O documento descreve as ideias de John Locke sobre o estado de natureza, contrato social e estado civil. Segundo Locke, os homens no estado de natureza vivem em harmonia até que decidem formar uma sociedade civil através de um contrato para garantir direitos como vida, liberdade e propriedade. Locke defendia um governo limitado e a separação dos poderes, com o direito de resistência quando o governo ameaça esses direitos.
5. John Locke Breve contexto histórico: Século XVII: antagonismo entre a Coroa e o Parlamento x Dinastia Stuart Parlamento
6. John Locke Breve contexto histórico: 1688: Revolução Gloriosa x Jaime II Guilherme de Orange e o Parlamento
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8. John Locke 1689 – 1690: publica suas principais obras: Cartas sobre a Tolerância; Ensaio sobre o Entendimento Humano e Dois Tratados sobre o Governo Civil
9. John Locke Primeiro Tratado: critica a tradição que afirmava o direito divino dos reis, declarando que a vida política é uma invenção humana, completamente independente das questões divinas. Segundo Tratado: expõe sua teoria do Estado liberal e a propriedade privada. “ Nem a tradição nem a força, mas apenas o consentimento expresso dos governados é a única fonte do poder político legítimo” Trinômio: estado natural / contrato social / estado civil.
10. John Locke O estado de natureza Semelhante ao modelo de Hobbes. Diferença: Locke Estado de harmonia e paz Essência maligna humana Hobbes
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19. Jean-Jacques Rousseau ‘‘ Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens’’ O Discurso foi publicado em 1750, período em que Rousseau ainda contava com grande prestígio na sociedade - pois é a partir da publicação desta obra que começa a formar-se "o grande complô" do qual Rousseau sentia-se vítima – portanto sua dedicatória aos cidadãos de Genebra e aos representantes do Estado é natural e aparentemente sincera, pois para ele sua pátria era "...a imagem mais aproximada do que pode ser um Estado virtuoso e feliz, democrático e solidamente estabelecido
20. Jean-Jacques Rousseau O Discurso – 1 a parte : Rousseau inicia o discurso fazendo uma distinção das duas desigualdades existentes: a desigualdade natural ou física e a desigualdade moral ou política. A desigualdade natural não é o objetivo dos estudos de Rousseau, pois como o próprio nome já afirma, esta desigualdade tem uma origem natural e não foi ela que submeteu um homem a outro. A origem da desigualdade moral ou política é o que interessa para Rousseau. O Discurso – 2 a parte : Após descrever o homem natural, Rousseau utiliza uma história hipotética para descrever como se deu à passagem do estado natural para o estado social, mostrando desta forma como surgiu a desigualdade entre os homens. A idéia de perfectibilidade (capacidade que o homem possui de aperfeiçoar-se) está na base de todo esta transformação.
21. Conclusão No Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens Rousseau nos mostra um problema – a degeneração social provocada pelo distanciamento que o homem social está do homem natural. No Contrato Social ele nos apresenta uma solução – já que não podemos viver como o homem natural, pois a evolução da sociedade é inevitável (perfectibilidade), que constituamos uma sociedade harmoniosa, que tenha como ponto de partida uma relação entre governantes e governados baseada na liberdade. E em Emilio Rousseau nos mostra como chegar a tal sociedade - através da educação por um método bem específico que deve formar cidadãos livres . A educação de Emílio visa a construção do governante ideal, resolvendo um dos problemas da sociedade cujos vícios "...não pertencem tanto ao homem, mas fundamentalmente ao homem mal governado."