As principais correntes de pesquisa em comunicação de massa nos EUA incluem a Teoria Funcionalista, que estuda as funções exercidas pela comunicação na sociedade, e a Teoria dos Efeitos, que analisa o impacto dos meios de comunicação no público. A Escola de Frankfurt adota uma abordagem crítica, enquanto a Escola Francesa prioriza o estudo dos produtos culturais e da relação consumidor-objeto. Os Estudos Culturais britânicos examinam as relações entre cultura, história e sociedade.
Estudos culturais - teorias da comunicaçãoLaércio Góes
O documento discute os Estudos Culturais, uma disciplina que analisa a cultura como uma construção social heterogênea influenciada pelas relações de poder. Originaram-se na Inglaterra na década de 1960 e enfatizam que a cultura popular não é passiva, mas sim ativa e pode ser usada para resistência. Os Estudos Culturais também analisam como os meios de comunicação representam e formam significados culturais e identidades.
O documento discute a teoria funcionalista da comunicação de massa e seus pioneiros como Lasswell. A pesquisa inicial partiu de uma visão otimista dos meios, mas Lasswell desenvolveu um dos primeiros modelos teóricos, vendo a comunicação como "agulha hipodérmica". Posteriormente, o funcionalismo enfatizou que a mídia tem funções sociais como vigilância e entretenimento, e que a influência é limitada pelo contexto social e líderes de opinião locais. Críticas apontaram o conservadorismo funcional
A Teoria Culturológica da Escola Francesa analisa a cultura de massa como um novo sistema cultural gerado pelos meios de comunicação de massa. Estuda como a cultura de massa se relaciona e influencia outras formas culturais, fundindo realidade e ficção e promovendo uma cultura passiva de consumo.
O documento resume as principais escolas e hipóteses das teorias da comunicação, incluindo: 1) a teoria hipodérmica que sugere uma conexão direta entre mensagens e comportamento; 2) o modelo de Lasswell que analisa quem diz o quê, por qual canal, a quem e com que efeito; 3) a abordagem empírico-experimental que considera fatores psicológicos que afetam os efeitos das mensagens.
O documento discute a teoria funcionalista da comunicação de massa, que se desenvolveu entre os anos 1940 e 1970. Ela se concentra nas funções dos meios de comunicação na sociedade ao invés dos efeitos diretos sobre os indivíduos. A teoria funcionalista vê os meios de comunicação como um subsistema social que ajuda a sociedade a se manter harmoniosa através de funções como reforçar normas sociais.
O documento discute o paradigma culturológico, analisando como a cultura de massa influencia as estruturas sociais e a vida das pessoas. Apresenta as contribuições de Edgar Morin e Umberto Eco para essa abordagem, que analisam criticamente como a mídia produz e reproduz valores culturais.
Este documento discute a Teoria Hipodérmica da Comunicação de Massa e o Modelo de Lasswell. A Teoria Hipodérmica sugere que os meios de comunicação têm um poder ilimitado de influenciar as pessoas, comparando seu efeito a uma injeção hipodérmica. O Modelo de Lasswell descreve a comunicação respondendo a quem, o que, por qual canal, para quem e com que efeito. Críticas apontam que este modelo é linear e não leva em conta variáveis complexas do processo de comunicação.
Estudos culturais - teorias da comunicaçãoLaércio Góes
O documento discute os Estudos Culturais, uma disciplina que analisa a cultura como uma construção social heterogênea influenciada pelas relações de poder. Originaram-se na Inglaterra na década de 1960 e enfatizam que a cultura popular não é passiva, mas sim ativa e pode ser usada para resistência. Os Estudos Culturais também analisam como os meios de comunicação representam e formam significados culturais e identidades.
O documento discute a teoria funcionalista da comunicação de massa e seus pioneiros como Lasswell. A pesquisa inicial partiu de uma visão otimista dos meios, mas Lasswell desenvolveu um dos primeiros modelos teóricos, vendo a comunicação como "agulha hipodérmica". Posteriormente, o funcionalismo enfatizou que a mídia tem funções sociais como vigilância e entretenimento, e que a influência é limitada pelo contexto social e líderes de opinião locais. Críticas apontaram o conservadorismo funcional
A Teoria Culturológica da Escola Francesa analisa a cultura de massa como um novo sistema cultural gerado pelos meios de comunicação de massa. Estuda como a cultura de massa se relaciona e influencia outras formas culturais, fundindo realidade e ficção e promovendo uma cultura passiva de consumo.
O documento resume as principais escolas e hipóteses das teorias da comunicação, incluindo: 1) a teoria hipodérmica que sugere uma conexão direta entre mensagens e comportamento; 2) o modelo de Lasswell que analisa quem diz o quê, por qual canal, a quem e com que efeito; 3) a abordagem empírico-experimental que considera fatores psicológicos que afetam os efeitos das mensagens.
O documento discute a teoria funcionalista da comunicação de massa, que se desenvolveu entre os anos 1940 e 1970. Ela se concentra nas funções dos meios de comunicação na sociedade ao invés dos efeitos diretos sobre os indivíduos. A teoria funcionalista vê os meios de comunicação como um subsistema social que ajuda a sociedade a se manter harmoniosa através de funções como reforçar normas sociais.
O documento discute o paradigma culturológico, analisando como a cultura de massa influencia as estruturas sociais e a vida das pessoas. Apresenta as contribuições de Edgar Morin e Umberto Eco para essa abordagem, que analisam criticamente como a mídia produz e reproduz valores culturais.
Este documento discute a Teoria Hipodérmica da Comunicação de Massa e o Modelo de Lasswell. A Teoria Hipodérmica sugere que os meios de comunicação têm um poder ilimitado de influenciar as pessoas, comparando seu efeito a uma injeção hipodérmica. O Modelo de Lasswell descreve a comunicação respondendo a quem, o que, por qual canal, para quem e com que efeito. Críticas apontam que este modelo é linear e não leva em conta variáveis complexas do processo de comunicação.
Este documento descreve a Teoria Funcionalista da Comunicação. De acordo com esta teoria, os meios de comunicação de massa desempenham funções importantes para a manutenção da sociedade, como reforçar normas e valores sociais. A teoria também discute possíveis disfunções dos meios de comunicação, como provocar pânico em vez de vigilância consciente.
A hipótese do gatekeeping insere-se nos estudos dos emissores comunicacionais.
“[O emisssor] ocupa uma posição fundamental no tecido social, com a possibilidade de recusar e de selecionar a informação em consonância com uma gama de influências que se exercem num determinado sistema social”
Teoria crítica - teorias da comunicaçãoLaércio Góes
1) A Escola de Frankfurt foi um grupo de pensadores marxistas alemães que iniciaram a pesquisa crítica em comunicação, analisando como a mídia e cultura de mercado formam a sociedade contemporânea.
2) Adorno e Horkheimer criaram o conceito de indústria cultural, onde a produção cultural é orientada pelo mercado, promovendo a padronização e manipulação das massas.
3) Benjamin analisou como a reprodutibilidade técnica da arte leva à perda de sua aura única, mas pode democratizar o
Em consequência da ação dos jornais, da televisão e de outros meios de informação, o público sabe ou ignora, presta atenção ou descura, realça ou negligencia elementos específicos dos cenários públicos.
As pessoas incluem ou excluem de seus conhecimentos aquilo que o mass media inclui ou exclui de sua pauta.
Este documento descreve a teoria dos "efeitos limitados" de Paul Lazarsfeld, que argumenta que (1) os meios de comunicação não têm um "poder hipnótico" sobre os receptores e (2) sua influência depende mais das características do sistema social do que do conteúdo transmitido, e (3) os efeitos são transmitidos de forma indireta através de líderes de opinião.
Este documento resume cinco teorias contemporâneas do jornalismo: 1) A Teoria do Espelho sugere que as notícias refletem passivamente a realidade; 2) A Teoria Organizacional argumenta que os jornalistas se conformam às normas editoriais; 3) A Teoria Instrumentalista vê as notícias como instrumentos para manter ou questionar o status quo; 4) A Teoria dos Definidores Primários destaca o poder das fontes na construção das notícias; 5) A Teoria da Nova História defende uma abordagem subjetiva
[1] A teoria funcionalista define os media de massa como subsistemas sociais que exercem funções no sistema social mais amplo, contribuindo para a integração e equilíbrio da sociedade.
[2] As principais funções dos media incluem informar e interpretar, transmitir valores culturais, fornecer entretenimento, atribuir prestígio social e impor normas.
[3] No entanto, os media também podem ter efeitos disfuncionais como narcotizar o público, promover o escapismo e o conformismo.
Cultura de massa - teorias da comunicaçãoLaércio Góes
O documento discute os conceitos de cultura de massa, cultura popular e cultura de elite. Apresenta diferentes perspectivas sobre cultura e descreve como a industrialização e mercantilização da cultura levaram à emergência da cultura de massa. Também resume as visões de Walter Benjamin e Umberto Eco sobre a cultura de massa.
O documento discute várias teorias da comunicação, incluindo a teoria hipodérmica que defende uma relação direta entre exposição à mídia e comportamento, e suas limitações. Posteriormente, apresenta o modelo de Lasswell que analisa quem diz o quê por qual canal a quem e com que efeito, além das teorias de persuasão, efeitos limitados e funcionalista.
A perspectiva cultural inglesa surge no início dos anos 1960, na Universidade de Birmingham, Inglaterra, com a criação do Center for Contemporary Cultural Studies (CCCS).
Desde o início estabelece uma linha interdisciplinar de investigação, interessada em pensar as relações entre cultura e sociedade.
Método formulado para estudar a Comunicação acabou aceito como paradigma teórico.
Laswell pretendia apresentar uma alternativa à Teoria Matemática da Comunicação (Shannon e Weaver), focada muito mais nas condições técnicas de transmissão da mensagem, do que propriamente na mensagem e em seus efeitos.
Matriz: conceito de acumulação presente na hipótese de agenda setting, que destaca a onipresença da mídia como modificadora e formadora de opinião a respeito da realidade.
Opinião pública: tema central das reflexões relativas à espiral de silêncio feitas por Elisabeth Noelle Neumann.
Influência de processos de opinião pública no comportamento eleitoral.
A Teoria Hipodérmica considera que os meios de comunicação de massa têm o poder de manipular o público de forma direta e imediata, como uma "hipodérmica". Ela surgiu na Europa entre as guerras mundiais e via a sociedade de massa como isolada e passiva diante da propaganda. A teoria foi criticada por simplificar demais os efeitos da comunicação.
A Teoria Hipodérmica propõe que mensagens midiáticas são imediatamente aceitas e espalhadas igualmente entre receptores. Foi desenvolvida na década de 1920 para estudar propaganda de guerra, mas é criticada por ver receptores de forma homogênea. A teoria influenciou estudos posteriores e o uso político e econômico da mídia.
Aula 3 Teoria Ii Agenda, Newsmaking E GatekeeperRTimponi
1) O documento discute os efeitos a longo e curto prazo dos meios de comunicação de massa e como eles constroem a imagem da realidade social.
2) Apresenta três importantes estudos sobre os efeitos da mídia: agenda setting, newsmaking e gatekeeper.
3) O agenda setting descreve como a mídia influencia os temas sobre os quais o público falará.
O documento discute as teorias da comunicação de massa ao longo do tempo. Aborda como a comunicação foi vista como mídia de condução das massas, como informação e feedback, como interação, e como indústria cultural e de dominação. Também discute como a comunicação passou a ser vista como cultura construída socialmente e como texto a ser decifrado considerando códigos e contexto.
AULA 3 - JORNALISMO NA INTERNET E FASES DO JORNALISMOaulasdejornalismo
O documento discute as fases e características do jornalismo na internet. Apresenta as principais mudanças trazidas pela internet como a audiência fragmentada, discursos múltiplos e interatividade. Também descreve características como instantaneidade, perenidade, multimídia e personalização de conteúdo possibilitadas pelo jornalismo online.
Aula3 Pesquisa Norte Americana Teoria HipodermicaValéria da Costa
As principais teorias da comunicação norte-americana no século XX incluem a Escola de Chicago, a Semiótica de Peirce e o Interacionismo Simbólico de Blumer. A pesquisa de massa de Lasswell dominou de 1920-1960 e incluiu os efeitos da comunicação, a teoria funcionalista e a teoria matemática da informação. A teoria hipodérmica viu os meios de comunicação como agulhas que implantam idéias nas massas passivas.
A teoria da persuasão estuda como grupos de pessoas reagem diferentemente a mensagens de acordo com fatores psicológicos individuais. Ela considera que as mensagens midiáticas não são assimiladas imediatamente e dependem de aspectos como interesse prévio no assunto, percepção seletiva e memorização seletiva. A teoria também analisa fatores ligados à credibilidade do emissor e à estrutura da argumentação na mensagem.
O documento resume os principais conceitos do paradigma funcionalista da comunicação, incluindo: 1) o funcionalismo vê a sociedade como um organismo e busca explicar suas partes e funções; 2) a Escola de Chicago iniciou pesquisas empíricas sobre comunicação e influência social; 3) a Teoria Hipodérmica de Lasswell argumentou que mensagens podem controlar as massas, mas foi criticada por visão simplista.
O documento discute a comunicação humana em suas diferentes formas ao longo da história. Aborda a evolução da comunicação desde as expressões corporais dos primeiros humanos até a comunicação eletrônica moderna, passando pela comunicação oral, escrita, impressa e de massa. Também classifica os tipos de comunicação de acordo com critérios como finalidade, órgão sensorial, quantidade de pessoas envolvidas e direcionalidade.
O documento discute conceitos fundamentais da teoria da comunicação, como informação, comunicação e teoria. Apresenta diferentes definições e perspectivas sobre esses conceitos de acordo com autores como Pignatari, Shannon, Weaver e Marques de Melo. Também discute modelos clássicos da teoria da comunicação como o de Shannon-Weaver.
Este documento descreve a Teoria Funcionalista da Comunicação. De acordo com esta teoria, os meios de comunicação de massa desempenham funções importantes para a manutenção da sociedade, como reforçar normas e valores sociais. A teoria também discute possíveis disfunções dos meios de comunicação, como provocar pânico em vez de vigilância consciente.
A hipótese do gatekeeping insere-se nos estudos dos emissores comunicacionais.
“[O emisssor] ocupa uma posição fundamental no tecido social, com a possibilidade de recusar e de selecionar a informação em consonância com uma gama de influências que se exercem num determinado sistema social”
Teoria crítica - teorias da comunicaçãoLaércio Góes
1) A Escola de Frankfurt foi um grupo de pensadores marxistas alemães que iniciaram a pesquisa crítica em comunicação, analisando como a mídia e cultura de mercado formam a sociedade contemporânea.
2) Adorno e Horkheimer criaram o conceito de indústria cultural, onde a produção cultural é orientada pelo mercado, promovendo a padronização e manipulação das massas.
3) Benjamin analisou como a reprodutibilidade técnica da arte leva à perda de sua aura única, mas pode democratizar o
Em consequência da ação dos jornais, da televisão e de outros meios de informação, o público sabe ou ignora, presta atenção ou descura, realça ou negligencia elementos específicos dos cenários públicos.
As pessoas incluem ou excluem de seus conhecimentos aquilo que o mass media inclui ou exclui de sua pauta.
Este documento descreve a teoria dos "efeitos limitados" de Paul Lazarsfeld, que argumenta que (1) os meios de comunicação não têm um "poder hipnótico" sobre os receptores e (2) sua influência depende mais das características do sistema social do que do conteúdo transmitido, e (3) os efeitos são transmitidos de forma indireta através de líderes de opinião.
Este documento resume cinco teorias contemporâneas do jornalismo: 1) A Teoria do Espelho sugere que as notícias refletem passivamente a realidade; 2) A Teoria Organizacional argumenta que os jornalistas se conformam às normas editoriais; 3) A Teoria Instrumentalista vê as notícias como instrumentos para manter ou questionar o status quo; 4) A Teoria dos Definidores Primários destaca o poder das fontes na construção das notícias; 5) A Teoria da Nova História defende uma abordagem subjetiva
[1] A teoria funcionalista define os media de massa como subsistemas sociais que exercem funções no sistema social mais amplo, contribuindo para a integração e equilíbrio da sociedade.
[2] As principais funções dos media incluem informar e interpretar, transmitir valores culturais, fornecer entretenimento, atribuir prestígio social e impor normas.
[3] No entanto, os media também podem ter efeitos disfuncionais como narcotizar o público, promover o escapismo e o conformismo.
Cultura de massa - teorias da comunicaçãoLaércio Góes
O documento discute os conceitos de cultura de massa, cultura popular e cultura de elite. Apresenta diferentes perspectivas sobre cultura e descreve como a industrialização e mercantilização da cultura levaram à emergência da cultura de massa. Também resume as visões de Walter Benjamin e Umberto Eco sobre a cultura de massa.
O documento discute várias teorias da comunicação, incluindo a teoria hipodérmica que defende uma relação direta entre exposição à mídia e comportamento, e suas limitações. Posteriormente, apresenta o modelo de Lasswell que analisa quem diz o quê por qual canal a quem e com que efeito, além das teorias de persuasão, efeitos limitados e funcionalista.
A perspectiva cultural inglesa surge no início dos anos 1960, na Universidade de Birmingham, Inglaterra, com a criação do Center for Contemporary Cultural Studies (CCCS).
Desde o início estabelece uma linha interdisciplinar de investigação, interessada em pensar as relações entre cultura e sociedade.
Método formulado para estudar a Comunicação acabou aceito como paradigma teórico.
Laswell pretendia apresentar uma alternativa à Teoria Matemática da Comunicação (Shannon e Weaver), focada muito mais nas condições técnicas de transmissão da mensagem, do que propriamente na mensagem e em seus efeitos.
Matriz: conceito de acumulação presente na hipótese de agenda setting, que destaca a onipresença da mídia como modificadora e formadora de opinião a respeito da realidade.
Opinião pública: tema central das reflexões relativas à espiral de silêncio feitas por Elisabeth Noelle Neumann.
Influência de processos de opinião pública no comportamento eleitoral.
A Teoria Hipodérmica considera que os meios de comunicação de massa têm o poder de manipular o público de forma direta e imediata, como uma "hipodérmica". Ela surgiu na Europa entre as guerras mundiais e via a sociedade de massa como isolada e passiva diante da propaganda. A teoria foi criticada por simplificar demais os efeitos da comunicação.
A Teoria Hipodérmica propõe que mensagens midiáticas são imediatamente aceitas e espalhadas igualmente entre receptores. Foi desenvolvida na década de 1920 para estudar propaganda de guerra, mas é criticada por ver receptores de forma homogênea. A teoria influenciou estudos posteriores e o uso político e econômico da mídia.
Aula 3 Teoria Ii Agenda, Newsmaking E GatekeeperRTimponi
1) O documento discute os efeitos a longo e curto prazo dos meios de comunicação de massa e como eles constroem a imagem da realidade social.
2) Apresenta três importantes estudos sobre os efeitos da mídia: agenda setting, newsmaking e gatekeeper.
3) O agenda setting descreve como a mídia influencia os temas sobre os quais o público falará.
O documento discute as teorias da comunicação de massa ao longo do tempo. Aborda como a comunicação foi vista como mídia de condução das massas, como informação e feedback, como interação, e como indústria cultural e de dominação. Também discute como a comunicação passou a ser vista como cultura construída socialmente e como texto a ser decifrado considerando códigos e contexto.
AULA 3 - JORNALISMO NA INTERNET E FASES DO JORNALISMOaulasdejornalismo
O documento discute as fases e características do jornalismo na internet. Apresenta as principais mudanças trazidas pela internet como a audiência fragmentada, discursos múltiplos e interatividade. Também descreve características como instantaneidade, perenidade, multimídia e personalização de conteúdo possibilitadas pelo jornalismo online.
Aula3 Pesquisa Norte Americana Teoria HipodermicaValéria da Costa
As principais teorias da comunicação norte-americana no século XX incluem a Escola de Chicago, a Semiótica de Peirce e o Interacionismo Simbólico de Blumer. A pesquisa de massa de Lasswell dominou de 1920-1960 e incluiu os efeitos da comunicação, a teoria funcionalista e a teoria matemática da informação. A teoria hipodérmica viu os meios de comunicação como agulhas que implantam idéias nas massas passivas.
A teoria da persuasão estuda como grupos de pessoas reagem diferentemente a mensagens de acordo com fatores psicológicos individuais. Ela considera que as mensagens midiáticas não são assimiladas imediatamente e dependem de aspectos como interesse prévio no assunto, percepção seletiva e memorização seletiva. A teoria também analisa fatores ligados à credibilidade do emissor e à estrutura da argumentação na mensagem.
O documento resume os principais conceitos do paradigma funcionalista da comunicação, incluindo: 1) o funcionalismo vê a sociedade como um organismo e busca explicar suas partes e funções; 2) a Escola de Chicago iniciou pesquisas empíricas sobre comunicação e influência social; 3) a Teoria Hipodérmica de Lasswell argumentou que mensagens podem controlar as massas, mas foi criticada por visão simplista.
O documento discute a comunicação humana em suas diferentes formas ao longo da história. Aborda a evolução da comunicação desde as expressões corporais dos primeiros humanos até a comunicação eletrônica moderna, passando pela comunicação oral, escrita, impressa e de massa. Também classifica os tipos de comunicação de acordo com critérios como finalidade, órgão sensorial, quantidade de pessoas envolvidas e direcionalidade.
O documento discute conceitos fundamentais da teoria da comunicação, como informação, comunicação e teoria. Apresenta diferentes definições e perspectivas sobre esses conceitos de acordo com autores como Pignatari, Shannon, Weaver e Marques de Melo. Também discute modelos clássicos da teoria da comunicação como o de Shannon-Weaver.
O documento apresenta os principais conceitos da Teoria da Comunicação, incluindo os modelos de processo comunicativo linear e circular, as funções de linguagem de acordo com Roman Jakobson e a influência da Teoria da Informação no desenvolvimento da Teoria da Comunicação. Resume também brevemente a história da Teoria da Comunicação e seus principais objetos de estudo.
O documento discute os conceitos de comunicação de acordo com diferentes perspectivas como etimológica, biológica, pedagógica e histórica. Também aborda os elementos da comunicação, processo comunicacional, semiótica, indústria cultural, tecnologia e conhecimento.
O estudo das Teorias da Comunicação tem as seguintes finalidades:
• Subsidiar a prática profissional.
• Refletir sobre os paradigmas .
• Desenvolver novos paradigmas de atuação profissional.
• Analisar e explicar os fenômenos comunicacionais.
• Refletir sobre a ética envolvida na lida comunicacional.
• Expandir o conhecimento sobre os fenômenos comunicacionais.
Apresentacao que sintetiza as principais teorias de comunicação desenvolvidas desde o início do século XX, utilizada em minhas aulas na FEI e em palestras.
Ética e Comunicação - Trabalho Curso Pascom Marília Simões
O documento discute os fundamentos éticos da comunicação cristã, incluindo a dignidade da pessoa, o bem comum e os direitos humanos. Também aborda princípios como a verdade, a caridade e o respeito pelos outros na comunicação. Finalmente, argumenta que embora os meios de comunicação sejam poderosos, requerem a aplicação dos mesmos princípios éticos consolidados às novas circunstâncias tecnológicas.
1. O documento introduz os conceitos-chave da Teoria da Comunicação, incluindo definições de comunicação, história da comunicação humana e modelos de comunicação propostos por Shannon, Weaver, Johnson, Laswell e outros.
2. É descrito o processo comunicativo segundo diferentes teóricos, com foco nos papéis de emissor e receptor da mensagem através de canais e códigos.
3. São apresentados conceitos como informação, sinais, feedback, contexto e ruído que influenciam a comunicação.
O documento discute o processo de comunicação, incluindo os elementos essenciais como emissor, mensagem, receptor e feedback. Ele também descreve os tipos de comunicação como interpessoal, intrapessoal e externa/interna, além de abordar barreiras como percepções diferentes, ruído e desconfiança. O texto fornece estratégias para superar essas barreiras e receber mensagens de forma efetiva.
A comunicação envolve um emissor, mensagem, canal, código e receptor. O processo de comunicação inclui a concepção da ideia, codificação, escolha do canal, decodificação e interpretação da mensagem pelo receptor, com feedback ao emissor. As regras da comunicação são escutar, questionar, reformular e expressar-se, enquanto as barreiras incluem limitações do receptor e distorções no canal.
1) A pesquisa em comunicação de massa nos EUA surgiu na década de 1920 e floresceu na década de 1960, com teóricos como Lazarsfeld, Lasswell e Lewin estudando opinião pública e efeitos dos meios.
2) A Escola de Frankfurt criticou a "indústria cultural" e seus efeitos manipulativos, enquanto a francesa se concentrou nos produtos culturais e na relação consumidor-objeto.
3) Os Estudos Culturais britânicos analisaram como a cultura
A Teoria Crítica surgiu como uma perspectiva marxista alternativa às teorias funcionalistas sobre a comunicação de massa. A Escola de Frankfurt desenvolveu esta teoria, defendendo que os meios de comunicação de massa são instrumentos usados pela sociedade capitalista para manipular e controlar ideologicamente as massas, perpetuando os interesses da classe dominante. Eles consideravam a cultura de massa como uma "Indústria Cultural" que aliena os indivíduos e os transforma em "fantoches" passivos.
O documento discute a Escola de Frankfurt, um grupo de cientistas sociais alemães que aplicaram ideias marxistas ao estudo da comunicação. Eles viam os meios de comunicação de massa como instrumentos ideológicos que manipulavam as pessoas e limitavam a consciência crítica sob o capitalismo. Embora tenham reconhecido alguns aspectos positivos, criticaram principalmente como a indústria cultural transformou a cultura em mercadoria.
O documento discute vários paradigmas da comunicação de massa ao longo do tempo, incluindo a teoria hipodérmica, teoria dos efeitos limitados, funcionalismo e debates sobre cultura de massa. Aborda também os conceitos de "apocalípticos" e "integrados" em relação à cultura de massa.
A Escola de Frankfurt foi fundada na Alemanha em 1924 e desenvolveu estudos de orientação marxista sobre a sociedade. Seus principais representantes, Adorno e Horkheimer, criticaram a "indústria cultural" que tratava a cultura como mercadoria para obter lucro e controle social através de mídia de massa.
O documento discute a Teoria Crítica da Escola de Frankfurt e como ela analisa a mercadorização e industrialização da cultura. A Escola de Frankfurt via a cultura de massa como forma de manipulação ideológica que tomava o lugar da cultura popular. Teóricos como Adorno, Horkheimer e Benjamin analisaram como a indústria cultural padronizava a produção cultural e tomava a autonomia do público.
O documento descreve a Teoria Crítica da Escola de Frankfurt, fundada na Alemanha na década de 1920. Os principais membros, como Adorno, Horkheimer e Marcuse, criticaram os impactos do capitalismo e da industrialização na sociedade e cultura. Eles analisaram como a indústria cultural e a racionalização técnica alienaram as pessoas e promoveram a homogeneização cultural.
Este documento resume o capítulo 2 do livro "Sociodinamique de la Culture" de Abraham Moles, onde ele analisa as mensagens culturais como mercadorias que podem ser estudadas independentemente de seus conteúdos. Ele introduz vários conceitos como "canais culturais", "produtos culturais", e define a "sociodinâmica da cultura" como a interação entre a cultura e o meio que a sustenta.
Este documento resume o segundo capítulo do livro "Sociodinamique de la Culture" de Abraham Moles, onde ele analisa as mensagens culturais como mercadorias que podem ser estudadas independentemente de seus conteúdos. O documento também fornece detalhes biográficos sobre Moles e lista alguns de seus conceitos-chave como "canais culturais" e "culturemare".
CONTEÚDO
Teoria crítica - Escola de Frankfurt e a indústria cultural [Adorno/Horkheimer]
Importância dos meios de comunicação e da cultura de mercado na formação do modo de vida contemporâneo;
Comunicação não pode ser estudada como fenômeno independente, mas atrelada aos processos históricos e sociais;
As pessoas se “engajam” na esfera social através do consumo estético massificado = exploração mercantil da cultura.
Walter Benjamim – A obra de arte na época da sua reprodutibilidade técnica.
Habermas – Ação Comunicativa e espaço público.
O documento discute as principais teorias da comunicação de massa ao longo da história, incluindo: (1) as visões iniciais de Le Bon e Gabriel Tarde sobre as "massas"; (2) a Teoria da Agulha Hipodérmica e o Two Step Flow; (3) a Indústria Cultural e a Cultura Pop; (4) a Semiótica e os signos; (5) as visões de Marcuse e McLuhan; e (6) os mitos e a Teoria do Caos na comunicação.
A Teoria da Opinião Pública da Escola de Frankfurt analisa como a indústria cultural e os meios de comunicação de massa moldam os indivíduos segundo os interesses dominantes da sociedade capitalista, levando à alienação. Os teóricos da Escola de Frankfurt, como Horkheimer, Adorno e Marcuse, argumentam que a racionalidade instrumental conduz ao totalitarismo e que a libido humana é castrada pela sociedade do trabalho.
A Teoria Crítica surgiu na década de 1930 com o objetivo de unir teoria e prática para entender como a cultura transforma a sociedade. Pesquisadores como Horkheimer e Adorno analisaram como a cultura de massa e a indústria cultural padronizam os produtos culturais e controlam as ações dos indivíduos. O livro 1984 e o filme O Show de Truman ilustram esses conceitos ao mostrar sociedades onde a cultura é controlada.
O documento discute três principais teorias da comunicação: 1) Funcionalismo norte-americano, que via a comunicação como forma de manipulação para vender produtos e ideias; 2) Teoria Crítica, que enxergava a comunicação de massa como forma de dominação da população; 3) Estudos Culturais, que ofereciam visão mais ampla reconhecendo o papel ativo do público e a importância do contexto social.
O documento discute a Escola de Frankfurt e sua análise da indústria cultural e cultura de massa. Resume os principais conceitos de indústria cultural desenvolvidos por Adorno e Horkheimer, como a padronização de formas culturais e produção social do gosto.
Design gráfico 3a aula - Teoria HipodérmicaUnip e Uniplan
1) O documento discute a teoria hipodérmica da comunicação de massa.
2) Essa teoria sugere que as mensagens midiáticas afetam o público de forma direta, uniforme e sem resistência, como uma "bala mágica".
3) A teoria hipodérmica surgiu no contexto da Primeira Guerra Mundial e da ideia de "sociedade de massa", visando explicar os efeitos da propaganda bélica.
O documento apresenta uma introdução à Escola de Frankfurt, seus principais expoentes e ideias. Resume os pensamentos de Walter Benjamin, Jürgen Habermas, Herbert Marcuse, Max Horkheimer e Theodor Adorno sobre temas como crítica cultural, indústria cultural, alienação e tecnologia. Também compara as diferenças entre a Escola de Frankfurt e a Escola de Chicago em termos de métodos, teorias e visões sobre mídia e sociedade.
(1) O documento discute as origens e desenvolvimento das teorias da comunicação, desde os primeiros estudos na Europa no início do século XX até as principais correntes teóricas que surgiram nos Estados Unidos e em outros países;
(2) É destacada a importância do surgimento da imprensa para o desenvolvimento inicial das teorias da comunicação e também o papel da urbanização e da industrialização na consolidação do campo de estudos;
(3) As principais correntes teóricas identificadas são a perspectiva funcionalista norte-americ
Alta cultura, cultura popular, cultura de massaAline Corso
O documento discute os conceitos de alta cultura, cultura popular e cultura de massa. A alta cultura está ligada à elite e requer estudo e pesquisa. A cultura popular surge das tradições e práticas do povo. A cultura de massa é produzida em larga escala visando o consumo em massa através dos meios de comunicação. Há visões divergentes sobre se a cultura de massa homogeneiza ou democratiza o acesso à cultura.
1) A Escola de Frankfurt foi um grupo interdisciplinar neo-marxista associado com o Instituto de Pesquisa Social da Universidade de Frankfurt. 2) Sob a liderança de Max Horkheimer, a escola mudou seu foco para compreender as relações entre modernidade e problemas sociais. 3) Membros proeminentes incluíram Theodor Adorno, Herbert Marcuse e Jürgen Habermas, cujas teorias sobre a indústria cultural e razão instrumental foram fundamentais.
Semelhante a Teoria da comunicação (quadro-resumo) (20)
1. Principais tópicos da Teoria da Comunicação
Mass Communication Research (EUA)
Início: Década de 20. Auge década de 60
Teóricos:
- Paul Lazarsfeld: sociólogo (estudo das audiências, efeitos e opinião pública).
- Harold Lasswell: cientista político (opinião pública, questão-programa).
- Kurt Lewin: psicólogo (líderes de opinião).
- Carl Hovland: psicólogo (influência e mudanças de atitude).
Correntes:
- Escola de Chicago – Interacionismo simbólico: comportamento coletivo/interação social
(Charles Cooley e George Mead).
- Escola de Palo Alto, Califórnia – Modelo circular/orquestra: oposição ao modelo linear de
Shannon, sujeito ativo. A informação circula/troca sem barreiras (Gregory Bateson)
*Ambas as correntes são centradas na interação.
Grupos de estudo:
1) Teoria Matemática da Informação: Shannon e Weaver (engenheiros).
- Comunicação como sistema, não como processo.
- Estudo: quantidade de informação que um canal poderia transmitir sem ruído (ênfase nos
aspectos quantitativos).
- Perspectiva técnica, sem preocupação com o sujeito.
2) Corrente Funcionalista: Lasswell, Lazarsfeld e Robert Merton.
- Funções exercidas pela comunicação na sociedade. O que as pessoas fazem com os mass
media?
- Funções: Vigilância, integração, educação, status, normatização, recreação, efeito
narcotizante [disfunção].
- A comunicação era funcional se mantinha “nos trilhos” a estrutura social que estava em
funcionamento. Preocupação com o equilíbrio e bom funcionamento da sociedade
(preocupação com o EFEITO).
- Questão-programa de Lasswell: modelo soluciona como descrever um ato de comunicação,
respondendo às perguntas: Quem? Diz o quê? Em que canal? Para quem? Com que efeito?
- Dentro da corrente funcionalista: abordagem dos “Usos e Gratificações” (Katz, Blummer e
Eliot): Leitura negociada, receptor agente – comunicação para suprir necessidades do
indivíduo.
3) Teoria dos Efeitos
3.1) Teoria Hipodérmica (Teoria da Bala Mágica/Correia de Transmissão): Le Bom, Ortega,
Gasset, Watson.
- Bases no Behaviorismo. Modelo estímulo-resposta.
- Cada elemento da audiência é diretamente atingido pelas mensagens de mídia (meios
onipotentes, indivíduos passivos = manipulação).
2. 3.2) Teoria da Influência Seletiva a) Abordagem da persuasão (empírico-experimental)
b) Efeitos limitados
a) Abordagem da persuasão: leva em conta fatores psicológicos (filtros psicológicos).
- Percepção seletiva (interesses diferentes).
b) Efeitos limitados: avalia contexto social em que vive o indivíduo.
- Two step flow (comunicação em dois níveis): líderes de opinião: dos meios aos líderes, dos
líderes às pessoas (influência dos relacionamentos).
*Revisão dentro da teoria dos efeitos:
- Hipótese do agenda setting: teoria dos efeitos a longo prazo (não é imediato). Meios não
agem como formadores de opinião, mas como alteradores da estrutura cognitiva das pessoas.
- Formulada nos anos 70 por Maxwell McCombs e Donald Shaw.
- Mídia determina a pauta para a opinião pública, ao destacar determinados temas.
Escola de Frankfurt (Alemanha)
Início: Escola inaugurada em 1923, na Alemanha. Com o nazismo, escola fecha e seus
pesquisadores – em sua maioria judeus – emigram para várias cidades. Reabre em 1950, em
NY.
Teóricos:
1ª geração:
- Theodor Adorno: filósofo, sociólogo, musicólogo (junto com Horkheimer, criou o conceito de
Indústria Cultural).
- Mac Horkheimer: filósofo, sociólogo (Indústria Cultural).
- Erich Fromm: psicólogo.
- Herbert Marcuse: filósofo, sociólogo.
- Benjamin: crítico literário e ensaísta.
2ª geração:
- Jürgen Habermas: filósofo e sociólogo (Esfera pública).
Abordagem:
- Envolvidos com uma concepção teórica global da sociedade.
- Perspectiva crítica à ciência, ao pensamento positivista, à sociedade industrial e à cultura.
- Influenciados por Marx e Freud (em princípio viam o marxismo como uma proposição capaz
de sanar os “males do capitalismo”. Com a explosão dos estados totalitários - ditos marxistas -
passam a criticar o marxismo e rejeitar qualquer forma de totalitarismo).
- Crítica à sociedade burguesa: beirando a utopia da construção de uma sociedade onde
imperasse a ordem, a justiça e a superação da pobreza.
- Crítica da razão: consideravam que a razão vinha sendo instrumentalizada (conhecimento
vira instrumento de poder e exploração).
3. Conceitos e ideias centrais:
1) Indústria cultural : Adorno e Horkheimer.
- Conceito na obra “Dialética do Esclarecimento” (ou Iluminismo).
- Conversão da cultura em mercadoria.
- Termo utilizado para substituir “cultura de massa”, que poderia ser enganoso, isso é,
poderia levar a se pensar que se tratava de uma cultura vinda espontaneamente das massas,
de uma forma contemporânea de arte popular.
2) A cultura como mercadoria – principais características:
- Estrutura multiestratificada das mensagens: conteúdo dividido, sem sequência lógica e
contextualização.
- Mensagens ocultas: contaminam a audiência sem resistências psicológicas.
- Manipulação.
3) A obra de arte na era da técnica: Benjamin e Kracauer.
- Perda da aura da obra de arte: com a reprodução em série, a arte torna-se uma expressão
cotidiana.
- Capitalismo: democratização da cultura ao tornar bens culturais objetos da produção
industrial.
- Outro relacionamento das massas com a arte, o que, para Benjamin, era positivo (Benjamin
era visto como otimista).
Obras fundamentais:
1) Dialética do Iluminismo/Esclarecimento (1947) – Adorno e Horkheimer
- Capacidade de autodeterminação dos homens.
- Conhecimento como libertação.
- Iluminismo = razão.
- Conceito de Indústria Cultural.
2) A obra de arte na época de sua reprodutibilidade técnica (1936) – Walter Benjamin
- Perda da aura da obra de arte.
- Meios técnicos poderiam constituir uma melhora intelectual da população (Adorno
discordava, porque, para ele, a IC converteu-se em sistema).
3) Mudança estrutural da esfera pública (1962) – Habermas (2ª geração)
- Antes: esfera pública – sujeitos reuniam-se para discutir sobre interesses comuns. Burguesia
com consciência crítica.
- Depois: esfera pública passou a ser colonizada pelo consumismo (cidadão consumidor),
perdendo conteúdo crítico.
Escola Francesa (Teoria Culturológica)
Início: Anos 60.
Marco inicial: lançamento do livro Cultura de massa no século XX: o espírito do tempo, de
Edgar Morin.
4. Teóricos:
- Edgar Morin (introduziu conceito de Indústria Cultural).
- Roland Barthes (semiologia e estruturalismo. Obra Mitologias – mitos contemporâneos
sobre a mídia).
- Georges Friedmann.
- Braudillard (sociedade do consumo).
- Pierre Lévy (comunicação todos-todos/interatividade).
- Bordieu (Obra Sobre a Televisão – cotidiano do campo jornalístico).
- Louis Althusser (Aparelhos Ideológicos de Estado – AIE: escola, família, igreja, mídia).
- Michel Focault (panóptico / TV= panóptico invertido).
Foco dos estudos teoria culturológica:
- Meios de comunicação de massa, mas sob uma perspectiva diferente da Escola de Frankfurt:
menos foco na mídia e no destinatário, mais foco nos produtos da IC e na relação consumidor
– objeto de consumo.
- Cultura produzida pela mídia (cultura de massa) é uma nova forma de cultura. Entretanto, a
cultura de massa corrompe e desagrega as outras culturas, que não saem imunes ao contato
com a cultura industrializada.
- Realidade contemporânea é policultural.
- Contradição produção X consumo: exigências produtivas e técnicas de estandardização e
caráter particular inovador do consumo cultural (mesmo o que é padrão precisa de
originalidade).
- Cultura nasce de uma forma de sincretismo (entre real e imaginário).
Ideias centrais – pesquisadores:
1) Morin:
- Tema central: industrialização da cultura.
- Análise ambiciona ser uma sociologia da cultura contemporânea.
- Critica os intelectuais por julgarem a existência somente da “cultura culta”.
- Sistemas de influência recíproca: o mundo alimenta-se da mídia, a mídia alimenta-se do
mundo.
2) Barthes:
- Análise semiótica em revistas e propaganda.
- Semiótica: o centro de preocupação é a mensagem. Todos os sistemas de signos - e não só a
língua - são estudados pela Semiótica.
3) Friedmann
- Fenômenos de massa: produção e consumo de massa, audiência de massa.
4) Althusser:
- Aparelhos Ideológicos de Estado (escola, mídia, família, igreja) X Instrumentos Repressivos
do Estado (polícia, exército).
- AIE dominação ideológica pretensamente natural.
- Instrumentos repressivos: coerção direta.
- Releitura dos textos marxistas.
5. 5) Bordieu:
- Livro Sobre a Televisão: crítica aos jornalistas pela busca de audiência/visão estreita e
manipuladora.
- Jornalistas não são responsáveis pelas consequências do fenômeno midiático, mas, no
mínimo, coniventes com os processos.
6) Foucault
- Panóptico (torre): dispositivo de vigilância.
- TV: panóptico invertido (inverte o sentido da visão). Organiza o espaço e controla o tempo.
Estudos Culturais (Inglaterra)
Movimento teórico-político
Início: através do Centro de Estudos da Cultura Contemporânea da Escola de Birmingham
(1964).
Teóricos:
Fundadores estudos culturais:
a) Richard Hoggart:
- Obra The uses of literacy (algo como “Os usos da alfabetização”) – mudanças na cultura
britânica causadas pela massificação. Descreve modo de vida dos operários: trabalho, vida
sexual, família e lazer. No livro, lamenta a perda de uma cultura popular autêntica e denuncia
a imposição da cultura de massa pela indústria cultural.
- Foco em materiais culturais da cultura popular (antes desprezados) e nos MCM.
- Afirma que no âmbito popular não existe apenas submissão, mas também resistência.
- Fundador do CCCS.
b) Raymond Williams
- Obra Culture and society – investiga os diferentes usos históricos do termo cultura.
- Critica dissolução entre cultura e sociedade.
- Mostra certo pessimismo em relação à cultura popular.
c) E. P. Thompson
- The making of the english working class (A formação da classe operária inglesa).
- Para Thompson e Williams, cultura era uma rede vívida de práticas e relações cotidianas.
- Thompson não entendia cultura como um modo de vida global, e sim como enfrentamento
entre modos de vida diferentes.
Outros pesquisadores:
a) Stuart Hall (jamaicano):
- Obra The popular arts: trabalho centrado nas questões de hegemonia e de estudos culturais.
Visão de que as pessoas são produtoras e consumidoras da cultura ao mesmo tempo.
- Defensor da teoria da recepção: público não é passivo. Significado dado ao conteúdo
depende do contexto social.
- Estudos sobre preconceito racial e mídia.
6. - Investigação de práticas de resistência de subculturas.
- Elenca três tipos de decodificação:
* Dominante: público aceita ponto de vista dominante como sendo legítimo.
* Oposicional: interpreta mensagem de forma diferente do que foi apresentado.
* Negociada: negocia interpretação sobre o tema.
Campo de estudos:
- Estudam sociedade em geral, cultura é um dos focos.
- Principal eixo de observação: relações entre cultura, história e sociedade.
- Terreno de investigação: temas ligados às culturas populares e aos MCM e, posteriormente,
a temáticas relacionadas com as identidades (sexuais, de classe, étnicas etc).
Narrativa histórica sobre os interesses de estudo:
- Anos 70: Subculturas (pequenos grupos de cultura) e feminismo (gênero e identidade).
- Metade anos 70: MCM - foco na cobertura jornalística.
- Anos 80: interesse na audiência (recepção).
- Anos 90: Papel dos MCM na constituição de identidades.
Conceitos:
- Cultura não é homogênea, manifesta-se de maneiras diferentes em qualquer formação
social ou época histórica.
- Redefinição do conceito de cultura: perpassa todas as práticas sociais. Conceito expandido:
artes + vida cotidiana (práticas que antes eram vistas fora da esfera cultural). Privilegiam as
atitudes dos indivíduos, o papel dos sujeitos, das estruturas sociais.
- Cultura popular ganha legitimidade, transformando-se num lugar de crítica e intervenção.
- Crítica às análises mercadológicas da cultura de massa e às teorias conspirativas.
- Meios de comunicação não podem ser dissociados do contexto - outro “modelo de
transmissão da cultura”.
Escola Canadense
Início: anos 50
Campo de estudos:
- Primeira escola a refletir sobre o impacto das tecnologias sobre a comunicação massificada.
- Primeiras ideias sobre a transformação do comportamento do receptor em função da
introdução do computador e suas possibilidades interativas (McLuhan).
Principal teórico:
- McLuhan: filósofo e educador (aldeia global, impacto sensorial, o meio é a mensagem).
- Foco de interesse não são os efeitos ideológicos dos meios de comunicação, mas a
interferência deles sobre as sensações humanas.
Obras: A Galáxia de Gutenberg / Os meios de comunicação como extensões do homem / O
meio é a mensagem / Guerra e paz na aldeia global / Do clichê ao arquétipo.
Conceitos – McLuhan:
1) “O meio é a mensagem”:
- O meio não é simples canal de passagem de conteúdo. É elemento determinante da
7. comunicação.
- Infere na percepção de conteúdos.
- O meio é capaz de modificar a mensagem.
Meios quentes e frios (classificação de acordo com o uso dos sentidos):
*Quentes:
- Prolongam um único sentido.
- Alta definição (alta saturação de dados).
- Grande volume de informação. Quanto maior é o volume de informação transmitido pelo
meio, mais quente ele é.
- Menor participação dos receptores: receptores participam menos, pois a quantidade de
dados que chegam a eles é suficiente para que eles entendam.
Ex: Fotografia, jornal, revista, rádio e cinema.
*Frios:
- Envolvem todos os sentidos.
- Baixa definição.
- Conduzem menos informação, conteúdo apresenta lacunas de sentido.
- Permitem maior participação dos receptores, para que eles completem essa lacuna.
Ex: Telefone (exige resposta do interlocutor), TV, diálogo e caricatura.
OBS: - Participar não é interagir, e sim, completar informações na mente.
- Um meio frio, como a TV, superestimula o receptor, que perde partes do conteúdo em meio
aos vastos estímulos aos sentidos. Acontece o contrário com os meios quentes.
2) Os meios como extensões dos sentidos humanos:
- Meio é o que serve para ligar um homem ao outro, é um prolongamento dos sentidos
humanos.
- Assim, o rádio seria a extensão dos ouvidos, a TV, extensão do olhar.
- Cada nova tecnologia cria um ambiente novo (adaptação), afetando nosso corpo e mente. A
emergência de uma nova tecnologia é uma reprogramação sensorial, pois as tecnologias
forjam as formas de ver o mundo, representar as coisas e perceber a nossa própria vida.
3) Aldeia global:
- Termo criado em 1960.
- É o mundo ligado pelos meios de comunicação eletrônicos, que permitem a volta à
oralidade, à visão e à lógica não-linear.
- Mundo interligado.
- Progresso tecnológico estaria reduzindo o planeta à mesma situação que ocorre em uma
aldeia.
- Elegeu a TV como paradigma da aldeia global – ou seja, o conceito precedeu a criação da
Internet. Esqueceu, entretanto, que as formas de comunicação em uma aldeia são
essencialmente bidirecionais e entre dois indivíduos. Somente agora, com o celular e a
internet, é que o conceito começa a se concretizar.
- Críticas ao conceito: é utópico (muitos são excluídos do acesso aos meios).
8. Folkcomunicação (Brasil – autoria de Luiz Beltrão)
1ª contribuição brasileira às Teorias de Comunicação.
Início: Anos 60
Campo de estudos:
- Discute os impactos da mídia sobre as manifestações culturais populares.
- Comunicação popular e folclore da difusão dos MCM.
- Comunicação dos marginalizados (à margem da mídia: rurais, urbanos e culturalmente
marginalizados).
- Aparece a figura do líder comunitário (base em Lazarsfeld – Two step flow). Líderes
retransmitem a mensagem através de um canal folk.