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8. Psicologia e a dor
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Dor e subjetividade

  1. 1. DOR E SUBJETIVIDADE<br />PatriciaBader<br />Coord. Serviço de Psicologia HMSL – Itaim<br />Maio/2010<br />
  2. 2. Começarei pelo engano... <br />A dor física depende do domínio da neurofisiologia afetando o psiquismo quando se reflete na pessoa do homem sofredor.<br />De um lado o trânsito dos estímulos no SN e de outro as conseqüências psicológicas e sociais da dor.<br />
  3. 3. Conceito de dor Associação Internacional de Estudos da Dor (IASP)<br />“Experiência sensorial e emocional desagradável, associada a dano presente ou potencial, ou descrita em termos de tal dano”.<br />Tal afirmação aponta para a gênese da dor tanto na sensorialidade quanto na emoção que evoca a lesão ou dano: definição reconhece que existe uma dor REAL sem necessariamente existir uma agressão orgânica que a justifique. Reconhecida como dor atípica ou psicogênica.<br />
  4. 4. Metapsicologia<br />Dor intensa sempre nasce de um transtorno do eu, ainda que momentânea, uma vez ancorada no inconsciente, ela reaparecerá, transformada em acontecimentos penosos e inexplicados da vida cotidiana.<br />Eu como: pessoa, corpo, consciência, órgão endoperceptor, memória e inconsciente. O inconsciente como alicerce do eu.<br />
  5. 5. Dor da lesão, da comoção e da reação<br />Como uma dor nasce no corpo e se transforma em uma dor inconsciente?<br />Exemplo: queimadura. Etapas:<br />Momento de anestesiamento pelo choque<br />DOR DA LESÃO - O eu percebe uma dor externa <br />DOR DA COMOÇÃO- O eu é invadido por um estado de comoção interna (percepções misturadas na vivência de um mesmo afeto doloroso são distintas – uma cs e outra ics)<br />DOR DA REAÇÃO - Como defesa a comoção interna, o eu aumenta a dor periférica<br />
  6. 6. DOR DA LESÃO <br />O eu sempre sente a dor de forma periférica, seja de fora ou de dentro, a dor se faz na fronteira, a dor é uma ruptura fronteiriça. <br />Em casos graves, como um acidente, um tiro, um derrame, etc. podem romper totalmente o invólucro periférico. O eu se apaga.<br />O sujeito percebe a excitação na zona periférica; imprime uma imagem no eu correspondente ao local lesado, sente a dor e visualiza essa imagem registrando na consciência uma REPRESENTAÇÃO DO LOCAL LESADO E DOLORIDO DO CORPO.<br />
  7. 7. Essa representação ganha autonomia diante do eu, como se estivesse destacado do eu, enfraquecendo-o. A dor não esta mais na lesão, ela agora está na representação que habita no EU.<br />“O eu é um captor sensível das mudanças tissulares, mas um mau cartógrafo. Identifica toda lesão corporal como lesão periférica, e, além disso, engana-se quando crê que a dor está na lesão. A dor está no cérebro quanto à sensação dolorosa e nos alicerces do eu (Ics) quanto à emoção dolorosa.”<br />
  8. 8. DOR DA COMOÇÃO<br />A percepção da dor fica marcada na memória do eu e dependendo de sua intensidade também na memória do Ics ( alicerce do eu).<br />A dor resulta de uma dupla percepção: uma voltada para fora (percepção externa – capta a lesão e a sensação dolorosa) e outra para captar o transtorno psíquico que se segue.<br />Primeira SOMATO-SENSORIAL e a segunda SOMATO-PULSIONAL. O sujeito transita entre TENHO DOR ( circunscrevo-a ) e SOU DOR (não a possuo, ela me possui).<br />A organização da memória Ics funciona por outra lógica. O que ficará registrado são traços mnêmicos associados a experiência dolorosa. Não sabemos quais. Pode ser um cheiro, um som, uma cor, um objeto,.... Usar exemplo da paciente em relação ao andar do hospital, ou ao cheiro da comida, ao barulho do motor do dentista, etc.<br />
  9. 9. Freud propõe o termo TRILHAMENTO – qualquer desses elementos – externos ou internos reativarão as memórias associadas a dor e sua manifestação , normalmente deslocada do lugar inicial da dor. <br />O retorno ao Eu emergirá de formas diferentes a primeira representação. Ex: memória do acidente e/ou convertida numa outra dor somática e/ou transfigurada pelo afeto da culpa e/ou da raiva e/ou por um ato impulsivo. <br />O sujeito experimentará uma sensação dolorosa inexplicada, isto é, sem causa orgânica detectável. Sofrerá sem saber que sua dor presente é a lembrança agida de uma dor passada.<br />“O sujeito repete sem saber que se trata de uma repetição” – Freud<br />
  10. 10. Não conseguimos representar em palavras todas as marcas inconscientes, nem tão pouco afirmar qual traço de memória será reativado quando o sujeito se depara com uma dor. Faremos a reconstrução através do discurso, do encadeamento proposto pelo sujeito. Por isso a dor é única.<br />O clínico que recebe esse sujeito, queixando-se dessa NEO-DOR, concluirá se tratar de uma dor psicogênica. <br />Até aqui podemos afirmar que a dor corporal carrega em si a vivência afetiva de outras experiências dolorosas.<br />
  11. 11. DOR DA REAÇÃO<br />O mesmo eu que recebe a dor (externa ou interna) , cria uma representação para a dor, tentará criar uma estratégia de defesa para curar o mal estar. <br />Toda a energia circulante no eu, que esta também a serviço de tantas outras representações farão um movimento reativo de energia – contrainvestimento. <br />Ao contrário de minimizá-la ela se intensifica. Porquê? <br />Porque o eu trata não da lesão , mas sim da sua representação, na tentativa de dominar a representação dolorosa que fez com que o eu se percebesse cindido, ameaçado de sua integridade.<br />
  12. 12. ABORDAGEM PSICOLÓGICA <br />Avaliar as funções egoícas:<br />Atenção, percepção e pensamento<br />Memória e temporalidade<br />Controle voluntário das ações<br />Consciência e contato com a realidade<br />Flexibilidade e juízo crítico<br />Capacidade de síntese, conhecimento, linguagem e comunicação .<br />
  13. 13. Referências<br />Nasio, J.D – O livro da dor e do amor – Ed Zahar, 1997, S.P.<br />www.pileup.com/babyart/<br />buga.com.sapo.pt/arquivo/intolerancia.jpg<br />www.alternative-zine.com<br />

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