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Planejamento ambiental
Aula 3 - Elaboração de Planos Ambientais e inventários
Elaboração do planejamento Ambiental
O que significa planejamento ambiental

O Planejamento Ambiental apresenta
objetivos e metas de uma comunidade e os
combina com recomendações de uma
política que conduza a comunidade ao
futuro desejado.
Exemplo de uma das características do Planejamento
Ambiental
A rede de crenças ambientais é formada com base nos seguintes
princípios:
• Conservação: uso eficiente dos recursos;

• Manutenção da harmonia: necessidade de manter um balanço
entre pessoas e natureza;
• Renovação espiritual: meio ambiente considerado em termos
religiosos e estéticos;
• Direito da natureza e existência compartilhada: a natureza e
os seres vivos, excluindo-se o Homem, também têm direitos que
assegurem a sua existência e sobrevivência.
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questões específicas sobre uso e ocupação do
solo ou sobre o desenvolvimento de objetivos.
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• Rodovias;
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necessidades específicas de transporte.
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danos à saúde humana, perdas de vida, danos à propriedade e
deslocamentos sócio-econômicos.
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da segurança e saúde pública.
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Quatro interpretações básicas devem ser dadas pelo planejador:

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ser utilizados para se fazer
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Planejamento Ambiental
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Ambiental
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• É importante considerar que o meio ambiente foi modelado
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natureza;
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almejado pode ser adequado harmoniosamente com o cenário
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Uma propriedade física do sistema ambiental que se
conecta a um atributo estrutural de sistemas que
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atuantes?
–

Que
eventos
associados?

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– Quais as consequências
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ambientais?
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• As mudanças são resultado de eventos sistemáticos como:

– Precipitação;
– Formação do solo;

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Para planejar é necessário considerar os processos e
as dinâmicas das mudanças que eles revelam.
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• No meio ambiente existem forças ou mecanismos que
procuram manter o sistema em equilíbrio;
• Isto implica dizer que à cada ação haverá uma
reação;
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pelo ser humano;
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significativa no meio ambiente.
Considerações:
Fatores naturais selecionados para formar a base de
referência em planejamento devem atender três funções
básicas:
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Fatores naturais críticos em planejamento e seus
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Integração dos fatores naturais

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definem a paisagem local, podendo ser imaginados como
uma série de camadas que se relacionam e interagem.
Aplicação em planejamento
• A avaliação do ambiente físico permite compreender como ele exerce
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– Aumentar a eficiência dos investimentos;
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– Geologia;
– Tipos de solo;

– Clima;
– Hidrologia;
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Descrição detalhada das características ambientais da área
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Levantamento de dados
É importante obter
planejamento;

uma

visão

sinótica

da

área

de

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avaliação dos planos e programas implantados;

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É importante saber qual a finalidade do inventário;

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tomadores de decisão uma visão ampla e
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Fatores ambientais sujeitos à
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eficiente

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• Mapa de uso e cobertura das terras com
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permite coletar dados para a sua caracterização.
Tratamento cartográfico do inventário
de dados
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comunicação, visualização e análise;
Fatores que influenciam na adequação do mapa base
incluem:
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resolução do mapa, ou seja, a menor área que será
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Tratamento cartográfico do inventário
de dados
Projeção: refere-se à fidelidade da apresentação das
características da área em um plano: Retenção das formas,
equivalência, direção ou distâncias.
Referência locacional: sistemas de coordenadas que
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longitude);
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digital.
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Deve ser amplo e evitar divergências ou falta de
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Ser multidimensional e dar uma razoável interpretação
da totalidade do ambiente de interesse.

A análise do inventário possibilita obter uma visão
sobre as aptidões da região analisada
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Reconhecimento: apropriado para descrever os
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tendências regionais em grande escala;
Semi - detalhado: orientado para as questões gerais de
planejamento, com necessidade de dados mais
específicos;

Detalhado: necessário para análises localizadas,
envolvendo decisões sobre localização e avaliação de
impactos ambientais.
Material Consultado
• PHD 2541 - Planejamento e Saúde Ambiental Aula 4 – Elaboração de Planos Ambientais
– Universidade de São Paulo
• PHD 2541 - Planejamento e Saúde Ambiental Aula 3 – Elaboração de Planos Ambientais
– Universidade de São Paulo
• Circular Técnica - Base de dados georeferenciados do CAPTA-Frutas, Jundiaí Campinas,
SP, Dezembro, 2006 -

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Aula 3 planos ambientais e inventários

  • 1. Planejamento ambiental Aula 3 - Elaboração de Planos Ambientais e inventários
  • 3. O que significa planejamento ambiental O Planejamento Ambiental apresenta objetivos e metas de uma comunidade e os combina com recomendações de uma política que conduza a comunidade ao futuro desejado.
  • 4. Exemplo de uma das características do Planejamento Ambiental A rede de crenças ambientais é formada com base nos seguintes princípios: • Conservação: uso eficiente dos recursos; • Manutenção da harmonia: necessidade de manter um balanço entre pessoas e natureza; • Renovação espiritual: meio ambiente considerado em termos religiosos e estéticos; • Direito da natureza e existência compartilhada: a natureza e os seres vivos, excluindo-se o Homem, também têm direitos que assegurem a sua existência e sobrevivência.
  • 6. Uso e ocupação do solo • Características do ocupação do solo; sistema associado à • Conduções futuras que podem surgir; • Políticas e programas direcionados para questões específicas sobre uso e ocupação do solo ou sobre o desenvolvimento de objetivos.
  • 7. Transportes e circulação • Estrutura de transporte disponível; • Rodovias; • Ferrovias; • Transporte coletivo. • Condições de tráfego, existentes e futuras; • Políticas e programas desenvolvidos para atender necessidades específicas de transporte.
  • 8. Segurança Caracterização de riscos naturais e causados pelo Homem, incluindo: • Geologia; • Inundações; • Incêndios naturais. Políticas e programas desenvolvidos para reduzir minimizar danos à saúde humana, perdas de vida, danos à propriedade e deslocamentos sócio-econômicos.
  • 9. Conservação • Recursos naturais existentes na área de planejamento; • Política e objetivos desenvolvidos para aprimorar a conservação e gerenciamento dos recursos naturais; • Preservação, produção de recursos e proteção da segurança e saúde pública.
  • 10. Qualidade ambiental • Fatores de poluição e preocupações como: • Poluição sonora; • Poluição do ar, da água e do solo. • Níveis de poluição existentes; • Comparação com os padrões; • Identificação de grupos críticos; • Políticas, programas e objetivos direcionados para os principais problemas de qualidade ambiental.
  • 11. O papel do planejador • O planejador deve ser capaz de transformar dados em informações, o que se entende por interpretação. • Estas interpretações guiam o desenvolvimento físico do plano; giropublicitario.blogspot.com
  • 12. A atuação do planejador Quatro interpretações básicas devem ser dadas pelo planejador: • Descrição e documentação; • Definições; • Projeções; • Prescrições. Juntas estas interpretações explicam a inteligência dada ao plano e os métodos para comunicar suas características aos tomadores de decisão.
  • 13. Descrição e documentação Como descrição entende-se a atividade de coletar e selecionar dados que irão caracterizar os principais aspectos a serem discutidos no plano. Esta fase serve para dar ao tomador de decisão uma visão geral sobre a área em foco: • Porque a condição atual foi atingida; • Como se chegou a esta situação; • Que fatores tiveram influência; • O que faz com que esta condição seja significante.
  • 14. Definições As definições visam eliminar dúvidas sobre termos e conceitos utilizados; Também servem para assegurar que ideias críticas, questões e informações sejam clara e efetivamente comunicadas; Identificar o problema e os atributos que o descrevem fornece a conexão lógica entre as questões de planejamento e políticas que deverão ser seguidas para atendê-lo.
  • 15. Projeções Referem-se aos métodos e ferramentas de previsão para completar e avaliar diferentes cenários; Estimativas de crescimento populacional e econômico podem ser utilizadas para prever os possíveis cenários na área de planejamento Existem vários métodos que podem ser utilizados para se fazer projeções.
  • 16. Prescrição Diz respeito ao direcionamento que será dado para o uso do solo ou outros recursos, como solução à demandas específicas, considerando-se: • Problemas sociais; • Problemas econômicos; • Problemas ambientais. alprado.com.br
  • 17. Formulação de Planos Um plano visa atender três importantes finalidades: • Facilitar o processo de elaboração de um programa de ações; •Comunicar este programa para todas as partes interessadas e afetadas; •Auxiliar na implementação do programa desenvolvido.
  • 18. Exemplo Necessidade: Reduzir o nível de contaminação dos corpos d’água. • Programas: • Estabelecer um cronograma para a redução de lançamentos de carga poluidoras por indústrias; • Não permitir a ocupação de áreas próximas aos corpos d’água; • Interceptar as águas pluviais nos primeiros instantes de chuva, para reduzir o aporte de contaminantes.
  • 20. Fatores Naturais em Planejamento Ambiental Os fatores naturais auxiliam no desenvolvimento planejamento e nas tomadas de decisão; do • É importante considerar que o meio ambiente foi modelado pelo efeito de uma série de fatores modificadores naturais. • Portanto, qualquer atividade que seja planejada deve considerar as características orgânicas e dinâmicas da natureza; • Levando–se em consideração este aspecto, o progresso almejado pode ser adequado harmoniosamente com o cenário existente.
  • 21. O que é um fator natural? Uma propriedade física do sistema ambiental que se conecta a um atributo estrutural de sistemas que definem processos humanos e sociais; • Exemplos: – Um determinado tipo de solo que afeta a integridade da fundação de uma casa; – O processo de inversão térmica que afeta o processo de dispersão atmosférica de poluentes.
  • 22. Exemplo Processo de desmatamento para construção de casas; – Quais os fatores ambientais atuantes? – Que eventos associados? estão – Quais as consequências para os diversos sistemas ambientais?
  • 23. Como as mudanças ocorrem? • As mudanças são resultado de eventos sistemáticos como: – Precipitação; – Formação do solo; – Fluxos de água; – Uso do solo. Para planejar é necessário considerar os processos e as dinâmicas das mudanças que eles revelam.
  • 24. Forças que modelam o meio ambiente
  • 25. Atuação dos fatores naturais • No meio ambiente existem forças ou mecanismos que procuram manter o sistema em equilíbrio; • Isto implica dizer que à cada ação haverá uma reação; • A nova condição de equilíbrio pode não ser a desejada pelo ser humano; • Eventos extremos são capazes de causar perturbações significativa no meio ambiente.
  • 26. Considerações: Fatores naturais selecionados para formar a base de referência em planejamento devem atender três funções básicas: – Possibilitar a caracterização adequada do meio ambiente; – Conter informações suficientes para direcionar (balizar) o planejamento; – Ser pertinentes aos objetivos que motivam o planejamento.
  • 27. Fatores naturais críticos em planejamento e seus atributos Ambiente físico: – Solos: – Geologia: • Tipos de solo – composição e textura; • Características da superfície e do subsolo; • Propriedades do solo; • Controles geomorfológicos. – Topografia: • Forma das declividades; • Composição; • Estabilidade. • Características geotécnicas. – Hidrologia: • Características da água superficial; • Padrão das linhas de drenagem; • Sistemas de água subterrânea; • Planícies de inundação.
  • 28. Fatores naturais críticos em planejamento e seus atributos • Clima: – Padrões sinóticos e regionais; – Microclimas; – Eventos extremos. Ambiente biológico • Ecossistemas terrestres: – Vegetação natural; – Fauna natural; – Funções das comunidades; • Perigos: – Funções ecológicas; – Terremotos; – Recursos biológicos; – Deslizamentos; – Habitats sensíveis; – Subsidência; – Espécies ameaçadas. – Seca. • Áreas sensíveis do ponto de vista ambiental.
  • 29. Fatores naturais críticos em planejamento e seus atributos Ambiente humano • Modelos demográficos; • Uso do solo; • Infraestrutura física: – Habitação; – Educação; – Serviços públicos; – Transporte; – Recreação; – Sistemas de utilidades; • Recursos culturais.
  • 30. Integração dos fatores naturais • Quando os elementos apresentados são agrupados, eles definem a paisagem local, podendo ser imaginados como uma série de camadas que se relacionam e interagem.
  • 31. Aplicação em planejamento • A avaliação do ambiente físico permite compreender como ele exerce controle sobre os recursos potenciais do solo; • Nesta perspectiva a avaliação do ambiente físico visa: – Aumentar a eficiência dos investimentos; – Minimizar o perigo à vida e a propriedade; – Proteger a qualidade da água; – Minimizar a erosão do solo; – Proteger aqüíferos e áreas de recarga; – Preservar espaços livres; – Proteger áreas sensíveis e únicas.
  • 32. Considerações ecológicas e bióticas A abordagem ecológica para planejamento está sujeita a uma compreensão dos processos ecológicos e as inter‐relações entre: – Geologia; – Tipos de solo; – Clima; – Hidrologia; – Estrutura e funções do ecossistema que definem a área de planejamento.
  • 33. INVENTÁRIO AMBIENTAL Descrição detalhada das características ambientais da área sobre a qual se está planejando. Visa: • Obter informações relevantes sobre a área em foco; • Organizar as informações obtidas; • Identificar as principais aptidões para a área analisada.
  • 34. Levantamento de dados É importante obter planejamento; uma visão sinótica da área de O inventário finalizado serve como linha de base para a avaliação dos planos e programas implantados; Considerar elementos: • Naturais; Culturais; Visuais; Estéticos. urbanidades.arq.br
  • 35. O que inventariar? Fatores relevantes para o inventário podem ser prédeterminados por exigências locais, estaduais ou federal; Em alguns caso a escolha depende da sensibilidade do planejador; É importante saber qual a finalidade do inventário; Inventários são desenvolvidos para dar aos tomadores de decisão uma visão ampla e detalhada da área.
  • 36. Fatores ambientais sujeitos à inventario Elementos naturais: • Fisiografia: inclinação drenagem e características únicas; • Geologia: formações rochosas, falhas, fraturas e outras características; • Solo: tipo, composição permeabilidade e potencial de erosão; • Hidrologia: sistema de drenagem, fontes, áreas alagadas e afloramentos; • Vegetação: associação de plantas e comunidades únicas; • Vida selvagem: habitats; • Clima: temperatura, precipitação, fluxos de vento, evaporação e umidade.
  • 37. Fatores ambientais sujeitos à inventario Elementos culturais: • Transporte: rodovias, ferrovias, aeroportos e portos; • Utilidades: petróleo, gás, rede de água, energia, esgotamento sanitário, etc; • Estruturas e escavações: prédios, minas, aterros sanitários e para resíduos industriais; • Propriedade: nome e valor avaliado; • Históricos e arqueológicos: características significantes e locais.
  • 38. Fatores ambientais sujeitos à inventario Elementos visuais e estéticos: • Principais vistas; • Vistas marginais; • Áreas cênicas; • Características únicas; • Pontos de interesse.
  • 39. Resultados do inventário A descrição completa dos fatores apresentados pode envolver a produção de : Resumos estatísticos; Mapas detalhados, apresentando localização e arranjo geográfico; Resumos narrativos revisando e explicando características importantes ou relações; Fotografias; Qualquer dispositivo gráfico para melhorar a visualização da área.
  • 40. Inventário ambiental para unidades rurais objetivando conservação ambiental. EMBRAPA outras propriedades o planejamento eficiente ou e • Mapa de uso e cobertura das terras com base em imagens IKONOS II da área de estudo no CAPTA–Frutas. • Uso, área e porcentagem da terra na área de estudo no CAPTA-Frutas.
  • 41. Como inventariar uma área Através da combinação de fontes de informação disponíveis; É preciso definir os limites da área de estudo; Geralmente se estabelece a bacia hidrográfica como delimitação regional e a sub-bacia como local. Isto permite coletar dados para a sua caracterização.
  • 42. Tratamento cartográfico do inventário de dados A representação cartográfica é um importante método de comunicação, visualização e análise; Fatores que influenciam na adequação do mapa base incluem: Escala: relação entre as distâncias medidas no mapa e as medidas das áreas representadas. Define a resolução do mapa, ou seja, a menor área que será tratada como um objeto.
  • 43. Tratamento cartográfico do inventário de dados Projeção: refere-se à fidelidade da apresentação das características da área em um plano: Retenção das formas, equivalência, direção ou distâncias. Referência locacional: sistemas de coordenadas que possibilitem apresentar os objetos sobre os mapas (latitude e longitude); Meio de apresentação: papel, filme de poliéster ou meio digital.
  • 44. Requisitos de um inventário Deve ser amplo e evitar divergências ou falta de informações; Ser sistemático para ser facilmente aplicado; Ser multidimensional e dar uma razoável interpretação da totalidade do ambiente de interesse. A análise do inventário possibilita obter uma visão sobre as aptidões da região analisada
  • 45. Níveis de um inventários ambiental Reconhecimento: apropriado para descrever os padrões regionais ou elementos que caracterizam tendências regionais em grande escala; Semi - detalhado: orientado para as questões gerais de planejamento, com necessidade de dados mais específicos; Detalhado: necessário para análises localizadas, envolvendo decisões sobre localização e avaliação de impactos ambientais.
  • 46. Material Consultado • PHD 2541 - Planejamento e Saúde Ambiental Aula 4 – Elaboração de Planos Ambientais – Universidade de São Paulo • PHD 2541 - Planejamento e Saúde Ambiental Aula 3 – Elaboração de Planos Ambientais – Universidade de São Paulo • Circular Técnica - Base de dados georeferenciados do CAPTA-Frutas, Jundiaí Campinas, SP, Dezembro, 2006 -