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ISCAD
INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DE ADMINISTRAÇÃO

CET – SECRETARIADO JURÍDICO
Comportamento humano nas Organizações:
atitude comportamental, organização e método

Sustentabilidade e
Inovação Social
Prof. Doutor Rui Teixeira Santos
2013
I Parte
Sumário:
• Schumpeter e a Revolução Criativa
O que é sustentabilidade?
• Sustentabilidade é um conceito sistêmico, relacionado com a
continuidade dos aspectos económicos, sociais, culturais e
ambientais da sociedade humana. 

Propõe-se ser um meio de
configurar a civilização e a atividade humanas, de tal forma que a
sociedade, os seus membros e as suas economias possam
preencher as suas necessidades e expressar o seu maior potencial
no presente, e ao mesmo tempo preservar a biodiversidade e os
ecossistemas naturais, planeando e agindo de forma a atingir próeficiência na manutenção indefinida desses ideais. 

A
sustentabilidade abrange vários níveis de organização, desde a
vizinhança local até o planeta inteiro.
Sustentabilidade Económica de
Portugal
• Se não houver sustentabilidade não haveré quem
empreste
• Ganhos de eficiência - Cresciemento do valor por
activo (a ineficiencia do um sistema não transacionavel
repercurte-se na competitividade da economia, porque
intervem na formação de préços)
• Sustentabilidade externa
• Sustentabilidade das finanças publicas
• Chave do acordo com a Troika: é necessário
crescimento do emprego (por causa das tensões
sociais)
Schumpeter
• As transformações experimentadas pela
economia mundial desde a década de 1970
renovaram o interesse por Joseph Alois
Schumpeter cuja obra escrita nos anos 30 foi
ofuscada por Keynes .
• A Crise de 2007/11 renova esse interesse.
• Uma economia evolui num processo de
destruição criativa:
– Faz melhor libertando recursos por criação criativa
– Implementa os novos processos e mecanismos
Capitalismo
• Seguindo a trilha de outros grandes economistas –
Adam Smith (1723-1790), David Ricardo (1772-1823),
Karl Marx (1818-1883), para citar alguns deles –,
Schumpeter procurou compreender os movimentos
gerais da economia e o destino de um modo particular
de produzir em so- ciedade: o capitalismo.
• Ao contrário dos economistas clássicos, Schumpeter
não considerava o crescimento da população, o
aumento da produção e a acumulação de recursos
como os fatores determinantes do desenvolvimento
económico. Nesse assunto, estava mais próximo de
Marx pelo papel relevante que atribuiu ao progresso
técnico na dinâmica capitalista.
Bases sob as quais atua o
mecanismo económico
• São elas: a propriedade privada, a divisão do trabalho e a livre
concorrência.
• Na economia do ‘fluxo circular’, segundo Schumpeter, a vida
económica transcorre monotonamente, em que cada bem produzido
encontra o seu mercado, período após período. Isso, contudo, não
significa concluir que inexista crescimento econô- mico. Admitem-se
incrementos na produtividade, decorrentes de aperfeiçoamentos no
processo de trabalho e de mudanças tecnológicas contínuas na
função de produção. Entretanto, essa base tecnológica já é
conhecida, incorporada que foi com o tem- po na matriz produtiva da
economia. Os agentes econômicos apegam-se ao estabelecido, e as
adaptações às mudanças ocor- rem em ambiente familiar e de
trajetória previsível. Nessas cir- cunstâncias, de acordo com
Schumpeter, mudanças económicas substanciais não podem ter
origem no fluxo circular, pois a reprodução do sistema está
vinculada aos negócios realizados em períodos anteriores.
As mudanças económicas são externas ao
fluxo circular
• A questão para Schumpeter é que as inovações
transformadoras não podem ser previstas ex
ante. Contudo, esses tipos de inovações, que são
originadas no próprio sistema, quando
introduzidas na atividade econômica, produzem
mudanças que são qualitativamente diferentes
daquelas alterações do dia-a-dia, levando ao
rompimento do equilíbrio alcançado no fluxo
circular. Assim, a evolução econômica se
caracteriza por rupturas e descontinuidades com
a situação presente e se devem à introdução de
novidades na maneira de o sistema funcionar.
Crítica
• Leon Walras, na qual esse autor lhe disse que a
vida económica seria apenas uma sucessão
adaptativa às ocorrências de ordem natural e
social que agem sobre ela. Para Schumpeter,
entretanto, adaptações, embora possam produzir
crescimento, não caracterizam em si o
desenvolvimento económico (TDE, p. 47). Este
último é, para ele, um fenómeno
qualitativamente diferente. A mesma avaliação
de inadequação teórica vale para a análise de
equilíbrio parcial de Alfred Marshall (1842-1924)
Modelo biológico
• São tipos de mudanças económicas, de ordem
qualitativamente superior, que caracterizam, portanto, o
desenvolvimento económico. As inovações, diz Stolper
(1991), alteram a partir de dentro os parâmetros do
sistema o qual, sendo evolucionário, não conhece o
equilíbrio. E por ser evolucionário, ele transcorre no tempo
e, por isso, sua natureza é histórica (Heertje, 1996). Para
dar uma dimensão ao leitor do significado de alterações
revolu- cionárias, como fenômeno totalmente estranho ao
que vem ocorrendo no dia-a-dia, Schumpeter faz uma
comparação entre a diligência e as ferrovias: “Adicione
sucessivamente quantas diligências quiser, com isso nunca
terá uma estrada de ferro” (1911, pé de página, p. 47).
Análise dinâmica
• Em ambiente em que ocorre variedade e seleção,
o enfoque analítico a ser aplicado tem mais
analogia com a teoria evolucionária, própria da
biologia, do que com a mecânica e o equilíbrio,
encontrados na física. Nesse caso, a análise tem
de ser dinâmica, em que se privilegia o
desequilíbrio e o tempo histórico e não estatca
como eram as analises do fluxo circular para
determinar por exemplo o preço.
• De onde vêm as inovações que se repercutem na
atividade económica?
Inovação
• “[A]s inovações no sistema económico não aparecem, via de regra,
de tal maneira que primeiramente as novas necessidades surgem
espontaneamente nos consumidores e então o aparato produtivo se
modifica sob sua pressão. Não negamos a presença desse nexo.
Entretanto, é o produtor que, igualmente, inicia a mudança
económica, e os consu- midores são educados por ele, se necessário;
são, por assim dizer, ensinados a querer coisas novas, ou coisas que
diferem em um aspecto ou outro daquelas que tinham o hábito de
usar. Portanto, apesar de ser permissível, e até mesmo necessário,
considerar as necessidades dos consumidores como uma força
independente e, de fato, fundamental na teoria do fluxo circular,
devemos tomar uma atitude diferente quando analisamos a
mudança” (Schumpeter, 1911, p. 48).
Inovações como
novas combinações
• As mudanças se originam, portanto, no lado da
produção, na maneira distinta de combinar materiais e
forças para produzir
• Isso não implica transpor linearmente o enfoque da
biologia à economia, pois as leis aplicadas aos animais
não necessariamente se estendem aos seres humanos
e vice-versa, dado que o homem pode influir em sua
própria história as coisas a serem utilizadas na vida
diária das pessoas, mas, repita-se, não dizem respeito a
aperfeiçoamentos no já conhecido.
• Trata-se de modos totalmente diferentes de dispor
materiais e forças. A esses modos diferentes
Schumpeter (1911, p. 48-9) chamou de inovações ou
de ‘novas combinações’.
Novas combinações
1) Introdução de um novo bem – ou seja, um bem com que os
consumidores ainda não estejam familiarizados – ou de uma nova
qualidade de um bem.
2) Introdução de um novo método de produção, ou seja, um método
que ainda não tenha sido testado pela experiência no ramo próprio da
in- dústria de transformação, que, de modo algum, precisa ser baseado
numa descoberta cientificamente nova, e pode consistir também em
nova maneira de manejar comercialmente uma mercadoria.
3) Abertura de um novo mercado, ou seja, de um mercado em que o
ramo particular da indústria de transformação do país em questão não
te- nha ainda entrado, quer esse mercado tenha existido antes ou não.
4) Conquista de uma nova fonte de matérias-primas ou de bens
semimanufaturados, mais uma vez independentemente do fato de que
essa fonte já existia ou teve que ser criada.
5) Estabelecimento de uma nova organização de qualquer indústria,
como a criação de uma posição de monopólio (por exemplo, pela
trustificação) ou a fragmentação de uma posição de monopólio.
Meios de produção
• Schumpeter deixa explícito que os meios de
produção necessários às novas combinações não
estão ociosos, à espera para serem empregados
na produção de novos bens. Os recursos para
viabilizar as novas combinações já estão
disponíveis na sociedade, estando empregados
em atividades que compõem o fluxo circular. São
as novas maneiras de combiná-los, retirando-os
dos locais onde se acham empregados e
alocando-os em novas atividades, que se vão
produzir, então, o que Schumpeter chamou de
desenvolvimento económico.
Quem vai tomar a iniciativa dessa
mudança?
• O empresário é uma figura que se distingue
na socie- dade por ser portador de uma
energia e capacidade de realizar coisas novas
que não estariam presentes de maneira
difundida entre a população.
• O empresário não deve ser visto como o
tradicional capitalista que pertence à classe
burguesa, embora se junte a ela ao ser bemsucedido em sua empreitada. Nem pode ser
tomado como aquele que assume riscos.
Motivações do empresário
• ‘Psicologia empresarial’
• Alguns fatores possíveis de suas motivações: a
ambição social, o es- nobismo, a conquista
superior e outras, mas não avança em maiores
argumentos teóricos para o aparecimento
desse perso- nagem na paisagem económica.
• O leitmotiv de sua ação empreendedora é um
tipo de ‘ato heróico’, apenas quer ver as coisas
acontecerem, pela criação em si.
The mindfulness business
• IN HIS 1905 book, “The Protestant Ethic and the
Spirit of Capitalism”, Max Weber credited the
Protestant ethic with giving rise to capitalism.
Now it sometimes seems as if it is the Buddhist
ethic that is keeping capitalism going. The
Protestants stressed rational calculation and selfrestraint. The Buddhists stress the importance of
“mindfulness”—taking time out from the hurlyburly of daily activities to relax and meditate. In
today’s corporate world you are more likely to
hear about mindfulness than self-restraint.
Dinamismo
do sistema económico
• O dinamismo do sistema económico para
Schumpeter depende, assim, do surgimento do
empresário como criador de novas combinações.
Mais do que isso: é alguém que tem a habi- lidade
para que o novo seja implementado. Após as novas
combinações serem adicionadas ao fluxo regular da
atividade económica, o empresário perde esta sua
condição, passando, assim, a fazer parte da classe
capitalista ou da burguesia. É esse o sentido que
Schumpeter atribui ao termo empresário.
Poupança e Crédito
• Para pôr em prática suas idéias ou insights, o empresário precisa ter acesso ao comando de meios
de produção. Em outras palavras, o que o
empreendedor necessita é de crédito. Nesse
campo, Schumpeter vai de encontro à sabedoria
convencional da época para a qual era necessária a
existência de uma poupança prévia que financiasse
novos projetos de investi- mento.
• A interpretação de Schumpeter, ao contrário, é de
que o empresário precisa é de poder de compra
para pôr em movi- mento os meios de produção
para efetivar as novas combina- ções. E esse poder
de compra, diz Schumpeter, pode ser criado ad
hoc, não precisa ter existido anteriormente.
“Ainda que a resposta convencional à nossa questão não
seja certamente absurda, há no entanto um outro método
de obter dinheiro para esse propósito, que chama nossa
atenção, porque, diferentemente do referido, não
pressupõe a existência de resultados acumulados do
desenvolvimento anterior, e por isso pode ser considerado
como o único disponível dentro de uma lógica estrita. Esse
método de obter dinheiro é a criação de poder de compra
pelos bancos (...). É sempre uma questão, não de
transformar o poder de compra que já existe em
propriedade de alguém, mas a criação de novo poder de
compra a partir do nada – a partir do nada mesmo que o
contrato de crédito pelo qual é criado o novo poder de
compra seja apoiado em garantias que não sejam elas
próprias meio circulante – que se adiciona à circulação
existente. E essa é a fonte a partir da qual as novas
combinações frequentemente são financiadas e a partir
da qual teriam que ser financiadas sempre, se os
resultados do desenvolvimento anterior não existissem de
fato em algum momento”. (Schumpeter, 1911, p. 53).
Liquidação do crédito
• A liquidação do financiamento tomado dessa
maneira ocorrerá ex post, com os lucros
provenientes das inovações introduzidas na
atividade económica. É essa, então, a natureza
dos lucros; constituem-se em um prémio que
a sociedade paga aos inovadores por lhe
proporcionar acesso a novos bens e serviços.
Ciclos Económicos
• Os altos e baixos na produção e no emprego – a forma
assumida pelo desenvolvimento econômico no
capitalismo, segundo Schumpeter – decorrem de dois
movimentos. No que se refere aos períodos de
expansão, esses se devem à própria difusão das
inovações. A introdução no mercado de um novo
produ- to ou processo gera lucros extraordinários, o
que atrai uma leva de imitadores que procuram
aproveitar as oportunidades abertas pela inovação.
Isso se manifestará na construção de novas fábricas e
na contratação de mão-de-obra e compra de insumos.
Os novos investimentos levam ao boom na atividade
em questão e em outras secundárias.
Forma da inovação
• Os investimentos em inovação ocorrem de forma
descontínua, em grupos ou bandos, dando
dinamismo à expansão.
• A introdução de uma novidade de produtos ou
processos vem alterar as condições competitivas
daqueles empreendimentos já estabelecidos. As
inovações, ao se colocarem como alternativas a
produtos e processos antigos, fazem com que esses
últimos percam espaço no mercado, tornando
obsoleta a capacidade instalada e destruindo
postos de trabalho, espraiando-se para outros seores relacionados e àqueles mais distantes
atingidos pelo efeito-renda negativo.
Clima de incerteza
nos negócios
• Na ótica de Schumpeter, o processo de
concorrência apresenta ganhadores e
perdedores, não é um jogo de win-win. É
uma situação em que o sistema se deve
ajustar às inovações, gerando depressões
na economia.
Crítica a Marx
• Após identificar a forma como o desenvolvimento
econômico se manifesta sob o capitalismo, Schumpeter
debruça-se sobre os rumos que tomará a continuidade
dessa evolução. Essa avaliação vai aparecer, então, em
Capitalismo, Socialismo e Democracia.
• Schumpeter concorda com Marx de que o destino do
capitalismo caminhava em direção ao socialismo. Mas o
móvel para tal não residia, segundo Schumpeter,nos
motivos estabelecidos por Marx (na luta de classes e no
processo histórico). Schumpeter mostra suas discordâncias
em relação a alguns aspectos da análise marxista, incluindo
aí a teoria do valor. Aceita, contudo, muitos dos
argumentos de Marx, principalmente o seu método
dialético de análise.
Luta de Classes
• No plano politico a luta de classes – motor da história – é a
manifestação da oposição entre salários e lucros da esfera
económica. O acirramento dessa contradição emperra o avanço
económico, constituindo-se uma época de convulsões sociais, até
que uma nova classe – portadora do progresso – assuma a
hegemonia na sociedade (Marx, 1859).
• Schumpeter não compartilhava dessa interpretação que Marx faz
do desenvolvimento do capitalismo. Para ele, o rumo do sistema
em direção ao socialismo se deveria às virtudes que o capitalismo
apresenta, não às suas contradições. Não há na estrutura
econômica dessa forma de organização social nada que impeça o
aumento da produção. Schumpeter não acredita numa
desaceleração dos investimentos devido a uma pretensa queda na
taxa de lucro.
Destruição Criadora
• No seu muito citado capítulo sobre a destruição criadora,
Schumpeter também refuta aquela crítica feita com base na visão
idílica da concorrência perfeita, defendida pela teoria neoclássica,
de que a grande empresa e as formas monopólicas de mercado não
favorecem o desempenho da produção. Schumpeter ques- tiona
mesmo a própria existência de tal estrutura de mercado, duvidando
de que ela sequer tenha existido na realidade. Entre- tanto, mesmo
que se considerasse que a sua existência tenha ocorrido naquele
período que antecede a formação da grande empresa – por volta
de 1890 –, a situação não lhe seria favorável diante dos avanços
observados na economia em período poste- rior, quando, então, a
presença da escala de grande porte na produção manufatureira
torna-se dominante. Ora, esse tipo de interpretação, critica
Schumpeter, deriva de emprego de análise estática, mas o
capitalismo, continua ele, é um método de mu- dança econômica e
não é, nem poder ser, estacionário.
Criação de destruição de Estruturas
• Quando se olha a economia com uma visão estática e
se vê uma única empresa no mercado, se associam os
lucros extraordinários que possa estar obtendo ao
exercício do poder monopolístico que desfruta, à custa
dos consumidores. Se olharmos, porém, dinamicamente, essa colocação única de mercado pode se
dever à introdução de algo novo na atividade
econômica e, portanto, é uma posição passageira. Os
lucros maiores que lhe são devidos provêem de
inovações, cujos ganhos desaparecem com o in- gresso
de novos competidores. A questão não é como o
sistema administra ditas estruturas, mas como ele as
cria e as destrói (Schumpeter, 1942, p. 112)14.
Práticas Monopolistas
•

•

Schumpeter crítica à teoria neoclássica de que mercados imperfeitos são
relativamente ineficientes quando confrontados com a concorrência
perfeita.
A teoria do monopólio simples e discriminador ensina que, excetuando-se um
caso limite, o preço de monopólio é mais alto e a produção de monopólio é
menor do que o preço e a produção em concorrência. Isso é verdade, desde
que o método e a organização da produção – e tudo o mais – sejam
exatamente os mesmos em ambos os casos. Na realidade, entretanto,
existem métodos superiores disponíve- is ao monopolista que, ou não são de
maneira alguma aces- síveis a uma multidão de concorrentes, ou não lhe são
prontamente acessíveis; pois há vantagens da empresa que, embora não
estritamente inatingíveis competitivamente, são, na verdade, asseguradas
apenas pelo monopólio. Em outras palavras, esse elemento da defesa da
concorrência pode falhar completamente porque os preços de monopólio não
são necessariamente mais altos ou as produções de monopólio,
necessariamente mais baixas do que seriam os preços e a produção
competitivos na eficiência organiza- cional e produtiva ao alcance da firma
compatível com a hipótese competitiva (Schumpeter, 1942, p. 134).
O fim do Capitalismo
• O que, então, levaria, para Schumpeter, ao ocaso do
capitalismo? Segundo Schumpeter, as causas não seriam
encontra- das na dimensão económica do sistema. Nesse
quesito, a performance do capitalismo seria satisfatória. O seu
desaparecimento estaria associado a fatores encontrados em
outras esferas da sociedade: em âmbito sociocultural.
• Em primeiro lugar, a grande empresa, ao burocratizar a
atividade de inovação, tornando-a uma tarefa rotineira
internalizada em seu departamento de P&D, substitui aquele
ímpeto individual do empresário na busca do novo – que
rompe com o status quo – pelas ações rotineiras de equipes de
especialistas alocadas especialmente a esse mister. A grande
empresa automatizada e burocratizada ao mesmo tempo que
expropria pe- quenos proprietários, leva a burguesia a perder
sua função na sociedade, ao facilitar a socialização da
produção. O socialismo é alcançado, assim, não pela luta de
classes, mas pela ação do empresário inovador.
Fim do Capitalismo
• Em segundo lugar, a dinâmica do processo
concorrencial é conducente à constituição de
grandes unidades produtivas e à eliminação de
pequenas empresas. A saída do circuito
econômico de pequenos proprietários,
negociantes, agricul- tores e outros – muitos
deles oriundos de formas pretéritas de produção
– aniquila aquela camada social que dá sustentação política ao sistema e que defende a
propriedade individual contra uma forma mais
impessoal de propriedade dos meios de
produção.
Fim do Capitalismo
• O terceiro elemento a trabalhar contra a permanência
do capitalismo é a formação de uma camada de
intelectuais hostis a essa forma de organização social
que, mediante posições que ocupam na sociedade,
difundem idéias que criam uma atmosfe- ra de rancor
social contra o sistema.
• A avaliação de Schumpeter de que o capitalismo não
so- breviveria, não era devida a algum tipo de desejo
ou fé. Schumpeter fazia questão de deixar claro que,
em suas análi- ses, raciocinava como economista, não
com valores políticos. Esse é um exercício de futuro e,
como tal, incerto.
• O que a análise econômica nos ajuda, acrescenta
Schumpeter, é antever o que aconteceria se as
tendências que hoje observamos se mantivessem no
tempo futuro.
Legado de Schumpeter
• A partir do início da década de 1980, cresce o interesse pelas idéias
de Schumpeter e uma das obras marcantes nessa direção é An
Evolutionary Theory of Economic Change de Richard R. Nelson e
Sidney Winter, publicada em 1982, constituindo-se em um mar- co
no pensamento do que viria ser a corrente neo-schumpete- riana
ou evolucionária. Novas categorias de análise têm sido
incorporadas à bagagem teórica do economista. O conceito de
rotina como norma de comportamento, o processo de busca de
inovações como diferencial competitivo, o mercado como mecanismo de seleção e o papel das instituições e da história vêm
lançar novas luzes sobre a dinâmica capitalista. Gradualmente,
vários economistas e cientistas sociais se vêm juntando à agenda de
pesquisa estabelecida por essa abordagem de pensamento
econômico
II Parte
Sumário
Uma abordagem neo-schumpeteriana da Inovação Social
• Sustentabilidade: O termo "sustentável" provém do
latim sustentare (sustentar; defender; favorecer,
apoiar; conservar, cuidar). Segundo o Relatório de
Brundtland (1987), o uso sustentável dos recursos
naturais deve "suprir as necessidades da geração
presente sem afetar a possibilidade das gerações
futuras de suprir as suas”.
• Inovação Social
• Gestão e Administração Local sustentável
Sustentabilidade
Sustentabilidade é a habilidade de sustentar ou suportar uma ou mais
condições, exibida por algo ou alguém. É uma característica ou condição
de um processo ou de um sistema que permite a sua permanência, em
certo nível, por um determinado prazo. Em anos recentes, o conceito
tornou-se um princípio, segundo o qual o uso dos recursos naturais para
a satisfação de necessidades presentes não pode comprometer a
satisfação das necessidades das gerações futuras, o que requereu a
vinculação da sustentabilidade no longo prazo, um "longo prazo" de
termo indefinido, em princípio.
O princípio da sustentabilidade aplica-se a um único empreendimento, a
uma pequena comunidade (a exemplo das ecovilas), até o planeta
inteiro. Para que um empreendimento humano seja considerado
sustentável, é preciso que seja:
1. ecológicamente correto
2. económicamente viável
3. socialmente justo
4. culturalmente diverso
Conceito de sustentabilidade
• O conceito de sustentabilidade começou a ser delineado na
Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano
(United Nations Conference on the Human Environment - UNCHE),
realizada em Estocolmo de 5 a 16 de junho de 1972, a primeira
conferência das Nações Unidas sobre o meio ambiente e a primeira
grande reunião internacional para discutir as atividades humanas em
relação ao meio ambiente. A Conferência de Estocolmo lançou as
bases das ações ambientais em nível internacional, chamando a
atenção internacional especialmente para questões relacionadas
com a degradação ambiental e a poluição que não se limita às
fronteiras políticas, mas afeta países, regiões e povos, localizados
muito além do seu ponto de origem. A Declaração de Estocolmo,
que se traduziu em um Plano de Ação, define princípios de
preservação e melhoria do ambiente natural, destacando a
necessidade de apoio financeiro e assistência técnica a comunidades
e países mais pobres. Embora a expressão "desenvolvimento
sustentável" ainda não fosse usada, a declaração, no seu item 6, já
abordava a necessidade imperiosa de "defender e melhorar o
ambiente humano para as atuais e futuras gerações" - um objetivo
a ser alcançado juntamente com a paz e o desenvolvimento
econômico e social
Conceitos correlacionados
• Sustentável significa apto ou passível de sustentação,
sustentado é aquilo que já tem garantida a
sustentação. É de imediata compreensão que
"sustentado" já carrega em si um prazo de validade, no
sentido de que não se imagina o que quer que seja, no
domínio do universo físico, que apresente sustentação
perpétua (ad aeternu), de modo que, no rigor,
"sustentado" deve ser acompanhado sempre do prazo
ao qual se refere, sob risco de imprecisão ou falsidade,
acidental ou intencional. Tal rigor é especialmente
importante nos casos das políticas ambientais ou
sociais, sujeitos a vieses de interesses divergentes.
Conceitos correlacionados
• Crescimento sustentado refere-se a um ciclo de
crescimento econômico constante e duradouro, porque
assentado em bases consideradas estáveis e seguras.
Dito de outra maneira, é uma situação em que a
produção cresce, em termos reais, isto é, descontada a
inflação, por um período relativamente longo.
• Gestão sustentável é a capacidade para dirigir o curso
de uma empresa, comunidade ou país, através de
processos que valorizam e recuperam todas as formas
de capital, humano, natural e financeiro.
Conceitos correlacionados
•

•

A sustentabilidade comunitária é uma aplicação do conceito de
sustentabilidade no nível comunitário. Diz respeito aos conhecimentos,
técnicas e recursos que uma comunidade utiliza para manter sua existência
tanto no presente quanto no futuro. Este é um conceito chave para as
ecovilas ou comunidades intencionais. Diversas estratégias podem ser
usadas pelas comunidades para manter ou ampliar seu grau de
sustentabilidade, o qual pode ser avaliado através da ASC (Avaliação de
Sustentabilidade Comunitária).
Sustentabilidade como parte da estratégia das organizações. O conceito de
sustentabilidade está intimamente relacionado com o da responsabilidade
social das organizações. Além disso, a ideia de "sustentabilidade" adquire
contornos de vantagem competitiva. Isto permitiu a expansão de alguns
mercados, nomeadamente o da energia, com o surgimento das energias
renováveis. Segundo Michael Porter, "normalmente as companhias têm
uma estratégia económica e uma estratégia de responsabilidade social, e o
que elas devem ter é uma estratégia só". Uma consciência sustentável, por
parte das organizações, pode significar uma vantagem competitiva, se for
encarada integrar uma estratégia única da organização, tal como defende
Porter, e não como algo que concorre, à parte, com "a" estratégia da
organização, apenas como parte da política de imagem ou de comunicação.
A ideia da sustentabilidade, como estratégia de aquisição de vantagem
competitiva, por parte das empresas, é refletida, de uma forma
expressamente declarada, na elaboração do que as empresas classificam
como "Relatório de Sustentabilidade”.
Investimento socialmente
responsável (ISR)
Investir de uma forma ética e sustentável é a base do chamado ISR (ou
SRI, do inglês Socially responsible investing). Em 2005, o Secretário Geral
das Nações Unidas, Kofi Annan, em articulação com a Iniciativa
Financeira do PNUMA (PNUMA-FI ou, em inglês, UNEP-FI) e o Pacto
Global das Nações Unidas (UN Global Compact), convidou um grupo de
vinte grandes investidores institucionais de doze países para elaborar os
Princípios do Investimento Responsável. O trabalho contou também com
o apoio de um grupo de 70 especialistas do setor financeiro, de
organizações multilaterais e governamentais, da sociedade civil e da
academia. Os princípios da PNUMA-FI foram lançados na Bolsa de Nova
York, em abril de 2006. Atualmente a PNUMA-FI trabalha com cerca de
200 instituições financeiras, signatárias desses princípios, e com um
grande número de organizações parceiras, visando desenvolver e
promover as conexões entre sustentabilidade e desempenho financeiro.
Através de redes peer-to-peer, pesquisa e treino, a PNUMA-FI procura
identificar e promover a adoção das melhores práticas ambientais e de
sustentabilidade em todos os níveis, nas operações das instituições
financeiras.
Banalização do conceito
•

O uso do termo "sustentabilidade" difundiu-se rapidamente, incorporandose ao vocabulário politicamente correto das empresas, dos meios de
comunicação de massa, das organizações da sociedade civil, a ponto de se
tornar quase uma unanimidade global. Por outro lado, a abordagem do
combate às causas da insustentabilidade parece não avançar no mesmo
ritmo, ainda que possa estimular a produção de previsões mais ou menos
catastróficas acerca do futuro e aquecer os debates sobre propostas de
soluções eventualmente conflitantes. De todo modo, assim como acontecia
antes de 1987, o desenvolvimento dos países continua a ter como principal
indicador, o crescimento económico, traduzido como crescimento da
produção ou, se olhado pelo avesso, como crescimento
(preponderantemente não sustentável) da exploração de recursos naturais.
As políticas públicas, bem como a ação efetiva dos governos, ainda se
norteia basicamente pela crença na possibilidade do crescimento econômico
perpétuo e essa crença predomina largamente sobre a tese oposta, o
decrescimento econômico, cujas bases foram lançadas no início dos anos
1970, por Nicholas Georgescu-Roegen. Segundo Amartya Sen, Prémio Nobel
de Economia 1998: "Não houve mudança significativa no entendimento dos
determinantes do progresso, da prosperidade ou do desenvolvimento.
Continuam a ser vistos como resultado direto do desempenho económico.”
Inovação Social
• Inovação e criatividade é hoje a proposta dos NeoSchumpeterianos
• Criatividade e inovação (inicio no mercado)
• Hayek
• A Inovação Social é a melhor maneira de aumentar a
qualidade dos bens públicos
• O mecanismo de informação user-producer
História da Inovação Social
• Schumpeter adotou como vimos a ideia de inovação social
• Há mais de 100 anos que se iniciaram os estudos sobre a
problemática da inovação social
• Trabalhos de Schumpeter
• O Manual Oslo, já formula a inovação como agente do crescimento
económico referindo-se às combinações possíveis combinações
possíveis (inovação de produtos, processo, marketing, novas
organizações) O Manual de Oslo, desenvolvido conjuntamente pelo
Eurostat e a OCDE, constitui parte de uma família de manuais
dedicada à mensuração e interpretação de dados relacionados a
ciência, tecnologia e inovação.
• Horace Kallen – 1949 – inovação social
• Hoje: Inovação Social é o novo conceito e mede os desafios para
resolver os problemas sociais
Trabalhos de Schumpeter
O trabalho de Joseph Schumpeter influenciou bastante as
teorias da inovação. Seu argumento é de que o
desenvolvimento econômico é conduzido pela inovação
por meio de um processo dinâmico em que as novas
tecnologias substituem as antigas, um processo por ele
denominado "destruição criadora". Segundo Schumpeter,
inovações "radicais" engendram rupturas mais intensas,
enquanto inovações "incrementais" dão continuidade ao
processo de mudança. Schumpeter (1934) propôs uma
lista de cinco tipos de inovação:
• i. Introdução de novos produtos.
• ii. Introdução de novos métodos de produção.
• iii. Abertura de novos mercados.
• iv. Desenvolvimento de novas fontes provedoras de
matérias-primas e outros consumos.
• v. Criação de novas estruturas de mercado em uma
Porque inovam as Organizações?
É fundamental entender por que as empresas
inovam. A razão última é a melhoriade seu
desempenho, por exemplo pelo aumento da
procura ou a redução dos custos. Um novo
produto ou processo pode ser uma fonte de
vantagem mercadológica para o inovador. No
caso de inovações de processo que aumentam a
produtividade, a empresa adquire uma
vantagem de custo sobre seus competidores
permitindo uma margem sobre custos mais
elevado para o preço de mercado prevalecente
ou, dependendo da elasticidade da demanda, o
uso de uma combinação de preço menor e
“Sunk cost”
• Uma perspectiva schumpeteriana tende a
enfatizar a inovação como experimentação do
mercado e a procurar mudanças amplas e
extensivas que reestruturam fundamentalmente
indústrias e mercados. A Economia da corrente
dominante ou os neoclássicos vêem a inovação
em termos de criação de ativos e de
experimentos de mercado. Nessa visão, a
inovação é um aspecto da estratégia de negócios
ou uma parte do conjunto de decisões de
investimentos para criar capacidade de
desenvolvimento de produto ou para melhorar a
eficiência. Desenvolvimentos recentes centramse na idéia de "sunk costs", comprometimento
Apropriação
• A apropriação é um importante fator em
inovação, dado que os resultados de
pesquisas e as novas tecnologias têm
freqüentemente aspectos de bem público pois
os custos para torná-las disponíveis a vários
usuários são baixos se comparados a seus
custos de desenvolvimento. Uma vez
disseminada a inovação, não poderá mais ser
vedado aos usuários seu acesso futuro. Nesses
casos, a firma não pode captar todos os
benefícios gerados pela inovação realizada, o
que diminui o incentivo a investir nesse tipo
Posicionamento competitivo
• Outros trabalhos, notadamente em teoria
da organização industrial (por exemplo
Tirole, 1995), enfatizam a importância do
posicionamento competitivo. As empresas
inovam para defender sua atual posição
competitiva assim como para buscar novas
vantagens em seu mercado. Uma empresa
pode ter um comportamento reativo e
inovar para evitar perder mercado para um
competidor inovador ou pode ter um
comportamento pró-ativo para ganhar
Decisão e incerteza
• A decisão de inovar geralmente ocorre sob
grande incerteza (Rosenberg, 1994). Os
desenvolvimentos futuros em conhecimento e
tecnologia, mercados, demanda de produtos e
usos potenciais para tecnologias podem ser
altamente imprevisíveis, embora o nível de
incerteza varie de acordo com o setor, o ciclo de
vida do produto e muitos outros fatores.
• A adoção de novos produtos ou processos ou a
implementação de novos métodos
organizacionais e de marketing são também
Incerteza
• A incerteza pode levar as empresas ou as
entidades publicas a hesitarem em
implementar mudanças significativas quando
elas encontram um ambiente volátil, que
aumenta as pressões para a introdução de
novos produtos, a busca de novos mercados e
a introdução de novas tecnologias, práticas e
métodos organizacionais em seus processos
de produção.
• A incerteza também pode tornar difícil para as
Organização e eficiência da
organização
• A literatura sobre a inovação organizacional (por
exemplo Lam, 2005) centra-se no papel das
estruturas organizacionais, dos processos de
aprendizado e da adaptação a mudanças na
tecnologia e no meio-ambiente (estas incluem a
estrutura institucional e os mercados).
• A estrutura organizacional de uma empresa pode
afetar a eficiência das atividades de inovação,
sendo algumas estruturas mais apropriadas a
determinados ambientes. Por exemplo, um grau
maior de integração organizacional pode melhorar
a coordenação, o planejamento e a implementação
de estratégias de inovação. A integração
organizacional pode funcionar particularmente
Comportamento do consumidor
As teorias de marketing (por exemplo Hunt,
1983)colocam o foco no comportamento do consumidor,
nas trocas de mercado entre compradores e vendedores,
e nas abordagens normativas. Como compradores e
vendedores são heterogêneos, as empresas enfrentam o
grande desafio de adequar seus produtos à demanda. A
heterogeneidade dos consumidores também significa que
a diferenciação de produto é freqüentemente tão
importante para capturar a demanda quanto o
desenvolvimento de novos produtos. A demanda pode
depender não apenas das características objetivas dos
produtos mas também de sua imagem e de suas
características sociais, que podem ser usadas pelas
empresas para influenciar a demanda por seus produtos.
Os quatro “P”s
• O "P" de Produto compreende mudanças na
concepção do produto e em sua embalagem
com o intuito de mudar ou aprimorar sua
atratividade ou para conquistar um novo
mercado ou segmento de mercado. Preço
envolve o uso de métodos de fixação de
preços parabens e serviços de mercado.
Promoção abarca esforços promocionais
realizados pelas empresas para melhorar a
imagem de seus produtos ou para aumentar o
reconhecimento de seus produtos. O P final,
posicionamento, diz respeito aos tipos de
Difusão do Conhecimento
• A difusão do conhecimento e da tecnologia é
parte central da inovação. O processo de
difusão requer com freqüência mais do que a
mera adoção de conhecimento e tecnologia,
pois as empresas adotantes aprendem e
constroem novos conhecimentos e
tecnologias. Teorias da difusão (por exemplo
Hall, 2005) estão centradas nos fatores que
afetam as decisões das empresas sobre a
adoção de novas tecnologias, no acesso das
Abordagens sociológicas
• Visões sociológicas sobre a difusão de novas
tecnologias (por exemplo Rogers, 1995)
ressaltam os atributos das empresas que
influenciam suas decisões de adotar novos
conhecimentos e tecnologias, tais como a
vantagem relativa de uma nova tecnologia,
sua compatibilidade com as formas
existentes de realizar as tarefas, sua
complexidade e a aptidão com a qual a
empresa avalia a nova tecnologia. Visões
econômicas sobre a difusão tendem a focar
em custos e benefícios da adoção de novas
Conexões entre organizações
• O acesso ao conhecimento e à tecnologia pode
depender em grande medida das conexões entre
empresas e organizações. Esse é particularmente
o caso para o conhecimento tácito que reside na
mente das pessoas, ou para a informação que se
encontra nas "rotinas" das organizações. A
interação direta com pessoas que possuem
conhecimento tácito ou acesso a rotinas é
necessária para se obter tais tipos de
conhecimento.
• Mesmo para a informação disponível e aberta,
encontrá-la pode ser um grande desafio,
sobretudo quando buscar novas informações é
custoso demais. Assim, a facilidade
Abordagens evolucionistas
• As abordagens evolucionistas (Nelson e
Winter, 1982) vêem a inovação como um
processo dependente da trajetória, por
meio do qual o conhecimento e a
tecnologia são desenvolvidos a partir da
interação entre vários atores e fatores. A
estrutura dessa interação afeta a trajetória
futura da mudança econômica. Por
exemplo, a demanda de mercado e as
Abordagens evolucionistas
• Muito próxima da abordagem evolucionista está
a visão que assume a inovação como um sistema.
A abordagem dos sistemas de inovação (Lundvall,
1992; Nelson, 1993) estuda a influência das
instituições externas, definidas de forma ampla,
sobre as atividades inovadoras de empresas e
outros atores. Ela enfatiza a importância da
transferência e da difusão de idéias, experiências,
conhecimentos, informações e sinais de vários
tipos. Os canais e as redes de comunicação pelas
quais essas informações circulam inserem-se
numa base social, política e cultural que guia e
restringe as atividades e capacitações inovadoras.
A inovação é vista como um processo dinâmico
Abordagens sistémicas
• As abordagens sistêmicas da inovação alteram
o foco das políticas em direção a uma ênfase
na interação entre instituições e observam
processos interativos na criação, difusão e
aplicação de conhecimentos. Elas ressaltam a
importância das condições, regulações e
políticas em que os mercados operam e assim
o papel dos governos em monitorar e buscar a
harmonia fina dessa estrutura geral.
Manual de Oslo
• A geração, a exploração e a difusão do conhecimento
são fundamentais para o crescimento económico, o
desenvolvimento e o bem estar das nações. Assim, é
fundamental dispor de melhores medidas da inovação.
Ao longo do tempo a natureza e o panorama da
inovação mudaram, assim como a necessidade de
indicadores que capturem tais mudanças e ofereçam
aos formuladores de políticas instrumentos
apropriados de análise. Um trabalho considerável foi
realizado durante os anos 1980 e 1990 para
desenvolver modelos e estruturas de análise para
estudos sobre inovação. Experimentos com pesquisas
pioneiras e seus resultados, juntamente com a
necessidade de um conjunto coerente de conceitos e
instrumentos, levaram à primeira edição do Manual de
Oslo em 1992, centrada na inovação tecnológica de
produto e processo (TPP) na indústria de
Manual de Oslo
• http://www.terraforum.com.br/biblioteca/Do
cuments/Manual%20de%20Oslo%20Areas%2
0de%20inovação%20%20DEFINIÇÕES%20DADOS%20PESQUISA.pdf
• Desde então, a análise dos resultados de
pesquisas e de necessidades de políticas
levaram ao lançamento de outra revisão do
manual, cujo resultado pode ser visto nesta
terceira edição. Como existe uma noção
crescente de que muita inovação no setor de
serviços não é capturada de maneira
adequada pelo conceito TPP, decidiu-se
adicionar a questão das inovações não
tecnológicas nesta revisão. Dessa forma, o
Manual de Oslo
• É também uma novidade desta edição o
esforço em tratar a dimensão sistêmica da
inovação, em um capítulo centrado nas
interações relativas à inovação. Lições
retiradas de outras pesquisas também foram
incorporadas com o objetivo de refinar
conceitos existentes e questões
metodológicas, tais como a mensuração dos
insumos e resultados da inovação, e também
a melhoria dos métodos de coleta de dados.
• A inovação ocorre também em países fora da
O nível de informação
• Aceita-se amplamente que a inovação seja
central para o crescimento do produto e da
produtividade. Assim como a economia mundial
evolui, o mesmo ocorre com o processo de
inovação. A globalização conduziu empresas e
estados a crises dramáticas no que diz respeito
ao acesso à informação e a novos mercados. Ela
também resultou em maior competição
internacional e em novas formas de organização
para lidar com cadeias de fornecimento global.
Devido a vantagens em tecnologias e maiores
Inovação Organizacional
• O papel da inovação organizacional é
ressaltado por Lam (2005): "Os economistas
supõem que a mudança organizacional é uma
resposta a uma mudança técnica, quando de
fato a inovação organizacional poderia ser
uma condição necessária para a inovação
técnica." As inovações organizacionais não são
apenas um fator de apoio para as inovações
de produto e processo; elas mesmas podem
ter um impacto importante sobre o
desempenho da firma. Inovações
organizacionais podem também melhorar a
Novas práticas de Marketing
• As empresas podem também alocar grandes
quantidades de recursos para pesquisas de
mercado e para o desenvolvimento de novas
práticas de marketing, tais como objetivar novos
mercados ou segmentos de mercado e desenvolver
novos meios de promover seus produtos. Novas
práticas de marketing podem exercer um papel
central no desempenho das empresas. Práticas de
marketing são também importantes para o sucesso
de novos produtos. Pesquisas de mercado e
contatos com os consumidores podem atuar de
forma crucial no desenvolvimento de produtos e
Definições básicas
1. Introdução
2. Inovação
3. Principal tipo de inovação
4. Distinção entre os tipos de inovação
• 4.1 A distinção entre inovações de produto e de processo
• 4.2 A distinção entre inovações de produto e de marketing
• 4.3 A distinção entre inovações de serviços (produto) e de marketing
• 4.4 A distinção entre inovações de processo e de
marketing
• 4.5 A distinção entre inovações de processo e
inovações organizacionais
• 4.6 A distinção entre inovações de marketing e
inovações organizacionais
5. Mudanças que não são consideradas inovações
• 5.1 Interromper o uso de um processo, um método
de marketing ou organizacional,ou a
comercialização de um produto
• 5.2 Simples reposição ou extensão de capital
• 5.3 Mudanças resultantes puramente de alterações
de preços
• 5.4 Personalização
• 5.5 Mudanças sazonais regulares e outras
mudanças cíclicas
• 5.6 Comercialização de produtos novos ou
Tipos de inovação
• Uma empresa pode realizar vários tipos de
mudanças em seus métodos de trabalho, seu
uso de fatores de produção e os tipos de
resultados que aumentam sua produtividade
e/ou seu desempenho comercial. O Manual
de Oslo define quatro tipos de inovações que
encerram um amplo conjunto de mudanças
nas atividades das empresas: inovações de
produto, inovações de processo, inovações
organizacionais e inovações de marketing.
Tipos de Inovação
• Inovações de produto envolvem mudanças significativas
nas potencialidades de produtos e serviços. Incluem-se
bens e serviços totalmente novos e aperfeiçoamentos
importantes para produtos existentes.
• Inovações de processo representam mudanças
significativas nos métodos de produção e de distribuição.
• As inovações organizacionais referem-se à implementação
de novos métodos organizacionais, tais como mudanças em
práticas de negócios, na organização do local de trabalho
ou nas relações externas da empresa.
• As inovações de marketing envolvem a implementação de
novos métodos de marketing, incluindo mudanças no
design3 do produto e na embalagem, na promoção do
produto e sua colocação, e em métodos de
estabelecimento de preços de bens e de serviços.
Aspectos setoriais e regionais da
inovação
• Inovação em Serviços
• Inovação nas indústrias de baixa e média
tecnologia
• Inovação em pequenas e médias empresas
• Inovação regional
• Globalização
Aspectos setoriais
e regionais da inovação
• Processos de inovação diferem muito de setor para
setor em termos de desenvolvimento, taxa de mudança
tecnológica, interações e acesso ao conhecimento,
assim como em termos de estruturas organizacionais e
fatores institucionais (por exemplo Malerba, 2005).
Alguns setores são caracterizados por rápidas
mudanças e inovações radicais, outros por mudanças
menores e incrementais.
• Em setores de alta tecnologia, a atividade de P&D
possui um papel central entre as atividades de
inovação, enquanto outros setores fiam-se em maior
grau na adoção de conhecimento e de tecnologia.
Diferenças na atividade de inovação entre setores (por
exemplo, se as inovações são principalmente
incrementais ou radicais) também posicionam
diferentes demandas na estrutura organizacional das
empresas, e fatores institucionais como regulações e
Inovação em Serviços
• A importância da inovação no setor de serviços e
da contribuição do setor de serviços para o
crescimento econômico é crescentemente
reconhecida e orientou vários estudos sobre
inovação em serviços (de Jong et al., 2003;
Hauknes, 1998; Howells e Tether, 2004; também
Miles, 2005).
• O setor de serviços é diverso. Howells e Tether
(2004) classificam os serviços em quatro grupos:
serviços que lidam sobretudo com produtos
(como transporte e logística), os que trabalham
com informação (tais como os call centres),
serviços baseados em conhecimento, e serviços
que lidam com pessoas (como cuidados com a
Inovação em Serviços
• Um elemento fundamental acerca dos serviços é
o fato de que a distinção entre produtos e
processos é com freqüência obscura, com
produção e consumo ocorrendo
simultaneamente. O desenvolvimento de
processos pode ser mais informal para serviços
do que para bens, com uma fase inicial
consistindo de pesquisa, união de idéias e
avaliação comercial, seguida pela
implementação.
• As atividades de inovação em serviços também
tendem a ser um processo contínuo, consistindo
em uma série de mudanças incrementais em
produtos e processos. Isso pode eventualmente
Inovação nas indústrias de baixa e
média tecnologia
• A inovação nas indústrias de baixa e média tecnologia
(BMTs) recebem freqüentemente menos atenção do
que a inovação em indústrias de alta tecnologia.
Entretanto, a inovação em BMTs pode ter um impacto
substancial no crescimento econômico, devido ao peso
desses setores na economia.
• BMTs são geralmente caracterizadas pela inovação
incremental e pela adoção. Dessa forma, as atividades
de inovação são geralmente centradas na eficiência da
produção, na diferenciação de produto e no marketing
(Von Tunzelmann e Acha, 2005). Um importante
aspecto da inovação nessas indústrias é o fato de ela
ser mais complexa do que a simples adoção de novas
tecnologias. Em muitos casos, as atividades de
inovação em BMTs envolvem aincorporação de
produtos e conhecimentos de alta tecnologia.
Exemplos proeminentes são o uso de TIC e de
Inovação em pequenas e
médias empresas
• As pequenas e médias empresas (PMEs) possuem
necessidades mais especializadas em suas
atividades. Isso aumenta a importância de uma
interação eficiente com outras empresas e com
instituições públicas de pesquisa para P&D, troca
de conhecimentos e, potencialmente, para
comercialização e atividades de marketing.
• O financiamento pode ser um fator determinante
para a inovação em PMEs, que não raro carecem
de fundos próprios para conduzir projetos de
inovação e enfrentam muito mais dificuldades
para obter financiamento externo do que as
Inovação regional
• A noção de que fatores regionais podem influenciar
a capacidade inovadora das empresas levou a um
interesse crescente na análise da inovação no
âmbito regional. Diferenças regionais nos níveis de
atividade de inovação podem ser substanciais, e
identificar as principais características e fatores que
promovem a atividade de inovação e o
desenvolvimento de setores específicos no âmbito
regional pode auxiliar o entendimento dos
processos de inovação e ser válido para a
elaboração de políticas.
• Os sistemas regionais de inovação podem
desenvolver-se paralelamente aos sistemas
nacionais de inovação. A presença, por exemplo, de
Globalização
• Os sistemas nacionais de inovação fundamentamse na idéia de que muitos dos fatores que
influenciam as atividades de inovação são
nacionais, tais como fatores institucionais, cultura e
valores. Ao mesmo tempo, é também claro que os
processos de inovação são, em muitos sentidos,
internacionais. Tecnologias e conhecimentos
circulam entre fronteiras. Empresas interagem com
empresas estrangeiras e universidades. Muitos
mercados, em termos de empresas e seus
competidores, são globais. A internet aumentou
muito as oportunidades de comunicação e de
realização de negócios com empresas de outros
países.
• Empresas multinacionais são agentes centrais no
processo de globalização. Suas atividades
transcendem as fronteiras nacionais à medida que
Ideia e disseminação
O processo dos 4 ii
•
•
•
•
•

Inovação social
Ideia
Intervenção
Implementação
Impacto

- Numa abordagem não normativa: a inovação
social não é necessariamente boa.
O escopo das inovações sociais: a inovação
social não tem que servir toda a sociedade.
Pode ser minoritária e de pequena
dimensão

- A. Hubert et all (BEPA) – distinge 3
tipos de inovação social:
• inovação económica: produtos; processo;
medidas organizacionais; e marketing
- A. Hubert et all (BEPA) – distinge 3 tipos de
inovação social:
• Inovação no Terceiro Setor: papeis (indivíduos,
organizações empresas); relações (em ambiente
profissional ou em ambiente privado, networkas
coletividades; normas (quadro regulatórios);
valores (clientes, aneiras, comportamentos éticos
costumes) Por exemplo existe também ética nos
regimes totalitários
• Inovação pelo sistema funcional: economia;
cultura; política; legislação
Inovação e desglobalização

• O aumento das bareiras à livre circulação
de capitais e a guerra cambial criam novas
oportunidades para a inovação dentro dos
países cujas economias se estão a fechar
depois da crise de 2007/2011
Inovação social: politicas públicas de abertura
de bases de dados públicas
•
•
•

Barreiras à abertura das bases de dados públicas: legislação; critica à
possibilidade de alguns fazerem dinheiro com informação publica...
Diretiva 2003/98/EC – reutilização das bases de dados publicas
Experiencia finlandesa com a base de dados do trafego
– Criação da infra estrutura
– Mudança de legislação
– Marketing interno
– Criar aplicações (que pode ser vendidas depois de desenvolvidas e criar
empregos ao mesmo tempo que cria incentivos de melhoria dos serviços
públicos)– a participação popular
– Inovações subsequentes que criaram novos empregos: criação de
visualizações atrativas; uso do twitter; uso de Google groups; aplicações
iphone.
– Novas oportunidades de negócio
FIM

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Comportamento humano nas Organizações: atitude comportamental, organização e método: Docente: Prof. Doutor Rui Teixeira Santos (ISCAD 2013) capitulo 11 sustentabilidade e inovação

  • 1. ISCAD INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DE ADMINISTRAÇÃO CET – SECRETARIADO JURÍDICO Comportamento humano nas Organizações: atitude comportamental, organização e método Sustentabilidade e Inovação Social Prof. Doutor Rui Teixeira Santos 2013
  • 2. I Parte Sumário: • Schumpeter e a Revolução Criativa
  • 3. O que é sustentabilidade? • Sustentabilidade é um conceito sistêmico, relacionado com a continuidade dos aspectos económicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade humana. 

Propõe-se ser um meio de configurar a civilização e a atividade humanas, de tal forma que a sociedade, os seus membros e as suas economias possam preencher as suas necessidades e expressar o seu maior potencial no presente, e ao mesmo tempo preservar a biodiversidade e os ecossistemas naturais, planeando e agindo de forma a atingir próeficiência na manutenção indefinida desses ideais. 

A sustentabilidade abrange vários níveis de organização, desde a vizinhança local até o planeta inteiro.
  • 4. Sustentabilidade Económica de Portugal • Se não houver sustentabilidade não haveré quem empreste • Ganhos de eficiência - Cresciemento do valor por activo (a ineficiencia do um sistema não transacionavel repercurte-se na competitividade da economia, porque intervem na formação de préços) • Sustentabilidade externa • Sustentabilidade das finanças publicas • Chave do acordo com a Troika: é necessário crescimento do emprego (por causa das tensões sociais)
  • 5. Schumpeter • As transformações experimentadas pela economia mundial desde a década de 1970 renovaram o interesse por Joseph Alois Schumpeter cuja obra escrita nos anos 30 foi ofuscada por Keynes . • A Crise de 2007/11 renova esse interesse. • Uma economia evolui num processo de destruição criativa: – Faz melhor libertando recursos por criação criativa – Implementa os novos processos e mecanismos
  • 6. Capitalismo • Seguindo a trilha de outros grandes economistas – Adam Smith (1723-1790), David Ricardo (1772-1823), Karl Marx (1818-1883), para citar alguns deles –, Schumpeter procurou compreender os movimentos gerais da economia e o destino de um modo particular de produzir em so- ciedade: o capitalismo. • Ao contrário dos economistas clássicos, Schumpeter não considerava o crescimento da população, o aumento da produção e a acumulação de recursos como os fatores determinantes do desenvolvimento económico. Nesse assunto, estava mais próximo de Marx pelo papel relevante que atribuiu ao progresso técnico na dinâmica capitalista.
  • 7. Bases sob as quais atua o mecanismo económico • São elas: a propriedade privada, a divisão do trabalho e a livre concorrência. • Na economia do ‘fluxo circular’, segundo Schumpeter, a vida económica transcorre monotonamente, em que cada bem produzido encontra o seu mercado, período após período. Isso, contudo, não significa concluir que inexista crescimento econô- mico. Admitem-se incrementos na produtividade, decorrentes de aperfeiçoamentos no processo de trabalho e de mudanças tecnológicas contínuas na função de produção. Entretanto, essa base tecnológica já é conhecida, incorporada que foi com o tem- po na matriz produtiva da economia. Os agentes econômicos apegam-se ao estabelecido, e as adaptações às mudanças ocor- rem em ambiente familiar e de trajetória previsível. Nessas cir- cunstâncias, de acordo com Schumpeter, mudanças económicas substanciais não podem ter origem no fluxo circular, pois a reprodução do sistema está vinculada aos negócios realizados em períodos anteriores.
  • 8.
  • 9. As mudanças económicas são externas ao fluxo circular • A questão para Schumpeter é que as inovações transformadoras não podem ser previstas ex ante. Contudo, esses tipos de inovações, que são originadas no próprio sistema, quando introduzidas na atividade econômica, produzem mudanças que são qualitativamente diferentes daquelas alterações do dia-a-dia, levando ao rompimento do equilíbrio alcançado no fluxo circular. Assim, a evolução econômica se caracteriza por rupturas e descontinuidades com a situação presente e se devem à introdução de novidades na maneira de o sistema funcionar.
  • 10. Crítica • Leon Walras, na qual esse autor lhe disse que a vida económica seria apenas uma sucessão adaptativa às ocorrências de ordem natural e social que agem sobre ela. Para Schumpeter, entretanto, adaptações, embora possam produzir crescimento, não caracterizam em si o desenvolvimento económico (TDE, p. 47). Este último é, para ele, um fenómeno qualitativamente diferente. A mesma avaliação de inadequação teórica vale para a análise de equilíbrio parcial de Alfred Marshall (1842-1924)
  • 11. Modelo biológico • São tipos de mudanças económicas, de ordem qualitativamente superior, que caracterizam, portanto, o desenvolvimento económico. As inovações, diz Stolper (1991), alteram a partir de dentro os parâmetros do sistema o qual, sendo evolucionário, não conhece o equilíbrio. E por ser evolucionário, ele transcorre no tempo e, por isso, sua natureza é histórica (Heertje, 1996). Para dar uma dimensão ao leitor do significado de alterações revolu- cionárias, como fenômeno totalmente estranho ao que vem ocorrendo no dia-a-dia, Schumpeter faz uma comparação entre a diligência e as ferrovias: “Adicione sucessivamente quantas diligências quiser, com isso nunca terá uma estrada de ferro” (1911, pé de página, p. 47).
  • 12. Análise dinâmica • Em ambiente em que ocorre variedade e seleção, o enfoque analítico a ser aplicado tem mais analogia com a teoria evolucionária, própria da biologia, do que com a mecânica e o equilíbrio, encontrados na física. Nesse caso, a análise tem de ser dinâmica, em que se privilegia o desequilíbrio e o tempo histórico e não estatca como eram as analises do fluxo circular para determinar por exemplo o preço. • De onde vêm as inovações que se repercutem na atividade económica?
  • 13. Inovação • “[A]s inovações no sistema económico não aparecem, via de regra, de tal maneira que primeiramente as novas necessidades surgem espontaneamente nos consumidores e então o aparato produtivo se modifica sob sua pressão. Não negamos a presença desse nexo. Entretanto, é o produtor que, igualmente, inicia a mudança económica, e os consu- midores são educados por ele, se necessário; são, por assim dizer, ensinados a querer coisas novas, ou coisas que diferem em um aspecto ou outro daquelas que tinham o hábito de usar. Portanto, apesar de ser permissível, e até mesmo necessário, considerar as necessidades dos consumidores como uma força independente e, de fato, fundamental na teoria do fluxo circular, devemos tomar uma atitude diferente quando analisamos a mudança” (Schumpeter, 1911, p. 48).
  • 14. Inovações como novas combinações • As mudanças se originam, portanto, no lado da produção, na maneira distinta de combinar materiais e forças para produzir • Isso não implica transpor linearmente o enfoque da biologia à economia, pois as leis aplicadas aos animais não necessariamente se estendem aos seres humanos e vice-versa, dado que o homem pode influir em sua própria história as coisas a serem utilizadas na vida diária das pessoas, mas, repita-se, não dizem respeito a aperfeiçoamentos no já conhecido. • Trata-se de modos totalmente diferentes de dispor materiais e forças. A esses modos diferentes Schumpeter (1911, p. 48-9) chamou de inovações ou de ‘novas combinações’.
  • 15. Novas combinações 1) Introdução de um novo bem – ou seja, um bem com que os consumidores ainda não estejam familiarizados – ou de uma nova qualidade de um bem. 2) Introdução de um novo método de produção, ou seja, um método que ainda não tenha sido testado pela experiência no ramo próprio da in- dústria de transformação, que, de modo algum, precisa ser baseado numa descoberta cientificamente nova, e pode consistir também em nova maneira de manejar comercialmente uma mercadoria. 3) Abertura de um novo mercado, ou seja, de um mercado em que o ramo particular da indústria de transformação do país em questão não te- nha ainda entrado, quer esse mercado tenha existido antes ou não. 4) Conquista de uma nova fonte de matérias-primas ou de bens semimanufaturados, mais uma vez independentemente do fato de que essa fonte já existia ou teve que ser criada. 5) Estabelecimento de uma nova organização de qualquer indústria, como a criação de uma posição de monopólio (por exemplo, pela trustificação) ou a fragmentação de uma posição de monopólio.
  • 16. Meios de produção • Schumpeter deixa explícito que os meios de produção necessários às novas combinações não estão ociosos, à espera para serem empregados na produção de novos bens. Os recursos para viabilizar as novas combinações já estão disponíveis na sociedade, estando empregados em atividades que compõem o fluxo circular. São as novas maneiras de combiná-los, retirando-os dos locais onde se acham empregados e alocando-os em novas atividades, que se vão produzir, então, o que Schumpeter chamou de desenvolvimento económico.
  • 17. Quem vai tomar a iniciativa dessa mudança? • O empresário é uma figura que se distingue na socie- dade por ser portador de uma energia e capacidade de realizar coisas novas que não estariam presentes de maneira difundida entre a população. • O empresário não deve ser visto como o tradicional capitalista que pertence à classe burguesa, embora se junte a ela ao ser bemsucedido em sua empreitada. Nem pode ser tomado como aquele que assume riscos.
  • 18. Motivações do empresário • ‘Psicologia empresarial’ • Alguns fatores possíveis de suas motivações: a ambição social, o es- nobismo, a conquista superior e outras, mas não avança em maiores argumentos teóricos para o aparecimento desse perso- nagem na paisagem económica. • O leitmotiv de sua ação empreendedora é um tipo de ‘ato heróico’, apenas quer ver as coisas acontecerem, pela criação em si.
  • 19. The mindfulness business • IN HIS 1905 book, “The Protestant Ethic and the Spirit of Capitalism”, Max Weber credited the Protestant ethic with giving rise to capitalism. Now it sometimes seems as if it is the Buddhist ethic that is keeping capitalism going. The Protestants stressed rational calculation and selfrestraint. The Buddhists stress the importance of “mindfulness”—taking time out from the hurlyburly of daily activities to relax and meditate. In today’s corporate world you are more likely to hear about mindfulness than self-restraint.
  • 20. Dinamismo do sistema económico • O dinamismo do sistema económico para Schumpeter depende, assim, do surgimento do empresário como criador de novas combinações. Mais do que isso: é alguém que tem a habi- lidade para que o novo seja implementado. Após as novas combinações serem adicionadas ao fluxo regular da atividade económica, o empresário perde esta sua condição, passando, assim, a fazer parte da classe capitalista ou da burguesia. É esse o sentido que Schumpeter atribui ao termo empresário.
  • 21. Poupança e Crédito • Para pôr em prática suas idéias ou insights, o empresário precisa ter acesso ao comando de meios de produção. Em outras palavras, o que o empreendedor necessita é de crédito. Nesse campo, Schumpeter vai de encontro à sabedoria convencional da época para a qual era necessária a existência de uma poupança prévia que financiasse novos projetos de investi- mento. • A interpretação de Schumpeter, ao contrário, é de que o empresário precisa é de poder de compra para pôr em movi- mento os meios de produção para efetivar as novas combina- ções. E esse poder de compra, diz Schumpeter, pode ser criado ad hoc, não precisa ter existido anteriormente.
  • 22. “Ainda que a resposta convencional à nossa questão não seja certamente absurda, há no entanto um outro método de obter dinheiro para esse propósito, que chama nossa atenção, porque, diferentemente do referido, não pressupõe a existência de resultados acumulados do desenvolvimento anterior, e por isso pode ser considerado como o único disponível dentro de uma lógica estrita. Esse método de obter dinheiro é a criação de poder de compra pelos bancos (...). É sempre uma questão, não de transformar o poder de compra que já existe em propriedade de alguém, mas a criação de novo poder de compra a partir do nada – a partir do nada mesmo que o contrato de crédito pelo qual é criado o novo poder de compra seja apoiado em garantias que não sejam elas próprias meio circulante – que se adiciona à circulação existente. E essa é a fonte a partir da qual as novas combinações frequentemente são financiadas e a partir da qual teriam que ser financiadas sempre, se os resultados do desenvolvimento anterior não existissem de fato em algum momento”. (Schumpeter, 1911, p. 53).
  • 23. Liquidação do crédito • A liquidação do financiamento tomado dessa maneira ocorrerá ex post, com os lucros provenientes das inovações introduzidas na atividade económica. É essa, então, a natureza dos lucros; constituem-se em um prémio que a sociedade paga aos inovadores por lhe proporcionar acesso a novos bens e serviços.
  • 24. Ciclos Económicos • Os altos e baixos na produção e no emprego – a forma assumida pelo desenvolvimento econômico no capitalismo, segundo Schumpeter – decorrem de dois movimentos. No que se refere aos períodos de expansão, esses se devem à própria difusão das inovações. A introdução no mercado de um novo produ- to ou processo gera lucros extraordinários, o que atrai uma leva de imitadores que procuram aproveitar as oportunidades abertas pela inovação. Isso se manifestará na construção de novas fábricas e na contratação de mão-de-obra e compra de insumos. Os novos investimentos levam ao boom na atividade em questão e em outras secundárias.
  • 25. Forma da inovação • Os investimentos em inovação ocorrem de forma descontínua, em grupos ou bandos, dando dinamismo à expansão. • A introdução de uma novidade de produtos ou processos vem alterar as condições competitivas daqueles empreendimentos já estabelecidos. As inovações, ao se colocarem como alternativas a produtos e processos antigos, fazem com que esses últimos percam espaço no mercado, tornando obsoleta a capacidade instalada e destruindo postos de trabalho, espraiando-se para outros seores relacionados e àqueles mais distantes atingidos pelo efeito-renda negativo.
  • 26. Clima de incerteza nos negócios • Na ótica de Schumpeter, o processo de concorrência apresenta ganhadores e perdedores, não é um jogo de win-win. É uma situação em que o sistema se deve ajustar às inovações, gerando depressões na economia.
  • 27. Crítica a Marx • Após identificar a forma como o desenvolvimento econômico se manifesta sob o capitalismo, Schumpeter debruça-se sobre os rumos que tomará a continuidade dessa evolução. Essa avaliação vai aparecer, então, em Capitalismo, Socialismo e Democracia. • Schumpeter concorda com Marx de que o destino do capitalismo caminhava em direção ao socialismo. Mas o móvel para tal não residia, segundo Schumpeter,nos motivos estabelecidos por Marx (na luta de classes e no processo histórico). Schumpeter mostra suas discordâncias em relação a alguns aspectos da análise marxista, incluindo aí a teoria do valor. Aceita, contudo, muitos dos argumentos de Marx, principalmente o seu método dialético de análise.
  • 28. Luta de Classes • No plano politico a luta de classes – motor da história – é a manifestação da oposição entre salários e lucros da esfera económica. O acirramento dessa contradição emperra o avanço económico, constituindo-se uma época de convulsões sociais, até que uma nova classe – portadora do progresso – assuma a hegemonia na sociedade (Marx, 1859). • Schumpeter não compartilhava dessa interpretação que Marx faz do desenvolvimento do capitalismo. Para ele, o rumo do sistema em direção ao socialismo se deveria às virtudes que o capitalismo apresenta, não às suas contradições. Não há na estrutura econômica dessa forma de organização social nada que impeça o aumento da produção. Schumpeter não acredita numa desaceleração dos investimentos devido a uma pretensa queda na taxa de lucro.
  • 29. Destruição Criadora • No seu muito citado capítulo sobre a destruição criadora, Schumpeter também refuta aquela crítica feita com base na visão idílica da concorrência perfeita, defendida pela teoria neoclássica, de que a grande empresa e as formas monopólicas de mercado não favorecem o desempenho da produção. Schumpeter ques- tiona mesmo a própria existência de tal estrutura de mercado, duvidando de que ela sequer tenha existido na realidade. Entre- tanto, mesmo que se considerasse que a sua existência tenha ocorrido naquele período que antecede a formação da grande empresa – por volta de 1890 –, a situação não lhe seria favorável diante dos avanços observados na economia em período poste- rior, quando, então, a presença da escala de grande porte na produção manufatureira torna-se dominante. Ora, esse tipo de interpretação, critica Schumpeter, deriva de emprego de análise estática, mas o capitalismo, continua ele, é um método de mu- dança econômica e não é, nem poder ser, estacionário.
  • 30. Criação de destruição de Estruturas • Quando se olha a economia com uma visão estática e se vê uma única empresa no mercado, se associam os lucros extraordinários que possa estar obtendo ao exercício do poder monopolístico que desfruta, à custa dos consumidores. Se olharmos, porém, dinamicamente, essa colocação única de mercado pode se dever à introdução de algo novo na atividade econômica e, portanto, é uma posição passageira. Os lucros maiores que lhe são devidos provêem de inovações, cujos ganhos desaparecem com o in- gresso de novos competidores. A questão não é como o sistema administra ditas estruturas, mas como ele as cria e as destrói (Schumpeter, 1942, p. 112)14.
  • 31. Práticas Monopolistas • • Schumpeter crítica à teoria neoclássica de que mercados imperfeitos são relativamente ineficientes quando confrontados com a concorrência perfeita. A teoria do monopólio simples e discriminador ensina que, excetuando-se um caso limite, o preço de monopólio é mais alto e a produção de monopólio é menor do que o preço e a produção em concorrência. Isso é verdade, desde que o método e a organização da produção – e tudo o mais – sejam exatamente os mesmos em ambos os casos. Na realidade, entretanto, existem métodos superiores disponíve- is ao monopolista que, ou não são de maneira alguma aces- síveis a uma multidão de concorrentes, ou não lhe são prontamente acessíveis; pois há vantagens da empresa que, embora não estritamente inatingíveis competitivamente, são, na verdade, asseguradas apenas pelo monopólio. Em outras palavras, esse elemento da defesa da concorrência pode falhar completamente porque os preços de monopólio não são necessariamente mais altos ou as produções de monopólio, necessariamente mais baixas do que seriam os preços e a produção competitivos na eficiência organiza- cional e produtiva ao alcance da firma compatível com a hipótese competitiva (Schumpeter, 1942, p. 134).
  • 32. O fim do Capitalismo • O que, então, levaria, para Schumpeter, ao ocaso do capitalismo? Segundo Schumpeter, as causas não seriam encontra- das na dimensão económica do sistema. Nesse quesito, a performance do capitalismo seria satisfatória. O seu desaparecimento estaria associado a fatores encontrados em outras esferas da sociedade: em âmbito sociocultural. • Em primeiro lugar, a grande empresa, ao burocratizar a atividade de inovação, tornando-a uma tarefa rotineira internalizada em seu departamento de P&D, substitui aquele ímpeto individual do empresário na busca do novo – que rompe com o status quo – pelas ações rotineiras de equipes de especialistas alocadas especialmente a esse mister. A grande empresa automatizada e burocratizada ao mesmo tempo que expropria pe- quenos proprietários, leva a burguesia a perder sua função na sociedade, ao facilitar a socialização da produção. O socialismo é alcançado, assim, não pela luta de classes, mas pela ação do empresário inovador.
  • 33. Fim do Capitalismo • Em segundo lugar, a dinâmica do processo concorrencial é conducente à constituição de grandes unidades produtivas e à eliminação de pequenas empresas. A saída do circuito econômico de pequenos proprietários, negociantes, agricul- tores e outros – muitos deles oriundos de formas pretéritas de produção – aniquila aquela camada social que dá sustentação política ao sistema e que defende a propriedade individual contra uma forma mais impessoal de propriedade dos meios de produção.
  • 34. Fim do Capitalismo • O terceiro elemento a trabalhar contra a permanência do capitalismo é a formação de uma camada de intelectuais hostis a essa forma de organização social que, mediante posições que ocupam na sociedade, difundem idéias que criam uma atmosfe- ra de rancor social contra o sistema. • A avaliação de Schumpeter de que o capitalismo não so- breviveria, não era devida a algum tipo de desejo ou fé. Schumpeter fazia questão de deixar claro que, em suas análi- ses, raciocinava como economista, não com valores políticos. Esse é um exercício de futuro e, como tal, incerto. • O que a análise econômica nos ajuda, acrescenta Schumpeter, é antever o que aconteceria se as tendências que hoje observamos se mantivessem no tempo futuro.
  • 35. Legado de Schumpeter • A partir do início da década de 1980, cresce o interesse pelas idéias de Schumpeter e uma das obras marcantes nessa direção é An Evolutionary Theory of Economic Change de Richard R. Nelson e Sidney Winter, publicada em 1982, constituindo-se em um mar- co no pensamento do que viria ser a corrente neo-schumpete- riana ou evolucionária. Novas categorias de análise têm sido incorporadas à bagagem teórica do economista. O conceito de rotina como norma de comportamento, o processo de busca de inovações como diferencial competitivo, o mercado como mecanismo de seleção e o papel das instituições e da história vêm lançar novas luzes sobre a dinâmica capitalista. Gradualmente, vários economistas e cientistas sociais se vêm juntando à agenda de pesquisa estabelecida por essa abordagem de pensamento econômico
  • 36. II Parte Sumário Uma abordagem neo-schumpeteriana da Inovação Social • Sustentabilidade: O termo "sustentável" provém do latim sustentare (sustentar; defender; favorecer, apoiar; conservar, cuidar). Segundo o Relatório de Brundtland (1987), o uso sustentável dos recursos naturais deve "suprir as necessidades da geração presente sem afetar a possibilidade das gerações futuras de suprir as suas”. • Inovação Social • Gestão e Administração Local sustentável
  • 37. Sustentabilidade Sustentabilidade é a habilidade de sustentar ou suportar uma ou mais condições, exibida por algo ou alguém. É uma característica ou condição de um processo ou de um sistema que permite a sua permanência, em certo nível, por um determinado prazo. Em anos recentes, o conceito tornou-se um princípio, segundo o qual o uso dos recursos naturais para a satisfação de necessidades presentes não pode comprometer a satisfação das necessidades das gerações futuras, o que requereu a vinculação da sustentabilidade no longo prazo, um "longo prazo" de termo indefinido, em princípio. O princípio da sustentabilidade aplica-se a um único empreendimento, a uma pequena comunidade (a exemplo das ecovilas), até o planeta inteiro. Para que um empreendimento humano seja considerado sustentável, é preciso que seja: 1. ecológicamente correto 2. económicamente viável 3. socialmente justo 4. culturalmente diverso
  • 38. Conceito de sustentabilidade • O conceito de sustentabilidade começou a ser delineado na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano (United Nations Conference on the Human Environment - UNCHE), realizada em Estocolmo de 5 a 16 de junho de 1972, a primeira conferência das Nações Unidas sobre o meio ambiente e a primeira grande reunião internacional para discutir as atividades humanas em relação ao meio ambiente. A Conferência de Estocolmo lançou as bases das ações ambientais em nível internacional, chamando a atenção internacional especialmente para questões relacionadas com a degradação ambiental e a poluição que não se limita às fronteiras políticas, mas afeta países, regiões e povos, localizados muito além do seu ponto de origem. A Declaração de Estocolmo, que se traduziu em um Plano de Ação, define princípios de preservação e melhoria do ambiente natural, destacando a necessidade de apoio financeiro e assistência técnica a comunidades e países mais pobres. Embora a expressão "desenvolvimento sustentável" ainda não fosse usada, a declaração, no seu item 6, já abordava a necessidade imperiosa de "defender e melhorar o ambiente humano para as atuais e futuras gerações" - um objetivo a ser alcançado juntamente com a paz e o desenvolvimento econômico e social
  • 39. Conceitos correlacionados • Sustentável significa apto ou passível de sustentação, sustentado é aquilo que já tem garantida a sustentação. É de imediata compreensão que "sustentado" já carrega em si um prazo de validade, no sentido de que não se imagina o que quer que seja, no domínio do universo físico, que apresente sustentação perpétua (ad aeternu), de modo que, no rigor, "sustentado" deve ser acompanhado sempre do prazo ao qual se refere, sob risco de imprecisão ou falsidade, acidental ou intencional. Tal rigor é especialmente importante nos casos das políticas ambientais ou sociais, sujeitos a vieses de interesses divergentes.
  • 40. Conceitos correlacionados • Crescimento sustentado refere-se a um ciclo de crescimento econômico constante e duradouro, porque assentado em bases consideradas estáveis e seguras. Dito de outra maneira, é uma situação em que a produção cresce, em termos reais, isto é, descontada a inflação, por um período relativamente longo. • Gestão sustentável é a capacidade para dirigir o curso de uma empresa, comunidade ou país, através de processos que valorizam e recuperam todas as formas de capital, humano, natural e financeiro.
  • 41. Conceitos correlacionados • • A sustentabilidade comunitária é uma aplicação do conceito de sustentabilidade no nível comunitário. Diz respeito aos conhecimentos, técnicas e recursos que uma comunidade utiliza para manter sua existência tanto no presente quanto no futuro. Este é um conceito chave para as ecovilas ou comunidades intencionais. Diversas estratégias podem ser usadas pelas comunidades para manter ou ampliar seu grau de sustentabilidade, o qual pode ser avaliado através da ASC (Avaliação de Sustentabilidade Comunitária). Sustentabilidade como parte da estratégia das organizações. O conceito de sustentabilidade está intimamente relacionado com o da responsabilidade social das organizações. Além disso, a ideia de "sustentabilidade" adquire contornos de vantagem competitiva. Isto permitiu a expansão de alguns mercados, nomeadamente o da energia, com o surgimento das energias renováveis. Segundo Michael Porter, "normalmente as companhias têm uma estratégia económica e uma estratégia de responsabilidade social, e o que elas devem ter é uma estratégia só". Uma consciência sustentável, por parte das organizações, pode significar uma vantagem competitiva, se for encarada integrar uma estratégia única da organização, tal como defende Porter, e não como algo que concorre, à parte, com "a" estratégia da organização, apenas como parte da política de imagem ou de comunicação. A ideia da sustentabilidade, como estratégia de aquisição de vantagem competitiva, por parte das empresas, é refletida, de uma forma expressamente declarada, na elaboração do que as empresas classificam como "Relatório de Sustentabilidade”.
  • 42. Investimento socialmente responsável (ISR) Investir de uma forma ética e sustentável é a base do chamado ISR (ou SRI, do inglês Socially responsible investing). Em 2005, o Secretário Geral das Nações Unidas, Kofi Annan, em articulação com a Iniciativa Financeira do PNUMA (PNUMA-FI ou, em inglês, UNEP-FI) e o Pacto Global das Nações Unidas (UN Global Compact), convidou um grupo de vinte grandes investidores institucionais de doze países para elaborar os Princípios do Investimento Responsável. O trabalho contou também com o apoio de um grupo de 70 especialistas do setor financeiro, de organizações multilaterais e governamentais, da sociedade civil e da academia. Os princípios da PNUMA-FI foram lançados na Bolsa de Nova York, em abril de 2006. Atualmente a PNUMA-FI trabalha com cerca de 200 instituições financeiras, signatárias desses princípios, e com um grande número de organizações parceiras, visando desenvolver e promover as conexões entre sustentabilidade e desempenho financeiro. Através de redes peer-to-peer, pesquisa e treino, a PNUMA-FI procura identificar e promover a adoção das melhores práticas ambientais e de sustentabilidade em todos os níveis, nas operações das instituições financeiras.
  • 43. Banalização do conceito • O uso do termo "sustentabilidade" difundiu-se rapidamente, incorporandose ao vocabulário politicamente correto das empresas, dos meios de comunicação de massa, das organizações da sociedade civil, a ponto de se tornar quase uma unanimidade global. Por outro lado, a abordagem do combate às causas da insustentabilidade parece não avançar no mesmo ritmo, ainda que possa estimular a produção de previsões mais ou menos catastróficas acerca do futuro e aquecer os debates sobre propostas de soluções eventualmente conflitantes. De todo modo, assim como acontecia antes de 1987, o desenvolvimento dos países continua a ter como principal indicador, o crescimento económico, traduzido como crescimento da produção ou, se olhado pelo avesso, como crescimento (preponderantemente não sustentável) da exploração de recursos naturais. As políticas públicas, bem como a ação efetiva dos governos, ainda se norteia basicamente pela crença na possibilidade do crescimento econômico perpétuo e essa crença predomina largamente sobre a tese oposta, o decrescimento econômico, cujas bases foram lançadas no início dos anos 1970, por Nicholas Georgescu-Roegen. Segundo Amartya Sen, Prémio Nobel de Economia 1998: "Não houve mudança significativa no entendimento dos determinantes do progresso, da prosperidade ou do desenvolvimento. Continuam a ser vistos como resultado direto do desempenho económico.”
  • 44. Inovação Social • Inovação e criatividade é hoje a proposta dos NeoSchumpeterianos • Criatividade e inovação (inicio no mercado) • Hayek • A Inovação Social é a melhor maneira de aumentar a qualidade dos bens públicos • O mecanismo de informação user-producer
  • 45. História da Inovação Social • Schumpeter adotou como vimos a ideia de inovação social • Há mais de 100 anos que se iniciaram os estudos sobre a problemática da inovação social • Trabalhos de Schumpeter • O Manual Oslo, já formula a inovação como agente do crescimento económico referindo-se às combinações possíveis combinações possíveis (inovação de produtos, processo, marketing, novas organizações) O Manual de Oslo, desenvolvido conjuntamente pelo Eurostat e a OCDE, constitui parte de uma família de manuais dedicada à mensuração e interpretação de dados relacionados a ciência, tecnologia e inovação. • Horace Kallen – 1949 – inovação social • Hoje: Inovação Social é o novo conceito e mede os desafios para resolver os problemas sociais
  • 46. Trabalhos de Schumpeter O trabalho de Joseph Schumpeter influenciou bastante as teorias da inovação. Seu argumento é de que o desenvolvimento econômico é conduzido pela inovação por meio de um processo dinâmico em que as novas tecnologias substituem as antigas, um processo por ele denominado "destruição criadora". Segundo Schumpeter, inovações "radicais" engendram rupturas mais intensas, enquanto inovações "incrementais" dão continuidade ao processo de mudança. Schumpeter (1934) propôs uma lista de cinco tipos de inovação: • i. Introdução de novos produtos. • ii. Introdução de novos métodos de produção. • iii. Abertura de novos mercados. • iv. Desenvolvimento de novas fontes provedoras de matérias-primas e outros consumos. • v. Criação de novas estruturas de mercado em uma
  • 47. Porque inovam as Organizações? É fundamental entender por que as empresas inovam. A razão última é a melhoriade seu desempenho, por exemplo pelo aumento da procura ou a redução dos custos. Um novo produto ou processo pode ser uma fonte de vantagem mercadológica para o inovador. No caso de inovações de processo que aumentam a produtividade, a empresa adquire uma vantagem de custo sobre seus competidores permitindo uma margem sobre custos mais elevado para o preço de mercado prevalecente ou, dependendo da elasticidade da demanda, o uso de uma combinação de preço menor e
  • 48. “Sunk cost” • Uma perspectiva schumpeteriana tende a enfatizar a inovação como experimentação do mercado e a procurar mudanças amplas e extensivas que reestruturam fundamentalmente indústrias e mercados. A Economia da corrente dominante ou os neoclássicos vêem a inovação em termos de criação de ativos e de experimentos de mercado. Nessa visão, a inovação é um aspecto da estratégia de negócios ou uma parte do conjunto de decisões de investimentos para criar capacidade de desenvolvimento de produto ou para melhorar a eficiência. Desenvolvimentos recentes centramse na idéia de "sunk costs", comprometimento
  • 49. Apropriação • A apropriação é um importante fator em inovação, dado que os resultados de pesquisas e as novas tecnologias têm freqüentemente aspectos de bem público pois os custos para torná-las disponíveis a vários usuários são baixos se comparados a seus custos de desenvolvimento. Uma vez disseminada a inovação, não poderá mais ser vedado aos usuários seu acesso futuro. Nesses casos, a firma não pode captar todos os benefícios gerados pela inovação realizada, o que diminui o incentivo a investir nesse tipo
  • 50. Posicionamento competitivo • Outros trabalhos, notadamente em teoria da organização industrial (por exemplo Tirole, 1995), enfatizam a importância do posicionamento competitivo. As empresas inovam para defender sua atual posição competitiva assim como para buscar novas vantagens em seu mercado. Uma empresa pode ter um comportamento reativo e inovar para evitar perder mercado para um competidor inovador ou pode ter um comportamento pró-ativo para ganhar
  • 51. Decisão e incerteza • A decisão de inovar geralmente ocorre sob grande incerteza (Rosenberg, 1994). Os desenvolvimentos futuros em conhecimento e tecnologia, mercados, demanda de produtos e usos potenciais para tecnologias podem ser altamente imprevisíveis, embora o nível de incerteza varie de acordo com o setor, o ciclo de vida do produto e muitos outros fatores. • A adoção de novos produtos ou processos ou a implementação de novos métodos organizacionais e de marketing são também
  • 52. Incerteza • A incerteza pode levar as empresas ou as entidades publicas a hesitarem em implementar mudanças significativas quando elas encontram um ambiente volátil, que aumenta as pressões para a introdução de novos produtos, a busca de novos mercados e a introdução de novas tecnologias, práticas e métodos organizacionais em seus processos de produção. • A incerteza também pode tornar difícil para as
  • 53. Organização e eficiência da organização • A literatura sobre a inovação organizacional (por exemplo Lam, 2005) centra-se no papel das estruturas organizacionais, dos processos de aprendizado e da adaptação a mudanças na tecnologia e no meio-ambiente (estas incluem a estrutura institucional e os mercados). • A estrutura organizacional de uma empresa pode afetar a eficiência das atividades de inovação, sendo algumas estruturas mais apropriadas a determinados ambientes. Por exemplo, um grau maior de integração organizacional pode melhorar a coordenação, o planejamento e a implementação de estratégias de inovação. A integração organizacional pode funcionar particularmente
  • 54. Comportamento do consumidor As teorias de marketing (por exemplo Hunt, 1983)colocam o foco no comportamento do consumidor, nas trocas de mercado entre compradores e vendedores, e nas abordagens normativas. Como compradores e vendedores são heterogêneos, as empresas enfrentam o grande desafio de adequar seus produtos à demanda. A heterogeneidade dos consumidores também significa que a diferenciação de produto é freqüentemente tão importante para capturar a demanda quanto o desenvolvimento de novos produtos. A demanda pode depender não apenas das características objetivas dos produtos mas também de sua imagem e de suas características sociais, que podem ser usadas pelas empresas para influenciar a demanda por seus produtos.
  • 55. Os quatro “P”s • O "P" de Produto compreende mudanças na concepção do produto e em sua embalagem com o intuito de mudar ou aprimorar sua atratividade ou para conquistar um novo mercado ou segmento de mercado. Preço envolve o uso de métodos de fixação de preços parabens e serviços de mercado. Promoção abarca esforços promocionais realizados pelas empresas para melhorar a imagem de seus produtos ou para aumentar o reconhecimento de seus produtos. O P final, posicionamento, diz respeito aos tipos de
  • 56. Difusão do Conhecimento • A difusão do conhecimento e da tecnologia é parte central da inovação. O processo de difusão requer com freqüência mais do que a mera adoção de conhecimento e tecnologia, pois as empresas adotantes aprendem e constroem novos conhecimentos e tecnologias. Teorias da difusão (por exemplo Hall, 2005) estão centradas nos fatores que afetam as decisões das empresas sobre a adoção de novas tecnologias, no acesso das
  • 57. Abordagens sociológicas • Visões sociológicas sobre a difusão de novas tecnologias (por exemplo Rogers, 1995) ressaltam os atributos das empresas que influenciam suas decisões de adotar novos conhecimentos e tecnologias, tais como a vantagem relativa de uma nova tecnologia, sua compatibilidade com as formas existentes de realizar as tarefas, sua complexidade e a aptidão com a qual a empresa avalia a nova tecnologia. Visões econômicas sobre a difusão tendem a focar em custos e benefícios da adoção de novas
  • 58. Conexões entre organizações • O acesso ao conhecimento e à tecnologia pode depender em grande medida das conexões entre empresas e organizações. Esse é particularmente o caso para o conhecimento tácito que reside na mente das pessoas, ou para a informação que se encontra nas "rotinas" das organizações. A interação direta com pessoas que possuem conhecimento tácito ou acesso a rotinas é necessária para se obter tais tipos de conhecimento. • Mesmo para a informação disponível e aberta, encontrá-la pode ser um grande desafio, sobretudo quando buscar novas informações é custoso demais. Assim, a facilidade
  • 59. Abordagens evolucionistas • As abordagens evolucionistas (Nelson e Winter, 1982) vêem a inovação como um processo dependente da trajetória, por meio do qual o conhecimento e a tecnologia são desenvolvidos a partir da interação entre vários atores e fatores. A estrutura dessa interação afeta a trajetória futura da mudança econômica. Por exemplo, a demanda de mercado e as
  • 60. Abordagens evolucionistas • Muito próxima da abordagem evolucionista está a visão que assume a inovação como um sistema. A abordagem dos sistemas de inovação (Lundvall, 1992; Nelson, 1993) estuda a influência das instituições externas, definidas de forma ampla, sobre as atividades inovadoras de empresas e outros atores. Ela enfatiza a importância da transferência e da difusão de idéias, experiências, conhecimentos, informações e sinais de vários tipos. Os canais e as redes de comunicação pelas quais essas informações circulam inserem-se numa base social, política e cultural que guia e restringe as atividades e capacitações inovadoras. A inovação é vista como um processo dinâmico
  • 61. Abordagens sistémicas • As abordagens sistêmicas da inovação alteram o foco das políticas em direção a uma ênfase na interação entre instituições e observam processos interativos na criação, difusão e aplicação de conhecimentos. Elas ressaltam a importância das condições, regulações e políticas em que os mercados operam e assim o papel dos governos em monitorar e buscar a harmonia fina dessa estrutura geral.
  • 62. Manual de Oslo • A geração, a exploração e a difusão do conhecimento são fundamentais para o crescimento económico, o desenvolvimento e o bem estar das nações. Assim, é fundamental dispor de melhores medidas da inovação. Ao longo do tempo a natureza e o panorama da inovação mudaram, assim como a necessidade de indicadores que capturem tais mudanças e ofereçam aos formuladores de políticas instrumentos apropriados de análise. Um trabalho considerável foi realizado durante os anos 1980 e 1990 para desenvolver modelos e estruturas de análise para estudos sobre inovação. Experimentos com pesquisas pioneiras e seus resultados, juntamente com a necessidade de um conjunto coerente de conceitos e instrumentos, levaram à primeira edição do Manual de Oslo em 1992, centrada na inovação tecnológica de produto e processo (TPP) na indústria de
  • 63. Manual de Oslo • http://www.terraforum.com.br/biblioteca/Do cuments/Manual%20de%20Oslo%20Areas%2 0de%20inovação%20%20DEFINIÇÕES%20DADOS%20PESQUISA.pdf • Desde então, a análise dos resultados de pesquisas e de necessidades de políticas levaram ao lançamento de outra revisão do manual, cujo resultado pode ser visto nesta terceira edição. Como existe uma noção crescente de que muita inovação no setor de serviços não é capturada de maneira adequada pelo conceito TPP, decidiu-se adicionar a questão das inovações não tecnológicas nesta revisão. Dessa forma, o
  • 64. Manual de Oslo • É também uma novidade desta edição o esforço em tratar a dimensão sistêmica da inovação, em um capítulo centrado nas interações relativas à inovação. Lições retiradas de outras pesquisas também foram incorporadas com o objetivo de refinar conceitos existentes e questões metodológicas, tais como a mensuração dos insumos e resultados da inovação, e também a melhoria dos métodos de coleta de dados. • A inovação ocorre também em países fora da
  • 65. O nível de informação • Aceita-se amplamente que a inovação seja central para o crescimento do produto e da produtividade. Assim como a economia mundial evolui, o mesmo ocorre com o processo de inovação. A globalização conduziu empresas e estados a crises dramáticas no que diz respeito ao acesso à informação e a novos mercados. Ela também resultou em maior competição internacional e em novas formas de organização para lidar com cadeias de fornecimento global. Devido a vantagens em tecnologias e maiores
  • 66. Inovação Organizacional • O papel da inovação organizacional é ressaltado por Lam (2005): "Os economistas supõem que a mudança organizacional é uma resposta a uma mudança técnica, quando de fato a inovação organizacional poderia ser uma condição necessária para a inovação técnica." As inovações organizacionais não são apenas um fator de apoio para as inovações de produto e processo; elas mesmas podem ter um impacto importante sobre o desempenho da firma. Inovações organizacionais podem também melhorar a
  • 67. Novas práticas de Marketing • As empresas podem também alocar grandes quantidades de recursos para pesquisas de mercado e para o desenvolvimento de novas práticas de marketing, tais como objetivar novos mercados ou segmentos de mercado e desenvolver novos meios de promover seus produtos. Novas práticas de marketing podem exercer um papel central no desempenho das empresas. Práticas de marketing são também importantes para o sucesso de novos produtos. Pesquisas de mercado e contatos com os consumidores podem atuar de forma crucial no desenvolvimento de produtos e
  • 68. Definições básicas 1. Introdução 2. Inovação 3. Principal tipo de inovação 4. Distinção entre os tipos de inovação • 4.1 A distinção entre inovações de produto e de processo • 4.2 A distinção entre inovações de produto e de marketing • 4.3 A distinção entre inovações de serviços (produto) e de marketing
  • 69. • 4.4 A distinção entre inovações de processo e de marketing • 4.5 A distinção entre inovações de processo e inovações organizacionais • 4.6 A distinção entre inovações de marketing e inovações organizacionais 5. Mudanças que não são consideradas inovações • 5.1 Interromper o uso de um processo, um método de marketing ou organizacional,ou a comercialização de um produto • 5.2 Simples reposição ou extensão de capital • 5.3 Mudanças resultantes puramente de alterações de preços • 5.4 Personalização • 5.5 Mudanças sazonais regulares e outras mudanças cíclicas • 5.6 Comercialização de produtos novos ou
  • 70. Tipos de inovação • Uma empresa pode realizar vários tipos de mudanças em seus métodos de trabalho, seu uso de fatores de produção e os tipos de resultados que aumentam sua produtividade e/ou seu desempenho comercial. O Manual de Oslo define quatro tipos de inovações que encerram um amplo conjunto de mudanças nas atividades das empresas: inovações de produto, inovações de processo, inovações organizacionais e inovações de marketing.
  • 71. Tipos de Inovação • Inovações de produto envolvem mudanças significativas nas potencialidades de produtos e serviços. Incluem-se bens e serviços totalmente novos e aperfeiçoamentos importantes para produtos existentes. • Inovações de processo representam mudanças significativas nos métodos de produção e de distribuição. • As inovações organizacionais referem-se à implementação de novos métodos organizacionais, tais como mudanças em práticas de negócios, na organização do local de trabalho ou nas relações externas da empresa. • As inovações de marketing envolvem a implementação de novos métodos de marketing, incluindo mudanças no design3 do produto e na embalagem, na promoção do produto e sua colocação, e em métodos de estabelecimento de preços de bens e de serviços.
  • 72. Aspectos setoriais e regionais da inovação • Inovação em Serviços • Inovação nas indústrias de baixa e média tecnologia • Inovação em pequenas e médias empresas • Inovação regional • Globalização
  • 73. Aspectos setoriais e regionais da inovação • Processos de inovação diferem muito de setor para setor em termos de desenvolvimento, taxa de mudança tecnológica, interações e acesso ao conhecimento, assim como em termos de estruturas organizacionais e fatores institucionais (por exemplo Malerba, 2005). Alguns setores são caracterizados por rápidas mudanças e inovações radicais, outros por mudanças menores e incrementais. • Em setores de alta tecnologia, a atividade de P&D possui um papel central entre as atividades de inovação, enquanto outros setores fiam-se em maior grau na adoção de conhecimento e de tecnologia. Diferenças na atividade de inovação entre setores (por exemplo, se as inovações são principalmente incrementais ou radicais) também posicionam diferentes demandas na estrutura organizacional das empresas, e fatores institucionais como regulações e
  • 74. Inovação em Serviços • A importância da inovação no setor de serviços e da contribuição do setor de serviços para o crescimento econômico é crescentemente reconhecida e orientou vários estudos sobre inovação em serviços (de Jong et al., 2003; Hauknes, 1998; Howells e Tether, 2004; também Miles, 2005). • O setor de serviços é diverso. Howells e Tether (2004) classificam os serviços em quatro grupos: serviços que lidam sobretudo com produtos (como transporte e logística), os que trabalham com informação (tais como os call centres), serviços baseados em conhecimento, e serviços que lidam com pessoas (como cuidados com a
  • 75. Inovação em Serviços • Um elemento fundamental acerca dos serviços é o fato de que a distinção entre produtos e processos é com freqüência obscura, com produção e consumo ocorrendo simultaneamente. O desenvolvimento de processos pode ser mais informal para serviços do que para bens, com uma fase inicial consistindo de pesquisa, união de idéias e avaliação comercial, seguida pela implementação. • As atividades de inovação em serviços também tendem a ser um processo contínuo, consistindo em uma série de mudanças incrementais em produtos e processos. Isso pode eventualmente
  • 76. Inovação nas indústrias de baixa e média tecnologia • A inovação nas indústrias de baixa e média tecnologia (BMTs) recebem freqüentemente menos atenção do que a inovação em indústrias de alta tecnologia. Entretanto, a inovação em BMTs pode ter um impacto substancial no crescimento econômico, devido ao peso desses setores na economia. • BMTs são geralmente caracterizadas pela inovação incremental e pela adoção. Dessa forma, as atividades de inovação são geralmente centradas na eficiência da produção, na diferenciação de produto e no marketing (Von Tunzelmann e Acha, 2005). Um importante aspecto da inovação nessas indústrias é o fato de ela ser mais complexa do que a simples adoção de novas tecnologias. Em muitos casos, as atividades de inovação em BMTs envolvem aincorporação de produtos e conhecimentos de alta tecnologia. Exemplos proeminentes são o uso de TIC e de
  • 77. Inovação em pequenas e médias empresas • As pequenas e médias empresas (PMEs) possuem necessidades mais especializadas em suas atividades. Isso aumenta a importância de uma interação eficiente com outras empresas e com instituições públicas de pesquisa para P&D, troca de conhecimentos e, potencialmente, para comercialização e atividades de marketing. • O financiamento pode ser um fator determinante para a inovação em PMEs, que não raro carecem de fundos próprios para conduzir projetos de inovação e enfrentam muito mais dificuldades para obter financiamento externo do que as
  • 78. Inovação regional • A noção de que fatores regionais podem influenciar a capacidade inovadora das empresas levou a um interesse crescente na análise da inovação no âmbito regional. Diferenças regionais nos níveis de atividade de inovação podem ser substanciais, e identificar as principais características e fatores que promovem a atividade de inovação e o desenvolvimento de setores específicos no âmbito regional pode auxiliar o entendimento dos processos de inovação e ser válido para a elaboração de políticas. • Os sistemas regionais de inovação podem desenvolver-se paralelamente aos sistemas nacionais de inovação. A presença, por exemplo, de
  • 79. Globalização • Os sistemas nacionais de inovação fundamentamse na idéia de que muitos dos fatores que influenciam as atividades de inovação são nacionais, tais como fatores institucionais, cultura e valores. Ao mesmo tempo, é também claro que os processos de inovação são, em muitos sentidos, internacionais. Tecnologias e conhecimentos circulam entre fronteiras. Empresas interagem com empresas estrangeiras e universidades. Muitos mercados, em termos de empresas e seus competidores, são globais. A internet aumentou muito as oportunidades de comunicação e de realização de negócios com empresas de outros países. • Empresas multinacionais são agentes centrais no processo de globalização. Suas atividades transcendem as fronteiras nacionais à medida que
  • 80. Ideia e disseminação O processo dos 4 ii • • • • • Inovação social Ideia Intervenção Implementação Impacto - Numa abordagem não normativa: a inovação social não é necessariamente boa.
  • 81. O escopo das inovações sociais: a inovação social não tem que servir toda a sociedade. Pode ser minoritária e de pequena dimensão - A. Hubert et all (BEPA) – distinge 3 tipos de inovação social: • inovação económica: produtos; processo; medidas organizacionais; e marketing
  • 82. - A. Hubert et all (BEPA) – distinge 3 tipos de inovação social: • Inovação no Terceiro Setor: papeis (indivíduos, organizações empresas); relações (em ambiente profissional ou em ambiente privado, networkas coletividades; normas (quadro regulatórios); valores (clientes, aneiras, comportamentos éticos costumes) Por exemplo existe também ética nos regimes totalitários • Inovação pelo sistema funcional: economia; cultura; política; legislação
  • 83. Inovação e desglobalização • O aumento das bareiras à livre circulação de capitais e a guerra cambial criam novas oportunidades para a inovação dentro dos países cujas economias se estão a fechar depois da crise de 2007/2011
  • 84. Inovação social: politicas públicas de abertura de bases de dados públicas • • • Barreiras à abertura das bases de dados públicas: legislação; critica à possibilidade de alguns fazerem dinheiro com informação publica... Diretiva 2003/98/EC – reutilização das bases de dados publicas Experiencia finlandesa com a base de dados do trafego – Criação da infra estrutura – Mudança de legislação – Marketing interno – Criar aplicações (que pode ser vendidas depois de desenvolvidas e criar empregos ao mesmo tempo que cria incentivos de melhoria dos serviços públicos)– a participação popular – Inovações subsequentes que criaram novos empregos: criação de visualizações atrativas; uso do twitter; uso de Google groups; aplicações iphone. – Novas oportunidades de negócio
  • 85. FIM

Notas do Editor

  1. Foialuno de professoresrenomados, comoEugen von Böhm-Bawerk (1815-1914) e Friedrich von Wieser (1851-1926), colega de cur- so de Ludwig von Mises (1881-1973), tendotambémparticipado, segundoHaberler (1950), de grupos de estudos com jovensmarxistas: Otto Bauer, Rudolf Hilferding e outros.Duas das principaisobras de Schumpeter: a Teoria do DesenvolvimentoEconómico (TDE) e Capitalismo, Socialismo e Democracia (CSD)
  2. Na TDE, para se aproximar do movimento da economia capita- lista, Schumpeter lançamão de artifício de análise, procedimentoessejápresenteem outros autores: trata-se do mecanismo do ‘fluxo circular’. A idéia de criarumaimagem mental, um tipo de ‘protótipo’ de sistemaeconómico a partir do qualvai se aprofundando o conhecimento, foiusadaanteriormentepor Adam Smith e Karl Marx. Na Riqueza das Nações , na parte emqueprocuraidentificarosdeterminantes do valor de troca das mercadorias, Smith mencionaumasociedadeimaginária, anterior aoca- pitalismo, a queele se referiucomo o ‘estágio rude e primitivo da sociedade’ que precede a acumulação de capital. Marx, porsuavez, em O Capital, naexplicação do excedente e do processo de acumulação, parte inicialmente de uma ‘economiamercantil simples’ para, então, introduzirelementospróprios do modo de produzircapitalista.
  3. O desenvolvimentodessaidéialeva Schumpeter a procurarestabelecer de ondeprovêem as inovações, quem as produz e comosãoinseridasnaatividadeeconômica. Do plano, Schum- peter descarta a hipótese de queelas se originem no âmbito dos desejos e necessidades dos consumidores, emboraessessejamelementosimportantespara a adoção e difusão de novascombinações. Todavia, essesatoressãopassivosemrelaçãoàpesquisa e aodesenvolvimento de novosprodutos e processos. Apenasosincorporamaosseushábitosdiários.
  4. Google offers an internal course called “search inside yourself” that has proved so popular that the company has created entry-level versions such as “neural self-hacking” and “managing your energy”. The search giant has also built a labyrinth for walking meditation. EBay has meditation rooms equipped with pillows and flowers. Twitter and Facebook are doing all they can to stay ahead in the mindfulness race. Evan Williams, one of Twitter’s founders, has introduced regular meditation sessions in his new venture, the Obvious Corporation, a start-up incubator and investment vehicle.The fashion is not confined to Silicon Valley: the mindfulness movement can be found in every corner of the corporate world. Rupert Murdoch has a well-developed bullshit detector. But earlier this year he tweeted about his interest in transcendental meditation (which he said “everyone recommends”). Ray Dalio of Bridgewater Associates and Bill Gross of PIMCO are two of the biggest names in the money-management business, and both are regular meditators. MrDalio says it has had more impact on his success than anything else.What got the mindfulness wagon rolling was the 1960s counter-culture, which injected a shot of bohemianism into the bloodstream of capitalism: witness the rise of companies such as Virgin, Ben & Jerry’s and Apple, whose co-founder, Steve Jobs, had visited India on a meditation break as a young man, and who often talked about how Zen had influenced the design of his products. But three things are making the wheels roll ever faster.The most obvious is omni-connectivity. The constant pinging of electronic devices is driving many people to the end of their tether. Electronic devices not only overload the senses and invade leisure time. They feed on themselves: the more people tweet the more they are rewarded with followers and retweets. Mindfulness provides a good excuse to unplug and chill out—or “disconnect to connect”, as mindfulness advocates put it. A second reason is the rat race. The single-minded pursuit of material success has produced an epidemic of corporate scandals and a widespread feeling of angst. Mindfulness emphasises that there is more to success than material prosperity. The third is that selling mindfulness has become a business in its own right.The movement has a growing, and strikingly eclectic, cohort of gurus. Chade-Meng Tan of Google, who glories in the job title of “jolly good fellow”, is the inspiration behind “search inside yourself”. SorenGordhamer, a yoga and meditation instructor, and an enthusiastic tweeter, founded Wisdom 2.0, a popular series of mindfulness conferences. Bill George, a former boss of Medtronic, a medical-equipment company, and a board member at Goldman Sachs, is introducing mindfulness at Harvard Business School in an attempt to develop leaders who are “self-aware and self-compassionate”.Many other business schools are embracing mindfulness. Jeremy Hunter of the Drucker management school at Claremont university teaches it to his students, as does Ben Bryant at Switzerland’s IMD. Donde Plowman of the University of Nebraska-Lincoln’s business school has even tried to quantify the mindfulness of management schools themselves. The flow of wisdom is not one-way: Keisuke Matsumoto, a Japanese Buddhist monk, took an MBA at the Indian School of Business in Hyderabad and is now applying its lessons to revitalise temples back home.As for its exploitation as a business, Arianna Huffington runs a mindfulness conference, a “GPS for the soul” app and a mindfulness corner of her Huffington Post. Chip Wilson, the boss of lululemon, a seller of yoga gear, has set up a website, whil.com, that urges people to turn off their brains for 60 seconds by visualising a dot. (“Power down, power up, and power forward.”)A walk in the countrysideDoes all this mindfulness do any good? There is a body of evidence that suggests that some of its techniques can provide significant psychological and physiological benefits. The Duke University School of Medicine has produced research that shows that, in America, an hour of yoga a week reduces stress levels in employees by a third and cuts health-care costs by an average of $2,000 a year. Cynics might point to the evidence that a walk in the countryside has similar benefits. They might also worry that Aetna, an insurer which wants to sell yoga and other mindfulness techniques as part of its health plans, is sponsoring some of the research that supports them. But it seems not unreasonable to suppose that, in a world of constant stress and distraction, simply sitting still and relaxing for a while might do you some good.The biggest problem with mindfulness is that it is becoming part of the self-help movement—and hence part of the disease that it is supposed to cure. Gurus talk about “the competitive advantage of meditation”. Pupils come to see it as a way to get ahead in life. And the point of the whole exercise is lost. What has parading around in pricey lululemon outfits got to do with the Buddhist ethic of non-attachment to material goods? And what has staring at a computer-generated dot got to do with the ancient art of meditation? Western capitalism seems to be doing rather more to change eastern religion than eastern religion is doing to change Western capitalism.
  5. Teoria dos cicloseconomicos: Kondratieff (1935) identificouondaslongas de desenvolvimentocujaduração se manteriaaproximadamente entre 47 a 60 anos.
  6. O pontosalientadopor Schumpeter équeessesinvestimentosocorrem de forma descontínua, emgruposoubandos, dandodinamismoàexpansão. Esseé um aspectoimportante, pois, para Schumpeter, se as inovaçõessurgissemaleatoriamente, com osinvestimentosdistribuindo-se de maneirauniforme no tempo, issonão se tornariaalgo mere- cedor de maioresatenções. Aocontrário, essesmovimentosocorrem com determinadaperiodicidade, embora o seu tempo de duraçãodependa de vários fatores10. A interrupçãonaconti- nuidade da expansão se deveàeliminação dos lucrosextraordi- náriospelaquedanospreços, devidoaoaumento da oferta.
  7. Marx, no prefácioàContribuiçãopara a Crítica da EconomiaPolítica de 1859, emqueapresentaoselementos de seumétodomaterialistahistórico, desenvolve a análise de que, emdeterminadaépoca da existência social, o desenvolvimento das forçasprodutivasentraemcontradição com as relações de produçãoquelhesdãofundamento. Nocapitalismo, a produçãocoletivadefronta-se com a apropriaçãoprivada dos frutosdessaprodução: a instituição da propriedadeprivadaentraemconflito com as forçasprodutivassocializadas.
  8. Emcapítulosobre o desempenho do sistema no CSD, mostraque o processocapitalistaeleva o nível de bem-estar da população, estimandoàépocaque a renda per capita americanapoderiadobrar no período de 1928-1978, man- tido o desempenhoapresentadopelaeconomia.
  9. O conceito de destruiçãocriadora de Schumpeter guardaenormesemelhança com aquelapassagemnãomenoscitada de Marx e Engels do Manifesto Comu- nista: “A burguesia (...) realizoumaravilhassuperioresàspirâmidesegípcias, aosaquedutosromanos e àscatedraisgóticas. Levou a caboexpediçõesmaioresque as grandesinvasões e as Cruzadas. A burguesianãopodeexistirsemrevolu- cionarpermanentementeosinstrumentos de produção; portanto, as relações de produção, e assim, o conjunto das relaçõessociais(...) Todas as relaçõesimutá- veis e esclerosadas, com o seucortejo de representações e de concepçõesve- tustas e veneráveisdissolvem-se; as recém-constituídascorrompem-se antes de tomaremconsistência. Tudo o que era estável e sólidodesmancha no ar, tudo o que era sagradoéprofanado, e oshomenssãoobrigados a encarar com olhosdesiludidosseulugar no mundo e suasrelaçõesrecíprocas.” (Marx e Engels, 1848, p. 28-9).
  10. Osverdadeirosconstrutores do socialismonãosãoosintelectuais e agitadoresque o defendem, mas os Vanderbilt, os Carnegie e osRockfeller. Esseresultadopodenãoagradar, emtodososaspectos, aossocialistasmarxistas, menosaindaaossocialistas de tipo popular (mais vulgar, diria Marx). Mas, no quedizrespeitoaoprognóstico, nãodifere do deles (Schumpeter, 1942, p. 176).
  11. 15 Contudo, nãoficaclaroquaisseriam o contexto e a dimensãoassumidapores- sascontestaçõesparaquesurtamosefeitosdesejados. Tobin (1991) mencionaqueradicais dos anos de 1970, com o passar do tempo, se tornaram yuppies.16 “Quandoummédicoprevêqueseupacientevaimorrer,issonãosignificaqueele o deseje” (Schumpeter, 1942, p. 88).17 Isso, como se viunaIntroduçãodestetexto, nãosignificouque Schumpeter se eximisse de terumaatuaçãopública. Vide tambémTsuru (1993).18 Schumpeter, obviamente, nãoestabeleceuuma data para o fim do capitalismo. As alegações de ‘fim da história’, com o fracasso da experiênciasoviética de soci- alismo, devemserconsideradascomohipótese e nãocomoaxioma.
  12. ReferênciasbibliográficasALCOUFFE, Alain; KUHN, Thomas (2004). Schumpeterian endogenous gowth theory and evolutionary economics. Journal of Evolutionary Eco- nomics, 14: 223-36.BECKER, Markus C.; KNUDSEN, Thorbjørn (2002). Schumpeter 1911: farsighted visions on economic development. American Journal of Eco- nomics and Sociology, v. 61, n. 2, p. 387-403, April.DOSI, Giovanni et al. (ed.) (1988). Technical Change and Economic The- ory. London/New York: Pinter Publishers.GIERSCH, Herbert (1984). The Age of Schumpeter. American Economic Review (Papers and Proceedings), v. 74, n. 2, p. 103-9, May.HABERLER, Gottfried (1950). Joseph Alois Schumpeter: 1883-1950. Qu- arterly Journal of Economics, v. LXIV. n. 3, p. 333-372, August.HEERTJE, Arnold (1996). Stolper on Schumpeter. Journal of Evolutionary Economics, 6: 339-45.KONDRATIEFF, N. D. (1935). The Long Waves in Economic Life. The Re- view of Economic Statistics, v. XVII, n. 6, p. 105-15, NovemberMARX, Karl; ENGELS, Friedrich (1848). Manifesto do PartidoComunista. Porto Alegre: L&PM, 2002.MARX, Karl (1859). Contribuiçãopara a Crítica da EconomiaPolítica. Lis- boa: Editorial Estampa, 1973.PEUKERT, Helge (2002) Schumpeter’s ‘lost’ seventh chapter: a critical overview. Industry and Innovation, v. 9, n. 1/2, p. 79-89, April-August.SAMUELSON, Paul A. (2003). Reflections on the Schumpeter I knew well. Journal of Evolutionary Economics, 13: 463-7.SCHUMPETER, Joseph A. (1911). A Teoria do DesenvolvimentoEconô- mico. São Paulo: Abril Cultural, 1982.SCHUMPETER, Joseph A. (1942). Capitalismo, Socialismo e Democra- cia. Rio de Janeiro: Zahar, 1984.SCHUMPETER, Joseph A. (1946). John Maynard Keynes: 1883-1946. American Economic Review , v. XXXVI, n. 4, p. 495-518, September.STOLPER, W. F. (1991). The theoretical bases of economic policy: the Schumpeterian perspective. Journal of Evolutionary Economics, 1:189-200.SYLOS-LABINI, Paolo (1983-84). Factors affecting changes in producti- vity. Journal of Post Keynesian Economics, v. VI, n. 2, Winter, p. 161-79.TIGRE, Paulo Bastos (2005). Destruiçãocriadora: Schumpeter e o papel da tecnologia no desenvolvimentoeconômico. IHU On-Line. São Leo- poldo, ano 4, n. 155, p. 60-2, 12 set.TOBIN, James (1991). Preface to SCHUMPETER by Edward Marz. English Translation. Yale University Press. Cowles Foundation Discussi- on Paper 995, p. 1-8.TSURU, Shigetu (1993). Two studies of Schumpeter’s life: a review es- say. Journal of Evolutionary Economics, 3:263-8.
  13. Uma empresapoderealizarváriostipos de mudançasemseusmétodos de trabalho, seuuso de fatores de produção e ostipos de resultadosqueaumentamsuaprodutividade e/ouseudesempenhocomercial. O Manual define quatrotipos de inovaçõesqueencerram um amploconjunto de mudançasnasatividades das empresas: inovações de produto, inovações de processo, inovaçõesorganizacionais e inovações de marketing.
  14. A inovaçãopodetambémmelhorar o desempenho da empresapoiselafazaumentarsuacapacidade de inovar. Porexemplo, melhoramentosnosprocessos de produçãopodempermitir o desenvolvimento de um novo leque de produtos, e novaspráticasorganizacionaispodemmelhorar a capacidadeempresarial de adquirir e criarnovosconhecimentosquepoderãoserusadospara o desenvolvimento de outrasinovações.
  15. O aprendizagemorganizacionaldepende de práticas e rotinas, padrões de interaçãodentro e fora da empresa, e da capacidade de mobilizarconhecimentotácito individual e promoverinterações. Tal aprendizadopodeserestimuladopormeio de um cuidadosoarranjo de práticas, rotinas e relacionamentosouatravés de umaorganizaçãomaisfluida e flexívelnaqualosindivíduossãoincentivados a desenvolvernovasidéias e formas de realizar as tarefas.
  16. Muitosconhecimentossãocodificados e podemseracessados e usadossem a interaçãodireta com a fonte. As transferências de conhecimentoscodificadoscompreendem um grandecompartilhamento de difusão de tecnologia e osesforçosparapromover a codificação do conhecimentopodemterimpactosimportantesnaprodutividade, no crescimento e nainovação. Um exemploé o trabalhopara o estabelecimento de padrõestecnológicos.
  17. http://www.terraforum.com.br/biblioteca/Documents/Manual%20de%20Oslo%20Areas%20de%20inovação%20-%20DEFINIÇÕES%20DADOS%20PESQUISA.pdf
  18. O Manual de Oslo, desenvolvidoconjuntamentepelo Eurostat e a OCDE, constitui parte de umafamília de manuaisdedicadaàmensuração e interpretação de dados relacionados a ciência, tecnologia e inovação. Esse material compreendemanuais, diretrizes e guiassobre P&D (Manual Frascati), indicadores de globalização, patentes, a sociedade da informação, recursoshumanosem C&T (Manual Canberra) e estatísticas de biotecnologia.
  19. Inovaçãotecnológica de produto e de processo (TPP)
  20. (diagrama em circulo)
  21. o sector publico na Finlândia levou cinco anos a abrir a informação dos transportes e os utilizadores levaram 1 hora para a usar