fazer a vontade de Deus
significa necessariamente ser reconhecido pelas pessoas
que nos cercam. Entretanto, mais importa obedecer a
Deus do que aos homens.
25. Será que nossa experiência evangélica
contemporânea tem colaborado para
formar pessoas que, confessando seus
pecados e maldades, buscam fazer a
vontade de Deus?
26. Saber o que nos alimenta, isto é, qual
o combustível de nossa existência é
algo imprescindível para discernirmos
as intenções de nossos corações - os
quais são muito tendenciosos à cobiça
vã e ao erro. Que seja o Reino, a
vontade e o amor de Deus a força que
nos impulsiona a viver.
27. Adoração e vontade de Deus são dois conceitos importantíssimos
para o desenvolvimento da vida cristã. Dissociá-los é, na verdade,
descaracterizá-los; só há adoração onde existe um coração nascido
de novo que crucificou o eu e entregou o trono do desejo ao
Criador do universo. Sabedores que somos destas verdades,
busquemos intensamente a concretização da vontade de Deus em
nossas vidas.
CONCLUSÃO
28. Horadarevisão
1. Quando nossa vontade ‘colide” com a vontade de Deus o que fazer?Justifique sua resposta.
Escolher a vontade de Deus. pois ela é sempre boa. perfeita e agradável.
2. O que se pode esperar para o fim da vida de um homem ou mulher que segue diligentemente a
vontade do Pai?
Paz. prosperidade, alegria e realização pessoal e familiar
3. De que forma pode-se. e deve-se. relacionar adoração/ louvor e obediência à vontade de Deus?
Quando uma pessoa cumpre a vontade de Deus inevitavelmente ela estará adorando a Deus com o melhor
que tem. sua vida
4. Cite momentos da vida de Abraão e Isaque em que obedecer a vontade do Pai produziu louvores a
Deus.
Abraão: saída para Canaã. oferecimento de Isaque. despedida de Ismael; Isaque: paciência para o
recebimento da esposa, permanência na terra em tempo de seca. fé na oração que pedia um filho.
5. Apresente uma interpretação plausível para a declaração de Jesus: ‘Meu alimento è fazer a vontade
daquele que me enviou’ (Jo 4.34).
A motivação que animava Jesus a continuar seu ministério apesar dos problemas era a crença de que a
vontade de Deus era o melhor.