SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 9
Trabalho realizado por:
Alexandra Canané nº2
Ana Fernandes nº3         10ºE


 "O Banquete" é um livro de diálogos de Platão atribuído a ele
  mesmo e não a Sócrates, seu mestre, e é escrito como se fosse
  uma peça de teatro. O plano de fundo consiste nos sete
  discursos acerca do deus Eros, o deus do amor. Diz-se que
  depois de muitas festas, com bebidas em excesso, resolveram
  fazer uma pausa nos excessos (comida, bebida, mulheres) e
  começaram um encontro filosófico sobre o elogio ao deus Eros,
  na casa de Ágaton, sugerido por Erixímaco. Os oradores
  entraram pela seguinte ordem: Fedro, Pausânias, Erixímaco,
  Aristófanes, Ágaton, Sócrates e Alcibíades.
Fedro
                             
 Fedro, é o primeiro a falar, coloca Eros como
um dos mais antigos deuses, que surgiram
depois do Caos da terra, é o mais carregado
de glória, que pode proporcionar a virtude
e a felicidade aos homens nesta vida e depois
da morte. Pelo facto de ser antigo, traz a causa
dos nossos maiores bens, que é o amor de um
amante. Tudo o que os homens precisam se
quiserem viver bem na vida são os laços de
parentesco, a glória e a riqueza, nada no mundo
pode, como Eros, fazer nascer a beleza. É Eros que
incentiva os homens a fazer as coisas com brio. Só
os amantes aceitam morrer por outro.
Pausânias
   
 Pausânias, é o segundo a falar, contradiz o
  elogio a Eros, feito por Fedro, porque o deus
  Eros não é único, pois há o Eros Celeste e o Eros
  Vulgar. Ele tenta definir a espécie de Amor que
  devemos elogiar, ele concebe o amor a duas
  deusas: a mais antiga, Afrodite Celeste
  (uraniana), que não teve mãe e é filha de
  Úrano, é a filha do céu, e a Afrodite Pandêmia
  (pandemiana), que é filha de Zeus, e de Dione.
  Para ele, qualquer coisa praticada não é em si
  mesma nem boa, nem má. Para que uma ação
  seja boa, tem de ser bem aplicada, ou seja, com
  justiça. O mesmo se dá com o amor. O Eros
  Vulgar é o que leva os homens a amar mais o
  corpo do que o espírito. O Eros Celeste, é o que
  leva ao amor, pela beleza do carácter, ou seja, a
  parte espiritual.
Erixímaco
                         
 Erixímaco, é o terceiro orador a falar, segundo
  ele o amor não exerce influência apenas nas
  almas, mas dá ainda, harmonia ao corpo.
  Formado em medicina, quer acabar o discurso
  de Pausânias, dizendo que o Eros não existe
  somente nas almas dos homens, mas também
  nos outros seres, nos corpos dos animais, em
  todas as plantas, e na natureza em geral. Para
  ele, a natureza orgânica comporta dois Eros, a
  saúde e a doença, e que "o contrário procura o
  contrário", frio contra calor, amargo contra
  doce, etc. Um é o amor que reside no corpo
  são; o outro é o que habita no corpo doente. Tal
  como a medicina procura a convivência entre
  os contrários, o amor deve procurar o
  equilíbrio entre as necessidades físicas e
  espirituais.
Aristófanes
     
 Aristófanes, o quarto orador, começa por relevar
  a importância da total ignorância por parte dos
  homens acerca do poder de Eros. Para conhecer
  esse poder, ele diz que é preciso antes conhecer
  a história da natureza humana e, dito isto, passa
  a descrever a teoria dos andróginos. Segundo
  Aristófanes, a princípio havia três géneros entre
  os homens, e não dois, como hoje, que eram
  duplos em si mesmos: havia o género masculino
  masculino, o feminino feminino e o masculino
  feminino, o qual era chamado de Andrógino. O
  Masculino foi inicialmente um rebento do sol, o
  feminino, da terra, e o masculino feminino, da
  lua.
Ágaton
                         
 Ágaton, o quinto orador, critica os oradores
  que já falaram, pois acha que eles deram
  demasiada importância a Eros, sem contudo
  explicar a sua natureza e os seus dons. Ele ao
  contrário de Fedro, caracteriza o amor como
  o mais feliz, porque é o mais belo, o melhor,
  e por isso é o deus mais jovem. Embora
  Ágaton concorde com Fedro, ele não
  concorda com o aspecto de que o amor seja
  mais antigo, que Cronos e Jápeto. Depois
  passa a enumerar as suas virtudes, ou seja, a
  justiça, a temperança e a importância desse
  deus terno e jovem. Desde que Eros nasceu o
  amor da beleza tornou tudo melhor para os
  deuses e os homens.
Sócrates
         
 Sócrates, o sexto orador, é considerado o mais
  importante dos oradores e começa por elogiar o
  discurso de Ágaton. Fala sobre o conceito do amor
  afirmando que o amor é algo desejado, mas este
  objeto do amor só pode ser desejado quando este
  falta e não quando se tem, pois ninguém deseja
  aquilo de que não precisa mais. Segundo Platão, o
  que se ama é somente "aquilo" que não se tem. O
  "objeto" do amor está sempre ausente, mas é
  sempre solicitado. Aquele que contempla as coisas
  belas do amor, ostenta o belo, e perceberá algo
  maravilhoso e belo em sua natureza. A verdade é
  algo que está sempre mais além, sempre que
  pensamos tê-la atingido, ela escapa-nos por entre os
  dedos. Sócrates revela os ensinamentos de Diotina
  sobre o amor, ela disse-lhe que o amor se encontra
  entre dois extremos, o belo e o feio, o amor fica no
  meio.
Alcibíades
                       
 Alcibíades, o sétimo orador,
  faz um elogio a Sócrates e não
  a Eros. Quer provar que
  Sócrates é o amante, e não o
  amado.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Mais procurados (20)

A República de Platão
A República de PlatãoA República de Platão
A República de Platão
 
Períodos históricos da filosofia
Períodos históricos da filosofiaPeríodos históricos da filosofia
Períodos históricos da filosofia
 
Aulas de filosofia platão
Aulas de filosofia platãoAulas de filosofia platão
Aulas de filosofia platão
 
Socrates 1 ano
Socrates 1 anoSocrates 1 ano
Socrates 1 ano
 
Filosofia e Mito
Filosofia e MitoFilosofia e Mito
Filosofia e Mito
 
Filosofia política
Filosofia políticaFilosofia política
Filosofia política
 
O nascimento da filosofia
O nascimento da filosofiaO nascimento da filosofia
O nascimento da filosofia
 
2 teoria do conhecimento
2 teoria do conhecimento 2 teoria do conhecimento
2 teoria do conhecimento
 
Liberdade e Livre-Arbítrio
Liberdade e Livre-ArbítrioLiberdade e Livre-Arbítrio
Liberdade e Livre-Arbítrio
 
2. sócrates, sofistas, platão e aristóteles
2. sócrates, sofistas, platão e aristóteles2. sócrates, sofistas, platão e aristóteles
2. sócrates, sofistas, platão e aristóteles
 
Para que serve a filosofia
Para que serve a filosofiaPara que serve a filosofia
Para que serve a filosofia
 
Sócrates
SócratesSócrates
Sócrates
 
O racionalismo de Descartes.pptx
O racionalismo de Descartes.pptxO racionalismo de Descartes.pptx
O racionalismo de Descartes.pptx
 
ORIGEM DA FILOSOFIA
ORIGEM DA FILOSOFIA ORIGEM DA FILOSOFIA
ORIGEM DA FILOSOFIA
 
A condição humana
A condição humanaA condição humana
A condição humana
 
Filosofia Grécia
Filosofia GréciaFilosofia Grécia
Filosofia Grécia
 
Introdução à filosofia
Introdução à filosofiaIntrodução à filosofia
Introdução à filosofia
 
Platão
PlatãoPlatão
Platão
 
Filosofia Socrática
Filosofia SocráticaFilosofia Socrática
Filosofia Socrática
 
O Que é Filosofia? 1º Ano!
O Que é Filosofia? 1º Ano!O Que é Filosofia? 1º Ano!
O Que é Filosofia? 1º Ano!
 

Destaque (20)

Amor e filosofia
Amor e filosofiaAmor e filosofia
Amor e filosofia
 
O banquete - Platão
O banquete - PlatãoO banquete - Platão
O banquete - Platão
 
O Banquete
O BanqueteO Banquete
O Banquete
 
Introdução processos de fabricação - metais
Introdução   processos de fabricação - metaisIntrodução   processos de fabricação - metais
Introdução processos de fabricação - metais
 
Fedro de Platão
Fedro de PlatãoFedro de Platão
Fedro de Platão
 
Dor e subjetividade
Dor e subjetividadeDor e subjetividade
Dor e subjetividade
 
Trabalho de filosofia
Trabalho de filosofiaTrabalho de filosofia
Trabalho de filosofia
 
Platão
PlatãoPlatão
Platão
 
Banquete Medieval - Prof.Altair Aguilar.
Banquete Medieval - Prof.Altair Aguilar.Banquete Medieval - Prof.Altair Aguilar.
Banquete Medieval - Prof.Altair Aguilar.
 
8. Psicologia e a dor
8. Psicologia e a dor8. Psicologia e a dor
8. Psicologia e a dor
 
Artigo de fisiologia: Dor
Artigo de fisiologia: Dor Artigo de fisiologia: Dor
Artigo de fisiologia: Dor
 
Hebreus, Fenícios e Persas
Hebreus, Fenícios e PersasHebreus, Fenícios e Persas
Hebreus, Fenícios e Persas
 
Dor 5º sinal vital cb dor aula enfª lucimara
Dor 5º sinal vital cb dor aula enfª lucimaraDor 5º sinal vital cb dor aula enfª lucimara
Dor 5º sinal vital cb dor aula enfª lucimara
 
Dor
DorDor
Dor
 
Império Romano
Império RomanoImpério Romano
Império Romano
 
Platão
PlatãoPlatão
Platão
 
Fisiologia da dor
Fisiologia da dorFisiologia da dor
Fisiologia da dor
 
Dor - Prevalência, Avaliação, Tratamento
Dor - Prevalência, Avaliação, TratamentoDor - Prevalência, Avaliação, Tratamento
Dor - Prevalência, Avaliação, Tratamento
 
Receptores Sensoriais
Receptores SensoriaisReceptores Sensoriais
Receptores Sensoriais
 
fisiologia da dor
fisiologia da dorfisiologia da dor
fisiologia da dor
 

Semelhante a O Banquete, Platão (20)

Banquete
BanqueteBanquete
Banquete
 
Empédocles
Empédocles   Empédocles
Empédocles
 
Empedócles1
Empedócles1Empedócles1
Empedócles1
 
O amor em prosa
O amor em prosaO amor em prosa
O amor em prosa
 
Periodo Naturalista ou Pre-socratica
Periodo Naturalista ou Pre-socraticaPeriodo Naturalista ou Pre-socratica
Periodo Naturalista ou Pre-socratica
 
Mitos
MitosMitos
Mitos
 
Felicidade
FelicidadeFelicidade
Felicidade
 
O mito da alma gêmea
O mito da alma gêmeaO mito da alma gêmea
O mito da alma gêmea
 
Filosofia i
Filosofia iFilosofia i
Filosofia i
 
Aula de filosofia
Aula de filosofia Aula de filosofia
Aula de filosofia
 
Aula de filosofia
Aula de filosofia Aula de filosofia
Aula de filosofia
 
Filosofia mitologia
Filosofia mitologiaFilosofia mitologia
Filosofia mitologia
 
Erotismo exp religiosa
Erotismo exp religiosaErotismo exp religiosa
Erotismo exp religiosa
 
Filosofia antiga
Filosofia antigaFilosofia antiga
Filosofia antiga
 
Periodos da filosofia
Periodos da filosofiaPeriodos da filosofia
Periodos da filosofia
 
Os-pre-socraticos-e-o-conceito-de-mundo-.ppt
Os-pre-socraticos-e-o-conceito-de-mundo-.pptOs-pre-socraticos-e-o-conceito-de-mundo-.ppt
Os-pre-socraticos-e-o-conceito-de-mundo-.ppt
 
Os-pre-socraticos-e-o-conceito-de-mundo-.ppt
Os-pre-socraticos-e-o-conceito-de-mundo-.pptOs-pre-socraticos-e-o-conceito-de-mundo-.ppt
Os-pre-socraticos-e-o-conceito-de-mundo-.ppt
 
Os-pre-socraticos-e-o-conceito-de-mundo-.ppt
Os-pre-socraticos-e-o-conceito-de-mundo-.pptOs-pre-socraticos-e-o-conceito-de-mundo-.ppt
Os-pre-socraticos-e-o-conceito-de-mundo-.ppt
 
Felicidade
FelicidadeFelicidade
Felicidade
 
Trabalho de Filosofia (2° Ano)
Trabalho de Filosofia (2° Ano)Trabalho de Filosofia (2° Ano)
Trabalho de Filosofia (2° Ano)
 

Último

2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfHELENO FAVACHO
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfHELENO FAVACHO
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfHELENO FAVACHO
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 

Último (20)

2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 

O Banquete, Platão

  • 1. Trabalho realizado por: Alexandra Canané nº2 Ana Fernandes nº3 10ºE
  • 2.   "O Banquete" é um livro de diálogos de Platão atribuído a ele mesmo e não a Sócrates, seu mestre, e é escrito como se fosse uma peça de teatro. O plano de fundo consiste nos sete discursos acerca do deus Eros, o deus do amor. Diz-se que depois de muitas festas, com bebidas em excesso, resolveram fazer uma pausa nos excessos (comida, bebida, mulheres) e começaram um encontro filosófico sobre o elogio ao deus Eros, na casa de Ágaton, sugerido por Erixímaco. Os oradores entraram pela seguinte ordem: Fedro, Pausânias, Erixímaco, Aristófanes, Ágaton, Sócrates e Alcibíades.
  • 3. Fedro   Fedro, é o primeiro a falar, coloca Eros como um dos mais antigos deuses, que surgiram depois do Caos da terra, é o mais carregado de glória, que pode proporcionar a virtude e a felicidade aos homens nesta vida e depois da morte. Pelo facto de ser antigo, traz a causa dos nossos maiores bens, que é o amor de um amante. Tudo o que os homens precisam se quiserem viver bem na vida são os laços de parentesco, a glória e a riqueza, nada no mundo pode, como Eros, fazer nascer a beleza. É Eros que incentiva os homens a fazer as coisas com brio. Só os amantes aceitam morrer por outro.
  • 4. Pausânias   Pausânias, é o segundo a falar, contradiz o elogio a Eros, feito por Fedro, porque o deus Eros não é único, pois há o Eros Celeste e o Eros Vulgar. Ele tenta definir a espécie de Amor que devemos elogiar, ele concebe o amor a duas deusas: a mais antiga, Afrodite Celeste (uraniana), que não teve mãe e é filha de Úrano, é a filha do céu, e a Afrodite Pandêmia (pandemiana), que é filha de Zeus, e de Dione. Para ele, qualquer coisa praticada não é em si mesma nem boa, nem má. Para que uma ação seja boa, tem de ser bem aplicada, ou seja, com justiça. O mesmo se dá com o amor. O Eros Vulgar é o que leva os homens a amar mais o corpo do que o espírito. O Eros Celeste, é o que leva ao amor, pela beleza do carácter, ou seja, a parte espiritual.
  • 5. Erixímaco   Erixímaco, é o terceiro orador a falar, segundo ele o amor não exerce influência apenas nas almas, mas dá ainda, harmonia ao corpo. Formado em medicina, quer acabar o discurso de Pausânias, dizendo que o Eros não existe somente nas almas dos homens, mas também nos outros seres, nos corpos dos animais, em todas as plantas, e na natureza em geral. Para ele, a natureza orgânica comporta dois Eros, a saúde e a doença, e que "o contrário procura o contrário", frio contra calor, amargo contra doce, etc. Um é o amor que reside no corpo são; o outro é o que habita no corpo doente. Tal como a medicina procura a convivência entre os contrários, o amor deve procurar o equilíbrio entre as necessidades físicas e espirituais.
  • 6. Aristófanes   Aristófanes, o quarto orador, começa por relevar a importância da total ignorância por parte dos homens acerca do poder de Eros. Para conhecer esse poder, ele diz que é preciso antes conhecer a história da natureza humana e, dito isto, passa a descrever a teoria dos andróginos. Segundo Aristófanes, a princípio havia três géneros entre os homens, e não dois, como hoje, que eram duplos em si mesmos: havia o género masculino masculino, o feminino feminino e o masculino feminino, o qual era chamado de Andrógino. O Masculino foi inicialmente um rebento do sol, o feminino, da terra, e o masculino feminino, da lua.
  • 7. Ágaton   Ágaton, o quinto orador, critica os oradores que já falaram, pois acha que eles deram demasiada importância a Eros, sem contudo explicar a sua natureza e os seus dons. Ele ao contrário de Fedro, caracteriza o amor como o mais feliz, porque é o mais belo, o melhor, e por isso é o deus mais jovem. Embora Ágaton concorde com Fedro, ele não concorda com o aspecto de que o amor seja mais antigo, que Cronos e Jápeto. Depois passa a enumerar as suas virtudes, ou seja, a justiça, a temperança e a importância desse deus terno e jovem. Desde que Eros nasceu o amor da beleza tornou tudo melhor para os deuses e os homens.
  • 8. Sócrates   Sócrates, o sexto orador, é considerado o mais importante dos oradores e começa por elogiar o discurso de Ágaton. Fala sobre o conceito do amor afirmando que o amor é algo desejado, mas este objeto do amor só pode ser desejado quando este falta e não quando se tem, pois ninguém deseja aquilo de que não precisa mais. Segundo Platão, o que se ama é somente "aquilo" que não se tem. O "objeto" do amor está sempre ausente, mas é sempre solicitado. Aquele que contempla as coisas belas do amor, ostenta o belo, e perceberá algo maravilhoso e belo em sua natureza. A verdade é algo que está sempre mais além, sempre que pensamos tê-la atingido, ela escapa-nos por entre os dedos. Sócrates revela os ensinamentos de Diotina sobre o amor, ela disse-lhe que o amor se encontra entre dois extremos, o belo e o feio, o amor fica no meio.
  • 9. Alcibíades   Alcibíades, o sétimo orador, faz um elogio a Sócrates e não a Eros. Quer provar que Sócrates é o amante, e não o amado.