O Conhecimento é uma relação que se estabelece entre o
sujeito e o objeto, consistindo na apropriação intelectual
de um conjunto de dados empíricos ou ideais, com a
finalidade de domina-los e utiliza-los para entendimento e
elucidação da realidade, onde o sujeito apreende um
objeto e torna-o presente aos sentidos ou à inteligência.
Para responder a essa questão, existem duas
teorias: o Racionalismo e o Empirismo.
O Racionalismo propõe que a origem do
conhecimento se encontra na razão, tido como o
único e exclusivo instrumento capaz de conhecer
verdades universais.
O Empirismo fundamenta o conhecimento na
experiência, supervalorizando os sentidos, que
desencadeiam e determinam o ato de conhecer.
É o conhecimento obtido ao acaso, após
inúmeras tentativas, ou seja, o conhecimento
adquirido através de ações não planejadas.
Ex: A chave está emperrando na fechadura e,
de tanto experimentarmos abrir a porta,
acabamos por descobrir (conhecer) um
jeitinho de girar a chave sem emperrar.
É fruto do raciocínio e da reflexão humana. É
o conhecimento especulativo sobre
fenômenos, gerando conceitos subjetivos.
Busca dar sentido aos fenômenos gerais do
universo, ultrapassando os limites formais da
ciência.
Ex: "O homem é a ponte entre o animal e o
além-homem" (Friedrich Nietzsche).
Conhecimento revelado pela fé divina ou
crença religiosa. Não pode, por sua origem, ser
confirmado ou negado. Depende da formação
moral e das crenças de cada indivíduo.
Ex: Acreditar que alguém foi curado por um
milagre; ou acreditar em Duende; acreditar em
reencarnação; acreditar em
espírito etc..
O conhecimento científico preza pela
apuração e constatação. Busca por leis e
sistemas, no intuito de explicar de modo
racional aquilo que se está observando. Não
se contenta com explicações sem provas
concretas; seus alicerces estão na
metodologia e na racionalidade.
Ex: Descobrir uma vacina que
evite uma doença.