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Técnicas e
Teorias da Comunicação
O PARADIGMA
FUNCIONALISTA (I)
Prof. Ms.Eduardo Rocha
O que é um paradigma?
“São formas de organizar ideias, estruturar maneiras de perceber um conjunto,
de afirmar identidades a partir de pontos em comum e reduzir complexidades.
Um paradigma, portanto, representa um ponto de partida, um direcionamento
da análise.” (Temer e Nery, 2004, P.32)
O paradigma funcionalista
 CARACTERÍSTICAS
- Sua base teórica é o POSITIVISMO
- Exclui as explicações metafísicas e teológicas
- Valoriza pesquisas administrativas e empiristas
- Desenvolvida nos EUA
- Principais autores: Harold Lasswell e Paul Lazarsfeld
- Procura estabelecer um paralelo entre o corpo social e o corpo humano,
buscando explicar a sociedade a partir de suas relações sociais
Escola de Chicago (1910-1940)
 Defende a ideia da construção de uma ciência social da comunicação sobre
bases empíricas
 Utiliza como metodologia os métodos qualitativos de pesquisa de campo
 Revela um caráter pragmático
 Para esses pesquisadores, “a sociedade não pode ser estudada fora do
processo de interação entre as pessoas, ou seja, a sociedade é
constituída simbolicamente pela comunicação (as pessoas se relacionam
através de símbolos, os símbolos estruturam o processo de comunicação”
(RUDIGER, p.37-39)
 “A comunicação tem a função de criar e manter o entendimento social
entre os indivíduos, ao mesmo tempo em que dá condições para que novas
formas de comportamento sejam introduzidas na sociedade” (Temer e
Nery, 2004, P.39)
Escola Americana Positivista
Em termos didáticos, o estudo do Funcionalismo é dividido
em três momentos:
1) Pesquisa em Comunicação de Massa – centrada em
pesquisas comerciais, buscando solucionar problemas
práticos para os produtores de veículos de comunicação e
voltada para temas políticos
2) Corrente Funcionalista – corresponde à consolidação das
pesquisas, no campo acadêmico
3) Estudos dos Efeitos em Longo Prazo – marcada pelos
estudos direcionados pelas escolas de Jornalismo e pelos
primeiros doutores da comunicação
Pesquisa em Comunicação de Massa
Os estudos da Pesquisa em Comunicação de Massa se concentram em três áreas:
1) O estudo dos efeitos provocados pelos meios de comunicação de massa
2) O estudo dos efeitos da propaganda política
3) O estudo da utilização comercial publicitária dos meios de comunicação
Pesquisa em Comunicação de Massa
Era comum no começo do século XX a crença de que os veículos de
comunicação poderiam ser usados para controlar e dirigir as massas.
Motivado também por esse fenômeno, o cientista político norte-americano
Harold Lasswell passou a estudar empiricamente o impacto da propaganda
em tempos de guerra e o papel da mídia na sociedade de massa.
Para Lasswell, o que define a comunicação de massa é o fato de ela atingir
um público anônimo, heterogêneo e fisicamente disperso;
Ele centrou suas pesquisas num modelo quantitativo e experimental
Teoria Hipodérmica
A partir de seus estudos, Laswell criou a Teoria Hipodérmica
(ou Agulha hipodérmica) (ou ainda Teoria das Balas Mágicas)
O contexto dessa teoria foi a Contexto : I Guerra Mundial
A premissa que Lasswell preconizou é a de que :
“As mensagens são todo-poderosas e os indivíduos, membros da
massa, são vulneráveis e facilmente manipuláveis”
Teoria Hipodérmica
ESTÍMULO
Os alemães cozinham cadáveres para fazer sabão
=>
RESPOSTA
Odeio os alemães. Vou ajudar o meu país a derrotá-los
Estímulo => Resposta
Teoria Hipodérmica
TEORIA HIPODÉRMICA – “cada elemento do público é pessoa e diretamente
atingido pela mensagem. As mensagens da mídia são recebidas de maneira
uniforme pela audiência, com respostas imediatas e diretas. Nessa relação existe
um modelo comunicativo com estímulos que produzem respostas, de forma
instantânea e inevitável.” (Temer e Nery, 2004, P.44)
As mensagens são tão poderosas e eficazes como balas que atingem um alvo com
eficiência = (balas mágicas)
Desenvolvimento das pesquisas na
Comunicação
 Ainda na década de 1930, Harold Lasswell descreve o ato
comunicativo, superando esta Teoria. Uma forma adequada
para se descrever um ato comunicativo é responder às
perguntas:
- quem, diz o quê, através de que canal, para quem, com que
efeito?”
 Com esse esquema Lasswell modificou o modo de análise da
comunicação, identificando emissor, conteúdo da mensagem,
meio, audiência e efeitos.
 Conclusões de Lasswell: O indivíduo pode ser controlado pela
comunicação de massa, que é capaz de moldar a opinião pública e
inclinar as massas para qualquer ponto de vista desejado.
 A teoria ganhou o interessou a políticos e publicitários, que
procuravam aplicar seus efeitos práticos em suas atividades.
 No entanto, pelo caráter simplista, era passou a ser amplamente
criticada e seu alcance virou novo objeto de estudo
Teoria das Influências Seletivas
 Trata-se de uma coletânea de pesquisas que tiveram como
objeto estudar o efeito com que uma mensagem atingia o
receptor.
 Características:
- Os indivíduos possuem características diferentes (teoria
das diferenças individuais) – possuem estruturação
psicológica e cognitiva diferente (crenças, valores,
percepções)
- Teoria das Diferenças Sociais – o meio social interfere na
formação do indivíduo (religião, etnia, profissão, renda,
classe social)
Teoria das Influências Seletivas
- A partir dessas premissas, novos conceitos são formulados
e aplicados na prática. Lembre-se que o caráter dessas
pesquisar é extremamente pragmático.
Conceitos
- Público-alvo
- Segmentação de mercado
- Pesquisa de mercado
Teoria das Influências Seletivas
A Teoria Hipodérmica passa então a ser reformulada, ganhando uma nova
abordagem:
Estímulo Processos Psicológicos Efeito/Resposta
A influência passa a ser seletiva e os efeitos passam a ser limitados
Two Step flow
(comunicação em dois passos)
 Berelson e McPhee, a partir de pesquisar sobre o papel dos líderes de
opinião, também criticam o modelo mecanicista dos efeitos, e criam uma
nova teoria, na qual o processo de comunicação é constituído de dois
momentos:
líderes
indivíduos
meios
Two Step flow
(comunicação em dois passos)
 Nesta etapa, a comunicação é intermediada pelos líderes de um grupo social
(professor, padre, pastor, líder comunitário etc) que filtram a informação dos
meios e a transmitem aos indivíduos
 No entanto, esta pesquisa passou a ser superada também com o avanço dos
estudos, pois inferiu-se, posteriormente, que qualquer indivíduo poderia ser
filtro e retransmissor de informação, gerando a revisão do conceito com o
Multi Step Flow
Multi Step flow
(Comunicação em Vários Passos)
Não existem mais filtros. Qualquer indivíduo pode ser líder e fonte de informação.
meios
Funcionalismo
 Herdeiros do positivismo comtiano
 Corrente que se proliferou a partir de 1948
 Principais representantes: Harold Lasswell e Paul Lazarsfeld
 Introduzem nos estudos da comunicação o conceito de função
Funcionalismo
 Teoria que estabelece uma analogia entre o corpo social e
o biológico, estabelecendo que cada parte ajuda a
preservar o todo: da mesma forma que um órgão
(coração, pulmão, rim) sustenta a vida do ser humano,
uma instituição (família, igreja, escola) mantém a ordem
social vigente (SANTOS, 2003, p.82)
Funções da Comunicação (Lasswell)
 A) Vigilância do meio ou manutenção do modelo e controle das tensões
 B) Estabelecimento de relações de respostas ao meio, integração e adaptação
ao ambiente social (sobrevivência individual e social)
 C) Transmissão da herança social e cultural
Os meios de comunicação de massa constituem um conjunto de instituições cujo
trabalho é essencial para a manutenção da ordem social.
Superação da teoria dos efeitos
 Não importa mais entender a comunicação como algo portador de uma
mensagem que causará um efeito, mas de entedê-la como uma função.
 E como função, ela deve buscar manter o equilíbrio na sociedade
 Merton e Lazarsfeld incluem uma outra função ao campo da comunicação: o
entretenimento
FUNÇÕES DA COMUNICAÇÃO:
a) Atribuição de status (para estabilizar e dar coesão e hierarquia da sociedade)
b) Execução interna das normas sociais (normatização)
c) Disfunção narcotizante (mau funcionamento de uma função)
d) Função manifesta e função latente
Ex. Realização de uma festa (função manifesta: diversão)
(função latente: interação social)
Tipos de Conteúdos na Comunicação
de Massa (De Fleur)
 Mau gosto: tudo aquilo que se coloca contra os valores morais e os
costumes sociais. Exemplo: pornografia, violência
 Neutro: não elevam nem rebaixo o gosto. Exemplo: boletim meteorológico
 Bom gosto: elevam os valores. Exemplo: série educativa
Funcionalismo
 Confrontado com a teoria hipodérmica, o funcionalismo redimensiona a
capacidade indiscriminada dos meios de comunicação para manipular o
público, especificando a complexidade dos fatores que intervêm para
provocar uma resposta ao estímulo.
 Perde a força a ideia de que a comunicação pe processo puro de persuasão e
ela passa a ser entendida como um processo de influência recíproca,
condicionada pela realidade dos grupos sociais onde oncorre.
BIBLIOGRAFIA
TEMER, Ana Carolina Rocha Pessoa e NERY, Vanda Cunha
Albieri. Para entender as Teorias da Comunicação. 2. ed.
revista e atualizada. Goiânia: EDFU, 2009

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Aula 3 paradigma funcionalista

  • 1. Técnicas e Teorias da Comunicação O PARADIGMA FUNCIONALISTA (I) Prof. Ms.Eduardo Rocha
  • 2. O que é um paradigma? “São formas de organizar ideias, estruturar maneiras de perceber um conjunto, de afirmar identidades a partir de pontos em comum e reduzir complexidades. Um paradigma, portanto, representa um ponto de partida, um direcionamento da análise.” (Temer e Nery, 2004, P.32)
  • 3. O paradigma funcionalista  CARACTERÍSTICAS - Sua base teórica é o POSITIVISMO - Exclui as explicações metafísicas e teológicas - Valoriza pesquisas administrativas e empiristas - Desenvolvida nos EUA - Principais autores: Harold Lasswell e Paul Lazarsfeld - Procura estabelecer um paralelo entre o corpo social e o corpo humano, buscando explicar a sociedade a partir de suas relações sociais
  • 4. Escola de Chicago (1910-1940)  Defende a ideia da construção de uma ciência social da comunicação sobre bases empíricas  Utiliza como metodologia os métodos qualitativos de pesquisa de campo  Revela um caráter pragmático  Para esses pesquisadores, “a sociedade não pode ser estudada fora do processo de interação entre as pessoas, ou seja, a sociedade é constituída simbolicamente pela comunicação (as pessoas se relacionam através de símbolos, os símbolos estruturam o processo de comunicação” (RUDIGER, p.37-39)  “A comunicação tem a função de criar e manter o entendimento social entre os indivíduos, ao mesmo tempo em que dá condições para que novas formas de comportamento sejam introduzidas na sociedade” (Temer e Nery, 2004, P.39)
  • 5. Escola Americana Positivista Em termos didáticos, o estudo do Funcionalismo é dividido em três momentos: 1) Pesquisa em Comunicação de Massa – centrada em pesquisas comerciais, buscando solucionar problemas práticos para os produtores de veículos de comunicação e voltada para temas políticos 2) Corrente Funcionalista – corresponde à consolidação das pesquisas, no campo acadêmico 3) Estudos dos Efeitos em Longo Prazo – marcada pelos estudos direcionados pelas escolas de Jornalismo e pelos primeiros doutores da comunicação
  • 6. Pesquisa em Comunicação de Massa Os estudos da Pesquisa em Comunicação de Massa se concentram em três áreas: 1) O estudo dos efeitos provocados pelos meios de comunicação de massa 2) O estudo dos efeitos da propaganda política 3) O estudo da utilização comercial publicitária dos meios de comunicação
  • 7. Pesquisa em Comunicação de Massa Era comum no começo do século XX a crença de que os veículos de comunicação poderiam ser usados para controlar e dirigir as massas. Motivado também por esse fenômeno, o cientista político norte-americano Harold Lasswell passou a estudar empiricamente o impacto da propaganda em tempos de guerra e o papel da mídia na sociedade de massa. Para Lasswell, o que define a comunicação de massa é o fato de ela atingir um público anônimo, heterogêneo e fisicamente disperso; Ele centrou suas pesquisas num modelo quantitativo e experimental
  • 8. Teoria Hipodérmica A partir de seus estudos, Laswell criou a Teoria Hipodérmica (ou Agulha hipodérmica) (ou ainda Teoria das Balas Mágicas) O contexto dessa teoria foi a Contexto : I Guerra Mundial A premissa que Lasswell preconizou é a de que : “As mensagens são todo-poderosas e os indivíduos, membros da massa, são vulneráveis e facilmente manipuláveis”
  • 9. Teoria Hipodérmica ESTÍMULO Os alemães cozinham cadáveres para fazer sabão => RESPOSTA Odeio os alemães. Vou ajudar o meu país a derrotá-los Estímulo => Resposta
  • 10. Teoria Hipodérmica TEORIA HIPODÉRMICA – “cada elemento do público é pessoa e diretamente atingido pela mensagem. As mensagens da mídia são recebidas de maneira uniforme pela audiência, com respostas imediatas e diretas. Nessa relação existe um modelo comunicativo com estímulos que produzem respostas, de forma instantânea e inevitável.” (Temer e Nery, 2004, P.44) As mensagens são tão poderosas e eficazes como balas que atingem um alvo com eficiência = (balas mágicas)
  • 11. Desenvolvimento das pesquisas na Comunicação  Ainda na década de 1930, Harold Lasswell descreve o ato comunicativo, superando esta Teoria. Uma forma adequada para se descrever um ato comunicativo é responder às perguntas: - quem, diz o quê, através de que canal, para quem, com que efeito?”  Com esse esquema Lasswell modificou o modo de análise da comunicação, identificando emissor, conteúdo da mensagem, meio, audiência e efeitos.
  • 12.  Conclusões de Lasswell: O indivíduo pode ser controlado pela comunicação de massa, que é capaz de moldar a opinião pública e inclinar as massas para qualquer ponto de vista desejado.  A teoria ganhou o interessou a políticos e publicitários, que procuravam aplicar seus efeitos práticos em suas atividades.  No entanto, pelo caráter simplista, era passou a ser amplamente criticada e seu alcance virou novo objeto de estudo
  • 13. Teoria das Influências Seletivas  Trata-se de uma coletânea de pesquisas que tiveram como objeto estudar o efeito com que uma mensagem atingia o receptor.  Características: - Os indivíduos possuem características diferentes (teoria das diferenças individuais) – possuem estruturação psicológica e cognitiva diferente (crenças, valores, percepções) - Teoria das Diferenças Sociais – o meio social interfere na formação do indivíduo (religião, etnia, profissão, renda, classe social)
  • 14. Teoria das Influências Seletivas - A partir dessas premissas, novos conceitos são formulados e aplicados na prática. Lembre-se que o caráter dessas pesquisar é extremamente pragmático. Conceitos - Público-alvo - Segmentação de mercado - Pesquisa de mercado
  • 15. Teoria das Influências Seletivas A Teoria Hipodérmica passa então a ser reformulada, ganhando uma nova abordagem: Estímulo Processos Psicológicos Efeito/Resposta A influência passa a ser seletiva e os efeitos passam a ser limitados
  • 16. Two Step flow (comunicação em dois passos)  Berelson e McPhee, a partir de pesquisar sobre o papel dos líderes de opinião, também criticam o modelo mecanicista dos efeitos, e criam uma nova teoria, na qual o processo de comunicação é constituído de dois momentos: líderes indivíduos meios
  • 17. Two Step flow (comunicação em dois passos)  Nesta etapa, a comunicação é intermediada pelos líderes de um grupo social (professor, padre, pastor, líder comunitário etc) que filtram a informação dos meios e a transmitem aos indivíduos  No entanto, esta pesquisa passou a ser superada também com o avanço dos estudos, pois inferiu-se, posteriormente, que qualquer indivíduo poderia ser filtro e retransmissor de informação, gerando a revisão do conceito com o Multi Step Flow
  • 18. Multi Step flow (Comunicação em Vários Passos) Não existem mais filtros. Qualquer indivíduo pode ser líder e fonte de informação. meios
  • 19. Funcionalismo  Herdeiros do positivismo comtiano  Corrente que se proliferou a partir de 1948  Principais representantes: Harold Lasswell e Paul Lazarsfeld  Introduzem nos estudos da comunicação o conceito de função
  • 20. Funcionalismo  Teoria que estabelece uma analogia entre o corpo social e o biológico, estabelecendo que cada parte ajuda a preservar o todo: da mesma forma que um órgão (coração, pulmão, rim) sustenta a vida do ser humano, uma instituição (família, igreja, escola) mantém a ordem social vigente (SANTOS, 2003, p.82)
  • 21. Funções da Comunicação (Lasswell)  A) Vigilância do meio ou manutenção do modelo e controle das tensões  B) Estabelecimento de relações de respostas ao meio, integração e adaptação ao ambiente social (sobrevivência individual e social)  C) Transmissão da herança social e cultural Os meios de comunicação de massa constituem um conjunto de instituições cujo trabalho é essencial para a manutenção da ordem social.
  • 22. Superação da teoria dos efeitos  Não importa mais entender a comunicação como algo portador de uma mensagem que causará um efeito, mas de entedê-la como uma função.  E como função, ela deve buscar manter o equilíbrio na sociedade
  • 23.  Merton e Lazarsfeld incluem uma outra função ao campo da comunicação: o entretenimento FUNÇÕES DA COMUNICAÇÃO: a) Atribuição de status (para estabilizar e dar coesão e hierarquia da sociedade) b) Execução interna das normas sociais (normatização) c) Disfunção narcotizante (mau funcionamento de uma função) d) Função manifesta e função latente Ex. Realização de uma festa (função manifesta: diversão) (função latente: interação social)
  • 24. Tipos de Conteúdos na Comunicação de Massa (De Fleur)  Mau gosto: tudo aquilo que se coloca contra os valores morais e os costumes sociais. Exemplo: pornografia, violência  Neutro: não elevam nem rebaixo o gosto. Exemplo: boletim meteorológico  Bom gosto: elevam os valores. Exemplo: série educativa
  • 25. Funcionalismo  Confrontado com a teoria hipodérmica, o funcionalismo redimensiona a capacidade indiscriminada dos meios de comunicação para manipular o público, especificando a complexidade dos fatores que intervêm para provocar uma resposta ao estímulo.  Perde a força a ideia de que a comunicação pe processo puro de persuasão e ela passa a ser entendida como um processo de influência recíproca, condicionada pela realidade dos grupos sociais onde oncorre.
  • 26. BIBLIOGRAFIA TEMER, Ana Carolina Rocha Pessoa e NERY, Vanda Cunha Albieri. Para entender as Teorias da Comunicação. 2. ed. revista e atualizada. Goiânia: EDFU, 2009