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Teoria do
ConhecimentoInvestigando o Saber
FILOSOFIA
Profª Vera Lúcia Wollz
 O que sou eu?
Uma substância que pensa.
O que é uma substância que
pensa? É uma coisa que
duvida, que concebe, que
afirma, que nega, que quer,
que não quer, que imagina e
que sente.
(Descartes)
Conhecimento: um tema para
muitas discussões
 A teoria do conhecimento pode ser definida
como a investigação acerca das condições
do acontecimento verdadeiro. Neste
sentido podemos dizer que existem tantas
teorias quantos foram os filósofos que se
preocuparam com o problema, pois é
impossível constatar uma coincidência
total de concepções mesmo entre filósofos
que habitualmente são classificados dentro
de uma mesma escola ou corrente.
Dentre as principais questões
tematizadas na teoria do
conhecimento podemos citar:
 Fontes primeiras de todo o
conhecimento ou o ponto de partida;
 Processo que faz com que os dados
se transformem em juízos ou
afirmações acerca de algo;
 Maneira como é considerada a
atividade do sujeito frente ao objeto
a der conhecido;
 Âmbito do que pode ser conhecido
segundo as regras da verdade, etc.
Diferentes reflexões
filosóficas:
 as origens;
 as possibilidades;
 os fundamentos;
 a extensão;
 e o valor do conhecimento.
Idade Moderna:
 A partir desse período é que a
Teoria do Conhecimento passou
a ser tratada como uma das
disciplinas centrais da Filosofia.
 Importantes colaborações dos
pensadores e suas obras na
valorização da Teoria do
Conhecimento;
 Renê Descartes, filósofo francês
(1596-1650);
 John Locke, filósofo inglês
(1632-1704);
 Immanuel Kant, (1724-1804).
Sujeito e objeto: elementos do
processo de conhecer
 O que é afinal conhecer?
Conforme analisa o filósofo
norte-americano
contemporâneo, Richard Rorty,
na concepção de grande parte
dos filósofos, “conhecer é
representar cuidadosamente o
que é exterior à mente”, isto é,
uma “imagem” ou “ reprodução
mental da coisa conhecida.
Exemplo: pássaro
 Quando conhecemos,
formamos uma representação,
uma “imagem adequada” desse
pássaro em nossa mente.
 No processo de conhecimento
sempre existiria a relação entre
dois elementos básicos:
 um sujeito conhecedor (nossa
consciência, nossa mente) e
 um objeto conhecido ( a
realidade, o mundo, os
inúmeros fenômenos).
Assim...
 Só haveria conhecimento se o
sujeito conseguisse apreender o
objeto, isto é, conseguisse
representá-lo mentalmente.
 Dependendo da corrente
filosófica, será dada, no
processo de conhecimento,
maior importância ao sujeito (é
o caso do idealismo) ou ao
objeto (é o caso do realismo ou
materialismo)
Realismo
 De acordo com as teoria realistas do
conhecimento, as percepções que
temos dos objetos são reais, ou
seja, correspondem de fato ás
características presentes nesses
objetos, na realidade. Por exemplo:
as formas e cores que o sujeito
percebe no pássaro são cores e
formas que o pássaro realmente
tem em si.
No realismo “mais” ingênuo...
 Isto é, menos crítico, o
conhecimento ocorre por uma
apreensão imediata das
características dos objetos, isto
é, os objetos mostram como
realmente são ao sujeito que o
percebe, determinando o
conhecimento que então se
estabelece.
 Há no entanto, outras formas
mais críticas de realismo, que
problematizam a relação sujeito-
objeto, mas que mantêm a ideia
básica de que o objeto é
determinante no processo de
conhecimento.
Idealismo
 Segundo as teorias idealistas do
conhecimento, o sujeito é que
predomina em relação ao
objeto, isto é, a percepção da
realidade é construída pelas
nossas ideias, pela nossa
consciência. Assim, os objetos
seriam “construídos” de acordo
com a capacidade de percepção
do sujeito.
Por exemplo:
 As formas e cores que o sujeito
percebe no pássaro são apenas
ideias ou representações
desses atributos; não entra em
questão se elas realmente estão
no pássaro.
 Também no Idealismo, há
posições mais ou menos
radicais em relação à afirmação
do sujeito como elemento
determinante na relação de
conhecimento.
Possibilidades do conhecimento:
a capacidade de conhecer a
verdade
 Somos capazes de conhecer a
verdade? É possível ao sujeito
apreender o objeto? Afinal,
quais são as possibilidades do
conhecimento humano?
 As respostas dadas a essas
questões levaram ao
surgimento de duas correntes
básicas e antagônicas na
história da filosofia:
 1ª Ceticismo: que diagnostica a
impossibilidade de
conhecermos a verdade.
 2ª Dogmatismo: que defende a
possibilidade de conhecermos a
verdade.
Mas o que queremos dizer por
verdade?
 Se eu digo “o pássaro é azul” e o pássaro
é realmente azul, então isso é uma
verdade, um conhecimento verdadeiro.
 No entanto, quando os diversos filósofos
que tratam da temática do conhecimento
falam em “conhecer a verdade” estão se
referindo não só a esse sentido básico,
mas também, e principalmente, a ideia de
conhecer como objeto é na sua essência,
ou seja, a realidade mesma, intrínseca,
daquilo que se quer conhecer.
 Nesse sentido, eles também usam a
expressão o ser das coisas, ou seja,
sua realidade essencial.
 O que se discute aqui é que, por
exemplo: o pássaro pode parecer
azul a muitas pessoas, mas ser de
um verde-azulado para outras,
talvez ter outra cor totalmente
diferente ou mesmo não ter cor
nenhuma. Qual será a cor
verdadeira desse pássaro? Será
possível conhecer a verdade?
Principais correntes do Ceticismo,
do Dogmatismo e Criticismo:
 Objetivo: fornecer “respostas”
as indagações e ainda, no
criticismo a tentativa de superar
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concepções antagônicas:
ceticismo e gogmatismo.
Ceticismo absoluto: tudo é
ilusório...
 Consiste em negar de forma total
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verdade. Assim, para o ceticismo
absoluto, o homem nada pode
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com total certeza.
 Exemplo: Górgias, filósofo grego (
485-380 a. C.), o pai do ceticismo
absoluto. Segundo ele: “o ser não
existe; se existisse não poderíamos
conhecê-lo; e se pudéssemos
conhecê-lo, não poderíamos
comunicá-lo aos outros”.
Ceticismo relativo: o domínio
do provável
 O ceticismo relativo, como o
próprio nome diz, consiste em
negar apenas parcialmente
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a verdade, ou seja, apresenta
uma posição moderada em
relação às possibilidades de
conhecimento, comparada ao
ceticismo absoluto.
Algumas doutrinas do
ceticismo relativo:
 Subjetivismo – considera o
conhecimento uma relação
puramente subjetiva e pessoal
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percebida. O conhecimento
limita-se às ideias e
representações elaboradas pelo
sujeito pensante,sendo
impossível alcançar a
objetividade.
Subjetivismo:
 Nasce com o o pensamento do
grego Protágoras, sofista do
século V a. C., que dizia que “o
homem é a medida de todas
as coisas”, ou seja, a verdade
é uma construção humana, ela
não está nas coisas.
Relativismo:
 Entende que não existem
verdades absolutas, mas
apenas verdades relativas,
que têm uma validade limitada a
um certo, a um determinado
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Probalismo:
 Propõe que nosso
conhecimento é incapaz de
atingir a certeza plena. O que
podemos alcançar é uma
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probabilidade pode ser digna de
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mas nunca chegará ao nível da
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Pragmatismo:
 Propõe uma concepção dos
homens como seres práticos,
ativos, e não apenas como
seres pensantes. Por isso,
abandonam a pretensão de
alcançar a verdade, entendida
como a correspondência entre o
pensamento e a realidade.
 Para o pragmatismo, o conceito de
verdade deve ser outro: verdadeiro á
aquilo que é útil, que dá certo, que
serve aos interesses das pessoas
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 Nesse sentido, a verdade não seria
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dogmática quando
defende, de forma
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podemos distinguir
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 Dogmatismo
crítico:
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um esforço
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nossos sentidos e
nossa inteligência
( trabalho
metódico, racional
e científico).
Criticismo: busca de superação
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 Desenvolvido pela filosofia de
Immanuel Kant no século XVIII,
representa uma tentativa de
superação do impasse criado pelo
ceticismo e o dogmatismo.
 Tal como o dogmatismo, acredita na
possibilidade do conhecimento, mas
se pergunta pelas reais condições
nas quais seria possível esse
conhecimento. Trata-se de uma
posição crítica diante da
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Resultado da análise de Kant:
 Distinção entre o que nosso
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 Assim o criticismo admite a
possibilidade de conhecer, mas esse
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Origens do conhecimento (as
fontes do saber)
 De onde se originam os
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 De acordo com a resposta dada a
esse problema, destacam-se
basicamente duas correntes
filosóficas:
 1ª. Empirismo: “experiência
sensorial”- defende que todas as
nossa ideias são provenientes de
nossas percepções sensoriais
(visão, audição, tato, paladar, olfato).
 “Nada vem à mente sem ter passado
pelos sentidos” (John Locke)
Lock afirmava também:
 “Nossa mente é como um papel
em branco, desprovido de
ideias” = nossas ideias são
provenientes de nossas
percepções sensoriais, ou seja,
sem a experiência de uma
coisa não há ideia dessa coisa.
Racionalismo: a confiança na
razão (do latim: ratio = razão)
 Designa a doutrina que atribui
exclusiva confiança na razão
humana como instrumento
capaz de conhecer a verdade.
 Segundo Descartes “Nunca nos
devemos deixar persuadir
senão pela razão”
Negação dos racionalistas a
experiência sensorial:
 Fonte permanente de erros e
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realidade do mundo;
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trabalhando com os princípios
lógicos, pode atingir o
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Conclusão:
 Para o racionalismo, os
princípios lógicos fundamentais
seriam inatos, isto é, eles já
estão na mente do homem
desde o seu nascimento. Daí
por que a razão deve ser
considerada como a fonte
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Apriorismo Kantiano: entre a
experiência e a razão
 Posição filosófica que busca um
meio termo para as distintas
visões filosóficas: empirismo
(considera a experiência) e o
racionalismo ( afirma ser a
razão humana a verdadeira
fonte do conhecimento).
Kant afirma:
 Todo conhecimento começa
com a experiência, mas que a
experiência sozinha não nos dá
o conhecimento.
 É preciso um trabalho do sujeito
para organizar os dados da
experiência.
Como é o sujeito a priori
 Kant buscou saber como é o sujeito
a priori, isto é, o sujeito antes de
qualquer experiência, e conclui que
existem no homem certas
faculdades ou estruturas (as quais
ele denomina formas da
sensibilidade e do entendimento)
que possibilitam a experiência
determinam o conhecimento.
 Para Kant a experiência
forneceria a matéria do
conhecimento (os seres do
mundo), enquanto a razão
organizaria essa matéria de
acordo com suas formas
próprias, estruturas existentes a
priori no pensamento (daí o
nome apriorismo)
Após Kant...
 Muitos pensadores continuaram se
debruçando sobre o problema do
conhecimento e chegando a
posições diversas do apriorismo de
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Teoria do Conhecimento: Investigando o Saber

  • 3.  O que sou eu? Uma substância que pensa. O que é uma substância que pensa? É uma coisa que duvida, que concebe, que afirma, que nega, que quer, que não quer, que imagina e que sente. (Descartes)
  • 4. Conhecimento: um tema para muitas discussões  A teoria do conhecimento pode ser definida como a investigação acerca das condições do acontecimento verdadeiro. Neste sentido podemos dizer que existem tantas teorias quantos foram os filósofos que se preocuparam com o problema, pois é impossível constatar uma coincidência total de concepções mesmo entre filósofos que habitualmente são classificados dentro de uma mesma escola ou corrente.
  • 5. Dentre as principais questões tematizadas na teoria do conhecimento podemos citar:  Fontes primeiras de todo o conhecimento ou o ponto de partida;  Processo que faz com que os dados se transformem em juízos ou afirmações acerca de algo;  Maneira como é considerada a atividade do sujeito frente ao objeto a der conhecido;  Âmbito do que pode ser conhecido segundo as regras da verdade, etc.
  • 6. Diferentes reflexões filosóficas:  as origens;  as possibilidades;  os fundamentos;  a extensão;  e o valor do conhecimento.
  • 7. Idade Moderna:  A partir desse período é que a Teoria do Conhecimento passou a ser tratada como uma das disciplinas centrais da Filosofia.  Importantes colaborações dos pensadores e suas obras na valorização da Teoria do Conhecimento;
  • 8.  Renê Descartes, filósofo francês (1596-1650);  John Locke, filósofo inglês (1632-1704);  Immanuel Kant, (1724-1804).
  • 9. Sujeito e objeto: elementos do processo de conhecer
  • 10.  O que é afinal conhecer? Conforme analisa o filósofo norte-americano contemporâneo, Richard Rorty, na concepção de grande parte dos filósofos, “conhecer é representar cuidadosamente o que é exterior à mente”, isto é, uma “imagem” ou “ reprodução mental da coisa conhecida.
  • 11. Exemplo: pássaro  Quando conhecemos, formamos uma representação, uma “imagem adequada” desse pássaro em nossa mente.  No processo de conhecimento sempre existiria a relação entre dois elementos básicos:
  • 12.  um sujeito conhecedor (nossa consciência, nossa mente) e  um objeto conhecido ( a realidade, o mundo, os inúmeros fenômenos).
  • 13. Assim...  Só haveria conhecimento se o sujeito conseguisse apreender o objeto, isto é, conseguisse representá-lo mentalmente.
  • 14.  Dependendo da corrente filosófica, será dada, no processo de conhecimento, maior importância ao sujeito (é o caso do idealismo) ou ao objeto (é o caso do realismo ou materialismo)
  • 15. Realismo  De acordo com as teoria realistas do conhecimento, as percepções que temos dos objetos são reais, ou seja, correspondem de fato ás características presentes nesses objetos, na realidade. Por exemplo: as formas e cores que o sujeito percebe no pássaro são cores e formas que o pássaro realmente tem em si.
  • 16. No realismo “mais” ingênuo...  Isto é, menos crítico, o conhecimento ocorre por uma apreensão imediata das características dos objetos, isto é, os objetos mostram como realmente são ao sujeito que o percebe, determinando o conhecimento que então se estabelece.
  • 17.  Há no entanto, outras formas mais críticas de realismo, que problematizam a relação sujeito- objeto, mas que mantêm a ideia básica de que o objeto é determinante no processo de conhecimento.
  • 18. Idealismo  Segundo as teorias idealistas do conhecimento, o sujeito é que predomina em relação ao objeto, isto é, a percepção da realidade é construída pelas nossas ideias, pela nossa consciência. Assim, os objetos seriam “construídos” de acordo com a capacidade de percepção do sujeito.
  • 19. Por exemplo:  As formas e cores que o sujeito percebe no pássaro são apenas ideias ou representações desses atributos; não entra em questão se elas realmente estão no pássaro.
  • 20.  Também no Idealismo, há posições mais ou menos radicais em relação à afirmação do sujeito como elemento determinante na relação de conhecimento.
  • 21. Possibilidades do conhecimento: a capacidade de conhecer a verdade  Somos capazes de conhecer a verdade? É possível ao sujeito apreender o objeto? Afinal, quais são as possibilidades do conhecimento humano?
  • 22.  As respostas dadas a essas questões levaram ao surgimento de duas correntes básicas e antagônicas na história da filosofia:
  • 23.  1ª Ceticismo: que diagnostica a impossibilidade de conhecermos a verdade.  2ª Dogmatismo: que defende a possibilidade de conhecermos a verdade.
  • 24. Mas o que queremos dizer por verdade?  Se eu digo “o pássaro é azul” e o pássaro é realmente azul, então isso é uma verdade, um conhecimento verdadeiro.  No entanto, quando os diversos filósofos que tratam da temática do conhecimento falam em “conhecer a verdade” estão se referindo não só a esse sentido básico, mas também, e principalmente, a ideia de conhecer como objeto é na sua essência, ou seja, a realidade mesma, intrínseca, daquilo que se quer conhecer.
  • 25.  Nesse sentido, eles também usam a expressão o ser das coisas, ou seja, sua realidade essencial.  O que se discute aqui é que, por exemplo: o pássaro pode parecer azul a muitas pessoas, mas ser de um verde-azulado para outras, talvez ter outra cor totalmente diferente ou mesmo não ter cor nenhuma. Qual será a cor verdadeira desse pássaro? Será possível conhecer a verdade?
  • 26. Principais correntes do Ceticismo, do Dogmatismo e Criticismo:  Objetivo: fornecer “respostas” as indagações e ainda, no criticismo a tentativa de superar o impasse criado pelas concepções antagônicas: ceticismo e gogmatismo.
  • 27. Ceticismo absoluto: tudo é ilusório...  Consiste em negar de forma total nossa possibilidade de conhecer a verdade. Assim, para o ceticismo absoluto, o homem nada pode afirmar, pois nada pode conhecer com total certeza.  Exemplo: Górgias, filósofo grego ( 485-380 a. C.), o pai do ceticismo absoluto. Segundo ele: “o ser não existe; se existisse não poderíamos conhecê-lo; e se pudéssemos conhecê-lo, não poderíamos comunicá-lo aos outros”.
  • 28. Ceticismo relativo: o domínio do provável  O ceticismo relativo, como o próprio nome diz, consiste em negar apenas parcialmente nossa capacidade de conhecer a verdade, ou seja, apresenta uma posição moderada em relação às possibilidades de conhecimento, comparada ao ceticismo absoluto.
  • 29. Algumas doutrinas do ceticismo relativo:  Subjetivismo – considera o conhecimento uma relação puramente subjetiva e pessoal entre o sujeito e a realidade percebida. O conhecimento limita-se às ideias e representações elaboradas pelo sujeito pensante,sendo impossível alcançar a objetividade.
  • 30. Subjetivismo:  Nasce com o o pensamento do grego Protágoras, sofista do século V a. C., que dizia que “o homem é a medida de todas as coisas”, ou seja, a verdade é uma construção humana, ela não está nas coisas.
  • 31. Relativismo:  Entende que não existem verdades absolutas, mas apenas verdades relativas, que têm uma validade limitada a um certo, a um determinado espaço social, enfim,a um contexto histórico etc.
  • 32. Probalismo:  Propõe que nosso conhecimento é incapaz de atingir a certeza plena. O que podemos alcançar é uma verdade provável. Essa probabilidade pode ser digna de maior ou menor credibilidade, mas nunca chegará ao nível da certeza completa, da verdade absoluta.
  • 33. Pragmatismo:  Propõe uma concepção dos homens como seres práticos, ativos, e não apenas como seres pensantes. Por isso, abandonam a pretensão de alcançar a verdade, entendida como a correspondência entre o pensamento e a realidade.
  • 34.  Para o pragmatismo, o conceito de verdade deve ser outro: verdadeiro á aquilo que é útil, que dá certo, que serve aos interesses das pessoas na sua vida prática.  Nesse sentido, a verdade não seria correspondência do pensamento com o objetivo a ser atingido.
  • 35.  Dogmatismo: a certeza da verdade  Uma doutrina é dogmática quando defende, de forma categórica, a possibilidade de atingirmos a verdade. Dentro do dogmatismo, podemos distinguir duas variantes básicas:
  • 36.  Dogmatismo ingênuo:  Predominante no senso comum, confia plenamente nas possibilidades do nosso conhecimento.  Dogmatismo crítico:  Defende nossa capacidade de conhecer a verdade mediante um esforço conjugado de nossos sentidos e nossa inteligência ( trabalho metódico, racional e científico).
  • 37. Criticismo: busca de superação do impasse ( ceticismo e dogmatismo)  Desenvolvido pela filosofia de Immanuel Kant no século XVIII, representa uma tentativa de superação do impasse criado pelo ceticismo e o dogmatismo.  Tal como o dogmatismo, acredita na possibilidade do conhecimento, mas se pergunta pelas reais condições nas quais seria possível esse conhecimento. Trata-se de uma posição crítica diante da possibilidade de conhecer.
  • 38. Resultado da análise de Kant:  Distinção entre o que nosso entendimento pode conhecer e o que não pode.  Assim o criticismo admite a possibilidade de conhecer, mas esse conhecimento é limitado e ocorre sob condições específicas, apresentadas na por Kant na obra Crítica da razão pura.
  • 39. Origens do conhecimento (as fontes do saber)  De onde se originam os conhecimentos?  De onde se originam as ideias, os conceitos as representações?
  • 40. Este é outro problema central da teoria do conhecimento  De acordo com a resposta dada a esse problema, destacam-se basicamente duas correntes filosóficas:  1ª. Empirismo: “experiência sensorial”- defende que todas as nossa ideias são provenientes de nossas percepções sensoriais (visão, audição, tato, paladar, olfato).  “Nada vem à mente sem ter passado pelos sentidos” (John Locke)
  • 41. Lock afirmava também:  “Nossa mente é como um papel em branco, desprovido de ideias” = nossas ideias são provenientes de nossas percepções sensoriais, ou seja, sem a experiência de uma coisa não há ideia dessa coisa.
  • 42. Racionalismo: a confiança na razão (do latim: ratio = razão)  Designa a doutrina que atribui exclusiva confiança na razão humana como instrumento capaz de conhecer a verdade.  Segundo Descartes “Nunca nos devemos deixar persuadir senão pela razão”
  • 43. Negação dos racionalistas a experiência sensorial:  Fonte permanente de erros e confusões sobre a complexa realidade do mundo;  Somente a razão humana trabalhando com os princípios lógicos, pode atingir o conhecimento verdadeiro , capaz de ser universalmente aceito.
  • 44. Conclusão:  Para o racionalismo, os princípios lógicos fundamentais seriam inatos, isto é, eles já estão na mente do homem desde o seu nascimento. Daí por que a razão deve ser considerada como a fonte básica do conhecimento.
  • 45. Apriorismo Kantiano: entre a experiência e a razão  Posição filosófica que busca um meio termo para as distintas visões filosóficas: empirismo (considera a experiência) e o racionalismo ( afirma ser a razão humana a verdadeira fonte do conhecimento).
  • 46. Kant afirma:  Todo conhecimento começa com a experiência, mas que a experiência sozinha não nos dá o conhecimento.  É preciso um trabalho do sujeito para organizar os dados da experiência.
  • 47. Como é o sujeito a priori  Kant buscou saber como é o sujeito a priori, isto é, o sujeito antes de qualquer experiência, e conclui que existem no homem certas faculdades ou estruturas (as quais ele denomina formas da sensibilidade e do entendimento) que possibilitam a experiência determinam o conhecimento.
  • 48.  Para Kant a experiência forneceria a matéria do conhecimento (os seres do mundo), enquanto a razão organizaria essa matéria de acordo com suas formas próprias, estruturas existentes a priori no pensamento (daí o nome apriorismo)
  • 49. Após Kant...  Muitos pensadores continuaram se debruçando sobre o problema do conhecimento e chegando a posições diversas do apriorismo de Kantiano.  Como em tantos outros campos da Filosofia, a questão do conhecimento é assunto que escapa a uma palavra final e definitiva