(1) O documento discute as origens e desenvolvimento das teorias da comunicação, desde os primeiros estudos na Europa no início do século XX até as principais correntes teóricas que surgiram nos Estados Unidos e em outros países;
(2) É destacada a importância do surgimento da imprensa para o desenvolvimento inicial das teorias da comunicação e também o papel da urbanização e da industrialização na consolidação do campo de estudos;
(3) As principais correntes teóricas identificadas são a perspectiva funcionalista norte-americ
O desenvolvimento do pensamento abstrato exigiu do homem a utilização de símbolos para registrar suas ideias.
No Brasil, a imprensa régia é instalada em maio de 1808, com a transferência de D. João VI e toda a corte para o Rio de Janeiro.
Primeiro jornal em terras brasileiras é a Gazeta do Rio de Janeiro, que circulou entre 1808 e 1821. Publicava editais de interesse da Coroa.
Perguntas que definem a abrangência e expõem os problemas de que se ocupa a abordagem do newsmaking:
Que imagem do mundo os noticiários televisivos fornecem?
Como se associa essa imagem às exigências quotidianas da produção de notícias, nos organismos radiotelevisivos?”
Teoria do Espelho: Parte da concepção de que o jornalismo reflete a realidade, e que as notícias são um espelho do que acontece na sociedade. As notícias são como são, porque a realidade assim determina.
Vê o jornalista como um narrador desinteressado, cuja missão é apresentar um relato honesto e objetivo – sem opinião.
Inspira-se nos estudos sociais estrutural-funcionalistas, que concebem a sociedade como um conjunto de sistemas interligados que dão suporte às estruturas sociais.
Do ponto de vista programático, a Teoria Funcionalista desloca o interesse dos EFEITOS da comunicação de massa para as FUNÇÕES por eles exercidas.
Concentra o interesse, também, na existência “normal” da comunicação de massa na sociedade – não mais nas ações da propaganda que permearam os estudos anteriores.
Em consequência da ação dos jornais, da televisão e de outros meios de informação, o público sabe ou ignora, presta atenção ou descura, realça ou negligencia elementos específicos dos cenários públicos.
As pessoas incluem ou excluem de seus conhecimentos aquilo que o mass media inclui ou exclui de sua pauta.
O desenvolvimento do pensamento abstrato exigiu do homem a utilização de símbolos para registrar suas ideias.
No Brasil, a imprensa régia é instalada em maio de 1808, com a transferência de D. João VI e toda a corte para o Rio de Janeiro.
Primeiro jornal em terras brasileiras é a Gazeta do Rio de Janeiro, que circulou entre 1808 e 1821. Publicava editais de interesse da Coroa.
Perguntas que definem a abrangência e expõem os problemas de que se ocupa a abordagem do newsmaking:
Que imagem do mundo os noticiários televisivos fornecem?
Como se associa essa imagem às exigências quotidianas da produção de notícias, nos organismos radiotelevisivos?”
Teoria do Espelho: Parte da concepção de que o jornalismo reflete a realidade, e que as notícias são um espelho do que acontece na sociedade. As notícias são como são, porque a realidade assim determina.
Vê o jornalista como um narrador desinteressado, cuja missão é apresentar um relato honesto e objetivo – sem opinião.
Inspira-se nos estudos sociais estrutural-funcionalistas, que concebem a sociedade como um conjunto de sistemas interligados que dão suporte às estruturas sociais.
Do ponto de vista programático, a Teoria Funcionalista desloca o interesse dos EFEITOS da comunicação de massa para as FUNÇÕES por eles exercidas.
Concentra o interesse, também, na existência “normal” da comunicação de massa na sociedade – não mais nas ações da propaganda que permearam os estudos anteriores.
Em consequência da ação dos jornais, da televisão e de outros meios de informação, o público sabe ou ignora, presta atenção ou descura, realça ou negligencia elementos específicos dos cenários públicos.
As pessoas incluem ou excluem de seus conhecimentos aquilo que o mass media inclui ou exclui de sua pauta.
Artigos apresentados no GT 17 - Teorias y Metodologias de la Investigación en Comunicación no V Congresso da ALAIC, ocorrido em 2000, em Santigo no Chile.
Acrescido de um artigo de Martín-Barbero.
Material de aula, produzido pela professora Rosa Maria Dalla Costa, para o PPGCOM UFPR 2015 - Programa de Pós-graduação em Comunicação da Universidade Federal do Paraná. Curitiba, Junho de 2015.
Os estudos comunicacionais canadenses se desenvolveram desde os anos 1930, porém ganharam expressão somente nos anos 1950 com as pesquisas de Marshall McLuhan.
Baseados em Toronto, os pesquisadores tinham como foco as tecnologias da comunicação e como estas afetam os indivíduos.
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
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TEORIAS DA COMUNICAÇÃO aula 2.pptx.pdf
1. TEORIAS DA
COMUNICAÇÃO
A C O N S T I T U I Ç Ã O D O
C A M P O D A C O M U N I C A Ç Ã O
AULA 2
P r o f . D u l c e M a z e r |
d u l c e . m a z e r @ u f r g s . b r
d u l c e m a z e r u f r g s @ g m a i l . c o m
2. História da mídia e primeiras conexões
com as teorias da comunicação
História das Teorias da Comunicação;
Perspectivas epistemológicas;
Crítica da Comunicação
3. FRANÇA, Vera V; SIMÕES, Paula G.
Curso básico de teorias da comunicação. Belo
Horizonte: Autêntica, 2016. pp. 19-43
TEXTO DA DISCUSSÃO
Capítulo I :
O objeto da comunicação e a comunicação nas ciências
O objeto e o conhecimento
O objeto da comunicação
O surgimento e as dificuldades da teoria
Panorama dos estudos da comunicação
Ordenação dos estudos
4. TEXTO COMPLEMENTAR
THOMPSON, John B. A mídia e a modernidade:
Uma teoria social da mídia. Petrópolis: Editora
Vozes, 2002. (capítulo 2).
Perspectiva histórica, econômica e cultural sobre a
modernidade
Sec. XV Gutenberg - advento da imprensa, surgimento
das indústrias midiáticas (Reforma Protestante)
China: prensa oriental sec. XI - Bi Sheng
5. O surgimento da imprensa na europa é circunstancial, já que a
China possuía as tecnologias para seu desenvolimento séculos
antes. Isso, no entanto, não aconteceu no Oriente. No livro "A
Explosão da Comunicação" de Philippe Breton e Serge Proulx
(2000), a questão é explorada. A Europa teve necessidades sociais
que incentivaram o surgimento da imprensa pela burguesia e o seu
interesse na esfera pública, bem como por meio da descentralização
do poder entre monges copistas. Na sociedade chinesa os escribas
tinhamuma espécie de carreira estatal, onde eles eram selecionados
através de processos seletivos e treinados para servir o estado, o
que acabou limitando o impacto social e comercial da prensa.
CURIOSIDADE
6. Surgiram entre estado, comércio, igreja e seus membros
Publicações periódicas de notícias e informações começaram a
aparecer na segunda metade do séculoXVI, mas as origens dos
jornais modernos são geralmente situadas nas primeiras duas
décadas do século XVII, quando periódicos regulares surgíram
com certa confiabilidade
-
REDES DE COMUNICAÇÃO
7. (1) Transformação das instituições da mídia em interesses
comerciais de grande escala;
(2) Globalização da comunicação através de agências e redes
entre os estados nacionais; e
(3) Desenvolvimento das formas de comunicação
eletronicamente mediadas
Tendências no desenvolvimento das indústrias da mídia
desde o início do século XIX (THOMPSON, 2002)
8. Aumento da urbanização;
queda no analfabetismo;
desenvolvimento da industrialização;
Uso de ondas eletromagnéticas (1898) por Marconi;
Surgimento do telégrafo e redes telegráficas (1930/40);
Desenvolvimento do sistema radiofônico (1920) e da TV
(1940);
Encadeamentos sócio-econômicos e tecnológicos
9. Progresso redes comunicativas e integração das
multidões, identificação das massas
Final sec XIX tipologia dos leitores e do “homem médio”
Sec XX, dec.20 e 30 “psicologia das multidões e alma
da massa” Le Bon
Gabriel Tarde: massas x público
Esfera pública
Encadeamentos conceituais
10. Ao explicar a emergência da esfera pública burguesa,
Habermas atribui particular importância ao surgimento da
imprensa periódica. Os jornais críticos e os semanários
morais que começaram a aparecer na Europa em fins do
século XVII ao longo do século XVIII produziram um novo
fórum de debate público. Embora estas publicações muitas
vezes tenham surgido como jornais dedicados à crítica
literária e cultural, elas logo se interessaram por questões
sociais e políticas.
Observa-se mais uma vez o caráter dialógico da
comunicação e sua importância também no desenvolvimento
da indústria midiática.
THOMPSON, 2002, p. 68
11. https://youtu.be/1n1XHaXjt6o?t=1570 a partir de 26’
Segundo Habermas, a linguagem impregna a estrutura dos
interlocutores que precisam identificar e partilhar para o
reconhecimento mútuo.
12. Comunicar pressupõe interação, a comunicação é dialógica;
Reflexão sobre seu próprio objeto: Comunicação como campo de
conhecimento
O QUE É COMUNICAÇÃO?
A comunicação é do domínio do fazer: é ação humana, composto
pelo saber fazer (saber operacional)
A comunicação é do domínio do saber sobre o fazer: conhecimento
sobre o alcance das próprias práticas comunicativas
Teorias da Comunicação: resultam do trabalho de reflexão sobre a
comunicação, o somatório de estudos e pesquisas bastante
diversificados, de um processo de conhecimento nem sempre
cumulativo, mas cada vez mais abrangente e volumoso. (FRANÇA e
SIMÕES, p. 20)
13. Objeto da comunicação e conhecimento
Conhecer supõe:
a) a presença de sujeitos,
b) um objeto ou um problema que suscita sua atenção
compreensiva,
c) o uso de instrumentos de apreensão,
d) um trabalho de debruçar-se sobre.
Conhecimento científico: trabalho sistemático de
pesquisa e estudo, com a utilização de métodos
específicos.
Senso comum: conhecimento vivo, intuitivo, espontâneo
14. Dificuldades para definir o campo da comunicação
A natureza
de seu
objeto
1
Primado da
prática na
relação com
a teoria
2
Heterogeneidade
teórica
3
“interdisciplinaridade” e
“transdisciplinaridade”.
15. OBJETO CIENTÍFICO DA COMUNICAÇÃO
Conhecimento é uma construção atrelada ao fazer
científico - conhecimento científico refletido e
sistematizado é a epistemologia. Ele pressupõe:
Crítica epistemológica (legitimação);
Capital epistemológico;
(BACHELARD, 2001)
16. OBJETO DA COMUNICAÇÃO
EMPÍRICO, CIENTÍFICO, TEÓRICO
Uma disciplina científica, uma ciência específica, se caracteriza
pelo recorte próprio que se consegue estabelecer na totalidade
da vida social.
(FRANÇA e SIMÕES, p. 27)
A Comunicação enquanto campo de estudos se caracteriza
como uma forma única, proposta “para conhecer e tratar os
fenômenos sociais”. (FRANÇA e SIMÕES, p. 27)
17. OBJETO EMPÍRICO DAS
TEORIAS DA COMUNICAÇÃO
O objeto empírico da Comunicação humana, de maneira geral e
a comunicação midiática, de maneira particular.
(FRANÇA e SIMÕES, p. 28)
Teoria é um sistema de enunciados. Uma abstração intelectual.
Do grego theoria significa observar, contemplar, examinar.
É o conjunto de princípios fundamentais de uma arte ou de uma
ciência. Teoria é um achado sintetizado, uma noção geral.
18. COMUNICAÇÃO COMO OBJETO DO CONHECIMENTO
“O conhecimento da comunicação surge marcado pelas
questões colocadas pela urbanização crescente, pela
fase de consolidação do capitalismo industrial e pela
instalação da sociedade de consumo, pela expansão do
imperialismo norte-americano, pela divisão política do
globo entre capitalismo e comunismo.”
(FRANÇA e SIMÕES, p. 35)
19. ORIGENS
Otto Groth (Estrasburgo): primeiras décadas do século XX,
dedicou-se a escrever uma espécie de enciclopédia sobre o
jornalismo, conhecida como “teoria do diário”.
Nos Estados Unidos, a partir de 1930, começa a se desenvolver
um tipo de pesquisa voltada para os meios de comunicação de
massa, particularmente para seus efeitos e funções, conhecidos
como Mass Communication Research
Escola de Chicago é anterior, mas apenas recentemente seus
estudos são considerados como parte das teorias da
comunicação.
20. Paul Lazarsfeld (do estudo das audiências dos meios de comunicação
de massa à caracterização dos efeitos e processos de formação da opinião
pública)
Harold Lasswell (definiu funções básicas da comunicação;
estabeleceu um paradigma “Quem diz/o quê/em que canal/a quem/com que
efeito”).
Kurt Lewin (pesquisa sobre líderes de opinião)
Carl Hovland (também psicólogo, desenvolvia pesquisas experimentais
sobre influências e mudanças de atitude)
MASS COMMUNICATION RESEARCH
21. PRINCIPAIS CORRENTES
TEÓRICAS
Escola Positivista
Mass Communication
Research / Perspectiva
norte-americana/ Teoria
funcionalista
1920/30/60
“interdisciplinaridade”
e idade”.
Teoria dos
Efeitos
Limitados,
Persuasão, Usos
e gratificações
1940
Escola de
Palo Alto
1940
Escola
canadense / de
Toronto (meio/
mensagem)
1950
Teoria do
agendamento/
Agenda setting
1970
Escola de
Frankfurt/
Estudos Críticos
1920
Newsmaking/
Gatekeeper
1950
Escola
francesa/Teoria
culturológica/
Teoria crítica
francesa
1960
Estudos
culturais
britânicos
1960
Folkcomunicação
1960
Escola de
Chicago
Interacionismo
Simbólico
1915
Estudos
culturais latino
americanos
1970/80
Ciber
cultura
1990
Relatividade
histórica
22. ATIVIDADE
Escolher um artigo e
identificar a natureza
de seus objetos:
empírico, científico
teórico ou do
conhecimento
1 2 3
Em grupo, identifique os elementos teórico-científicos de um estudo realizado no
campo da comunicação:
Identificar as
conclusões,
desdobramentos e
novas teorias, caso
tenham sido
sistematizadas
Apontar as principais
teorias/correntes e
autores empregados
23. TEXTO DA PRÓXIMA
SEMANA
FRANÇA, Vera V; SIMÕES, Paula G. O estudo
da comunicação nos Estados Unidos. A Mass
Communication Research. In: ______. Curso
básico de teorias da comunicação. Belo
Horizonte: Autêntica, 2016. pp. 45-82.
Parte 2 - correntes teóricas, paradigmas e tendências
Início dos seminários