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Vitor Vieira Vasconcelos
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MEA. Millennium Ecosystem Assessment. Ecosystems and Human Well-being: A Framework for Assessment, Island Press, 2003
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1:25.000 a 1:250.000
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Tonello, K. C., Teixeira Dias, H. C., Lopes de Souza, A., Alvares Soares Ribeiro, C. A., Firme, D. J., & Palha Leite, F. (2009). Diagnóstico
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Que unidades podem ser empregadas na nossa área de estudo?
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BASTEDO, Jamie D.; NELSON, J. Gordon; THEBERGE, John B. Ecological approach to resource survey and planning for
environmentally significant areas: the ABC method. Environmental Management, v. 8, n. 2, p. 125-134, 1984.
Áreas prioritárias para
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NDUBISI, F., DEMEO, T., DITTO, N. D. (1995). Environmentally sensitive areas: a template for developing greenway corridors. Landscape and
Urban Planning, 33(1), 159-177.
Justiça Ambiental
• Articulação entre:
oAtivistas
oAcademia
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 Poluição
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 Distribuição dos Riscos
• Injustiça participativa
oPopulações mais pobres ou etnicamente discriminadas tem menos voz nos
meios de discussão e tomada de decisão
PICKETT, Steward TA; BOONE, Christopher G.; CADENASSO, Mary L. Ecology and Environmental Justice: Understanding Disturbance Using Ecological Theory.
In: Urbanization and Sustainability. Springer Netherlands, 2013. p. 27-47.
BOONE, Christopher G.; FRAGKIAS, Michail. Connecting environmental justice, sustainability, and vulnerability. In: Urbanization and Sustainability. Springer
Netherlands, 2013. p. 49-59.
Justiça Ambiental em São Paulo
YOUNG, Andrea Ferraz. Urbanization, environmental justice, and social-environmental vulnerability in Brazil.
In: Urbanization and Sustainability. Springer Netherlands, 2013. p. 95-116.
YOUNG, Andrea Ferraz. Urbanization, environmental justice, and social-environmental vulnerability in Brazil.
In: Urbanization and Sustainability. Springer Netherlands, 2013. p. 95-116.
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Risco de Desastres % da População por Regiões
Pobres Classe média Ricos
Áreas sem Risco 71,71 85,24 90,11
Áreas com Risco 28,29 14,76 9,89
Risco de Desastres Renda
Média (R$)
% Abastecimento
de Esgoto
% da população
em Favelas
Áreas sem Risco 1.421,05 90,58 5,68
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Risco de Desastres Crescimento Populacional entre 1991 e 2000 (%)
Pobres Classe média Ricos
Áreas sem Risco 3,26 -0,41 -1,1
Áreas com Risco 4,81 0,56 -1,2
Como está a justiça ambiental na nossa área de
estudo?
Orientações para a próxima aula
•Terça feira: 24 de julho
•Trazer anotações do trabalho de campo
•Trazer material de desenho:
Lápis de preto e de cor
Canetas coloridas
Régua
Obrigado!
Vitor Vieira Vasconcelos
vitor.vasconcelos@ufabc.edu.br
Linkedin: https://br.linkedin.com/in/vitor-vieira-vasconcelos-57433829
Research gate: https://www.researchgate.net/profile/Vitor_Vasconcelos2
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Bases metodológicas do Planejamento Ambiental

  • 1. Bases Metodológicas do Planejamento Ambiental Vitor Vieira Vasconcelos Disciplina: Planejamento e Política Ambiental Bacharelado em Planejamento Territorial Universidade Federal do ABC Julho, 2018 São Bernardo do Campo - SP 1
  • 2. Processo de Planejamento Ambiental Definição dos objetivos Obtenção de consenso: - Institucional - Técnico científico - Comunitário Recursos de implementação: - Financeiros - Humanos - Rede de colaboração Delimitação da área: - de planejamento - de influência Levantamento de dados - Primários - Secundários Diagnóstico Prognóstico Tomada de Decisão Diretrizes - Fragilidades - Potencialidades - Conflitos - Cenário passado - Cenário presente - Cenário futuroAnálise de tendências Análise de alternativas - Cenários alternativos Hierarquização- Normas - Programas e Projetos - Instrumentos de gestão SANTOS, R. Planejamento ambiental: teoria e prática. São Paulo: Oficina de Texto, 2004
  • 3. Processo de Planejamento Ambiental Definição dos objetivos Delimitação da área: - de planejamento - de influência Levantamento de dados - Primários - Secundários Diagnóstico Prognóstico Tomada de Decisão Diretrizes SANTOS, R. Planejamento ambiental: teoria e prática. São Paulo: Oficina de Texto, 2004 Implementação Monitoramento
  • 4. Participação Popular no Planejamento Ambiental •Níveis de participação  Informar  Consulta facultativa/obrigatória  Recomendação (exige resposta da administração)  Co-gestão (conselhos)  Delegação (autonomia em setores)  Auto-gestão (objetivos e controles) Maiorparticipação SANTOS, R. Planejamento ambiental: teoria e prática. São Paulo: Oficina de Texto, 2004
  • 5. Matrizes de Conflito Grupo A Grupo B Grupo C Grupo A Conflitos internos no Grupo A Consenso entre Grupos A e B Consenso entre Grupos A e C Grupo B Conflito entre Grupos A e B Conflitos internos no Grupo B Consenso entre Grupos B e C Grupo C Conflito entre Grupos A e C Conflito entre Grupos B e C Conflitos internos no Grupo C SANTOS, R. Planejamento ambiental: teoria e prática. São Paulo: Oficina de Texto, 2004
  • 6. Participação Popular no Planejamento Ambiental Compreensão Consenso Senso de Poder Condições de Participação Reflexão Coletiva Deliberação e Ação Coletiva SCARABELHO FILHO, S. Além dos conflitos: Serra do Japi – Jundiaí – SP. Dissertação de Mestrado – UNICAMP. Campinas, 2003.
  • 7. Processo de Planejamento Ambiental Definição dos objetivos Delimitação da área: - de planejamento - de influência Levantamento de dados - Primários - Secundários Diagnóstico Prognóstico Tomada de Decisão Diretrizes SANTOS, R. Planejamento ambiental: teoria e prática. São Paulo: Oficina de Texto, 2004 Implementação Monitoramento
  • 8. Domínios (escala espaço-temporal) 0,1 10 1.000 100.000 0,1101.000100.000 Epidemias Agricultura Urbanização Flutuações Climáticas Pedogênese Formação do relevo Placas Tectônicas Fenômenos Espaço (km) Tempo(anos) 0,1 10 1.000 100.000 0,1101.000100.000 Anos Recuperação da vegetação Intervenções de engenharia Crises econômicas Mudança do ecossistema Extinção e surgimento de espécies Efeitos e Respostas Espaço (km) Migração de espécies Tempestades Erosão Eras glaciais
  • 9. Escala de Decisão Internacional Multilateral Nacional Estadual Municipal Distrital Familiar Individual Escala Ambiental Global Continental Bioma Ecorregião Paisagem Ecossistema Local Planta MEA. Millennium Ecosystem Assessment. Ecosystems and Human Well-being: A Framework for Assessment, Island Press, 2003
  • 10. Qual a escala adequada? •Aquela que compreende melhor o fenômeno que desejamos lidar •Aquela que apresenta dados disponíveis •Recursos financeiros + Tempo disponível •Aquela na qual ocorre a tomada de decisão MEA. Millennium Ecosystem Assessment. Ecosystems and Human Well-being: A Framework for Assessment, Island Press, 2003
  • 11. ESCALA CARTOGRÁFICA ESCALA GRÁFICA ESCALA NOMINAL Apresentada por uma igualdade entre o valor representado no mapa e a correspondência no terreno. 1cm = 10 km 1:100.000 (1cm = 100.000cm)
  • 12. Qual escala é de maior detalhe: 1:100 ou 1:100.000?
  • 13. APLICABILIDADE Escala de Planejamento Escala cartográfica Finalidade Micro (projeto, fundiário) 1:100 e 1:200 1:500 e 1:1.000 1:1.000 a 1:5.000 1:5.000 a 1:25.000 Plantas de pequenos lotes e edifícios Planta de arruamentos e loteamentos, redes de água e esgoto Plantas de propriedades rurais Carta/Planta cadastral de cidades e grandes propriedades rurais ou industriais Meso (zoneamento ambiental, planos diretores) 1:50.000 a 1:100.000 1:25.000 a 1:250.000 Cartas de municípios Cartas/Mapas topográficos Macro (Zoneamento ecológico- econômico) Acima de 1:250.000 Mapas de estados, países, continentes… Atlas geográficos e globos
  • 14. Escalas e Tipos de Informação Utilizada Escala Informações usualmente utilizadas 1:1.000.000 • Região Climática • Bioma 1:250.000 • Domínios geomorfológicos • Geologia • Tipo de solo • Fitofisiomia 1:125.000 • Relevo • Classe de solo • Hidrografia • Cobertura vegetal 1:20.000 • Características de solo • Declividade • Estágio sucessional 1:10.000 • Ocupação humana • Microclima • Erosão • Ocorrência de espécies
  • 15. Relações entre Escalas Escala de Estudo Escalas mais amplas TURNER, M.G.; GARGNER, R.H.; O'Neill, R. V. l. Landscape Ecology in Theory and Practice: Pattern and Process. New York: Springer, 2001 Componentes Condições e Restrições Mapas e Dados Estatísticos Mecanismos Explicativos Pressão imobiliária Fragmentos de Vegetação Relações entre as Espécies Exemplo
  • 16. Processo de Planejamento Ambiental Definição dos objetivos Delimitação da área: - de planejamento - de influência Levantamento de dados - Primários - Secundários Diagnóstico Prognóstico Tomada de Decisão Diretrizes SANTOS, R. Planejamento ambiental: teoria e prática. São Paulo: Oficina de Texto, 2004 Implementação Monitoramento
  • 17. Unidades e Áreas de Estudo SANTOS, R. Planejamento ambiental: teoria e prática. São Paulo: Oficina de Texto, 2004 Municípios • Plano Diretor Metropolitano Distrito industrial • Influência ou impacto muda gradualmente com a distância Matas ciliares, estradas, linhas de transmissão • Fluxos de espécies, pessoas, energia, materia Monocultura • Áreas bem definidas em função de relações dinâmicas próprias
  • 18. Divisão em sub-bacias Unidades e Áreas de Estudo Tonello, K. C., Teixeira Dias, H. C., Lopes de Souza, A., Alvares Soares Ribeiro, C. A., Firme, D. J., & Palha Leite, F. (2009). Diagnóstico hidroambiental da bacia hidrográfica da Cachoeira das Pombas, município de Guanhães, MG, Brasil. Ambiente & Água, 4(1).
  • 19. Que unidades podem ser empregadas na nossa área de estudo?
  • 20. Ecologia de Paisagens •Enfoques Europeu: paisagens manejadas Americano: paisagens naturais Arquitetônico: planejamento urbano, parques, praças, jardins Turner et al. (2001) Matriz Mancha Mancha Mancha Efeito de borda
  • 21. Conectividade X Fragmentação X Efeito de borda na área de estudo
  • 22. Fases do Diagnóstico Ambiental Geociências Ciências Biológicas Ciências Sociais
  • 23. Modelo ABC de Integração de Dados Espaciais Formas de Relevo ESTRUTURAL Processos Erosivos FUNCIONAL Nível 1 Dados de entrada Abiótico Biótico Cultural Socioeconômico Tipo de vegetação ESTRUTURAL Produtividade primária FUNCIONAL Padrões de uso da terra ESTRUTURAL Territórios de Influência FUNCIONAL Nível 2 Mapas de significâncias e restrições ambientais Significância Abiótica Significância Biótica Significância Cultural Restrição Abiótica Restrição Biótica Restrição Cultural Nível 3 Mapas de Síntese Significância Ambiental Restrição Ambiental Mapa de Propostas de Manejo Nível 4 Propostas de Manejo BASTEDO, Jamie D.; NELSON, J. Gordon; THEBERGE, John B. Ecological approach to resource survey and planning for environmentally significant areas: the ABC method. Environmental Management, v. 8, n. 2, p. 125-134, 1984.
  • 24. Áreas prioritárias para conservação segundo o método ABC, para proposição de um corredor ecológico em Walton County, Atlanta Modelos ABC de Integração de Dados Espaciais Mapa de Significância Ambiental Mapa Síntese Final NDUBISI, F., DEMEO, T., DITTO, N. D. (1995). Environmentally sensitive areas: a template for developing greenway corridors. Landscape and Urban Planning, 33(1), 159-177.
  • 25. Justiça Ambiental • Articulação entre: oAtivistas oAcademia oGestão pública • Injustiça distributiva oPopulações mais pobres, ou etnicamente discriminadas são alocadas em áreas com pior qualidade ambiental  Poluição  Riscos de desastres naturais oMensuração  Amenidades e desamenidades ambientais  Custos e Benefícios  Distribuição dos Riscos • Injustiça participativa oPopulações mais pobres ou etnicamente discriminadas tem menos voz nos meios de discussão e tomada de decisão PICKETT, Steward TA; BOONE, Christopher G.; CADENASSO, Mary L. Ecology and Environmental Justice: Understanding Disturbance Using Ecological Theory. In: Urbanization and Sustainability. Springer Netherlands, 2013. p. 27-47. BOONE, Christopher G.; FRAGKIAS, Michail. Connecting environmental justice, sustainability, and vulnerability. In: Urbanization and Sustainability. Springer Netherlands, 2013. p. 49-59.
  • 26. Justiça Ambiental em São Paulo YOUNG, Andrea Ferraz. Urbanization, environmental justice, and social-environmental vulnerability in Brazil. In: Urbanization and Sustainability. Springer Netherlands, 2013. p. 95-116.
  • 27. YOUNG, Andrea Ferraz. Urbanization, environmental justice, and social-environmental vulnerability in Brazil. In: Urbanization and Sustainability. Springer Netherlands, 2013. p. 95-116.
  • 28. YOUNG, Andrea Ferraz. Urbanization, environmental justice, and social-environmental vulnerability in Brazil. In: Urbanization and Sustainability. Springer Netherlands, 2013. p. 95-116. Risco de Desastres % da População por Regiões Pobres Classe média Ricos Áreas sem Risco 71,71 85,24 90,11 Áreas com Risco 28,29 14,76 9,89 Risco de Desastres Renda Média (R$) % Abastecimento de Esgoto % da população em Favelas Áreas sem Risco 1.421,05 90,58 5,68 Áreas com Risco 888,24 71,94 21,60 Risco de Desastres Crescimento Populacional entre 1991 e 2000 (%) Pobres Classe média Ricos Áreas sem Risco 3,26 -0,41 -1,1 Áreas com Risco 4,81 0,56 -1,2
  • 29. Como está a justiça ambiental na nossa área de estudo?
  • 30. Orientações para a próxima aula •Terça feira: 24 de julho •Trazer anotações do trabalho de campo •Trazer material de desenho: Lápis de preto e de cor Canetas coloridas Régua
  • 31. Obrigado! Vitor Vieira Vasconcelos vitor.vasconcelos@ufabc.edu.br Linkedin: https://br.linkedin.com/in/vitor-vieira-vasconcelos-57433829 Research gate: https://www.researchgate.net/profile/Vitor_Vasconcelos2 Academia.edu: https://ufabc-br.academia.edu/VitorVasconcelos Lattes: http://lattes.cnpq.br/8151243279050980 Slideshare: https://pt.slideshare.net/vitor_vasconcelos 31