Para Edgar Morin, o tema da cultura é muito mais complexo e a cultura de massa é muito mais ampla do que aquela imposta pela mídia.
Valores e instituições culturais importantes na vida das pessoas não são totalmente obscurecidos pela atuação da mídia.
A cultura de massa é apresentada como sistema de símbolos, valores, mitos e imagens relacionados tanto à vida cotidiana como ao imaginário coletivo.
Inspira-se nos estudos sociais estrutural-funcionalistas, que concebem a sociedade como um conjunto de sistemas interligados que dão suporte às estruturas sociais.
Do ponto de vista programático, a Teoria Funcionalista desloca o interesse dos EFEITOS da comunicação de massa para as FUNÇÕES por eles exercidas.
Concentra o interesse, também, na existência “normal” da comunicação de massa na sociedade – não mais nas ações da propaganda que permearam os estudos anteriores.
Método formulado para estudar a Comunicação acabou aceito como paradigma teórico.
Laswell pretendia apresentar uma alternativa à Teoria Matemática da Comunicação (Shannon e Weaver), focada muito mais nas condições técnicas de transmissão da mensagem, do que propriamente na mensagem e em seus efeitos.
Marshall McLuhan divide os meios de comunicação de massa em duas espécies, distinguíveis pela “temperatura”:
- Meios quentes, prolongam um único (ou preferencialmente algum) dos sentidos humanos, e em “alta definição”.
- Meios frios, acionam simultaneamente vários sentidos humanos, em baixa saturação de informação.
Para Edgar Morin, o tema da cultura é muito mais complexo e a cultura de massa é muito mais ampla do que aquela imposta pela mídia.
Valores e instituições culturais importantes na vida das pessoas não são totalmente obscurecidos pela atuação da mídia.
A cultura de massa é apresentada como sistema de símbolos, valores, mitos e imagens relacionados tanto à vida cotidiana como ao imaginário coletivo.
Inspira-se nos estudos sociais estrutural-funcionalistas, que concebem a sociedade como um conjunto de sistemas interligados que dão suporte às estruturas sociais.
Do ponto de vista programático, a Teoria Funcionalista desloca o interesse dos EFEITOS da comunicação de massa para as FUNÇÕES por eles exercidas.
Concentra o interesse, também, na existência “normal” da comunicação de massa na sociedade – não mais nas ações da propaganda que permearam os estudos anteriores.
Método formulado para estudar a Comunicação acabou aceito como paradigma teórico.
Laswell pretendia apresentar uma alternativa à Teoria Matemática da Comunicação (Shannon e Weaver), focada muito mais nas condições técnicas de transmissão da mensagem, do que propriamente na mensagem e em seus efeitos.
Marshall McLuhan divide os meios de comunicação de massa em duas espécies, distinguíveis pela “temperatura”:
- Meios quentes, prolongam um único (ou preferencialmente algum) dos sentidos humanos, e em “alta definição”.
- Meios frios, acionam simultaneamente vários sentidos humanos, em baixa saturação de informação.
As velhas identidades, que por tanto tempo estabilizaram o mundo social, estão em declínio, fazendo surgir novas identidades e fragmentando o indivíduo moderno – até aqui visto como sujeito unificado.
Uma mudança estrutural está transformando as sociedades modernas do fim do século XX, fragmentando as paisagens culturais de classe, gênero, sexualidade, etnia, raça e nacionalidade, que, no passado, nos tinham fornecido sólidas localizações como indivíduos sociais.
Seminário sobre conceitos em Cultura de Mídias e Cultura Digital. Apresentação desenvolvida por Daniel Dutra, Aura Celeste e Juliana Medeiros na Disciplina de Design e Cultura Material do Programa de Pós-Graduação em Design da Universidade Federal de Pernambuco.
Para os teóricos da Escola de Frankfurt, a Comunicação constitui, portanto, uma categoria de mediação profundamente comprometida com o projeto de dominação contido na estrutura da racionalidade moderna.
A perspectiva cultural inglesa surge no início dos anos 1960, na Universidade de Birmingham, Inglaterra, com a criação do Center for Contemporary Cultural Studies (CCCS).
Desde o início estabelece uma linha interdisciplinar de investigação, interessada em pensar as relações entre cultura e sociedade.
A Teoria da Recepção consiste em analisar a forma como o receptor, telespectador, recebe a mensagem enviada através das mídias (televisão, rádio), como esta mensagem é interpretada pelo receptor, e qual é a influencia que esta interpretação pode causar no indivíduo.
As velhas identidades, que por tanto tempo estabilizaram o mundo social, estão em declínio, fazendo surgir novas identidades e fragmentando o indivíduo moderno – até aqui visto como sujeito unificado.
Uma mudança estrutural está transformando as sociedades modernas do fim do século XX, fragmentando as paisagens culturais de classe, gênero, sexualidade, etnia, raça e nacionalidade, que, no passado, nos tinham fornecido sólidas localizações como indivíduos sociais.
Seminário sobre conceitos em Cultura de Mídias e Cultura Digital. Apresentação desenvolvida por Daniel Dutra, Aura Celeste e Juliana Medeiros na Disciplina de Design e Cultura Material do Programa de Pós-Graduação em Design da Universidade Federal de Pernambuco.
Para os teóricos da Escola de Frankfurt, a Comunicação constitui, portanto, uma categoria de mediação profundamente comprometida com o projeto de dominação contido na estrutura da racionalidade moderna.
A perspectiva cultural inglesa surge no início dos anos 1960, na Universidade de Birmingham, Inglaterra, com a criação do Center for Contemporary Cultural Studies (CCCS).
Desde o início estabelece uma linha interdisciplinar de investigação, interessada em pensar as relações entre cultura e sociedade.
A Teoria da Recepção consiste em analisar a forma como o receptor, telespectador, recebe a mensagem enviada através das mídias (televisão, rádio), como esta mensagem é interpretada pelo receptor, e qual é a influencia que esta interpretação pode causar no indivíduo.
Trabalho de Teoria da Comunicação II, o tema abordado é Estudos Culturais e Teoria Jornalística, na faculdade Esamc Santos, Na área de Comunicação (2° Semestre)
livro em pdf para professores da educação de jovens e adultos dos anos iniciais ( alfabetização e 1º ano)- material excelente para quem trabalha com turmas de eja. Material para quem dar aula na educação de jovens e adultos . excelente material para professores
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfenpfilosofiaufu
Caderno de Resumos XVIII Encontro de Pesquisa em Filosofia da UFU, IX Encontro de Pós-Graduação em Filosofia da UFU e VII Encontro de Pesquisa em Filosofia no Ensino Médio
proposta curricular para educação de jovens e adultos- Língua portuguesa- anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano). Planejamento de unidades letivas para professores da EJA da disciplina língua portuguesa- pode ser trabalhado nos dois segmentos - proposta para trabalhar com alunos da EJA com a disciplina língua portuguesa.Sugestão de proposta curricular da disciplina português para turmas de educação de jovens e adultos - ensino fundamental. A proposta curricular da EJa lingua portuguesa traz sugestões para professores dos anos finais (6º ao 9º ano), sabendo que essa modalidade deve ser trabalhada com metodologias diversificadas para que o aluno não desista de estudar.
LIVRO MPARADIDATICO SOBRE BULLYING PARA TRABALHAR COM ALUNOS EM SALA DE AULA OU LEITURA EXTRA CLASSE, COM FOCO NUM PROBLEMA CRUCIAL E QUE ESTÁ TÃO PRESENTE NAS ESCOLAS BRASILEIRAS. OS ALUNOS PODEM LER EM SALA DE AULA. MATERIAL EXCELENTE PARA SER ADOTADO NAS ESCOLAS
Livro de conscientização acerca do autismo, através de uma experiência pessoal.
O autismo não limita as pessoas. Mas o preconceito sim, ele limita a forma com que as vemos e o que achamos que elas são capazes. - Letícia Butterfield.
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental ILetras Mágicas
Sequência didática para trabalhar o gênero literário CORDEL, a sugestão traz o trabalho com verbos, mas pode ser adequado com base a sua realidade, retirar dos textos palavras que iniciam com R ou pintar as palavras dissílabas ...
2. Estudos Culturais
Origem: Centro para Estudos Culturais
Contemporâneos: Escola de Birminghan,
Inglaterra – década de 60.
Principais nomes: Raymond Williams,
E.P. Thompson, Stuart Hall.
Teoria multidisciplinar: multiplicidade
de objetos de investigação.
Cultura: como manifestação
heterogênea e diferenciada, que não
significa simplesmente sabedoria
recebida ou experiência passiva, mas um
grande número de intervenções ativas.
3. Princípios dos Estudos Culturais
A realidade é uma construção
social
A identidade é uma construção
social
Crenças são baseadas em
percepções da realidade.
A sociedade é marcada pela luta
pelo poder.
Códigos Culturais criam
identidades para o produtor e
receptor.
4. Princípios dos Estudos Culturais
Real cotidiano: feito dos valores e das
rotinas vivenciadas diretamente pelas
pessoas.
Real midiático: dimensão relacionada a
tudo que se produz de simbólico através dos
meios massivos de comunicação.
Em suas diferenças, conflitos e contradições,
mas também em suas intersecções e
identidades, essas realidades constituem o
que podemos chamar de real social.
Identidade: O papel dos meios de
comunicação na constituição de identidades
de gênero, de classe, geracionais e culturais.
5. Princípios dos Estudos Culturais
Relações de cultura e poder, particularmente, as
desigualdades de poder relacionado à raça, classe,
gênero, colonialismo.
Papel dos símbolos (linguagem, imagens visuais) na
criação de significado, particularmente, em relação a
questões de poder.
Representação como formas de comunicação (língua
falada e escrita, música, TV, mídia impressa, etc.)
apresenta, representa, forma e distorce o significado
cultural.
Como a propriedade da produção cultural afeta os
produtos e interpretações.
5
6. Princípios dos Estudos Culturais
Textos e audiências:
Que significados possíveis que
podemos extrair dos (mídia) textos?
Como as audiências interpretam os
textos de forma diferente e por quê?
Identidade cultural: Como podemos
identificar-nos e os outros?
Como os "produtos“ culturais ou da
mídia contribuem para a identificação?
6
7. Estudos Culturais
A cultura tem uma autonomia
relativa. Não é dependente das
relações econômicas, nem seu
reflexo, mas tem influências e sofre
consequências das relações políticoeconômicas.
Através da análise da cultura de
uma sociedade – as formas textuais
e as práticas documentadas de uma
cultura – é possível reconstituir o
comportamento padronizado e as
ideias compartilhadas pelos homens
e mulheres que produzem e
consomem os textos e as práticas
culturais daquela sociedade.
8. Estudos Culturais
No âmbito popular não existe apenas
submissão, mas também resistência.
Sociedade é concebida como um
conjunto hierárquico e antagonista de
relações sociais caracterizadas pela
opressão das classes, sexos, raças,
etnias e estratos sociais.
A cultura popular alcança legitimidade,
transformando num lugar de atividade
crítica e de intervenção.
9. Estudos Culturais
Construção de uma tendência de questionar o
estabelecimento de hierarquias entre formas e práticas
culturais (cultura alta/baixa, superior/inferior).
A emergência dos Estudos Culturais e sua análise dos
meios de comunicação de massa rompem esta polarização
e procuram oferecer uma visão mais ampla e mediada
para o entendimento do papel dos meios de comunicação.
Alta: atividades culturais dos ricos ou elite: a ópera, a
arte do ballet, sinfonia, boa literatura, arte fina.
Baixa: todos os outros. Em outras palavras, as atividades
que não são da elite: vídeos musicais, programas de TV,
grafite, filmes de Jackie Chan.
10. Cultura popular
Sistema cultural que a maioria das
pessoas compartilha e conhece.
Que se tornou popular pelo e para o
povo, mas não é normalmente criado
pelo povo.
Produzidos por grandes conglomerados
midiáticos para consumo.
Através da cultura popular tentamos
entender a dinâmica de outras culturas
e outras nações.
Para muitos de nós, o mundo existe
através da cultura popular.
11. Estudos Culturais
Estrutura ideológica: o estudo dos meios de
comunicação caracterizava-se pelo foco na análise da
estrutura ideológica, principalmente, da cobertura
jornalística.
Questões fundamentais dos Estudos Culturais, em
divergência tanto com o Funcionalismo quanto com a
Teoria Crítica:
Onde o Funcionalismo via um grande organismo vivo,
tendendo ao equilíbrio, no qual os conflitos eram tratados
como anomalia ou, onde a Teoria Crítica via uma
sociedade dominada, submetida completamente ao poder
do capitalismo e da mídia, os Estudos Culturais vão ver o
conflito, a luta, a disputa da hegemonia por classes,
setores e blocos diferenciados.
12. Estudos Culturais
A sociedade não é harmônica e sim conflitiva que existe sim dominação, mas como processo
e disputa, não como algo dado, plasmado,
imutável.
A análise de que o campo da cultura e da
comunicação se constitui numa arena decisiva
para a luta social e política na sociedade
contemporânea.
Os Estudos Culturais reconhecem que existem
intencionalidades de dominação por parte da
Indústria Cultural. No entanto, partem de uma
visão de que existem muitos elementos
intervenientes que fazem com que estas
intencionalidades se realizem ou não, em partes
ou integralmente.
13. Estudos Culturais
Premissa básica: os efeitos dos meios de
comunicação podiam ser deduzidos da análise
textual das mensagens emitidas pelos próprios
meios.
Reconhecer que os emissores não são os todopoderosos do processo de comunicação não
pressupõe desconsiderar que eles detêm um poder
no conflito e na disputa existente na sociedade.
Relativizar seu poder de mando não quer dizer
subestimá-lo.
As mediações sociais são decisivas para determinar
como se realiza o processo comunicacional em cada
sociedade.
14. Estudos Culturais
Parte de uma visão de que é necessário
antes de tudo reconhecer as
especificidades da constituição de dada
sociedade, seus dados de configuração
histórica, para, a partir deles, buscar
entender como os meios atuam.
Pesquisa da recepção: nos anos 80, vãose definindo novas modalidades de análise
dos meios de comunicação. Realização de
investigações que combinam análise de
texto com pesquisa de audiência.
Implementados estudos de recepção dos
meios massivos, especialmente, no que diz
respeito aos programas televisivos.
15. Estudos Culturais
Ver na ‘recepção’ um papel ativo e importante, que pode
alterar o resultante de todo o processo de comunicação.
A partir das mediações sociais, as pessoas se ‘relacionam’
com a comunicação de massa, estabelecendo negociações
simbólicas a partir da oferta proposta pelos veículos, mas
também de sua visão de mundo, de seus hábitos e
crenças, ou seja, de sua cultura.
Sem idealizações desse público e de suas capacidades,
fica clara a visão de que ele se constitui por ação ou
omissão em sujeito do processo, ator que determina o
desfecho da trama em questão.
16. Referências
ESCOTEGUY, Ana Carolina. Os estudos culturais.
In: HOHLFELDT, Antonio; MARTINHO, Luiz C.;
FRANÇA, Vera Veiga (Orgs.). Teorias da
comunicação – Conceitos, escolas e tendências.
Petrópolis: Vozes, 2008.
BRITTO, Rovilson Robbi. As teorias da
comunicação. FAPCOM, 2006.