1) O documento discute diferentes tipos de adoçantes nutritivos e não nutritivos, suas propriedades, quantidades diárias aceitáveis e pesquisas relacionadas.
2) É analisada a sucralose, um adoçante não nutritivo, e seus possíveis efeitos na microbiota intestinal, na genotoxicidade e no metabolismo.
3) Estudos sobre a relação entre o consumo de bebidas adoçadas e ganho de peso em crianças são mencionados.
4. ADOÇANTES
Nascemos com o prazer ligado à sensação doce.
Sabor adocicado pode ser uma “dica”para a energia para
abastecer as necessidades metabólicas e de AF.
DOCES: fruta, leite materno – ricos em nutrientes para a
saúde
Alimentos doces e bebidas oferecem prazer a uma refeição ou
lanche
POSITION STAND ADA: NUTRITIVE
AND NON NUTRITIVE SWEETENERS
2004.
5. ADOÇANTES
GRAS (generally recognized as safe)
Adoçantes nutritivos: sacarose, frutose,
melado
Adoçantes não nutritivos: acesulfame K,
aspartame, neotame, sacarina, sucralose
POSITION STAND ADA: NUTRITIVE
AND NON NUTRITIVE SWEETENERS
2004.
6. ADOÇANTES
• Quantidade diária
aceitável que o
indivíduo pode
consumir de modo
seguro durante a vida
em mg/kg/
• Nível conservdor:
geralmente reflete uma
quantidade 100 x
menor do que o nível
máximo no qual não se
observou efeitos
colaterais
ADI
(Acceptable
Daily Intake):
POSITION STAND ADA: NUTRITIVE
AND NON NUTRITIVE SWEETENERS
2004.
7. ADOÇANTES
SACAROSE
• Cana de açúcar
• Beterraba (custos de
produção)
POSITION STAND ADA: NUTRITIVE
AND NON NUTRITIVE SWEETENERS
2004.
8. ADOÇANTES
SACAROSE
• Refinar: retira os pigmentos amarelo-amarronzados
formando o açúcar cristal
• Não refinados contém minerais:
• Melado: Ca, Fe, Mg, K
• Mas as quantidades são mínimas e
isto não deveria influenciar na
escolha da fonte de adoçante
POSITION STAND ADA: NUTRITIVE
AND NON NUTRITIVE SWEETENERS
2004.
9. ADOÇANTES
FRUTOSE
Têm
substituído
a sacarose
em vários
produtos
graças a:
Poder
edulcorante
maior
Menor custo
Propriedades: Sabor
Cor
Estabilidade do produto
POSITION STAND ADA: NUTRITIVE
AND NON NUTRITIVE SWEETENERS
2004.
10. ADOÇANTES
FRUTOSE
• Características de absorção
• 37 a 80% dos adultos apresentam
algum grau de intolerância à frutose
• Poucos pessoas sentem os prejuízos
da intolerância à frutose em função da
adaptação do intestino graças à flora
bacteriana
POSITION STAND ADA: NUTRITIVE
AND NON NUTRITIVE SWEETENERS
2004.
11. ADOÇANTES
SACAROSE
NHANES III
• 10 a 30 colheres de chá/ dia
• 40 a 120 g/ dia
HFCS
4000% de aumento de 1974 até 2000
RECOMENDAÇÃO
6 a 10% VET – 6 a 18 colheres de chá
POSITION STAND ADA: NUTRITIVE
AND NON NUTRITIVE SWEETENERS
2004.
12. CONSUMO ATUAL DE AÇÚCAR
EUA
• 14% VET é o
consumo atual
WHO quer combater
obesidade e cárie
dental
• Proposta para 2014:
5% VET adulto
• 25 g de açúcar
• 5 colheres de chá
de açúcar
• 1 copo de
refrigerante
NATURE, MAR, 2014.
13. CONTEXTO MUNDIAL EM SURGEM
OS ADOÇANTES
Ganho de
peso
Diabetes
Síndrome
metabólica
Cárie
dental
14. ADOÇANTES
9 em cada 10 consumidores americanos utilizam
alimentos e bebidas sugar-free e low fat
$1146 bilhões, em todo o mundo
27,9% SUCRALOSE
Milhares de alimentos, bebidas e medicamentos
SCHIFFMAN, ROTHER, J Tox Env Health, 2014.
POSITION STAND ADA: NUTRITIVE
AND NON NUTRITIVE SWEETENERS
2004.
15. SACARINA
Sacarina: primeiro adoçante
sintético, produzido em 1890
Até 1970 uso para tornar
medicamentos mais palatáveis
para indivíduos diabéticos
A partir daí: diet, baixa caloria,
alimentos light e bebidas para o
público geral
SOFFRITTI et al. Am J Ind Medicine, 2014.
16. SACARINA
200 a 700 x sacarose
Não cariogênica
ADI 5 mg/k/d
1977 proibida
2000 liberada por não ter sido possível reproduzir os modelos nos
quais ela causou câncer em animais
POSITION STAND ADA: NUTRITIVE
AND NON NUTRITIVE SWEETENERS
2004.
17. CICLAMATO
Proibido em 1969 em função de estudo que
demonstrou que a associação de sacarina com
ciclamato é cancerígena
1982: Cancer Assessment Committee da FDA
revisou a literatura e constatou que não era
carcinogênica
1985 National Academy of Science chegou à
mesma conclusão
18. ACESULFAME K
200 x sacarose
95 excretado intacto pela urina
Não há absorção significativa do K
Não fornece energia
Sempre junto com outros adoçantes
Aprovado em 1983 pela FDA para uso geral exceto carne e frango
FDA 15 mg/kg/d
Europa 9 mg/kg/d
EDI 20% da ADI
POSITION STAND ADA: NUTRITIVE
AND NON NUTRITIVE SWEETENERS
2004.
19. NEOTAME
7000 a 13000 x sacarose
Parcialmente absorvido pelo intestino delgado –
rapidamente metabolizado – excretado pela urina e fezes
EDI 2,6 mg adultos e 1,5 mg crianças
ADI 18 mg/ d ou 2 mg/ kg/d
POSITION STAND ADA: NUTRITIVE
AND NON NUTRITIVE SWEETENERS
2004.
20. ASPARTAME
Descoberto em 1965
160 a 220 x sacarose
ADI: FDA 50 mg/kg/d EU 30 mg/kg/d
No mercado há mais de 40 anos
Líder de mercado
34.000.000 pounds por ano (15.454.454 kg)
Mais de 6 mil produtos (500 medicamentos)
SOFFRITTI et al. Am J Ind Medicine, 2014.
21. ASPARTAME
FDA: 1981: em poucos
alimentos secos
1983: em refrigerantes
1996: em todos os
alimentos
SOFFRITTI et al. Am J Ind Medicine, 2014.
23. ASPARTAME
MIELOMA
MÚLTIPLO,
LINFOMA > 1 latinha
de refri/ dia –
somente em homens
• Possível explicação:
• ADH1 (álcool
desidrogenase tipo 1)
tem atividade enzimática
maior em homens do que
mulheres – induz >
conversão de metanol
em formaldeído
SOFFRITTI et al. Am J Ind Medicine, 2014.
24. ASPARTAME
CONTROVÉRSIA
NOS
RESULTADOS:
Duração
Dose
Uso
durante a
gestação
SOFFRITTI et al. Am J Ind Medicine, 2014.
25. ASPARTAME
CONCLUSÃO DA REVISÃO BASEADA
TAMBÉM NOS ESTUDOS DO PRÓPRIO
AUTOR:
• GESTANTES
• CRIANÇAS
• MUDANÇA DA DOSE MÁXIMA PERMITIDA
SOFFRITTI et al. Am J Ind Medicine, 2014.
27. SUCRALOSE
Solúvel em etanol, metanol e água
Perfil de solubilidade favorece o uso em alimentos e bebidas aquosas ou
lipídicas, incluindo bebidas alcóolicas
Dose diária: 5 mg/d FDA, 15 mg/ d EU
Liberada para consumo por:
• Gestantes
• Lactantes
• Bebês
• Crianças
• Idosos
• Enfermos
SCHIFFMAN, ROTHER, J Tox Env Health, 2014.
28. SUCRALOSE
E TEMPERATURAS
ELEVADAS:
Embora descrita como segura
A estabilidade dela reduz na medida em
que a temperatura e o pH aumentam.
Degradação inicia a 119°C
A 180°C é completamente degradada
independentemente do pH
SCHIFFMAN, ROTHER, J Tox Env Health, 2014.
29. SUCRALOSE
E TEMPERATURAS ELEVADAS:
• Rahn e Yaulayan (2010)
• Cloropropanolol quando o aquecimento
da sucralose se dá na presença de
glicerol
• Cloropropanolol faz parte de um grupo de
contaminates que apresentam compostos
genotóxicos, carcinogênicos e
tumorigênicos
SCHIFFMAN, ROTHER, J Tox Env Health, 2014.
30. SUCRALOSE
POTENCIAL DE BIOACUMULAÇÃO:
• Contém propriedades tanto lipolíticas quanto
hidrofilícas:
• GROTZ, MUNRO (2009) consideram apenas
propriedades hidrofílicas
SCHIFFMAN, ROTHER, J Tox Env Health, 2014.
31. SUCRALOSE
POTENCIAL DE BIOACUMULAÇÃO:
• THOMAS (2007), HOUGH e KHAN (1978), GRICE,
GOLDSMITH (2000), ABOU-DONIA (2008), YANG
(2009)
• sucralose: lipofílica o suficiente para difundir através da
membranas dos enterócitos e hidrofílica o suficiente
para ser distribuída pela circulação sistêmica
SCHIFFMAN, ROTHER, J Tox Env Health, 2014.
32. SUCRALOSE
CONTAGEM BACTERIANA
Efeito observado na bactérias bucais. O uso da sucralose
combate a doença periodontal.
SCHIFFMAN, ROTHER, J Tox Env Health, 2014.
33. SUCRALOSE
CONTAGEM
BACTERIANA
INTESTINAL
Sucralose # e alterou a composição da
microbiota o TGI
Redução progressiva durante 12 semanas
Perda de até 79,7% de lactobacilos
Aumento do pH 7,4%
Efeito permaneceu 3 meses após a
supressão do uso da sucralose
SCHIFFMAN, ROTHER, J Tox Env Health, 2014.
34. SUCRALOSE
COMPOSIÇÃO DA
FLORA INTERFERE:
• Alergia
• Cancer gástrico
• Doença de chron
• Obbesidade
• Doença inflamatória intestinal
SCHIFFMAN, ROTHER, J Tox Env Health, 2014.
35. SUCRALOSE
SITUAÇÕES DE
MAIOR RISCO:
• Diarréia
• Deficiências imunológicas
• Idosos
SCHIFFMAN, ROTHER, J Tox Env Health, 2014.
36. SUCRALOSE
EFEITOS NA FLORA:
suspeita de que seja variação normal no conteúdo da
flora bacteriana de um período para outro.
SCHIFFMAN, ROTHER, J Tox Env Health, 2014.
37. SUCRALOSE
GENOTOXICIDADE:
• in vitro: a sucralose é hidrolizada em 2 outros
componentes: 4-CG e 1,6-DCF em soluções ácidas (por
exemplo refrigerantes).
• 1,6- DCF apresentou mutagenicidade fraca
• Sucralose também apresentou fraca mutagenicidade em
linfomas em ratos.
SCHIFFMAN, ROTHER, J Tox Env Health, 2014.
38. SUCRALOSE
GENOMA: Conteúdo genético, mas é a expressão dos
genes que determina o fenótipo e as
características clínicas
A expressão dos genes é formatada e regulada
por mecanismos epigenéticos (metilação,
modificação de histonas e expressão alterada de
microRNA)
Ainda não se sabe se os eventos epigenéticos
podem ou não ser induzidos pela sucralose ou
por seu metabólito (1,6-DCF)
SCHIFFMAN, ROTHER, J Tox Env Health, 2014.
39. SUCRALOSE
Sucralose altera parâmetros metabólicos, mas seus
efeitos crônicos no peso ainda não estão claros.
Relatos de que a sucralose aumenta a glicose e a
insulina em mulheres obesas (PEPINO et, 2013)
SCHIFFMAN, ROTHER, J Tox Env Health, 2014.
40. SUCRALOSE
Interfere na biodisponibilidade de alguns
medicamentos para problemas cardíacos, HIV e
rejeição de órgãos.
SCHIFFMAN, ROTHER, J Tox Env Health, 2014.
41. ADOÇANTES E GANHO DE PESO
EM CRIANÇAS
PLoS One. 2013; 8(10):
e78039.
The Effect of Sugar-Free
Versus Sugar-Sweetened
Beverages on Satiety,
Liking and Wanting: An 18
Month Randomized
Double-Blind Trial in
Children
Janne C. de Ruyter,1,*
Martijn B. Katan,1 Lothar D.
J. Kuijper,1 Djin G. Liem,2
and Margreet R. Olthof1
42. ADOÇANTES E GANHO DE PESO
EM CRIANÇAS
The new england journal of
medicine original article
(2012)
A Trial of Sugar-free or
Sugar-Sweetened
Beverages and Body Weight
in Children
Janne C. de Ruyter, M.Sc.,
Margreet R. Olthof, Ph.D.,
Jacob C. Seidell, Ph.D., and
Martijn B. Katan, Ph.D.
43. ADOÇANTES
Um dos aditivos alimentares mais usados do mundo
tanto por indivíduos magros quanto obesos
Considerado seguro e benéfico por seu conteúdo
calórico: literatura ainda é rara e controversa
Este estudo demonstra que eles podem causar
intolerancia à glicose por promover alteração na
microbiota intestinal
Efeitos metabólicos deletéricos: disbiose intestinal,
intolerância à glicose.
NATURE, OCT, 2014.
44. ADOÇANTES
This is the first report of the prebiotic-like effects of
saccharin/NHDC, an artificial sweetener, being able to
influence the commensal gut microbiota. (LACTOSE
AND/ OR SACCHARIN).
DALY et al., Br J Nutr. 2014 Jun
45. ADOÇANTES IN VITRO
rins e colon cancer cells (in vitro)
5 tipos de adoçantes: sacarina, ciclamato, aspartame, sucralose,
acesulfame K
Diferentes doses
Sacarina sódica e sucralose > efeito deletério nas células do colon
van Eyk AD.
Drug Chem Toxicol. 2014 Oct
46. ADOÇANTES E GANHO DE
PESO
GANHO
DE
PESO
FISIOLÓGICAS
PSICOLÓGICAS
Neste estudo, alterações que
podem levar a um aumento na
ingestão calórica ao longo do
tempo.
COMPORTAMENTO
Hill SE et al. Appetite. 2014 Aug
47. ADOÇANTES E GANHO DE PESO
INDUSTRIA
NECESSIDADE DE MAIS ESTUDOS
INDEPENDENTE
Massougbodji et al., Am J Clin Nutr. 2014 May
48. Sweetened Beverages, Coffee, and Tea and Depression Risk
among Older US Adults
ADOÇANTES x DEPRESSÃO
GUO et al. Plos One, 2014.
49. Sweetened Beverages, Coffee, and Tea and Depression Risk
among Older US Adults
ADOÇANTES x DEPRESSÃO
BEBIDAS ADOÇADAS
CAFÉ
CHÁ
DEPRESSÃO
GUO et al. Plos One, 2014.
50. ADOÇANTES
Café e Chá sem
açúcar e adoçante <
risco de depressão
Chá e Café com
adoçante > risco
depressão
Bebidas adocicadas
com açúcar/ HFCS
(refri e suco) > risco
de depressão
Bebidas adocicadas
adoçantes (refri e
suco) >> risco de
depressão
GUO et al. Plos One, 2014.
54. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DALY, K.; DARBY, A. C.; HALL, N.; NAU, A.; BRAVO, D.; SHIRAZI-BEECHEY, S. P.
Dietary supplementation with lactose or artificial sweetener enhances swine gut
Lactobacillus population abundance. The British Journal of nutrition, 2014.
GUO, X.; PARK, Y.; FREEDMAN, D. N.; SINHA, R.; HOLLENBECK, R. A.; BLAIR, A.;
CHEN, H. Sweetened Beverages, Coffee, and Tea and Depression Risk among Older
US Adults. Plos one, vol. 9, n. 4, 2014.
HILL, S. E.; PROKOSCH, M.L.; MORIN, A.; RODEHEFFER, C. D. The effect of non-caloric
sweeteners on cognition, choice, and post-consumption satisfaction. Appetite,
2014.
KOH, K. H.; GRACIA, N. J.; ALVAREZ, E. M. Culturally and Linguistically Appropriate
Services —Advancing Health with CLAS. The New England Journal of Medicine,
2014.
KUMAR, S. G.; PAN, L.; PARK, S.; LEE-KWAN, H. S.; ONUFRAK, S., BLANCK, M. H.
Sugar-Sweetened Beverage Consumption Among Adults — 18 States, 2012. Morbidity
and Mortality Weekly Report, vol. 63, n. 32, 2014
55. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MASSOUGBODJII, J.; LE BODO, Y.; FRATU, R.; DE WALS, P.
Reviews examining sugar-sweetened beverages and body weight:
correlates of their quality and conclusions. The American journal
of clinical nutrition, 2014.
MYLES, A. I. Fast food fever: reviewing the impacts of the Western
diet on immunity. Nutrition Journal, v. 13, n. 61, 2014.
OWENS, B. Storm brewing over WHO sugar proposal -Industry
backlash expected over suggested cut in intake. Nature, vol. 507,
n. 13, 2014.
RUYTER, C. J.; OLTHOF, R. M.; SEIDELL, C. J.; KATAN, B. M. A
Trial of Sugar-free or Sugar-Sweetened Beverages and Body
Weight in Children. The New England Journal of Medicine,
2012.
56. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SCHIFFMAN, S. S.; ROTHER, I. K. Sucralose, A Synthetic
Organochlorine Sweetener: Overview Of Biological Issues. Journal
of Toxicology and Environmental Health, Part B: Critical
Reviews, vol. 16, n. 7, p. 399-451, 2014.
SUEZ, J.; KOREM, T.; ZEEVI, D.; ZILBERMAN-SCHAPIRA, G.;
THAISS, C. A.; MAZA, O.; ISRAELI, D.; ZMORA, N.; GILAD, S.;
WEINBERGER, A.; KUPERMAN, Y.; HARMELIN, A.; KOLODKIN-GAL,
I.; SHAPIRO, H.; HALPERN, Z.; SEGAL, E.; ELINAV, E. Artificial
sweeteners induce glucose intolerance by altering the gut microbiota.
Nature, 2014
TAMURA, M.; HOSHI, C.; HORI, S. Xylitol Affects the Intestinal
Microbiota and Metabolism of Daidzein in Adult Male Mice.
International Journal of Molecular Sciences, 2013.
VAN EYK, A. D. The effect of five artificial sweeteners on Caco-2, HT-
29 and HEK-293 cells. Drug and Chemical Toxicology, 2014.