SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 45
Bubalinos
Feira de Santana
2016
• Disciplina: Introdução a Produção Animal
• Docente: Marcus Vinicius
• Discentes:
• Amanda Cruz;
• Ernestina Carneiro;
• Kaio Wanderley;
• Luana Santos;
• Luiz Enrrique;
• Marcos Argolo
• Nathalia Porto
Tópicos abordados:
• Introdução;
• Raças bubalinas
• Principais raças criadas no Brasil;
• carabao; jafarabadi; mediterrâneo e murrah;
• Instalações zootecnicas;
• Principais tipos de manejo:
• Identificação;
• Manejo alimentar;
• Manejo sanitário ;
• principais Doenças;
• vacinas recomendadas;
• Manejo de reprodução;
• Manejo de produção:
• Produção de Leite;
• Produção de Carne;
• Referências Bibliográficas.
Introdução
• Os búfalos são mamíferos herbívoros;
• De origem asiática;
• Domésticos utilizados para a produção de carne e leite;
• Por vezes aproveitados como força de trabalho no campo;
• Possuem temperamento bastante dócil, o que facilita sua
criação e manejo;
• São muito rústicos, adaptando-se bem às mais variadas
condições ambientais;
• Com o manejo correto!!!
• Os primeiros búfalos
chegaram à Ilha de
Marajó/Pará em 1870;
• Vindos da Guiana
Francesa;
• Segundo o Ministério de
Agricultura-2013, Marajó
possui a maior criação
bubalina do Brasil com
320.335 mil cabeças. Nativos do Marajó usam os búfalos para atividades
cotidianas. (Foto: Fernando Araújo/O Liberal)
Raças Bubalinas
• Os búfalos são divididos em duas grandes famílias: os búfalos
de rio e os búfalos de pântano.
• Os búfalos de rio:
• Possuem origem asiática, sofreram seleção para a aptidão
leiteira;
• Têm preferência por ambientes com águas claras e profundas.
• Pode-se mencionar como búfalo de rio, o Preto ou Italiano que,
no Brasil corresponde à raça Mediterrâneo.
• Os búfalos de pântano:
• São animais de estrutura pesada, corpo curto e ventre grande;
• São muito utilizados como animais de trabalho nos países do
extremo oriente;
• Possuem o hábito de se chafurdarem no barro, cavando buracos
no pântano com seus próprios chifres;
Principais raças criadas no
Brasil
• Mediterrâneo, Murrah, Jafarabadi e Carabao.
O carabao
• É um búfalo de pântano conhecido como o “Trator do oriente”;
• É originário da Indochina, possui a cabeça triangular, chifres
grandes e pontiagudos, voltados para cima;
• É uma raça adaptada a regiões pantanosas;
• Pelagem mais clara;
• São animais de médio porte, musculatura bem desenvolvida,
membros curtos e fortes;
• Possui dupla aptidão: produzindo carne e excelente para a
tração.
JAFARABADI
• Raça oriunda da Floresta de Gir, oeste da Índia;
• Possui pelagem preta, por vezes manchas brancas na cabeça;
• Possuem chifres pesados e largos, estende-se para baixo e em sua
extremidade viram-se para trás;
• É a raça de maior porte existente no Brasil;
• A produção leiteira desses animais varia entre 1.800 e 2.700 litros (300
dias).
MEDITERRÂNEO
• Possui origem indiana, melhorado geneticamente na Itália;
• Considerados leiteiros por suas linhagens;
• No Brasil foram cruzados com animais da raça Carabao e com isso
passaram a ter mais aptidão para corte;
• São animais de cara comprida e fina, possuem corpo largo em relação
a sua longitude e suas patas são curtas e robustas.
• Campeão da Expointer 2012
MURRAH
• Originária da Índia;
• É a mais difundida no que diz respeito à produção de leite;
• Em comparação com as demais raças é a que possui maior teor de
gordura no leite em torno de 7%.
• Sua produção leiteira varia de 1.500 a 4.000 litros em 300 dias de
lactação.
• Apresentam cabeças leves e chifres curtos, espiralados, enrodilhando-
se em anéis na altura do crânio, pele grossa;
• É a raça mais adaptada ao frio.
Murrah
Instalações
• Semelhantes às dos bovinos;
• Perfeitamente adaptáveis;
• Importante que sejam funcionais, duráveis e os custos sejam
compatíveis com os recursos disponíveis;
• Componentes do centro de manejo:
• Manga de vacinação;
• Embarcadouro;
• Abrigo para adultos;
• Dependência para ordenha;
Instalações
• Dada as características de sua pele, deve-se evitar o ocorrência de
"stress térmico“;
• Fornecer aos animais sombreamento e água para banho;
• “Proteção” contra Ectoparasitas (lama)
Instalações
• Sistema intensivo, extensivo e semi-intensivo;
• As cercas, que podem ser de arame farpado ou liso devem ser
mantidas em bom estado de conservação;
• Os búfalos respeitam bem cercas eletrificadas, mesmo que
com um só fio;
• Exceto na ausência de alimentação;
• Como já dizia um criador, "... a melhor cerca para o búfalo é
um bom pasto...". (autor desconhecido)
Identificação
• A cor negra e couro espesso
dificulta marcação;
• Identificação utilizando brincos;
• Tatuagem na orelha ou na prega
caudal;
• Tatuagem no chifre;
Manejo Alimentar
• Para estimar a área a ser utilizada, num sistema de
alimentação com pastagens e minerais, é necessário que o
produtor faça um planejamento adequado.
• Como? Através de cálculos que irão determinar a dimensão do
rebanho em unidades animais (U.A) e a capacidade de suporte de
pastagem unidade animal por ano.
• Calculo do numero de U.A.
• Calculo da capacidade de suporte da pastagem;
• Calculo da área total da pastagem.
Suplementação alimentar
Suplementação alimentar- Búfalas em
lactação
Manejo sanitário
• Raramente são acometidos por enfermidades graves;
• O maior problema sanitário da bubalinocultura é a verminose;
• Responsável por cerca de 50% dos casos de mortalidade;
• Infesta principalmente os bezerros bubalinos lactantes nos
primeiros meses de vida;
• Vermes mais comuns destaca-se: Neoascaris vitulorum;
• Larva pode ser transmitida transplacentária;
• O animal já nasce infestado com o verme adulto.
• Uso alterado de vermífugos ( resistência)
Endoparasitas
• A idade é um fator condicionante nas infecções;
• O período crítico começa a partir do primeiro mês podendo se
prolongar até os dois anos de idade;
• Maior que 2 anos tornam-se naturalmente resistentes;
• Controle das verminoses:
• Fazer vermifugações nos bezerros aos 15 dias de idade;
• Três em três meses no primeiro ano de vida;
• Após esse período faz-se uso de vermífugos 2x ao ano em
todo rebanho.
Ectoparasitas
• Piolhos:
• Muito acometido no Brasil por infestações;
• Principal espécie: Haematopinus tuberculatus de 3,5 mm de
diâmetro;
• Ciclo biológico com duração de 21 a 27 dias e cada fêmea põe de
62 a 93 ovos de cor clara;
• Principais sintomas:
• Irritação; anorexia; caquexia, anemia, prurido.
• São combatidos com pulverizações frequentes
Vacinas recomendadas
• Paratifo (salmonelose) – aplicar a vacina aos 15 dias de idade;
• Febre Aftosa- Vacinar o rebanho nos meses de maio e
novembro, e bezerros com menos de um ano nos meses de
fevereiro e agosto.
• Brucelose: fêmeas de 3 a 8 meses de idade;
• Vacinação em fêmeas válidas em até dois anos
Manejo Reprodutivo
• Existe muita desinformação sobre inseminação artificial em
búfalos, principalmente em relação ao cio;
• Controle de Fêmeas quanto a produção de leite e machos, em
provas de ganho de peso;
• geração de animais melhorados e selecionados;
• a reprodução in vitro de búfalos é a mais utilizada ;
• Iniciada em Belém do Pará entre 2008 e 2009;
• A técnica atinge taxa de maturação de 80%, de clivagem de 50%
e de formação de blastocisto de 20%;
Manejo reprodutivo
• Periodo de gestaçção: mais ou menos 10 meses;
• Fatores fisiológicos e ambientais podem afetar no período;
• Herdabilidade da característica: 40% a 50%
• Indice de prenhez: melhores indices por volta dos 5 a 6 anos;
• Equivale a terceira ou quarta lactação;
• Animais muito jovens apresentam menor taxa de concepção;
• Utilização de machos ou fêmeas androgenizadas na detecção
do cio;
• Lutas entre machos rivais (problema em monta natural)
Manejo da Produção
• De um modo geral, é semelhante ao dos bovinos;
• O processo de ordenha é usualmente manual;
• Havendo algumas explorações com uso de ordenha mecânica,
necessitando nos equipamentos pequenas adaptações,
particularmente ao que se refere à pressão de vácuo e
eventualmente na dimensão dos bicos.
• A ordenha normalmente é feita com a presença do bezerro;
• Não há necessidade de "amarrar" a fêmea durante a ordenha.
Produção de Leite
Em comparação com o bovino
• O rendimento queijeiro é maior devido ao elevado teor proteico
(3,5 a 5%) e de gordura (5 a 8,5%).
• Mais branco devido à falta de caroteno, precusor da vitamina A;
• Possui sabor mais adocicado por conta do maior teor de lactose.
• É mais rico em cálcio e fósforo e possui menor teor de colesterol;
• Tem o dobro de ácido linoléico conjugado, uma substância
anticancerígena que atua também sobre os efeitos secundários da
obesidade, da arteriosclerose e da diabetes.
Produção de carne
• Demonstra quase a mesma capacidade e habilidade de ganho
de peso que os bovinos, em regime de confinamento:
Produçãode carne
• A principal diferença entre a carne de búfalo e as outras carnes é o
benefício à saúde.
• A carne de búfalo apresenta maior acúmulo de gordura nas paredes
torácicas e na cavidade abdominal. Porém, apresenta um menor
acúmulo dentro e entre os músculos, o que resulta em uma carne
menos gordurosa, e mais saudável.
• Apresenta maior taxa de carne magra, maior taxa de proteína e
maior pigmentação, além de ser menos úmida do que a carne
bovina.
Rendimento da carcaça
• Menor que os bovinos por
conta do peso do couro;
• 15% a 16% do peso vivo
• Maior peso do trato
gastrointestinal, cabeça e
pés;
• Corte semelhante aos dos
bovinos;
• O cupim dos bufalos se
localiza no peito;
Fim ...
Obrigado!
Referências bibliográficas
• http://zootecniae10.blogspot.com.br/2011/11/racas-
bubalinas.html
• http://www.ingai.agr.br/x/manejo.htm
• https://www.scotconsultoria.com.br/noticias/artigos/22244/c
arne-de-bufalo:-qualidade-otima-mas-os-manejos-ainda-sao-
ruins.htm
• Manual de criação de búfalos modulo I e II do CPT
• http://www.bufalo.com.br

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Sanidade e enfermidade de caprinos e ovinos - caprinos e ovinos
Sanidade e enfermidade de caprinos e ovinos - caprinos e ovinosSanidade e enfermidade de caprinos e ovinos - caprinos e ovinos
Sanidade e enfermidade de caprinos e ovinos - caprinos e ovinosMarília Gomes
 
Noções de Melhoramento Animal de Bovinos de Corte
Noções de Melhoramento Animal de Bovinos de CorteNoções de Melhoramento Animal de Bovinos de Corte
Noções de Melhoramento Animal de Bovinos de CorteAndré Ferreira
 
Anatomofisiologia da reprodução e manejo reprodutivo de suínos
Anatomofisiologia da reprodução e manejo reprodutivo de suínosAnatomofisiologia da reprodução e manejo reprodutivo de suínos
Anatomofisiologia da reprodução e manejo reprodutivo de suínosMarília Gomes
 
Origem, Características Morfológicas, produtivas e indesejáveis das Raças Lar...
Origem, Características Morfológicas, produtivas e indesejáveis das Raças Lar...Origem, Características Morfológicas, produtivas e indesejáveis das Raças Lar...
Origem, Características Morfológicas, produtivas e indesejáveis das Raças Lar...André Ferreira
 
Nutrição e instalação para aves de postura
Nutrição e instalação para aves de posturaNutrição e instalação para aves de postura
Nutrição e instalação para aves de posturaNayara Michelle
 
Manejo reprodutivo de bovinos
Manejo reprodutivo de bovinosManejo reprodutivo de bovinos
Manejo reprodutivo de bovinosKiller Max
 
Instalações para aves
Instalações para avesInstalações para aves
Instalações para avesMarília Gomes
 
Aula 1 Ezoognósia Equina - Nomenclatura do Exterior e Mensurações
Aula 1   Ezoognósia Equina - Nomenclatura do Exterior e MensuraçõesAula 1   Ezoognósia Equina - Nomenclatura do Exterior e Mensurações
Aula 1 Ezoognósia Equina - Nomenclatura do Exterior e MensuraçõesElaine
 
Sistemas de produção de suínos
Sistemas de produção de suínosSistemas de produção de suínos
Sistemas de produção de suínosMarília Gomes
 
Anatomia topográfica das aves
Anatomia topográfica das avesAnatomia topográfica das aves
Anatomia topográfica das avesMarília Gomes
 
Apostila 10 - Índices zootécnicos e resultados econômicos
Apostila 10 -  Índices zootécnicos e resultados econômicosApostila 10 -  Índices zootécnicos e resultados econômicos
Apostila 10 - Índices zootécnicos e resultados econômicosPortal Canal Rural
 

Mais procurados (20)

Sanidade e enfermidade de caprinos e ovinos - caprinos e ovinos
Sanidade e enfermidade de caprinos e ovinos - caprinos e ovinosSanidade e enfermidade de caprinos e ovinos - caprinos e ovinos
Sanidade e enfermidade de caprinos e ovinos - caprinos e ovinos
 
Raças de suínos
Raças de suínosRaças de suínos
Raças de suínos
 
Suínocultura
SuínoculturaSuínocultura
Suínocultura
 
Poedeiras
PoedeirasPoedeiras
Poedeiras
 
Noções de Melhoramento Animal de Bovinos de Corte
Noções de Melhoramento Animal de Bovinos de CorteNoções de Melhoramento Animal de Bovinos de Corte
Noções de Melhoramento Animal de Bovinos de Corte
 
Anatomofisiologia da reprodução e manejo reprodutivo de suínos
Anatomofisiologia da reprodução e manejo reprodutivo de suínosAnatomofisiologia da reprodução e manejo reprodutivo de suínos
Anatomofisiologia da reprodução e manejo reprodutivo de suínos
 
Slide suínos
Slide suínosSlide suínos
Slide suínos
 
Origem, Características Morfológicas, produtivas e indesejáveis das Raças Lar...
Origem, Características Morfológicas, produtivas e indesejáveis das Raças Lar...Origem, Características Morfológicas, produtivas e indesejáveis das Raças Lar...
Origem, Características Morfológicas, produtivas e indesejáveis das Raças Lar...
 
Nutrição e instalação para aves de postura
Nutrição e instalação para aves de posturaNutrição e instalação para aves de postura
Nutrição e instalação para aves de postura
 
Bovinocultura
BovinoculturaBovinocultura
Bovinocultura
 
Manejo reprodutivo de bovinos
Manejo reprodutivo de bovinosManejo reprodutivo de bovinos
Manejo reprodutivo de bovinos
 
Instalações para aves
Instalações para avesInstalações para aves
Instalações para aves
 
Avicultura de postura
Avicultura de posturaAvicultura de postura
Avicultura de postura
 
Aula 1 Ezoognósia Equina - Nomenclatura do Exterior e Mensurações
Aula 1   Ezoognósia Equina - Nomenclatura do Exterior e MensuraçõesAula 1   Ezoognósia Equina - Nomenclatura do Exterior e Mensurações
Aula 1 Ezoognósia Equina - Nomenclatura do Exterior e Mensurações
 
Avicultura
AviculturaAvicultura
Avicultura
 
Bovinos de corte
Bovinos de corteBovinos de corte
Bovinos de corte
 
Sistemas de produção de suínos
Sistemas de produção de suínosSistemas de produção de suínos
Sistemas de produção de suínos
 
Anatomia topográfica das aves
Anatomia topográfica das avesAnatomia topográfica das aves
Anatomia topográfica das aves
 
Caprinos nativos
Caprinos nativosCaprinos nativos
Caprinos nativos
 
Apostila 10 - Índices zootécnicos e resultados econômicos
Apostila 10 -  Índices zootécnicos e resultados econômicosApostila 10 -  Índices zootécnicos e resultados econômicos
Apostila 10 - Índices zootécnicos e resultados econômicos
 

Semelhante a Raças bubalinas, manejo e produção de leite e carne em búfalos

produção de Animal Coelho
produção de Animal Coelho produção de Animal Coelho
produção de Animal Coelho Carls Tavares
 
Raças bovinas caracu-gir-guzerá-sindi
Raças bovinas caracu-gir-guzerá-sindiRaças bovinas caracu-gir-guzerá-sindi
Raças bovinas caracu-gir-guzerá-sindiEdilane Nascimento
 
Produção e Reprodução de Roedores e lagomorfos
Produção e Reprodução de Roedores e lagomorfosProdução e Reprodução de Roedores e lagomorfos
Produção e Reprodução de Roedores e lagomorfosEvelyn Golin
 
Relatório Semestral (Ovinos e Caprinos)
Relatório Semestral (Ovinos e Caprinos)Relatório Semestral (Ovinos e Caprinos)
Relatório Semestral (Ovinos e Caprinos)David Quintino
 
Dados biológicos e comportamentais de Cobaias em biotérios
Dados biológicos e comportamentais de Cobaias em biotériosDados biológicos e comportamentais de Cobaias em biotérios
Dados biológicos e comportamentais de Cobaias em biotériosKarla Tamires Costa
 
Saúde, nutrição e bem estar animal
Saúde, nutrição e bem estar animalSaúde, nutrição e bem estar animal
Saúde, nutrição e bem estar animalLarissaFerreira258
 
Manejo de um rebanho de cria. dr jose galdino 2015
Manejo de um rebanho de cria. dr jose galdino 2015Manejo de um rebanho de cria. dr jose galdino 2015
Manejo de um rebanho de cria. dr jose galdino 2015Neltton Yglesias
 
13 confinamento.pdf-18-12-2011
13 confinamento.pdf-18-12-201113 confinamento.pdf-18-12-2011
13 confinamento.pdf-18-12-2011Cutrim Junior
 
Aula3 - introdução e linhagens de suínos.pptx
Aula3 - introdução e linhagens de suínos.pptxAula3 - introdução e linhagens de suínos.pptx
Aula3 - introdução e linhagens de suínos.pptxhelidaleao
 
Aula3 - introdução e linhagens de suínos.pptx
Aula3 - introdução e linhagens de suínos.pptxAula3 - introdução e linhagens de suínos.pptx
Aula3 - introdução e linhagens de suínos.pptxhelidaleao
 
Aula3 - introdução e linhagens de suínos.pptx
Aula3 - introdução e linhagens de suínos.pptxAula3 - introdução e linhagens de suínos.pptx
Aula3 - introdução e linhagens de suínos.pptxhelidaleao
 
Manejo reprodutivo de caprinos e ovinos pbsm [modo de compatibilidade]
Manejo reprodutivo de caprinos e ovinos pbsm [modo de compatibilidade]Manejo reprodutivo de caprinos e ovinos pbsm [modo de compatibilidade]
Manejo reprodutivo de caprinos e ovinos pbsm [modo de compatibilidade]Pbsmal
 
ICSC48 - Criação e manejo de coelhos
ICSC48 - Criação e manejo de coelhosICSC48 - Criação e manejo de coelhos
ICSC48 - Criação e manejo de coelhosRicardo Portela
 

Semelhante a Raças bubalinas, manejo e produção de leite e carne em búfalos (20)

produção de Animal Coelho
produção de Animal Coelho produção de Animal Coelho
produção de Animal Coelho
 
Raças bovinas caracu-gir-guzerá-sindi
Raças bovinas caracu-gir-guzerá-sindiRaças bovinas caracu-gir-guzerá-sindi
Raças bovinas caracu-gir-guzerá-sindi
 
Produção e Reprodução de Roedores e lagomorfos
Produção e Reprodução de Roedores e lagomorfosProdução e Reprodução de Roedores e lagomorfos
Produção e Reprodução de Roedores e lagomorfos
 
Relatório Semestral (Ovinos e Caprinos)
Relatório Semestral (Ovinos e Caprinos)Relatório Semestral (Ovinos e Caprinos)
Relatório Semestral (Ovinos e Caprinos)
 
Dados biológicos e comportamentais de Cobaias em biotérios
Dados biológicos e comportamentais de Cobaias em biotériosDados biológicos e comportamentais de Cobaias em biotérios
Dados biológicos e comportamentais de Cobaias em biotérios
 
Saúde, nutrição e bem estar animal
Saúde, nutrição e bem estar animalSaúde, nutrição e bem estar animal
Saúde, nutrição e bem estar animal
 
bem-estar.2021 (2).pdf
bem-estar.2021 (2).pdfbem-estar.2021 (2).pdf
bem-estar.2021 (2).pdf
 
Bo
BoBo
Bo
 
Bo
BoBo
Bo
 
Manejo de um rebanho de cria. dr jose galdino 2015
Manejo de um rebanho de cria. dr jose galdino 2015Manejo de um rebanho de cria. dr jose galdino 2015
Manejo de um rebanho de cria. dr jose galdino 2015
 
13 confinamento.pdf-18-12-2011
13 confinamento.pdf-18-12-201113 confinamento.pdf-18-12-2011
13 confinamento.pdf-18-12-2011
 
Aula3 - introdução e linhagens de suínos.pptx
Aula3 - introdução e linhagens de suínos.pptxAula3 - introdução e linhagens de suínos.pptx
Aula3 - introdução e linhagens de suínos.pptx
 
Aula3 - introdução e linhagens de suínos.pptx
Aula3 - introdução e linhagens de suínos.pptxAula3 - introdução e linhagens de suínos.pptx
Aula3 - introdução e linhagens de suínos.pptx
 
Aula3 - introdução e linhagens de suínos.pptx
Aula3 - introdução e linhagens de suínos.pptxAula3 - introdução e linhagens de suínos.pptx
Aula3 - introdução e linhagens de suínos.pptx
 
Reprodução Artificial de Peixes
Reprodução Artificial de PeixesReprodução Artificial de Peixes
Reprodução Artificial de Peixes
 
Manejo reprodutivo de caprinos e ovinos pbsm [modo de compatibilidade]
Manejo reprodutivo de caprinos e ovinos pbsm [modo de compatibilidade]Manejo reprodutivo de caprinos e ovinos pbsm [modo de compatibilidade]
Manejo reprodutivo de caprinos e ovinos pbsm [modo de compatibilidade]
 
ICSC48 - Criação e manejo de coelhos
ICSC48 - Criação e manejo de coelhosICSC48 - Criação e manejo de coelhos
ICSC48 - Criação e manejo de coelhos
 
Pequenos Ruminantes-1.pptx
Pequenos Ruminantes-1.pptxPequenos Ruminantes-1.pptx
Pequenos Ruminantes-1.pptx
 
bovinos+de+leite+ppt.ppt
bovinos+de+leite+ppt.pptbovinos+de+leite+ppt.ppt
bovinos+de+leite+ppt.ppt
 
Bioclimatologia caprinos
Bioclimatologia caprinosBioclimatologia caprinos
Bioclimatologia caprinos
 

Último

Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumUniversidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumPatrícia de Sá Freire, PhD. Eng.
 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma AntigaANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma AntigaJúlio Sandes
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdfJorge Andrade
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxRonys4
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?Rosalina Simão Nunes
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasillucasp132400
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 

Último (20)

Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumUniversidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma AntigaANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 

Raças bubalinas, manejo e produção de leite e carne em búfalos

  • 2. • Disciplina: Introdução a Produção Animal • Docente: Marcus Vinicius • Discentes: • Amanda Cruz; • Ernestina Carneiro; • Kaio Wanderley; • Luana Santos; • Luiz Enrrique; • Marcos Argolo • Nathalia Porto
  • 3. Tópicos abordados: • Introdução; • Raças bubalinas • Principais raças criadas no Brasil; • carabao; jafarabadi; mediterrâneo e murrah; • Instalações zootecnicas; • Principais tipos de manejo: • Identificação; • Manejo alimentar; • Manejo sanitário ; • principais Doenças; • vacinas recomendadas; • Manejo de reprodução; • Manejo de produção: • Produção de Leite; • Produção de Carne; • Referências Bibliográficas.
  • 4. Introdução • Os búfalos são mamíferos herbívoros; • De origem asiática; • Domésticos utilizados para a produção de carne e leite; • Por vezes aproveitados como força de trabalho no campo; • Possuem temperamento bastante dócil, o que facilita sua criação e manejo; • São muito rústicos, adaptando-se bem às mais variadas condições ambientais; • Com o manejo correto!!!
  • 5. • Os primeiros búfalos chegaram à Ilha de Marajó/Pará em 1870; • Vindos da Guiana Francesa; • Segundo o Ministério de Agricultura-2013, Marajó possui a maior criação bubalina do Brasil com 320.335 mil cabeças. Nativos do Marajó usam os búfalos para atividades cotidianas. (Foto: Fernando Araújo/O Liberal)
  • 6. Raças Bubalinas • Os búfalos são divididos em duas grandes famílias: os búfalos de rio e os búfalos de pântano. • Os búfalos de rio: • Possuem origem asiática, sofreram seleção para a aptidão leiteira; • Têm preferência por ambientes com águas claras e profundas. • Pode-se mencionar como búfalo de rio, o Preto ou Italiano que, no Brasil corresponde à raça Mediterrâneo.
  • 7. • Os búfalos de pântano: • São animais de estrutura pesada, corpo curto e ventre grande; • São muito utilizados como animais de trabalho nos países do extremo oriente; • Possuem o hábito de se chafurdarem no barro, cavando buracos no pântano com seus próprios chifres;
  • 8. Principais raças criadas no Brasil • Mediterrâneo, Murrah, Jafarabadi e Carabao.
  • 9. O carabao • É um búfalo de pântano conhecido como o “Trator do oriente”; • É originário da Indochina, possui a cabeça triangular, chifres grandes e pontiagudos, voltados para cima; • É uma raça adaptada a regiões pantanosas; • Pelagem mais clara; • São animais de médio porte, musculatura bem desenvolvida, membros curtos e fortes; • Possui dupla aptidão: produzindo carne e excelente para a tração.
  • 10.
  • 11. JAFARABADI • Raça oriunda da Floresta de Gir, oeste da Índia; • Possui pelagem preta, por vezes manchas brancas na cabeça; • Possuem chifres pesados e largos, estende-se para baixo e em sua extremidade viram-se para trás; • É a raça de maior porte existente no Brasil; • A produção leiteira desses animais varia entre 1.800 e 2.700 litros (300 dias).
  • 12.
  • 13. MEDITERRÂNEO • Possui origem indiana, melhorado geneticamente na Itália; • Considerados leiteiros por suas linhagens; • No Brasil foram cruzados com animais da raça Carabao e com isso passaram a ter mais aptidão para corte; • São animais de cara comprida e fina, possuem corpo largo em relação a sua longitude e suas patas são curtas e robustas.
  • 14. • Campeão da Expointer 2012
  • 15. MURRAH • Originária da Índia; • É a mais difundida no que diz respeito à produção de leite; • Em comparação com as demais raças é a que possui maior teor de gordura no leite em torno de 7%. • Sua produção leiteira varia de 1.500 a 4.000 litros em 300 dias de lactação. • Apresentam cabeças leves e chifres curtos, espiralados, enrodilhando- se em anéis na altura do crânio, pele grossa; • É a raça mais adaptada ao frio.
  • 17. Instalações • Semelhantes às dos bovinos; • Perfeitamente adaptáveis; • Importante que sejam funcionais, duráveis e os custos sejam compatíveis com os recursos disponíveis; • Componentes do centro de manejo: • Manga de vacinação; • Embarcadouro; • Abrigo para adultos; • Dependência para ordenha;
  • 18.
  • 19.
  • 20. Instalações • Dada as características de sua pele, deve-se evitar o ocorrência de "stress térmico“; • Fornecer aos animais sombreamento e água para banho; • “Proteção” contra Ectoparasitas (lama)
  • 21. Instalações • Sistema intensivo, extensivo e semi-intensivo; • As cercas, que podem ser de arame farpado ou liso devem ser mantidas em bom estado de conservação; • Os búfalos respeitam bem cercas eletrificadas, mesmo que com um só fio; • Exceto na ausência de alimentação; • Como já dizia um criador, "... a melhor cerca para o búfalo é um bom pasto...". (autor desconhecido)
  • 22.
  • 23. Identificação • A cor negra e couro espesso dificulta marcação; • Identificação utilizando brincos; • Tatuagem na orelha ou na prega caudal; • Tatuagem no chifre;
  • 24. Manejo Alimentar • Para estimar a área a ser utilizada, num sistema de alimentação com pastagens e minerais, é necessário que o produtor faça um planejamento adequado. • Como? Através de cálculos que irão determinar a dimensão do rebanho em unidades animais (U.A) e a capacidade de suporte de pastagem unidade animal por ano. • Calculo do numero de U.A. • Calculo da capacidade de suporte da pastagem; • Calculo da área total da pastagem.
  • 27.
  • 28. Manejo sanitário • Raramente são acometidos por enfermidades graves; • O maior problema sanitário da bubalinocultura é a verminose; • Responsável por cerca de 50% dos casos de mortalidade; • Infesta principalmente os bezerros bubalinos lactantes nos primeiros meses de vida; • Vermes mais comuns destaca-se: Neoascaris vitulorum; • Larva pode ser transmitida transplacentária; • O animal já nasce infestado com o verme adulto. • Uso alterado de vermífugos ( resistência)
  • 29. Endoparasitas • A idade é um fator condicionante nas infecções; • O período crítico começa a partir do primeiro mês podendo se prolongar até os dois anos de idade; • Maior que 2 anos tornam-se naturalmente resistentes; • Controle das verminoses: • Fazer vermifugações nos bezerros aos 15 dias de idade; • Três em três meses no primeiro ano de vida; • Após esse período faz-se uso de vermífugos 2x ao ano em todo rebanho.
  • 30. Ectoparasitas • Piolhos: • Muito acometido no Brasil por infestações; • Principal espécie: Haematopinus tuberculatus de 3,5 mm de diâmetro; • Ciclo biológico com duração de 21 a 27 dias e cada fêmea põe de 62 a 93 ovos de cor clara; • Principais sintomas: • Irritação; anorexia; caquexia, anemia, prurido. • São combatidos com pulverizações frequentes
  • 31. Vacinas recomendadas • Paratifo (salmonelose) – aplicar a vacina aos 15 dias de idade; • Febre Aftosa- Vacinar o rebanho nos meses de maio e novembro, e bezerros com menos de um ano nos meses de fevereiro e agosto. • Brucelose: fêmeas de 3 a 8 meses de idade; • Vacinação em fêmeas válidas em até dois anos
  • 32. Manejo Reprodutivo • Existe muita desinformação sobre inseminação artificial em búfalos, principalmente em relação ao cio; • Controle de Fêmeas quanto a produção de leite e machos, em provas de ganho de peso; • geração de animais melhorados e selecionados; • a reprodução in vitro de búfalos é a mais utilizada ; • Iniciada em Belém do Pará entre 2008 e 2009; • A técnica atinge taxa de maturação de 80%, de clivagem de 50% e de formação de blastocisto de 20%;
  • 33. Manejo reprodutivo • Periodo de gestaçção: mais ou menos 10 meses; • Fatores fisiológicos e ambientais podem afetar no período; • Herdabilidade da característica: 40% a 50% • Indice de prenhez: melhores indices por volta dos 5 a 6 anos; • Equivale a terceira ou quarta lactação; • Animais muito jovens apresentam menor taxa de concepção; • Utilização de machos ou fêmeas androgenizadas na detecção do cio; • Lutas entre machos rivais (problema em monta natural)
  • 34.
  • 35. Manejo da Produção • De um modo geral, é semelhante ao dos bovinos; • O processo de ordenha é usualmente manual; • Havendo algumas explorações com uso de ordenha mecânica, necessitando nos equipamentos pequenas adaptações, particularmente ao que se refere à pressão de vácuo e eventualmente na dimensão dos bicos. • A ordenha normalmente é feita com a presença do bezerro; • Não há necessidade de "amarrar" a fêmea durante a ordenha.
  • 36.
  • 37. Produção de Leite Em comparação com o bovino • O rendimento queijeiro é maior devido ao elevado teor proteico (3,5 a 5%) e de gordura (5 a 8,5%). • Mais branco devido à falta de caroteno, precusor da vitamina A; • Possui sabor mais adocicado por conta do maior teor de lactose. • É mais rico em cálcio e fósforo e possui menor teor de colesterol; • Tem o dobro de ácido linoléico conjugado, uma substância anticancerígena que atua também sobre os efeitos secundários da obesidade, da arteriosclerose e da diabetes.
  • 38.
  • 39. Produção de carne • Demonstra quase a mesma capacidade e habilidade de ganho de peso que os bovinos, em regime de confinamento:
  • 40. Produçãode carne • A principal diferença entre a carne de búfalo e as outras carnes é o benefício à saúde. • A carne de búfalo apresenta maior acúmulo de gordura nas paredes torácicas e na cavidade abdominal. Porém, apresenta um menor acúmulo dentro e entre os músculos, o que resulta em uma carne menos gordurosa, e mais saudável. • Apresenta maior taxa de carne magra, maior taxa de proteína e maior pigmentação, além de ser menos úmida do que a carne bovina.
  • 41.
  • 42. Rendimento da carcaça • Menor que os bovinos por conta do peso do couro; • 15% a 16% do peso vivo • Maior peso do trato gastrointestinal, cabeça e pés; • Corte semelhante aos dos bovinos; • O cupim dos bufalos se localiza no peito;
  • 43.
  • 45. Referências bibliográficas • http://zootecniae10.blogspot.com.br/2011/11/racas- bubalinas.html • http://www.ingai.agr.br/x/manejo.htm • https://www.scotconsultoria.com.br/noticias/artigos/22244/c arne-de-bufalo:-qualidade-otima-mas-os-manejos-ainda-sao- ruins.htm • Manual de criação de búfalos modulo I e II do CPT • http://www.bufalo.com.br