O documento descreve o plano de estudos bíblicos para a lição sobre Isaías, focando no Servo Sofredor. O plano inclui a leitura de passagens sobre como o Servo levou os pecados da humanidade e sofreu para curá-los, e como suas características prefiguram Cristo. O objetivo é compreender o significado do sofrimento de Cristo para a salvação humana.
4. Agendadeleitura
SEGUNDA — Is 49.1-3
O Servo do Senhor é a luz dos gentios
TERÇA — Is 50.4,5
O Servo Sofredor ouve a voz de Deus
QUARTA — Is 53.6
O Servo Sofredor assumiu os pecados do povo
QUINTA — Is 53.9
O Servo Sofredor é exemplo de retidão
SEXTA — Is 55.1
O Servo Sofredor dará vida eterna
SÁBADO — Is 53.12
O Servo Sofredor anulou a condenação merecida
5. Objetivos
DESCREVER as
qualidades do Servo
Sofredor;
SABER que Jesus levou
sobre si o pecado de
toda a humanidade;
COMPREENDER que o
sofrimento de Cristo é
a garantia da cura
completa do homem.
6. TextoBíblico
Isaías 53.3-7,9.
3 — Era desprezado e o mais indigno entre os homens, homem de dores, experimentado nos trabalhos e, como
um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum.
4 — Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o
reputamos por aflito, ferido de Deus e oprimido.
5 — Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz
estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados.
6 — Todos nós andamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho, mas o Senhor fez cair
sobre ele a iniquidade de nós todos.
7 — Ele foi oprimido, mas não abriu a boca; como um cordeiro, foi levado ao matadouro e, como a ovelha muda
perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca.
9 — E puseram a sua sepultura com os ímpios e com o rico, na sua morte; porquanto nunca fez injustiça, nem
houve engano na sua boca.
7. Introdução
O contexto das profecias que estudaremos na lição de hoje referem-
se especialmente ao Messias, ao Cristo enviado de Deus para salvar a
nação de Israel e o mundo perdido. Essas profecias de Isaías estão
divididas em quatro cânticos, todos fazendo menção ao Servo: 42.1-9;
49.1-7; 50.4-9; 52.13-53.12.
9. I. UM PROJETO CHAMADO FAMÍLIA
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Promulgador de justiça.
O cântico do Servo, Isaías 42, relata a missão do
Cristo: promover a justiça, cuidar dos que estão
prestes a cair, promulgar a equidade e igualdade
entre todos (Is 42.1-4). Portanto, o Servo do Senhor
não se imporia pela força (Is 42.2). Ele seria um ser
humano ímpar pela sua fineza no trato, prudência e
beleza de caráter (Is 52.13). Jesus nunca foi injusto
nem usou de engano (Is 53.9). O conhecimento do
Servo e sua submissão à vontade de Deus garantem
a justificação de todos os que creem (Is 53.11).
10. I. UM PROJETO CHAMADO FAMÍLIA
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Luz nas trevas.
O Servo do Senhor permite que os povos que
vivem em trevas tenham acesso à luz
proveniente do Calvário (Is 42.6; 49.6), de
modo que todos os povos e extremidades da
terra tenham acesso à salvação de Deus. Ele
tem poder para libertar da prisão do pecado e
da escuridão espiritual os que estão presos (Is
42.7).
11. I. UM PROJETO CHAMADO FAMÍLIA
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Poderoso em palavras.
O Servo do Senhor tem habilidade com a Palavra,
pois ela tem poder para transformar o ser humano
(Is 49.2; Hb 4.12). Suas palavras trazem alívio ao
cansado (Is 50).
12. Cristo deve ser o
modelo para a
nossa caminhada
de vida cristã.
13. As características do Servo
Sofredor tipificam Cristo
manifesto no Novo Testamento.
O Servo Sofredor carrega
consigo a manifestação da
misericórdia, justificação e
restauração de Deus à
humanidade inteira.
15. I. UM PROJETO CHAMADO FAMÍLIA
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A vileza do pecado.
Cristo foi ferido pelas nossas
transgressões e moído pelas iniquidades
(Is 53.5). Sobre Ele caiu o pecado de todos
nós, as iniquidades dos injustos levou
sobre si (Is 53.11). Jesus foi equiparado
aos transgressores, embora nunca
houvesse transgredido (Is 53.12).
16. I. UM PROJETO CHAMADO FAMÍLIA
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O sacrifício substitutivo.
O prenúncio de toda instituição sacrificial tem seu início
no Éden, quando um animal foi morto para cobrir a nudez
e o pecado do ser humano. O sistema de sacrifícios do
Antigo Testamento previa matar animais para várias
ocasiões, como quando alguém queria fazer uma oferta
de louvor ou um agradecimento. Porém, sua função era
expiar, no sentido de cobrir ou ocultar a culpa de alguém
que pecou, apaziguando a ira de Deus sobre o pecador.
Era o sacrifício de uma vida inocente oferecida em lugar
de uma vida culpada, uma troca não merecida, mas aceita
diante de Deus.
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A graça do sacrifício.
O sacrifício de Cristo foi um favor imerecido da
parte de Deus para com os pecadores que
merecidamente deveriam sofrer. Cristo, o Servo
Sofredor, fez essa substituição, o santo pelos
pecadores, o justo pelos injustos. Assim, os
sacrifícios do Antigo Testamento tinham sua
transitoriedade temporal, mas o de Cristo teve
validade eterna: “Mas este, havendo oferecido um
único sacrifício pelos pecados, está assentado para
sempre à destra de Deus” (Hb 10.12).
18. Cristo manifestou tão
abundante graça a
nosso favor que nada
pode mais servir de
condenação para
nossas vidas, se
estamos em Cristo.
19. O Servo Sofredor revela a
grandeza de Deus. Mediante a
impossibilidade de o humano
curar-se a si mesmo do pecado,
Deus providencia o Servo
Sofredor para curar a
humanidade de suas dores
resultantes do pecado.
21. I. UM PROJETO CHAMADO FAMÍLIA
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O sofrimento necessário.
Os sofrimentos do Servo Sofredor foram indescritíveis. Entretanto, foi
necessário que Ele sofresse assim para curar todas as enfermidades do corpo
e da alma humana. Muitas doenças são ocasionadas pelos pecados
individuais e a maldade de uns para com os outros. Cristo levou todo
sofrimento sobre si, não apenas para curar o corpo, mas também a alma
(emoções, sentimentos e vontades) daqueles que creem no seu sofrimento
na cruz. Ele sofreu ferimentos lancinantes nas costas e na face e suportou
terríveis afrontas (Is 50.6; Mc 15.17; Jo 19.1). Os castigos desfiguraram o rosto
de Jesus, a ponto de as pessoas ficarem pasmas diante dEle (Is 52.14). Ao ser
oprimido e ferido, Ele ficou quieto como um cordeiro indefeso. Foi submetido
a um julgamento injusto, uma morte indevida, uma cruz vergonhosa, uma
sepultura emprestada, uma coroa horrorosa e acusado de pecados que não
cometeu, tudo pela nossa salvação e cura.
22. I. UM PROJETO CHAMADO FAMÍLIA
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Homem de tristezas.
O profeta descreve o Servo Sofredor empregando uma
linguagem que lembrava os leprosos. Estes eram excluídos
do convívio da comunidade. Jesus, assim como os
leprosos, sofreu uma das mais terríveis e amargas dores, a
dor da solidão e do abandono, de alguém que foi rejeitado
e de quem os homens escondiam o rosto. Porém, aquEle a
quem desprezamos e pensamos ser insignificante levou
sobre si nossas deformidades e doenças, ou seja, a lepra
incurável do pecado. Sua fragilidade e falta de formosura
foi a garantia da nossa redenção.
23. O sofrimento de Cristo a
nosso favor justifica uma
resposta positiva de nossa
parte diante de sua
convocação à vida eterna.
24. O profeta Isaías quer
mostrar ao povo que
todo o sofrimento será
carregado pelo Servo
Sofredor a fim de livrar
o povo da terrível dor
de ter pecado contra
Deus.
25. Cristo sofreu toda a dor que a humanidade deveria
sofrer por causa do pecado, mas, ao experimentar a
totalidade desse sofrimento, o Messias destruiu o poder
que o pecado tinha sobre o homem e reconduziu todas
as pessoas novamente a Deus. É imensurável e
extraordinário o alcance dos sofrimentos e da morte do
Servo Sofredor. Essa é a garantia de nossa cura,
transformação, libertação, salvação e de que um dia
estaremos para sempre com Ele.
26. Horadarevisão
1. Cite onde estão localizados os quatro cânticos do Servo em Isaías.
Os quatro cânticos do Servo estão em Is 42.1-9; 49.1-7; 50.4-9; 52.13-53.12.
2. Quem é o Servo Sofredor de Isaías?
É o Messias, o Cristo enviado de Deus para salvar a humanidade.
3. Qual o significado messiânico de ser luz nas trevas?
Significa libertação da prisão do pecado e da escuridão espiritual.
4. Por que o sofrimento de Cristo foi necessário?
Para curar todas as enfermidades e doenças do corpo, mas especialmente as feridas da
alma humana.
5. Por que a morte de Cristo foi necessária?
Para reconciliar todos em todo o mundo com Deus e assim providenciar uma tão grande
salvação.