SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 4
Atividade de substituição 3º modulo TNGH
Dividir a sala em 6 grupos e distribuir os tipos de dietas, solicitar para que leiam as
características de cada uma e com base nas informações criem uma sugestão de cardápio
para cada dieta (1 por grupo).
Após criarem o cardápio para o dia, caso sobre tempo de aula, façam uma roda e cada grupo
apresente aos demais as características da sua dieta e a sua sugestão de cardápio e todos
devem comentar o cardápio e novas sugestões para cada dieta.
DIETA GERAL
INTRODUÇÃO Dieta que atende as leis da nutrição: lei da harmonia, adequação, qualidade e
quantidade dos alimentos. Não há restrição de preparações e consistência dos alimentos.
CRITÉRIOS DE INCLUSÃO A dieta geral é indicada para as pessoas que não necessitam de
modificações dietoterápicas específicas. Seu objetivo é o de fornecer uma quantidade
suficiente de proteínas, calorias e outros nutrientes.
CARACTERÍSTICAS DA DIETA - Sem alteração de consistência; - Sem alteração de nutrientes
DIETA BRANDA
INTRODUÇÃO Dieta de transição entre a pastosa e a geral. Apresenta baixos níveis de celulose
e tecido conectivo, abrandados por cocção ou por ação mecânica, facilitando o trabalho
digestório.
CRITÉRIOS DE INCLUSÃO É indicada para pacientes no pós-operatório, enfermidades do
esôfago, pacientes com uso de próteses dentárias e aqueles com dificuldades leves na
mastigação ou deglutição.
CARACTERÍSTICAS DA DIETA - Dieta com tecidos conectivos e celulose abrandados por cocção;
- Sem alteração de nutrientes; - Alimentos, que podem, ser excluídos da dieta: - Especiarias e
condimentos fortes; - Bebidas gaseificadas; - Hortaliças e legumes crus; - Alimentos duros.
DIETA PASTOSA
INTRODUÇÃO Dieta de transição entre a leve e a branda. Apresenta alimentos abrandados por
cocção ou por ação mecânica, facilitando o trabalho digestório, deglutição e a mastigação.
CRITÉRIOS DE INCLUSÃO É indicada para pacientes com dificuldade de mastiga- ção ou
deglutição devido à inflamação, danos neurológicos, distúrbios neuromotores, alterações
anatômicas da boca ou esôfago e uso de próteses dentárias.
CARACTERÍSTICAS DA DIETA - Alimentos bem cozidos e de fácil mastigação; - Sem alteração de
nutrientes; - Alimentos com textura macia, para que possam ser mastigados e deglutidos com
pouco esforço; - Alimentos que podem fazer parte desta dieta: - Purês, legumes em pedaços; -
Carnes desfiadas ou moída; - Massas bem cozidas; - Pães e biscoitos.
DIETA LEVE
INTRODUÇÃO Dieta de transição entre a líquida e a pastosa. Tem por finalidade favorecer a
digestão dos alimentos em situações com comprometimento de fases mecânicas do processo
digestório, numa fase pós-operatória ou em situações que a função gastrointestinal esteja
debilitada.
CRITÉRIOS DE INCLUSÃO: É indicada para pacientes com preparo de determinados exames, no
pré e pós-operatório, dificuldade de deglutição e mastigação, e em casos de intolerância a
alimentos sólidos.
CARACTERÍSTICAS DA DIETA - Proporciona um mínimo trabalho digestório, por provocar pouco
estímulo químico e mecânico; - Normalmente utilizada em pré e pós-operatório; - Alimentos
que podem ser excluídos: - Especiarias e condimentos fortes; - Bebidas gaseificadas; -
Hortaliças e legumes crus
DIETA LÍQUIDA
INTRODUÇÃO Tem por finalidade favorecer a hidratação e facilitar o trabalho digestório.
CRITÉRIOS DE INCLUSÃO Pacientes com cirurgia de cabeça e pescoço, casos graves de infecção,
pós-operatório, transtornos intestinais, preparo de exame e pacientes incapazes de tolerar
alimentos sólidos ou com dificuldade de mastigação e deglutição.
CARACTERÍSTICAS DA DIETA - Proporciona um mínimo trabalho digestório, por provocar pouco
estímulo químico e mecânico; - Composta por alimentos na consistência líquida ou que
liquefazem na boca; - Alimentos, que podem ser incluídos na dieta: - Leite, iogurte, mingau e
vitaminas ralas; - Chás e café; - Sucos de fruta; - Sopas na consistência líquida; - Gelatina e
sorvete.
DIETA PASTOSA LIQUIDIFICADA
INTRODUÇÃO Dieta de transição entre a cremosa e a pastosa. Normalmente a avaliação para
progressão da dieta é feita pela fonoaudiologia.
CRITÉRIOS DE INCLUSÃO Pacientes que requeiram o mínimo de esforço na mastigação, para
fornecer alimentos que estimulem a deglutição, em dieta nutricionalmente adequada e em
consistência que evite a aspiração, evitando também a desidratação. Pacientes que sofreram
acidente vascular cerebral (AVC),neoplasias,principalmentede cabeça epescoço, miastenia
grave, doença de Parkinson, degeneração cerebral, síndrome de Guillian - Barrè e outros.
CARACTERÍSTICAS DA DIETA - Todos os alimentos são liquidificados; - No mercado atualmente,
temos os espessantes industrializados, que podem ser adicionados às preparações quentes ou
frias, como sucos de frutas, sopas e água, para melhorar o aporte de líquidos; - Nesta dieta, os
alimentos das refeições salgadas são ofertados separadamente, permitindo diferenciação pelo
paciente; - Alimentos que podem ser incluídos na dieta: - Mingau e vitaminas cremosas; -
Cremes de frutas; - Sopas cremosas; - Carnes liquidificadas; - Legumes e verduras na
consistência de creme.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

aula 3. Dietas hospitalares .pdf
aula 3. Dietas hospitalares .pdfaula 3. Dietas hospitalares .pdf
aula 3. Dietas hospitalares .pdfAna Alves
 
Nutrição na gestação Enfermagem
Nutrição na gestação EnfermagemNutrição na gestação Enfermagem
Nutrição na gestação EnfermagemLuh Soares
 
Nutrição normal e dietética: alimentação do adulto e do idoso
Nutrição normal e dietética: alimentação do adulto e do idosoNutrição normal e dietética: alimentação do adulto e do idoso
Nutrição normal e dietética: alimentação do adulto e do idosoKetlenBatista
 
Dietas hospitalares ripari (1)
Dietas hospitalares ripari (1)Dietas hospitalares ripari (1)
Dietas hospitalares ripari (1)Izabela Pereira
 
Nutrição na terceira idade workshop
Nutrição na terceira idade workshopNutrição na terceira idade workshop
Nutrição na terceira idade workshopSil Metelo
 
Slide Aula 1 - Noções Básicas de Nutrição e Dietética.pdf
Slide Aula 1 - Noções Básicas de Nutrição e Dietética.pdfSlide Aula 1 - Noções Básicas de Nutrição e Dietética.pdf
Slide Aula 1 - Noções Básicas de Nutrição e Dietética.pdfpastoraAna
 
NUTRIÇÃO PARENTERAL E NUTRIÇÃO ENTERAL
NUTRIÇÃO PARENTERAL E NUTRIÇÃO ENTERALNUTRIÇÃO PARENTERAL E NUTRIÇÃO ENTERAL
NUTRIÇÃO PARENTERAL E NUTRIÇÃO ENTERALElyda Santos
 
Aula alimentação 4º período
Aula alimentação 4º períodoAula alimentação 4º período
Aula alimentação 4º períodoSheyla Amorim
 
Nutrição normal e dietética: introdução a dietoterapia
Nutrição normal e dietética: introdução a dietoterapiaNutrição normal e dietética: introdução a dietoterapia
Nutrição normal e dietética: introdução a dietoterapiaKetlenBatista
 
Nutrição enteral e parenteral
Nutrição enteral e parenteralNutrição enteral e parenteral
Nutrição enteral e parenteralAlexandra Caetano
 
Introdução a Nutrição
Introdução a NutriçãoIntrodução a Nutrição
Introdução a NutriçãoPaulo Matias
 
Aula De NutriçãO IntroduçãO
Aula De NutriçãO IntroduçãOAula De NutriçãO IntroduçãO
Aula De NutriçãO IntroduçãOthemis dovera
 

Mais procurados (20)

Alimentação do paciente - Nutrição enteral
Alimentação do paciente - Nutrição enteralAlimentação do paciente - Nutrição enteral
Alimentação do paciente - Nutrição enteral
 
aula 3. Dietas hospitalares .pdf
aula 3. Dietas hospitalares .pdfaula 3. Dietas hospitalares .pdf
aula 3. Dietas hospitalares .pdf
 
Dietas
Dietas Dietas
Dietas
 
Nutrição na gestação Enfermagem
Nutrição na gestação EnfermagemNutrição na gestação Enfermagem
Nutrição na gestação Enfermagem
 
Nutricão
NutricãoNutricão
Nutricão
 
Apresentação TNE
Apresentação TNEApresentação TNE
Apresentação TNE
 
Nutrição normal e dietética: alimentação do adulto e do idoso
Nutrição normal e dietética: alimentação do adulto e do idosoNutrição normal e dietética: alimentação do adulto e do idoso
Nutrição normal e dietética: alimentação do adulto e do idoso
 
Dietas hospitalares ripari (1)
Dietas hospitalares ripari (1)Dietas hospitalares ripari (1)
Dietas hospitalares ripari (1)
 
Nutrição na terceira idade workshop
Nutrição na terceira idade workshopNutrição na terceira idade workshop
Nutrição na terceira idade workshop
 
Nutrição do idoso
Nutrição do idosoNutrição do idoso
Nutrição do idoso
 
Slide Aula 1 - Noções Básicas de Nutrição e Dietética.pdf
Slide Aula 1 - Noções Básicas de Nutrição e Dietética.pdfSlide Aula 1 - Noções Básicas de Nutrição e Dietética.pdf
Slide Aula 1 - Noções Básicas de Nutrição e Dietética.pdf
 
NUTRIÇÃO PARENTERAL E NUTRIÇÃO ENTERAL
NUTRIÇÃO PARENTERAL E NUTRIÇÃO ENTERALNUTRIÇÃO PARENTERAL E NUTRIÇÃO ENTERAL
NUTRIÇÃO PARENTERAL E NUTRIÇÃO ENTERAL
 
Dietas
DietasDietas
Dietas
 
Aula alimentação 4º período
Aula alimentação 4º períodoAula alimentação 4º período
Aula alimentação 4º período
 
NUTRIÇÃO NO IDOSO
NUTRIÇÃO NO IDOSONUTRIÇÃO NO IDOSO
NUTRIÇÃO NO IDOSO
 
Nutrição normal e dietética: introdução a dietoterapia
Nutrição normal e dietética: introdução a dietoterapiaNutrição normal e dietética: introdução a dietoterapia
Nutrição normal e dietética: introdução a dietoterapia
 
Nutrição enteral e parenteral
Nutrição enteral e parenteralNutrição enteral e parenteral
Nutrição enteral e parenteral
 
Introdução a Nutrição
Introdução a NutriçãoIntrodução a Nutrição
Introdução a Nutrição
 
Nutrição
NutriçãoNutrição
Nutrição
 
Aula De NutriçãO IntroduçãO
Aula De NutriçãO IntroduçãOAula De NutriçãO IntroduçãO
Aula De NutriçãO IntroduçãO
 

Semelhante a Dieta 6 grupos TNGH

TRABALHO DE NUTRIÇÃO DE DIETAS HOSPITALARES
TRABALHO DE NUTRIÇÃO DE DIETAS HOSPITALARESTRABALHO DE NUTRIÇÃO DE DIETAS HOSPITALARES
TRABALHO DE NUTRIÇÃO DE DIETAS HOSPITALARESJackelineCruz21
 
alimentação do paciente e escalas
alimentação do paciente e escalasalimentação do paciente e escalas
alimentação do paciente e escalasClaraRibeiro50
 
Alimentação em Instituições de Saúde.pptx
Alimentação em Instituições de Saúde.pptxAlimentação em Instituições de Saúde.pptx
Alimentação em Instituições de Saúde.pptxPauloVaz63
 
Aula 3 - Clinica médica -Alimentação e hidratação.pdf
Aula 3 - Clinica médica -Alimentação e hidratação.pdfAula 3 - Clinica médica -Alimentação e hidratação.pdf
Aula 3 - Clinica médica -Alimentação e hidratação.pdfGiza Carla Nitz
 
DIETAS HOSPITALARES NILTON.pdf
DIETAS HOSPITALARES NILTON.pdfDIETAS HOSPITALARES NILTON.pdf
DIETAS HOSPITALARES NILTON.pdfAnnaSilva296544
 
Apostila gratuita-ses-df-nutrica
Apostila gratuita-ses-df-nutricaApostila gratuita-ses-df-nutrica
Apostila gratuita-ses-df-nutricaquerolen
 
DIETOTERAPIA.pdf
DIETOTERAPIA.pdfDIETOTERAPIA.pdf
DIETOTERAPIA.pdfmauromaumau
 
Nutrição do paciente oncológico.pptx
Nutrição do paciente oncológico.pptxNutrição do paciente oncológico.pptx
Nutrição do paciente oncológico.pptxLarissaCampos96
 
TERAPIA NUTRICIONAL - ALIMENTAÇÃO ORAL E EXTRA ORAL
TERAPIA NUTRICIONAL - ALIMENTAÇÃO ORAL E EXTRA  ORALTERAPIA NUTRICIONAL - ALIMENTAÇÃO ORAL E EXTRA  ORAL
TERAPIA NUTRICIONAL - ALIMENTAÇÃO ORAL E EXTRA ORALdouglas870578
 
DIETOTERAPIA.pptx
DIETOTERAPIA.pptxDIETOTERAPIA.pptx
DIETOTERAPIA.pptxmauromaumau
 
DIETAS HOSPITALARES - ESTUDANTES DE ENFERMAGEM
DIETAS HOSPITALARES - ESTUDANTES DE ENFERMAGEMDIETAS HOSPITALARES - ESTUDANTES DE ENFERMAGEM
DIETAS HOSPITALARES - ESTUDANTES DE ENFERMAGEMThiagoAlmeida458596
 
Manual de nutrição cap.4
Manual de nutrição cap.4Manual de nutrição cap.4
Manual de nutrição cap.4adrianomedico
 
Manual nutricao (nao profissional) 7
Manual nutricao (nao profissional) 7Manual nutricao (nao profissional) 7
Manual nutricao (nao profissional) 7projetacursosba
 
AULA 02 Manual de Dietas GASTRONOMIA HOSPITALAR
AULA 02 Manual de Dietas GASTRONOMIA HOSPITALARAULA 02 Manual de Dietas GASTRONOMIA HOSPITALAR
AULA 02 Manual de Dietas GASTRONOMIA HOSPITALARRaquelFerreiradeSouz1
 
Terapia nutricional com vídeo
Terapia nutricional com vídeoTerapia nutricional com vídeo
Terapia nutricional com vídeoJamille Salvador
 
Manual de nutrição cap.6
Manual de nutrição cap.6Manual de nutrição cap.6
Manual de nutrição cap.6adrianomedico
 

Semelhante a Dieta 6 grupos TNGH (20)

TRABALHO DE NUTRIÇÃO DE DIETAS HOSPITALARES
TRABALHO DE NUTRIÇÃO DE DIETAS HOSPITALARESTRABALHO DE NUTRIÇÃO DE DIETAS HOSPITALARES
TRABALHO DE NUTRIÇÃO DE DIETAS HOSPITALARES
 
alimentação do paciente e escalas
alimentação do paciente e escalasalimentação do paciente e escalas
alimentação do paciente e escalas
 
Alimentação em Instituições de Saúde.pptx
Alimentação em Instituições de Saúde.pptxAlimentação em Instituições de Saúde.pptx
Alimentação em Instituições de Saúde.pptx
 
Aula 3 - Clinica médica -Alimentação e hidratação.pdf
Aula 3 - Clinica médica -Alimentação e hidratação.pdfAula 3 - Clinica médica -Alimentação e hidratação.pdf
Aula 3 - Clinica médica -Alimentação e hidratação.pdf
 
DIETAS HOSPITALARES NILTON.pdf
DIETAS HOSPITALARES NILTON.pdfDIETAS HOSPITALARES NILTON.pdf
DIETAS HOSPITALARES NILTON.pdf
 
Apostila gratuita-ses-df-nutrica
Apostila gratuita-ses-df-nutricaApostila gratuita-ses-df-nutrica
Apostila gratuita-ses-df-nutrica
 
Piramide Alimentar
Piramide AlimentarPiramide Alimentar
Piramide Alimentar
 
DIETOTERAPIA.pdf
DIETOTERAPIA.pdfDIETOTERAPIA.pdf
DIETOTERAPIA.pdf
 
Nutrição do paciente oncológico.pptx
Nutrição do paciente oncológico.pptxNutrição do paciente oncológico.pptx
Nutrição do paciente oncológico.pptx
 
TERAPIA NUTRICIONAL - ALIMENTAÇÃO ORAL E EXTRA ORAL
TERAPIA NUTRICIONAL - ALIMENTAÇÃO ORAL E EXTRA  ORALTERAPIA NUTRICIONAL - ALIMENTAÇÃO ORAL E EXTRA  ORAL
TERAPIA NUTRICIONAL - ALIMENTAÇÃO ORAL E EXTRA ORAL
 
DIETOTERAPIA.pptx
DIETOTERAPIA.pptxDIETOTERAPIA.pptx
DIETOTERAPIA.pptx
 
DIETAS HOSPITALARES - ESTUDANTES DE ENFERMAGEM
DIETAS HOSPITALARES - ESTUDANTES DE ENFERMAGEMDIETAS HOSPITALARES - ESTUDANTES DE ENFERMAGEM
DIETAS HOSPITALARES - ESTUDANTES DE ENFERMAGEM
 
Manual de nutrição cap.4
Manual de nutrição cap.4Manual de nutrição cap.4
Manual de nutrição cap.4
 
Nutrientes 04
Nutrientes 04Nutrientes 04
Nutrientes 04
 
Manual nutricao (nao profissional) 7
Manual nutricao (nao profissional) 7Manual nutricao (nao profissional) 7
Manual nutricao (nao profissional) 7
 
Nutrientes 05
Nutrientes 05Nutrientes 05
Nutrientes 05
 
AULA 02 Manual de Dietas GASTRONOMIA HOSPITALAR
AULA 02 Manual de Dietas GASTRONOMIA HOSPITALARAULA 02 Manual de Dietas GASTRONOMIA HOSPITALAR
AULA 02 Manual de Dietas GASTRONOMIA HOSPITALAR
 
Nutrientes 06
Nutrientes 06Nutrientes 06
Nutrientes 06
 
Terapia nutricional com vídeo
Terapia nutricional com vídeoTerapia nutricional com vídeo
Terapia nutricional com vídeo
 
Manual de nutrição cap.6
Manual de nutrição cap.6Manual de nutrição cap.6
Manual de nutrição cap.6
 

Último

NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxNR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxRayaneArruda2
 
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIACATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIATensai Indústria, SA
 
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiamedicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiaGabrieliCapeline
 
Treinamento rápido de NR 06 USO CORRETO DE EPI.pptx
Treinamento rápido de NR 06 USO CORRETO DE EPI.pptxTreinamento rápido de NR 06 USO CORRETO DE EPI.pptx
Treinamento rápido de NR 06 USO CORRETO DE EPI.pptxAlexsandroRocha22
 
Aloimunizaçǎo ao Fator RH em Obstetrícia
Aloimunizaçǎo ao Fator RH em ObstetríciaAloimunizaçǎo ao Fator RH em Obstetrícia
Aloimunizaçǎo ao Fator RH em ObstetríciaJoyceDamasio2
 
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentaçãopreparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentaçãopedrohiginofariasroc
 
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptxDengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptxrafaelacushman21
 
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdfDevaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdfPastor Robson Colaço
 

Último (8)

NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxNR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
 
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIACATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
 
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiamedicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
 
Treinamento rápido de NR 06 USO CORRETO DE EPI.pptx
Treinamento rápido de NR 06 USO CORRETO DE EPI.pptxTreinamento rápido de NR 06 USO CORRETO DE EPI.pptx
Treinamento rápido de NR 06 USO CORRETO DE EPI.pptx
 
Aloimunizaçǎo ao Fator RH em Obstetrícia
Aloimunizaçǎo ao Fator RH em ObstetríciaAloimunizaçǎo ao Fator RH em Obstetrícia
Aloimunizaçǎo ao Fator RH em Obstetrícia
 
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentaçãopreparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
 
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptxDengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
 
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdfDevaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
 

Dieta 6 grupos TNGH

  • 1. Atividade de substituição 3º modulo TNGH Dividir a sala em 6 grupos e distribuir os tipos de dietas, solicitar para que leiam as características de cada uma e com base nas informações criem uma sugestão de cardápio para cada dieta (1 por grupo). Após criarem o cardápio para o dia, caso sobre tempo de aula, façam uma roda e cada grupo apresente aos demais as características da sua dieta e a sua sugestão de cardápio e todos devem comentar o cardápio e novas sugestões para cada dieta.
  • 2. DIETA GERAL INTRODUÇÃO Dieta que atende as leis da nutrição: lei da harmonia, adequação, qualidade e quantidade dos alimentos. Não há restrição de preparações e consistência dos alimentos. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO A dieta geral é indicada para as pessoas que não necessitam de modificações dietoterápicas específicas. Seu objetivo é o de fornecer uma quantidade suficiente de proteínas, calorias e outros nutrientes. CARACTERÍSTICAS DA DIETA - Sem alteração de consistência; - Sem alteração de nutrientes DIETA BRANDA INTRODUÇÃO Dieta de transição entre a pastosa e a geral. Apresenta baixos níveis de celulose e tecido conectivo, abrandados por cocção ou por ação mecânica, facilitando o trabalho digestório. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO É indicada para pacientes no pós-operatório, enfermidades do esôfago, pacientes com uso de próteses dentárias e aqueles com dificuldades leves na mastigação ou deglutição. CARACTERÍSTICAS DA DIETA - Dieta com tecidos conectivos e celulose abrandados por cocção; - Sem alteração de nutrientes; - Alimentos, que podem, ser excluídos da dieta: - Especiarias e condimentos fortes; - Bebidas gaseificadas; - Hortaliças e legumes crus; - Alimentos duros.
  • 3. DIETA PASTOSA INTRODUÇÃO Dieta de transição entre a leve e a branda. Apresenta alimentos abrandados por cocção ou por ação mecânica, facilitando o trabalho digestório, deglutição e a mastigação. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO É indicada para pacientes com dificuldade de mastiga- ção ou deglutição devido à inflamação, danos neurológicos, distúrbios neuromotores, alterações anatômicas da boca ou esôfago e uso de próteses dentárias. CARACTERÍSTICAS DA DIETA - Alimentos bem cozidos e de fácil mastigação; - Sem alteração de nutrientes; - Alimentos com textura macia, para que possam ser mastigados e deglutidos com pouco esforço; - Alimentos que podem fazer parte desta dieta: - Purês, legumes em pedaços; - Carnes desfiadas ou moída; - Massas bem cozidas; - Pães e biscoitos. DIETA LEVE INTRODUÇÃO Dieta de transição entre a líquida e a pastosa. Tem por finalidade favorecer a digestão dos alimentos em situações com comprometimento de fases mecânicas do processo digestório, numa fase pós-operatória ou em situações que a função gastrointestinal esteja debilitada. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO: É indicada para pacientes com preparo de determinados exames, no pré e pós-operatório, dificuldade de deglutição e mastigação, e em casos de intolerância a alimentos sólidos. CARACTERÍSTICAS DA DIETA - Proporciona um mínimo trabalho digestório, por provocar pouco estímulo químico e mecânico; - Normalmente utilizada em pré e pós-operatório; - Alimentos que podem ser excluídos: - Especiarias e condimentos fortes; - Bebidas gaseificadas; - Hortaliças e legumes crus
  • 4. DIETA LÍQUIDA INTRODUÇÃO Tem por finalidade favorecer a hidratação e facilitar o trabalho digestório. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO Pacientes com cirurgia de cabeça e pescoço, casos graves de infecção, pós-operatório, transtornos intestinais, preparo de exame e pacientes incapazes de tolerar alimentos sólidos ou com dificuldade de mastigação e deglutição. CARACTERÍSTICAS DA DIETA - Proporciona um mínimo trabalho digestório, por provocar pouco estímulo químico e mecânico; - Composta por alimentos na consistência líquida ou que liquefazem na boca; - Alimentos, que podem ser incluídos na dieta: - Leite, iogurte, mingau e vitaminas ralas; - Chás e café; - Sucos de fruta; - Sopas na consistência líquida; - Gelatina e sorvete. DIETA PASTOSA LIQUIDIFICADA INTRODUÇÃO Dieta de transição entre a cremosa e a pastosa. Normalmente a avaliação para progressão da dieta é feita pela fonoaudiologia. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO Pacientes que requeiram o mínimo de esforço na mastigação, para fornecer alimentos que estimulem a deglutição, em dieta nutricionalmente adequada e em consistência que evite a aspiração, evitando também a desidratação. Pacientes que sofreram acidente vascular cerebral (AVC),neoplasias,principalmentede cabeça epescoço, miastenia grave, doença de Parkinson, degeneração cerebral, síndrome de Guillian - Barrè e outros. CARACTERÍSTICAS DA DIETA - Todos os alimentos são liquidificados; - No mercado atualmente, temos os espessantes industrializados, que podem ser adicionados às preparações quentes ou frias, como sucos de frutas, sopas e água, para melhorar o aporte de líquidos; - Nesta dieta, os alimentos das refeições salgadas são ofertados separadamente, permitindo diferenciação pelo paciente; - Alimentos que podem ser incluídos na dieta: - Mingau e vitaminas cremosas; - Cremes de frutas; - Sopas cremosas; - Carnes liquidificadas; - Legumes e verduras na consistência de creme.