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Estudo 1 - Convicção de Salvação
Como saber se estou salvo de fato?
Esta é uma dúvida comum daquele que recebeu ao Senhor Jesus como seu Salvador. O que a
Bíblia diz e que pode ajudar a ter a certeza da Salvação.
O QUE É PRECISO PARA QUE ALGUÉM SEJA SALVO
a) Arrependimento - Atos 20:21 Todos os pecadores precisam de arrependimento - Romanos
3:23
b) Fé em Jesus Cristo – João 5. 24 A fé não deve ser colocada em coisas, religião, obras,
sentimentos, pessoas, méritos próprios, etc., mas em Cristo, pois : Jesus levou na cruz todos os
nossos pecados - I Pedro 2:24 Ele é o caminho para o Pai – Jo 14.6 Ele é o único que pode fazer
a mediação entre Deu e o homens - I Timóteo 2:5 É o único nome com autoridade para salvar –
Ato 4.1
c) Confissão – Rm 10.9,10 A Palavra de Deus no ensina que é necessário confessarmos com
nossa boca a fé em Cristo. Com esta confissão quebramos todo o pacto com o passado, não
importando de que crença tenhamos vindo, quais práticas de vida tenhamos experimentado antes
, ou quão duro tenhamos sido ao evangelho. Ao confessarmos a Cristo nascemos de novo. Tudo
o que vivemos anteriormente fica no passado, e podemos reconstruir uma nova história. Ao
confessarmos a Cristo reconhecemos, também, que não é por nosso mérito, por termos feito o
bem ou termos um comportamento digno, eu alcançamos a salvação, mas por que Jesus morreu
por nós e pagou o preço de nosso pecado. Reconhecemos que ele morreu por nós, mas que não
permaneceu morto, ele ressuscitou, conquistando o poder de ser o nosso Salvador.d) Entregar a
vida a Jesus Cristo - João 1:12 É Deus quem nos dá a salvação inteiramente de graça. Somos
salvos pela bondade e misericórdia de Deus,sem qualquer mérito de nossa parte (Efésios 2:8 e 9;
Tito 3:4-7). Ao reconhecer que sem Jesus estamos perdidos e nos arrependermos dos pecados,
pela fé, através de uma oração, entregamos totalmente a vida a Jesus Cristo. Este é um ato de
rendição, aceitando-o como nosso rei, governador, Senhor! É neste momento que selamos com
ele um relacionamento de compromisso. Ele será o nosso Deus e nós seremos o seu povo. Ele
será nosso Senhor, e nós o obedeceremos. Não é religião, é relacionamento, vida com Deus. A
partir de então buscaremos nele a orientação para a decisões que tivermos que tomar, oraremos
em relaçãoa tudo, pois somos dele e tudo o eu fizermos deverá ser para a glória dele. II - Podemos
afirmar que temos a vida eterna pelas seguintes razõesABíblia apresenta a vida eterna como algo
eu recebemos no presente, e eu desfrutaremos por toda a eternidade. Leia cuidadosamente os
versículos abaixo e observe em que tempo está o verbo: Estar e Ter. João
3:18___________________ João 5:24___________________ I João 5:12__________________
O Espírito Santo confirma isso O Espírito Santo testifica com o nosso espírito - Romanos 8:16
Somos selados com o Espírito Santo - Efésios 1:13 e 14 O Espírito Santo nos foi doado - I João
4:13 e 14 CONCLUSÃO Deus não nos salva para vivermos uma vida inativa e infrutífera (João
15:16). Comece desde já a servir. Estude a Palavra de Deus. Fale com outras pessoas que você é
uma nova criatura em Cristo Jesus. Reú- na-se com seus irmãos para adorar a Deus, estudar a
Bíblia e viver em comunhão.
d) Entregar a vida a Jesus Cristo - João 1:12 É Deus quem nos dá a salvação inteiramente de
graça. Somos salvos pela bondade e misericórdia de Deus, sem qualquer mérito de nossa parte
(Efésios 2:8 e 9; Tito 3:4-7). Ao reconhecer que sem Jesus estamos perdidos e nos arrependermos
dos pecados, pela fé, através de uma oração, entregamos totalmente a vida a Jesus Cristo. Este é
um ato de rendição, aceitando-o como nosso rei, governador, Senhor! É neste momento que
selamos com ele um relacionamento de compromisso. Ele será o nosso Deus e nós seremos o seu
povo. Ele será nosso Senhor, e nós o obedeceremos. Não é religião, é relacionamento, vida com
Deus. A partir de então buscaremos nele a orientação para a decisões que tivermos que tomar,
oraremos em relação a tudo, pois somos dele e tudo o eu fizermos deverá ser para a glória dele.
Podemos afirmar que temos a vida eterna pelas seguintes razões
A Bíblia apresenta a vida eterna como algo eu recebemos no presente, e eu desfrutaremos por
toda a eternidade. Leia cuidadosamente os versículos abaixo e observe emque tempo está o verbo:
Estar e Ter. João 3:18___________________ João 5:24___________________ I João
5:12__________________ O Espírito Santo confirma isso O Espírito Santo testifica com o nosso
espírito - Romanos 8:16 Somos selados com o Espírito Santo - Efésios 1:13 e 14 O Espírito Santo
nos foi doado - I João 4:13 e 14
NOVA NATUREZA (2 Co 5:17)
Somos novas criaturas; não estamos mais debaixo da lei, e sim da graça (Rm 6:14, 12:1-2), por
isso, precisamos produzir o fruto do Espírito e não as obras da carne (Gl 5.21,22). Esta
transformação deve ser consciente e fruto de nossa decisão de viver para a gloria de Deus. Este
processo de transformação é identificado em Efésios 4:23,24 como uma troca de roupas. Tirar as
roupas do velho homem e vestir-se com os trajes do novo homem em Cristo.
O que eram (Velha Natureza)
I Coríntios 6:9 e 10 Injustos, impuros, idólatras, adúlteros, efeminados, sodomitas, ladrões,
avarentos, bêbados, maldizentes e roubadores, Obs.: Tais pessoas não podem entrar no reino de
Deus.
Efésios 4:25-5:4 Aquele que Mentia O que se ira Quem furtava O que falava palavras imorais Em
lugar da amargura, cólera, gritaria, blasfêmia, chocarrices
Tito 3:3 Néscios, desobedientes, desgarrados, escravos de toda sorte de paixões e prazeres.
O que passaram a ser (Nova Natureza)
I Coríntios 6:11 Foram lavados, foram santificados, foram justificados. Nota: É Deus quem
produz a transformação por causa do Seu grande amor. Isso é feito mediante o poder de Jesus
Cristo. O sangue de Jesus é suficiente para nos limpar de toda sujeira e maldade.
Efésios 4:25-5:4 Fale a verdade Perdoe Trabalhe Fale Palavras de edificação e graça Sede
compassivos, perdoadores e benignos
Tito 3:4 - 7 Pela bondade de Deus passaram a ser: Salvos (regenerados), justificados (declarados
justos pela graça de Deus), herdeiros de Deus (receberam a vida eterna)
Estudo 2: Conhecendo a Bíblia
1. O QUE É A BÍBLIA?
A Bíblia é a revelação da verdade à humanidade. Ela mostra a realidade do pecado, o plano de
Deus para salvar o homem e a sua plena vontade para a nossa vida.
2. O AUTOR DA BÍBLIA
Deus é o autor da Bíblia; sobre Ele está escrito: “Ele é a Rocha,cuja obra é perfeita, porque todos
os seus caminhos justos são; Deus é a verdade, e não há nele injustiça; justo e reto é.”
(Deuteronômio 32.4) Partindo desta fiel declaração, podemos afirmar que:
2.1 A Bíblia é a verdade
Já que Deus é a verdade, não há erros nem contradições em sua Palavra. Ela é, portanto digna de
toda confiança. Assim está escrito: “A lei do Senhor é perfeita, e refrigera a alma; o
testemunho do Senhor é fiel, e dá sabedoria aos simples.” (Salmos 19.7)
“O caminho de Deus é perfeito; a palavra do Senhor é provada; é um escudo para todos os
que nele confiam.” (Salmos 18.30)
2.2 A Bíblia é inspirada por Deus
Os escritores da Bíblia embora em culturas e idiomas diferentes; lugares e épocas também
diferentes, todos escreveram sem nenhuma contradição. Deus supervisionou os escritores da
Bíblia de modo que eles escreveram o que Ele tinha em mente. A bíblia declara:
“Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens
santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.” (2 Pedro 1.21)
“Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir, para
corrigir, para instruir em justiça; Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente
instruído para toda a boa obra.” (2 Timóteo 3.16)
2.3 O tema central da Bíblia é Cristo
Ao longo da Bíblia Deus revela seu plano para salvar a humanidade. Um resumo básico da Bíblia
seria: A criação do mundo, a corrupção do mundo e a redenção do mundo. Cristo como Salvador
da humanidade ocupa o centro das Escrituras. Ele disse:
“Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim
testificam.” (João 5.39)
“Porventura não convinha que o Cristo padecesse estas coisas e entrasse na sua glória? E,
começando porMoisés,e portodosos profetas,explicava-lheso que dele se achavaemtodas
as Escrituras.” (Lucas 24.26,27)
3. PORQUE DEVEMOS LER A BÍBLIA?
3.1 Ela é a Palavra viva de Deus
Deus usa a Sua Palavra para falar conosco quando a lemos com reverência e humildade.
“Quando caminhares, te guiará; quando te deitares,te guardará; quando acordares, falará
contigo.” (Provérbios 6.22)
“Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois
gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para
discernir os pensamentos e intenções do coração.” (Hebreus 4.12)
3.2 Ela é o alimento para nossa alma
“E Jesus lhe respondeu, dizendo: Está escrito que nem só de pão viverá o homem, mas de
toda a palavra de Deus.” (Lucas 4.4)
“O espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos disse são
espírito e vida.” (João 6.63)
3.3 Ela nos proporciona conforto e paz
“Achando-se as tuas palavras, logo as comi, e a tua palavra foi para mim o gozo e alegria
do meu coração; porque pelo teu nome sou chamado, ó Senhor Deus dos Exércitos.
(Jeremias 15.16)
“Os preceitos do Senhor são retos e alegram o coração; o mandamento do SENHORé puro,
e ilumina os olhos.” (Salmos 19.8)
3.4 Ela dirige nossos passos
Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho.” (Sl 119.105)
Porque o mandamento é lâmpada, e a lei é luz; e as repreensões da correção são o caminho
da vida” (Provérbios 6.23)
Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder
de Deus.” (Mateus 22.29)
3.5 Ela é nossa arma de ataque e de defesa contra Satanás
Tomai também o capacete da salvação,e a espada do Espírito, que é a Palavra de Deus”
(Efésios 6.17)
Toda a Palavra de Deus é pura; escudo é para os que confiam nele.” (Provérbios 30.5)
3.6 Ela é proporciona nosso crescimento na graça e no conhecimento de Cristo
Antes crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo. A ele seja
dada a glória, assim agora, como no dia da eternidade. Amém.” (2 Pedro 3.18)
3.7 Ela nos capacita a falar a verdade
“Se alguém falar, fale segundo as palavras de Deus; se alguém administrar, administre
segundo o poder que Deus dá; para que em tudo Deus seja glorificado por Jesus Cristo, a
quem pertence a glória e poder para todo o sempre. Amém.” (1 Pedro 4.11)
4. QUAL A ORIGEM DO VOCÁBULO “BIBLIA”
É um termo de origem grega, que é derivado do nome que os gregos davam á folha de papiro
quando preparada para a escritura. O nome dado era “Bíblos”; Um rolo já preparado era
denominado “bíblion”; quando juntavam vários “bíblions, então chamavam de “Bíblia”. Portanto
literalmente a palavra Bíblia quer dizer “coleção de livros pequenos”.
5. NOMES E TÍTULOS DA BÍBLIA
 No Antigo Testamento:
O LIVRO” – Um dos títulos mais singelos e objetivos. A partir de Moisés, a vida religiosa
dos judeus foi organizada. Toda a vida do povo foi orientada por leis e ordenanças escrita num
“livro” para memória e obediência, (Êx 17.14; Dt 28.58; 29.20,27). Ás vezes aparece como o
“livro do concerto” (Êx 24.7); o “livro da lei” (Dt 28.61; 29.21; Is 1.8; 23.6; 1 Rs 22.8); o “Rolo
do livro” (Sl 40.7); “as palavras do livro” (Is 29.18); “livro do Senhor” (Is 34.16); “Os livros”
(Dn 9.2).
ESCRITURAS- O termo “escrituras” não é meramente um titulo dado a bíblia, mas refere-se ao
que está escrito”, ao que está na bíblia (Êx 32.16; Dn 10.21).
PALAVRA DO SENHOR ou PALAVRADE DEUS- 1são títulos bem conhecidos e aparecem
em varias partes da bíblia, sempre referindo-se ao que Deus falou (Jr 2.31; 22.29).
A LEI DO SENHOR ou A LEI-designação feita especialmente para referi-se á “LEI” dada
ao povo de Israel através de Moisés (Js 1.7,8; 24.25,26; Sl 1.1-3; 1 Rs 2.3; 2 Cr 34.14-21; Ne
8.3,4,18).
 No Novo Testamento:
A LEI E OS PROFETAS- esse titulo é citado no Novo Testamento em referência ao Antigo
Testamento (Mt 7.12; 5.17-19; Lc24. 44; Jo 12.34).
6. A ORIGEM DA BÍBLIA
Antes de haver a revelação divina escrita, Deus revela-se verbalmente. Desde Adão até
Moisés, passaram-se 2.500 anos aproximadamente. A revelação verbal de Deus foi transmitida
inicialmente por Adão, que viveu 930 anos, e este passou as gerações seguintes até chegar a
Moisés. Não há evidência de que houvesse alguma revelação escrita antes de Moisés, por isto
Deus lhe ordenou: “Escreve isto para memorial num livro” (Êx 17.14).
Escritores da Bíblia. A bíblia foi escrita num período de 1.600 anos aproximadamente por 40
autores distintos. Esses não formaram uma comissão especialpara produzirem juntos uma bíblia.
Pelo contrario a maioria dos autores nem ao menos se conheceu e nem planejou formar uma
coleção de 66 livros, que mais tarde foi denominada bíblia. Um fato interessante acerca dos
autores da bíblia é a diferença de cultura entre eles. Moisés, Lucas e Paulo eram homens cultos.
Porem outros foram reis, pastores de ovelhas, fazendeiros, médicos, copeiros. Soldados,
lavradores e viveram em épocas distantes uns dos outros, em ambientes variados. Porem há algo
que se destaca em tudo isso. Deus fez uso desses homens distintos entre si, para entregarem ao
mundo uma só revelação.
7. AS LINGUAS DE ESCRITA DA BÍBLIA
A bíblia, por ser um livro de procedência israelita, foi escrita nas línguas faladas pelo povo
israelita. Devido á sua história acidentada pelas guerras, exílios e submissões aos domínios de
outros povos, o povo judeu, sem perder suas características essenciais,sofreu enormes mudanças
no seusistema de vida política e religiosa. Aslínguas originais da bíblia são o hebraico e o grego,
com algumas partes, no Antigo Testamento, escritas em aramaico.
8. MATÉRIAS DE ESCRITA DA BÍBLIA
Principais materiais de escrita
PAPIRO - É o nome de uma planta aquática própria das margens alagadiças do rio Nilo, na
África, especialmente, no Egito. Os antigos egípcios utilizavam o material dessa planta, entre
outras coisas, para a fabricação de uma espécie de papel.
PERGAMINHO - esse materialfoi usado pelos egípcios e pelos babilônicos. Era feito de peles
curtidas e amaciadas de cabras,ovelhas e de bezerros. Os pergaminhos eram preparados de tal
modo que podiam resistir muito mais que o papiro. Paulo usou pergaminhos para escrever suas
cartas (2 Tm 4.13).
A TINTA – era feita de carvão vegetal, goma e água.
9. A ESTRUTURA DA BÍBLIA
A Bíblia se divide em duas partes: Antigo e Novo Testamento (AT/NT) A palavra Testamento
significa “aliança”, “pacto”. O Antigo Testamento (Antiga Aliança) foi celebrado entre Deus e o
povo de Israel. (os judeus) O Novo Testamento (Nova Aliança) foi celebrado entre Deus e sua a
igreja. ( no sangue de Jesus). O Antigo Testamento trata da promessa de enviar o Salvador
(Messias) ao mundo através de Israel. O NT trata do cumprimento desta promessa. Em outras
palavras: no Antigo Testamento o “Messias virá.” No Novo Testamento o “Messias já veio”
Cristo ao ressuscitardentre os mortos nos deixou outra promessa: Ele voltará a qualquer momento
para levar para si aqueles que viveram na terra segundo sua Palavra. O Antigo Testamento com
39 livros e o Novo Testamento com 27 livros.
O Antigo Testamento. É dividido Em cinco grupos, Vejamos:
1º - A Lei (Torá ou Pentateuco) - 5 livros
Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio.
2º - Livros Históricos - 12 livros
Josué, Juízes, Rute, I Samuel, II Samuel, I Reis, II Reis,
I Crônicas, II Crônicas, Esdras, Neemias, Ester.
3º - Livros Poéticos - 5 livros
Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cantares de Salomão.
Profetas
4º - Maiores – 5 livros
Isaías, Jeremias, Lamentações, Ezequiel, Daniel.
5º - Menores – 12 livros
Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias,
Malaquias.
O Novo Testamento. É dividido Em quatro grupos de assuntos, vejamos:
1º Evangelhos - 4 livros
Mateus, Marcos, Lucas, João.
2º Livro Histórico – 1 livro
Atos dos Apóstolos
3º Cartas (Epístolas) – 21 livros
Romanos, I Coríntios, II Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, I Tessalonicenses,
II Tessalonicenses, I Timóteo, II Timóteo, Tito, Filemon, Hebreus, Tiago, I Pedro, II Pedro, I
João, II João, III João, Judas.
4º Livro Profético – 1 livro
Apocalipse (Revelação)
10. LIVROS APÓCRIFO
A palavra “apócrifo” significa literalmente “escondido”,“oculto” isto em referência a livros
que tratavam de coisas secretas,misteriosas, ocultas. No sentido religioso, o termo significa “não
genuíno”, desde sua compilação por Jerônimo. Os apócrifos foram escritos entre Malaquias e
Mateus, ou seja, numa época em que cessara por completo a revelação divina.
Os 7 livros apócrifos constantes das bíblias de edição católica – romana são: 1 Esdras, Tobias,
Judite, Sabedoria de Salomão, Eclesiástico, Baruque, 1 Macabeu e 2 Macabeu.
A igreja romana aprovou os apócrifos em 18 de abril de 1546, para combater o movimento da
reforma protestante. O cardeal Pallavacini, em sua “história eclesiástica”, declara em pleno
concílio, 40 bispos, dos 49 presentes, travavam uma batalha corporal, agarrados ás barbas e
batinas uns dos outros... Foi nesse ambiente “espiritual” que os apócrifos foram aprovados! A
primeira edição da Bíblia Romana com os apócrifos deu-se em 1592, com autorização do papa
Clemente VIII. Há informação de que existem uns 50 “evangelhos” além de muitos “atos” e
“epístolas” a grande parte desses escritos fez a igreja primitiva ver quanto era importante
distinguir entre o falso e o verdadeiro.
11. PRINCIPIOS PARA O RECONHECIMENTO DA CANONIDADE DE UM LIVRO
Como alguém poderia reconhecer um livro inspirado só por vê-lo? Era árdua a tarefa da
comunidade cristã, chegara uma conclusão sobre quais livros seriam realmente de Deus,quando,
inúmeros livros circulavam entre eles. Porrepresentaremameaça constante,fez-se necessárioque
o povo de Deusrevisse cuidadosamente sua coleçãode livros sagrados.Pelo menos cinco critérios
básicos foram aplicados.
a. O livro é autorizado? - afirma vir da parte de Deus?
b. O livro é profético? – foi escrito por um servo de Deus?
c. O livro é digno de confiança? – fala da verdade a cerca de Deus, do homem e etc.
d. O livro é dinâmico? – possui o poder de Deus que transforma vidas?
e. O livro é aceito pelo povode Deusparao qual foi originalmente escrito?-é reconhecido
como proveniente de Deus.
12. O CÂNON DA BÍBLIA
Quando dizemos Cânon ou escriturascanônicas,queremos dizer ou falar da coleção completa dos
livros divinamente inspirados, que constituem a Bíblia Sagrada. Cânon é a palavra grega e
significa, literalmente, “vara reta de medir”, encontramos o termo no original, em Ezequiel 40.5.
No sentido religioso, é aquilo que serve de norma, regra. No Novo Testamento,com este sentido,
encontramos a palavra Cânon, em vários lugares. Por exemplo: Gl6. 16; 2 Co 10.13; 1 Co 10.15;
Fl 3.16.
“A Bíblia é uma mina de diamantes, um colar de pérolas, a espada do espírito; um mapa
pelo qual o cristão navegaparaa eternidade;o roteiro peloqualanda todos osdias;o relógio
pelo qual acerta sua vida; a balança com a qual pesa suas ações.”
(Thomas Watson)
Estudo 3: Conhecendo a Deus
"Chegai-vos a Deus e ele se chegará a vós" (Tiago 4:8a)
INTRODUÇÃO
Conforme o que está escrito em Efésios 2:12, no tempo em que você não havia recebido
ao Senhor Jesus como seu único e suficiente salvador, vivia sem Deus no mundo. Por
isso, todo o novo crente deve, imediatamente, após aceitar a Cristo, começar a conhecer
o seu Senhor. É sempre nesta ordem: primeiro, vem o ato de fé, depois, a busca do
conhecimento de Deus. Do ponto de vista humano, você teria de conhecê-lo bem antes,
para depois crer nele. Mas, no caso do cristão, é diferente; ele nasce e vive espiritualmente
pela fé em Deus. Os seus conhecimentos deverão se submeter à fé. Nunca o contrário.
I. CONHECENDO DEUS ATRAVÉS DE SUAS QUALIDADES
Deus tem muitas qualidades, através das quais Ele se identifica com os homens, e, ao
mesmo tempo, torna-se diferente de todos os seres espirituais.
Você descobre quais são as qualidades de Deus, ao conhecer os seus nomes.
Deus mesmo se revela, faz-se conhecer, ao proclamar o seu nome (leia Êxodo 6:2 e 3). O
Senhor queria ser reconhecido pelo povo de Israel, através de seus feitos.
Por que conhecer o Senhor pelo nome?
- O seu nome deve ser invocado na adoração (leia Gênesis 12:8);
- O seu nome deve ser temido (leia Deuteronômio 28:58);
- O seu nome deve ser louvado (leia 2 Samuel 22:50);
- O seu nome deve ser glorificado (leia Salmo 86:9);
- O seu nome não pode ser tomado em vão (leia Êxodo 20:7);
- O seu nome não pode ser profanado, nem blasfemado (leia Levítico 18:21; 24:16);
- O seu nome deve ser santificado e bendito (leia Mateus 6:9);
OS NOMES DE DEUS
EL, ELOAH: Deus "poderoso, forte, proeminente" (Gênesis 7:1, Isaías 9:6) -
etimologicamente, El parece significar "poder", como em "Tenho o poder para prejudicá-
los" (Gênesis 31:29). El é associado com outras qualidades, tais como integridade
(Números 23:19), zelo (Deuteronômio 5:9) e compaixão (Neemias 9:31), mas a raiz
original de ‘poder’ continua.
ELOHIM: Deus "Criador, Poderoso e Forte" (Gênesis 17:7; Jeremias 31:33) - a forma
plural de Eloah, a qual acomoda a doutrina da Trindade. Da primeira frase da Bíblia, a
natureza superlativa do poder de Deus é evidente quando Deus (Elohim) fala para que o
mundo exista (Gênesis 1:1).
EL SHADDAI: "Deus Todo-Poderoso", "O Poderoso de Jacó" (Gênesis 49:24; Salmo
132:2,5) - fala do poder supremo de Deus sobre todos.
ADONAI: "Senhor" (Gênesis 15:2; Juízes 6:15) - usado no lugar de YHWH, o qual os
judeus achavam ser sagrado demais para ser pronunciado por homens pecadores. No
Antigo Testamento, YHWH é mais utilizado em tratamentos de Deus com o Seu povo,
enquanto que Adonai é mais utilizado quando Ele lida com os gentios.
YHWH / YAHWEH / JEOVÁ: "SENHOR" (Deuteronômio 6:4, Daniel 9:14) - a rigor,
o único nome próprio para Deus. Traduzido nas bíblias em português como "SENHOR"
(com letras maiúsculas) para distingui-lo de Adonai, "Senhor". A revelação do nome é
primeiramente dada a Moisés "Eu sou quem eu sou" (Êxodo 3:14). Este nome especifica
um imediatismo, uma presença. Yahweh está presente, acessível, perto dos que o invocam
por livramento (Salmo 107:13), perdão (Salmo 25:11) e orientação (Salmo 31:3).
JEOVÁ-JIRÉ: "O Senhor proverá" (Gênesis 22:14) - o nome utilizado por Abraão
quando Deus proveu o carneiro para ser sacrificado no lugar de Isaque.
JEOVÁ-RAFA: "O Senhor que sara" (Êxodo 15:26) - "Eu sou o Senhor que te sara",
tanto em corpo e alma. No corpo, através da preservação e da cura de doenças, e na alma,
pelo perdão de iniquidades.
JEOVÁ-NISSI: "O Senhor é minha bandeira" (Êxodo 17:15), onde por bandeira
entende-se um lugar de reunião antes de uma batalha. Esse nome comemora a vitória
sobre os amalequitas no deserto em Êxodo 17.
JEOVÁ-MAKADESH: "O Senhor que santifica, torna santo" (Levítico 20:8, Ezequiel
37:28) - Deus deixa claro que apenas Ele, e não a lei, pode purificar o Seu povo e fazê-
los santos.
JEOVÁ-SHALOM: "O Senhor nossa paz" (Juízes 6:24) - o nome dado por Gideão ao
altar que ele construiu após o Anjo do Senhor ter-lhe assegurado de que não morreria
como achava que morreria depois de vê-lO.
JEOVÁ-ELOIM: "Senhor Deus" (Gênesis 2:4, Salmo 59:5) - uma combinação do
singular nome YHWH e o nome genérico "Senhor", significando que Ele é o Senhor dos
senhores.
JEOVÁ-TSIDIKENU: "O Senhor nossa justiça" (Jeremias 33:16) - Tal como acontece
com Jeová-Makadesh, só Deus proporciona a justiça para o homem, em última instância,
na pessoa de Seu Filho, Jesus Cristo, o qual tornou-se pecado por nós "para que nele
fôssemos feitos justiça de Deus" (2 Coríntios 5:21).
JEOVÁ-ROHI: "O Senhor nosso Pastor" (Salmo 23:1) - Depois de Davi ponderar sobre
seu relacionamento como um pastor de ovelhas, ele percebeu que era exatamente a mesma
relação de Deus com ele, e assim declara: "Yahweh-Rohi é o meu Pastor. Nada me
faltará" (Salmo 23:1).
JEOVÁ-SHAMMAH: "O Senhor está ali" (Ezequiel 48:35) - o nome atribuído a
Jerusalém e ao templo lá, indicando que o outrora partida glória do Senhor (Ezequiel 8-
11) havia retornado (Ezequiel 44:1-4).
JEOVÁ-SABAOTH: "O Senhor dos Exércitos" (Isaías 1:24, Salmos 46:7) - Exércitos
significa "hordas", tanto dos anjos quanto dos homens. Ele é o Senhor dos exércitos dos
céus e dos habitantes da terra, dos judeus e gentios, dos ricos e pobres, mestres e escravos.
O nome expressa a majestade, poder e autoridade de Deus e mostra que Ele é capaz de
realizar o que determina a fazer.
EL ELIOM: "Altíssimo" (Deuteronômio 26:19) - derivado da raiz hebraica para "subir"
ou "ascender", então a implicação refere-se a algo que é muito alto. El Elyon denota a
exaltação e fala de um direito absoluto ao senhorio.
EL ROI: "Deus que vê" (Gênesis 16:13) - o nome atribuído a Deus por Agar, sozinha e
desesperada no deserto depois de ter sido expulsa por Sara (Gênesis 16:1-14). Quando
Agar encontrou o Anjo do Senhor, ela percebeu que tinha visto o próprio Deus numa
teofania. Ela também percebeu que El Roi a viu em sua angústia e testemunhou ser um
Deus que vive e vê tudo.
EL-OLAM: "Deus eterno" (Salmo 90:1-3) - A natureza de Deus não tem princípio, fim
e nem quaisquer limitações de tempo. Deus contém dentro de Si mesmo a causa do
próprio tempo. "De eternidade a eternidade, tu és Deus."
EL-GIBOR: "Deus Poderoso" (Isaías 9:6) - o nome que descreve o Messias, Jesus Cristo,
nesta porção profética de Isaías. Como um guerreiro forte e poderoso, o Messias, o Deus
Forte, vai realizar a destruição dos inimigos de Deus e governar com cetro de ferro
(Apocalipse 19:15).
ATRIBUTOS MORAIS (RELACIONADOS AOS SERES MORAIS POR ELE
CRIADOS)
Retidão – É impossível Deus errar. (Sl 111.7,8) Perfeição é sua meta para nós. (Gn 17.1;
Sl 89.14-15)
Santidade – Deus é santo. Ele é moralmente perfeito. (Is 6.3; 1 Sm 2.2; 1Pe 1.15)
Santidade significa ser “separado do pecado e consagrado a Deus.” (Lv 20.8,26; 2 Tm
2.9; Hb 12.14)
Justiça – É a santidade de Deus em ação. (Dt 32.4; Sl 98.9) Deus é imparcial: (2 Cr 19.7;
Lv 19.35-37)
Fidelidade – Deus é fiel e, portanto digno de confiança. Ele não falha. Podemos descansar
em suas promessas. (Hb 6.18; Js 21.45; Is 34.16) Temos que ser fiéis: (Lc 16.10; 1 Co
1.9; 4.2; Hb 3.12)
Misericórdia – Ele espera que os pecadores se arrependam. (Ef 2.4-6; Tt 3.5 Lm 3.22;
Lc 6.31; 1Pe 3.8)
Amor – Amor sacrificial por nós. (Jo 3.16; Ef 2.4,5; 5.2; 1 Jo 2.9,10; 3.14; 1 Jo 3.16)
Verdade – Ele é a verdade absoluta. É impossível que Ele minta. (Tt 1.2; Nm 23.19; Cl
3.9; Ef 4.25)
Bondade – Ele concede bênçãos às suas criaturas. (Sl 103.10; 136.1; Na 1.7; Rm 15.14;
2Pe 1.5)
ALGUNS ATRIBUTOS DE DEUS RELACIONADOS A SI MESMO E AO
UNIVERSO:
Onipotência – Somente Ele tem todo poder para realizar o que ele deseja. (Mt 19.26; Sl
33.6)
Onipresença – Somente Ele é infinito e se faz presente em todos os lugares. (Jr 23.24; Sl
139.7-12)
Onisciência – Somente Ele tem conhecimento de tudo mesmo antes que aconteça. (Sl
139.1-4; 1Cr 28.9)
Soberania – Deus governa sobre todos. Ele é o dono de tudo (1Cr 29.11,12; Ag 1.14)
Nada está fora de seu controle. Todos os seus planos serão realizados segundo sua
vontade. (Sl 103.19; Jó 42.2; Is 46.10)
Deus é transcendente — Ele é diferente e independente da sua criação (ver Êx 24.9-18;
Is 6.1-3; 40.12-26; 55.8,9). Seu ser e sua existência são infinitamente maiores e mais
elevados do que a ordem por Ele criada (1Rs 8.27; Is 66.1,2; At 17.24,25). Ele subsiste
de modo absolutamente perfeito e puro, muito além daquilo que Ele criou. Ele mesmo é
incriado e existe à parte da criação (ver 1Tm 6.16 ). A transcendência de Deus não
significa, porém, que Ele não possa estar entre o seu povo como seu Deus (Lv 26.11,12;
Ez 37.27; 43.7; 2Co 6.16).
Deus é eterno — i.e., Ele é de eternidade à eternidade (Sl 90.1,2; 102.12; Is 57.12). Nunca
houve nem haverá um tempo, nem no passado nem no futuro, em que Deus não existisse
ou que não existirá; Ele não está limitado pelo tempo humano (cf. Sl 90.4; 2Pe 3.8), e é,
portanto, melhor descrito como “EU SOU” (cf. Êx 3.14; Jo 8.58).
Deus é imutável — i.e., Ele é inalterável nos seus atributos, nas suas perfeições e nos
seus propósitos para a raça humana (Nm 23.19; Sl 102.26-28; Is 41.4; Ml 3.6; Hb 1.11,12;
Tg 1.17). Isso não significa, porém, que Deus nunca altere seus propósitos temporários
ante o proceder humano. Ele pode, por exemplo, alterar suas decisões de castigo por causa
do arrependimento sincero dos pecadores (cf. Jn 3.6-10). Além disso, Ele é livre para
atender as necessidades do ser humano e às orações do seu povo. Em vários casos a Bíblia
fala de Deus mudando uma decisão como resultado das orações perseverantes dos justos
(e.g., Nm 14.1-20; 2Rs 20.2-6; Is 38.2-6; Lc 18.1-8).
Deus é perfeito e santo — i.e., Ele é absolutamente isento de pecado e perfeitamente
justo (Lv 11.44,45; Sl 85.13; 145.17; Mt 5.48). Adão e Eva foram criados sem pecado
(cf. Gn 1.31), mas com a possibilidade de pecarem. Deus, no entanto, não pode pecar
(Nm 23.19; 2Tm 2.13; Tt 1.2; Hb 6.18). Sua santidade inclui, também, sua dedicação à
realização dos seus propósitos e planos.
Deus é trino e uno — i.e., Ele é um só Deus (Dt 6.4; Is 45.21; 1Co 8.5,6; Ef 4.6; 1Tm
2.5), manifesto em três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo (e.g., Mt 28.19; 2Co 13.14;
1Pe 1.2). Cada pessoa é plenamente divina, igual às duas outras; mas não são três deuses,
e sim um só Deus (ver Mt 3.17; Mc 1.11).
Estudo 4: Conhecendo a Igreja
Texto Bíblico
"Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e
da família de Deus" (Efésios 2:19)
I. O QUE É A IGREJA?
A palavra ‘igreja’ quer dizer ‘uma reunião de pessoas chamadas para fora’, ou seja, um
grupo de pessoas que saíram de dentro do mundo (espiritual) para seguirem a Cristo. Os
que formam a igreja são chamados, pela Bíblia, de crentes, irmãos, cristãos, santos, eleitos
e os do caminho.
II-DOIS SENTIDOS DO TERMO IGREJA NA BIBLIA:
- A Igreja Universal (No sentido geral)
Este termo se refere a todo o povo de Deus. Todos os salvos em Cristo, formam a Igreja.
É o “Corpo de Cristo”, é um “Organismo vivo”. Há vários textos que aparece a Igreja no
sentido geral (ITm 3.15; Rm 16.23; Mt 16.18)
- A Igreja Local (No sentido restrito)
Este termo se refere a Igreja como uma organização. É a igreja visível. A maioria dos
casos em que aparecem a palavra Ekklesia, refere-se a igreja local. Isto é; um grupo de
crentes professos, batizados, que se reúnem em determinado lugar, para o culto público,
mutua instrução na Palavra de Deus.
III - Símbolos da Igreja
CORPO: Jesus não está mais presente entre os homens, de forma física, mas em cada
pessoa que o recebe, em qualquer parte do mundo, Ele introduz a sua vida, para formar
um corpo. Por Ter a vida em Cristo, a igreja não é um simples ajuntamento de pessoas,
uma associação ou clube. É um organismo, algo que tem existência tal como o corpo
humano que é composto de muitos membros e órgãos que funcionam em prol de uma
vida comum. Da mesma forma que o ser humano é um, mas tem milhões de células vivas,
assim também é a igreja. Um só corpo, mas constituído por milhões de pessoas nascidas
de novo, por meio do evangelho de Jesus. Possui também uma cabeça, o próprio Cristo.
Ele é o chefe, o guia, o Principal e o Príncipe da igreja. (Ef. 5:23)
TEMPLO: Embora Deus habite em toda a parte, Ele se localiza em determinado lugar,
para ser encontrado, adorado e louvado. Cada crente é um templo de Deus. (1 Coríntios
3:16 e 17)
NOIVA: Em 2 Coríntios 11:2, Paulo afirma que preparara os crentes de Corinto para os
‘apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo’. Em Efésios 5:25, o
apóstolo declara que Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela. A noiva e o
noivo viverão juntos para sempre. Apocalipse 22:17.
FAMILIA: Você, agora, é membro da família da Deus. (1 João 3:1-2)
IV- OS OBJETIVOS DA IGREJA
Através da Bíblia, você descobre que a igreja foi fundada por Cristo, para cumprir as
seguintes finalidades:
Lugar para o crente cultuar a Deus. Os crentes se reúnem para cultuar a Deus. O culto
é o momento de oração, louvor, adoração, estudo da Bíblia e edificação dos crentes. No
culto, todos os crentes podem se unir em oração, seja em petição, ação de graças e
intercessão. Esta também é uma maneira de você louvar a Deus.
Lugar para o crente praticar a mordomia cristã. Tudo o que você possui, não lhe
pertence (Salmos 24:1). Por isso, não tem mais o direito de fazer o que quer. Deus agora
está em primeiro lugar em sua existência. Isso inclui sua vida, seu tempo, seus talentos e
suas finanças. Você deve aplicar, na igreja a sua vida, com o melhor de seus esforços e
dedicação.
Lugar para o ensino da disciplina e norma de conduta cristã. Ao fazer parte de uma
igreja local, o novo crente disciplina-se e aprende a norma bíblica de conduta. Existe um
padrão de vida exposto na Bíblia e todos os crentes devem se esforçar para vivê-lo.
Significa afastar-se da ignorância, preservar-se da corrupção e ter todas as esferas da sua
vida e atividades regulamentadas, dirigidas por Deus. Mateus 5:13 e 18:15 a 17.
V- AS TRES ORDENANÇAS DA IGREJA
EVANGELIZAR O MUNDO: A principal atividade dos crentes é levar a salvação para
os não-crentes. Cristo, depois de completar a sua missão na terra, declarou: ‘é-me dado
todo o poder no céu e na terra’. E, em seguida, estabeleceu uma missão aos seus
seguidores. Mateus 28:19 e 20.
O BATISMO NAS ÁGUAS: Através do batismo nas águas você dá um testemunho
público de sua identificação com Cristo, a nova vida iniciada a partir da conversão. É o
sinal exterior, o qual mostra que você morreu para o mundo e nasceu para Deus.
A CEIA DO SENHOR: Na igreja em que você freqüenta, todo mês há o culto de Ceia.
Não foi idéia de um homem, mas foi instituída por Jesus, na véspera de sua crucificação,
para os crentes relembrarem, a sua morte, através do pão e do vinho. O primeiro simboliza
o seu corpo e o segundo, o seu sangue. Não somente para relembrar a sua morte vitoriosa,
mas os crentes tomam a Ceia para anunciar a Cristo, até que Ele volte.
FORMAS DE GOVERNO DA IGREJA
Todos devem sujeitar-se às autoridades governamentais, pois não há autoridade que
não venha de Deus; as autoridades que existem foram por ele estabelecidas.
(Romanos 13:1)
Deus estabeleceu três instituições: O Lar (Gn. 2:18-25); O Governo (Gn. 9:1-17) e a
Igreja (At. 2).
(Efésios 4:11-13) “E ele designou alguns para apóstolos, outros para profetas, outros
para evangelistas, e outros para pastores e mestres, com o fim de preparar os santos
para a obra do ministério, para que o corpo de Cristo seja edificado, até que todos
alcancemos a unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, e cheguemos à
maturidade, atingindo a medida da plenitude de Cristo.
O apóstolo Paulo afirma claramente aqui que estes cinco ministérios foram dados à igreja
para equipá-la até que ela atinja:
1º Aperfeiçoamentos dos santos;
2º Edificação do corpo de Cristo;
3º A unidade da fé;
4º Conhecimento do filho de Deus;
5º A varão perfeito (Maturidade física e espiritual);
6º A semelhança com Jesus.
Apóstolo: A palavra significa “ENVIADO”. Apesar de algumas pessoas afirmarem que
os únicos apóstolos que existiram foram os 12 apóstolos de Jesus, a Bíblia nos fornece
outro ensinamento. Além dos 12 primeiros apóstolos, a Bíblia nos mostra, por exemplo,
que Paulo e Barnabé eram chamados de apóstolos (At 14.14) e, também, Andrônico e
Júnias eram reconhecidos como apóstolos (Rm 16.7). Assim, houve mais apóstolos do
que apenas os Doze primeiros.
O apóstolo que foi realmente comissionado pelo Senhor, tem a autoridade apostólica
de Cristo, que deve ser reconhecida no mundo do espírito, por anjos, principados,
potestades e toda espécie de demônios, assim também como enfermidades.
“Em cada alma havia temor e muitos prodígios e sinais eram feitos por intermédios
dos apóstolos.” (Atos 2: 43) “Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem: em
meu nome expelirão demônios, falarão em novas línguas, pegarão em serpentes e se
alguma coisa mortífera beberem, não lhes fará mal, se impuserem as mãos sobre os
enfermos, eles ficarão curados.” (Marcos 16: 15-18).
As seis funções principais dos apóstolos.
1-Levar o evangelho a lugares não alcançados (Rom. 15:20 NVI);
2-Implantar igrejas sobre o fundamento de Cristo (I Cor. 3:10-11 / Gal.1:6-10 / Apo.
2:15);
3-Apontar e treinar os primeiros líderes da igreja (Atos 14:21-23 / Tito 1:5);
4-Lidar com problemas específicos, falsas doutrinas ou pecados (I cor.1: 1-16 Atos 15);
5-Promover à unidade do corpo de Cristo, unidade da fé, a maturidade da igreja e
semelhança da estatura de Cristo. (Ef. 4:1-16);
6-Demonstrar e compartilhar as dimensões sobrenaturais do Reino de Deus. (II Cor.12:12
/ Atos 4:33 / Atos 8: 4-20 / II Tim. 1:6-7).
Profeta: Enquanto o apóstolo é aquela pessoa que recebeu de Deus a visão de enxergar
mais longe, o profeta recebeu de Deus a visão para enxergar mais fundo. O profeta
consegue perceber as realidades mais profundas da vida de uma pessoa e também de uma
igreja. As cartas às igrejas da Ásia Menor, registradas no início do livro do Apocalipse,
são um exemplo claro do ministério profético. Essas cartas olhavam para dentro do
coração da igreja, vendo os seus pontos fortes e as suas fraquezas.
Certamente, Deus revela um pouco dos seus planos aos profetas (Am 3.7). Por isso, o
profeta é, em geral, um crente que constantemente anseia por ouvir mais de Deus. Ele
gosta de se dedicar à quietude, à oração e à busca da presença de Deus. Esse seu anseio
está relacionado como o seu desejo de receber de Deus poder para compartilhar com as
pessoas o que tiver ouvido.
Mestre:Diferentemente do apóstolo, que olha para mais longe, e do profeta que olha para
mais fundo, o mestre olha para a Palavra. Ele é alguém bastante dedicado ao estudo da
Bíblia. Ele é apaixonado pela Bíblia. Ele anseia por descobrir os ensinamentos bíblicos
acerca de Jesus e do Seu Reino.
O apóstolo Paulo fala que primeiro Deus estabeleceu apóstolos sobre sua igreja, depois
profetas e em terceiro mestres... (1 cor.12: 28) Esses três pilares decidiam muitas coisas
no início veja: Atos 13: 1-3
A Bíblia nos fala acerca de Apolo, “que era homem culto e tinha grande conhecimento
das Escrituras. Fora instruído no caminho do Senhor e com grande fervor falava e
ensinava com exatidão acerca de Jesus” (At 18.24-25). Apolo era um mestre,
apaixonado e zeloso pelas Escrituras.
Ao escrever para a igreja de Corinto, Paulo diz que ele plantou e Apolo regou (1Co 3.6).
O que o apóstolo plantou é regado pelo mestre para que a igreja continue a crescer e se
torne igreja madura. O ministério do mestre consegue trazer estabilidade e maturidade à
Igreja, levando-a a resistir nos tempos de seca, frio e tempestades. Os mestres tem uma
função decisiva no corpo, ele são o pilar de equilíbrio na igreja, são eles que discipulam
os crentes, eles estão aptos a ensinar, a ser mentores como barnabé foi de Paulo e Paulo
foi de muitos outros, a discernir nas escrituras as profecias pronunciadas pelos profetas,
homens sábios, cheios do Espírito santo, sua preocupação no corpo é proporcionar todo
um ambiente de aprendizado na palavra, preparando os crentes para terem uma só fé, a
uma maturidade cristã, levar através das escrituras o conhecimento sobre o filho de Deus,
para que todos cheguemos a medida da estatura de Cristo.
Pastor: A pessoa que tem o ministério de pastor se importa grandemente com as pessoas.
Ele tem ampla disposição para carregar as pessoas nos braços, trazer-lhes encorajamento
e fazer oração por elas. Isso significa que o pastor recebeu de Deus uma capacitação
especial para iniciar e desenvolver relacionamentos que sejam profundos e intensos.
Quando Jesus afirmou que as ovelhas conhecem a voz do pastor e o seguem (Jo 10.2-3,
14, 27), Jesus mostrou que o pastor conseguiu, por meio do seu cuidado e zelo, conquistar
a confiança das suas ovelhas. As ovelhas não seguem outra pessoa porque não confiam
nela.
“Uma outra marca do pastor é o seu amor pela sua terra. Ele ama permanecer por longo
tempo no mesmo lugar e lá estabelecer uma rede de relacionamentos. Ele quer constituir
uma família espiritual, adotar filhos espirituais, criá-los. É por isso que ele se preocupa
quando os apóstolos e profetas avançam inquietos e enérgicos, e as tendas precisam ser
desmontadas novamente.Estara caminho, nômade, comonum acampamentomilitar, não
lhe agrada. O que ele mais gostaria era de construir casas firmes”. (Jens Kaldeway).
A principal função de um pastor, que foi chamado para esse ministério, é cuidar do corpo
de Cristo, proporcionando ao corpo toda a atenção necessária, ouvindo, intercedendo,
aconselhando, se colocando na brecha pela causa deles. Ele deve estar disponível, estar
apto a exortar, ensinar e a ouvir. As ovelhas não precisam de grande preletores,
pregadores eloquentes, doutores em teologia, movimentadores de massas, as ovelhas
precisam de quem as apascente, não de longe, mas de perto, de quem as ouça, de quem
esteja junto, quando precisarem. Por isso numa igreja local precisamos de muitos
pastores. Ospastores devem juntamente com os outros quatro ministérios ajudar a edificar
a vida e o caráter, de cada crente para que ele tenha uma só fé, chegue a ser varão perfeito,
ao conhecimento do filho de Deus e a sua semelhança.
Evangelista: São homens e mulheres que fazem parte do corpo, mas que tem suas vidas
e sua mente voltada para fora da igreja local. Seu único interesse é acrescentar de forma
estratégica, mais almas ao corpo de Cristo que precisa terminar de ser completo. São os
que vão em hospitais, presídios, praças, favelas, sua vida é totalmente voltada para o
campo missionário. Por isso, uma das características do evangelista é a criatividade. Ele
consegue, de diferentes maneiras, apresentar o Evangelho. Ou ele evangeliza por meio do
teatro, ou da música, ou da mímica, ou da pregação. Para ele, o que importa é fazer com
que os não-crentes ouçam, entendam e aceitem a mensagem do Evangelho.
As características de um evangelista
1.Ele deve aproveitar toda e qualquer oportunidade de compartilhar do evangelho;
2.O evangelista deve operar com sinais e prodígios;
3.Ele está apto a batizar todos aqueles que creem em Jesus e na mensagem do evangelho,
tendo urgência em fazer o batismo;
4.Ele prepara o caminho para os apóstolos (Atos 8: 14) “Os apóstolos em Jerusalém,
ouvindo que Samaria havia aceitado a palavra de Deus, enviaram para lá Pedro e
João.”
5. Ele deve obedecer os comandos do Espírito;
QUESTÃO EM DEBATE: Um solteiro pode ser pastor?
Algumas igrejas permitem e outras exigem que seus pastores sejam solteiros. O que Deus
revelou sobre esta questão?
Jesus Cristo, o Supremo Pastor (1 Pedro 5:4) concedeu servos conhecidos como pastores
e mestres para ajudar os santos (Efésios 4:11). Os homens que pastoreiam são chamados,
também, de presbíteros (anciãos em algumas traduções) e bispos (1 Pedro 5:1-2; Atos
20:17,28).
O Espírito Santo foi específico e detalhado nas qualificações destes servos. Encontramos
listas de características deles em 1 Timóteo 3:1-7 e Tito 1:5-9. Para as pessoas que
realmente querem agradar ao Senhor, estes trechos resolvem a questão de pastores
solteiros. Paulo disse a Timóteo: “É necessário, portanto, que o bispo seja irrepreensível,
esposo de uma só mulher” (1 Timóteo 3:2). Na sua carta a Tito, começou a lista de
qualificações dos presbíteros com as mesmas palavras: “alguém que seja irrepreensível,
marido de uma só mulher, que tenha filhos crentes” (Tito 1:6).
Pastores, então, devem ser casados e pais de filhos crentes.
Para defender a prática comum de escolher pastores sem estas qualidades, os homens
recorrem a vários argumentos. Vamos considerar algumas questões:
Paulo não foi casado. Paulo foi fiel no seu trabalho de apóstolo e ministro (servo) de
Cristo (Atos 26:16; Colossenses 1:1,23), mas, nas Escrituras, ele nunca é chamado de
bispo, presbítero ou pastor. Os outros apóstolos eram casados (1 Coríntios 9:5). Por isso,
não nos surpreende descobrir que alguns deles serviam, também como presbíteros (1
Pedro 5:1; 2 João 1; 3 João 1).
Timóteo e Tito não foram casados. Não há referência a estes evangelistas como casados,
mas também não há nenhuma passagem que os chama de pastores! O costume de chamar
as cartas a estes evangelistas de “epístolas pastorais” cria uma certa confusão, porque
foge da linguagem bíblica. Na Bíblia, nem o autor nem os destinatários dessas cartas são
chamados de pastores!
Paulo disse que solteiros podem servir melhor (1 Coríntios 7:1-7). O conselho de Paulo
foi dado em relação a “todos os homens” (7:7) especifi-camente por causa de
uma “angus-tiosa situação presente” (7:26). Não deve ser interpretado de uma maneira
que contradiga outras passagens que incentivam o casamento (1 Timóteo 5:14) e que
especificamente exigem que presbíteros sejam casados (1 Timóteo 3:2; Tito 1:6).
Pastores solteiros? Não na igreja do Senhor!
Estudo 5: Conhecendo o Valor da Oração
Texto Bíblico
"Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós, e, orando, pediu que não
chovesse, e, por três anos e seis meses, não choveu sobre a terra. E orou outra vez, e
o céu deu chuva, e a terra produziu o seu fruto" (Tiago 5:17 e 18)
INTRODUÇÃO
Através da oração, você alcança grandes vitórias. Todos os que oram e confiam a Deus
os seus problemas, difíceis de solução, são recompensados pelo Todo-Poderoso. Nesta
lição, você vai conhecer o quanto é bom orar, e aprender que tudo quanto se pede ao
Senhor, com fé, mediante sua vontade, se recebe.
I. O QUE SIGNIFICA ORAR?
a. É conversar com Deus: É o dialogo que mantemos com o Pai celestial. Falamos-lhe
quais são as nossas necessidades, enfermidades e dificuldades. Mas, antes de tudo,
devemos agradecer por mais um dia de vida que Ele nos concedeu. Então, sentimos no
coração a resposta, através do nosso espírito, que se comunica com o Espírito de Deus.
(Romanos 8:16.)
Daniel alcançou grandes vitórias em sua vida, porque sempre viveu em oração. Apesar
de viver distante de sua pátria, orava três vezes ao dia, voltado para Jerusalém, a cidade
de Deus (Daniel 6:10).
b. É ter comunhão com Deus: A Bíblia registra, em Gênesis 5:21, que Enoque, quando
estava com 65 anos, passou a ter comunhão com Deus, através da oração. A cada dia, ele
se aproximava mais e mais do seu Criador, por intermédio desta sublime prática.
Trezentos anos depois, não foi mais visto, pois o Senhor o tomou para si. Você só sentirá,
realmente, a presença de Deus em sua vida, se for através da oração. Ela faz com que a
pessoa sinta a comunhão real com seu Criador e Pai celestial.
c. Não é rezar: Como já foi dito anteriormente, orar é conversar com Deus, é dialogar
com Ele. É um processo que flui normal e espontaneamente. O Espírito Santo nos inspira
as palavras que são ditas em cada oração que fazemos. De acordo com as nossas
necessidades, usamos termos que jamais empregamos em petições anteriores. É isto que
agrada a Deus: a nossa fuga das vãs repetições.
Os discípulos pediram a Jesus que lhes ensinassem a orar. O Mestre de pronto, lhes
respondeu: 'Pai nosso, que estás no céu, santificado seja o Teu nome; venha o Teu reino,
seja feita a Tua vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos dá hoje;
e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores; e não
nos induzas à tentação; mas livra-nos do mal; porque Teu é o reino, e o poder, e a glória,
para sempre. Amém' (Mateus 6:9 a 13).
II. COMO ORAR?
a. De joelhos (Efésios 3:14): - Certo pastor enfrentava grandes lutas em sua igreja, e não
sabia como vencê-las. Encontrava-se em certa ocasião, numa praça, e pediu a um
engraxate que lhe limpasse os sapatos. O jovem de imediato, ajoelhou-se e iniciou o seu
ofício. O pastor com pena dele, perguntou porque ele não se assentava no caixote. Ao que
o rapaz respondeu: 'De joelhos é melhor!'. O pastor, intimamente, começou a chorar, e
agradeceu a Deus pela mensagem recebida, através do jovem engraxate. Colocou a igreja
em oração, de joelhos, e logo alcançou a vitória que tanto almejava. Compôs inclusive o
hino 'De joelhos é melhor', cantado em diversas denominações evangélicas.
b. De pé (2 Crônicas 20:5 e 6): Este texto refere-se a Josafá, rei de Judá, que, em pé,
diante do povo, orou a Deus, e recebeu a resposta imediatamente. Os crentes costumam
orar em pé, no início, durante e no fim dos cultos, e têm recebido grandes vitórias.
c. Deitado (2 Reis 20:2 e 3): - Esta passagem registra a enfermidade de Ezequias, rei de
Judá. Acamado, recebeu a visita do profeta Isaías que lhe transmitiu o recado de Deus a
respeito de sua morte iminente: 'morrerás, e não viverás'. Deitado Ezequias virou o rosto
para a parede e orou. O Senhor o ouviu e concedeu-lhe mais 15 anos de vida.
III. ONDE ORAR?
a. No templo (Mateus 21:13): Biblicamente, todo o templo evangélico, dedicado a Deus,
torna-se uma casa de oração. Nela, os cristãos se reúnem para buscar a presença de Deus
e receber as suas bênçãos. Consagrações, círculos de oração e vigílias são reuniões já
tradicionais em nossas igrejas, ocasiões em que Jesus nos batiza com o Espírito Santo,
cura nossas enfermidades e resolve os nossos problemas.
b. Em particular (Mateus 6:6): Jesus, em seu sermão do Monte, enfatizou que a oração
feita em particular é ouvida pelo Senhor, que vê secretamente. É a melhor maneira do
crente estar a sós com Deus e contar para Ele as suas angústias, sem que ninguém saiba
pelo que passa. É a oportunidade que você tem de confiar somente ao Senhor um
problema de difícil solução.
c. Em família (Atos 12:12): A Igreja em Jerusalém enfrentava uma das maiores lutas de
sua história. Herodes, rei dos judeus, prendeu dois de sus principais líderes: Tiago e
Pedro. A popularidade deste monarca estava baixa. Ele julgou que a perseguição aos
cristãos iria ajudá-lo a recobrar seu prestígio. Mandou matar, primeiramente, a Tiago,
para sentir a reação do povo. 'Foi um sucesso!' Todo mundo o parabenizou. Então, ele
marcou a data da morte de Pedro: um dia após o encerramento da Páscoa, quando todos
os judeus se preparavam para retornar aos seus países de origem. Com este
acontecimento, Herodes conseguiria o ápice de sua popularidade. Atos 12:5 registra:
'Pedro, pois, era guardado na prisão; mas a igreja fazia contínua oração por ele a Deus'.
Aqueles primeiros cristãos ainda não tinham um templo-sede para se reunirem.
Utilizavam as casas dos irmãos em Cristo, para cultuarem ao Senhor. Oravam exatamente
na residência de Maria, mãe do evangelista Marcos (escritor do segundo evangelho),
quando um anjo de Deus, em resposta às suas orações, visitou o cárcere, onde estava preso
o apóstolo Pedro, e o libertou.
IV. QUANDO ORAR?
a. Ao deitar-se: 'Dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, nome de nosso
Senhor Jesus Cristo' (Efésios 5:20).
b. Ao levantar-se: Salmo 91:11: 'Porque aos Seus anjos dará ordem a teu respeito, para
te guardarem em todos os teus caminhos'.
c. Sempre: É deitar-se, levantar-se, trabalhar, viajar, etc., com o pensamento voltado para
as coisas espirituais. “Orai sem cessar” (1 Tessalonicenses 5:17)
V. VITÓRIAS ATRAVÉS DA ORAÇÃO
a. Nas tentações: Jesus só venceu as muitas tentações que enfrentou, porque sempre
viveu em oração. O Diabo não lhe dava trégua: tentava o Filho de Deus noite e dia, mas
foi derrotado pela comunhão de Cristo com o Pai celestial. Até no Calvário, Satanás
tentou convencer Jesus a descer da cruz, mas não conseguiu, por causa do efeito da
oração.
b. Nas enfermidades: Doenças incuráveis foram repreendidas pelo poder da oração. Até
mortos ressuscitam, quando a igreja ora, pois nada é impossível para Deus. Os apóstolos
Pedro e João foram ao templo, em Jerusalém, para orar. Na passagem pela porta chamada
formosa, depararam-se com um coxo de nascença. Este estendeu a mão e pediu-lhes uma
esmola. Pedro, então respondeu: 'Não tenho prata nem ouro; mas o que tenho isso te dou.
Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda'. Isto só foi possível, porque os
apóstolos viviam em constante oração.
c. Nas dificuldades: - Paulo e 275 companheiros de viagem para Roma permaneceram
14 dias perdidos no mar Adriático, fustigados por uma tempestade interminável. O navio,
açoitado pelas fortes ondas, não naufragou, de imediato, porque o apóstolo estava entre
os passageiros. Ele rogou a Deus, em oração, pelas vidas de seus companheiros. Em
resposta, um anjo trouxe-lhe a seguinte mensagem: 'Paulo, não temas: importa que sejas
apresentado a César, e eis que Deus te deu todos quantos navegam contigo'. Ele, então,
reuniu todos os passageiros e tripulantes e declarou-lhes: 'Portanto, exorto-vos a que
comais alguma coisa, pois é para a vossa saúde; porque nem um cabelo cairá da cabeça
de qualquer de vós'. Na verdade, a embarcação foi destruída, mas todos os seus ocupantes
se salvaram (Atos 27:34)
MODELO DE ORAÇÃO (Mateus 6:9 a 13).
1. Comunhão – “Pai nosso que estás no céu”
2. Louvor e adoração – “que todos reconheçam que o teu nome é santo”.
3. Clamor – Venha o teu reino.
4. Intercessão – Faça a tua vontade.
5. Petição – Dá-nos hoje o alimento que precisamos.
6. Confissão - Perdoa as nossas ofensas como também nós perdoamos
7. Proteção – Não nos deixe cair quando tentados
8. Guerra espiritual - Livra-nos do mal
9. Entrega – Teu é o reino, o poder e a glória
A oração, portanto, é a chave da vitória. Todos os que enfrentaram grandes lutas, mas
confiaram no poder de Deus, foram vitoriosos. Orar é um hábito que se adquire
gradativamente. Todos os que se prontificam a orar ao Senhor, tiveram, no início, a
contrariedade da carne. Mas a mortificaram e disciplinaram-na a tal ponto, que ficavam
horas e horas de joelhos, sem perceberem o tempo passar. Tornaram-se grandes
pregadores e ganharam milhares de almas para Cristo. Venceram as tentações e provações
e, agora, aguardam, no Paraíso, o momento de receberem o novo corpo, para viverem
eternamente com Jesus.
Estudo 6: O Discípulo e a Fé
Texto Bíblico
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se
não vêem" (Hebreus 11:1)
INTRODUÇÃO
A melhor definição para fé é a do texto bíblico que introduz este comentário. Nesta
acepção, ela é a base da esperança que faz o crente seguir adiante, firmado nas promessas
de Deus e deixando para trás as dúvidas, incertezas e incredulidade. Ela é o ponto de
partida para o pecador conhecer ao Senhor e receber a salvação. Segundo o apóstolo
Paulo, a fé nasce na vida de cada um quando se ouve a Palavra de Deus, que é também o
alimento para que ela, a fé, se torne vez mais consolidada e robustecida. Ter fé é vital
para as relações do crente com Deus. É impossível esta comunhão sem ela, 'porque é
necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe, e que é galardoador
dos que o buscam' (Hebreus 11:6).
I. A IMPORTÂNCIA DA FÉ
Por que a fé é tão importante na vida cristã? Porque se ela não estiver operando, a
incredulidade predomina, gerando incertezas e fracassos. Quem duvida jamais realiza
qualquer coisa para Deus. Este sentimento deixa o crente indeciso, o que compromete o
seu caminhar vitorioso, pois poderá agir como Pedro que, ao primeiro momento, deu
passadas firmes sobre as águas do mar, mas logo começou a afundar. A dúvida deixou-o
sem saber se olhava somente para Jesus ou para as circunstâncias adversas à sua volta.
a. A fé no Antigo Testamento: - Se você percorrer a Bíblia, de Gênesis a Apocalipse,
vai descobrir que ela é o livro que trata das relações do homem com Deus mediante a fé.
Eles olhavam para a cruz, o divisor entre a velha e a nova aliança. Por causa de sua fé
foram massacrados, vituperados, perseguidos, mas em momento algum fraquejaram, pois
estavam certos da promessa do nascimento de Jesus Cristo, não obstante a verem de
longe.
b. A fé no Novo Testamento: - Os crentes da atualidade, segundo o escritor do mesmo
livro bíblico citado acima, são mais bem-aventurados dos que os do Antigo Testamento.
No caso dos crentes de hoje, a cruz já está no passado, mas projeta com segurança o fato
de que se Deus cumpriu a promessa que tanto os heróis da fé almejavam, mesmo que eles
não tenham fisicamente alcançado, Deus dará continuidade ao seu plano até que se
consumem todas as coisas. Hebreus 11:40.
c. A fé na vida cristã: - Tudo quanto fizermos, se não tiver a fé como base, não terá
nenhum sentido. A Bíblia diz que aquilo que não se faz por fé constitui-se pecado
(Romanos 14:23). 'Sem fé é impossível agradar a Deus' (Hebreus 11:6).
O objeto da fé: (Hebreus 12:2) “Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o
qual pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a ignomínia,
e assentou-se à destra do trono de Deus”
Foi a fé centrada na pessoa de Cristo que levou os amigos de Daniel a enfrentarem a
fornalha de fogo ardente. Eles criam no livramento, mas também criam que aquela
circunstancia poderia levá-los à presença de Deus. É tanto que disseram ao rei: 'Não
necessitamos de te responder sobre este negócio. Eis que o nosso Deus, a quem nós
servimos, é que pode nos livrar do forno de fogo ardente, e da tua mão, ó rei. E se não,
fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro
que levantas-te' (Daniel 3:17 e 18). A visão de Nabucodonosor veio confirmar esta
verdade. Ele viu o quarto homem na fornalha, que não era outro senão o Filho de Deus.
Para os amigos de Daniel, então, não fazia diferença. Fora da fornalha tinham a proteção
do Senhor, na fornalha, ele os acompanhava e se fossem levados para o céu, ficariam para
sempre na sua gloriosa e majestosa presença. Este é, portanto, o cerne da verdadeira fé:
Cristo.
II. AS QUALIDADES DA FÉ
a. Fé para a salvação: - Esta fé é aquela que leva o crente a reconhecer os seus pecados
e a aceitar o sacrifício de Cristo em seu lugar. Ela é o ponto de partida que introduz o
crente à vida cristã mediante o novo nascimento. É como a centelha que dá a partida para
fazer funcionar o motor de qualquer veículo.
b. Fé vitoriosa: - Você vai descobrir que, no exercício da vida cristã, a fé varia de
intensidade. A Bíblia fala de 'pouca fé' (Mateus 6:30), 'tanta fé' (Mateus 8:10), 'fé como
um grão de mostarda' (Mateus 17:20), 'homem cheio de fé' (Atos 6:5) e sobre 'a medida
da fé' (Romanos 12:6). Isto explica porque uns fazem coisas grandes para Deus, enquanto
outros vivem uma vida cristã de menor intensidade. Significa que o trabalho de cada um
será, também, proporcional ao tamanho de sua fé. Só fará grandes coisas para Deus quem
tiver fé abundante e fundamentada nas promessas do Altíssimo.
c. Dom da fé: - O dom da fé situa-se numa dimensão mais profunda. Trata-se de
manifestação sobrenatural para a realização de maravilhas, sendo uma particularidade que
o Espírito concede ao crente para aquilo que for útil. Está entre os dons espirituais (1
Coríntios 12:11).
III. OS EFEITOS DA FÉ
a. A fé produz salvação: - já foi dito anteriormente que a fé é a base para a salvação.
Portanto, o ponto focal da nossa responsabilidade, como crentes, é pregar o evangelho
para que os pecadores sejam tomados pela fé, reconheçam os seus pecados, confessem
que Jesus é o Filho de Deus e o aceitem como único e suficiente salvador.
b. A fé produz segurança: - Quem está em Cristo passa a viver em segurança, mesmo
que as circunstancias à sua volta sejam adversas. 'Pelo que não teremos, ainda que a
terra se mude, e ainda que os montes se transportem para o meio dos mares; ainda
que as águas rujam e se perturbem, ainda que os montes se abalem por sua braveza.
Há um rio cujas correntes alegram a cidade de Deus, o santuário das moradas do
Altíssimo. Deus está no meio dela; não será abalada; Deus a ajudará ao romper da
manhã' (Salmo 46:2 a 5).
c. A fé não vê fracasso: - Aquilo que, na visão de muitos, aparenta fracasso, para o
verdadeiro crente é um meio de fortalecer a sua fé e passar a depender mais de Jesus.
Quando o apóstolo Paulo afirma que se considerava fraco, isto servia para ele entender
que sem Cristo, nada podia fazer. Isto o levou, inclusive, a receber do Senhor o consolo:
'A minha graça te basta'.
d. A fé conduz à vitória: - Para concluir, vale adaptar o texto de um autor desconhecido:
'Enquanto a dúvida olha para baixo, a fé olha para o alto; enquanto a dúvida vê o
perigo, a fé enxerga a segurança; enquanto a dúvida resvala na incredulidade, a fé
se abriga no esconderijo do Altíssimo; enquanto a dúvida afunda no desespero, a fé
se agiganta na esperança; enquanto a dúvida pergunta quem crê, a fé responde: eu
creio'!
Estudo 7: O Discípulo e a Obediência
Texto Bíblico "Porém Samuel disse: Tem porventura o Senhor, tanto prazer em
sacrifícios, como em que se obedeça à Palavra do Senhor? Eisque o obedecer é melhor
do que o sacrificar,e o atender melhor é do que a gordura dos carneiros"
(1 Samuel 15:22)
INTRODUÇÃO
A obediência, segundo definem os dicionaristas, é o ato de submeter-se à vontade de
alguém. Nesta lição, porém, você vai aprender que, em se tratando do crente, a obediência
não é tão restrita, como querem os filólogos. Ela está profundamente ligada a fé, através
da qual somos introduzidos à presença do Deus invisível, a quem voluntária e
conscientemente nos submetemos. Por crermos na sua soberania sobre todas as coisas,
nos dispomos a viver em obediência à sua Palavra, à Igreja e àqueles que Ele estabeleceu
para ministrar sobre o seu povo.
I. EXEMPLOS DE OBEDIÊNCIA
A obediência é uma virtude exemplificada em todos os livros da Bíblia.
a. A obediência de Abraão: Deus fez uma determinação ao patriarca, baseada em
algumas condições: quais foram? Leia Gênesis 12:1.
A obediência do Patriarca não foi um ato robótico, como se não tivesse personalidade.
Ele o fez por saber a quem estava obedecendo e movido pela fé. Por isso, seu nome consta
da galeria dos heróis da fé, em Hebreus 11.
Não obstante Abraão ser um exemplo de obediência, houve um momento em sua vida
cuja precipitação trouxe consequências drásticas que repercutem até os dias de hoje. Foi
quando Deus prometeu um filho em sua velhice. Gênesis 15:1 a 16. Induzido por Sara,
sua mulher, que já não acreditava mais em sua capacidade de gerar, nem mesmo por
intervenção divina, Abraão acabou tendo um filho com sua escrava Agar, fora do plano
de Deus. O resultado é que logo surgiram os conflitos, principalmente depois que nasceu
Isaque, o filho da promessa. Para resumir, ainda hoje as consequências aí estão, com as
hostilidades entre árabes, descendentes de Ismael, e israelenses, de Isaque.
b. A obediência de Paulo: O apóstolo certa vez declarou: 'não fui desobediente à visão
celestial' (Atos 26:19). Quando Deus ordenou a Ananias que visitasse o apóstolo, após o
encontro deste com Cristo, na estrada de Damasco, ficou claro, desde o início, o seu
propósito para com o até então perseguidor do evangelho. Ele era um vaso escolhido para
proclamar a salvação aos gentios. O mundo todo foi beneficiado pela obediência de Paulo,
que, ao fim da vida, pôde dizer: 'Combati o bom combate, acabei a carreira e guardei a fé'
(2 Timóteo 4:7).
II. A QUEM DEVEMOS OBEDECER?
A partir dos exemplos acima, surge então a pergunta: a quem devemos obedecer? Nossa
obediência é devida a Deus, em primeiro lugar. Mas como obedecer-lhe, sendo Ele Deus
invisível e transcendente?
a. Devemos obedecer a Deus através de sua Palavra: - Não obstante a sua
transcendência, ou seja, a sua elevada posição como Criador de todas as coisas, que habita
num alto e sublime trono, Deus se revelou a nós através de sua Palavra e de Jesus Cristo,
seu Filho. Portanto, ao estudarmos a Bíblia, descobrimos os princípios que Ele
estabeleceu para reger a nossa vida, como cristãos, nesse mundo. A Palavra de Deus é a
nossa regra áurea de fé, o padrão de obediência para com Deus. O Espírito Santo, por sua
vez, ilumina a nossa mente e nos ajuda a descobrir como pôr em prática em nosso
cotidiano os mandamentos bíblicos. Ele é o melhor interprete das Escrituras.
b. Devemos obedecer à Igreja: - A Igreja é a fiel depositária do plano de salvação, na
pessoa de Jesus Cristo. A ela estamos ligados mediante o novo nascimento. Assim sendo,
devemos obediência à Igreja. É sempre bom lembrar que esta obediência é à luz da
Palavra, e não ao contrário. Não é a Igreja que estabelece o que a Bíblia ensina, mas a
Bíblia que estabelece o que a Igreja deve fazer. Tudo quanto ela faz ou ensina não pode
basear-se em textos isolados, mas nos princípios gerais da Bíblia. Um princípio só pode
ser assim considerado se tiver apoio em toda a Palavra de Deus. Se não, pode ser uma boa
opinião, mas não um princípio bíblico. 1 Pedro 2.13-15: “Sujeitai-vos, pois, a toda a
ordenação humana por amor do Senhor; quer ao rei, como superior; quer aos
governadores, como por ele enviados para castigo dos malfeitores, e para louvor dos que
fazem o bem. Porque assim é a vontade de Deus, que, fazendo bem, tapeis a boca à
ignorância dos homens insensatos.”
c. Devemos obedeceraos nossos pastores:- Se a Bíblia é o nosso arbítrio, ela determina
que devemos também obedecer aos nossos pastores. Hebreus 13:17. Não obstante ser a
salvação individual, você descobriu que a responsabilidade de ministrar às nossas vidas
é do pastor, de quem Deus vai cobrar a prestação de contas um dia. Cabe-lhe, portanto,
expor a Palavra para o nosso ensino e crescimento espiritual. De nossa parte, como
determina a Bíblia, cabe-nos atentar para os seus conselhos, ouvir-lhes as recomendações
e obedecer-lhe, sempre compulsando a Bíblia, pois este é um direito de todos os crentes:
ter acesso direto à Bíblia Sagrada para comparar o ensino que está recebendo com a
Palavra de Deus.
III. EFEITOS DA OBEDIÊNCIA
Para finalizar, veja, na Bíblia, os efeitos da obediência na vida dos que a praticam:
a. Os que obedecem à Deus têm o Espírito Santo: - 'E nós somos testemunhas acerca
destas palavras. Nós e também o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem'
(Atos 5:32).
b. Os que obedecem à Deus são inabaláveis: - 'Todo aquele, pois, que escuta estas
minhas palavras e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa
sobre a rocha' (Mateus 7:24).
c. Os que obedecem à Deus são conhecidos: - 'Quanto à vossa obediência é ela
conhecida de todos. Comprazo-me pois em vós, e quero que sejais sábios no bem, mas
símplices no mal' (Romanos 16:19).
d. Os que obedecem à Deus glorificam: - 'Visto como, na prova desta administração,
glorificam a Deus pela submissão que confessais quanto ao evangelho de Cristo, e pela
liberalidade de vossos dons para com eles, e para com todos' (2 Coríntios 9:13).
e. Quem obedece à Deus é irrepreensível: - ''De sorte que, meus amados, assim como
sempre obedecestes, não só na minha presença, mas muito mais agora na minha ausência,
assim também operai a vossa salvação com temor e tremor... para que sejais
irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio duma geração corrompida
e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo' (Filipenses 2:12 a 15).
Estudo 8: O Discípulo e o Dízimo
Texto Bíblico "Trazei todos os dízimos à Casa do Tesouro, para que haja mantimento
na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos exércitos, se eu não vos
abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal,que dela vos advenha
maior abastança" (Malaquias 3:10)
O QUE É O DÍZIMO – A palavra hebraica para dízimo é [ma’aser] que significa
“décima parte”. O dízimo é uma doutrina bíblica, tanto no Antigo como no Novo
Testamento. Leia com atenção Levítico 27.30.32
O SIGNIFICADO DA ENTREGA DO DÍZIMO – O princípio da entrega do dízimo é
um reconhecimento de que tudo o que possuímos vem de Deus, desde “nosso fôlego” de
vida. É soberba não reconhecer a soberania de Deus em nossa vida. (Is 42.5; Sl 24.1; Ag
2.8; 1Cr 29.11,12-14; Os 2.8) Entregar o dízimo é um ato de adoração a Deus por sua
bondade e a fidelidade. (Dt 8.17, 18) Davi faz uma pergunta: “Que darei eu ao Senhor
por todos os benefícios que me tem feito?” (Salmos 116.12) Entregar o dízimo não é nada
mais que devolver parte daquilo que Ele mesmo nos deu! Em recompensa à nossa
fidelidade, Deus promete abençoar a “nossa parte.” — os 90%. Na prática somos meros
administradores! Deus apenas nos dá uma oportunidade para exercermos nossa gratidão
por seus benefícios. Este é o plano de Deus para a área financeira de nossa vida.
I. O DÍZIMO NO ANTIGO TESTAMENTO
Dar ou pagar o dízimo, no Antigo Testamento, constituia-se em separar a décima parte
do produto da terra e dos rebanhos para o sustento do santuário de Deus e dos sacerdotes.
O DÍZIMO NO ANTIGO TESTAMENTO – Exemplo de pessoas que entregaram
dízimos: Abraão (Gn 14.20; Hb 7.1,2) Jacó (Gn 28.20-22). O dízimo foi incluído
posteriormente na Lei (Dt 1422-23) Na instituição da Lei a tribo de Levi não teve
herança na distribuição de terras em Israel. Deus estabeleceu que eles seriam sustentados
pelos dízimos do povo. Em contrapartida eles eram responsáveis para alimentar o povo
espiritualmente. Isto é, eles ministrariam o ensino e cuidariam do tabernáculo e dos
utensílios usados na adoração. (1Cr 6.48; 2 Cr 31.4,5; Js 18.7 Dt 10.9; 12.19; Nm 18.24)
II. O DÍZIMO NO NOVO TESTAMENTO
O Dízimo não ficou restrito aos tempos do Antigo Testamento. O EXEMPLO DE
JESUS - Muitos não entregam o dízimo alegando ser coisa da Lei, mas Cristo deixou
claro: “Não penseis que vim revogar a Lei ou os profetas; não vim para revogar, vim para
cumprir.” (Mt 5.17) Cristo também falou: “Daí a césar o que é de César e a Deus o que é
de Deus. (Mt 22.21) A César pertencia os impostos, e a Deus? Evidentemente o dízimo!
‘Não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria’ (2
Coríntios 9:7).
A FINALIDADE DOS DÍZIMOS: Como foi visto, o dízimo antes da Lei de Moisés era
espontâneo e refletia gratidão. Na Lei ele era usado para o sustento dos sacerdotes (A
tribo de Levi 2 Cr 31.4,5). No Novo Testamento ele passa a ser usado no sustento dos
obreiros, (1Tm 5.17,18; 1Co 9.7-14) realizar a obra da evangelização, assistência social,
e suprimento do dia-a-dia da administração.
ONDE ENTREGAR O DÍZIMO: O texto de Malaquias 3.10 está no modo imperativo:
“trazei”, é uma ordem que o destino dos dízimos é a casa do tesouro. Veja também
Neemias 10.37. Portanto, não é correto entregar o dízimo a hospitais, creches ou a pessoas
carentes. Uma observação: se o dízimo não fosse entregue na ocasião, era acrescentado
da quinta parte sobre ele, que equivale a 20%. (Lv 27.31)
AS OFERTAS: O valor da oferta é livre. (2 Co 9.6,7; Dt 16.10,17; 2Rs 12.4) É um
mandamento de Deus (Ex 23.15b) Deve ser dada como sacrifício e não daquilo que sobra.
(Mc 12.41-44) A oferta expressa o grau de nossa gratidão pelas bênçãos que recebemos
de Deus. (Dt 16.17; Lc 6.38)
A OFERTA ALÇADA: Vem do hebraico “teruma” significa pesadas, altas, elevadas,
produtivas” Era uma oferta especial como por exemplo, quando para a construção do
Tabernáculo. (Ex 25.1-8; 36.3-7)
PROMESSAS DE DEUS PARA OS QUE CONTRIBUEM COM ALEGRIA:
 Prosperidade, bênçãos. (Pv 3.10; Ml 3.10)
 Colherá com abundância. (2 Co 9.6; Hb 13.16)
 É bem- aventurado e o devorador é repreendido. (Ml 3.8-12)
 No céu também será recompensado. (Mt 6.4)
Estudo 9: O Discípulo e o Espírito Santo
Texto Bíblico "Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e
ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até
os confins da terra" (Atos dos Apóstolos 1:8)
INTRODUÇÃO
As Escrituras dão sobejas provas da personalidade do Espírito Santo. Ele não é apenas
uma influência, força ativa ou energia cósmica, conforme ensinam as pseudo-religiões;
mas, sim, um como o Pai e o Filho. Ele é Deus (leia 1 João 5:6 e 7).
I. A NATUREZA DO ESPÍRITO SANTO
Você aprendeu que o Espírito Santo convence o homem do seu estado pecaminoso e da
condenação eterna. Nesta lição, você aprenderá que o Espírito Santo é uma pessoa divina,
tal como o Pai e o Filho.
Provas Bíblicas da sua divindade: - Em Gênesis 1:2, encontramos a primeira referência
ao Espírito Santo, o qual participou ativamente da criação. O Espírito Santo é da mesma
essência divina que o Pai e o Filho, pois possui os mesmos atributos destes. Veja:
Onipotência: Igualmente com o Pai e o Filho, Ele possui este atributo. É Onipotente:
pode todas as coisas;( Rm. 15:13)
Onisciência: Assim como o Pai e o Filho, o Espírito Santo tem pleno conhecimento de
tudo. Seu saber é perfeito e infinito, em relação a passado, presente e futuro. Ele é eterno:
não tem princípio e nem fim. (Salmos 139:2; Is. 40:13-14)
Onipresença: Você aprendeu que o Espírito Santo conhece todos os atos e pensamentos
dos crentes. Ele perscruta o seu entendimento, pois está presente em todo o lugar, de
modo pleno. (Jeremias 23:23 e 24, Salmos 139:7-10)
b. Provas da sua personalidade: - O Espírito Santo, como já foi dito, é uma pessoa, e
não uma influência ou energia cósmica; também não é a força ativa de Deus, como
ensinam alguns. Ele possui características e personalidade. Veja os seus atributos
pessoais:.
Considere ainda, algumas atividades que atestam a personalidade do Espírito Santo:
Ele possui intelecto, (1 Co 2.10-13)
emoções, (Ef 4.30; Tg 4.5)
vontade. (1 Co 12.11)
Entristece, tem ciúme (Zelo): (Tiago 4:5).
Considere ainda, algumas atividades que atestam a personalidade do Espírito Santo:
Revela (2 Pedro 1:21).
Ensina (João 14:26
Intercede (Romanos 8:26)
Ordena (Atos 13:2)
Testifica de Cristo (João 15:26; 1 João 5:6 e 7)
Fala à Igreja (Apocalipse 2:7, 11, 17 e 29; 3:6, 13 e 22)
Convida à salvação (Apocalipse 22:17)
II. NOMES E SÍMBOLOS DO ESPÍRITO SANTO
Veja, então, os que são conferidos ao Espírito Santo e os seus principais símbolos.
Nomes conferidos ao Espírito Santo: - Referente à pessoa do Espírito Santo, as
Escrituras Sagradas registram vários nomes, pelos quais é conhecido ou representado.
Veja:
O Espírito de Deus:- Significa que Ele é executivo da divindade. Em Lucas 11:20, Jesus
afirma que expulsara os demônios pelo ‘dedo de Deus’.
O Espírito de Cristo (Romanos 8:9): Este nome, conferido à terceira pessoa da
Trindade, indica que o Espírito Santo é enviado por Cristo, para o glorificar e habitar no
salvo.
O Consolador (João 14:16 e 26; 16:7): Perto de findar o seu ministério terreno, o Senhor
sabia que, brevemente, teria de deixar os seus discípulos. Contudo, eles não ficariam
sozinhos, pois enviaria o ‘outro Consolador’, a fim de ficar com eles para sempre.
O Espírito de Verdade (João 14:17; 16:13): O Espírito do engano e do erro operam no
mundo. Por isso, o Senhor enviou o Espírito de Verdade, para preservar os seus servos
das ciladas de Satanás.
O Espírito da Graça:- A graça é concedida aos crentes, a fim de viverem em santidade
e vencerem as fraquezas, próprias da carne (2 Coríntios 12:9).
O Espírito de Vida (Romanos 8:2)‘Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus,
me livrou da lei do pecado e da morte’. Romanos 8:11.
Símbolos do Espírito Santo: - Eles indicam a ação divina da terceira pessoa da Trindade,
através dos vários ministérios que exerce em prol dos servos de Deus. Consideremos os
principais:
Fogo:- Este símbolo fala da ação purificadora do Espírito Santo, na vida do crente. Ao
mesmo tempo que incinera a força do pecado dentro de nós, e consome tudo o que
representa palha, madeira e feno; o fogo do Espírito assinala a presença de Deus na vida
do crente, ao iluminá-lo e aquecê-lo.
Vento:- No encontro com Nicodemos (João 3:8), o Senhor referiu-se à ação do vento,
para ilustrar a operação do Espírito Santo na obra de regeneração do pecador.
Água: João 7:37, o Senhor Jesus identifica-se como a verdadeira fonte de água viva, isto
é, da salvação consumada por ele, e conferida aos que aceitaram, pelo Espírito Santo. Ele
afirmou: ‘Se alguém tem sede, venha a mim, e beba. Quem crê em mim, como diz a
Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre’.
Selo: Qualquer objeto que esteja selado, o identifica como propriedade exclusiva de
alguém. O selo é a garantia de que o objeto não será confundido com qualquer outro, pois
trata-se de uma marca pessoal, intransferível. O crente é uma propriedade do Senhor. O
selo do Espírito Santo, no ato da conversão, confere a garantia de vida eterna ao novo
membro da família de Deus. O Espírito Santo é o penhor da nossa salvação (Efésios 1:13
e 14).
Azeite:- É o mais conhecido dos símbolos atribuídos à terceira pessoa da Trindade. No
Antigo Testamento, era usado para consagrar os sacerdotes e os reis de Israel. Ser ungido
com o azeite, significava estar revestido da autoridade de Deus, para determinada tarefa
espiritual ou secular. A igreja primitiva, através dos presbíteros, ungia os enfermos, que
saravam, após a oração da fé (Tiago 5:14 e 15).
Pomba: Esta ave simboliza brandura, inocência, doçura, pureza, amabilidade e paz. Por
ocasião do batismo de Jesus, no rio Jordão, João Batista viu o Espírito Santo descer do
Céu, em forma corpórea de uma pomba, e pousar sobre o Filho de Deus, para indicar que
aquele era o Messias.
III. A OBRA DO ESPÍRITO SANTO
a. No Pecador: Ele convence do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.7-11). Ele opera a
conversão (Jo 3.3.5; Rm 8.11; 2 Coríntios 5:17.)
b. No Crente: - A obra do Espírito Santo é:
- Consolar (João 14:16 e 17);
- Conduzir, guiar em toda a verdade (João 16:13);
- Ensinar todos as coisas e lembrar o que o Senhor ensinou (João 14:26);
- Conceder poder para testemunhar de Cristo (Atos 1:8);
- Interceder pelos crentes em suas orações (Romanos 8:26);
- Santificar: esta é a principal tarefa do Espírito santo nos crentes, pois sem santificação,
‘ninguém verá o Senhor’ (Hebreus 12:14). Este processo é uma operação dinâmica e
progressiva. 2 Coríntios 7:1 e Filipenses 1:6.
Na Igreja: - Considere as seguintes áreas , nas quais o espírito Santo administra a Igreja:
Na obra missionária (At 13.1-4)
No ministério da pregação – É necessário unção do Espírito para pregar a Palavra afim
de que a mensagem não seja vazia, insípida e sem poder. (At 2.37-41; 4.33)
Ele fala à igreja – At 15.28. Em apocalipse aparece 7 vezes a expressão “quem tem
ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas” (2.7; 11, 17, 29; 3.6, 13, 22);
Estudo 10: O Discípulo Vivendo cheio do Espírito
Santo
Texto Bíblico
"E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito"
(Efésios 5:18)
INTRODUÇÃO
Viver cheio do Espírito Santo significa ser alegre, confiante, revestido do poder de Deus.
Por intermédio desta virtude, muitos cristãos enfrentaram os perigos com destemor. Os
que realmente são cheios do Espírito Santo, jamais voltaram atrás. Aceitaram o martírio,
cientes de que eram bem-aventurados. Isto só foi possível, porque experimentaram uma
vida repleta no Espírito! A primeira obra do Espírito Santo na vida do homem é convencê-
lo do pecado mostrando-lhe a necessidade de se converter. (Lc 1.14-17) A conversão real
se evidencia pela progressiva separação do pecado (santificação) cujo resultado é a
manifestação do o fruto do Espírito Santo. É também o Espírito Santo que nos faz ver a
grande necessidade de evangelizar o mundo. Entretanto para executar esta nobre tarefa
com eficiência precisaremos de poder, ou seja, de unção, em fim da graça de Deus. Daí a
necessidade do batismo no Espírito Santo. A palavra batismo vem do grego baptismós e
significa imersão de alguma coisa. Neste ato o crente é envolvido, imerso na plenitude do
Espírito Santo e assim ele é revestido com poder do alto.
COMO SE RECEBE O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO
Não existem regras específicas para receber o batismo no Espírito Santo, entretanto
podemos desenvolver algumas atitudes essenciais em relação a esta bênção:
 Obedecer a Palavra. (At 5.32)
 Desejar. (ter sede) (Jo 7.37-39).
 Buscar com perseverança. ( Lc 11.13; At 1.4)
 Confiar que vai receber. (Mc 11.24; 1 Jo 5.14,15)
O QUE É O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO?
É uma promessa do Pai (Joel 2:28 e 29): Deus fez ao homem, aproximadamente oito
mil promessas, sendo o batismo no Espírito Santo uma delas. Nopassado, o Espírito Santo
manifestava-se de forma específica..
É um revestimento de poder (Marcos 16:17 e 18):- Os discípulos, antes do batismo no
Espírito Santo, eram tímidos e medrosos. Inclusive, no dia da prisão de Jesus, todos
fugiram, com exceção de Pedro, que acompanhou até o local onde o Filho de Deus foi
julgado. Na casa do sumo-sacerdote Caifás, o amigo de Cristo, que prometeu segui-lo até
a morte, com medo de morrer, negou-o três vezes. No entanto, no dia de pentecostes,
revestido do poder de Deus, quando os judeus, (Atos 2:14 a 16). No término de sua
mensagem, quase três mil pessoas aceitou a Jesus como salvador.
É uma necessidade (Atos 19:6): Paulo, em sua terceira viagem missionária, encontrou
na cidade de Éfeso, alguns discípulos. O apóstolo sempre considerou o batismo no
Espírito uma necessidade na vida do cristão. Por isso, ele perguntou àqueles discípulos,
se eles já eram batizados no Espírito Santo. Responderam-lhe: ‘Nós nem ainda ouvimos
que haja Espírito Santo’ (Atos 19:2). Paulo, então, orou, impondo as mãos sobre eles, e
Jesus batizou-os no Espírito Santo, e falavam línguas e profetizavam.
DÁDIVAS DO ESPÍRITO SANTO?
Os dons espirituais (1 Coríntios 12:8 a 10): Mediante o batismo no Espírito Santo,
recebemos os dons espirituais. São os seguintes: a palavra da sabedoria, a palavra da
ciência, a fé, os dons de curar, a operação de maravilhas, a profecia, o dom de
discernir os espíritos, a variedade de línguas e a interpretação de línguas. Os dons
espirituais são necessários para a edificação espiritual e o crescimento da igreja. São
concedidos gratuitamente e devem ser utilizados, também, de graça. Nós o recebemos
mediante o nosso pedido a Deus. Se você deseja um ou mais destes dons, comece a busca-
los ainda hoje, com fé e o Senhor lhe concederá.
2. O Fruto do Espírito (Gálatas 5:22): No momento da regeneração, o novo homem
passa a ter a mente de Cristo e a produzir o fruto do Espírito, que podemos comparar a
uma laranja com nove gomos, cujos nomes diferem uns dos outros. São eles: caridade,
gozo, paz, longanimidade, benignidade, fé, mansidão e temperança. Não são diversos
frutos, mas um só, constituído por nove virtudes diferentes. Jesus orou esta sublime
oração: ‘porque pelo fruto se conhece a árvore’ (Mateus 12:33). Isto significa dizer que
se conhece a pessoa que realmente nasceu de novo, quando ela produz o fruto do espírito,
manifestado nas nove virtudes que lhe são peculiares.
Estudo 11: Os Dons do Espírito Santo
Texto Bíblico
"Acerca dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes" (1 Coríntios
12:1)
INTRODUÇÃO
Os dons espirituais formam a base do crescimento espiritual e capacita o crente para o
serviço. Seu exercício é fundamental, tanto na adoração como na edificação da Igreja. É
a manifestação do Espírito Santo no crente, capacitando-o com poder para realizar uma
tarefa segundo a vontade de Deus.
A palavra “dons” vem do grego “charismata”, derivada da palavra “charis” que significa
“graça.” São, portanto, dons pela graça de Deus e não algo que conseguimos ou
merecemos. Os dons espirituais são de grande valor e merecem um cuidadoso estudo
bíblico para se evitar desordens na igreja que afete sua unidade. Eles proporcionam um
conhecimento mais profundo de Cristo, e de toda a riqueza espiritual disponível para
desempenho da missão que ele tem em nossa vida. Segundo a Palavra de Deus,
conforme 1 Co 12.8-10 os dons do Espírito Santo são 9 e podem ser assim
classificados:
1. DONS DE REVELAÇÃO (saber)– palavra de sabedoria, palavra de ciência e
discernimento de espíritos.
2. DONS DE PODER (fazer):fé, cura e operação de milagres.
3. DONS DE INSPIRAÇÃO (falar):profecia, variedades de línguas.
I. DONS DE REVELAÇÃO
São assim chamados porque concedem ao crente poder para o saber. Ou seja, recebemos
do Espírito Santo informações e revelações de forma sobrenatural, com a finalidade de
tornar-nos capazes de conhecer o pensamento divino e a intenção dos opositores da obra
divina, em certos momentos, ou para fins específicos.
Palavra de sabedoria – É saber o que falar em determinada ocasião (solucionar um
problema específico)é um fragmento da sabedoria divina dada ao crente. Não se trata de
conhecimento humano ou inteligência. Exemplo: José (Gn 41.38,39); Salomão e as duas
mães. (1Rs 3.16-28), Josué (Dt 34.9)
Palavra de ciência (conhecimento) – É uma revelação do que está acontecendo no
momento. Não se trata de adivinhação, fenômeno psíquico ou telepatia e nem resultado
de um profundo estudo teológico. Através desse dom a igreja tem acesso a fatos a respeito
de pessoas, circunstâncias e de verdades bíblicas. É a penetração na ciência de Deus. (Ef
3.3-6). Exemplo: Eliseu (2 Rs 6.12); Aias (1 Rs 14.1-6); Em Atos 20.23 O Espírito
Santo revelava a Paulo o que ia acontecer.
Discernimento de espíritos – É uma percepção sobrenatural para conhecer a natureza de
uma atividade espiritual. Serve para combater as imitações, enganos e falsificações. (Ap
2.2; 1 Tm 4.1-4). Exemplos: o caso de Ananias e Safira (At 5.1-11), Elimas, o mágico
(At 13.6-12) e da jovem possessa (At 16.17,18) Esse dom serve como um antídoto
contra as heresias dos falsos mestres.
II. DONS DE PODER
Eles concedem ao crente meios para realizar obras espirituais entre os homens.
O dom da fé – E a confiança em Deus de um modo sobrenatural. Manifesta-se somente
em ocasiões especiais. Este dom movimenta os dons de cura e operação de milagres. (Mt
17.20) A pessoa sabe que Deus vai fazer o impossível, inclusive quando outros crentes
ao seu redor não crêem. Esta fé dá autoridade diante de problemas como ocorreu com
Josué. (Js 10.12) Elias (1 Rs 18.33-35) Estêvão (At 6.8)
Cura – Éuma solução divina para amenizar o sofrimento humano. Todas as enfermidades
estão sujeitas a cura divina. (Mt 10.8; Lc 4.18 19); O sacrifício de Cristo trouxe-nos
perdão, libertação e cura (Is 53.4,5; Mt 8.16,17). Ele delegou aos seus discípulos poder
para curar enfermos em seu nome. (Lc 10.9,17; At 3.6,16; 9.34; At 19.11,12)
Operação de milagres (maravilhas) – É uma operação de poder que ultrapassa as leis
naturais. Exemplo: (Êx 15.21,22) a travessia do Mar Vermelho; (Mt 8.26) Jesus acalma
a tempestade; Jo 11.43 Jesus cura um homem chamado Lázaro. A operação deste dom
gera confiança e autoridade especial. (Mt 8.27)
III. DONS DE INSPIRAÇÃO
Os dons de inspiração dizem respeito à virtude do falar, não pela mente humana mas pelo
Espírito Santo.
O dom de línguas e de interpretação: - A Bíblia faz menção das línguas estranhas como
sinal do batismo no Espírito Santo e também como uma concessão especial, chamada de
variedade de línguas ou, simplesmente, dom de línguas. Para que este edifique a igreja, é
necessário que haja interpretação; caso contrário, só a pessoa que fala se edifica.
O dom de interpretar portanto, complementa o dom de variedade de línguas e deve seguir
a esta manifestação, para que toda a igreja seja edificada. 1 Co 14:13, 18, 28, 39 e 40.
O dom de profecia: - Profetizar, como dom, é falar aos homens em nome de Deus, com
a finalidade de edificar, exortar e consolar (1 Co 14:3). O que fala em línguas fala a Deus,
a não ser que haja interprete; o que profetiza fala aos homens, da parte de Deus. A profecia
é o único, entre os dons, sujeito ao julgamento da igreja.1 Co 14:29.
As fontes da profecia:- O motivo que faz o dom de profecia sujeito ao julgamento da
igreja, é sem dúvida, as suas três fontes de inspiração: o espírito humano, o espírito
imundo e mentiroso, e o Espírito Santo.
A profecia oriunda do espírito humano e suas possibilidades, você encontra especialmente
nos seguintes textos: Jr 23:16, 21 e 25.
O dom de profecia não é um método humano de adivinhar a sorte, de prever o futuro,
nem de tornar realidade os desejos dos crentes. 1 Cr 17:1 a 4 e Ez 13:1 a 8.
A profecia do espírito imundo, cuja preocupação é imitar as obras de Deus e usar o
espírito de adivinhação e lisonja, pode muitas vezes passar despercebida pela sutileza de
sua manifestação. É preciso estar em sintonia com Deus, para não cair no engodo da
Satanás.
O propósito do dom de profecia:- Sendo o propósito do dom de profecia, em primeiro
lugar, edificar a igreja, é natural que o melhor lugar para o seu exercício seja no local
onde os crentes se reúnem para a adoração.
O dom de profecia não é para doutrinar a igreja, instruir o pastor e nem dirigir a vida dos
crentes, e sim para informar, dar a entender pelo Espírito, deixando as decisões com cada
um segundo a medida da fé.
A disciplina do dom de profecia:- É uma bênção, quando usado com a disciplina que a
Palavra de Deus recomenda:
-Todos podem profetizar (1 Co 14:5);
-Em cada culto, apenas dois ou três devem profetizar (1 Co 14:29);
-Dois crentes não podem profetizar ao mesmo tempo, pois criam confusão e deixam
dúvidas sobre quem Deus está usando (1 Co 14:29).
-Se um crente estiver profetizando e um segundo começar a fazê-lo também, só vai criar
uma competição entre profetas. A ordem é o segundo não iniciar, antes que o primeiro
termine, e, se o fizer, que o primeiro se cale. O ensino é que até três podem profetizar, um
após o outro, nunca ao mesmo tempo, pois Deus não é de Confusão (I Co 14:31 e 33).
-A prova de ser espiritual e profeta é aceitar o que diz a Bíblia (I Co 14:37 a 40).
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DISCIPULADO / Estudo Bíblico 14/14: Os dons do Espírito Santo
É a manifestação do Espírito Santo no crente, capacitando-o com poder para realizar uma
tarefa segundo a vontade de Deus. A palavra “dons” vem do grego “charismata”, derivada
da palavra “charis” que significa “graça.” São, portanto, dons pela graça de Deus e não
algo que conseguimos ou merecemos.
Os dons espirituais são de grande valor e merecem um cuidadoso estudo bíblico para se
evitar desordens na igreja que afete sua unidade. Eles proporcionam um conhecimento
mais profundo de Cristo, e de toda a riqueza espiritual disponível para desempenho da
missão que ele tem em nossa vida. Segundo a Palavra de Deus, conforme 1 Co 12.8-10
os dons do Espírito Santo são 9 e podem ser assim classificados:
1. DONS DE REVELAÇÃO (saber)– palavra de sabedoria, palavra de ciência e
discernimento de espíritos.
2. DONS DE PODER (fazer):fé, cura e operação de milagres.
3. DONS DE INSPIRAÇÃO (falar):profecia, variedades de línguas.
DONS DE REVELAÇÃO
1.1 Palavra de sabedoria – É saber o que falar em determinada ocasião (solucionar um
problema específico)é um fragmento da sabedoria divina dada ao crente. Não se trata de
conhecimento humano ou inteligência. Exemplo: José (Gn 41.38,39); Salomão e as duas
mães. (1Rs 3.16-28), Josué (Dt 34.9)
1.2 Palavra de ciência (conhecimento) – É uma revelação do que está acontecendo no
momento. Não se trata de adivinhação, fenômeno psíquico ou telepatia e nem resultado
de um profundo estudo teológico. Através desse dom a igreja tem acesso a fatos a respeito
de pessoas, circunstâncias e de verdades bíblicas. É a penetração na ciência de Deus. (Ef
3.3-6). Exemplo: Eliseu (2 Rs 6.12); Aias (1 Rs 14.1-6); Em Atos 20.23 O Espírito Santo
revelava a Paulo o que ia acontecer..
1.3 Discernimento de espíritos – É uma percepção sobrenatural para conhecer a natureza
de uma atividade espiritual. Serve para combater as imitações, enganos e falsificações.
(Ap 2.2; 1 Tm 4.1-4). Exemplos: o caso de Ananias e Safira (At 5.1-11), Elimas, o mágico
(At 13.6-12) e da jovem possessa (At 16.17,18) Esse dom serve como um antídoto contra
as heresias dos falsos mestres.
2 DONS DE PODER
2.1 O dom da fé – E a confiança em Deus de um modo sobrenatural. Manifesta-se
somente em ocasiões especiais. Este dom movimenta os dons de cura e operação de
milagres. (Mt 17.20) A pessoa sabe que Deus vai fazer o impossível, inclusive quando
outros crentes ao seu redor não crêem. Esta fé dá autoridade diante de problemas como
ocorreu com Josué. (Js 10.12) Elias (1 Rs 18.33-35) Estêvão (At 6.8)
2.2 Cura – É uma solução divina para amenizar o sofrimento humano. Todas as
enfermidades estão sujeitas a cura divina. (Mt 10.8; Lc 4.18 19); O sacrifício de
Cristo trouxe-nos perdão, libertação e cura (Is 53.4,5; Mt 8.16,17) . Ele delegou aos seus
discípulos poder para curar enfermos em seu nome. (Lc 10.9,17; At 3.6,16; 9.34; At
19.11,12)
2.3 Operação de milagres (maravilhas) – É uma operação de poder que ultrapassa as
leis naturais. Exemplo: (Êx 15.21,22) – a travessia do Mar Vermelho; (Mt 8.26) – Jesus
acalma a tempestade; Jo 11.43 – Jesus cura um homem chamado Lázaro. A operação
deste dom gera confiança e autoridade especial. (Mt 8.27)
DONS DE INSPIRAÇÃO
3.1 Profecia – O objetivo deste dom é falar aos homens em nome de Deus. Não pode ser
confundida com pregação embora a pessoa possa profetizar enquanto prega. Seu objetivo
é a edificação da igreja e está sujeito ao julgamento da mesma. Não é adivinhar a sorte,
prever o futuro ou tornar realidade o desejo de alguém, para não se enquadrar na qualidade
de falso profeta (Ez 13.3). Todos podem profetizar, porém no culto apenas dois ou três
devem profetizar. Nunca devem profetizar ao mesmo tempo para não afetar a ordem do
culto. (1 Co 14.26-33) Toda profecia que contraria o ensino das Escrituras deve ser
classificada como falsa, razão pela qual as profecias devem ser julgadas. (1 Co 14.26; 1
Jo 4.1)
3.2 Variedade de línguas – As línguas estranhas como sinal são dirigidas a Deus são
ilimitadas. O dom de variedades de línguas é dirigido à igreja e não é dado a todos que
são batizados no Espírito Santo. Tudo depende da soberania, do propósito e da vontade
do Espírito Santo. (1 Co 12.11) Tem que ser acompanhado de interpretação e é
equivalente a uma profecia. O dom de interpretação não existe sozinho. Serve para
explicar o que foi dito em línguas. Não é uma tradução lingüística, pois a linguagem não
é lógica. Veja 1 Coríntios 14.
Observações:
1. Dons espirituais e fruto do Espírito Santo – Dons e Fruto ambos denotam a habitação
do Espírito, mas os dois não são a mesma coisa, os propósitos diferentes. Os dons são
serviços para serem prestados aos outros, enquanto que o fruto do Espírito Santos são
traços característicos da pessoa de Cristo implantado no crente mediante a obediência à
Palavra.
2. Dons espirituais e Talentos – Que diferença há entre um dom espiritual e um talento?
Todos nós nascemos com certos talentos, ou seja, habilidades naturais para realizar muitas
tarefas na igreja. Um professor secular ao se converter pode se tornar “espiritual” e assim
ganha a capacidade para ministrar para a igreja com o mesmo talento, mas os dons do
Espírito Santo são sobrenaturais. Através dos dons espirituais o mundo há de reconhecer
que Deus está no meio dela. Primeiramente Deus opera em nós o novo nascimento
espiritual (que são evidenciados pelo fruto do Espírito que é a conversão) e através do
batismo no Espírito Santo podemos receber os dons espirituais.
3. Manifestações – Conforme 1 Coríntios 12:7 o dom espiritual é uma “manifestação do
Espírito.” Então eles são manifestados e não que tenhamos controle sobre eles, pois afinal
o Espírito Santo é soberano. Para concluir, o exercício dos dons espirituais demonstra em
suma, como o Espírito Santo é visto. Uma das maiores bênçãos que podemos desfrutar é
quando os membros de uma igreja exercitam os dons uns para com os outros. Um dom
espiritual não é apenas uma habilidade para servir, ele é um canal pelo qual o Espírito
Santo ministra ao corpo. E fazendo parte da como igreja, como o corpo de Cristo, torna-
se um grande privilégio Deus escolher ministrar ao Seu povo através de nós. É
simplesmente incomparável.
Conclusão
Os dons do Espírito são os meios pelos quais os membros do corpo de Cristo são
habilitados e equipados para a realização da obra de Deus. Sem os dons do Espírito, ao
invés de a Igreja ser um organismo vivo e poderoso, seria apenas mais uma organização
humana e religiosa.
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  • 1. Estudo 1 - Convicção de Salvação Como saber se estou salvo de fato? Esta é uma dúvida comum daquele que recebeu ao Senhor Jesus como seu Salvador. O que a Bíblia diz e que pode ajudar a ter a certeza da Salvação. O QUE É PRECISO PARA QUE ALGUÉM SEJA SALVO a) Arrependimento - Atos 20:21 Todos os pecadores precisam de arrependimento - Romanos 3:23 b) Fé em Jesus Cristo – João 5. 24 A fé não deve ser colocada em coisas, religião, obras, sentimentos, pessoas, méritos próprios, etc., mas em Cristo, pois : Jesus levou na cruz todos os nossos pecados - I Pedro 2:24 Ele é o caminho para o Pai – Jo 14.6 Ele é o único que pode fazer a mediação entre Deu e o homens - I Timóteo 2:5 É o único nome com autoridade para salvar – Ato 4.1 c) Confissão – Rm 10.9,10 A Palavra de Deus no ensina que é necessário confessarmos com nossa boca a fé em Cristo. Com esta confissão quebramos todo o pacto com o passado, não importando de que crença tenhamos vindo, quais práticas de vida tenhamos experimentado antes , ou quão duro tenhamos sido ao evangelho. Ao confessarmos a Cristo nascemos de novo. Tudo o que vivemos anteriormente fica no passado, e podemos reconstruir uma nova história. Ao confessarmos a Cristo reconhecemos, também, que não é por nosso mérito, por termos feito o bem ou termos um comportamento digno, eu alcançamos a salvação, mas por que Jesus morreu por nós e pagou o preço de nosso pecado. Reconhecemos que ele morreu por nós, mas que não permaneceu morto, ele ressuscitou, conquistando o poder de ser o nosso Salvador.d) Entregar a vida a Jesus Cristo - João 1:12 É Deus quem nos dá a salvação inteiramente de graça. Somos salvos pela bondade e misericórdia de Deus,sem qualquer mérito de nossa parte (Efésios 2:8 e 9; Tito 3:4-7). Ao reconhecer que sem Jesus estamos perdidos e nos arrependermos dos pecados, pela fé, através de uma oração, entregamos totalmente a vida a Jesus Cristo. Este é um ato de rendição, aceitando-o como nosso rei, governador, Senhor! É neste momento que selamos com ele um relacionamento de compromisso. Ele será o nosso Deus e nós seremos o seu povo. Ele será nosso Senhor, e nós o obedeceremos. Não é religião, é relacionamento, vida com Deus. A partir de então buscaremos nele a orientação para a decisões que tivermos que tomar, oraremos em relaçãoa tudo, pois somos dele e tudo o eu fizermos deverá ser para a glória dele. II - Podemos afirmar que temos a vida eterna pelas seguintes razõesABíblia apresenta a vida eterna como algo eu recebemos no presente, e eu desfrutaremos por toda a eternidade. Leia cuidadosamente os versículos abaixo e observe em que tempo está o verbo: Estar e Ter. João 3:18___________________ João 5:24___________________ I João 5:12__________________ O Espírito Santo confirma isso O Espírito Santo testifica com o nosso espírito - Romanos 8:16 Somos selados com o Espírito Santo - Efésios 1:13 e 14 O Espírito Santo nos foi doado - I João 4:13 e 14 CONCLUSÃO Deus não nos salva para vivermos uma vida inativa e infrutífera (João 15:16). Comece desde já a servir. Estude a Palavra de Deus. Fale com outras pessoas que você é uma nova criatura em Cristo Jesus. Reú- na-se com seus irmãos para adorar a Deus, estudar a Bíblia e viver em comunhão. d) Entregar a vida a Jesus Cristo - João 1:12 É Deus quem nos dá a salvação inteiramente de graça. Somos salvos pela bondade e misericórdia de Deus, sem qualquer mérito de nossa parte (Efésios 2:8 e 9; Tito 3:4-7). Ao reconhecer que sem Jesus estamos perdidos e nos arrependermos dos pecados, pela fé, através de uma oração, entregamos totalmente a vida a Jesus Cristo. Este é
  • 2. um ato de rendição, aceitando-o como nosso rei, governador, Senhor! É neste momento que selamos com ele um relacionamento de compromisso. Ele será o nosso Deus e nós seremos o seu povo. Ele será nosso Senhor, e nós o obedeceremos. Não é religião, é relacionamento, vida com Deus. A partir de então buscaremos nele a orientação para a decisões que tivermos que tomar, oraremos em relação a tudo, pois somos dele e tudo o eu fizermos deverá ser para a glória dele. Podemos afirmar que temos a vida eterna pelas seguintes razões A Bíblia apresenta a vida eterna como algo eu recebemos no presente, e eu desfrutaremos por toda a eternidade. Leia cuidadosamente os versículos abaixo e observe emque tempo está o verbo: Estar e Ter. João 3:18___________________ João 5:24___________________ I João 5:12__________________ O Espírito Santo confirma isso O Espírito Santo testifica com o nosso espírito - Romanos 8:16 Somos selados com o Espírito Santo - Efésios 1:13 e 14 O Espírito Santo nos foi doado - I João 4:13 e 14 NOVA NATUREZA (2 Co 5:17) Somos novas criaturas; não estamos mais debaixo da lei, e sim da graça (Rm 6:14, 12:1-2), por isso, precisamos produzir o fruto do Espírito e não as obras da carne (Gl 5.21,22). Esta transformação deve ser consciente e fruto de nossa decisão de viver para a gloria de Deus. Este processo de transformação é identificado em Efésios 4:23,24 como uma troca de roupas. Tirar as roupas do velho homem e vestir-se com os trajes do novo homem em Cristo. O que eram (Velha Natureza) I Coríntios 6:9 e 10 Injustos, impuros, idólatras, adúlteros, efeminados, sodomitas, ladrões, avarentos, bêbados, maldizentes e roubadores, Obs.: Tais pessoas não podem entrar no reino de Deus. Efésios 4:25-5:4 Aquele que Mentia O que se ira Quem furtava O que falava palavras imorais Em lugar da amargura, cólera, gritaria, blasfêmia, chocarrices Tito 3:3 Néscios, desobedientes, desgarrados, escravos de toda sorte de paixões e prazeres. O que passaram a ser (Nova Natureza) I Coríntios 6:11 Foram lavados, foram santificados, foram justificados. Nota: É Deus quem produz a transformação por causa do Seu grande amor. Isso é feito mediante o poder de Jesus Cristo. O sangue de Jesus é suficiente para nos limpar de toda sujeira e maldade. Efésios 4:25-5:4 Fale a verdade Perdoe Trabalhe Fale Palavras de edificação e graça Sede compassivos, perdoadores e benignos Tito 3:4 - 7 Pela bondade de Deus passaram a ser: Salvos (regenerados), justificados (declarados justos pela graça de Deus), herdeiros de Deus (receberam a vida eterna)
  • 3. Estudo 2: Conhecendo a Bíblia 1. O QUE É A BÍBLIA? A Bíblia é a revelação da verdade à humanidade. Ela mostra a realidade do pecado, o plano de Deus para salvar o homem e a sua plena vontade para a nossa vida. 2. O AUTOR DA BÍBLIA Deus é o autor da Bíblia; sobre Ele está escrito: “Ele é a Rocha,cuja obra é perfeita, porque todos os seus caminhos justos são; Deus é a verdade, e não há nele injustiça; justo e reto é.” (Deuteronômio 32.4) Partindo desta fiel declaração, podemos afirmar que: 2.1 A Bíblia é a verdade Já que Deus é a verdade, não há erros nem contradições em sua Palavra. Ela é, portanto digna de toda confiança. Assim está escrito: “A lei do Senhor é perfeita, e refrigera a alma; o testemunho do Senhor é fiel, e dá sabedoria aos simples.” (Salmos 19.7) “O caminho de Deus é perfeito; a palavra do Senhor é provada; é um escudo para todos os que nele confiam.” (Salmos 18.30) 2.2 A Bíblia é inspirada por Deus Os escritores da Bíblia embora em culturas e idiomas diferentes; lugares e épocas também diferentes, todos escreveram sem nenhuma contradição. Deus supervisionou os escritores da Bíblia de modo que eles escreveram o que Ele tinha em mente. A bíblia declara: “Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.” (2 Pedro 1.21) “Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça; Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra.” (2 Timóteo 3.16) 2.3 O tema central da Bíblia é Cristo Ao longo da Bíblia Deus revela seu plano para salvar a humanidade. Um resumo básico da Bíblia seria: A criação do mundo, a corrupção do mundo e a redenção do mundo. Cristo como Salvador da humanidade ocupa o centro das Escrituras. Ele disse: “Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam.” (João 5.39) “Porventura não convinha que o Cristo padecesse estas coisas e entrasse na sua glória? E, começando porMoisés,e portodosos profetas,explicava-lheso que dele se achavaemtodas as Escrituras.” (Lucas 24.26,27)
  • 4. 3. PORQUE DEVEMOS LER A BÍBLIA? 3.1 Ela é a Palavra viva de Deus Deus usa a Sua Palavra para falar conosco quando a lemos com reverência e humildade. “Quando caminhares, te guiará; quando te deitares,te guardará; quando acordares, falará contigo.” (Provérbios 6.22) “Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.” (Hebreus 4.12) 3.2 Ela é o alimento para nossa alma “E Jesus lhe respondeu, dizendo: Está escrito que nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra de Deus.” (Lucas 4.4) “O espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos disse são espírito e vida.” (João 6.63) 3.3 Ela nos proporciona conforto e paz “Achando-se as tuas palavras, logo as comi, e a tua palavra foi para mim o gozo e alegria do meu coração; porque pelo teu nome sou chamado, ó Senhor Deus dos Exércitos. (Jeremias 15.16) “Os preceitos do Senhor são retos e alegram o coração; o mandamento do SENHORé puro, e ilumina os olhos.” (Salmos 19.8) 3.4 Ela dirige nossos passos Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho.” (Sl 119.105) Porque o mandamento é lâmpada, e a lei é luz; e as repreensões da correção são o caminho da vida” (Provérbios 6.23) Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus.” (Mateus 22.29) 3.5 Ela é nossa arma de ataque e de defesa contra Satanás Tomai também o capacete da salvação,e a espada do Espírito, que é a Palavra de Deus” (Efésios 6.17) Toda a Palavra de Deus é pura; escudo é para os que confiam nele.” (Provérbios 30.5) 3.6 Ela é proporciona nosso crescimento na graça e no conhecimento de Cristo Antes crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora, como no dia da eternidade. Amém.” (2 Pedro 3.18)
  • 5. 3.7 Ela nos capacita a falar a verdade “Se alguém falar, fale segundo as palavras de Deus; se alguém administrar, administre segundo o poder que Deus dá; para que em tudo Deus seja glorificado por Jesus Cristo, a quem pertence a glória e poder para todo o sempre. Amém.” (1 Pedro 4.11) 4. QUAL A ORIGEM DO VOCÁBULO “BIBLIA” É um termo de origem grega, que é derivado do nome que os gregos davam á folha de papiro quando preparada para a escritura. O nome dado era “Bíblos”; Um rolo já preparado era denominado “bíblion”; quando juntavam vários “bíblions, então chamavam de “Bíblia”. Portanto literalmente a palavra Bíblia quer dizer “coleção de livros pequenos”. 5. NOMES E TÍTULOS DA BÍBLIA  No Antigo Testamento: O LIVRO” – Um dos títulos mais singelos e objetivos. A partir de Moisés, a vida religiosa dos judeus foi organizada. Toda a vida do povo foi orientada por leis e ordenanças escrita num “livro” para memória e obediência, (Êx 17.14; Dt 28.58; 29.20,27). Ás vezes aparece como o “livro do concerto” (Êx 24.7); o “livro da lei” (Dt 28.61; 29.21; Is 1.8; 23.6; 1 Rs 22.8); o “Rolo do livro” (Sl 40.7); “as palavras do livro” (Is 29.18); “livro do Senhor” (Is 34.16); “Os livros” (Dn 9.2). ESCRITURAS- O termo “escrituras” não é meramente um titulo dado a bíblia, mas refere-se ao que está escrito”, ao que está na bíblia (Êx 32.16; Dn 10.21). PALAVRA DO SENHOR ou PALAVRADE DEUS- 1são títulos bem conhecidos e aparecem em varias partes da bíblia, sempre referindo-se ao que Deus falou (Jr 2.31; 22.29). A LEI DO SENHOR ou A LEI-designação feita especialmente para referi-se á “LEI” dada ao povo de Israel através de Moisés (Js 1.7,8; 24.25,26; Sl 1.1-3; 1 Rs 2.3; 2 Cr 34.14-21; Ne 8.3,4,18).  No Novo Testamento: A LEI E OS PROFETAS- esse titulo é citado no Novo Testamento em referência ao Antigo Testamento (Mt 7.12; 5.17-19; Lc24. 44; Jo 12.34). 6. A ORIGEM DA BÍBLIA Antes de haver a revelação divina escrita, Deus revela-se verbalmente. Desde Adão até Moisés, passaram-se 2.500 anos aproximadamente. A revelação verbal de Deus foi transmitida inicialmente por Adão, que viveu 930 anos, e este passou as gerações seguintes até chegar a Moisés. Não há evidência de que houvesse alguma revelação escrita antes de Moisés, por isto Deus lhe ordenou: “Escreve isto para memorial num livro” (Êx 17.14).
  • 6. Escritores da Bíblia. A bíblia foi escrita num período de 1.600 anos aproximadamente por 40 autores distintos. Esses não formaram uma comissão especialpara produzirem juntos uma bíblia. Pelo contrario a maioria dos autores nem ao menos se conheceu e nem planejou formar uma coleção de 66 livros, que mais tarde foi denominada bíblia. Um fato interessante acerca dos autores da bíblia é a diferença de cultura entre eles. Moisés, Lucas e Paulo eram homens cultos. Porem outros foram reis, pastores de ovelhas, fazendeiros, médicos, copeiros. Soldados, lavradores e viveram em épocas distantes uns dos outros, em ambientes variados. Porem há algo que se destaca em tudo isso. Deus fez uso desses homens distintos entre si, para entregarem ao mundo uma só revelação. 7. AS LINGUAS DE ESCRITA DA BÍBLIA A bíblia, por ser um livro de procedência israelita, foi escrita nas línguas faladas pelo povo israelita. Devido á sua história acidentada pelas guerras, exílios e submissões aos domínios de outros povos, o povo judeu, sem perder suas características essenciais,sofreu enormes mudanças no seusistema de vida política e religiosa. Aslínguas originais da bíblia são o hebraico e o grego, com algumas partes, no Antigo Testamento, escritas em aramaico. 8. MATÉRIAS DE ESCRITA DA BÍBLIA Principais materiais de escrita PAPIRO - É o nome de uma planta aquática própria das margens alagadiças do rio Nilo, na África, especialmente, no Egito. Os antigos egípcios utilizavam o material dessa planta, entre outras coisas, para a fabricação de uma espécie de papel. PERGAMINHO - esse materialfoi usado pelos egípcios e pelos babilônicos. Era feito de peles curtidas e amaciadas de cabras,ovelhas e de bezerros. Os pergaminhos eram preparados de tal modo que podiam resistir muito mais que o papiro. Paulo usou pergaminhos para escrever suas cartas (2 Tm 4.13). A TINTA – era feita de carvão vegetal, goma e água. 9. A ESTRUTURA DA BÍBLIA A Bíblia se divide em duas partes: Antigo e Novo Testamento (AT/NT) A palavra Testamento significa “aliança”, “pacto”. O Antigo Testamento (Antiga Aliança) foi celebrado entre Deus e o povo de Israel. (os judeus) O Novo Testamento (Nova Aliança) foi celebrado entre Deus e sua a igreja. ( no sangue de Jesus). O Antigo Testamento trata da promessa de enviar o Salvador (Messias) ao mundo através de Israel. O NT trata do cumprimento desta promessa. Em outras palavras: no Antigo Testamento o “Messias virá.” No Novo Testamento o “Messias já veio” Cristo ao ressuscitardentre os mortos nos deixou outra promessa: Ele voltará a qualquer momento para levar para si aqueles que viveram na terra segundo sua Palavra. O Antigo Testamento com 39 livros e o Novo Testamento com 27 livros. O Antigo Testamento. É dividido Em cinco grupos, Vejamos:
  • 7. 1º - A Lei (Torá ou Pentateuco) - 5 livros Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio. 2º - Livros Históricos - 12 livros Josué, Juízes, Rute, I Samuel, II Samuel, I Reis, II Reis, I Crônicas, II Crônicas, Esdras, Neemias, Ester. 3º - Livros Poéticos - 5 livros Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cantares de Salomão. Profetas 4º - Maiores – 5 livros Isaías, Jeremias, Lamentações, Ezequiel, Daniel. 5º - Menores – 12 livros Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias, Malaquias. O Novo Testamento. É dividido Em quatro grupos de assuntos, vejamos: 1º Evangelhos - 4 livros Mateus, Marcos, Lucas, João. 2º Livro Histórico – 1 livro Atos dos Apóstolos 3º Cartas (Epístolas) – 21 livros Romanos, I Coríntios, II Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, I Tessalonicenses, II Tessalonicenses, I Timóteo, II Timóteo, Tito, Filemon, Hebreus, Tiago, I Pedro, II Pedro, I João, II João, III João, Judas. 4º Livro Profético – 1 livro Apocalipse (Revelação) 10. LIVROS APÓCRIFO A palavra “apócrifo” significa literalmente “escondido”,“oculto” isto em referência a livros que tratavam de coisas secretas,misteriosas, ocultas. No sentido religioso, o termo significa “não genuíno”, desde sua compilação por Jerônimo. Os apócrifos foram escritos entre Malaquias e Mateus, ou seja, numa época em que cessara por completo a revelação divina. Os 7 livros apócrifos constantes das bíblias de edição católica – romana são: 1 Esdras, Tobias, Judite, Sabedoria de Salomão, Eclesiástico, Baruque, 1 Macabeu e 2 Macabeu. A igreja romana aprovou os apócrifos em 18 de abril de 1546, para combater o movimento da reforma protestante. O cardeal Pallavacini, em sua “história eclesiástica”, declara em pleno
  • 8. concílio, 40 bispos, dos 49 presentes, travavam uma batalha corporal, agarrados ás barbas e batinas uns dos outros... Foi nesse ambiente “espiritual” que os apócrifos foram aprovados! A primeira edição da Bíblia Romana com os apócrifos deu-se em 1592, com autorização do papa Clemente VIII. Há informação de que existem uns 50 “evangelhos” além de muitos “atos” e “epístolas” a grande parte desses escritos fez a igreja primitiva ver quanto era importante distinguir entre o falso e o verdadeiro. 11. PRINCIPIOS PARA O RECONHECIMENTO DA CANONIDADE DE UM LIVRO Como alguém poderia reconhecer um livro inspirado só por vê-lo? Era árdua a tarefa da comunidade cristã, chegara uma conclusão sobre quais livros seriam realmente de Deus,quando, inúmeros livros circulavam entre eles. Porrepresentaremameaça constante,fez-se necessárioque o povo de Deusrevisse cuidadosamente sua coleçãode livros sagrados.Pelo menos cinco critérios básicos foram aplicados. a. O livro é autorizado? - afirma vir da parte de Deus? b. O livro é profético? – foi escrito por um servo de Deus? c. O livro é digno de confiança? – fala da verdade a cerca de Deus, do homem e etc. d. O livro é dinâmico? – possui o poder de Deus que transforma vidas? e. O livro é aceito pelo povode Deusparao qual foi originalmente escrito?-é reconhecido como proveniente de Deus. 12. O CÂNON DA BÍBLIA Quando dizemos Cânon ou escriturascanônicas,queremos dizer ou falar da coleção completa dos livros divinamente inspirados, que constituem a Bíblia Sagrada. Cânon é a palavra grega e significa, literalmente, “vara reta de medir”, encontramos o termo no original, em Ezequiel 40.5. No sentido religioso, é aquilo que serve de norma, regra. No Novo Testamento,com este sentido, encontramos a palavra Cânon, em vários lugares. Por exemplo: Gl6. 16; 2 Co 10.13; 1 Co 10.15; Fl 3.16. “A Bíblia é uma mina de diamantes, um colar de pérolas, a espada do espírito; um mapa pelo qual o cristão navegaparaa eternidade;o roteiro peloqualanda todos osdias;o relógio pelo qual acerta sua vida; a balança com a qual pesa suas ações.” (Thomas Watson)
  • 9. Estudo 3: Conhecendo a Deus "Chegai-vos a Deus e ele se chegará a vós" (Tiago 4:8a) INTRODUÇÃO Conforme o que está escrito em Efésios 2:12, no tempo em que você não havia recebido ao Senhor Jesus como seu único e suficiente salvador, vivia sem Deus no mundo. Por isso, todo o novo crente deve, imediatamente, após aceitar a Cristo, começar a conhecer o seu Senhor. É sempre nesta ordem: primeiro, vem o ato de fé, depois, a busca do conhecimento de Deus. Do ponto de vista humano, você teria de conhecê-lo bem antes, para depois crer nele. Mas, no caso do cristão, é diferente; ele nasce e vive espiritualmente pela fé em Deus. Os seus conhecimentos deverão se submeter à fé. Nunca o contrário. I. CONHECENDO DEUS ATRAVÉS DE SUAS QUALIDADES Deus tem muitas qualidades, através das quais Ele se identifica com os homens, e, ao mesmo tempo, torna-se diferente de todos os seres espirituais. Você descobre quais são as qualidades de Deus, ao conhecer os seus nomes. Deus mesmo se revela, faz-se conhecer, ao proclamar o seu nome (leia Êxodo 6:2 e 3). O Senhor queria ser reconhecido pelo povo de Israel, através de seus feitos. Por que conhecer o Senhor pelo nome? - O seu nome deve ser invocado na adoração (leia Gênesis 12:8); - O seu nome deve ser temido (leia Deuteronômio 28:58); - O seu nome deve ser louvado (leia 2 Samuel 22:50); - O seu nome deve ser glorificado (leia Salmo 86:9); - O seu nome não pode ser tomado em vão (leia Êxodo 20:7); - O seu nome não pode ser profanado, nem blasfemado (leia Levítico 18:21; 24:16); - O seu nome deve ser santificado e bendito (leia Mateus 6:9); OS NOMES DE DEUS EL, ELOAH: Deus "poderoso, forte, proeminente" (Gênesis 7:1, Isaías 9:6) - etimologicamente, El parece significar "poder", como em "Tenho o poder para prejudicá- los" (Gênesis 31:29). El é associado com outras qualidades, tais como integridade (Números 23:19), zelo (Deuteronômio 5:9) e compaixão (Neemias 9:31), mas a raiz original de ‘poder’ continua. ELOHIM: Deus "Criador, Poderoso e Forte" (Gênesis 17:7; Jeremias 31:33) - a forma plural de Eloah, a qual acomoda a doutrina da Trindade. Da primeira frase da Bíblia, a natureza superlativa do poder de Deus é evidente quando Deus (Elohim) fala para que o mundo exista (Gênesis 1:1).
  • 10. EL SHADDAI: "Deus Todo-Poderoso", "O Poderoso de Jacó" (Gênesis 49:24; Salmo 132:2,5) - fala do poder supremo de Deus sobre todos. ADONAI: "Senhor" (Gênesis 15:2; Juízes 6:15) - usado no lugar de YHWH, o qual os judeus achavam ser sagrado demais para ser pronunciado por homens pecadores. No Antigo Testamento, YHWH é mais utilizado em tratamentos de Deus com o Seu povo, enquanto que Adonai é mais utilizado quando Ele lida com os gentios. YHWH / YAHWEH / JEOVÁ: "SENHOR" (Deuteronômio 6:4, Daniel 9:14) - a rigor, o único nome próprio para Deus. Traduzido nas bíblias em português como "SENHOR" (com letras maiúsculas) para distingui-lo de Adonai, "Senhor". A revelação do nome é primeiramente dada a Moisés "Eu sou quem eu sou" (Êxodo 3:14). Este nome especifica um imediatismo, uma presença. Yahweh está presente, acessível, perto dos que o invocam por livramento (Salmo 107:13), perdão (Salmo 25:11) e orientação (Salmo 31:3). JEOVÁ-JIRÉ: "O Senhor proverá" (Gênesis 22:14) - o nome utilizado por Abraão quando Deus proveu o carneiro para ser sacrificado no lugar de Isaque. JEOVÁ-RAFA: "O Senhor que sara" (Êxodo 15:26) - "Eu sou o Senhor que te sara", tanto em corpo e alma. No corpo, através da preservação e da cura de doenças, e na alma, pelo perdão de iniquidades. JEOVÁ-NISSI: "O Senhor é minha bandeira" (Êxodo 17:15), onde por bandeira entende-se um lugar de reunião antes de uma batalha. Esse nome comemora a vitória sobre os amalequitas no deserto em Êxodo 17. JEOVÁ-MAKADESH: "O Senhor que santifica, torna santo" (Levítico 20:8, Ezequiel 37:28) - Deus deixa claro que apenas Ele, e não a lei, pode purificar o Seu povo e fazê- los santos. JEOVÁ-SHALOM: "O Senhor nossa paz" (Juízes 6:24) - o nome dado por Gideão ao altar que ele construiu após o Anjo do Senhor ter-lhe assegurado de que não morreria como achava que morreria depois de vê-lO. JEOVÁ-ELOIM: "Senhor Deus" (Gênesis 2:4, Salmo 59:5) - uma combinação do singular nome YHWH e o nome genérico "Senhor", significando que Ele é o Senhor dos senhores. JEOVÁ-TSIDIKENU: "O Senhor nossa justiça" (Jeremias 33:16) - Tal como acontece com Jeová-Makadesh, só Deus proporciona a justiça para o homem, em última instância, na pessoa de Seu Filho, Jesus Cristo, o qual tornou-se pecado por nós "para que nele fôssemos feitos justiça de Deus" (2 Coríntios 5:21). JEOVÁ-ROHI: "O Senhor nosso Pastor" (Salmo 23:1) - Depois de Davi ponderar sobre seu relacionamento como um pastor de ovelhas, ele percebeu que era exatamente a mesma relação de Deus com ele, e assim declara: "Yahweh-Rohi é o meu Pastor. Nada me faltará" (Salmo 23:1). JEOVÁ-SHAMMAH: "O Senhor está ali" (Ezequiel 48:35) - o nome atribuído a Jerusalém e ao templo lá, indicando que o outrora partida glória do Senhor (Ezequiel 8- 11) havia retornado (Ezequiel 44:1-4).
  • 11. JEOVÁ-SABAOTH: "O Senhor dos Exércitos" (Isaías 1:24, Salmos 46:7) - Exércitos significa "hordas", tanto dos anjos quanto dos homens. Ele é o Senhor dos exércitos dos céus e dos habitantes da terra, dos judeus e gentios, dos ricos e pobres, mestres e escravos. O nome expressa a majestade, poder e autoridade de Deus e mostra que Ele é capaz de realizar o que determina a fazer. EL ELIOM: "Altíssimo" (Deuteronômio 26:19) - derivado da raiz hebraica para "subir" ou "ascender", então a implicação refere-se a algo que é muito alto. El Elyon denota a exaltação e fala de um direito absoluto ao senhorio. EL ROI: "Deus que vê" (Gênesis 16:13) - o nome atribuído a Deus por Agar, sozinha e desesperada no deserto depois de ter sido expulsa por Sara (Gênesis 16:1-14). Quando Agar encontrou o Anjo do Senhor, ela percebeu que tinha visto o próprio Deus numa teofania. Ela também percebeu que El Roi a viu em sua angústia e testemunhou ser um Deus que vive e vê tudo. EL-OLAM: "Deus eterno" (Salmo 90:1-3) - A natureza de Deus não tem princípio, fim e nem quaisquer limitações de tempo. Deus contém dentro de Si mesmo a causa do próprio tempo. "De eternidade a eternidade, tu és Deus." EL-GIBOR: "Deus Poderoso" (Isaías 9:6) - o nome que descreve o Messias, Jesus Cristo, nesta porção profética de Isaías. Como um guerreiro forte e poderoso, o Messias, o Deus Forte, vai realizar a destruição dos inimigos de Deus e governar com cetro de ferro (Apocalipse 19:15). ATRIBUTOS MORAIS (RELACIONADOS AOS SERES MORAIS POR ELE CRIADOS) Retidão – É impossível Deus errar. (Sl 111.7,8) Perfeição é sua meta para nós. (Gn 17.1; Sl 89.14-15) Santidade – Deus é santo. Ele é moralmente perfeito. (Is 6.3; 1 Sm 2.2; 1Pe 1.15) Santidade significa ser “separado do pecado e consagrado a Deus.” (Lv 20.8,26; 2 Tm 2.9; Hb 12.14) Justiça – É a santidade de Deus em ação. (Dt 32.4; Sl 98.9) Deus é imparcial: (2 Cr 19.7; Lv 19.35-37) Fidelidade – Deus é fiel e, portanto digno de confiança. Ele não falha. Podemos descansar em suas promessas. (Hb 6.18; Js 21.45; Is 34.16) Temos que ser fiéis: (Lc 16.10; 1 Co 1.9; 4.2; Hb 3.12) Misericórdia – Ele espera que os pecadores se arrependam. (Ef 2.4-6; Tt 3.5 Lm 3.22; Lc 6.31; 1Pe 3.8) Amor – Amor sacrificial por nós. (Jo 3.16; Ef 2.4,5; 5.2; 1 Jo 2.9,10; 3.14; 1 Jo 3.16) Verdade – Ele é a verdade absoluta. É impossível que Ele minta. (Tt 1.2; Nm 23.19; Cl 3.9; Ef 4.25) Bondade – Ele concede bênçãos às suas criaturas. (Sl 103.10; 136.1; Na 1.7; Rm 15.14; 2Pe 1.5)
  • 12. ALGUNS ATRIBUTOS DE DEUS RELACIONADOS A SI MESMO E AO UNIVERSO: Onipotência – Somente Ele tem todo poder para realizar o que ele deseja. (Mt 19.26; Sl 33.6) Onipresença – Somente Ele é infinito e se faz presente em todos os lugares. (Jr 23.24; Sl 139.7-12) Onisciência – Somente Ele tem conhecimento de tudo mesmo antes que aconteça. (Sl 139.1-4; 1Cr 28.9) Soberania – Deus governa sobre todos. Ele é o dono de tudo (1Cr 29.11,12; Ag 1.14) Nada está fora de seu controle. Todos os seus planos serão realizados segundo sua vontade. (Sl 103.19; Jó 42.2; Is 46.10) Deus é transcendente — Ele é diferente e independente da sua criação (ver Êx 24.9-18; Is 6.1-3; 40.12-26; 55.8,9). Seu ser e sua existência são infinitamente maiores e mais elevados do que a ordem por Ele criada (1Rs 8.27; Is 66.1,2; At 17.24,25). Ele subsiste de modo absolutamente perfeito e puro, muito além daquilo que Ele criou. Ele mesmo é incriado e existe à parte da criação (ver 1Tm 6.16 ). A transcendência de Deus não significa, porém, que Ele não possa estar entre o seu povo como seu Deus (Lv 26.11,12; Ez 37.27; 43.7; 2Co 6.16). Deus é eterno — i.e., Ele é de eternidade à eternidade (Sl 90.1,2; 102.12; Is 57.12). Nunca houve nem haverá um tempo, nem no passado nem no futuro, em que Deus não existisse ou que não existirá; Ele não está limitado pelo tempo humano (cf. Sl 90.4; 2Pe 3.8), e é, portanto, melhor descrito como “EU SOU” (cf. Êx 3.14; Jo 8.58). Deus é imutável — i.e., Ele é inalterável nos seus atributos, nas suas perfeições e nos seus propósitos para a raça humana (Nm 23.19; Sl 102.26-28; Is 41.4; Ml 3.6; Hb 1.11,12; Tg 1.17). Isso não significa, porém, que Deus nunca altere seus propósitos temporários ante o proceder humano. Ele pode, por exemplo, alterar suas decisões de castigo por causa do arrependimento sincero dos pecadores (cf. Jn 3.6-10). Além disso, Ele é livre para atender as necessidades do ser humano e às orações do seu povo. Em vários casos a Bíblia fala de Deus mudando uma decisão como resultado das orações perseverantes dos justos (e.g., Nm 14.1-20; 2Rs 20.2-6; Is 38.2-6; Lc 18.1-8). Deus é perfeito e santo — i.e., Ele é absolutamente isento de pecado e perfeitamente justo (Lv 11.44,45; Sl 85.13; 145.17; Mt 5.48). Adão e Eva foram criados sem pecado (cf. Gn 1.31), mas com a possibilidade de pecarem. Deus, no entanto, não pode pecar (Nm 23.19; 2Tm 2.13; Tt 1.2; Hb 6.18). Sua santidade inclui, também, sua dedicação à realização dos seus propósitos e planos. Deus é trino e uno — i.e., Ele é um só Deus (Dt 6.4; Is 45.21; 1Co 8.5,6; Ef 4.6; 1Tm 2.5), manifesto em três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo (e.g., Mt 28.19; 2Co 13.14; 1Pe 1.2). Cada pessoa é plenamente divina, igual às duas outras; mas não são três deuses, e sim um só Deus (ver Mt 3.17; Mc 1.11).
  • 13. Estudo 4: Conhecendo a Igreja Texto Bíblico "Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e da família de Deus" (Efésios 2:19) I. O QUE É A IGREJA? A palavra ‘igreja’ quer dizer ‘uma reunião de pessoas chamadas para fora’, ou seja, um grupo de pessoas que saíram de dentro do mundo (espiritual) para seguirem a Cristo. Os que formam a igreja são chamados, pela Bíblia, de crentes, irmãos, cristãos, santos, eleitos e os do caminho. II-DOIS SENTIDOS DO TERMO IGREJA NA BIBLIA: - A Igreja Universal (No sentido geral) Este termo se refere a todo o povo de Deus. Todos os salvos em Cristo, formam a Igreja. É o “Corpo de Cristo”, é um “Organismo vivo”. Há vários textos que aparece a Igreja no sentido geral (ITm 3.15; Rm 16.23; Mt 16.18) - A Igreja Local (No sentido restrito) Este termo se refere a Igreja como uma organização. É a igreja visível. A maioria dos casos em que aparecem a palavra Ekklesia, refere-se a igreja local. Isto é; um grupo de crentes professos, batizados, que se reúnem em determinado lugar, para o culto público, mutua instrução na Palavra de Deus. III - Símbolos da Igreja CORPO: Jesus não está mais presente entre os homens, de forma física, mas em cada pessoa que o recebe, em qualquer parte do mundo, Ele introduz a sua vida, para formar um corpo. Por Ter a vida em Cristo, a igreja não é um simples ajuntamento de pessoas, uma associação ou clube. É um organismo, algo que tem existência tal como o corpo humano que é composto de muitos membros e órgãos que funcionam em prol de uma vida comum. Da mesma forma que o ser humano é um, mas tem milhões de células vivas, assim também é a igreja. Um só corpo, mas constituído por milhões de pessoas nascidas de novo, por meio do evangelho de Jesus. Possui também uma cabeça, o próprio Cristo. Ele é o chefe, o guia, o Principal e o Príncipe da igreja. (Ef. 5:23) TEMPLO: Embora Deus habite em toda a parte, Ele se localiza em determinado lugar, para ser encontrado, adorado e louvado. Cada crente é um templo de Deus. (1 Coríntios 3:16 e 17) NOIVA: Em 2 Coríntios 11:2, Paulo afirma que preparara os crentes de Corinto para os ‘apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo’. Em Efésios 5:25, o apóstolo declara que Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela. A noiva e o noivo viverão juntos para sempre. Apocalipse 22:17. FAMILIA: Você, agora, é membro da família da Deus. (1 João 3:1-2)
  • 14. IV- OS OBJETIVOS DA IGREJA Através da Bíblia, você descobre que a igreja foi fundada por Cristo, para cumprir as seguintes finalidades: Lugar para o crente cultuar a Deus. Os crentes se reúnem para cultuar a Deus. O culto é o momento de oração, louvor, adoração, estudo da Bíblia e edificação dos crentes. No culto, todos os crentes podem se unir em oração, seja em petição, ação de graças e intercessão. Esta também é uma maneira de você louvar a Deus. Lugar para o crente praticar a mordomia cristã. Tudo o que você possui, não lhe pertence (Salmos 24:1). Por isso, não tem mais o direito de fazer o que quer. Deus agora está em primeiro lugar em sua existência. Isso inclui sua vida, seu tempo, seus talentos e suas finanças. Você deve aplicar, na igreja a sua vida, com o melhor de seus esforços e dedicação. Lugar para o ensino da disciplina e norma de conduta cristã. Ao fazer parte de uma igreja local, o novo crente disciplina-se e aprende a norma bíblica de conduta. Existe um padrão de vida exposto na Bíblia e todos os crentes devem se esforçar para vivê-lo. Significa afastar-se da ignorância, preservar-se da corrupção e ter todas as esferas da sua vida e atividades regulamentadas, dirigidas por Deus. Mateus 5:13 e 18:15 a 17. V- AS TRES ORDENANÇAS DA IGREJA EVANGELIZAR O MUNDO: A principal atividade dos crentes é levar a salvação para os não-crentes. Cristo, depois de completar a sua missão na terra, declarou: ‘é-me dado todo o poder no céu e na terra’. E, em seguida, estabeleceu uma missão aos seus seguidores. Mateus 28:19 e 20. O BATISMO NAS ÁGUAS: Através do batismo nas águas você dá um testemunho público de sua identificação com Cristo, a nova vida iniciada a partir da conversão. É o sinal exterior, o qual mostra que você morreu para o mundo e nasceu para Deus. A CEIA DO SENHOR: Na igreja em que você freqüenta, todo mês há o culto de Ceia. Não foi idéia de um homem, mas foi instituída por Jesus, na véspera de sua crucificação, para os crentes relembrarem, a sua morte, através do pão e do vinho. O primeiro simboliza o seu corpo e o segundo, o seu sangue. Não somente para relembrar a sua morte vitoriosa, mas os crentes tomam a Ceia para anunciar a Cristo, até que Ele volte. FORMAS DE GOVERNO DA IGREJA Todos devem sujeitar-se às autoridades governamentais, pois não há autoridade que não venha de Deus; as autoridades que existem foram por ele estabelecidas. (Romanos 13:1) Deus estabeleceu três instituições: O Lar (Gn. 2:18-25); O Governo (Gn. 9:1-17) e a Igreja (At. 2). (Efésios 4:11-13) “E ele designou alguns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres, com o fim de preparar os santos para a obra do ministério, para que o corpo de Cristo seja edificado, até que todos
  • 15. alcancemos a unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, e cheguemos à maturidade, atingindo a medida da plenitude de Cristo. O apóstolo Paulo afirma claramente aqui que estes cinco ministérios foram dados à igreja para equipá-la até que ela atinja: 1º Aperfeiçoamentos dos santos; 2º Edificação do corpo de Cristo; 3º A unidade da fé; 4º Conhecimento do filho de Deus; 5º A varão perfeito (Maturidade física e espiritual); 6º A semelhança com Jesus. Apóstolo: A palavra significa “ENVIADO”. Apesar de algumas pessoas afirmarem que os únicos apóstolos que existiram foram os 12 apóstolos de Jesus, a Bíblia nos fornece outro ensinamento. Além dos 12 primeiros apóstolos, a Bíblia nos mostra, por exemplo, que Paulo e Barnabé eram chamados de apóstolos (At 14.14) e, também, Andrônico e Júnias eram reconhecidos como apóstolos (Rm 16.7). Assim, houve mais apóstolos do que apenas os Doze primeiros. O apóstolo que foi realmente comissionado pelo Senhor, tem a autoridade apostólica de Cristo, que deve ser reconhecida no mundo do espírito, por anjos, principados, potestades e toda espécie de demônios, assim também como enfermidades. “Em cada alma havia temor e muitos prodígios e sinais eram feitos por intermédios dos apóstolos.” (Atos 2: 43) “Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem: em meu nome expelirão demônios, falarão em novas línguas, pegarão em serpentes e se alguma coisa mortífera beberem, não lhes fará mal, se impuserem as mãos sobre os enfermos, eles ficarão curados.” (Marcos 16: 15-18). As seis funções principais dos apóstolos. 1-Levar o evangelho a lugares não alcançados (Rom. 15:20 NVI); 2-Implantar igrejas sobre o fundamento de Cristo (I Cor. 3:10-11 / Gal.1:6-10 / Apo. 2:15); 3-Apontar e treinar os primeiros líderes da igreja (Atos 14:21-23 / Tito 1:5); 4-Lidar com problemas específicos, falsas doutrinas ou pecados (I cor.1: 1-16 Atos 15); 5-Promover à unidade do corpo de Cristo, unidade da fé, a maturidade da igreja e semelhança da estatura de Cristo. (Ef. 4:1-16);
  • 16. 6-Demonstrar e compartilhar as dimensões sobrenaturais do Reino de Deus. (II Cor.12:12 / Atos 4:33 / Atos 8: 4-20 / II Tim. 1:6-7). Profeta: Enquanto o apóstolo é aquela pessoa que recebeu de Deus a visão de enxergar mais longe, o profeta recebeu de Deus a visão para enxergar mais fundo. O profeta consegue perceber as realidades mais profundas da vida de uma pessoa e também de uma igreja. As cartas às igrejas da Ásia Menor, registradas no início do livro do Apocalipse, são um exemplo claro do ministério profético. Essas cartas olhavam para dentro do coração da igreja, vendo os seus pontos fortes e as suas fraquezas. Certamente, Deus revela um pouco dos seus planos aos profetas (Am 3.7). Por isso, o profeta é, em geral, um crente que constantemente anseia por ouvir mais de Deus. Ele gosta de se dedicar à quietude, à oração e à busca da presença de Deus. Esse seu anseio está relacionado como o seu desejo de receber de Deus poder para compartilhar com as pessoas o que tiver ouvido. Mestre:Diferentemente do apóstolo, que olha para mais longe, e do profeta que olha para mais fundo, o mestre olha para a Palavra. Ele é alguém bastante dedicado ao estudo da Bíblia. Ele é apaixonado pela Bíblia. Ele anseia por descobrir os ensinamentos bíblicos acerca de Jesus e do Seu Reino. O apóstolo Paulo fala que primeiro Deus estabeleceu apóstolos sobre sua igreja, depois profetas e em terceiro mestres... (1 cor.12: 28) Esses três pilares decidiam muitas coisas no início veja: Atos 13: 1-3 A Bíblia nos fala acerca de Apolo, “que era homem culto e tinha grande conhecimento das Escrituras. Fora instruído no caminho do Senhor e com grande fervor falava e ensinava com exatidão acerca de Jesus” (At 18.24-25). Apolo era um mestre, apaixonado e zeloso pelas Escrituras. Ao escrever para a igreja de Corinto, Paulo diz que ele plantou e Apolo regou (1Co 3.6). O que o apóstolo plantou é regado pelo mestre para que a igreja continue a crescer e se torne igreja madura. O ministério do mestre consegue trazer estabilidade e maturidade à Igreja, levando-a a resistir nos tempos de seca, frio e tempestades. Os mestres tem uma função decisiva no corpo, ele são o pilar de equilíbrio na igreja, são eles que discipulam os crentes, eles estão aptos a ensinar, a ser mentores como barnabé foi de Paulo e Paulo foi de muitos outros, a discernir nas escrituras as profecias pronunciadas pelos profetas, homens sábios, cheios do Espírito santo, sua preocupação no corpo é proporcionar todo um ambiente de aprendizado na palavra, preparando os crentes para terem uma só fé, a uma maturidade cristã, levar através das escrituras o conhecimento sobre o filho de Deus, para que todos cheguemos a medida da estatura de Cristo. Pastor: A pessoa que tem o ministério de pastor se importa grandemente com as pessoas. Ele tem ampla disposição para carregar as pessoas nos braços, trazer-lhes encorajamento e fazer oração por elas. Isso significa que o pastor recebeu de Deus uma capacitação especial para iniciar e desenvolver relacionamentos que sejam profundos e intensos.
  • 17. Quando Jesus afirmou que as ovelhas conhecem a voz do pastor e o seguem (Jo 10.2-3, 14, 27), Jesus mostrou que o pastor conseguiu, por meio do seu cuidado e zelo, conquistar a confiança das suas ovelhas. As ovelhas não seguem outra pessoa porque não confiam nela. “Uma outra marca do pastor é o seu amor pela sua terra. Ele ama permanecer por longo tempo no mesmo lugar e lá estabelecer uma rede de relacionamentos. Ele quer constituir uma família espiritual, adotar filhos espirituais, criá-los. É por isso que ele se preocupa quando os apóstolos e profetas avançam inquietos e enérgicos, e as tendas precisam ser desmontadas novamente.Estara caminho, nômade, comonum acampamentomilitar, não lhe agrada. O que ele mais gostaria era de construir casas firmes”. (Jens Kaldeway). A principal função de um pastor, que foi chamado para esse ministério, é cuidar do corpo de Cristo, proporcionando ao corpo toda a atenção necessária, ouvindo, intercedendo, aconselhando, se colocando na brecha pela causa deles. Ele deve estar disponível, estar apto a exortar, ensinar e a ouvir. As ovelhas não precisam de grande preletores, pregadores eloquentes, doutores em teologia, movimentadores de massas, as ovelhas precisam de quem as apascente, não de longe, mas de perto, de quem as ouça, de quem esteja junto, quando precisarem. Por isso numa igreja local precisamos de muitos pastores. Ospastores devem juntamente com os outros quatro ministérios ajudar a edificar a vida e o caráter, de cada crente para que ele tenha uma só fé, chegue a ser varão perfeito, ao conhecimento do filho de Deus e a sua semelhança. Evangelista: São homens e mulheres que fazem parte do corpo, mas que tem suas vidas e sua mente voltada para fora da igreja local. Seu único interesse é acrescentar de forma estratégica, mais almas ao corpo de Cristo que precisa terminar de ser completo. São os que vão em hospitais, presídios, praças, favelas, sua vida é totalmente voltada para o campo missionário. Por isso, uma das características do evangelista é a criatividade. Ele consegue, de diferentes maneiras, apresentar o Evangelho. Ou ele evangeliza por meio do teatro, ou da música, ou da mímica, ou da pregação. Para ele, o que importa é fazer com que os não-crentes ouçam, entendam e aceitem a mensagem do Evangelho. As características de um evangelista 1.Ele deve aproveitar toda e qualquer oportunidade de compartilhar do evangelho; 2.O evangelista deve operar com sinais e prodígios; 3.Ele está apto a batizar todos aqueles que creem em Jesus e na mensagem do evangelho, tendo urgência em fazer o batismo; 4.Ele prepara o caminho para os apóstolos (Atos 8: 14) “Os apóstolos em Jerusalém, ouvindo que Samaria havia aceitado a palavra de Deus, enviaram para lá Pedro e João.”
  • 18. 5. Ele deve obedecer os comandos do Espírito; QUESTÃO EM DEBATE: Um solteiro pode ser pastor? Algumas igrejas permitem e outras exigem que seus pastores sejam solteiros. O que Deus revelou sobre esta questão? Jesus Cristo, o Supremo Pastor (1 Pedro 5:4) concedeu servos conhecidos como pastores e mestres para ajudar os santos (Efésios 4:11). Os homens que pastoreiam são chamados, também, de presbíteros (anciãos em algumas traduções) e bispos (1 Pedro 5:1-2; Atos 20:17,28). O Espírito Santo foi específico e detalhado nas qualificações destes servos. Encontramos listas de características deles em 1 Timóteo 3:1-7 e Tito 1:5-9. Para as pessoas que realmente querem agradar ao Senhor, estes trechos resolvem a questão de pastores solteiros. Paulo disse a Timóteo: “É necessário, portanto, que o bispo seja irrepreensível, esposo de uma só mulher” (1 Timóteo 3:2). Na sua carta a Tito, começou a lista de qualificações dos presbíteros com as mesmas palavras: “alguém que seja irrepreensível, marido de uma só mulher, que tenha filhos crentes” (Tito 1:6). Pastores, então, devem ser casados e pais de filhos crentes. Para defender a prática comum de escolher pastores sem estas qualidades, os homens recorrem a vários argumentos. Vamos considerar algumas questões: Paulo não foi casado. Paulo foi fiel no seu trabalho de apóstolo e ministro (servo) de Cristo (Atos 26:16; Colossenses 1:1,23), mas, nas Escrituras, ele nunca é chamado de bispo, presbítero ou pastor. Os outros apóstolos eram casados (1 Coríntios 9:5). Por isso, não nos surpreende descobrir que alguns deles serviam, também como presbíteros (1 Pedro 5:1; 2 João 1; 3 João 1). Timóteo e Tito não foram casados. Não há referência a estes evangelistas como casados, mas também não há nenhuma passagem que os chama de pastores! O costume de chamar as cartas a estes evangelistas de “epístolas pastorais” cria uma certa confusão, porque foge da linguagem bíblica. Na Bíblia, nem o autor nem os destinatários dessas cartas são chamados de pastores! Paulo disse que solteiros podem servir melhor (1 Coríntios 7:1-7). O conselho de Paulo foi dado em relação a “todos os homens” (7:7) especifi-camente por causa de uma “angus-tiosa situação presente” (7:26). Não deve ser interpretado de uma maneira que contradiga outras passagens que incentivam o casamento (1 Timóteo 5:14) e que especificamente exigem que presbíteros sejam casados (1 Timóteo 3:2; Tito 1:6). Pastores solteiros? Não na igreja do Senhor!
  • 19. Estudo 5: Conhecendo o Valor da Oração Texto Bíblico "Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós, e, orando, pediu que não chovesse, e, por três anos e seis meses, não choveu sobre a terra. E orou outra vez, e o céu deu chuva, e a terra produziu o seu fruto" (Tiago 5:17 e 18) INTRODUÇÃO Através da oração, você alcança grandes vitórias. Todos os que oram e confiam a Deus os seus problemas, difíceis de solução, são recompensados pelo Todo-Poderoso. Nesta lição, você vai conhecer o quanto é bom orar, e aprender que tudo quanto se pede ao Senhor, com fé, mediante sua vontade, se recebe. I. O QUE SIGNIFICA ORAR? a. É conversar com Deus: É o dialogo que mantemos com o Pai celestial. Falamos-lhe quais são as nossas necessidades, enfermidades e dificuldades. Mas, antes de tudo, devemos agradecer por mais um dia de vida que Ele nos concedeu. Então, sentimos no coração a resposta, através do nosso espírito, que se comunica com o Espírito de Deus. (Romanos 8:16.) Daniel alcançou grandes vitórias em sua vida, porque sempre viveu em oração. Apesar de viver distante de sua pátria, orava três vezes ao dia, voltado para Jerusalém, a cidade de Deus (Daniel 6:10). b. É ter comunhão com Deus: A Bíblia registra, em Gênesis 5:21, que Enoque, quando estava com 65 anos, passou a ter comunhão com Deus, através da oração. A cada dia, ele se aproximava mais e mais do seu Criador, por intermédio desta sublime prática. Trezentos anos depois, não foi mais visto, pois o Senhor o tomou para si. Você só sentirá, realmente, a presença de Deus em sua vida, se for através da oração. Ela faz com que a pessoa sinta a comunhão real com seu Criador e Pai celestial. c. Não é rezar: Como já foi dito anteriormente, orar é conversar com Deus, é dialogar com Ele. É um processo que flui normal e espontaneamente. O Espírito Santo nos inspira as palavras que são ditas em cada oração que fazemos. De acordo com as nossas necessidades, usamos termos que jamais empregamos em petições anteriores. É isto que agrada a Deus: a nossa fuga das vãs repetições. Os discípulos pediram a Jesus que lhes ensinassem a orar. O Mestre de pronto, lhes respondeu: 'Pai nosso, que estás no céu, santificado seja o Teu nome; venha o Teu reino, seja feita a Tua vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos dá hoje; e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores; e não nos induzas à tentação; mas livra-nos do mal; porque Teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém' (Mateus 6:9 a 13). II. COMO ORAR? a. De joelhos (Efésios 3:14): - Certo pastor enfrentava grandes lutas em sua igreja, e não sabia como vencê-las. Encontrava-se em certa ocasião, numa praça, e pediu a um engraxate que lhe limpasse os sapatos. O jovem de imediato, ajoelhou-se e iniciou o seu
  • 20. ofício. O pastor com pena dele, perguntou porque ele não se assentava no caixote. Ao que o rapaz respondeu: 'De joelhos é melhor!'. O pastor, intimamente, começou a chorar, e agradeceu a Deus pela mensagem recebida, através do jovem engraxate. Colocou a igreja em oração, de joelhos, e logo alcançou a vitória que tanto almejava. Compôs inclusive o hino 'De joelhos é melhor', cantado em diversas denominações evangélicas. b. De pé (2 Crônicas 20:5 e 6): Este texto refere-se a Josafá, rei de Judá, que, em pé, diante do povo, orou a Deus, e recebeu a resposta imediatamente. Os crentes costumam orar em pé, no início, durante e no fim dos cultos, e têm recebido grandes vitórias. c. Deitado (2 Reis 20:2 e 3): - Esta passagem registra a enfermidade de Ezequias, rei de Judá. Acamado, recebeu a visita do profeta Isaías que lhe transmitiu o recado de Deus a respeito de sua morte iminente: 'morrerás, e não viverás'. Deitado Ezequias virou o rosto para a parede e orou. O Senhor o ouviu e concedeu-lhe mais 15 anos de vida. III. ONDE ORAR? a. No templo (Mateus 21:13): Biblicamente, todo o templo evangélico, dedicado a Deus, torna-se uma casa de oração. Nela, os cristãos se reúnem para buscar a presença de Deus e receber as suas bênçãos. Consagrações, círculos de oração e vigílias são reuniões já tradicionais em nossas igrejas, ocasiões em que Jesus nos batiza com o Espírito Santo, cura nossas enfermidades e resolve os nossos problemas. b. Em particular (Mateus 6:6): Jesus, em seu sermão do Monte, enfatizou que a oração feita em particular é ouvida pelo Senhor, que vê secretamente. É a melhor maneira do crente estar a sós com Deus e contar para Ele as suas angústias, sem que ninguém saiba pelo que passa. É a oportunidade que você tem de confiar somente ao Senhor um problema de difícil solução. c. Em família (Atos 12:12): A Igreja em Jerusalém enfrentava uma das maiores lutas de sua história. Herodes, rei dos judeus, prendeu dois de sus principais líderes: Tiago e Pedro. A popularidade deste monarca estava baixa. Ele julgou que a perseguição aos cristãos iria ajudá-lo a recobrar seu prestígio. Mandou matar, primeiramente, a Tiago, para sentir a reação do povo. 'Foi um sucesso!' Todo mundo o parabenizou. Então, ele marcou a data da morte de Pedro: um dia após o encerramento da Páscoa, quando todos os judeus se preparavam para retornar aos seus países de origem. Com este acontecimento, Herodes conseguiria o ápice de sua popularidade. Atos 12:5 registra: 'Pedro, pois, era guardado na prisão; mas a igreja fazia contínua oração por ele a Deus'. Aqueles primeiros cristãos ainda não tinham um templo-sede para se reunirem. Utilizavam as casas dos irmãos em Cristo, para cultuarem ao Senhor. Oravam exatamente na residência de Maria, mãe do evangelista Marcos (escritor do segundo evangelho), quando um anjo de Deus, em resposta às suas orações, visitou o cárcere, onde estava preso o apóstolo Pedro, e o libertou. IV. QUANDO ORAR? a. Ao deitar-se: 'Dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, nome de nosso Senhor Jesus Cristo' (Efésios 5:20). b. Ao levantar-se: Salmo 91:11: 'Porque aos Seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos'.
  • 21. c. Sempre: É deitar-se, levantar-se, trabalhar, viajar, etc., com o pensamento voltado para as coisas espirituais. “Orai sem cessar” (1 Tessalonicenses 5:17) V. VITÓRIAS ATRAVÉS DA ORAÇÃO a. Nas tentações: Jesus só venceu as muitas tentações que enfrentou, porque sempre viveu em oração. O Diabo não lhe dava trégua: tentava o Filho de Deus noite e dia, mas foi derrotado pela comunhão de Cristo com o Pai celestial. Até no Calvário, Satanás tentou convencer Jesus a descer da cruz, mas não conseguiu, por causa do efeito da oração. b. Nas enfermidades: Doenças incuráveis foram repreendidas pelo poder da oração. Até mortos ressuscitam, quando a igreja ora, pois nada é impossível para Deus. Os apóstolos Pedro e João foram ao templo, em Jerusalém, para orar. Na passagem pela porta chamada formosa, depararam-se com um coxo de nascença. Este estendeu a mão e pediu-lhes uma esmola. Pedro, então respondeu: 'Não tenho prata nem ouro; mas o que tenho isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda'. Isto só foi possível, porque os apóstolos viviam em constante oração. c. Nas dificuldades: - Paulo e 275 companheiros de viagem para Roma permaneceram 14 dias perdidos no mar Adriático, fustigados por uma tempestade interminável. O navio, açoitado pelas fortes ondas, não naufragou, de imediato, porque o apóstolo estava entre os passageiros. Ele rogou a Deus, em oração, pelas vidas de seus companheiros. Em resposta, um anjo trouxe-lhe a seguinte mensagem: 'Paulo, não temas: importa que sejas apresentado a César, e eis que Deus te deu todos quantos navegam contigo'. Ele, então, reuniu todos os passageiros e tripulantes e declarou-lhes: 'Portanto, exorto-vos a que comais alguma coisa, pois é para a vossa saúde; porque nem um cabelo cairá da cabeça de qualquer de vós'. Na verdade, a embarcação foi destruída, mas todos os seus ocupantes se salvaram (Atos 27:34) MODELO DE ORAÇÃO (Mateus 6:9 a 13). 1. Comunhão – “Pai nosso que estás no céu” 2. Louvor e adoração – “que todos reconheçam que o teu nome é santo”. 3. Clamor – Venha o teu reino. 4. Intercessão – Faça a tua vontade. 5. Petição – Dá-nos hoje o alimento que precisamos. 6. Confissão - Perdoa as nossas ofensas como também nós perdoamos 7. Proteção – Não nos deixe cair quando tentados 8. Guerra espiritual - Livra-nos do mal 9. Entrega – Teu é o reino, o poder e a glória A oração, portanto, é a chave da vitória. Todos os que enfrentaram grandes lutas, mas confiaram no poder de Deus, foram vitoriosos. Orar é um hábito que se adquire gradativamente. Todos os que se prontificam a orar ao Senhor, tiveram, no início, a contrariedade da carne. Mas a mortificaram e disciplinaram-na a tal ponto, que ficavam horas e horas de joelhos, sem perceberem o tempo passar. Tornaram-se grandes pregadores e ganharam milhares de almas para Cristo. Venceram as tentações e provações e, agora, aguardam, no Paraíso, o momento de receberem o novo corpo, para viverem eternamente com Jesus.
  • 22. Estudo 6: O Discípulo e a Fé Texto Bíblico "Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem" (Hebreus 11:1) INTRODUÇÃO A melhor definição para fé é a do texto bíblico que introduz este comentário. Nesta acepção, ela é a base da esperança que faz o crente seguir adiante, firmado nas promessas de Deus e deixando para trás as dúvidas, incertezas e incredulidade. Ela é o ponto de partida para o pecador conhecer ao Senhor e receber a salvação. Segundo o apóstolo Paulo, a fé nasce na vida de cada um quando se ouve a Palavra de Deus, que é também o alimento para que ela, a fé, se torne vez mais consolidada e robustecida. Ter fé é vital para as relações do crente com Deus. É impossível esta comunhão sem ela, 'porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe, e que é galardoador dos que o buscam' (Hebreus 11:6). I. A IMPORTÂNCIA DA FÉ Por que a fé é tão importante na vida cristã? Porque se ela não estiver operando, a incredulidade predomina, gerando incertezas e fracassos. Quem duvida jamais realiza qualquer coisa para Deus. Este sentimento deixa o crente indeciso, o que compromete o seu caminhar vitorioso, pois poderá agir como Pedro que, ao primeiro momento, deu passadas firmes sobre as águas do mar, mas logo começou a afundar. A dúvida deixou-o sem saber se olhava somente para Jesus ou para as circunstâncias adversas à sua volta. a. A fé no Antigo Testamento: - Se você percorrer a Bíblia, de Gênesis a Apocalipse, vai descobrir que ela é o livro que trata das relações do homem com Deus mediante a fé. Eles olhavam para a cruz, o divisor entre a velha e a nova aliança. Por causa de sua fé foram massacrados, vituperados, perseguidos, mas em momento algum fraquejaram, pois estavam certos da promessa do nascimento de Jesus Cristo, não obstante a verem de longe. b. A fé no Novo Testamento: - Os crentes da atualidade, segundo o escritor do mesmo livro bíblico citado acima, são mais bem-aventurados dos que os do Antigo Testamento. No caso dos crentes de hoje, a cruz já está no passado, mas projeta com segurança o fato de que se Deus cumpriu a promessa que tanto os heróis da fé almejavam, mesmo que eles não tenham fisicamente alcançado, Deus dará continuidade ao seu plano até que se consumem todas as coisas. Hebreus 11:40. c. A fé na vida cristã: - Tudo quanto fizermos, se não tiver a fé como base, não terá nenhum sentido. A Bíblia diz que aquilo que não se faz por fé constitui-se pecado (Romanos 14:23). 'Sem fé é impossível agradar a Deus' (Hebreus 11:6). O objeto da fé: (Hebreus 12:2) “Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a ignomínia, e assentou-se à destra do trono de Deus”
  • 23. Foi a fé centrada na pessoa de Cristo que levou os amigos de Daniel a enfrentarem a fornalha de fogo ardente. Eles criam no livramento, mas também criam que aquela circunstancia poderia levá-los à presença de Deus. É tanto que disseram ao rei: 'Não necessitamos de te responder sobre este negócio. Eis que o nosso Deus, a quem nós servimos, é que pode nos livrar do forno de fogo ardente, e da tua mão, ó rei. E se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro que levantas-te' (Daniel 3:17 e 18). A visão de Nabucodonosor veio confirmar esta verdade. Ele viu o quarto homem na fornalha, que não era outro senão o Filho de Deus. Para os amigos de Daniel, então, não fazia diferença. Fora da fornalha tinham a proteção do Senhor, na fornalha, ele os acompanhava e se fossem levados para o céu, ficariam para sempre na sua gloriosa e majestosa presença. Este é, portanto, o cerne da verdadeira fé: Cristo. II. AS QUALIDADES DA FÉ a. Fé para a salvação: - Esta fé é aquela que leva o crente a reconhecer os seus pecados e a aceitar o sacrifício de Cristo em seu lugar. Ela é o ponto de partida que introduz o crente à vida cristã mediante o novo nascimento. É como a centelha que dá a partida para fazer funcionar o motor de qualquer veículo. b. Fé vitoriosa: - Você vai descobrir que, no exercício da vida cristã, a fé varia de intensidade. A Bíblia fala de 'pouca fé' (Mateus 6:30), 'tanta fé' (Mateus 8:10), 'fé como um grão de mostarda' (Mateus 17:20), 'homem cheio de fé' (Atos 6:5) e sobre 'a medida da fé' (Romanos 12:6). Isto explica porque uns fazem coisas grandes para Deus, enquanto outros vivem uma vida cristã de menor intensidade. Significa que o trabalho de cada um será, também, proporcional ao tamanho de sua fé. Só fará grandes coisas para Deus quem tiver fé abundante e fundamentada nas promessas do Altíssimo. c. Dom da fé: - O dom da fé situa-se numa dimensão mais profunda. Trata-se de manifestação sobrenatural para a realização de maravilhas, sendo uma particularidade que o Espírito concede ao crente para aquilo que for útil. Está entre os dons espirituais (1 Coríntios 12:11). III. OS EFEITOS DA FÉ a. A fé produz salvação: - já foi dito anteriormente que a fé é a base para a salvação. Portanto, o ponto focal da nossa responsabilidade, como crentes, é pregar o evangelho para que os pecadores sejam tomados pela fé, reconheçam os seus pecados, confessem que Jesus é o Filho de Deus e o aceitem como único e suficiente salvador. b. A fé produz segurança: - Quem está em Cristo passa a viver em segurança, mesmo que as circunstancias à sua volta sejam adversas. 'Pelo que não teremos, ainda que a terra se mude, e ainda que os montes se transportem para o meio dos mares; ainda que as águas rujam e se perturbem, ainda que os montes se abalem por sua braveza. Há um rio cujas correntes alegram a cidade de Deus, o santuário das moradas do Altíssimo. Deus está no meio dela; não será abalada; Deus a ajudará ao romper da manhã' (Salmo 46:2 a 5).
  • 24. c. A fé não vê fracasso: - Aquilo que, na visão de muitos, aparenta fracasso, para o verdadeiro crente é um meio de fortalecer a sua fé e passar a depender mais de Jesus. Quando o apóstolo Paulo afirma que se considerava fraco, isto servia para ele entender que sem Cristo, nada podia fazer. Isto o levou, inclusive, a receber do Senhor o consolo: 'A minha graça te basta'. d. A fé conduz à vitória: - Para concluir, vale adaptar o texto de um autor desconhecido: 'Enquanto a dúvida olha para baixo, a fé olha para o alto; enquanto a dúvida vê o perigo, a fé enxerga a segurança; enquanto a dúvida resvala na incredulidade, a fé se abriga no esconderijo do Altíssimo; enquanto a dúvida afunda no desespero, a fé se agiganta na esperança; enquanto a dúvida pergunta quem crê, a fé responde: eu creio'!
  • 25. Estudo 7: O Discípulo e a Obediência Texto Bíblico "Porém Samuel disse: Tem porventura o Senhor, tanto prazer em sacrifícios, como em que se obedeça à Palavra do Senhor? Eisque o obedecer é melhor do que o sacrificar,e o atender melhor é do que a gordura dos carneiros" (1 Samuel 15:22) INTRODUÇÃO A obediência, segundo definem os dicionaristas, é o ato de submeter-se à vontade de alguém. Nesta lição, porém, você vai aprender que, em se tratando do crente, a obediência não é tão restrita, como querem os filólogos. Ela está profundamente ligada a fé, através da qual somos introduzidos à presença do Deus invisível, a quem voluntária e conscientemente nos submetemos. Por crermos na sua soberania sobre todas as coisas, nos dispomos a viver em obediência à sua Palavra, à Igreja e àqueles que Ele estabeleceu para ministrar sobre o seu povo. I. EXEMPLOS DE OBEDIÊNCIA A obediência é uma virtude exemplificada em todos os livros da Bíblia. a. A obediência de Abraão: Deus fez uma determinação ao patriarca, baseada em algumas condições: quais foram? Leia Gênesis 12:1. A obediência do Patriarca não foi um ato robótico, como se não tivesse personalidade. Ele o fez por saber a quem estava obedecendo e movido pela fé. Por isso, seu nome consta da galeria dos heróis da fé, em Hebreus 11. Não obstante Abraão ser um exemplo de obediência, houve um momento em sua vida cuja precipitação trouxe consequências drásticas que repercutem até os dias de hoje. Foi quando Deus prometeu um filho em sua velhice. Gênesis 15:1 a 16. Induzido por Sara, sua mulher, que já não acreditava mais em sua capacidade de gerar, nem mesmo por intervenção divina, Abraão acabou tendo um filho com sua escrava Agar, fora do plano de Deus. O resultado é que logo surgiram os conflitos, principalmente depois que nasceu Isaque, o filho da promessa. Para resumir, ainda hoje as consequências aí estão, com as hostilidades entre árabes, descendentes de Ismael, e israelenses, de Isaque. b. A obediência de Paulo: O apóstolo certa vez declarou: 'não fui desobediente à visão celestial' (Atos 26:19). Quando Deus ordenou a Ananias que visitasse o apóstolo, após o encontro deste com Cristo, na estrada de Damasco, ficou claro, desde o início, o seu propósito para com o até então perseguidor do evangelho. Ele era um vaso escolhido para proclamar a salvação aos gentios. O mundo todo foi beneficiado pela obediência de Paulo, que, ao fim da vida, pôde dizer: 'Combati o bom combate, acabei a carreira e guardei a fé' (2 Timóteo 4:7). II. A QUEM DEVEMOS OBEDECER? A partir dos exemplos acima, surge então a pergunta: a quem devemos obedecer? Nossa obediência é devida a Deus, em primeiro lugar. Mas como obedecer-lhe, sendo Ele Deus invisível e transcendente?
  • 26. a. Devemos obedecer a Deus através de sua Palavra: - Não obstante a sua transcendência, ou seja, a sua elevada posição como Criador de todas as coisas, que habita num alto e sublime trono, Deus se revelou a nós através de sua Palavra e de Jesus Cristo, seu Filho. Portanto, ao estudarmos a Bíblia, descobrimos os princípios que Ele estabeleceu para reger a nossa vida, como cristãos, nesse mundo. A Palavra de Deus é a nossa regra áurea de fé, o padrão de obediência para com Deus. O Espírito Santo, por sua vez, ilumina a nossa mente e nos ajuda a descobrir como pôr em prática em nosso cotidiano os mandamentos bíblicos. Ele é o melhor interprete das Escrituras. b. Devemos obedecer à Igreja: - A Igreja é a fiel depositária do plano de salvação, na pessoa de Jesus Cristo. A ela estamos ligados mediante o novo nascimento. Assim sendo, devemos obediência à Igreja. É sempre bom lembrar que esta obediência é à luz da Palavra, e não ao contrário. Não é a Igreja que estabelece o que a Bíblia ensina, mas a Bíblia que estabelece o que a Igreja deve fazer. Tudo quanto ela faz ou ensina não pode basear-se em textos isolados, mas nos princípios gerais da Bíblia. Um princípio só pode ser assim considerado se tiver apoio em toda a Palavra de Deus. Se não, pode ser uma boa opinião, mas não um princípio bíblico. 1 Pedro 2.13-15: “Sujeitai-vos, pois, a toda a ordenação humana por amor do Senhor; quer ao rei, como superior; quer aos governadores, como por ele enviados para castigo dos malfeitores, e para louvor dos que fazem o bem. Porque assim é a vontade de Deus, que, fazendo bem, tapeis a boca à ignorância dos homens insensatos.” c. Devemos obedeceraos nossos pastores:- Se a Bíblia é o nosso arbítrio, ela determina que devemos também obedecer aos nossos pastores. Hebreus 13:17. Não obstante ser a salvação individual, você descobriu que a responsabilidade de ministrar às nossas vidas é do pastor, de quem Deus vai cobrar a prestação de contas um dia. Cabe-lhe, portanto, expor a Palavra para o nosso ensino e crescimento espiritual. De nossa parte, como determina a Bíblia, cabe-nos atentar para os seus conselhos, ouvir-lhes as recomendações e obedecer-lhe, sempre compulsando a Bíblia, pois este é um direito de todos os crentes: ter acesso direto à Bíblia Sagrada para comparar o ensino que está recebendo com a Palavra de Deus. III. EFEITOS DA OBEDIÊNCIA Para finalizar, veja, na Bíblia, os efeitos da obediência na vida dos que a praticam: a. Os que obedecem à Deus têm o Espírito Santo: - 'E nós somos testemunhas acerca destas palavras. Nós e também o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem' (Atos 5:32). b. Os que obedecem à Deus são inabaláveis: - 'Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha' (Mateus 7:24). c. Os que obedecem à Deus são conhecidos: - 'Quanto à vossa obediência é ela conhecida de todos. Comprazo-me pois em vós, e quero que sejais sábios no bem, mas símplices no mal' (Romanos 16:19).
  • 27. d. Os que obedecem à Deus glorificam: - 'Visto como, na prova desta administração, glorificam a Deus pela submissão que confessais quanto ao evangelho de Cristo, e pela liberalidade de vossos dons para com eles, e para com todos' (2 Coríntios 9:13). e. Quem obedece à Deus é irrepreensível: - ''De sorte que, meus amados, assim como sempre obedecestes, não só na minha presença, mas muito mais agora na minha ausência, assim também operai a vossa salvação com temor e tremor... para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio duma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo' (Filipenses 2:12 a 15).
  • 28. Estudo 8: O Discípulo e o Dízimo Texto Bíblico "Trazei todos os dízimos à Casa do Tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal,que dela vos advenha maior abastança" (Malaquias 3:10) O QUE É O DÍZIMO – A palavra hebraica para dízimo é [ma’aser] que significa “décima parte”. O dízimo é uma doutrina bíblica, tanto no Antigo como no Novo Testamento. Leia com atenção Levítico 27.30.32 O SIGNIFICADO DA ENTREGA DO DÍZIMO – O princípio da entrega do dízimo é um reconhecimento de que tudo o que possuímos vem de Deus, desde “nosso fôlego” de vida. É soberba não reconhecer a soberania de Deus em nossa vida. (Is 42.5; Sl 24.1; Ag 2.8; 1Cr 29.11,12-14; Os 2.8) Entregar o dízimo é um ato de adoração a Deus por sua bondade e a fidelidade. (Dt 8.17, 18) Davi faz uma pergunta: “Que darei eu ao Senhor por todos os benefícios que me tem feito?” (Salmos 116.12) Entregar o dízimo não é nada mais que devolver parte daquilo que Ele mesmo nos deu! Em recompensa à nossa fidelidade, Deus promete abençoar a “nossa parte.” — os 90%. Na prática somos meros administradores! Deus apenas nos dá uma oportunidade para exercermos nossa gratidão por seus benefícios. Este é o plano de Deus para a área financeira de nossa vida. I. O DÍZIMO NO ANTIGO TESTAMENTO Dar ou pagar o dízimo, no Antigo Testamento, constituia-se em separar a décima parte do produto da terra e dos rebanhos para o sustento do santuário de Deus e dos sacerdotes. O DÍZIMO NO ANTIGO TESTAMENTO – Exemplo de pessoas que entregaram dízimos: Abraão (Gn 14.20; Hb 7.1,2) Jacó (Gn 28.20-22). O dízimo foi incluído posteriormente na Lei (Dt 1422-23) Na instituição da Lei a tribo de Levi não teve herança na distribuição de terras em Israel. Deus estabeleceu que eles seriam sustentados pelos dízimos do povo. Em contrapartida eles eram responsáveis para alimentar o povo espiritualmente. Isto é, eles ministrariam o ensino e cuidariam do tabernáculo e dos utensílios usados na adoração. (1Cr 6.48; 2 Cr 31.4,5; Js 18.7 Dt 10.9; 12.19; Nm 18.24) II. O DÍZIMO NO NOVO TESTAMENTO O Dízimo não ficou restrito aos tempos do Antigo Testamento. O EXEMPLO DE JESUS - Muitos não entregam o dízimo alegando ser coisa da Lei, mas Cristo deixou claro: “Não penseis que vim revogar a Lei ou os profetas; não vim para revogar, vim para cumprir.” (Mt 5.17) Cristo também falou: “Daí a césar o que é de César e a Deus o que é de Deus. (Mt 22.21) A César pertencia os impostos, e a Deus? Evidentemente o dízimo! ‘Não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria’ (2 Coríntios 9:7). A FINALIDADE DOS DÍZIMOS: Como foi visto, o dízimo antes da Lei de Moisés era espontâneo e refletia gratidão. Na Lei ele era usado para o sustento dos sacerdotes (A tribo de Levi 2 Cr 31.4,5). No Novo Testamento ele passa a ser usado no sustento dos obreiros, (1Tm 5.17,18; 1Co 9.7-14) realizar a obra da evangelização, assistência social, e suprimento do dia-a-dia da administração.
  • 29. ONDE ENTREGAR O DÍZIMO: O texto de Malaquias 3.10 está no modo imperativo: “trazei”, é uma ordem que o destino dos dízimos é a casa do tesouro. Veja também Neemias 10.37. Portanto, não é correto entregar o dízimo a hospitais, creches ou a pessoas carentes. Uma observação: se o dízimo não fosse entregue na ocasião, era acrescentado da quinta parte sobre ele, que equivale a 20%. (Lv 27.31) AS OFERTAS: O valor da oferta é livre. (2 Co 9.6,7; Dt 16.10,17; 2Rs 12.4) É um mandamento de Deus (Ex 23.15b) Deve ser dada como sacrifício e não daquilo que sobra. (Mc 12.41-44) A oferta expressa o grau de nossa gratidão pelas bênçãos que recebemos de Deus. (Dt 16.17; Lc 6.38) A OFERTA ALÇADA: Vem do hebraico “teruma” significa pesadas, altas, elevadas, produtivas” Era uma oferta especial como por exemplo, quando para a construção do Tabernáculo. (Ex 25.1-8; 36.3-7) PROMESSAS DE DEUS PARA OS QUE CONTRIBUEM COM ALEGRIA:  Prosperidade, bênçãos. (Pv 3.10; Ml 3.10)  Colherá com abundância. (2 Co 9.6; Hb 13.16)  É bem- aventurado e o devorador é repreendido. (Ml 3.8-12)  No céu também será recompensado. (Mt 6.4)
  • 30. Estudo 9: O Discípulo e o Espírito Santo Texto Bíblico "Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra" (Atos dos Apóstolos 1:8) INTRODUÇÃO As Escrituras dão sobejas provas da personalidade do Espírito Santo. Ele não é apenas uma influência, força ativa ou energia cósmica, conforme ensinam as pseudo-religiões; mas, sim, um como o Pai e o Filho. Ele é Deus (leia 1 João 5:6 e 7). I. A NATUREZA DO ESPÍRITO SANTO Você aprendeu que o Espírito Santo convence o homem do seu estado pecaminoso e da condenação eterna. Nesta lição, você aprenderá que o Espírito Santo é uma pessoa divina, tal como o Pai e o Filho. Provas Bíblicas da sua divindade: - Em Gênesis 1:2, encontramos a primeira referência ao Espírito Santo, o qual participou ativamente da criação. O Espírito Santo é da mesma essência divina que o Pai e o Filho, pois possui os mesmos atributos destes. Veja: Onipotência: Igualmente com o Pai e o Filho, Ele possui este atributo. É Onipotente: pode todas as coisas;( Rm. 15:13) Onisciência: Assim como o Pai e o Filho, o Espírito Santo tem pleno conhecimento de tudo. Seu saber é perfeito e infinito, em relação a passado, presente e futuro. Ele é eterno: não tem princípio e nem fim. (Salmos 139:2; Is. 40:13-14) Onipresença: Você aprendeu que o Espírito Santo conhece todos os atos e pensamentos dos crentes. Ele perscruta o seu entendimento, pois está presente em todo o lugar, de modo pleno. (Jeremias 23:23 e 24, Salmos 139:7-10) b. Provas da sua personalidade: - O Espírito Santo, como já foi dito, é uma pessoa, e não uma influência ou energia cósmica; também não é a força ativa de Deus, como ensinam alguns. Ele possui características e personalidade. Veja os seus atributos pessoais:. Considere ainda, algumas atividades que atestam a personalidade do Espírito Santo: Ele possui intelecto, (1 Co 2.10-13) emoções, (Ef 4.30; Tg 4.5) vontade. (1 Co 12.11) Entristece, tem ciúme (Zelo): (Tiago 4:5). Considere ainda, algumas atividades que atestam a personalidade do Espírito Santo: Revela (2 Pedro 1:21). Ensina (João 14:26
  • 31. Intercede (Romanos 8:26) Ordena (Atos 13:2) Testifica de Cristo (João 15:26; 1 João 5:6 e 7) Fala à Igreja (Apocalipse 2:7, 11, 17 e 29; 3:6, 13 e 22) Convida à salvação (Apocalipse 22:17) II. NOMES E SÍMBOLOS DO ESPÍRITO SANTO Veja, então, os que são conferidos ao Espírito Santo e os seus principais símbolos. Nomes conferidos ao Espírito Santo: - Referente à pessoa do Espírito Santo, as Escrituras Sagradas registram vários nomes, pelos quais é conhecido ou representado. Veja: O Espírito de Deus:- Significa que Ele é executivo da divindade. Em Lucas 11:20, Jesus afirma que expulsara os demônios pelo ‘dedo de Deus’. O Espírito de Cristo (Romanos 8:9): Este nome, conferido à terceira pessoa da Trindade, indica que o Espírito Santo é enviado por Cristo, para o glorificar e habitar no salvo. O Consolador (João 14:16 e 26; 16:7): Perto de findar o seu ministério terreno, o Senhor sabia que, brevemente, teria de deixar os seus discípulos. Contudo, eles não ficariam sozinhos, pois enviaria o ‘outro Consolador’, a fim de ficar com eles para sempre. O Espírito de Verdade (João 14:17; 16:13): O Espírito do engano e do erro operam no mundo. Por isso, o Senhor enviou o Espírito de Verdade, para preservar os seus servos das ciladas de Satanás. O Espírito da Graça:- A graça é concedida aos crentes, a fim de viverem em santidade e vencerem as fraquezas, próprias da carne (2 Coríntios 12:9). O Espírito de Vida (Romanos 8:2)‘Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte’. Romanos 8:11. Símbolos do Espírito Santo: - Eles indicam a ação divina da terceira pessoa da Trindade, através dos vários ministérios que exerce em prol dos servos de Deus. Consideremos os principais: Fogo:- Este símbolo fala da ação purificadora do Espírito Santo, na vida do crente. Ao mesmo tempo que incinera a força do pecado dentro de nós, e consome tudo o que representa palha, madeira e feno; o fogo do Espírito assinala a presença de Deus na vida do crente, ao iluminá-lo e aquecê-lo. Vento:- No encontro com Nicodemos (João 3:8), o Senhor referiu-se à ação do vento, para ilustrar a operação do Espírito Santo na obra de regeneração do pecador. Água: João 7:37, o Senhor Jesus identifica-se como a verdadeira fonte de água viva, isto é, da salvação consumada por ele, e conferida aos que aceitaram, pelo Espírito Santo. Ele
  • 32. afirmou: ‘Se alguém tem sede, venha a mim, e beba. Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre’. Selo: Qualquer objeto que esteja selado, o identifica como propriedade exclusiva de alguém. O selo é a garantia de que o objeto não será confundido com qualquer outro, pois trata-se de uma marca pessoal, intransferível. O crente é uma propriedade do Senhor. O selo do Espírito Santo, no ato da conversão, confere a garantia de vida eterna ao novo membro da família de Deus. O Espírito Santo é o penhor da nossa salvação (Efésios 1:13 e 14). Azeite:- É o mais conhecido dos símbolos atribuídos à terceira pessoa da Trindade. No Antigo Testamento, era usado para consagrar os sacerdotes e os reis de Israel. Ser ungido com o azeite, significava estar revestido da autoridade de Deus, para determinada tarefa espiritual ou secular. A igreja primitiva, através dos presbíteros, ungia os enfermos, que saravam, após a oração da fé (Tiago 5:14 e 15). Pomba: Esta ave simboliza brandura, inocência, doçura, pureza, amabilidade e paz. Por ocasião do batismo de Jesus, no rio Jordão, João Batista viu o Espírito Santo descer do Céu, em forma corpórea de uma pomba, e pousar sobre o Filho de Deus, para indicar que aquele era o Messias. III. A OBRA DO ESPÍRITO SANTO a. No Pecador: Ele convence do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.7-11). Ele opera a conversão (Jo 3.3.5; Rm 8.11; 2 Coríntios 5:17.) b. No Crente: - A obra do Espírito Santo é: - Consolar (João 14:16 e 17); - Conduzir, guiar em toda a verdade (João 16:13); - Ensinar todos as coisas e lembrar o que o Senhor ensinou (João 14:26); - Conceder poder para testemunhar de Cristo (Atos 1:8); - Interceder pelos crentes em suas orações (Romanos 8:26); - Santificar: esta é a principal tarefa do Espírito santo nos crentes, pois sem santificação, ‘ninguém verá o Senhor’ (Hebreus 12:14). Este processo é uma operação dinâmica e progressiva. 2 Coríntios 7:1 e Filipenses 1:6. Na Igreja: - Considere as seguintes áreas , nas quais o espírito Santo administra a Igreja: Na obra missionária (At 13.1-4) No ministério da pregação – É necessário unção do Espírito para pregar a Palavra afim de que a mensagem não seja vazia, insípida e sem poder. (At 2.37-41; 4.33) Ele fala à igreja – At 15.28. Em apocalipse aparece 7 vezes a expressão “quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas” (2.7; 11, 17, 29; 3.6, 13, 22);
  • 33. Estudo 10: O Discípulo Vivendo cheio do Espírito Santo Texto Bíblico "E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito" (Efésios 5:18) INTRODUÇÃO Viver cheio do Espírito Santo significa ser alegre, confiante, revestido do poder de Deus. Por intermédio desta virtude, muitos cristãos enfrentaram os perigos com destemor. Os que realmente são cheios do Espírito Santo, jamais voltaram atrás. Aceitaram o martírio, cientes de que eram bem-aventurados. Isto só foi possível, porque experimentaram uma vida repleta no Espírito! A primeira obra do Espírito Santo na vida do homem é convencê- lo do pecado mostrando-lhe a necessidade de se converter. (Lc 1.14-17) A conversão real se evidencia pela progressiva separação do pecado (santificação) cujo resultado é a manifestação do o fruto do Espírito Santo. É também o Espírito Santo que nos faz ver a grande necessidade de evangelizar o mundo. Entretanto para executar esta nobre tarefa com eficiência precisaremos de poder, ou seja, de unção, em fim da graça de Deus. Daí a necessidade do batismo no Espírito Santo. A palavra batismo vem do grego baptismós e significa imersão de alguma coisa. Neste ato o crente é envolvido, imerso na plenitude do Espírito Santo e assim ele é revestido com poder do alto. COMO SE RECEBE O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO Não existem regras específicas para receber o batismo no Espírito Santo, entretanto podemos desenvolver algumas atitudes essenciais em relação a esta bênção:  Obedecer a Palavra. (At 5.32)  Desejar. (ter sede) (Jo 7.37-39).  Buscar com perseverança. ( Lc 11.13; At 1.4)  Confiar que vai receber. (Mc 11.24; 1 Jo 5.14,15) O QUE É O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO? É uma promessa do Pai (Joel 2:28 e 29): Deus fez ao homem, aproximadamente oito mil promessas, sendo o batismo no Espírito Santo uma delas. Nopassado, o Espírito Santo manifestava-se de forma específica.. É um revestimento de poder (Marcos 16:17 e 18):- Os discípulos, antes do batismo no Espírito Santo, eram tímidos e medrosos. Inclusive, no dia da prisão de Jesus, todos fugiram, com exceção de Pedro, que acompanhou até o local onde o Filho de Deus foi julgado. Na casa do sumo-sacerdote Caifás, o amigo de Cristo, que prometeu segui-lo até a morte, com medo de morrer, negou-o três vezes. No entanto, no dia de pentecostes, revestido do poder de Deus, quando os judeus, (Atos 2:14 a 16). No término de sua mensagem, quase três mil pessoas aceitou a Jesus como salvador.
  • 34. É uma necessidade (Atos 19:6): Paulo, em sua terceira viagem missionária, encontrou na cidade de Éfeso, alguns discípulos. O apóstolo sempre considerou o batismo no Espírito uma necessidade na vida do cristão. Por isso, ele perguntou àqueles discípulos, se eles já eram batizados no Espírito Santo. Responderam-lhe: ‘Nós nem ainda ouvimos que haja Espírito Santo’ (Atos 19:2). Paulo, então, orou, impondo as mãos sobre eles, e Jesus batizou-os no Espírito Santo, e falavam línguas e profetizavam. DÁDIVAS DO ESPÍRITO SANTO? Os dons espirituais (1 Coríntios 12:8 a 10): Mediante o batismo no Espírito Santo, recebemos os dons espirituais. São os seguintes: a palavra da sabedoria, a palavra da ciência, a fé, os dons de curar, a operação de maravilhas, a profecia, o dom de discernir os espíritos, a variedade de línguas e a interpretação de línguas. Os dons espirituais são necessários para a edificação espiritual e o crescimento da igreja. São concedidos gratuitamente e devem ser utilizados, também, de graça. Nós o recebemos mediante o nosso pedido a Deus. Se você deseja um ou mais destes dons, comece a busca- los ainda hoje, com fé e o Senhor lhe concederá. 2. O Fruto do Espírito (Gálatas 5:22): No momento da regeneração, o novo homem passa a ter a mente de Cristo e a produzir o fruto do Espírito, que podemos comparar a uma laranja com nove gomos, cujos nomes diferem uns dos outros. São eles: caridade, gozo, paz, longanimidade, benignidade, fé, mansidão e temperança. Não são diversos frutos, mas um só, constituído por nove virtudes diferentes. Jesus orou esta sublime oração: ‘porque pelo fruto se conhece a árvore’ (Mateus 12:33). Isto significa dizer que se conhece a pessoa que realmente nasceu de novo, quando ela produz o fruto do espírito, manifestado nas nove virtudes que lhe são peculiares.
  • 35. Estudo 11: Os Dons do Espírito Santo Texto Bíblico "Acerca dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes" (1 Coríntios 12:1) INTRODUÇÃO Os dons espirituais formam a base do crescimento espiritual e capacita o crente para o serviço. Seu exercício é fundamental, tanto na adoração como na edificação da Igreja. É a manifestação do Espírito Santo no crente, capacitando-o com poder para realizar uma tarefa segundo a vontade de Deus. A palavra “dons” vem do grego “charismata”, derivada da palavra “charis” que significa “graça.” São, portanto, dons pela graça de Deus e não algo que conseguimos ou merecemos. Os dons espirituais são de grande valor e merecem um cuidadoso estudo bíblico para se evitar desordens na igreja que afete sua unidade. Eles proporcionam um conhecimento mais profundo de Cristo, e de toda a riqueza espiritual disponível para desempenho da missão que ele tem em nossa vida. Segundo a Palavra de Deus, conforme 1 Co 12.8-10 os dons do Espírito Santo são 9 e podem ser assim classificados: 1. DONS DE REVELAÇÃO (saber)– palavra de sabedoria, palavra de ciência e discernimento de espíritos. 2. DONS DE PODER (fazer):fé, cura e operação de milagres. 3. DONS DE INSPIRAÇÃO (falar):profecia, variedades de línguas. I. DONS DE REVELAÇÃO São assim chamados porque concedem ao crente poder para o saber. Ou seja, recebemos do Espírito Santo informações e revelações de forma sobrenatural, com a finalidade de tornar-nos capazes de conhecer o pensamento divino e a intenção dos opositores da obra divina, em certos momentos, ou para fins específicos. Palavra de sabedoria – É saber o que falar em determinada ocasião (solucionar um problema específico)é um fragmento da sabedoria divina dada ao crente. Não se trata de conhecimento humano ou inteligência. Exemplo: José (Gn 41.38,39); Salomão e as duas mães. (1Rs 3.16-28), Josué (Dt 34.9) Palavra de ciência (conhecimento) – É uma revelação do que está acontecendo no momento. Não se trata de adivinhação, fenômeno psíquico ou telepatia e nem resultado de um profundo estudo teológico. Através desse dom a igreja tem acesso a fatos a respeito de pessoas, circunstâncias e de verdades bíblicas. É a penetração na ciência de Deus. (Ef 3.3-6). Exemplo: Eliseu (2 Rs 6.12); Aias (1 Rs 14.1-6); Em Atos 20.23 O Espírito Santo revelava a Paulo o que ia acontecer.
  • 36. Discernimento de espíritos – É uma percepção sobrenatural para conhecer a natureza de uma atividade espiritual. Serve para combater as imitações, enganos e falsificações. (Ap 2.2; 1 Tm 4.1-4). Exemplos: o caso de Ananias e Safira (At 5.1-11), Elimas, o mágico (At 13.6-12) e da jovem possessa (At 16.17,18) Esse dom serve como um antídoto contra as heresias dos falsos mestres. II. DONS DE PODER Eles concedem ao crente meios para realizar obras espirituais entre os homens. O dom da fé – E a confiança em Deus de um modo sobrenatural. Manifesta-se somente em ocasiões especiais. Este dom movimenta os dons de cura e operação de milagres. (Mt 17.20) A pessoa sabe que Deus vai fazer o impossível, inclusive quando outros crentes ao seu redor não crêem. Esta fé dá autoridade diante de problemas como ocorreu com Josué. (Js 10.12) Elias (1 Rs 18.33-35) Estêvão (At 6.8) Cura – Éuma solução divina para amenizar o sofrimento humano. Todas as enfermidades estão sujeitas a cura divina. (Mt 10.8; Lc 4.18 19); O sacrifício de Cristo trouxe-nos perdão, libertação e cura (Is 53.4,5; Mt 8.16,17). Ele delegou aos seus discípulos poder para curar enfermos em seu nome. (Lc 10.9,17; At 3.6,16; 9.34; At 19.11,12) Operação de milagres (maravilhas) – É uma operação de poder que ultrapassa as leis naturais. Exemplo: (Êx 15.21,22) a travessia do Mar Vermelho; (Mt 8.26) Jesus acalma a tempestade; Jo 11.43 Jesus cura um homem chamado Lázaro. A operação deste dom gera confiança e autoridade especial. (Mt 8.27) III. DONS DE INSPIRAÇÃO Os dons de inspiração dizem respeito à virtude do falar, não pela mente humana mas pelo Espírito Santo. O dom de línguas e de interpretação: - A Bíblia faz menção das línguas estranhas como sinal do batismo no Espírito Santo e também como uma concessão especial, chamada de variedade de línguas ou, simplesmente, dom de línguas. Para que este edifique a igreja, é necessário que haja interpretação; caso contrário, só a pessoa que fala se edifica. O dom de interpretar portanto, complementa o dom de variedade de línguas e deve seguir a esta manifestação, para que toda a igreja seja edificada. 1 Co 14:13, 18, 28, 39 e 40. O dom de profecia: - Profetizar, como dom, é falar aos homens em nome de Deus, com a finalidade de edificar, exortar e consolar (1 Co 14:3). O que fala em línguas fala a Deus, a não ser que haja interprete; o que profetiza fala aos homens, da parte de Deus. A profecia é o único, entre os dons, sujeito ao julgamento da igreja.1 Co 14:29. As fontes da profecia:- O motivo que faz o dom de profecia sujeito ao julgamento da igreja, é sem dúvida, as suas três fontes de inspiração: o espírito humano, o espírito imundo e mentiroso, e o Espírito Santo. A profecia oriunda do espírito humano e suas possibilidades, você encontra especialmente nos seguintes textos: Jr 23:16, 21 e 25. O dom de profecia não é um método humano de adivinhar a sorte, de prever o futuro, nem de tornar realidade os desejos dos crentes. 1 Cr 17:1 a 4 e Ez 13:1 a 8.
  • 37. A profecia do espírito imundo, cuja preocupação é imitar as obras de Deus e usar o espírito de adivinhação e lisonja, pode muitas vezes passar despercebida pela sutileza de sua manifestação. É preciso estar em sintonia com Deus, para não cair no engodo da Satanás. O propósito do dom de profecia:- Sendo o propósito do dom de profecia, em primeiro lugar, edificar a igreja, é natural que o melhor lugar para o seu exercício seja no local onde os crentes se reúnem para a adoração. O dom de profecia não é para doutrinar a igreja, instruir o pastor e nem dirigir a vida dos crentes, e sim para informar, dar a entender pelo Espírito, deixando as decisões com cada um segundo a medida da fé. A disciplina do dom de profecia:- É uma bênção, quando usado com a disciplina que a Palavra de Deus recomenda: -Todos podem profetizar (1 Co 14:5); -Em cada culto, apenas dois ou três devem profetizar (1 Co 14:29); -Dois crentes não podem profetizar ao mesmo tempo, pois criam confusão e deixam dúvidas sobre quem Deus está usando (1 Co 14:29). -Se um crente estiver profetizando e um segundo começar a fazê-lo também, só vai criar uma competição entre profetas. A ordem é o segundo não iniciar, antes que o primeiro termine, e, se o fizer, que o primeiro se cale. O ensino é que até três podem profetizar, um após o outro, nunca ao mesmo tempo, pois Deus não é de Confusão (I Co 14:31 e 33). -A prova de ser espiritual e profeta é aceitar o que diz a Bíblia (I Co 14:37 a 40). Home » Estudo Bíblico – Discipulado » Dons do Espírito Santo DISCIPULADO / Estudo Bíblico 14/14: Os dons do Espírito Santo É a manifestação do Espírito Santo no crente, capacitando-o com poder para realizar uma tarefa segundo a vontade de Deus. A palavra “dons” vem do grego “charismata”, derivada da palavra “charis” que significa “graça.” São, portanto, dons pela graça de Deus e não algo que conseguimos ou merecemos. Os dons espirituais são de grande valor e merecem um cuidadoso estudo bíblico para se evitar desordens na igreja que afete sua unidade. Eles proporcionam um conhecimento mais profundo de Cristo, e de toda a riqueza espiritual disponível para desempenho da missão que ele tem em nossa vida. Segundo a Palavra de Deus, conforme 1 Co 12.8-10 os dons do Espírito Santo são 9 e podem ser assim classificados: 1. DONS DE REVELAÇÃO (saber)– palavra de sabedoria, palavra de ciência e discernimento de espíritos. 2. DONS DE PODER (fazer):fé, cura e operação de milagres. 3. DONS DE INSPIRAÇÃO (falar):profecia, variedades de línguas. DONS DE REVELAÇÃO
  • 38. 1.1 Palavra de sabedoria – É saber o que falar em determinada ocasião (solucionar um problema específico)é um fragmento da sabedoria divina dada ao crente. Não se trata de conhecimento humano ou inteligência. Exemplo: José (Gn 41.38,39); Salomão e as duas mães. (1Rs 3.16-28), Josué (Dt 34.9) 1.2 Palavra de ciência (conhecimento) – É uma revelação do que está acontecendo no momento. Não se trata de adivinhação, fenômeno psíquico ou telepatia e nem resultado de um profundo estudo teológico. Através desse dom a igreja tem acesso a fatos a respeito de pessoas, circunstâncias e de verdades bíblicas. É a penetração na ciência de Deus. (Ef 3.3-6). Exemplo: Eliseu (2 Rs 6.12); Aias (1 Rs 14.1-6); Em Atos 20.23 O Espírito Santo revelava a Paulo o que ia acontecer.. 1.3 Discernimento de espíritos – É uma percepção sobrenatural para conhecer a natureza de uma atividade espiritual. Serve para combater as imitações, enganos e falsificações. (Ap 2.2; 1 Tm 4.1-4). Exemplos: o caso de Ananias e Safira (At 5.1-11), Elimas, o mágico (At 13.6-12) e da jovem possessa (At 16.17,18) Esse dom serve como um antídoto contra as heresias dos falsos mestres. 2 DONS DE PODER 2.1 O dom da fé – E a confiança em Deus de um modo sobrenatural. Manifesta-se somente em ocasiões especiais. Este dom movimenta os dons de cura e operação de milagres. (Mt 17.20) A pessoa sabe que Deus vai fazer o impossível, inclusive quando outros crentes ao seu redor não crêem. Esta fé dá autoridade diante de problemas como ocorreu com Josué. (Js 10.12) Elias (1 Rs 18.33-35) Estêvão (At 6.8) 2.2 Cura – É uma solução divina para amenizar o sofrimento humano. Todas as enfermidades estão sujeitas a cura divina. (Mt 10.8; Lc 4.18 19); O sacrifício de Cristo trouxe-nos perdão, libertação e cura (Is 53.4,5; Mt 8.16,17) . Ele delegou aos seus discípulos poder para curar enfermos em seu nome. (Lc 10.9,17; At 3.6,16; 9.34; At 19.11,12) 2.3 Operação de milagres (maravilhas) – É uma operação de poder que ultrapassa as leis naturais. Exemplo: (Êx 15.21,22) – a travessia do Mar Vermelho; (Mt 8.26) – Jesus acalma a tempestade; Jo 11.43 – Jesus cura um homem chamado Lázaro. A operação deste dom gera confiança e autoridade especial. (Mt 8.27) DONS DE INSPIRAÇÃO 3.1 Profecia – O objetivo deste dom é falar aos homens em nome de Deus. Não pode ser confundida com pregação embora a pessoa possa profetizar enquanto prega. Seu objetivo é a edificação da igreja e está sujeito ao julgamento da mesma. Não é adivinhar a sorte, prever o futuro ou tornar realidade o desejo de alguém, para não se enquadrar na qualidade de falso profeta (Ez 13.3). Todos podem profetizar, porém no culto apenas dois ou três devem profetizar. Nunca devem profetizar ao mesmo tempo para não afetar a ordem do culto. (1 Co 14.26-33) Toda profecia que contraria o ensino das Escrituras deve ser classificada como falsa, razão pela qual as profecias devem ser julgadas. (1 Co 14.26; 1 Jo 4.1) 3.2 Variedade de línguas – As línguas estranhas como sinal são dirigidas a Deus são ilimitadas. O dom de variedades de línguas é dirigido à igreja e não é dado a todos que
  • 39. são batizados no Espírito Santo. Tudo depende da soberania, do propósito e da vontade do Espírito Santo. (1 Co 12.11) Tem que ser acompanhado de interpretação e é equivalente a uma profecia. O dom de interpretação não existe sozinho. Serve para explicar o que foi dito em línguas. Não é uma tradução lingüística, pois a linguagem não é lógica. Veja 1 Coríntios 14. Observações: 1. Dons espirituais e fruto do Espírito Santo – Dons e Fruto ambos denotam a habitação do Espírito, mas os dois não são a mesma coisa, os propósitos diferentes. Os dons são serviços para serem prestados aos outros, enquanto que o fruto do Espírito Santos são traços característicos da pessoa de Cristo implantado no crente mediante a obediência à Palavra. 2. Dons espirituais e Talentos – Que diferença há entre um dom espiritual e um talento? Todos nós nascemos com certos talentos, ou seja, habilidades naturais para realizar muitas tarefas na igreja. Um professor secular ao se converter pode se tornar “espiritual” e assim ganha a capacidade para ministrar para a igreja com o mesmo talento, mas os dons do Espírito Santo são sobrenaturais. Através dos dons espirituais o mundo há de reconhecer que Deus está no meio dela. Primeiramente Deus opera em nós o novo nascimento espiritual (que são evidenciados pelo fruto do Espírito que é a conversão) e através do batismo no Espírito Santo podemos receber os dons espirituais. 3. Manifestações – Conforme 1 Coríntios 12:7 o dom espiritual é uma “manifestação do Espírito.” Então eles são manifestados e não que tenhamos controle sobre eles, pois afinal o Espírito Santo é soberano. Para concluir, o exercício dos dons espirituais demonstra em suma, como o Espírito Santo é visto. Uma das maiores bênçãos que podemos desfrutar é quando os membros de uma igreja exercitam os dons uns para com os outros. Um dom espiritual não é apenas uma habilidade para servir, ele é um canal pelo qual o Espírito Santo ministra ao corpo. E fazendo parte da como igreja, como o corpo de Cristo, torna- se um grande privilégio Deus escolher ministrar ao Seu povo através de nós. É simplesmente incomparável. Conclusão Os dons do Espírito são os meios pelos quais os membros do corpo de Cristo são habilitados e equipados para a realização da obra de Deus. Sem os dons do Espírito, ao invés de a Igreja ser um organismo vivo e poderoso, seria apenas mais uma organização humana e religiosa.