Descrição das particularidades entre as espécies de pequenos roedores e lagomorfos, de como criá los . Chinchila Porquinho da india ratos twister hamster coelho lebre pika coelho do ártico

1. Produção e Reprodução
de Roedores e Lagomorfos
By Evelyn Golin

2. Particularidades de reprodução das espécies
apresentadas
• Diferenças entre roedores e lagomorfos
• Diferenças entre roedores
• Diferenças entre lagomorfos
• Particularidades de reprodução **
• Manejo de reprodução***
** Cada espécie como acontece
*** Será abordado o manejo em coelhos podendo ser adaptado
às outras espécies

3. Roedores
Cerca de 28 famílias e 2020 espécies, é a maior Ordem
dentro da classe dos mamíferos.
Ocorrem no mundo todo com exceção da Antártica e
algumas ilhas oceânicas.
Ecologicamente, os roedores são muito diversificados,
pois, se adaptaram a muitos ambientes, de florestas
até os desertos.
Muitos são onívoros em certo grau, outros são
altamente especializados, alimentando-se, por
exemplo, somente de algumas espécies de
invertebrados ou fungos.
O menor roedor é o camundongo-
pigmeu Africano que pesa 7 g, mas, o maior roedor é
a capivara que pesa 80 kg.

4. Diferença entre roedores e lagomorfos
• Os Lagomorfos têm 28 dentes enquanto os
roedores têm 22 dentes, ainda há roedores que
só tem um par de incisivos em sua hemiarcada.
• Maxilar mais largo que a mandíbula, no
lagomorfos (o crânio do coelho pode lembrar
um cavalo em miniatura); maxilar menos largo
que a mandíbula nos roedores.
• Movimento látero-lateral natural dos maxilares
no lagormorfos; movimento antero-posterior
dos maxilares, nos roedores.

5. Diferenças entre roedores
Caviomorfos (porquinho da índia, chinchila)
São espécies originárias das planícies elevadas do
deserto andino.
Apresentam longo período de gestação comparados
ao roedores.
Suas crias são recobertas de pelo e nascem com olhos
abertos.
Os dentes incisivos, molares e pré-molares têm crescimento
contínuo, frequentemente sujeitos à patologia dentária.
Praticam cecotrofia, trânsito intestinal é mais lento que o de
outros roedores.

6. Diferenças entre roedores
• Miomorfos (rato(em geral),hamster, gerbil)
• Esses roedores têm a glândula de Harder onde
secretam porfirina (pigmento vermelho), se
confunde com hemorragia nasal ou ocular.
• Respiração pelas narinas devido a conformação
orofaríngea. Os miomorfos praticam a coprofagia.
• Esses animais não vomitam.
• Expectativa de vida muito curta.
• Não possuem vesícula biliar
• As glândulas adrenais do gerbil é 3x maior do que
os demais roedores.

7. Diferença entre lagomorfos
Lagomorfos são: Coelho, Lebre, Tapiti, Teporingo,Pika ili.
Inexistentes na Oceania e na Antártica.
Tapiti: desde o México até o Brasil(em extinção)
Pika ili: Montanhas da China já extinto.
Lebres: ao sinal de perigo se escondem nas tocas,
atingem uma velocidade de até 80 km/h, não são
sociáveis e não vivem em bando com os demais
lagomorfos; são boas nadadoras, mas, não são boas
escavadoras, pouco prolífera, têm orelhas e crânio
longo, os filhotes já nascem com pelo e mamam pouco,
gestação mais longa.

8. Qual a importância desses animais?
1. Por que o Lince Ibérico está em extinção?
2. Por que o Puma americano não consegue
mais se reproduzir? E daí?
3. O que tem haver com o desaparecimento do
Tigre de Sumatra e do Leopardo Nebuloso
com a aula de hoje?
4. Por que a Suçuarana está invadindo as
Rodovias?
Somente pela devastação do homem?

9. Porque em falta comida rica em proteínas em sua
região.
Não se reproduz devido a falta alimento rico em
proteína e também falta alimento ricos em gorduras
para os filhotes aguentarem o inverno rigoroso.
Tudo, porque a reprodução é uma cadeia, sem
alimento sem a possibilidade de parir ou gestar
filhotes férteis e fortes para continuar o ciclo da vida.
Porque houve o desmatamento e seu principal
alimento rico em proteína está quase instinto na
região.
Resumo o desmatamento e a exploração humana
também afetam a cadeia na escassez de alimento.

10. Apresentação geral das espécies.
• Chinchila
• Rato
• Gerbil
• Hamster
• Porquinho da Índia
• Coelho
• Lebre

11. CHINCHILA – Chinchila lanigera

12. Chinchila
Reprodução: 9 meses (macho) 6 meses (fêmea)
Fertilidade: 7 a 9 meses
Peso adulto: 450 a 650 gramas
Duração do ciclo: +/- 30 a 50 dias
Gestação: 110 a 120 dias
Estro pós-parto: 36 horas se existir, quase raro
Estro fértil: 3 a 5 dias
Filhotes nascem: com olhos abertos, pelos, dentes e
garras.
Peso dos filhotes ao nascer: +/- 30 g
Tamanho da cria: 1 a 4 (média 2 mais que isso possível
morte)

13. Desmame: 45 a 60 dias (dependendo do tamanho da
ninhada)
Reprodução: Inicio aos 10 a 12 meses, pouco prolífera.
Animal diurno, necessita de esconderijo, vive em bando de
mais ou menos 10 indivíduos; não adaptada a dieta verdura
fresca.
Fêmeas poliéstricas sazonais
Temperatura corporal elevada pelo tamanho
Cio é verificado pela vulva entumecida, rosácea e com leve
secreção visível pastosa envolta da vulva.
Animais menos precoces com relação aos demais roedores.
Animais pouco prolíferos.

14. • Para iniciar a reprodução olhar a quantidade de
pelo ao redor do pênis.
• Distocia fetal comum em chinchila se a parição não
acontecer em até 4 horas entrar com ocitocina,
porém, fato raro na espécie somente ocorre
quando o feto é muito grande ou deformado.
• Banho de areia de ser evitado uma semana antes
do parto, porque os grãos de areia podem se alojar
no útero dificultando o parto.
• Após o desmame os filhotes imediatamente serem
separados da mãe, devido o estímulo os animais se
tornarem maduros antes do tempo.

15. Dimorfismo sexual

16. Rato, Camundongo, Twister

17. Rato, Camundongo, Twister(ratazana)
Ratus ratus, mus musculus, ratus novergicus

18. Rato, Camundongo, Twister
Fertilidade da Fêmea: até 1 ano e meio
Fertilidade do Macho: durante toda a vida (2 ½ anos)
Separar filhotes por sexo: com 45 dias
Maturidade Sexual: 6 a 10 semanas, podendo ocorrer antes
Idade segura para reproduzir: após os 4 meses
Ciclo: 4-5 dias
Estro pós parto: imediato, ou em até 18 horas
Gestação: entre 21 e 25 dias
Número de filhotes: entre +/- 12 e 15
Ninhadas por ano: entre 8 e 12 (ou mais se ficar com macho)
Abrem os olhos: entre 14 e 18 dias*
Desmame: 30 dias

19. • Miomorfos possuem em comum uma grande
prolificidade e maturidade sexual, filhotes
nascem sem pelos, olhos e orelhas fechados.
• Alta taxa de mortalidade no momento da
desmama recomenda-se colocar ao lado dos
pequenos ração de adulto amolecida, próximo
do momento da abertura dos olhos.
• Evitar colocar qualquer roedor em aquários
porque a concentração de amoníaco na urina
pode ser tóxico.
Rato, Camundongo, Twister

20. • Cio pode ocorrer logo após ao parto, se a fêmea
estiver com fatores estressantes, por exemplo a
presença do macho e/ou proprietário pode leva-
la ao canibalismo para proteger as crias.
• Vulva entumecida e com pequena secreção
amarelada.
• São sociáveis e gostam de viver em grupo as
fêmeas suportam bem a poligamia.
• Animais que gostam de ter onde se esconder e
onde esconder seus descendentes.
Rato, Camundongo, Twister

21. Dimorfismo sexual

22. Gerbil - Gerbillinae

23. Gerbil
Adulto: 8 semanas
Peso ao nascer: 2 gramas
Maturidade Sexual: 10 a 12 semanas
Gestação: de 21 a 26 dias (podendo chegar a 30 dias se a
fêmea estiver com filhotes)
Estro: 4- 6 dias
Estro pós parto: 12 horas
Desmame: 27 dias
Número de filhotes: +/- 4 a 9 filhotes
Monogâmicos: o casal deve permanecer junto por toda a vida,
inclusive no parto, pois, o macho auxilia nos cuidados dos filhotes.
Animal bastante dócil não precisa de medidas de contenção.
Jamais conter o gerbil pela cauda.

24. Gerbil
• Animais territorialistas
• Animais que vivem no deserto de Nilo
• Cama deve ser evitada, porque eles consomem
• Grupos hierarquizados
• Pode manter várias fêmeas no mesmo local
• Mudando as fêmeas ao final da gestação
• Bebem pouca água porque são animais de deserto.
• Consomem pouco alimento devido a sua origem.
• Animal dócil de fácil manejo.

25. Gerbil
• Produz pouca urina.
• Splay legs muito comum na espécie
principalmente quando há cruzamento entre
membros da família.
• Gerbil tem predisposição genética a epilepsia,
geralmente em animais de 2 a 6 meses.
• Animais que adorar cavar, gaiolas tem que ser
altas porque gostam de se jogar desde muito
jovens.

26. Dimorfismo sexual

27. Hamster sírio: Mesocricetus auratus
Hamster Roborosvki: Phodopus roborovskii
Hamster anão russo Campbell: Phodopus campbelli
Hamster chinês: Cricetulus griseus

28. Hamsters em geral:
Início da reprodução: 45 a 75 dias (maturidade entre 30 e
45 dias)
Duração do ciclo: 3 a 4 dias
Gestação: 15 a 18 dias
Estro pós-parto: *infértil*; pode acontecer 5 a 10 minutos
pós parto
Estro fértil: ocorre 2 a 18 dias após o desmame dos
filhotes.
Concepção: Ocorre sempre a noite no primeiro dia de cio.
Peso dos filhotes ao nascer: 2 g abaixo desse peso morre.
Tamanho da cria: 5 a 9 filhotes
Desmame: 20 a 25 dias
Tempo na reprodução: de 10 a 12 meses

29. Hamster
• Animais solitários e territoriais. Temperatura abaixo
de 4ºC hamster hiberna, por 2 ou 3 dias.
• Uma fêmea pode mata um macho, caso ele seja
introduzido na sua gaiola, por isso, na reprodução a
fêmea é levada até o macho.
• Gaiolas com fechaduras sólidas são campeões em
fuga.
• Se a fêmea estiver com macho e com cria ela
devora os filhotes, praticando assim o canibalismo.
• A fêmea devora os filhotes são muito pequenos,
“fazendo uma limpeza no ninho”, ou quando estão
mortos, lembrando que os pequenos roedores são
onívoros.

30. Hamster
• Hamster é onívoro, pratica a coprofagia para
reabsorção do Complexo B.
• No final do estro a hamster começa a soltar uma
secreção vaginal, facilmente confundida com muco
purulento de piometra.
• Canibalismo frequente em hamster por excesso de
proteção, pois, a mãe ao ver os filhotes em perigo,
os colocará nas bolsas para-orais, se o perigo
continuar ela tentará engoli-los, ou os matará
asfixiados.
• Sexagem é feita pela distância dos oríficios anal e
genital, quanto mais afastado estiver a distancia
anogenital com certeza será macho.

32. Hamster no Cio

33. Macho ou fêmea?

34. Porquinho da Índia: Cavia porcellus

35. Porquinho da Índia
Reprodução: 2 a 4 meses
Ciclo estral: em média 16 dias
Pró-estro: 24 a 36 horas
Estro: 6 a 11 horas de aceitação do macho
Separar filhotes por sexo: com 20 dias
Ciclo: 16 dias
Estro pós parto: imediato
Gestação: 59 a 72 dias
Número de filhotes: 1 a 5
Ninhadas por ano: 4 a 5
Desmame: 5 dias podendo se estender por 20 dias
Filhotes nascem: com olhos abertos, pelos, dentes e garras.
Porquinha da Índia tem hímen se ela não entrar no ciclo reprodutivo até os 6 meses de
idade, não poderá entrar mais.

36. Porquinho da India
• Pode-se usar uma gaiola de coelho, necessita de local
para se esconder.
• Não sintetiza vitamina C, quando a fêmea ao parir já será
introduzida a vitamina C.
• Quando a fêmea se nega a amamentar os filhotes deve-
se improvisar um sucedâneo, com: leite integral de vaca
na proporção de 80%,os outros 20% com água e gotas de
Vitamina C.
• A fêmea dessa espécie tem um tipo de hímen onde se
não for destituído até os 6 meses de idade, não poderá
mais ser retirado.
• Não é aconselhável porquinho da índia comer ração de
coelho, apesar de ser mais palatável, porque, não tem a
adição de vitamina C que eles precisam.

38. Dimorfismo sexual

39. Ciclo de reprodução de Guinea Pig

41. Lebre: Lepus europaeus

42. Lebre
Reprodução: 7 a 9 meses
Separar filhotes por sexo: com 45 dias
Idade segura para reproduzir: após os 4 meses
Ciclo: 12 a 16 dias
Estro pós parto: não identificado
Gestação: +/- 55dias
Número de filhotes: 2 a 6 filhotes
Ninhadas por ano: sazonal 2 a 3 por ano (janeiro/setembro)
Desmame: 15 dias podendo ser bem antes, há relatos de
desmame com uma semana de idade, mas, nada comprovado.

43. Lebre
• Pouco prolífera
• Comprimento do corpo 40 a 70 cm;
• Orelhas 8 a 14 cm;
• Pé traseiro de 9,5 a 15 cm;
• Peso corporal 1,5 a 6,5 Kg.
• Poucas ninhadas durante o ano
• Animal de caça esportiva
• Corpo delgado, que facilita a fuga e aumenta a velocidade

44. Lebre
• Raro relatos de criação de lebre, hoje em dia
somente criação para conservação da espécie e
de outras devido sua carne de alto teor
proteico.
• Lebre do ribeirinho (facilmente confundido
como coelho ribeirinho por causa de seu
tamanho) natural da África as margens do Rio
Karoo, é uma “lebre” especial, pois, só tem uma
gestação ao ano, vive em bando de 3 ou 4
animais e vive em solo mole.

45. Lebre
-A lebre tem 3 espécies dentro desta classificação: Lepus,
Caprolagus e Pronolagus.
-Caprolagus é a Lebre asiática, também chamada de Assam
rabbit com atenção de extinção, nativa do sul da Ásia, a
extensão histórica se estendia ao longo das colinas do sul
do Himalaia.
-Pronolagus é a Lebre é endêmica na África, é o menor
animal entre as lebres e a única que vive as margens de rio.

46. Coelho: Oryctolagus cuniculus
Tapiti: Sylvilagus brasiliensis
Pika ili: Ochotona princeps
Teporingo: Romerolagus diazi

50. Coelho do ártico: A esquerda com a
pelagem de verão e a direita com a pelagem
de inverno.

51. Particularidades...
• Coelho do Ártico único coelho que se
locomove com as 4 patas, ameaçado de
extinção e se reproduz pouco e com prole
reduzida, lembrando a lebre, um dos
únicos coelhos que tem duas pelagens
distintas.
• Pika Ili único lagomorfo que emite sons
altos e ruidosos, natural das montanhas da
China e em extinção, se reproduz de 1 a 2
vezes aos ano com prole pequena de no
máximo 3 filhotes.

52. Particularidades...
Teporingo: Coelho Zacatuche ou Coelho dos Vulcões:
Vive em uma altitude de 3.000 metros acima do nível do
mar, onde os gramados se expandem em terras altas,
mas, ainda sim se torna difícil para o coelho para
encontrar comida e fazer buracos para seu ninho. Pesa
385-600 g. É o menor coelho do mundo .
Tapiti: é conhecido como coelho brasileiro. Com uma
estrutura pequena, tem 35 cm de comprimento, tem
orelhas pequenas e pernas traseiras longas, grandes
olhos escuros e um suave pelo amarelo-castanho com
tons cinzentos e uma barriga preta esbranquiçada. A
cauda é curta e tem a forma característica do pompom.

53. Coelho
Reprodução: 5 a 8 meses ou 80% do peso adulto (fêmea)
Ovulação: 10 horas após a cópula .
Pseudogestação: pode permanecer até os 18 a 21 dias
Separar filhotes por sexo: com 45 dias
Idade segura para reproduzir: após os 4 meses
Animal poliéstrico de dias longos (16 horas de luz)
Ciclo: 12 a 16 dias
Estro pós parto: imediato ou até 5 h pós parto
Gestação: 29 a 33 dias
Número de filhotes: 4 a 12 (chega a 16) A partir de 10 láparos se torna
difícil manejo porque a coelha, não tem teto suficiente para a ninhada.
Ninhadas por ano: 6 a 8 láparos.
Desmame: 25 a 30 dias.

54. Verificação de Cio na Coelha

55. Processo de ovulação da coelha

56. Sistema de ração para produção cunícula, indisponível
para o Brasil.

57. Características gerais ...
Fêmeas poliéstricas sazonais e fotoperíodo.
Todas fêmeas prenhes sofrem de stress térmico no
momento do parto devido a temperatura corporal
elevada pelo tamanho 38,5ºC a 40ºC.
Cio é verificado pela vulva entumecida, edemaciada,
rosácea e nenhuma secreção visível. Fêmea fica
inquieta, briga com outras fêmeas, mesmo em gaiolas.
Animais precoces e muito prolíferos, criados em
granja parem o ano todo.
Láparos com alto risco da tríade do neonato
(hipotermia, hipoglicemia e desidratação).
Coelhos são herbívoros.

58. Características gerais ...
• Machos são muito territorialista, vive em
“família”, não aceita outros machos no bando,
somente os filhotes até esses crescerem, após,
isso esses são “expulsos”. Demarcam o terreno
com a urina e suas glândulas odoríferas.
• As fêmeas filhas saem do bando porque os pais
a “desprezam”.
• Os machos de outro bando quando tentam
“tomar” o clã tentando copular com as fêmeas
essas grunhem avisando o macho alfa.

59. Características gerais ...
• O macho alfa “escolhe” seu sucessor onde esse
começa a sua família dentro do clã.
• Animais completamente hierárquicos tanto entre
machos como fêmeas.
• A fêmea alfa sempre é a primeira a ser fecundada,
quando isso não ocorre existe o risco desta cometer
canibalismo quando os láparos da outra nascerem.
• O macho criado junto da fêmea auxilia nos
cuidados dos recém nascidos e da própria fêmea
após o parto.
• Os coelhos praticam tanatose quando perigo
eminente.

60. Características gerais
• A coelha tem grande chance de desenvolver
toxemia gestacional.
• Os coelhos têm dificuldade em sintetizar as
vitaminas lipossolúveis em especial A e E, por
isso, é interessante fornecer ADE injetável
sempre que necessário, porém, cuidado se a
mesma estiver gestante ideal da aplicação logo
após o parto.
• Na cunicultura há a vantagem da I.A., pois, um
coelho pela monta pode emprenhar 10 coelhas
na I.A. pode chegar a 40 coelhas.

61. Possíveis falha de gestação.

62. Dimorfismo sexual

63. Sistemas de criação
ROEDORES e
LAGOMORFOS

64. Sistema de criação de roedores
• Indicação começar com 6 casais e a partir
desses fazer os novos casais ... C1 a C6
• Lembrando que um macho pode ser utilizado
para 12 fêmeas.
C1 = F1+F6= C7
C2 = F2+F1= C8
C3 = F3+F2= C9
C4 = F4+F3= C10
C5 = F5+F4= C11
C6 = F6+F5= C12

65. Sistema de criação de roedores
• Ao fazer a segunda família de C7 a C12, faz-se
mais 6 famílias de C13 a C18.
C7 = F7+F11= C13
C8 = F8+F12 = C14
C9 = F9+F7 = C15
C10 = F10+F8 = C16
C11 = F11+F9 = C17
C12 = F12+F10 = C18

66. Sistema de criação de roedores
Ao fazer a terceira família de C13 a C18, faz-se mais 6
famílias de C19 a C24.
Já está na terceira geração o interessante é trabalhar
com as 24 famílias e adquirir novos animais de
preferência fêmea.
C13 = F13+F18= C19
C14 = F14+F17= C20
C15 = F15+F16= C21
C16 = F16+F15= C22
C17 = F17+F14= C23
C18 = F18+F13= C24

67. Como criar roedores?
Animais que dependem de pouco espaço físico pode ser
gaiolas pequenas ou caixas plásticas furadas (com muito
furos, lembrado da amônia da urina), para que se
coloque uma acima da outra.
Não criar roedores em aquário, a amônia da urina é
altamente tóxica para o animal, principalmente aos
recém nascidos.
Cuidado maior com a ventilação, e sanidade.
O animal só precisa de uma “casinha” para se esconder
um pote de comida e um de água e algo para “queimar
calorias”, este tipo de animal precisa e faz muita
atividade física é um animal ativo.

68. Retorno em média em mais ou menos um
ano, revendendo em sites de venda coletiva
e/ou pet shops.
Após retirar o casal para nova família ainda
sobram de 4 a 6 filhotes para venda com
valores variando de R$5,00 para
camundongos e R$85, 00 para gerbil de
cores raras. O preço médio de venda de
pequenos roedores é de R$30,00. (valores de
abr/2018).

69. A maior parte do investimento são em
gaiolas e acessórios. Depois deste mobiliário
seu custo será de medicamentos (se
necessário)e ração.
Lembrando que esses animais são de vida
curta então, se atentar a isso quando estiver
com um ano de produção para começar a
troca das matrizes e reprodutores.

70. Vantagens da criação
• Pouco valor de investimento, tendo em vista
que as gaiolas de pequenos roedores é mais
barata e pode ser adquirida de segunda mão.
• Animais prolíferos e alta demanda de mercado,
sendo mercado pet, biotério e criadores de
répteis.
• Necessita de pouco espaço para criação.

71. Desvantagens da criação
• Se o mercado pet cair pode haver acúmulo de
animais.
• Alto valor da ração e baixo valor animal.
• Se não houver muitas gaiolas para separar
animais por sexo pode haver sodomia entre os
filhotes, assim pode diminuir a heterozigose e
com isso aumentando a consaguinidade, por
consequência efeitos deletérios.

72. Fotos da pesquisa google para criação de
pequenos roedores (exemplos)

73. Como criar coelhos?
Vídeo da Orvag Cunicultura no México

74. Sistema Extensivo – Método Espanhol

75. Sistema de criação em gaiola fixa –
Intensivo usado na Ásia

76. Sistema de gaiolas aéreas intensivo e com
criação de minhocultura concomitante
Método utilizado em
algumas cuniculturas
no Brasil.
Ex. Cia. dos coelhos

77. Projeto de galpão muito utilizado no Brasil

78. Sistema de criação em gaiolas baterias não
fixas e com gaiola redonda.

79. Sistema de cunicultura com ninho externo
facilitando o manejo dos láparos

81. Criação intensiva em bateria de gaiolas alternativas

82. Sistema de gaiola fixa em alvenaria

83. Referencias de sites:
https://cunicultando.blogspot.com.br
http://www.chinchilas.com.br/menus.asp?id=34
http://roedoresecoelhos.com.br/gerbil-caracteristicas/
https://gerbilecia.blogspot.com.br
https://www.acbc.org.br
https://www.youtube.com/watch?v=hMAOGWQnlZ8&list=PLj2shGF
bQl13bLGhici6qmWilrF-bAK1_ (Orvag)

84. Referencias:
• Manual Merck 10ª edição
• Tratado de animais selvagens 2ª edição
• Novos animais de estimação
• Biologia e Clínica de coelhos e roedores
• Hamsters- Criação e treinamento

85. Referências
• Animais de laboratório
• 5 minutes for Small Mammals
• La encyclopedia de los Conejos y roedores
• Ferrets, Rabbits and Rodents Clinical Medicine and Surgery
• Clinical laboratory animal medicine

86. Atenção! Sobre as Imagens utilizadas...
A maioria das imagens foram retiradas de mecanismos de busca,
principalmente Google, com todo o respeito foram utilizadas para
realização deste trabalho com enfoque educativo e informativo,
sem fins lucrativos.
Algumas estão marcadas pelo proprietário, o que nos facilitou no
uso, porém, a maioria não tem, agradecemos aos verdadeiros
responsáveis pelas fotos porque com elas consegui deixar o
trabalho mais ilustrado e de fácil compreensão aos leigos.

87. Agradecimentos...
Regina Maria – Uniso prof.ª orientadora
Lilian Kirsch – Uniso prof.ª Fisiopatologia da reprodução
Ana Carolina Porto – UNISO prof.ª coord.de Med. Vet.
MVZ Enrique Ventura – México conhecido também como Kike
Dr. Luis Machado – IFMG Bambuí
Dra. Ana Silvia Moura – Unesp Botucatu
Dr. Walter Motta – UFMG
Todos os cunicultores do grupo: Cunicultura Brasil
Ao grupo: Cunicultores de Latino America

88. Obrigada pela atenção.
Visite o blog: https://cunicultando.blogspot.com.br/
: cunicultando@gmail.com
https://chat.whatsapp.com/K4gGYWuPsfB707Dy0SrJMF