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Filosofia Política 
(1588-1679) (1632-1704) (1712-1778). 
Filosofia – 2º ano do Ensino Médio
Contratualismo 
O contratualismo é uma teoria prescritiva sobre a mais adequada ordem política e tipo de estado. 
Anuncia a ideia do “contrato” como instituidor da relação social e, dessa forma, expressão de vínculo necessário entres os cidadãos ou indivíduos de uma mesma sociedade.
Razões do surgimento do Estado 
Surge da necessidade de segurança pública e tranquilidade. 
O Estado é uma instituição para assegurar certa restrição à liberdade que cada indivíduo impõe a si mesmo, dentro de uma coletividade. 
Ocorre mediante contrato entre os cidadãos.
Thomas Hobbes 
(1588-1679) 
Inglês de família pobre, conviveu com a nobreza, de quem recebeu apoio e condições para estudar e defendeu ardorosamente o poder absoluto, ameaçado pelas novas tendências liberais.
A vida de Thomas Hobbes 
•Hobbes nasceu em 1588 na Inglaterra, período do início da decadência do feudalismo e da ascensão da burguesia. 
•Em 1642 estourou a guerra civil dos monarquistas (nobreza) contra parlamentaristas (burguesia). Depois de vários confrontos, os parlamentaristas venceram e o rei Carlos I foi deposto e decapitado. 
•Hobbes, a favor do rei, retirou-se em exílio por onze anos, na França, estudando filosofia e algumas ciências. 
•Ensinou matemática a Carlos II (futuro rei da Inglaterra) e escreveu a sua obra magna: o Leviatã.
Leviatã ou Matéria, Forma e Poder de um Estado Eclesiástico e Civil
O estado de natureza- Hobbes 
•[...] os homens não tiram prazer algum da companhia uns dos outros (e sim, pelo contrário, um enorme desprazer), quando não existe um poder capaz de manter a todos em respeito. [...] 
•De modo que na natureza do homem encontramos três causas principais de discórdia. Primeiro, a competição; segundo, a desconfiança; e terceiro, a glória. 
•A primeira leva os homens a atacar os outros tendo em vista o lucro; a segunda, a segurança; e a terceira, a reputação. [...] . (Cap. XIII, p. 108 e 109)
Consequências 
•Desta guerra de todos os homens contra todos os homens também isto é consequência: que nada pode ser injusto. As noções de bem e de mal, de justiça e injustiça, não podem aí ter lugar. Onde não há poder comum não há lei, e onde não há lei não há injustiça. [...] Outra consequência da mesma condição é que não há propriedade, nem domínio, nem distinção entre o meu e o teu; só pertence a cada homem aquilo que ele é capaz de conseguir, e apenas enquanto for capaz de conservá-lo (O Leviatã, p.110).
Estado de Guerra 
•Com isto se torna manifesto que, durante o tempo em que os homens vivem sem um poder comum capaz de os manter a todos em respeito, eles se encontram naquela condição a que se chama guerra; e uma guerra que é de todos os homens contra todos os homens. (Cap. XIII, p. 108 e 109)
A necessidade do contrato: 
•Nenhuma pessoa pode garantir por si mesmo a conservação de sua vida se não fizer um pacto com outro indivíduo afim de garantir a paz. No entanto, o pacto não assegura se o que foi estabelecido será cumprido, como por exemplo, como mantê-lo se não será mais vantajoso. 
•“os pactos que não descansam sobre a espada nada mais significam do que palavras sem forças para proteger efetivamente o homem”. (p. 163). 
•Ausência de medo e coação: nada valem os pactos firmados.
Necessidade de existência do Estado: proteção e defesa do indivíduo 
•A única maneira de instituir um tal poder comum, capaz de defendê-los das invasões dos estrangeiros e das injúrias uns dos outros, garantindo-lhes assim uma segurança suficiente para que, mediante seu próprio labor e graças aos frutos da terra, possam alimentar-se e viver satisfeitos, é conferir toda sua força e poder a um só homem, ou a uma assembleia de homens, que possa reduzir suas diversas, por pluralidade de votos, a uma só vontade. (Cap. XVII, p. 143 e 144).
Necessidade de existência do Estado: proteção e defesa do indivíduo 
[...] Estados estrangeiros [...], para o bem de seus próprios súditos, não perderão uma ocasião de enfraquecer o domínio dos seus vizinhos. (Cap. XXIX, p. 244). 
[…] cada Estado (não cada indivíduo) tem absoluta 
liberdade de fazer tudo o que considerar (isto é, aquilo que o homem ou assembleia que os representa considerar) mais favorável a seus interesses. Além disso, vivem numa condição de guerra perpétua, e sempre na iminência da batalha, com as fronteiras em armas e canhões apontados contra seus vizinhos a toda a volta. (Cap. XXI, p. 174).
Contexto de John Locke 
Antagonismo entre a Coroa e o Parlamento, controlados, respectivamente, pela dinastia Stuart, defensora do absolutismo, e a burguesia ascendente, partidária do liberalismo. 
Em 1688 Guilherme de Orange depõe a dinastia dos Stuart e recebe a coroa do Parlamento. A Revolução Gloriosa assinala o triunfo do liberalismo político sobre o absolutismo e, com a Bill os Rights em 1689, assegura a supremacia legal do Parlamento sobre a realeza.
Estado de Natureza na História 
O homem era naturalmente livre e proprietário de sua pessoa e de seu trabalho 
A terra fora dada por Deus em comum a todos os homens 
Ao incorporar seu trabalho à matéria bruta o homem apropria-se disto 
A propriedade (apropriação) é equivalente ao trabalho (energia gasta) realizado pelo homem 
O limite da propriedade era fixado pela capacidade de trabalho do ser humano, pela auto-conservação (não praticar o desperdício, pois significa desperdício de trabalho) e conservação da humanidade (deixar para os outros).
Estado de Guerra e Contrato 
Estado de Guerra 
Conflito entre indivíduos sobre uma propriedade 
História da maçã... 
Ausência de Poder Comum e imparcial para mediar o conflito 
Contrato 
objetivo é a preservação da propriedade 
para preservar e consolidar ainda mais os direito que possuíam originalmente no estado de natureza 
o contrato social é um pacto de consentimento em que os homens concordam livremente em formar a sociedade civil
Estado Civil/Político 
Estabelecido o estado civil, o passo seguinte é a escolha pela comunidade de uma determinada forma de governo 
A unanimidade do contrato originário cede lugar ao princípio da maioria. 
“Todo o governo não possui outra finalidade além da conservação da propriedade individual”. 
Cabe igualmente à maioria escolher o poder legislativo .
Fundamentos do Estado Civil/Político 
I.Livre consentimento dos indivíduos para o estabelecimento da sociedade. 
II.Livre consentimento da comunidade para a formação do governo. 
III.Proteção dos direitos de propriedade pelo governo. 
IV.Controle do executivo pelo legislativo. 
V.Controle do governo pela sociedade.
Direito de resistência ou revolução 
Direito de Resistência (relações entre o governo e a sociedade) quando: 
Quando o executivo ou o legislativo violam a lei estabelecida e atentam contra a propriedade 
O Governo deixa de cumprir o fim a que fora destinado, tornando-se ilegal e degenerando em tirania 
O que define a tirania é o exercício do poder para além do direito, visando o interesse próprio e não o bem público ou comum 
O direito do povo à resistência é legítimo tanto para defender-se da opressão de um governo tirânico como para libertar-se do domínio de uma nação estrangeira
Jean-Jacque Rousseau 
A concepção de Rousseau (século XVIII) - segundo a qual, em estado de natureza, os indivíduos vivem isolados pelas florestas, sobrevivendo com o que a Natureza lhes dá. 
Esse estado de felicidade original, no qual os humanos existem sob a forma do bom selvagem inocente, termina quando alguém cerca um terreno e diz: "É meu". A divisão entre o meu e o teu, isto é, a propriedade privada, dá origem ao estado de sociedade, que corresponde, agora, ao estado de natureza hobbesiano da guerra de todos contra todos.
Estado de natureza 
“O homem é o bom selvagem inocente” 
Neste estado o homem nasce livre, pois ainda não houve corrupção. 
Como o homem perde a sua liberdade natural? 
As ciências e as artes primárias causam o progresso, fazendo surgir à propriedade privada e com ela o acúmulo de capital e, logo em seguida, a consolidação do poder criador da desigualdade política e econômica. Como existe o medo ou o temor comum entre os proprietários de perderem os seus bens, é instituído à força o Estado (ilegítimo).
Consequências do progresso 
Destruição da única virtude que o homem natural possui - a piedade ou bondade. 
Corrupção dos costumes naturais do bom selvagem. 
A criação de vícios (maldades) antes inexistentes. 
Contudo a crítica de Rousseau ao progresso, não é uma recusa do que seria a verdadeira ciência e a verdadeira arte. A crítica está direcionada àqueles que fazem ciências e artes secundárias – caricaturas da verdadeira ciência – por orgulho, maldade e glória pessoal, e não por um verdadeiro amor ao saber.
A utilidade do progresso 
O que causou o progresso foram as artes e as ciências primárias. Todavia, com o contínuo desenvolvimento surgem as ciências e as artes secundárias, que só tendem a piorar a condição moral do homem. Como não existe a possibilidade dos homens voltarem ao estado de natureza, eles devem usar do verdadeiro saber artístico e científico para impedir uma corrupção ainda maior. Assim, no lugar da virtude, coloca-se polidez e decência.
Pacto ou contrato social 
“A história hipotética da humanidade culmina com a desigualdade”. 
Como garantir o direito a propriedade privada em um estado onde as pessoas possuem poderes distintos? Como legitimar o ilegítimo? 
Pelo pacto ou contrato social legítimo as partes contratantes - proprietários e não proprietários - possuem igualdade política, e não igualdade econômica.
Características essenciais do pacto 
É feito dentro de um Estado vigente, porém ilegítimo. Este pacto e, por conseguinte, o Estado, tornam-se legítimos quando feito por todos os indivíduos - não proprietários e proprietário de terras e outros bens não perecíveis. 
Com o contrato o indivíduo que antes perdera sua liberdade natural ganha a liberdade civil ou cidadania. 
A essência do contrato consiste na distribuição igualitária das tarefas e participações na vida política. 
O contrato só é possível devido a garantia de preservação do bens materiais dos proprietários.
O Estado civil legítimo 
Funda-se na vontade geral. 
É o próprio povo. 
Tem como função garantir o bem estar social. 
Deve possuir um governo que o represente a nível administrativo: 
Democrático; Aristocrático; Monárquico. 
Bem estar social = propriedade privada 
Afirma Rousseau ser possível o Estado legítimo dentro do governo aristocrático e monárquico. 
Prof. Juliano Batista 
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2 Ano_Contratualismo2 ano contratualismo

  • 1. Filosofia Política (1588-1679) (1632-1704) (1712-1778). Filosofia – 2º ano do Ensino Médio
  • 2. Contratualismo O contratualismo é uma teoria prescritiva sobre a mais adequada ordem política e tipo de estado. Anuncia a ideia do “contrato” como instituidor da relação social e, dessa forma, expressão de vínculo necessário entres os cidadãos ou indivíduos de uma mesma sociedade.
  • 3. Razões do surgimento do Estado Surge da necessidade de segurança pública e tranquilidade. O Estado é uma instituição para assegurar certa restrição à liberdade que cada indivíduo impõe a si mesmo, dentro de uma coletividade. Ocorre mediante contrato entre os cidadãos.
  • 4. Thomas Hobbes (1588-1679) Inglês de família pobre, conviveu com a nobreza, de quem recebeu apoio e condições para estudar e defendeu ardorosamente o poder absoluto, ameaçado pelas novas tendências liberais.
  • 5. A vida de Thomas Hobbes •Hobbes nasceu em 1588 na Inglaterra, período do início da decadência do feudalismo e da ascensão da burguesia. •Em 1642 estourou a guerra civil dos monarquistas (nobreza) contra parlamentaristas (burguesia). Depois de vários confrontos, os parlamentaristas venceram e o rei Carlos I foi deposto e decapitado. •Hobbes, a favor do rei, retirou-se em exílio por onze anos, na França, estudando filosofia e algumas ciências. •Ensinou matemática a Carlos II (futuro rei da Inglaterra) e escreveu a sua obra magna: o Leviatã.
  • 6. Leviatã ou Matéria, Forma e Poder de um Estado Eclesiástico e Civil
  • 7. O estado de natureza- Hobbes •[...] os homens não tiram prazer algum da companhia uns dos outros (e sim, pelo contrário, um enorme desprazer), quando não existe um poder capaz de manter a todos em respeito. [...] •De modo que na natureza do homem encontramos três causas principais de discórdia. Primeiro, a competição; segundo, a desconfiança; e terceiro, a glória. •A primeira leva os homens a atacar os outros tendo em vista o lucro; a segunda, a segurança; e a terceira, a reputação. [...] . (Cap. XIII, p. 108 e 109)
  • 8. Consequências •Desta guerra de todos os homens contra todos os homens também isto é consequência: que nada pode ser injusto. As noções de bem e de mal, de justiça e injustiça, não podem aí ter lugar. Onde não há poder comum não há lei, e onde não há lei não há injustiça. [...] Outra consequência da mesma condição é que não há propriedade, nem domínio, nem distinção entre o meu e o teu; só pertence a cada homem aquilo que ele é capaz de conseguir, e apenas enquanto for capaz de conservá-lo (O Leviatã, p.110).
  • 9. Estado de Guerra •Com isto se torna manifesto que, durante o tempo em que os homens vivem sem um poder comum capaz de os manter a todos em respeito, eles se encontram naquela condição a que se chama guerra; e uma guerra que é de todos os homens contra todos os homens. (Cap. XIII, p. 108 e 109)
  • 10. A necessidade do contrato: •Nenhuma pessoa pode garantir por si mesmo a conservação de sua vida se não fizer um pacto com outro indivíduo afim de garantir a paz. No entanto, o pacto não assegura se o que foi estabelecido será cumprido, como por exemplo, como mantê-lo se não será mais vantajoso. •“os pactos que não descansam sobre a espada nada mais significam do que palavras sem forças para proteger efetivamente o homem”. (p. 163). •Ausência de medo e coação: nada valem os pactos firmados.
  • 11. Necessidade de existência do Estado: proteção e defesa do indivíduo •A única maneira de instituir um tal poder comum, capaz de defendê-los das invasões dos estrangeiros e das injúrias uns dos outros, garantindo-lhes assim uma segurança suficiente para que, mediante seu próprio labor e graças aos frutos da terra, possam alimentar-se e viver satisfeitos, é conferir toda sua força e poder a um só homem, ou a uma assembleia de homens, que possa reduzir suas diversas, por pluralidade de votos, a uma só vontade. (Cap. XVII, p. 143 e 144).
  • 12. Necessidade de existência do Estado: proteção e defesa do indivíduo [...] Estados estrangeiros [...], para o bem de seus próprios súditos, não perderão uma ocasião de enfraquecer o domínio dos seus vizinhos. (Cap. XXIX, p. 244). […] cada Estado (não cada indivíduo) tem absoluta liberdade de fazer tudo o que considerar (isto é, aquilo que o homem ou assembleia que os representa considerar) mais favorável a seus interesses. Além disso, vivem numa condição de guerra perpétua, e sempre na iminência da batalha, com as fronteiras em armas e canhões apontados contra seus vizinhos a toda a volta. (Cap. XXI, p. 174).
  • 13. Contexto de John Locke Antagonismo entre a Coroa e o Parlamento, controlados, respectivamente, pela dinastia Stuart, defensora do absolutismo, e a burguesia ascendente, partidária do liberalismo. Em 1688 Guilherme de Orange depõe a dinastia dos Stuart e recebe a coroa do Parlamento. A Revolução Gloriosa assinala o triunfo do liberalismo político sobre o absolutismo e, com a Bill os Rights em 1689, assegura a supremacia legal do Parlamento sobre a realeza.
  • 14. Estado de Natureza na História O homem era naturalmente livre e proprietário de sua pessoa e de seu trabalho A terra fora dada por Deus em comum a todos os homens Ao incorporar seu trabalho à matéria bruta o homem apropria-se disto A propriedade (apropriação) é equivalente ao trabalho (energia gasta) realizado pelo homem O limite da propriedade era fixado pela capacidade de trabalho do ser humano, pela auto-conservação (não praticar o desperdício, pois significa desperdício de trabalho) e conservação da humanidade (deixar para os outros).
  • 15. Estado de Guerra e Contrato Estado de Guerra Conflito entre indivíduos sobre uma propriedade História da maçã... Ausência de Poder Comum e imparcial para mediar o conflito Contrato objetivo é a preservação da propriedade para preservar e consolidar ainda mais os direito que possuíam originalmente no estado de natureza o contrato social é um pacto de consentimento em que os homens concordam livremente em formar a sociedade civil
  • 16. Estado Civil/Político Estabelecido o estado civil, o passo seguinte é a escolha pela comunidade de uma determinada forma de governo A unanimidade do contrato originário cede lugar ao princípio da maioria. “Todo o governo não possui outra finalidade além da conservação da propriedade individual”. Cabe igualmente à maioria escolher o poder legislativo .
  • 17. Fundamentos do Estado Civil/Político I.Livre consentimento dos indivíduos para o estabelecimento da sociedade. II.Livre consentimento da comunidade para a formação do governo. III.Proteção dos direitos de propriedade pelo governo. IV.Controle do executivo pelo legislativo. V.Controle do governo pela sociedade.
  • 18. Direito de resistência ou revolução Direito de Resistência (relações entre o governo e a sociedade) quando: Quando o executivo ou o legislativo violam a lei estabelecida e atentam contra a propriedade O Governo deixa de cumprir o fim a que fora destinado, tornando-se ilegal e degenerando em tirania O que define a tirania é o exercício do poder para além do direito, visando o interesse próprio e não o bem público ou comum O direito do povo à resistência é legítimo tanto para defender-se da opressão de um governo tirânico como para libertar-se do domínio de uma nação estrangeira
  • 19. Jean-Jacque Rousseau A concepção de Rousseau (século XVIII) - segundo a qual, em estado de natureza, os indivíduos vivem isolados pelas florestas, sobrevivendo com o que a Natureza lhes dá. Esse estado de felicidade original, no qual os humanos existem sob a forma do bom selvagem inocente, termina quando alguém cerca um terreno e diz: "É meu". A divisão entre o meu e o teu, isto é, a propriedade privada, dá origem ao estado de sociedade, que corresponde, agora, ao estado de natureza hobbesiano da guerra de todos contra todos.
  • 20. Estado de natureza “O homem é o bom selvagem inocente” Neste estado o homem nasce livre, pois ainda não houve corrupção. Como o homem perde a sua liberdade natural? As ciências e as artes primárias causam o progresso, fazendo surgir à propriedade privada e com ela o acúmulo de capital e, logo em seguida, a consolidação do poder criador da desigualdade política e econômica. Como existe o medo ou o temor comum entre os proprietários de perderem os seus bens, é instituído à força o Estado (ilegítimo).
  • 21. Consequências do progresso Destruição da única virtude que o homem natural possui - a piedade ou bondade. Corrupção dos costumes naturais do bom selvagem. A criação de vícios (maldades) antes inexistentes. Contudo a crítica de Rousseau ao progresso, não é uma recusa do que seria a verdadeira ciência e a verdadeira arte. A crítica está direcionada àqueles que fazem ciências e artes secundárias – caricaturas da verdadeira ciência – por orgulho, maldade e glória pessoal, e não por um verdadeiro amor ao saber.
  • 22. A utilidade do progresso O que causou o progresso foram as artes e as ciências primárias. Todavia, com o contínuo desenvolvimento surgem as ciências e as artes secundárias, que só tendem a piorar a condição moral do homem. Como não existe a possibilidade dos homens voltarem ao estado de natureza, eles devem usar do verdadeiro saber artístico e científico para impedir uma corrupção ainda maior. Assim, no lugar da virtude, coloca-se polidez e decência.
  • 23. Pacto ou contrato social “A história hipotética da humanidade culmina com a desigualdade”. Como garantir o direito a propriedade privada em um estado onde as pessoas possuem poderes distintos? Como legitimar o ilegítimo? Pelo pacto ou contrato social legítimo as partes contratantes - proprietários e não proprietários - possuem igualdade política, e não igualdade econômica.
  • 24. Características essenciais do pacto É feito dentro de um Estado vigente, porém ilegítimo. Este pacto e, por conseguinte, o Estado, tornam-se legítimos quando feito por todos os indivíduos - não proprietários e proprietário de terras e outros bens não perecíveis. Com o contrato o indivíduo que antes perdera sua liberdade natural ganha a liberdade civil ou cidadania. A essência do contrato consiste na distribuição igualitária das tarefas e participações na vida política. O contrato só é possível devido a garantia de preservação do bens materiais dos proprietários.
  • 25. O Estado civil legítimo Funda-se na vontade geral. É o próprio povo. Tem como função garantir o bem estar social. Deve possuir um governo que o represente a nível administrativo: Democrático; Aristocrático; Monárquico. Bem estar social = propriedade privada Afirma Rousseau ser possível o Estado legítimo dentro do governo aristocrático e monárquico. Prof. Juliano Batista santosjbs@yahoo.com.br
  • 26. Ótimo!!! Você chegou ao final deste estudo... Parabéns... Agradeço por estudar e se importar com seu desenvolvimento... Prof. César Dias Filosofia e Sociologia