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UNIVERSIDADE CEUMA
COORDENAÇÃO DE GRADUAÇÃO DA ÁREA
DAS CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO: NUTRIÇÃO
DISCIPLINA: TÉCNICA E DIETÉTICA I
PROFª. VIRGINIA NUNES LIMA
ADOÇANTESADOÇANTES
IntroduçãoIntrodução
Idade média Anos 70
CONCEITOCONCEITO
 “Produtos especificamente formulados para conferir
sabor doce a alimentos e bebidas, sendo a sacarose
(açúcar de cana) o principal exemplo.” (ANVISA RDC nº
18, 24/03/2008)
 Os adoçantes dietéticos também conferem doçura, mas
sem possuir sacarose na composição, uma vez que são
elaborados para atender às necessidades de pessoas
com restrição a carboidratos simples. (ROSSONI;
GRAEBIN; MOURA, 2007
 São substâncias adicionadas aos alimentos em
substituição ao açúcar.
CLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃO
Naturais (extraídos de vegetais e frutas)
Mono e oligossacarídeos,como :
glicose, frutose,
sacarose, lactose, lactitol, mel, açúcar
invertido, xarope de milho, e os
glicosídeos, como o esteviosídeo.
de Souza, E., Yu, L. W., & Pinto, H. A. (2005).
Artificiais
São produtos não glucídicos, não calóricos,geralmente
com forte sabor doce.
A toxicidade destes produtos limita o âmbito do seu
emprego.
Principais edulcorantes sintéticos
acessulfame-k, aspartame, L-açúcares, ciclamato,
dihidrochalcona, dulcina, sacarina, antioximina de
perrillaldehido, D-triptofano, e o ácido clorogênico.
de Souza, E., Yu, L. W., & Pinto, H. A. (2005).
CLASSIFICAÇÃO
GlicoseGlicose
 é o monossacarídeo mais abundante
 se encontra em diferentes frutas e hortaliças.
 sua concentração depende basicamente da
maturidade do produto;
 no mel, por exemplo, é de cerca de 40%.
 usada comercialmente na produção de um grande
número de alimentos
 obtida da hidrólise controlada de amido.
 alimento padrão seja a glicose, considera-se alto, IG
> 70,
Frutose ou LevuloseFrutose ou Levulose
 Extraido das frutas e do mel
 monossacarídeo, hexose do tipo cestose
 Contém 4 kcal por grama
 Causa cáries
 Inicialmente seu metabolismo não depende da
insulina.
 não altera a glicemia.
 pouco calórico,.
 Quando submetido ao calor a frutose derrete, porém
mantém o seu sabor
 possui o poder de adoçamento 173 vezes maior que
a sacarose.
 carameliza junto com outros adoçantes e pode dar
corpo à receita.
Esteviosídeo – RebianaEsteviosídeo – Rebiana
 edulcorante natural extraído da planta Stevia rebaudiana.
 planta nativa da América do Sul
 suprime o crescimento bacteriano nos dentes,
 regula a pressão arterial,
 poder diurético e
 de regular os níveis de açúcar no sangue.
 adoçante nutritivo, não calórico, não metabolizável
(
Esteviosídeo – RebianaEsteviosídeo – Rebiana
 sabor doce não é afetado pelo aquecimento
 estável sob altas temperaturas e em meio ácido.
 poder edulcorante relativo: 180
 usado como adoçante de mesa, gomas de mascar,
balas, bombons, bebidas, gelatinas, pudins, sorve­tes e
iogurtes.
Agave azulAgave azul
 extraído da planta Agave Tequila ­ cactos nativo do
México.
 seu paladar neutro, similar ao açúcar, não altera o sabor
dos alimentos.
 pode ser usado no dia a dia como ingrediente de
receitas tradicionais e também para adoçar cafés,
chás, sucos e muito mais.
 baixo índice glicêmico contém apenas 3,33 calorias por
grama.
 sem glúten e sem lactose.
 possui alto conteúdo de frutose e adoça 30% a mais que
o açúcar comum.
SorbitolSorbitol
 pertence à categoria dos polialcoóis
 presente em várias frutas (ameixa,cereja,maçã e pêssego)
 e algas marinhas
 adoçante nutritivo:
 valor calórico equivalente ao da sacarose
 absorvido lentamente, metabolizado no fígado para frutose
 poder edulcorante relativo: 60
SorbitolSorbitol
 efeito laxante e diurético se consumido em quantidades
acima de 50g a 80g por dia
 não produz escurecimento por tratamento térmico ou
durante o armazenamento.
 panificação, chocolates, compotas, fabricação de
vitamina C, etc.
ManitolManitol
 pertence à categoria dos polialcoóis (forma alcoólica da
manose).
 obtido a partir de plantas marinhas e terrestres
 poder edulcorante relativo: 50.
adoçante nutritivo: valor calóri­co equivalente ao da
sacarose.
 baixa solubilidade,
 excesso provoca flatulências e diarreias
 contra indicado para pessoas com insuficiência cardiáca
 usado em gomas de mascar e balas.
 xarope de maltitol é muito empregado em barras de
cereais, barras nutricionais, granolas, balas e doces,
entre outros.
XilitolXilitol
 produzido comercialmente a partir de plantas como a
bétula e outras árvores de madeira dura e vegetação
fibrosa
 fornece 4 calorias/grama
 tolerado por diabéticos
 sabor semelhante ao da sacarose,
 sensação refrescante na saliva, que aumenta quando
associado ao aroma de menta.
 anticariogenicidade
 doses acima de 30 g/dia podem provocar efeito laxativo
 não sofre reações de escurecimento não enzimático
 baixo índice glicêmico
 1 xicara de açucar = 1xicara de xilitol – 40% ­ calórico
 usado especialmente na confeitaria, em compotas,
doces, geléias.
Xilitol
SucraloseSucralose
 molécula modificada da sacarose
 poder edulcorante relativo: 600
 adoçante não nutritivo.
 ausência de sabor residual.
 estável sob altas temperaturas, sendo utilizado em
preparações destinadas à cocção.
 podendo ser usada em produtos esterelizados, UHT,
pasteurizados e assados. 
 utilizada em gelatinas e pudim em pó, sucos, compotas
de frutas e adoçantes de mesa.
SucraloseSucralose
não metabolizado pelo organismo – caloria zero
não tem nenhum efeito sobre os níveis de glicose ou de
insulina no sangue de pessoas com diabetes.
Grávidas e lactantes também podem consumir sucralose.
Não há evidências de que a sucralose é prejudicial para
as crianças.
SacarinaSacarina
 substância derivada do petróleo.
 poder edulcorante relativo: 300.
 sabor residual amargo em concentrações altas.
 redução de sabor residual pela mistura de sacarina e
ciclamato.
 adoçante não nutritivo.
 submetida ao calor, não perde suas propriedades.
)
CiclamatoCiclamato
 substância derivada do petróleo.
 poder edulcorante:30.
 sabor agridoce.
 hidrólise do ciclamato, no trato digestivo, pode
produzir uma substância carcinogênica.
 sabor residual
 adoçante não nutritivo.
 estável sob altas temperaturas, sendo utilizado em
preparações destina­das à cocção.
Ciclamato (sódio e cálcio)Ciclamato (sódio e cálcio)
 longa validade e bastante solú­vel em água.
 usado como adoçante de mesa, gomas de mascar,
bebidas, congela­dos, refrigerantes, geléias e sorvetes,
bebidas carnonatadas, etc.
 FDA Cancer Assessment Committee of the Center
for Foodsafety and Applied Nutrition concluiu que o
ciclamato não é carcinogênico
AspartameAspartame
 produzido a partir de 2 AA
 (L­fenilalanina e L­aspártico)
 não pode ser usado por pessoas portadoras de
fenilcetonúria
 poder edulcorante: 180
 acentuado aroma de sabor de frutas ácidas.
AspartameAspartame
 adoçante nutritivo (fornece calorias): 4 kcal/g.
instável sob altas temperaturas, sendo inadequado em
preparações desti­nadas à cocção.
 usado como adoçante de mesa, misturas, pós, gomas
de mascar, balas, sobremesas, bebidas, congelados,
refrigerantes, coberturas, xaropes e produtos lácteos.
Acesulfame -KAcesulfame -K
 derivado do potássio.
 poder edulcorante: 200.
 sabor amargo em altas concen­trações.
 adoçante não nutritivo.
 estável sob altas temperaturas, mantém seu poder
adoçante quando aquecido, o que o torna adequado
para alimentos cozidos ou forneados.
Acesulfame -KAcesulfame -K
 usado isoladamente ou combi­nado com outros
edulcorantes.
 usado como adoçante de mesa, em gomas de mascar,
bebidas, café e chás instantâneos, gelatinas, pu­dins,
produtos lácteos, panifica­ção e sorvetes.

 amplamente utilizado em bebidas destinadas a
desportistas, fornecendo um perfeito balanceamento de
sabor, implementando o sabor de frutas destas bebidas,
e não afetando uma das principais de suas
características, que é a curta permanência no trato
gastrointestinal.
LEGISLAÇÃOLEGISLAÇÃO
• Nos termos da legislação da União Europeia, os
edulcorantes devem ser aprovados antes de serem
utilizados.
• A avaliação aplicada aos edulcorantes é semelhante à
aplicada a todos os demais aditivos alimentícios, sendo
baseada em revisões dos dados toxicológicos
disponíveis.
• Dose diária admissível (DDA)
• ANVISA Portaria nº 38, 1999
• IDA - Ingestão Diária Aceitável (expressa em mg da
substância/kg de massa corporal)
FONTE: ANVISA 2009
Mito ou Verdade?Mito ou Verdade?
ConclusãoConclusão
REFERÊNCIASREFERÊNCIAS
FATIBELLO-FILHO, Orlando et al. Adoçantes artificiais. Química Nova, v. 19,
n. 3, p. 248-257, 1996.
ROSSONI, E.; GRAEBIN, L. B.; MOURA, F. P. Adoçantes Presentes na
Formulação de Refrigerantes, Sucos e Chás Diet e Light. Revista Faculdade
de Odontologia, Porto Alegre, v.48, n.1/3, p. 5-11, jan./dez. 2007.
SUPLICY, H. Adoçantes Artificiais. Revista da ABESO, São Paulo, v.11, n.49,
p.13,2011.
Dossiê edulcorantes, Revista –fi . Disponível em http://www.revista-
fi.com/materias/302.pdf
http://www.diabetes.org.br/pdf/manual-nutricao.pdf
REFERÊNCIASREFERÊNCIAS
adoçantes quais os tipos disponíveis?
http://aditivosingredientes.com.br/upload_arquivos/201602/2016020229242001
454345068.pdf
De olho nos adoçantes 14 • Abril 2015 • REVISTA DO IDEC. Disponivel em :
http://www.idec.org.br/em-acao/revista/risco-zero/materia/de-olho-nos-
adocantes.
de Souza, E., Yu, L. W., & Pinto, H. A. (2005). ANÁLISE DA ESTABILIDADE
TÉRMICA DO ASPARTAME EM SOLUÇÕES AQUOSAS NA PRESENÇA DE
LACTOSE. Revista Analytica• Dezembro, 2006.
http://novoportal.anvisa.gov.br/pagina-inicial
Alimentação e Nutrição: Adoçantes. Disponível
em:http://www.diabetes.org.br/nutricao/adocantes.php
“ A educação tem raízes amargas,
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(Aristoteles)
OBRIGADA!

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Adoçantes final

  • 1. UNIVERSIDADE CEUMA COORDENAÇÃO DE GRADUAÇÃO DA ÁREA DAS CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO: NUTRIÇÃO DISCIPLINA: TÉCNICA E DIETÉTICA I PROFª. VIRGINIA NUNES LIMA
  • 4. CONCEITOCONCEITO  “Produtos especificamente formulados para conferir sabor doce a alimentos e bebidas, sendo a sacarose (açúcar de cana) o principal exemplo.” (ANVISA RDC nº 18, 24/03/2008)  Os adoçantes dietéticos também conferem doçura, mas sem possuir sacarose na composição, uma vez que são elaborados para atender às necessidades de pessoas com restrição a carboidratos simples. (ROSSONI; GRAEBIN; MOURA, 2007  São substâncias adicionadas aos alimentos em substituição ao açúcar.
  • 5. CLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃO Naturais (extraídos de vegetais e frutas) Mono e oligossacarídeos,como : glicose, frutose, sacarose, lactose, lactitol, mel, açúcar invertido, xarope de milho, e os glicosídeos, como o esteviosídeo. de Souza, E., Yu, L. W., & Pinto, H. A. (2005).
  • 6. Artificiais São produtos não glucídicos, não calóricos,geralmente com forte sabor doce. A toxicidade destes produtos limita o âmbito do seu emprego. Principais edulcorantes sintéticos acessulfame-k, aspartame, L-açúcares, ciclamato, dihidrochalcona, dulcina, sacarina, antioximina de perrillaldehido, D-triptofano, e o ácido clorogênico. de Souza, E., Yu, L. W., & Pinto, H. A. (2005). CLASSIFICAÇÃO
  • 7. GlicoseGlicose  é o monossacarídeo mais abundante  se encontra em diferentes frutas e hortaliças.  sua concentração depende basicamente da maturidade do produto;  no mel, por exemplo, é de cerca de 40%.  usada comercialmente na produção de um grande número de alimentos  obtida da hidrólise controlada de amido.  alimento padrão seja a glicose, considera-se alto, IG > 70,
  • 8. Frutose ou LevuloseFrutose ou Levulose  Extraido das frutas e do mel  monossacarídeo, hexose do tipo cestose  Contém 4 kcal por grama  Causa cáries  Inicialmente seu metabolismo não depende da insulina.  não altera a glicemia.  pouco calórico,.  Quando submetido ao calor a frutose derrete, porém mantém o seu sabor  possui o poder de adoçamento 173 vezes maior que a sacarose.  carameliza junto com outros adoçantes e pode dar corpo à receita.
  • 9. Esteviosídeo – RebianaEsteviosídeo – Rebiana  edulcorante natural extraído da planta Stevia rebaudiana.  planta nativa da América do Sul  suprime o crescimento bacteriano nos dentes,  regula a pressão arterial,  poder diurético e  de regular os níveis de açúcar no sangue.  adoçante nutritivo, não calórico, não metabolizável (
  • 10. Esteviosídeo – RebianaEsteviosídeo – Rebiana  sabor doce não é afetado pelo aquecimento  estável sob altas temperaturas e em meio ácido.  poder edulcorante relativo: 180  usado como adoçante de mesa, gomas de mascar, balas, bombons, bebidas, gelatinas, pudins, sorve­tes e iogurtes.
  • 11. Agave azulAgave azul  extraído da planta Agave Tequila ­ cactos nativo do México.  seu paladar neutro, similar ao açúcar, não altera o sabor dos alimentos.  pode ser usado no dia a dia como ingrediente de receitas tradicionais e também para adoçar cafés, chás, sucos e muito mais.  baixo índice glicêmico contém apenas 3,33 calorias por grama.  sem glúten e sem lactose.  possui alto conteúdo de frutose e adoça 30% a mais que o açúcar comum.
  • 12. SorbitolSorbitol  pertence à categoria dos polialcoóis  presente em várias frutas (ameixa,cereja,maçã e pêssego)  e algas marinhas  adoçante nutritivo:  valor calórico equivalente ao da sacarose  absorvido lentamente, metabolizado no fígado para frutose  poder edulcorante relativo: 60
  • 13. SorbitolSorbitol  efeito laxante e diurético se consumido em quantidades acima de 50g a 80g por dia  não produz escurecimento por tratamento térmico ou durante o armazenamento.  panificação, chocolates, compotas, fabricação de vitamina C, etc.
  • 14. ManitolManitol  pertence à categoria dos polialcoóis (forma alcoólica da manose).  obtido a partir de plantas marinhas e terrestres  poder edulcorante relativo: 50. adoçante nutritivo: valor calóri­co equivalente ao da sacarose.  baixa solubilidade,  excesso provoca flatulências e diarreias  contra indicado para pessoas com insuficiência cardiáca  usado em gomas de mascar e balas.  xarope de maltitol é muito empregado em barras de cereais, barras nutricionais, granolas, balas e doces, entre outros.
  • 15. XilitolXilitol  produzido comercialmente a partir de plantas como a bétula e outras árvores de madeira dura e vegetação fibrosa  fornece 4 calorias/grama  tolerado por diabéticos  sabor semelhante ao da sacarose,  sensação refrescante na saliva, que aumenta quando associado ao aroma de menta.  anticariogenicidade  doses acima de 30 g/dia podem provocar efeito laxativo
  • 16.  não sofre reações de escurecimento não enzimático  baixo índice glicêmico  1 xicara de açucar = 1xicara de xilitol – 40% ­ calórico  usado especialmente na confeitaria, em compotas, doces, geléias. Xilitol
  • 17. SucraloseSucralose  molécula modificada da sacarose  poder edulcorante relativo: 600  adoçante não nutritivo.  ausência de sabor residual.  estável sob altas temperaturas, sendo utilizado em preparações destinadas à cocção.  podendo ser usada em produtos esterelizados, UHT, pasteurizados e assados.   utilizada em gelatinas e pudim em pó, sucos, compotas de frutas e adoçantes de mesa.
  • 18. SucraloseSucralose não metabolizado pelo organismo – caloria zero não tem nenhum efeito sobre os níveis de glicose ou de insulina no sangue de pessoas com diabetes. Grávidas e lactantes também podem consumir sucralose. Não há evidências de que a sucralose é prejudicial para as crianças.
  • 19. SacarinaSacarina  substância derivada do petróleo.  poder edulcorante relativo: 300.  sabor residual amargo em concentrações altas.  redução de sabor residual pela mistura de sacarina e ciclamato.  adoçante não nutritivo.  submetida ao calor, não perde suas propriedades. )
  • 20. CiclamatoCiclamato  substância derivada do petróleo.  poder edulcorante:30.  sabor agridoce.  hidrólise do ciclamato, no trato digestivo, pode produzir uma substância carcinogênica.  sabor residual  adoçante não nutritivo.  estável sob altas temperaturas, sendo utilizado em preparações destina­das à cocção.
  • 21. Ciclamato (sódio e cálcio)Ciclamato (sódio e cálcio)  longa validade e bastante solú­vel em água.  usado como adoçante de mesa, gomas de mascar, bebidas, congela­dos, refrigerantes, geléias e sorvetes, bebidas carnonatadas, etc.  FDA Cancer Assessment Committee of the Center for Foodsafety and Applied Nutrition concluiu que o ciclamato não é carcinogênico
  • 22. AspartameAspartame  produzido a partir de 2 AA  (L­fenilalanina e L­aspártico)  não pode ser usado por pessoas portadoras de fenilcetonúria  poder edulcorante: 180  acentuado aroma de sabor de frutas ácidas.
  • 23. AspartameAspartame  adoçante nutritivo (fornece calorias): 4 kcal/g. instável sob altas temperaturas, sendo inadequado em preparações desti­nadas à cocção.  usado como adoçante de mesa, misturas, pós, gomas de mascar, balas, sobremesas, bebidas, congelados, refrigerantes, coberturas, xaropes e produtos lácteos.
  • 24. Acesulfame -KAcesulfame -K  derivado do potássio.  poder edulcorante: 200.  sabor amargo em altas concen­trações.  adoçante não nutritivo.  estável sob altas temperaturas, mantém seu poder adoçante quando aquecido, o que o torna adequado para alimentos cozidos ou forneados.
  • 25. Acesulfame -KAcesulfame -K  usado isoladamente ou combi­nado com outros edulcorantes.  usado como adoçante de mesa, em gomas de mascar, bebidas, café e chás instantâneos, gelatinas, pu­dins, produtos lácteos, panifica­ção e sorvetes.   amplamente utilizado em bebidas destinadas a desportistas, fornecendo um perfeito balanceamento de sabor, implementando o sabor de frutas destas bebidas, e não afetando uma das principais de suas características, que é a curta permanência no trato gastrointestinal.
  • 26.
  • 27.
  • 28.
  • 29. LEGISLAÇÃOLEGISLAÇÃO • Nos termos da legislação da União Europeia, os edulcorantes devem ser aprovados antes de serem utilizados. • A avaliação aplicada aos edulcorantes é semelhante à aplicada a todos os demais aditivos alimentícios, sendo baseada em revisões dos dados toxicológicos disponíveis. • Dose diária admissível (DDA) • ANVISA Portaria nº 38, 1999 • IDA - Ingestão Diária Aceitável (expressa em mg da substância/kg de massa corporal)
  • 31. Mito ou Verdade?Mito ou Verdade?
  • 33. REFERÊNCIASREFERÊNCIAS FATIBELLO-FILHO, Orlando et al. Adoçantes artificiais. Química Nova, v. 19, n. 3, p. 248-257, 1996. ROSSONI, E.; GRAEBIN, L. B.; MOURA, F. P. Adoçantes Presentes na Formulação de Refrigerantes, Sucos e Chás Diet e Light. Revista Faculdade de Odontologia, Porto Alegre, v.48, n.1/3, p. 5-11, jan./dez. 2007. SUPLICY, H. Adoçantes Artificiais. Revista da ABESO, São Paulo, v.11, n.49, p.13,2011. Dossiê edulcorantes, Revista –fi . Disponível em http://www.revista- fi.com/materias/302.pdf http://www.diabetes.org.br/pdf/manual-nutricao.pdf
  • 34. REFERÊNCIASREFERÊNCIAS adoçantes quais os tipos disponíveis? http://aditivosingredientes.com.br/upload_arquivos/201602/2016020229242001 454345068.pdf De olho nos adoçantes 14 • Abril 2015 • REVISTA DO IDEC. Disponivel em : http://www.idec.org.br/em-acao/revista/risco-zero/materia/de-olho-nos- adocantes. de Souza, E., Yu, L. W., & Pinto, H. A. (2005). ANÁLISE DA ESTABILIDADE TÉRMICA DO ASPARTAME EM SOLUÇÕES AQUOSAS NA PRESENÇA DE LACTOSE. Revista Analytica• Dezembro, 2006. http://novoportal.anvisa.gov.br/pagina-inicial Alimentação e Nutrição: Adoçantes. Disponível em:http://www.diabetes.org.br/nutricao/adocantes.php
  • 35. “ A educação tem raízes amargas, mas os frutos são doces”. (Aristoteles) OBRIGADA!