2. Visão Geral
Temos que compartilhar valores com
pressuposições deferentes!
Como descobrimos a verdade?
Podemos concordar em fazer a coisa certa, mas temos
pressuposições diferentes sobre como descobrir qual é ela!
Schein elaborou a “topologia da autoridade” que lista seis
pressuposições sobre como emerge a verdade.
3. Visão Geral
1. Dogma puro, baseado na tradição e ou religião.
2. Dogma revelado – isto é, conhecimento baseado na
confiança e na autoridade de sábios, líderes formais,
profetas ou reis.
3. Verdade derivada através de um processo “racional-
legal”, como quando a culpa ou inocência de um
individuo por meio de um processo legal que
reconheça, desde o início, que não há verdade absoluta,
mas somente uma verdade socialmente determinada.
4. A verdade como aquela que sobrevive a conflitos e
debates.
5. A verdade como aquela que funciona, o critério
puramente pragmático.
6. A verdade como estabelecido pelo método científico,
que se torna, cada vez mais, uma espécie de dogma.
Topologia da autoridade
4. Visão Geral
Sem dúvida a verdade pode emergir de várias formas.
Na igreja católica será diferente da que
encontraremos na câmara municipal de Gurupi, ou
de um laboratório científico que irá ser diferente de
um programa de entrevistas na televisão.
Diálogo ................................................. Dogma
5. Visão Geral
Nossas certezas (padrão de Bandler)
Pergunta: Você tem certeza?
Resposta: Sim.
P.: Você tem certeza de que tem certeza?
R.: Sim.
P.: Você tem certeza suficiente para ESTAR
INCERTO?
R.: Sim.
Afirmação: OK, então vamos conversar.
6. Visão Geral
Certeza Zero
Se uma pessoa possui certeza zero, ela não tem nenhuma
conclusão firme sobre o significado de X, de modo que
está completamente aberta para considerar novas
possibilidades, quando essas lhe forem sugeridas, e será
fácil trabalhar com ela na exploração de outras formas de
pensamento a respeito da situação X. Esse é um "cliente
fácil", porque sua compreensão da situação é muito fluída
e ele não tem certeza, ou a tem muito pequena, o que
evita o travamento da compreensão, toda “certeza” que
uma pessoa pode trazer de vivencias anteriores, torna
difícil a mudança, torna difícil a compreensão do novo, de
um outro olhar.
7. Visão Geral
Certeza Parcial
Se alguém tem uma certeza média, ainda existe alguma abertura
para considerar outras idéias possíveis (no nível 2) ou uma
situação X (no nível 1). Se estiver muito certo, será mais difícil
para ele considerar outras idéias mas, pelo menos, ainda será
possível. Esses clientes são um pouco mais difíceis de trabalhar
do que aqueles com certeza zero ou com uma certeza muito
pequena.
8. Visão Geral
Certeza Absoluta
Se uma pessoa está absolutamente certa de sua idéia,
ela se fecha até para considerar outras idéias, porque
sua certeza a respeito do assunto tranca a capacidade
de considerar alternativas. Esses são os clientes
realmente difíceis, e essa é a situação onde o padrão
de Bandler é particularmente útil - mover alguém da
certeza absoluta (que tem apenas uma
representação) para a certeza parcial (com mais de
uma representação), na qual é possível um diálogo.
(Eu acho muito significativo, a esse respeito, que no
final do diálogo o Bandler tenha dito: "OK, então
vamos conversar.") Em outras palavras, esse padrão
não é útil para resolver um problema, mas é útil para
tornar possível a solução do problema no nível 2,
diminuindo a certeza no nível 3.
9. Visão Geral
Compreendendo o padrão
Para compreender de que maneira o padrão funciona, é
preciso entrar no âmbito do paradoxo, o que é muito difícil
para a maioria de nós. (Também foi difícil pensar sobre isso
para Bertrand Russell e Gottlob Frege, dois brilhantes
profissionais da lógica. Portanto não há nenhuma vergonha
nisso.)
A compreensão padrão é oriunda do entendimento de um
paradoxo lógico que aparentemente fere aquilo que seria
amplamente visto como verdade.
pa.ra.do.xo
(cs), s. m. Opinião contrária à comum; contra-senso, contradição.
10. Visão Geral
Exemplo de paradoxo
Este padrão tem a mesma forma do desafio paradoxal que,
supostamente, o diabo fez a Deus em relação à onipotência
divina. O diabo desafiou Deus a criar uma montanha tão grande
que nem Ele pudesse movê-la. Se Deus não pudesse criar tal
montanha que nem Ele pudesse mover, Ele não seria onipotente
em sua capacidade de remover montanhas. De qualquer
maneira, a onipotência absoluta de Deus ficaria destruída.
11. Visão Geral
Mas o que é ciência?
A palavra ciência surge do latim (scire) e significa
conhecimento ou sabedoria. Em geral, fala-se que uma
pessoa tem um certo conhecimento (ou está ciente)
quando detém alguma informação ou saber com relação a
algum aspecto da realidade.
12. Visão Geral
Diferentes formas de conhecimento
Pergunta: a cozinheira e o engenheiro possuem o mesmo
tipo de conhecimento?
Os dois podem e devem ser considerado sábios porém os
dois possuem diferentes tipos de conhecimento.
13. Visão Geral
Diferentes conhecimentos
Assim, por exemplo, a cozinheira, que aprendeu seu ofício com sua mãe,
pode fazer bolos muito bem, mas dificilmente saberá explicar o motivo
pelo qual o fermento faz o bolo crescer. Já o engenheiro, que freqüentou
uma universidade, deverá saber apresentar as causas relacionadas, por
exemplo, à queda de uma casa. Se nem todos os conhecimentos são iguais
em sua natureza, o que os diferencia? E o que caracteriza especificamente o
conhecimento científico?
Na verdade, pode-se falar, de uma maneira um tanto esquemática, na
existência de vários tipos de conhecimento, isto é, de diferentes formas de
se abordar a realidade, buscando-se compreendê-la ou explicá-la. Assim, o
conhecimento pode ser do tipo senso comum, artístico, filosófico,
teológico ou científico.
15. Visão Geral
A busca da verdade em favor da felicidade.
O conhecimento científico surge basicamente no século XVII, com a
constituição histórica da modernidade no ocidente (Iluminismo – fim da
Idade Média/Idade das Luzes versus Idade das Sombras). A separação,
tão comum hoje, entre filosofia e ciência não existia antes do advento
da modernidade. Aliás, é bom ressaltar que a relação da ciência com a
filosofia e com a arte nunca deixou de existir. São todos, na verdade,
campos que se interpenetram e que mantêm pelo menos um vínculo
em comum: questionar a realidade de forma a estar sempre discutindo
as possibilidades da felicidade humana.
16. Visão Geral
Definições básicas
Hipótese é uma formulação provisória, com intenções de ser
posteriormente demonstrada, constituindo uma suposição
admissível.
Modelo científico é o conjunto de hipóteses sobre o
comportamento de um sistema usado para fazer predições que
possam ser testadas por experimento ou observação.
Lei, no sentido cientifico, é uma regra que descreve
um fenômeno que ocorre com certa regularidade.
Epistemologia ou teoria do conhecimento (do grego episteme,
ciência, conhecimento; logos, discurso) é um ramo da Filosofia que
trata dos problemas filosóficos relacionados com a crença e
o conhecimento.
17. Visão Geral
Definições básicas
Teoria, do grego, é o conhecimento especulativo, puramente
racional. O substantivo theoría significa ação de contemplar,
olhar, examinar, especular. Também pode ser entendido
como forma de pensar e entender algum fenômeno a partir
da observação (a partir da prática).
Prática o que dirige a ação; o que pode traduzir a ação; o
que é racional na ação. É a realização de
uma teoria concretamente. Uma teoria só é considerada
como tal se for provada pela prática, ou seja, não existe
teoria sem prática. Não se pode confundir teoria com
hipótese.
Técnica é o procedimento ou o conjunto de procedimentos
que têm como objetivo obter um determinado resultado,
seja no campo da Ciência, da Tecnologia, das Artes ou em
outra atividade. Comportamento do homem em relação a
natureza. Sempre acompanhou a vida do homem sobre a
terra.
19. Visão Geral
Razão, vem do latim rationem, que
significa cálculo, conta, medida, regra, derivado de ratus,
particípio passado de reor, ou seja, determino, estabeleço,
e portanto julgo.
Os filósofos racionalistas opõem a razão à imaginação.
Enquanto empregar a imaginação é representar os
objetos segundo as qualidades secundárias - aquelas que
são dadas aos sentidos - empregar a razão é representar
os objetos segundo as qualidades primárias, aquelas que
são dadas à razão.
A razão socrática é o método que permite, pelo diálogo,
proposição da tese, crítica da tese ou antítese, chegar à
síntese, a essência descoberta em comum, ao termo da
controvérsia.
Há quem acredite que a razão se subordina totalmente
à fé, pois o critério supremo da verdade é o dogma, a
revelação divina.
Definições básicas