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Períodos Históricos da
Filosofia
História da Filosofia
De modo geral, a filosofia é dividida nos seguintes
períodos:
Filosofia Antiga
(sécs. VII a.C. - VI d.C.)
Filosofia Medieval-Cristã
(sécs. I d.C. - XIV d.C.)
Filosofia Moderna
(sécs. XIV – XIX d.C.)
Filosofia Contemporânea
(sécs. XIX até hoje)
1. Filosofia Antiga
(do séc. VII a.C. ao séc. VI d.C.)
Períodos da Filosofia Antiga
Os períodos históricos são convenções criadas por
estudiosos. Nesse sentido, adotaremos a seguinte
subdivisão para a Filosofia Antiga:
1. Pré-socrático (ou cosmológico)
2. Socrático (ou antropológico)
3. Sistemático
4. Helenístico (ou Greco-romano)
Períodos da Filosofia Antiga
Platão
Epicuro
Período Pré-socrático ou Cosmológico
(do séc. VII a.C. ao séc. V a.C.)
Os quatro elementos da natureza:
água, ar, terra e fogo.
Preocupou-se em
saber qual é a
origem do mundo
(cosmo) e a causa
das transformações
dos elementos
primordiais da
natureza.
Principais representantes
Jônios: Tales, Anaximandro e
Anaxímenes.
Pitagóricos: Pitágoras e outros.
Mobilistas: Heráclito de Éfeso.
Imobilistas: Parmênides, Zenão
e Melisso.
Físicos Pluralistas: Empédocles,
Anaxágoras, Leucipo e Demócrito
Período Pré-socrático ou Cosmológico
(do séc. VII a.C. ao séc. V a.C.)
Por conta do surgimento
da democracia e do
crescimento da vida
urbana, este período
investiga tanto as questões
humanas (como a ética, a
política e as técnicas),
como também busca
compreender qual o lugar
do homem no mundo. Homem Vitruviano, de
Leonardo Da Vinci (1492)
Período Socrático ou Antropológico
(do séc. V a.C. ao séc. IV a.C.)
Principais representantes
Sofistas Sócrates
Protágoras
Período Socrático ou Antropológico
(do séc. V a.C. ao séc. IV a.C.)
Górgias
Buscou reunir, organizar e
catalogar (isto é, sistematizar)
todos os conhecimentos e
práticas que os gregos produziram
nos períodos anteriores,
classificando-os em três áreas:
Platão e Aristóteles.
”Escola de Atenas”,
de Rafael (1506-1510)
Período Sistemático
(do séc. IV a.C. ao séc. III a.C.)
1) Ciências Produtivas
2) Ciências Práticas
3) Ciências Teoréticas
Principais representantes
Platão Aristóteles
Período Sistemático
(do séc. IV a.C. ao séc. III a.C.)
Alexandre Magno e a expansão
da cultura grega para o mundo.
Tem como base histórica o helenismo, movimento cultural
e político iniciado por Alexandre Magno. Porém, este
período também leva em consideração o domínio do
Império Romano, que mudou a vida de toda a Grécia.
Período Helenístico ou Greco-Romano
(do séc. III a.C. ao séc. VI d.C.)
Com isso, a filosofia passou a
investigar alguns temas, como
Ética, Física e Teologia,
interligando-os uns aos outros
na intenção de formar
explicações gerais sobre a
relação do “homem” com a
“natureza” e com “Deus”.
2) Epicurismo
Zenão
(334-262 a.C.)
1) Estoicismo 3) Ceticismo 4) Neoplatonismo
Epicuro
(341-270 a.C.)
Pirro de Élis
(365-275 a.C.)
Plotino
(205-270 d.C.)
Principais representantes
Período Helenístico ou Greco-Romano
(do séc. III a.C. ao séc. VI d.C.)
2. Filosofia Medieval-Cristã
(do séc. I d.C. ao séc. XIV d.C.)
A Filosofia Cristã ou Medieval
subdivide-se em dois grandes
períodos:
1) Patrística: do séc. I d.C.
até + o séc. VIII d.C.
2) Escolástica: do séc. VIII
ao séc. XIV d.C.
Filosofia Medieval-Cristã
A Patrística é um período filosófico que está
baseado no surgimento do Cristianismo.
Patrística
(do séc. I d.C. ao séc. VIII d.C.)
Esse período tem como
característica combinar a filosofia
de Platão com os dogmas da
religião cristã, com os objetivos:
a) Fundamentar filosoficamente
os dogmas da religião.
b) defender a nova religião dos
ataques ideológicos externos.
Patrística
(do séc. I d.C. ao séc. VIII d.C.)
Principais representantes
São Clemente de
Alexandria
Boécio
Santo Agostinho
de Hipona
É caracterizada tanto
pelo esforço de criação
das primeiras escolas e
universidades em torno
catedrais e mosteiros,
como como também pelo
hábito do ensino da
filosofia cristã em tais
escolas e universidades.
A Escolástica é o período em que a Igreja Romana
exerceu forte domínio sobre a Europa e o mundo.
Escolástica
(do séc. VIII d.C. ao séc. XIV d.C.)
Principais representantes
Santo Anselmo Pedro Abelardo
São Tomás de
Aquino
Escolástica
(do séc. VIII d.C. ao séc. XIV d.C.)
3. Filosofia Moderna
(do séc. XIV ao séc. XIX)
A partir do séc. XIV, vários movimentos artísticos,
políticos e filosóficos colocaram em descrédito o
teocentrismo da Idade Média.
Filosofia Moderna
No lugar, surge aos
poucos o chamado
antropocentrismo
moderno.
Portanto, a questão principal
da Filosofia moderna é a
seguinte: “o que é
possível conhecer”.
Filosofia Moderna
Enquanto a Filosofia Antiga e Filosofia Medieval
perguntavam sobre a essência das coisas, a
Filosofia Moderna busca primeiro saber se o homem
é capaz ou não de conhecer as coisas.
Filosofia Moderna
Podemos identificar na Filosofia moderna alguns
períodos ou movimentos fundamentais que
constituíram a Época Moderna:
a) Renascimento
b) Escolas Modernas do
Conhecimento
d) Iluminismo
c) Precursores da Ciência
Moderna
Trata-se de um período que tem como finalidade
criticar os paradigmas tradicionais da Idade Média e
recuperar as obras dos grandes autores e artistas
gregos e latinos da antiguidade.
a) Renascimento
(do séc. XIV ao séc. XVI)
Tem como marca principal o
antropocentrismo.
a) Renascimento
(do séc. XIV ao séc. XVI)
Principais representantes
Vertente mística e poética: Petrarca,
Dante Alighiere, Pico de la Mirandola,
Marcílio Ficino, Pietro Pomponazzi etc.
Vertente política: Erasmo de Roterdã,
Thomas Morus, Nicolau Maquiavel etc.
Vertente artística e científica:
Leonardo Da Vinci, Rafael de Sanzio,
Bernardino Telésio, Giordano Bruno,
Tomaso Campanella, Michel de
Montaigne etc.
No séc. XVII, muitos filósofos passaram a questionar
os limites e as condições do conhecimento humano,
antes mesmo de saber o que são as coisas.
b) Escolas Modernas do Conhecimento
(do séc. XVII ao séc. XVIII)
Ou seja, tais autores
acreditavam ser mais
importante saber a
origem e a possibilidade
do conhecimento humano,
do que conhecer a
essência das coisas
externas (mundo e Deus).
b) Escolas Modernas do Conhecimento
(do séc. XVII ao séc. XVIII)
Principais representantes
Racionalismo: René Descartes,
Nicolau Malebranche, Baruch
Espinosa, Gottfried Leibniz e outros.
Empirismo: John Locke, Thomas
Hobbes, George Berkeley, David
Hume e outros.
Criticismo: Immanuel Kant.
Idealismo: Fichte, Schelling, Hegel.
c) Precursores da Ciência Moderna
(do séc. XVII ao séc. XVIII)
Tratam-se de autores que tinham como objetivo dar
autonomia à ciência com relação à Filosofia e
Teologia.
Ou seja, foram os primeiros
a pensar uma metodologia
específica para a ciência
(hipótese, observação e
teoria), como também os
precursores da própria
Ciência Moderna.
c) Precursores da Ciência Moderna
(do séc. XVII ao séc. XVIII)
Principais representantes
Francis Bacon, Nicolau
Copérnico, Galilei Galilei,
Johannes Kepler, Tycho
Brahe, Isaac Newton e
muitos outros.
O séc. XVIII é o período conhecido como
Iluminismo, Século das Luzes ou Aufklärung
(que significa “Esclarecimento”).
Como os próprios
nomes sugerem, trata-
se do otimismo em
reorganizar o mundo
humano por meio das
luzes da razão.
d) O Iluminismo
(do séc. XVIII ao séc. XIX)
a) por uma decidida confiança na razão humana,
cujo desenvolvimento é visto como o progresso da
humanidade;
b) por um desinibido uso crítico da razão, dirigido:
à libertação em relação aos dogmas e superstições
religiosas, preconceitos morais e tiranias políticas;
à defesa do conhecimento científico e técnico e dos
inalienáveis direitos naturais do homem e do cidadão.
De modo geral, o Iluminismo caracteriza-se:
d) O Iluminismo
(do séc. XVIII ao séc. XIX)
Principais representantes
D’Alembert, Denis Diderot,
Condillac, Voltaire,
Montesquieu, Rousseau,
Thomas Reid e outros.
d) O Iluminismo
(do séc. XVIII ao séc. XIX)
4. Filosofia Contemporânea
(do séc. XIX até hoje)
Trata-se de um período complexo, abrangente e de
difícil definição, pois as diferenças existentes entre as
várias posições filosóficas são enormes e
contrastantes.
Filosofia Contemporânea
(do séc. XIX até hoje)
No entanto, grande parte das escolas
filosóficas baseiam-se na crítica a dois
conceitos: a) Razão Moderna; b)
Subjetividade.
Tais críticas provocaram aquilo que ficou conhecido
como a “crise da Filosofia Moderna”.
Porém, foi no século XIX, com o movimento
romântico, que se registrou pela primeira vez uma
reação ao Iluminismo, dirigido às seguintes crenças:
Os primeiros sinais da crise da razão surgiram com o
ceticismo de Hume e Kant (séc. XVIII).
a) Crítica à Razão Moderna
(Filosofia Contemporânea)
1º) De que a razão seria capaz de
alcançar a verdade.
2º) De que a ciência e a tecnologia
seriam capazes de dominar a
natureza.
A partir do séc. XIX e XX, a crise da razão tornou-se
mais evidente, o que levou à necessidade de
repensar toda a filosofia.
Portanto, a filosofia
contemporânea tem
como marca a crítica
à razão moderna e às
verdades absolutas.
a) Crítica à “Razão Moderna”
(Filosofia Contemporânea)
O que chamamos de “crise da razão” é também uma
crise da ideia de subjetividade.
O “penso logo existo” (cogito)
representa a ideia de que o sujeito
é capaz de conhecer a realidade
por si mesmo, de modo autônomo.
Com Descartes, a modernidade passou a estar
baseada na crença no sujeito:
b) Crítica à ideia de “Subjetividade”
(Filosofia Contemporânea)
Porém, a partir do final do séc. XIX, os “mestres da
suspeita” (Marx, Nietzsche e Freud), introduziram
elementos de desconfiança na capacidade humana de
conhecer a realidade e ter acesso transparente a si
mesmo.
b) Crítica à ideia de “Subjetividade”
(Filosofia Contemporânea)
Sobre essa desconfiança, Freud cria a noção de feridas
narcísicas, ideia esta que se refere à humilhação
sofrida pelo indivíduo na história:
No séc. XVI, com:
Evolucionismo
de Darwin
No séc. XIX, com as seguintes teorias:
Heliocentrismo de
Copérnico
Inconsciente
de Freud
Materialismo
de Marx
b) Crítica à ideia de “Subjetividade”
(Filosofia Contemporânea)
Nas décadas seguintes, vários filósofos debruçaram-se
sobre a ideia da “morte do sujeito”, que significa a
desconstrução do conceito de subjetividade que foi
construída na Idade Moderna.
Isso levou ao novo
ceticismo e relativismo,
justamente por propor a
descrença com relação à
possibilidade do
conhecimento como algo
dependente unicamente
do sujeito.
b) Crítica à ideia de “Subjetividade”
(Filosofia Contemporânea)
Inicialmente, no séc. XIX, alguns pensadores tiveram
influência marcante, como:
Kierkegaard
(1813-1885)
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(1788-1860)
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(1844-1900)
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Filosofia Contemporânea
(do séc. XIX até hoje)
Principais representantes
Filosofia Contemporânea
(do séc. XIX até hoje)
Principais representantes
Positivismo: Augusto Comte
Neopositivismo (Círculo de
Viena): Moritz Schlick, Otto
Neurath, Rudolf Carnap e outros.
Outros teóricos da Filosofia da
Ciência: Bachelard, Karl Popper,
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Filosofia Contemporânea
(do séc. XIX até hoje)
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Pragmática: Wittgenstein, John
Austin, John Searle e outros
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Wittgenstein, Alfred Whitehead,
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Gramsci e outros.
Áreas: Política, Economia e Cultura
Filosofia Contemporânea
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Principais representantes
Área: Retomada da Metafísica Clássica
Personalismo: Emmanuel Mounier,
Karol Wojtyla (João Paulo II).
Espiritualismo: Maurice Blondel, Félix
Ravaisson Henri Bergson, Louis Lavelle.
Neotomismo: Leão XIII, Jacques
Maritain, Teilhard de Chardin, Étienne
Gilson, Karl Rahner, Bernard
Lonergan e Emerich Coreth.
Filosofia Contemporânea
(do séc. XIX até hoje)
Principais representantes
Fenomenologia: Edmund Husserl,
Max Scheler e outros
Existencialismo: Martin Heidegger,
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Beauvoir, Albert Camus, Karl Jaspers,
Maurice Merleau-Ponty, Gabriel
Marcel e outros
Área: Crítica à Metafísica Clássica
Filosofia Contemporânea
(do séc. XIX até hoje)
Principais representantes
Pragmatismo: Charles Peirce,
William James, John Dewey.
Neopragmatismo: Richard Rorty,
Donald Davidson, Hilary Putnam.
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Utilitarismo: Jeremy Bentham,
Stuart Mill.
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Pós-modernismo: Jean-François
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Períodos Históricos da Filosofia

  • 2. História da Filosofia De modo geral, a filosofia é dividida nos seguintes períodos: Filosofia Antiga (sécs. VII a.C. - VI d.C.) Filosofia Medieval-Cristã (sécs. I d.C. - XIV d.C.) Filosofia Moderna (sécs. XIV – XIX d.C.) Filosofia Contemporânea (sécs. XIX até hoje)
  • 3. 1. Filosofia Antiga (do séc. VII a.C. ao séc. VI d.C.)
  • 4. Períodos da Filosofia Antiga Os períodos históricos são convenções criadas por estudiosos. Nesse sentido, adotaremos a seguinte subdivisão para a Filosofia Antiga: 1. Pré-socrático (ou cosmológico) 2. Socrático (ou antropológico) 3. Sistemático 4. Helenístico (ou Greco-romano)
  • 5. Períodos da Filosofia Antiga Platão Epicuro
  • 6. Período Pré-socrático ou Cosmológico (do séc. VII a.C. ao séc. V a.C.) Os quatro elementos da natureza: água, ar, terra e fogo. Preocupou-se em saber qual é a origem do mundo (cosmo) e a causa das transformações dos elementos primordiais da natureza.
  • 7. Principais representantes Jônios: Tales, Anaximandro e Anaxímenes. Pitagóricos: Pitágoras e outros. Mobilistas: Heráclito de Éfeso. Imobilistas: Parmênides, Zenão e Melisso. Físicos Pluralistas: Empédocles, Anaxágoras, Leucipo e Demócrito Período Pré-socrático ou Cosmológico (do séc. VII a.C. ao séc. V a.C.)
  • 8. Por conta do surgimento da democracia e do crescimento da vida urbana, este período investiga tanto as questões humanas (como a ética, a política e as técnicas), como também busca compreender qual o lugar do homem no mundo. Homem Vitruviano, de Leonardo Da Vinci (1492) Período Socrático ou Antropológico (do séc. V a.C. ao séc. IV a.C.)
  • 9. Principais representantes Sofistas Sócrates Protágoras Período Socrático ou Antropológico (do séc. V a.C. ao séc. IV a.C.) Górgias
  • 10. Buscou reunir, organizar e catalogar (isto é, sistematizar) todos os conhecimentos e práticas que os gregos produziram nos períodos anteriores, classificando-os em três áreas: Platão e Aristóteles. ”Escola de Atenas”, de Rafael (1506-1510) Período Sistemático (do séc. IV a.C. ao séc. III a.C.) 1) Ciências Produtivas 2) Ciências Práticas 3) Ciências Teoréticas
  • 11. Principais representantes Platão Aristóteles Período Sistemático (do séc. IV a.C. ao séc. III a.C.)
  • 12. Alexandre Magno e a expansão da cultura grega para o mundo. Tem como base histórica o helenismo, movimento cultural e político iniciado por Alexandre Magno. Porém, este período também leva em consideração o domínio do Império Romano, que mudou a vida de toda a Grécia. Período Helenístico ou Greco-Romano (do séc. III a.C. ao séc. VI d.C.) Com isso, a filosofia passou a investigar alguns temas, como Ética, Física e Teologia, interligando-os uns aos outros na intenção de formar explicações gerais sobre a relação do “homem” com a “natureza” e com “Deus”.
  • 13. 2) Epicurismo Zenão (334-262 a.C.) 1) Estoicismo 3) Ceticismo 4) Neoplatonismo Epicuro (341-270 a.C.) Pirro de Élis (365-275 a.C.) Plotino (205-270 d.C.) Principais representantes Período Helenístico ou Greco-Romano (do séc. III a.C. ao séc. VI d.C.)
  • 14. 2. Filosofia Medieval-Cristã (do séc. I d.C. ao séc. XIV d.C.)
  • 15. A Filosofia Cristã ou Medieval subdivide-se em dois grandes períodos: 1) Patrística: do séc. I d.C. até + o séc. VIII d.C. 2) Escolástica: do séc. VIII ao séc. XIV d.C. Filosofia Medieval-Cristã
  • 16. A Patrística é um período filosófico que está baseado no surgimento do Cristianismo. Patrística (do séc. I d.C. ao séc. VIII d.C.) Esse período tem como característica combinar a filosofia de Platão com os dogmas da religião cristã, com os objetivos: a) Fundamentar filosoficamente os dogmas da religião. b) defender a nova religião dos ataques ideológicos externos.
  • 17. Patrística (do séc. I d.C. ao séc. VIII d.C.) Principais representantes São Clemente de Alexandria Boécio Santo Agostinho de Hipona
  • 18. É caracterizada tanto pelo esforço de criação das primeiras escolas e universidades em torno catedrais e mosteiros, como como também pelo hábito do ensino da filosofia cristã em tais escolas e universidades. A Escolástica é o período em que a Igreja Romana exerceu forte domínio sobre a Europa e o mundo. Escolástica (do séc. VIII d.C. ao séc. XIV d.C.)
  • 19. Principais representantes Santo Anselmo Pedro Abelardo São Tomás de Aquino Escolástica (do séc. VIII d.C. ao séc. XIV d.C.)
  • 20. 3. Filosofia Moderna (do séc. XIV ao séc. XIX)
  • 21. A partir do séc. XIV, vários movimentos artísticos, políticos e filosóficos colocaram em descrédito o teocentrismo da Idade Média. Filosofia Moderna No lugar, surge aos poucos o chamado antropocentrismo moderno.
  • 22. Portanto, a questão principal da Filosofia moderna é a seguinte: “o que é possível conhecer”. Filosofia Moderna Enquanto a Filosofia Antiga e Filosofia Medieval perguntavam sobre a essência das coisas, a Filosofia Moderna busca primeiro saber se o homem é capaz ou não de conhecer as coisas.
  • 23. Filosofia Moderna Podemos identificar na Filosofia moderna alguns períodos ou movimentos fundamentais que constituíram a Época Moderna: a) Renascimento b) Escolas Modernas do Conhecimento d) Iluminismo c) Precursores da Ciência Moderna
  • 24. Trata-se de um período que tem como finalidade criticar os paradigmas tradicionais da Idade Média e recuperar as obras dos grandes autores e artistas gregos e latinos da antiguidade. a) Renascimento (do séc. XIV ao séc. XVI) Tem como marca principal o antropocentrismo.
  • 25. a) Renascimento (do séc. XIV ao séc. XVI) Principais representantes Vertente mística e poética: Petrarca, Dante Alighiere, Pico de la Mirandola, Marcílio Ficino, Pietro Pomponazzi etc. Vertente política: Erasmo de Roterdã, Thomas Morus, Nicolau Maquiavel etc. Vertente artística e científica: Leonardo Da Vinci, Rafael de Sanzio, Bernardino Telésio, Giordano Bruno, Tomaso Campanella, Michel de Montaigne etc.
  • 26. No séc. XVII, muitos filósofos passaram a questionar os limites e as condições do conhecimento humano, antes mesmo de saber o que são as coisas. b) Escolas Modernas do Conhecimento (do séc. XVII ao séc. XVIII) Ou seja, tais autores acreditavam ser mais importante saber a origem e a possibilidade do conhecimento humano, do que conhecer a essência das coisas externas (mundo e Deus).
  • 27. b) Escolas Modernas do Conhecimento (do séc. XVII ao séc. XVIII) Principais representantes Racionalismo: René Descartes, Nicolau Malebranche, Baruch Espinosa, Gottfried Leibniz e outros. Empirismo: John Locke, Thomas Hobbes, George Berkeley, David Hume e outros. Criticismo: Immanuel Kant. Idealismo: Fichte, Schelling, Hegel.
  • 28. c) Precursores da Ciência Moderna (do séc. XVII ao séc. XVIII) Tratam-se de autores que tinham como objetivo dar autonomia à ciência com relação à Filosofia e Teologia. Ou seja, foram os primeiros a pensar uma metodologia específica para a ciência (hipótese, observação e teoria), como também os precursores da própria Ciência Moderna.
  • 29. c) Precursores da Ciência Moderna (do séc. XVII ao séc. XVIII) Principais representantes Francis Bacon, Nicolau Copérnico, Galilei Galilei, Johannes Kepler, Tycho Brahe, Isaac Newton e muitos outros.
  • 30. O séc. XVIII é o período conhecido como Iluminismo, Século das Luzes ou Aufklärung (que significa “Esclarecimento”). Como os próprios nomes sugerem, trata- se do otimismo em reorganizar o mundo humano por meio das luzes da razão. d) O Iluminismo (do séc. XVIII ao séc. XIX)
  • 31. a) por uma decidida confiança na razão humana, cujo desenvolvimento é visto como o progresso da humanidade; b) por um desinibido uso crítico da razão, dirigido: à libertação em relação aos dogmas e superstições religiosas, preconceitos morais e tiranias políticas; à defesa do conhecimento científico e técnico e dos inalienáveis direitos naturais do homem e do cidadão. De modo geral, o Iluminismo caracteriza-se: d) O Iluminismo (do séc. XVIII ao séc. XIX)
  • 32. Principais representantes D’Alembert, Denis Diderot, Condillac, Voltaire, Montesquieu, Rousseau, Thomas Reid e outros. d) O Iluminismo (do séc. XVIII ao séc. XIX)
  • 33. 4. Filosofia Contemporânea (do séc. XIX até hoje)
  • 34. Trata-se de um período complexo, abrangente e de difícil definição, pois as diferenças existentes entre as várias posições filosóficas são enormes e contrastantes. Filosofia Contemporânea (do séc. XIX até hoje) No entanto, grande parte das escolas filosóficas baseiam-se na crítica a dois conceitos: a) Razão Moderna; b) Subjetividade. Tais críticas provocaram aquilo que ficou conhecido como a “crise da Filosofia Moderna”.
  • 35. Porém, foi no século XIX, com o movimento romântico, que se registrou pela primeira vez uma reação ao Iluminismo, dirigido às seguintes crenças: Os primeiros sinais da crise da razão surgiram com o ceticismo de Hume e Kant (séc. XVIII). a) Crítica à Razão Moderna (Filosofia Contemporânea) 1º) De que a razão seria capaz de alcançar a verdade. 2º) De que a ciência e a tecnologia seriam capazes de dominar a natureza.
  • 36. A partir do séc. XIX e XX, a crise da razão tornou-se mais evidente, o que levou à necessidade de repensar toda a filosofia. Portanto, a filosofia contemporânea tem como marca a crítica à razão moderna e às verdades absolutas. a) Crítica à “Razão Moderna” (Filosofia Contemporânea)
  • 37. O que chamamos de “crise da razão” é também uma crise da ideia de subjetividade. O “penso logo existo” (cogito) representa a ideia de que o sujeito é capaz de conhecer a realidade por si mesmo, de modo autônomo. Com Descartes, a modernidade passou a estar baseada na crença no sujeito: b) Crítica à ideia de “Subjetividade” (Filosofia Contemporânea)
  • 38. Porém, a partir do final do séc. XIX, os “mestres da suspeita” (Marx, Nietzsche e Freud), introduziram elementos de desconfiança na capacidade humana de conhecer a realidade e ter acesso transparente a si mesmo. b) Crítica à ideia de “Subjetividade” (Filosofia Contemporânea)
  • 39. Sobre essa desconfiança, Freud cria a noção de feridas narcísicas, ideia esta que se refere à humilhação sofrida pelo indivíduo na história: No séc. XVI, com: Evolucionismo de Darwin No séc. XIX, com as seguintes teorias: Heliocentrismo de Copérnico Inconsciente de Freud Materialismo de Marx b) Crítica à ideia de “Subjetividade” (Filosofia Contemporânea)
  • 40. Nas décadas seguintes, vários filósofos debruçaram-se sobre a ideia da “morte do sujeito”, que significa a desconstrução do conceito de subjetividade que foi construída na Idade Moderna. Isso levou ao novo ceticismo e relativismo, justamente por propor a descrença com relação à possibilidade do conhecimento como algo dependente unicamente do sujeito. b) Crítica à ideia de “Subjetividade” (Filosofia Contemporânea)
  • 41. Inicialmente, no séc. XIX, alguns pensadores tiveram influência marcante, como: Kierkegaard (1813-1885) Schopenhauer (1788-1860) Nietzsche (1844-1900) Karl Marx (1818-1883) Filosofia Contemporânea (do séc. XIX até hoje) Principais representantes
  • 42. Filosofia Contemporânea (do séc. XIX até hoje) Principais representantes Positivismo: Augusto Comte Neopositivismo (Círculo de Viena): Moritz Schlick, Otto Neurath, Rudolf Carnap e outros. Outros teóricos da Filosofia da Ciência: Bachelard, Karl Popper, Thomas Kuhn, Lakatos e outros. Área: Filosofia da Ciência
  • 43. Filosofia Contemporânea (do séc. XIX até hoje) Principais representantes Pragmática: Wittgenstein, John Austin, John Searle e outros Hermenêutica: Hans-Georg Gadamer, Paul Ricoeur e outros Analítica: Frege, Bertrand Russell, Wittgenstein, Alfred Whitehead, Georg Moore, Gilbert Ryle, Apel etc. Área: Filosofia da Linguagem
  • 44. Filosofia Contemporânea (do séc. XIX até hoje) Principais representantes Escola de Frankfurt: Theodor Adorno, Max Horkheimer, Herbert Marcuse, Walter Benjamin, Jürgen Habermas. Neomarxismo: Rosa de Luxemburgo, Lênin, György Lukács, Ernst Bloch, Antonio Gramsci e outros. Áreas: Política, Economia e Cultura
  • 45. Filosofia Contemporânea (do séc. XIX até hoje) Principais representantes Área: Retomada da Metafísica Clássica Personalismo: Emmanuel Mounier, Karol Wojtyla (João Paulo II). Espiritualismo: Maurice Blondel, Félix Ravaisson Henri Bergson, Louis Lavelle. Neotomismo: Leão XIII, Jacques Maritain, Teilhard de Chardin, Étienne Gilson, Karl Rahner, Bernard Lonergan e Emerich Coreth.
  • 46. Filosofia Contemporânea (do séc. XIX até hoje) Principais representantes Fenomenologia: Edmund Husserl, Max Scheler e outros Existencialismo: Martin Heidegger, Jean-Paul Sartre, Simone de Beauvoir, Albert Camus, Karl Jaspers, Maurice Merleau-Ponty, Gabriel Marcel e outros Área: Crítica à Metafísica Clássica
  • 47. Filosofia Contemporânea (do séc. XIX até hoje) Principais representantes Pragmatismo: Charles Peirce, William James, John Dewey. Neopragmatismo: Richard Rorty, Donald Davidson, Hilary Putnam. Área: Filosofia Prática e Relativismo Utilitarismo: Jeremy Bentham, Stuart Mill.
  • 48. Filosofia Contemporânea (do séc. XIX até hoje) Principais representantes Pós-modernismo: Jean-François Lyotard, Jacques Derrida, Gianni Vattimo e outros. Estruturalismo: Ferdinand Saussure, Michel Foucault, Lévi-Strauss, Jacques Lacan e outros. Área: Estruturalismo e neoestruturalismo