SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 8
Baixar para ler offline
O Que é Um Seminário
O que é um seminário
O processo de transmissão/aquisição da cultura, apesar de todo o avanço tecnológico
observado na área científica, ainda é fundamentalmente realizado através da leitura. Há,
contudo, entre os professores universitários, a mesma queixa generalizada: os alunos
não têm o hábito da leitura. O fato é que os estudantes não estão habituados a encarar a
leitura como um processo mais abrangente, que envolva o leitor com o autor, não
conseguindo prestar atenção, entender e analisar o que lêem. Tendo isso em vista, criou-
se a "metodologia do trabalho científico" como um instrumento para aprimorar a
aquisição de conhecimento nos meios universitário.
Podemos visualizar a "metodologia do trabalho científico" em duas partes. A primeira
parte enfatiza a importância da leitura, técnicas para elaboração dos trabalhos de
graduação, técnicas de pesquisa bibliográfica, fases de pesquisa bibliográfica, partes que
compõem um trabalho de graduação, normas para redação dos trabalhos e a elaboração
de seminários. A segunda parte traz informações sobre métodos e técnicas de pesquisa,
pesquisa de campo e relatório de pesquisa.
A presença de tantas regras, detalhes, indicações rígidas para digitação e formatação do
texto, que parecem cercear a liberdade do aluno em pensar e escrever sem nenhuma
exigência metodológica, faz com que o estudo de metodologia científica nas
universidades raramente seja bem aceito pelos alunos. Mas não podemos nos esquecer
que a metodologia científica objetiva bem mais do que levar o aluno a elaborar projetos,
a desenvolver um trabalho monográfico ou um artigo científico como requisito final e
conclusivo de um curso acadêmico. Ela almeja levar o aluno a comunicar-se de forma
correta, inteligível, demonstrando um pensamento estruturado, plausível e convincente,
através de regras que facilitam e estimulam à prática da leitura, da análise e
interpretação de textos e conseqüentemente a formação de juízo de valor, crítica ou
apreciação com argumentação plausível e coerente. As regras e passos metodológicos
que são ensinados nas universidades, visam à inserção do estudante no mundo
acadêmico-científico desenvolvendo nele hábitos que o acompanharão por toda a sua
vida, como o gosto pela leitura e o espírito crítico maduro e responsável.
A metodologia científica ajuda os alunos na experiência de sentirem-se cidadãos, livres
e responsáveis e os auxilia a administrar suas emoções, a exercitar o bom senso e a
enfrentar desafios na conquista de suas metas.
O QUE É SEMINÁRIO
Se fossemos procurar um conceito de seminário, encontraríamos inúmeros conceitos
formulados por diversos professores doutores em metodologia científica. Porém,
acredito que o conceito de Lakatos[1] apresentado em seu manual de metodologia
científica nos é cabido suficientemente para entendermos o que é um seminário.
Segundo o autor citado o seminário é uma técnica de aprendizagem que inclui pesquisa,
discussão e debate.
O seminário não é feito somente para o professor, mas essencialmente para a turma de
alunos. Ele não é uma leitura de um texto, mas sim uma troca de idéias entre quem
apresenta e quem o assistem. Geralmente os organizadores apresentam um tema com o
apoio de um texto distribuído entre os assistentes e usa o recurso de figuras, mapas,
transparências, recortes de revistas ou jornais, vídeos, entre outros.
ORGANIZAÇÃO DA VIDA DE ESTUDO
Ensino superior exige nova postura de estudo, explorando-se o que aprendeu em estudos
anteriores. Doravante o resultado do processo depende do aluno, exigindo condições de
aprendizagem de maior autonomia na efetivação da aprendizagem. Exige maior
independência em relação aos subsídios da estrutura de ensino e dos recursos que a
instituição oferece. Vida acadêmica exige postura de auto-atividade didática, crítica e
rigorosa, requer um novo estilo de estudo em que a presença física às aulas e o
cumprimento de tarefas mecânicas não mais é satisfatório.
1.Instrumentos de trabalho.
Segundo Antonio Joaquim Severino[2] o objetivo da formação universitária é fornecer
competências e habilidades, necessitando de fundamentação teórica das ciências, das
artes e das técnicas.
É Necessário formar uma biblioteca pessoal especializada e qualificada na área de
formação com livros, dicionário, textos introdutórios e clássicos da área, revistas
especializadas.Exercem papel propedêutico (ensinamentos introdutórios ou básicos de
uma disciplina): criam um contexto, um quadro teórico geral a partir do qual se pode
desenvolver a aprendizagem e a maturação do pensamento. Textos complementam a
exposição dos professores, possibilitam a comparação de idéias de diferentes autores e
fornecem instrumental de trabalho na área bem como o vocabulário básico.
2.Exploração dos instrumentos de trabalho.
As idéias principais das informações debatidas nas aulas devem ser anotadas e ao
retornar para casa o aluno deve reconstruí-las em textos sintéticos do assunto abordado.
Tomar nota não significa anotar palavra por palavra, pois isto atrapalha a concentração
do aluno para pensar no que está sendo dito. Registre expressões que traduzam as idéias
fundamentais mediante a elaboração de algumas categorias básicas. Preste atenção na
fala do professor e compreenda o que está sendo dito. Se algum conceito anotado ficou
impreciso recorra à pesquisa bibliográfica sobre o assunto para completá-lo. Faça um
resumo com as principais contribuições da exposição. Ao se fazer isso, não existe a
preocupação em decorar ou memorizar, antes em aprender de forma inteligente e
racional: pesquisando, comparando informações e adquirindo maior familiaridade com
o assunto.
3.A disciplina do estudo.
Apesar da rigidez da proposta de metodologia de estudo esta é eficiente. Pressupõe
organização da vida de estudos tornando-a produtiva.
Falta de tempo exige grande organização do aluno para o estudo em casa, indispensável
para um aproveitamento mais inteligente do curso de graduação. Essencial é aproveitar
sistematicamente o tempo disponível, com uma ordenação de atividades. Estabeleça um
horário para estudo em casa, respeitando suas condições físicas e psíquicas, compra
rigorosamente para manter um ritmo de estudo.
Vencida a fase de aquecimento, a produção do trabalho se tornará eficiente, fluente e
agradável. Recomenda-se distribui o tempo de estudo em vários dias durante a semana a
fim de revisar e preparar a matéria nos períodos imediatamente mais próximos das
aulas.
4.Sugestões para o estudo ou trabalhos em grupo.
Evite grupos numerosos, pois sempre causa a dispersão de alguns. Grupos acima de 04
pessoas requerem atenção cuidadosa. Estabeleça um horário acordado para o encontro
do grupo. Defina as tarefas, as etapas a serem vencidas e as formas de procedimento.
Quando um período de estudo ultrapassar a duas horas, faz-se necessário um pequeno
intervalo. Sejam francos com algum componente que não esteja contribuindo
efetivamente para a realização do trabalho: não carregue ninguém nas costas! Desta
forma, o trabalho acadêmico será mais eficiente e proveitoso.
ANÁLISE TEXTUAL
É o que você vai fazer assim que puser as mãos no texto. E aqui é preciso um cuidado
especial. Para entender o que vai ler, primeiro deve conhecer bem o texto e chamá-lo
pelo seu nome. É preciso saber se ele é um artigo de uma revista, um capítulo de um
livro, ou o que mais. Com o texto na mão, veja qual o seu tamanho e quantos tópicos ele
tem. Isso é importante para você dimensionar o tempo que vai levar lendo o texto.
Durante a leitura é preciso:
a) Marcar o texto: Fazer anotações nas margens. Inventar símbolos para marcar o que se
julga mais importante, que parágrafos deverão ser relidos depois, o que não foi
entendido, onde achar as idéias principais. Isso pode ser feito sublinhando linhas ou
parágrafos, fazendo marcas nas margens ou anotando suas observações nos cantos do
papel. Um livro da biblioteca, jamais poderá ser marcado desta forma, mas sim em uma
folha em branco, anotando o número da página e o parágrafo a que a nota se refere.
b) Levantar vocabulário: Anotar as palavras não entendidas e buscar seu significado
no dicionário.
c) Buscar informações complementares: Devem-se buscar informações
complementares sobre os fatos citados no texto, sobre as doutrinas e linhas de
pensamento apresentados e mesmo sobre o próprio autor.
d) Por fim, faça um esquema do texto.
A análise textual é a leitura que busca dar uma visão de conjunto do texto, nos permitir
buscar esclarecimentos sobre o autor, fatos, doutrinas e autores citados no texto, bem
como vocabulário utilizado no texto[3].
ANÁLISE TEMÁTICA
É o momento de se perguntar se realmente compreendemos a mensagem do autor no
texto. Aqui devemos recuperar o tema do texto, o problema que o autor coloca e a idéia
central e a secundárias do texto.
Normalmente isto é feito junto com o esquema do texto. Nele, se indicará cada um
desses itens acima, reconstruindo o raciocínio do autor do texto. [4]
FICHAMENTO
O Fichamento é uma forma de investigação que se caracteriza pelo ato de fichar
(registrar) todo o material necessário à compreensão de um texto ou tema. Para isso, é
preciso usar fichas que facilitam a documentação e preparam a execução do trabalho.
Não só, mas é também uma forma de assimilar criticamente os melhores textos num
curso universitário[5].
Um fichamento completo deve apresentar os seguintes dados:
a)Indicação bibliográfica – mostrando a fonte da leitura.
b)Resumo – sintetizando o conteúdo da obra. Trabalho que se baseia no esquema (na
introdução pode fazer uma pequena apresentação histórica ou ilustrativa).
c)Citações – apresentando as transcrições significativas da obra.
d)Comentários – expressando a compreensão crítica do texto, baseando-se ou não em
outros autores e outras obras.
e)Ideação – colocando em destaque as novas idéias que surgiram durante a leitura
reflexiva.
RESUMO
Segundo Antônio Joaquim Severino[6] em seu célebre manual de metodologia
científica resumir é apresentar de forma breve, concisa e seletiva certo conteúdo. Isto
significa reduzir a termos breves e precisos à parte essencial de um tema. Saber fazer
um bom resumo é fundamental no percurso acadêmico de um estudante em especial por
lhe permitir recuperar rapidamente idéias, conceitos e informações com as quais ele terá
de lidar ao longo de seu curso.
Em geral um bom resumo deve ser:
a) Breve e conciso: no resumo de um texto, por exemplo, devemos deixar de lado os
exemplos dados pelo autor, detalhes e dados secundários
b) Pessoal: um resumo deve ser sempre feito com suas próprias palavras. Ele é o
resultado da sua leitura de um texto
c) Logicamente estruturado: um resumo não é apenas um apanhado de frases soltas. Ele
deve trazer as idéias centrais (o argumento) daquilo que se está resumindo. Assim, as
idéias devem ser apresentadas em ordem lógica, ou seja, como tendo uma relação entre
elas. O texto do resumo deve ser compreensível.
RESENHA
Resenha[7] é um texto que serve para apresentar um outro (texto-base), desconhecido
do leitor. Para bem apresentá-lo, é necessário além de dar uma idéia resumida dos
assuntos tratados, apresentar o maior numero de informações sobre o texto.: fatores que,
ao lado de uma abordagem critica e de relações intertextuais, darão ao leitor os
requisitos mínimos para que ele se oriente quanto ao grau de interesse do texto-base.
Numa resenha é necessário se informar, pelo menos, o nome do autor, o nome do texto,
onde e quando foi publicado. Outras vezes nascerá a necessidade em querer ter acesso
ao texto resenhado e, para tanto, a necessidade dessas informações básicas. Elas podem
aparecer no corpo do texto ou no final , como uma citação bibliográfica. Se forem
apresentadas no corpo do texto, devem ser bem integradas à exposição dos assuntos
tratados.
RESENHA CRÍTICA
A resenha crítica é a apresentação do conteúdo de uma obra, acompanhada de uma
avaliação crítica. Expõe-se claramente e com certos detalhes o conteúdo da obra, o
propósito da obra e o método que segue para posteriormente desenvolver uma
apreciação crítica do conteúdo, da disposição das partes, do método, de sua forma ou
estilo e, se for o caso, da apresentação tipográfica, formulando um conceito do livro.
A resenha crítica consiste na leitura, resumo e comentário crítico de um livro ou texto.
Para a elaboração do comentário crítico, utilizam-se opiniões de diversos autores da
comunidade científica em relação às defendidas pelo autor e se estabelece todo tipo de
comparação com os enfoques, métodos de investigação e formas de exposição de outros
autores.
Evidentemente, uma resenha crítica bem feita pode converter-se num pequeno artigo
científico e até mesmo num trabalho monográfico, podendo ser publicada em revistas
especializadas. A resenha crítica compreende uma abordagem objetiva (onde se
descreve o assunto ou algo que foi observado, sem emitir juízo de valor) e uma
abordagem subjetiva (apreciação crítica onde se evidenciam os juízos de valor de quem
está elaborando a resenha crítica).
A resenha facilita o trabalho do profissional ao trazer um breve comentário sobre a obra
e uma avaliação da mesma.
Na introdução o acadêmico deve apresentar o assunto de forma genérica até chegar ao
foco de interesse, ou ao ponto de vista o qual será focalizado. Uma vez apresentado o
foco de interesse, o acadêmico procura mostrar a importância do mesmo, a fim de
despertar o interesse do leitor. Por último, deixa-se claro, o caminho/método que orienta
o trabalho.
A descrição do assunto do livro, texto, artigo ou ensaio compreende a apresentação das
idéias principais e das secundárias que sustentam o pensamento do autor. Para facilitar a
descrição do assunto sugere-se a construção dos argumentos por progressão, que
consiste no relacionamento dos diferentes elementos, mas encadeados em seqüência
lógica, de modo a haver sempre umarelação evidente entre um elemento e o seu
antecedente. A apreciação crítica deve ser feita em termos de concordância ou
discordância, levando em consideração a validade ou a aplicabilidade do que foi
exposto pelo autor. Para fundamentar a apreciação crítica, deve-se levar em conta a
opinião de autores da comunidade científica, experiência profissional, a visão de mundo
e a noção histórica do país. Nas considerações finais, devem-se apresentar as principais
reflexões e constatações decorrentes do desenvolvimento do trabalho[8].
EXIGÊNCIAS DO MERCADO DE TRABALHO
Como integrar a teoria ensinada nas faculdades com a realidade das empresas é uma
antiga questão em que ambas as partes vêm repensando seus papéis. Aprimorar e
adaptar o currículo acadêmico às exigências do mercado de trabalho é uma maneira de
ampliar a chance de o estudante ingressar na profissão que escolheu. Dessa forma, a
organização que aumenta o número de vagas para estagiários, absorve mais pessoas
competentes e tem um poderoso crédito de potenciais. Tal integração é essencial em
qualquer carreira, e na área de administração de empresas, especialmente em recursos
humanos, o estudante deve ir além de mostrar que domina os conceitos do mercado.
Vivenciar a teoria na prática no período da faculdade é uma experiência rica em
descobrimentos e surpresas. De acordo com Narcélio José dos Santos[9], para enfatizar
o aspecto empreendedor, durante os anos de estudo o aluno realiza trabalhos
acadêmicos para prepará-lo para uma condição de disciplina nas tarefas que um dia irá
realizar um dia já formado como profissional.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A responsabilidade pela formação científica está interrelacionada à formação
profissional. A sociedade demanda profissionais com sólida formação científica que,
valendo-se dos conhecimentos aprendidos, sejam capazes de ampliá-los, solucionando
até novos problemas que venham a encontrar no desempenho de suas atividades.
Entretanto, quando se fala sobre a formação profissional, tende-se a relacioná-la com o
mercado de trabalho.
A preocupação em atender às exigências do mercado de trabalho ganha tal proporção
que corremos o risco de pautar as atribuições da Universidade somente pelas exigências
desse. Ora, é claro que as instituições de ensino superior, quando se propõem a formar
profissionais, não podem não prestar atenção ao mercado de trabalho com suas
exigências atuais. Este, porém, em nossos dias, tende a ser cada vez mais restrito,
conservador, altamente competitivo, não somente pelo nível de exigência, mas também
pela tendência atual de organizar os processos de trabalho com o mínimo de mão-de-
obra. A Universidade corre o risco, dessa maneira, de formar profissionais de saída já
descartáveis e descartados.
Nesse sentido, a Universidade precisa não só de prestar atenção ao mercado de trabalho,
mas de ampliar sua visão na direção do campo de atuação profissional. Assim,
enquanto o mercado de trabalho consiste na oferta de empregos existente, o campo de
atuação profissional constitui, nas possibilidades de atuação do profissional na
sociedade. Essas possibilidades são percebidas, estruturadas e propostas com base em
pesquisas e investigações promovidas pela Universidade, por um lado, e pelas
atividades empreendedoras promovidas de forma acadêmica que capacite o aluno
universitário a este campo tão exigente de disciplina.
Assim sendo, o metodologia científica tem papel fundamental, pois capacita o aluno a
disciplina, pesquisa e construção de argumentos sólidos que o segure na realidade de
mercado de emprego atual.
BIBLIOGRAFIA LIVROS
1. LAKATOS, E.M. e MARCONI, M.A.- Fundamentos de Metodologia Científica. 2ª
ed. São Paulo: Atlas, 1990.
2. SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho Cientifico. São Paulo:
Editora Cortez, 2002.
BIBLIOGRAFIA SITES
1.http://www.ucb.br/prg/comsocial/cceh/normas_leitura_textual.htm
2.http://www.abnt.org.br/default.asp?resolucao=800X600
3.http://pt.wikipedia.org/wiki/Resenha
http://www.ucb.br/prg/comsocial/cceh/normas_leitura_textual.htm
[1] E.M LAKATOS, Fundamentos de Metodologia Científica, passim.
[2]Antonio Joaquim SEVERINO. Metodologia do Trabalho Cientifico, p. 23.
[3] Disponível em <http://www.ucb.br/prg/comsocial/cceh/normas_leitura_textual.htm>
Acessado em 03 de junho de 2008.
[4] Ibid.
[5] Ibid.
[6] Op cit., p. 40.
[7] Disponível em <http://pt.wikipedia.org/wiki/Resenha> Acessado em 03 de junho de
2008.
[8] Disponível em <http://www.abnt.org.br/default.asp?resolucao=800X600> Acessado
em 03 de junho de 2008.
[9] Narcélio José dos Santos é coordenador do módulo RH do curso de administração
da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC – SP).
Fonte: http://www.webartigos.com/articles/10729/1/o-que--um-seminrio/pagina1.html.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Modelo formatação artigo científico
Modelo formatação artigo científicoModelo formatação artigo científico
Modelo formatação artigo científicoMarcos Azevedo
 
Metodos e tecnicas_pedagogicos
Metodos e tecnicas_pedagogicosMetodos e tecnicas_pedagogicos
Metodos e tecnicas_pedagogicosVeronica Gur Be
 
Relatório Técnico Científico
Relatório Técnico CientíficoRelatório Técnico Científico
Relatório Técnico CientíficoLucas De Paula
 
Modelo de trabalho escolar
Modelo de trabalho escolarModelo de trabalho escolar
Modelo de trabalho escolarSHEILA MONTEIRO
 
Tipos e partes dos trabalhos científicos
Tipos e partes dos trabalhos científicosTipos e partes dos trabalhos científicos
Tipos e partes dos trabalhos científicosprofguilhermeterra
 
Aula 04 metodologia de um tcc
Aula 04   metodologia de um tccAula 04   metodologia de um tcc
Aula 04 metodologia de um tccHidematuda
 
Exemplo De Um Bom Resumo
Exemplo De Um Bom ResumoExemplo De Um Bom Resumo
Exemplo De Um Bom ResumoProfmaria
 
Aula como elaborar um artigo científico
Aula   como elaborar um artigo científicoAula   como elaborar um artigo científico
Aula como elaborar um artigo científicoLudmila Moura
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: SOLUBILIDADE DOS COMPOSTOS ORGÂNICA
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: SOLUBILIDADE DOS COMPOSTOS ORGÂNICARELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: SOLUBILIDADE DOS COMPOSTOS ORGÂNICA
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: SOLUBILIDADE DOS COMPOSTOS ORGÂNICAEzequias Guimaraes
 
Laboratório de química virtual
Laboratório de química virtualLaboratório de química virtual
Laboratório de química virtualGiovana Valverde
 
Relatório técnico científico - citações
Relatório técnico científico - citaçõesRelatório técnico científico - citações
Relatório técnico científico - citaçõesBeatriz Gaydeczka
 
Modelo de relatório experimental.pdf fim
Modelo de relatório experimental.pdf fimModelo de relatório experimental.pdf fim
Modelo de relatório experimental.pdf fimrenataiatsunik
 
Estrutura do artigo científico
Estrutura do artigo científicoEstrutura do artigo científico
Estrutura do artigo científicomorgannaprata
 

Mais procurados (20)

Normas Abnt
Normas AbntNormas Abnt
Normas Abnt
 
Modelo formatação artigo científico
Modelo formatação artigo científicoModelo formatação artigo científico
Modelo formatação artigo científico
 
Metodos e tecnicas_pedagogicos
Metodos e tecnicas_pedagogicosMetodos e tecnicas_pedagogicos
Metodos e tecnicas_pedagogicos
 
Apostila de mtc
Apostila de mtcApostila de mtc
Apostila de mtc
 
Slide relatório (estrutura)
Slide relatório (estrutura)Slide relatório (estrutura)
Slide relatório (estrutura)
 
Fichamento
FichamentoFichamento
Fichamento
 
Relatório Técnico Científico
Relatório Técnico CientíficoRelatório Técnico Científico
Relatório Técnico Científico
 
Modelo de trabalho escolar
Modelo de trabalho escolarModelo de trabalho escolar
Modelo de trabalho escolar
 
Tipos e partes dos trabalhos científicos
Tipos e partes dos trabalhos científicosTipos e partes dos trabalhos científicos
Tipos e partes dos trabalhos científicos
 
Aula 04 metodologia de um tcc
Aula 04   metodologia de um tccAula 04   metodologia de um tcc
Aula 04 metodologia de um tcc
 
Exemplo De Um Bom Resumo
Exemplo De Um Bom ResumoExemplo De Um Bom Resumo
Exemplo De Um Bom Resumo
 
Aula como elaborar um artigo científico
Aula   como elaborar um artigo científicoAula   como elaborar um artigo científico
Aula como elaborar um artigo científico
 
Projeto de intervenção
Projeto de intervençãoProjeto de intervenção
Projeto de intervenção
 
Relatorio tecnico
Relatorio tecnicoRelatorio tecnico
Relatorio tecnico
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: SOLUBILIDADE DOS COMPOSTOS ORGÂNICA
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: SOLUBILIDADE DOS COMPOSTOS ORGÂNICARELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: SOLUBILIDADE DOS COMPOSTOS ORGÂNICA
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: SOLUBILIDADE DOS COMPOSTOS ORGÂNICA
 
Laboratório de química virtual
Laboratório de química virtualLaboratório de química virtual
Laboratório de química virtual
 
Relatório técnico científico - citações
Relatório técnico científico - citaçõesRelatório técnico científico - citações
Relatório técnico científico - citações
 
Modelo de relatório experimental.pdf fim
Modelo de relatório experimental.pdf fimModelo de relatório experimental.pdf fim
Modelo de relatório experimental.pdf fim
 
Metodologia científica
Metodologia científicaMetodologia científica
Metodologia científica
 
Estrutura do artigo científico
Estrutura do artigo científicoEstrutura do artigo científico
Estrutura do artigo científico
 

Destaque

Propriedades periódicas
Propriedades periódicasPropriedades periódicas
Propriedades periódicasisabelquirino
 
Quimica propriedades periodicas
Quimica propriedades periodicasQuimica propriedades periodicas
Quimica propriedades periodicasEstude Mais
 
Exercicios de estatistica no enem
Exercicios de estatistica no enemExercicios de estatistica no enem
Exercicios de estatistica no enemEstude Mais
 
Química: 1º Bimestre - 1º ano
Química: 1º Bimestre - 1º anoQuímica: 1º Bimestre - 1º ano
Química: 1º Bimestre - 1º anoEstude Mais
 
Teoria da Evolução
Teoria da EvoluçãoTeoria da Evolução
Teoria da EvoluçãoEstude Mais
 
Introduçao ao estudo da química
Introduçao ao estudo da químicaIntroduçao ao estudo da química
Introduçao ao estudo da químicaV
 

Destaque (6)

Propriedades periódicas
Propriedades periódicasPropriedades periódicas
Propriedades periódicas
 
Quimica propriedades periodicas
Quimica propriedades periodicasQuimica propriedades periodicas
Quimica propriedades periodicas
 
Exercicios de estatistica no enem
Exercicios de estatistica no enemExercicios de estatistica no enem
Exercicios de estatistica no enem
 
Química: 1º Bimestre - 1º ano
Química: 1º Bimestre - 1º anoQuímica: 1º Bimestre - 1º ano
Química: 1º Bimestre - 1º ano
 
Teoria da Evolução
Teoria da EvoluçãoTeoria da Evolução
Teoria da Evolução
 
Introduçao ao estudo da química
Introduçao ao estudo da químicaIntroduçao ao estudo da química
Introduçao ao estudo da química
 

Semelhante a O Que é um Seminário

INTRODUÇÃO A METODOLOGIA CIENTÍFICA.pptx
INTRODUÇÃO  A METODOLOGIA CIENTÍFICA.pptxINTRODUÇÃO  A METODOLOGIA CIENTÍFICA.pptx
INTRODUÇÃO A METODOLOGIA CIENTÍFICA.pptxluandecarlossilvadea
 
Aula 1 MEES ACTO DE ESTUDAR.pptx
Aula 1 MEES ACTO DE ESTUDAR.pptxAula 1 MEES ACTO DE ESTUDAR.pptx
Aula 1 MEES ACTO DE ESTUDAR.pptxBobbyGudManVI
 
Guião de mic revisto e corrigido
Guião de mic revisto e corrigidoGuião de mic revisto e corrigido
Guião de mic revisto e corrigidojohnbank1
 
16522716022012Introducao_a_Metodologia_Cientifica_Aula_8.pdf
16522716022012Introducao_a_Metodologia_Cientifica_Aula_8.pdf16522716022012Introducao_a_Metodologia_Cientifica_Aula_8.pdf
16522716022012Introducao_a_Metodologia_Cientifica_Aula_8.pdfRosário Pedro
 
Manual de trabalhos_academicos_2
Manual de trabalhos_academicos_2Manual de trabalhos_academicos_2
Manual de trabalhos_academicos_2sandra09121970
 
Metodologia do trabalho_escrito
Metodologia do trabalho_escritoMetodologia do trabalho_escrito
Metodologia do trabalho_escritoJoelma Gusson
 
Modelo de Trabalho Acadêmico
Modelo de Trabalho AcadêmicoModelo de Trabalho Acadêmico
Modelo de Trabalho AcadêmicoEverton Zanini
 
Trabalho de Conclusão de Curso 2014 UFSCar - Claudinei Camolesi
Trabalho de Conclusão de Curso 2014   UFSCar - Claudinei CamolesiTrabalho de Conclusão de Curso 2014   UFSCar - Claudinei Camolesi
Trabalho de Conclusão de Curso 2014 UFSCar - Claudinei CamolesiClaudinei Camolesi
 
Am aulas de mic
Am  aulas de micAm  aulas de mic
Am aulas de micjohnbank1
 
Metodologiacientificajurema 101121114802-phpapp02
Metodologiacientificajurema 101121114802-phpapp02Metodologiacientificajurema 101121114802-phpapp02
Metodologiacientificajurema 101121114802-phpapp02Tarcísio Pedro Chokombonge
 
Metodologia cientifica - projeto de pesquisa
Metodologia cientifica - projeto de pesquisaMetodologia cientifica - projeto de pesquisa
Metodologia cientifica - projeto de pesquisaAlfeu Barreto
 
Metodologia científica 2
Metodologia científica 2Metodologia científica 2
Metodologia científica 2Aldenei Barros
 
Como elaborar um projeto de monografia
Como elaborar um projeto de monografiaComo elaborar um projeto de monografia
Como elaborar um projeto de monografiaHotoniones da Silva
 

Semelhante a O Que é um Seminário (20)

INTRODUÇÃO A METODOLOGIA CIENTÍFICA.pptx
INTRODUÇÃO  A METODOLOGIA CIENTÍFICA.pptxINTRODUÇÃO  A METODOLOGIA CIENTÍFICA.pptx
INTRODUÇÃO A METODOLOGIA CIENTÍFICA.pptx
 
Aula 1 MEES ACTO DE ESTUDAR.pptx
Aula 1 MEES ACTO DE ESTUDAR.pptxAula 1 MEES ACTO DE ESTUDAR.pptx
Aula 1 MEES ACTO DE ESTUDAR.pptx
 
Guião de mic revisto e corrigido
Guião de mic revisto e corrigidoGuião de mic revisto e corrigido
Guião de mic revisto e corrigido
 
16522716022012Introducao_a_Metodologia_Cientifica_Aula_8.pdf
16522716022012Introducao_a_Metodologia_Cientifica_Aula_8.pdf16522716022012Introducao_a_Metodologia_Cientifica_Aula_8.pdf
16522716022012Introducao_a_Metodologia_Cientifica_Aula_8.pdf
 
Manual de trabalhos_academicos_2
Manual de trabalhos_academicos_2Manual de trabalhos_academicos_2
Manual de trabalhos_academicos_2
 
Normas abnt-2015
Normas abnt-2015Normas abnt-2015
Normas abnt-2015
 
Metodologia do trabalho_escrito
Metodologia do trabalho_escritoMetodologia do trabalho_escrito
Metodologia do trabalho_escrito
 
Modelo de Trabalho Acadêmico
Modelo de Trabalho AcadêmicoModelo de Trabalho Acadêmico
Modelo de Trabalho Acadêmico
 
Trabalho de Conclusão de Curso 2014 UFSCar - Claudinei Camolesi
Trabalho de Conclusão de Curso 2014   UFSCar - Claudinei CamolesiTrabalho de Conclusão de Curso 2014   UFSCar - Claudinei Camolesi
Trabalho de Conclusão de Curso 2014 UFSCar - Claudinei Camolesi
 
Am aulas de mic
Am  aulas de micAm  aulas de mic
Am aulas de mic
 
Metodologiacientificajurema 101121114802-phpapp02
Metodologiacientificajurema 101121114802-phpapp02Metodologiacientificajurema 101121114802-phpapp02
Metodologiacientificajurema 101121114802-phpapp02
 
Metodologia cientifica - projeto de pesquisa
Metodologia cientifica - projeto de pesquisaMetodologia cientifica - projeto de pesquisa
Metodologia cientifica - projeto de pesquisa
 
Metodologia científica 2
Metodologia científica 2Metodologia científica 2
Metodologia científica 2
 
Alelis aula 1
Alelis aula 1Alelis aula 1
Alelis aula 1
 
Alelis aula 1
Alelis aula 1Alelis aula 1
Alelis aula 1
 
Alelis aula 1
Alelis aula 1Alelis aula 1
Alelis aula 1
 
Alelis aula 1
Alelis aula 1Alelis aula 1
Alelis aula 1
 
Alelis aula 1
Alelis aula 1Alelis aula 1
Alelis aula 1
 
Como elaborar um projeto de monografia
Como elaborar um projeto de monografiaComo elaborar um projeto de monografia
Como elaborar um projeto de monografia
 
Modelo normas monografia fai
Modelo normas monografia faiModelo normas monografia fai
Modelo normas monografia fai
 

Mais de Estude Mais

Exercício sobre Evolução
Exercício sobre EvoluçãoExercício sobre Evolução
Exercício sobre EvoluçãoEstude Mais
 
Exercicios de estatistica
Exercicios de estatisticaExercicios de estatistica
Exercicios de estatisticaEstude Mais
 
Guia de apresentação de seminários
Guia de apresentação de semináriosGuia de apresentação de seminários
Guia de apresentação de semináriosEstude Mais
 
Revisao de ecologia para o enem
Revisao de ecologia para o enemRevisao de ecologia para o enem
Revisao de ecologia para o enemEstude Mais
 
Cilindros e prisma e geometria plana no enem
Cilindros e prisma e geometria plana no enemCilindros e prisma e geometria plana no enem
Cilindros e prisma e geometria plana no enemEstude Mais
 
Funcoes da linguagem enem
Funcoes da linguagem   enemFuncoes da linguagem   enem
Funcoes da linguagem enemEstude Mais
 
Ecologia comunidades
Ecologia comunidadesEcologia comunidades
Ecologia comunidadesEstude Mais
 
Sucessao ecologica e biomas
Sucessao ecologica e biomasSucessao ecologica e biomas
Sucessao ecologica e biomasEstude Mais
 
Melhoramento genetico
Melhoramento geneticoMelhoramento genetico
Melhoramento geneticoEstude Mais
 
Questoes do enem de portugues
Questoes do enem de portuguesQuestoes do enem de portugues
Questoes do enem de portuguesEstude Mais
 
Populacoes Biologicas
Populacoes BiologicasPopulacoes Biologicas
Populacoes BiologicasEstude Mais
 
Exercicio de eletroquimica
Exercicio de eletroquimicaExercicio de eletroquimica
Exercicio de eletroquimicaEstude Mais
 
Regime liberal populista
Regime liberal populistaRegime liberal populista
Regime liberal populistaEstude Mais
 
Exercicios de Matematica
Exercicios de MatematicaExercicios de Matematica
Exercicios de MatematicaEstude Mais
 
Revisao do 3 bimestre de biologia 2
Revisao do 3 bimestre de biologia 2Revisao do 3 bimestre de biologia 2
Revisao do 3 bimestre de biologia 2Estude Mais
 
Energia e materia nos ecossistemas
Energia e materia nos ecossistemasEnergia e materia nos ecossistemas
Energia e materia nos ecossistemasEstude Mais
 
Exercicio de polinomios
Exercicio de polinomiosExercicio de polinomios
Exercicio de polinomiosEstude Mais
 
Exercicio de condutores em equilibro eletrostatico
Exercicio de condutores em equilibro eletrostaticoExercicio de condutores em equilibro eletrostatico
Exercicio de condutores em equilibro eletrostaticoEstude Mais
 
Exercicios de matematica financeira
Exercicios de matematica financeiraExercicios de matematica financeira
Exercicios de matematica financeiraEstude Mais
 

Mais de Estude Mais (20)

Exercício sobre Evolução
Exercício sobre EvoluçãoExercício sobre Evolução
Exercício sobre Evolução
 
Exercicios de estatistica
Exercicios de estatisticaExercicios de estatistica
Exercicios de estatistica
 
Guia de apresentação de seminários
Guia de apresentação de semináriosGuia de apresentação de seminários
Guia de apresentação de seminários
 
Revisao de ecologia para o enem
Revisao de ecologia para o enemRevisao de ecologia para o enem
Revisao de ecologia para o enem
 
Cilindros e prisma e geometria plana no enem
Cilindros e prisma e geometria plana no enemCilindros e prisma e geometria plana no enem
Cilindros e prisma e geometria plana no enem
 
Funcoes da linguagem enem
Funcoes da linguagem   enemFuncoes da linguagem   enem
Funcoes da linguagem enem
 
Ecologia comunidades
Ecologia comunidadesEcologia comunidades
Ecologia comunidades
 
Sucessao ecologica e biomas
Sucessao ecologica e biomasSucessao ecologica e biomas
Sucessao ecologica e biomas
 
Melhoramento genetico
Melhoramento geneticoMelhoramento genetico
Melhoramento genetico
 
Questoes do enem de portugues
Questoes do enem de portuguesQuestoes do enem de portugues
Questoes do enem de portugues
 
Populacoes Biologicas
Populacoes BiologicasPopulacoes Biologicas
Populacoes Biologicas
 
Exercicio de eletroquimica
Exercicio de eletroquimicaExercicio de eletroquimica
Exercicio de eletroquimica
 
Regime liberal populista
Regime liberal populistaRegime liberal populista
Regime liberal populista
 
A era vargas
A era vargasA era vargas
A era vargas
 
Exercicios de Matematica
Exercicios de MatematicaExercicios de Matematica
Exercicios de Matematica
 
Revisao do 3 bimestre de biologia 2
Revisao do 3 bimestre de biologia 2Revisao do 3 bimestre de biologia 2
Revisao do 3 bimestre de biologia 2
 
Energia e materia nos ecossistemas
Energia e materia nos ecossistemasEnergia e materia nos ecossistemas
Energia e materia nos ecossistemas
 
Exercicio de polinomios
Exercicio de polinomiosExercicio de polinomios
Exercicio de polinomios
 
Exercicio de condutores em equilibro eletrostatico
Exercicio de condutores em equilibro eletrostaticoExercicio de condutores em equilibro eletrostatico
Exercicio de condutores em equilibro eletrostatico
 
Exercicios de matematica financeira
Exercicios de matematica financeiraExercicios de matematica financeira
Exercicios de matematica financeira
 

Último

Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfMárcio Azevedo
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - DissertaçãoMaiteFerreira4
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxTainTorres4
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 

Último (20)

Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertação
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 

O Que é um Seminário

  • 1. O Que é Um Seminário O que é um seminário O processo de transmissão/aquisição da cultura, apesar de todo o avanço tecnológico observado na área científica, ainda é fundamentalmente realizado através da leitura. Há, contudo, entre os professores universitários, a mesma queixa generalizada: os alunos não têm o hábito da leitura. O fato é que os estudantes não estão habituados a encarar a leitura como um processo mais abrangente, que envolva o leitor com o autor, não conseguindo prestar atenção, entender e analisar o que lêem. Tendo isso em vista, criou- se a "metodologia do trabalho científico" como um instrumento para aprimorar a aquisição de conhecimento nos meios universitário. Podemos visualizar a "metodologia do trabalho científico" em duas partes. A primeira parte enfatiza a importância da leitura, técnicas para elaboração dos trabalhos de graduação, técnicas de pesquisa bibliográfica, fases de pesquisa bibliográfica, partes que compõem um trabalho de graduação, normas para redação dos trabalhos e a elaboração de seminários. A segunda parte traz informações sobre métodos e técnicas de pesquisa, pesquisa de campo e relatório de pesquisa. A presença de tantas regras, detalhes, indicações rígidas para digitação e formatação do texto, que parecem cercear a liberdade do aluno em pensar e escrever sem nenhuma exigência metodológica, faz com que o estudo de metodologia científica nas universidades raramente seja bem aceito pelos alunos. Mas não podemos nos esquecer que a metodologia científica objetiva bem mais do que levar o aluno a elaborar projetos, a desenvolver um trabalho monográfico ou um artigo científico como requisito final e conclusivo de um curso acadêmico. Ela almeja levar o aluno a comunicar-se de forma correta, inteligível, demonstrando um pensamento estruturado, plausível e convincente, através de regras que facilitam e estimulam à prática da leitura, da análise e interpretação de textos e conseqüentemente a formação de juízo de valor, crítica ou apreciação com argumentação plausível e coerente. As regras e passos metodológicos que são ensinados nas universidades, visam à inserção do estudante no mundo acadêmico-científico desenvolvendo nele hábitos que o acompanharão por toda a sua vida, como o gosto pela leitura e o espírito crítico maduro e responsável. A metodologia científica ajuda os alunos na experiência de sentirem-se cidadãos, livres e responsáveis e os auxilia a administrar suas emoções, a exercitar o bom senso e a enfrentar desafios na conquista de suas metas. O QUE É SEMINÁRIO Se fossemos procurar um conceito de seminário, encontraríamos inúmeros conceitos formulados por diversos professores doutores em metodologia científica. Porém, acredito que o conceito de Lakatos[1] apresentado em seu manual de metodologia científica nos é cabido suficientemente para entendermos o que é um seminário. Segundo o autor citado o seminário é uma técnica de aprendizagem que inclui pesquisa, discussão e debate.
  • 2. O seminário não é feito somente para o professor, mas essencialmente para a turma de alunos. Ele não é uma leitura de um texto, mas sim uma troca de idéias entre quem apresenta e quem o assistem. Geralmente os organizadores apresentam um tema com o apoio de um texto distribuído entre os assistentes e usa o recurso de figuras, mapas, transparências, recortes de revistas ou jornais, vídeos, entre outros. ORGANIZAÇÃO DA VIDA DE ESTUDO Ensino superior exige nova postura de estudo, explorando-se o que aprendeu em estudos anteriores. Doravante o resultado do processo depende do aluno, exigindo condições de aprendizagem de maior autonomia na efetivação da aprendizagem. Exige maior independência em relação aos subsídios da estrutura de ensino e dos recursos que a instituição oferece. Vida acadêmica exige postura de auto-atividade didática, crítica e rigorosa, requer um novo estilo de estudo em que a presença física às aulas e o cumprimento de tarefas mecânicas não mais é satisfatório. 1.Instrumentos de trabalho. Segundo Antonio Joaquim Severino[2] o objetivo da formação universitária é fornecer competências e habilidades, necessitando de fundamentação teórica das ciências, das artes e das técnicas. É Necessário formar uma biblioteca pessoal especializada e qualificada na área de formação com livros, dicionário, textos introdutórios e clássicos da área, revistas especializadas.Exercem papel propedêutico (ensinamentos introdutórios ou básicos de uma disciplina): criam um contexto, um quadro teórico geral a partir do qual se pode desenvolver a aprendizagem e a maturação do pensamento. Textos complementam a exposição dos professores, possibilitam a comparação de idéias de diferentes autores e fornecem instrumental de trabalho na área bem como o vocabulário básico. 2.Exploração dos instrumentos de trabalho. As idéias principais das informações debatidas nas aulas devem ser anotadas e ao retornar para casa o aluno deve reconstruí-las em textos sintéticos do assunto abordado. Tomar nota não significa anotar palavra por palavra, pois isto atrapalha a concentração do aluno para pensar no que está sendo dito. Registre expressões que traduzam as idéias fundamentais mediante a elaboração de algumas categorias básicas. Preste atenção na fala do professor e compreenda o que está sendo dito. Se algum conceito anotado ficou impreciso recorra à pesquisa bibliográfica sobre o assunto para completá-lo. Faça um resumo com as principais contribuições da exposição. Ao se fazer isso, não existe a preocupação em decorar ou memorizar, antes em aprender de forma inteligente e racional: pesquisando, comparando informações e adquirindo maior familiaridade com o assunto. 3.A disciplina do estudo. Apesar da rigidez da proposta de metodologia de estudo esta é eficiente. Pressupõe organização da vida de estudos tornando-a produtiva.
  • 3. Falta de tempo exige grande organização do aluno para o estudo em casa, indispensável para um aproveitamento mais inteligente do curso de graduação. Essencial é aproveitar sistematicamente o tempo disponível, com uma ordenação de atividades. Estabeleça um horário para estudo em casa, respeitando suas condições físicas e psíquicas, compra rigorosamente para manter um ritmo de estudo. Vencida a fase de aquecimento, a produção do trabalho se tornará eficiente, fluente e agradável. Recomenda-se distribui o tempo de estudo em vários dias durante a semana a fim de revisar e preparar a matéria nos períodos imediatamente mais próximos das aulas. 4.Sugestões para o estudo ou trabalhos em grupo. Evite grupos numerosos, pois sempre causa a dispersão de alguns. Grupos acima de 04 pessoas requerem atenção cuidadosa. Estabeleça um horário acordado para o encontro do grupo. Defina as tarefas, as etapas a serem vencidas e as formas de procedimento. Quando um período de estudo ultrapassar a duas horas, faz-se necessário um pequeno intervalo. Sejam francos com algum componente que não esteja contribuindo efetivamente para a realização do trabalho: não carregue ninguém nas costas! Desta forma, o trabalho acadêmico será mais eficiente e proveitoso. ANÁLISE TEXTUAL É o que você vai fazer assim que puser as mãos no texto. E aqui é preciso um cuidado especial. Para entender o que vai ler, primeiro deve conhecer bem o texto e chamá-lo pelo seu nome. É preciso saber se ele é um artigo de uma revista, um capítulo de um livro, ou o que mais. Com o texto na mão, veja qual o seu tamanho e quantos tópicos ele tem. Isso é importante para você dimensionar o tempo que vai levar lendo o texto. Durante a leitura é preciso: a) Marcar o texto: Fazer anotações nas margens. Inventar símbolos para marcar o que se julga mais importante, que parágrafos deverão ser relidos depois, o que não foi entendido, onde achar as idéias principais. Isso pode ser feito sublinhando linhas ou parágrafos, fazendo marcas nas margens ou anotando suas observações nos cantos do papel. Um livro da biblioteca, jamais poderá ser marcado desta forma, mas sim em uma folha em branco, anotando o número da página e o parágrafo a que a nota se refere. b) Levantar vocabulário: Anotar as palavras não entendidas e buscar seu significado no dicionário. c) Buscar informações complementares: Devem-se buscar informações complementares sobre os fatos citados no texto, sobre as doutrinas e linhas de pensamento apresentados e mesmo sobre o próprio autor. d) Por fim, faça um esquema do texto. A análise textual é a leitura que busca dar uma visão de conjunto do texto, nos permitir buscar esclarecimentos sobre o autor, fatos, doutrinas e autores citados no texto, bem como vocabulário utilizado no texto[3].
  • 4. ANÁLISE TEMÁTICA É o momento de se perguntar se realmente compreendemos a mensagem do autor no texto. Aqui devemos recuperar o tema do texto, o problema que o autor coloca e a idéia central e a secundárias do texto. Normalmente isto é feito junto com o esquema do texto. Nele, se indicará cada um desses itens acima, reconstruindo o raciocínio do autor do texto. [4] FICHAMENTO O Fichamento é uma forma de investigação que se caracteriza pelo ato de fichar (registrar) todo o material necessário à compreensão de um texto ou tema. Para isso, é preciso usar fichas que facilitam a documentação e preparam a execução do trabalho. Não só, mas é também uma forma de assimilar criticamente os melhores textos num curso universitário[5]. Um fichamento completo deve apresentar os seguintes dados: a)Indicação bibliográfica – mostrando a fonte da leitura. b)Resumo – sintetizando o conteúdo da obra. Trabalho que se baseia no esquema (na introdução pode fazer uma pequena apresentação histórica ou ilustrativa). c)Citações – apresentando as transcrições significativas da obra. d)Comentários – expressando a compreensão crítica do texto, baseando-se ou não em outros autores e outras obras. e)Ideação – colocando em destaque as novas idéias que surgiram durante a leitura reflexiva. RESUMO Segundo Antônio Joaquim Severino[6] em seu célebre manual de metodologia científica resumir é apresentar de forma breve, concisa e seletiva certo conteúdo. Isto significa reduzir a termos breves e precisos à parte essencial de um tema. Saber fazer um bom resumo é fundamental no percurso acadêmico de um estudante em especial por lhe permitir recuperar rapidamente idéias, conceitos e informações com as quais ele terá de lidar ao longo de seu curso. Em geral um bom resumo deve ser: a) Breve e conciso: no resumo de um texto, por exemplo, devemos deixar de lado os exemplos dados pelo autor, detalhes e dados secundários b) Pessoal: um resumo deve ser sempre feito com suas próprias palavras. Ele é o resultado da sua leitura de um texto
  • 5. c) Logicamente estruturado: um resumo não é apenas um apanhado de frases soltas. Ele deve trazer as idéias centrais (o argumento) daquilo que se está resumindo. Assim, as idéias devem ser apresentadas em ordem lógica, ou seja, como tendo uma relação entre elas. O texto do resumo deve ser compreensível. RESENHA Resenha[7] é um texto que serve para apresentar um outro (texto-base), desconhecido do leitor. Para bem apresentá-lo, é necessário além de dar uma idéia resumida dos assuntos tratados, apresentar o maior numero de informações sobre o texto.: fatores que, ao lado de uma abordagem critica e de relações intertextuais, darão ao leitor os requisitos mínimos para que ele se oriente quanto ao grau de interesse do texto-base. Numa resenha é necessário se informar, pelo menos, o nome do autor, o nome do texto, onde e quando foi publicado. Outras vezes nascerá a necessidade em querer ter acesso ao texto resenhado e, para tanto, a necessidade dessas informações básicas. Elas podem aparecer no corpo do texto ou no final , como uma citação bibliográfica. Se forem apresentadas no corpo do texto, devem ser bem integradas à exposição dos assuntos tratados. RESENHA CRÍTICA A resenha crítica é a apresentação do conteúdo de uma obra, acompanhada de uma avaliação crítica. Expõe-se claramente e com certos detalhes o conteúdo da obra, o propósito da obra e o método que segue para posteriormente desenvolver uma apreciação crítica do conteúdo, da disposição das partes, do método, de sua forma ou estilo e, se for o caso, da apresentação tipográfica, formulando um conceito do livro. A resenha crítica consiste na leitura, resumo e comentário crítico de um livro ou texto. Para a elaboração do comentário crítico, utilizam-se opiniões de diversos autores da comunidade científica em relação às defendidas pelo autor e se estabelece todo tipo de comparação com os enfoques, métodos de investigação e formas de exposição de outros autores. Evidentemente, uma resenha crítica bem feita pode converter-se num pequeno artigo científico e até mesmo num trabalho monográfico, podendo ser publicada em revistas especializadas. A resenha crítica compreende uma abordagem objetiva (onde se descreve o assunto ou algo que foi observado, sem emitir juízo de valor) e uma abordagem subjetiva (apreciação crítica onde se evidenciam os juízos de valor de quem está elaborando a resenha crítica). A resenha facilita o trabalho do profissional ao trazer um breve comentário sobre a obra e uma avaliação da mesma. Na introdução o acadêmico deve apresentar o assunto de forma genérica até chegar ao foco de interesse, ou ao ponto de vista o qual será focalizado. Uma vez apresentado o foco de interesse, o acadêmico procura mostrar a importância do mesmo, a fim de despertar o interesse do leitor. Por último, deixa-se claro, o caminho/método que orienta o trabalho.
  • 6. A descrição do assunto do livro, texto, artigo ou ensaio compreende a apresentação das idéias principais e das secundárias que sustentam o pensamento do autor. Para facilitar a descrição do assunto sugere-se a construção dos argumentos por progressão, que consiste no relacionamento dos diferentes elementos, mas encadeados em seqüência lógica, de modo a haver sempre umarelação evidente entre um elemento e o seu antecedente. A apreciação crítica deve ser feita em termos de concordância ou discordância, levando em consideração a validade ou a aplicabilidade do que foi exposto pelo autor. Para fundamentar a apreciação crítica, deve-se levar em conta a opinião de autores da comunidade científica, experiência profissional, a visão de mundo e a noção histórica do país. Nas considerações finais, devem-se apresentar as principais reflexões e constatações decorrentes do desenvolvimento do trabalho[8]. EXIGÊNCIAS DO MERCADO DE TRABALHO Como integrar a teoria ensinada nas faculdades com a realidade das empresas é uma antiga questão em que ambas as partes vêm repensando seus papéis. Aprimorar e adaptar o currículo acadêmico às exigências do mercado de trabalho é uma maneira de ampliar a chance de o estudante ingressar na profissão que escolheu. Dessa forma, a organização que aumenta o número de vagas para estagiários, absorve mais pessoas competentes e tem um poderoso crédito de potenciais. Tal integração é essencial em qualquer carreira, e na área de administração de empresas, especialmente em recursos humanos, o estudante deve ir além de mostrar que domina os conceitos do mercado. Vivenciar a teoria na prática no período da faculdade é uma experiência rica em descobrimentos e surpresas. De acordo com Narcélio José dos Santos[9], para enfatizar o aspecto empreendedor, durante os anos de estudo o aluno realiza trabalhos acadêmicos para prepará-lo para uma condição de disciplina nas tarefas que um dia irá realizar um dia já formado como profissional. CONSIDERAÇÕES FINAIS A responsabilidade pela formação científica está interrelacionada à formação profissional. A sociedade demanda profissionais com sólida formação científica que, valendo-se dos conhecimentos aprendidos, sejam capazes de ampliá-los, solucionando até novos problemas que venham a encontrar no desempenho de suas atividades. Entretanto, quando se fala sobre a formação profissional, tende-se a relacioná-la com o mercado de trabalho. A preocupação em atender às exigências do mercado de trabalho ganha tal proporção que corremos o risco de pautar as atribuições da Universidade somente pelas exigências desse. Ora, é claro que as instituições de ensino superior, quando se propõem a formar profissionais, não podem não prestar atenção ao mercado de trabalho com suas exigências atuais. Este, porém, em nossos dias, tende a ser cada vez mais restrito, conservador, altamente competitivo, não somente pelo nível de exigência, mas também pela tendência atual de organizar os processos de trabalho com o mínimo de mão-de- obra. A Universidade corre o risco, dessa maneira, de formar profissionais de saída já descartáveis e descartados.
  • 7. Nesse sentido, a Universidade precisa não só de prestar atenção ao mercado de trabalho, mas de ampliar sua visão na direção do campo de atuação profissional. Assim, enquanto o mercado de trabalho consiste na oferta de empregos existente, o campo de atuação profissional constitui, nas possibilidades de atuação do profissional na sociedade. Essas possibilidades são percebidas, estruturadas e propostas com base em pesquisas e investigações promovidas pela Universidade, por um lado, e pelas atividades empreendedoras promovidas de forma acadêmica que capacite o aluno universitário a este campo tão exigente de disciplina. Assim sendo, o metodologia científica tem papel fundamental, pois capacita o aluno a disciplina, pesquisa e construção de argumentos sólidos que o segure na realidade de mercado de emprego atual. BIBLIOGRAFIA LIVROS 1. LAKATOS, E.M. e MARCONI, M.A.- Fundamentos de Metodologia Científica. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 1990. 2. SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho Cientifico. São Paulo: Editora Cortez, 2002. BIBLIOGRAFIA SITES 1.http://www.ucb.br/prg/comsocial/cceh/normas_leitura_textual.htm 2.http://www.abnt.org.br/default.asp?resolucao=800X600 3.http://pt.wikipedia.org/wiki/Resenha http://www.ucb.br/prg/comsocial/cceh/normas_leitura_textual.htm [1] E.M LAKATOS, Fundamentos de Metodologia Científica, passim. [2]Antonio Joaquim SEVERINO. Metodologia do Trabalho Cientifico, p. 23. [3] Disponível em <http://www.ucb.br/prg/comsocial/cceh/normas_leitura_textual.htm> Acessado em 03 de junho de 2008. [4] Ibid. [5] Ibid. [6] Op cit., p. 40. [7] Disponível em <http://pt.wikipedia.org/wiki/Resenha> Acessado em 03 de junho de 2008.
  • 8. [8] Disponível em <http://www.abnt.org.br/default.asp?resolucao=800X600> Acessado em 03 de junho de 2008. [9] Narcélio José dos Santos é coordenador do módulo RH do curso de administração da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC – SP). Fonte: http://www.webartigos.com/articles/10729/1/o-que--um-seminrio/pagina1.html.