3. 26/11/10
I - Conceito de Eleição
Ato Soberano de Deus
II - O Conceito de Aliança
1. Aliança Condicional
2. Aliança Incondicional
Alianças no Antigo Testamento
1. Aliança com Noé
2. Aliança com Abraão
3. Aliança com Israel no Sinai
4. Aliança com Davi
5. Aliança nos Profetas
4. 26/11/10
6. A Nova Aliança
Perigos para a Aliança
Contato com as Concepções Cananéias
Exclusivismo do Aspecto Cultual
Falsa Independência do Poder Nacional
6. 26/11/10
Introdução
O relato sagrado sobre a adoração está
praticamente ligado com o início da vida
humana na face da terra, e ao longo da
história sagrada, o ser humano tem
experimentado um crescimento na forma
de cultuar ao Senhor. Como sabemos, em
cada dispensação Deus tem uma forma
diferente para tratar com o homem; como
podemos verificar a revelação divina
seguiu um processo de crescimento
9. 26/11/10
É possível que, oculta por detrás deste
versículo, esteja alguma indicação sobre a
origem divina do sacrifício. Ou mediante
algum mandamento direto, ainda que não
registrado, ou talvez mediante uma
convicção divinamente inspirada dentro
dele, é possível que Adão tenha sido
impelido a oferecer a vida de um animal
em sacrifício, de cuja pele ele e sua
mulher foram orientados para usar como
cobertura de sua vergonha.
10. 26/11/10
É impossível, contudo, dogmatizar a
maneira pela qual o Senhor “fez” as
túnicas de peles, mas tudo deixa crer que
este sacrifício é uma espécie de protótipo
do sacrifício de Cristo.
11. 26/11/10
Não é dito aqui que a oferta de holocausto
estivesse baseada numa instituição
divina. É provável que tenha sido uma ação
espontânea de gratidão e reconhecimento
a Deus. A origem dos holocaustos está
envolta em mistério, contudo a Bíblia diz
que foi pela fé que Abel ofereceu maior
sacrifício do que Caim, Hb 11.4, ora, a fé é
resultado de uma operação divina,
porquanto, tudo deixa crer que Abel
exercitou a sua fé com base no ato divino
12. 26/11/10
relatado em Gn 3.21. É interessante
observar que o ofertante aparece antes da
oferta, mesmo sob a lei mosaica era o
estado da mente do ofertante que dava
valor moral ao seu sacrifício.
13. 26/11/10
Segundo o professor F. Davidson, o nome
“Sete” significa “apontado” (passivo) ou
“apontador” (ativo). Quanto ao primeiro
sentido, é chamada a atenção àquele filho
como a semente que Deus tinha apontado;
quanto ao último a atenção é focalizada
em Deus, o “Apontador”, cuja atividade Eva
pode discernir na dádiva de seu filho. O
primeiro ato da graça seletiva de Deus
aparece no nascimento de Sete; de agora
por diante o propósito de Deus por ser
14. 26/11/10
verificado a operar mediante uma linha
escolhida até que tudo estivesse
co9nsumado em Cristo. No verso 26 diz:
Então se começou a invocar o nome do
Senhor. Isso indica que o nome Jeová
começou a ser associado à adoração a
Deus.
15. 26/11/10
A nova vida do homem sobre a terra
começou com um ato de adoração. Esta é a
primeira referência a um altar nas páginas
das Escrituras Sagradas. Segundo Gn 9.3
parece que somente depois do dilúvio é
que o alimento animal foi permitido ao
homem. Essa permissão talvez tenha sido
dada em conexão com o sacrifício de Noé,
e é possível que aqui tenhamos a origem
da “festa” do holocausto, da qual o próprio
adorador participava.
16. 26/11/10
A proibição de comer sangue nessa festa
pode ser equiparada com um instrutivo
contraste com a proibição do jardim do
Éden. A “árvore” proibida, cuja abstenção
era sinal de obediência, estabeleceu a
santidade da lei; o “sangue” proibido, cujo
derramamento era o sinal da propiciação
divina, estabeleceu a santidade da graça.
17. 26/11/10
DOS PATRIARCAS AO EXÍLIO
No tempo dos patriarcas, a adoração
era simples, individual e periódica. Não
havia mediador, nem ídolo, e nem lugar e
nem tempo determinado. Contudo, quando
Abrão chegou em Canaã foi a Siquém, um
lugar sagrado, mais precisamente no
Carvalho de Moré, ou Carvalho do mestre,
onde um instrutor religioso costumava
sentar-se; e foi neste lugar que o Senhor
apareceu a Abrão e ele edificou um altar
18. 26/11/10
ao Senhor, Gn 12.6,7. É importante salientar
que a bênção para todas as famílias da
terra, a partir da chamada de Abrão, devia
fluir dele e da sua descendência.
No tempo de Moisés, a adoração
começou na sarça ardente e depois sofreu
uma significativa mudança, sob a
mediação de Moisés no estabelecimento
do culto no Tabernáculo. O decálogo é a
base do pacto, e as demais leis chamadas
Código da Aliança.
19. 26/11/10
A regulamentação do culto na
Dispensação da Lei, não se encontra no
decálogo, e sim no Código da Aliança.
Mas no período da monarquia Israelita,
a adoração recebeu uma nova dimensão,
pois foi construído um majestoso templo, e
o local de adoração foi fixado. Entretanto,
no cativeiro, a forma de adorar a Deus teve
que ser reinterpretada para ser adequada
à uma nova realidade.
20. 26/11/10
LUGARES SAGRADOS
Siquém – Abraão
Berseba - Isaque
Betel – Jacó
Monte Sinai – Moisés
Siló – Eli e Samuel
Jerusalém – Davi
Dã e Betel – Jeroboão (Reino do
Norte)
21. 26/11/10
OBJETOS SAGRADOS
A ARCA – Ex 25.10-16
A Arca era um pequeno depositário,
medindo dois côvados e meio por um
côvado e meio, construído de madeira
e revestida de ouro.
I - Símbolo do Trono de Deus
1. Lugar da manifestação da glória, Sl 99.1
2. Nela estava o fundamento do Reino, Lei
22. 26/11/10
II – O Conteúdo da Arca
1. As duas tábuas da Lei, Ex 25.16
a) As primeiras foram quebradas
b) As novas acharam repouso na Arca, Dt 10.1-5
– Tipo de Jesus que cumpriu a Lei, Sl 40.6-8;
Gl 4.4; Jo 5.30; 6.38; 8.29.
2. O vaso contendo maná, Ex 16.11-15
a) Tipo de Jesus, o pão vivo, Jo 6.48-51, Ap 2.17
3. A vara que floresceu, Nm 16.17
a) As flores – tipo da ressurreição de Jesus
b) Os frutos – Tipo do ministério de Jesus, Hb
7.24,25
23. 26/11/10
4. A Bordadura de ouro
a) Tipo de Jesus, o rei dos reis, Ap 19.16
III – Nomes da Arca
1) Arca do Testemunho, Ex 25.22
2) Arca da Aliança, Nm 10.22
3) Arca do Senhor Jeová, I Rs 2.2
4) Arca de Deus, I Sm 3.3
5) Arca Sagrada, II Cr 35.3
6) Arca da tua fortaleza, Sl 132.8
7) Arca de Jeová, vosso Deus, Js 3.3
24. 26/11/10
IV – Tipo da Presença do Próprio Deus
1) Dirigindo o povo, Nm 101.35
2) Comunicando, Ex 25.22
3) Revelando, Js 7.6
4) Dando Vitória, Js 3.3,4
V – O Propiciatório, Ex 25.17-21
1) Feito de ouro batido – Tipo do sofrimento de
Jesus.
2) Lugar de expiação
a)Os querubins não olhavam para Israel
b) Os querubins olhavam para o sangue que
fazia expiação, Lv 16.14; Ex 25.22
25. 26/11/10
c) No ato da expiação, cobria-se a lei, Rm 4.15; Gl
3.13
d) Significa que o trono de juízo se tornou trono
de graça, Hb 9.12; II Co 5.21; Is 53.10; Hb 6.20;
4.14-16.
26. 26/11/10
PARALELO ENTRE O PROPICIATÓRIO E O
CALVÁRIO
P R O P I C I A T Ó R I O C A L V Á R I O
J u í z o s u s p e n s o J u í z o p r o c l a m a d o
S e n t e n ç a a d i a d a S e n t e n ç a e x e c u t a d a
A l e i c o b e r t a A l e i c u m p r i d a
O p e c a d o r p e r d o a d o O p e c a d o r s a l v o
27. 26/11/10
VI – História da Arca
1) A Arca e a travessia do Jordão, Js 3.7, 8, 15-
18.
2) A Arca na tomada de Jericó, Js 6.,6., 11-20.
3) A Arca e um fracasso, I Sm 4.5; 4.18-21.
4) A Arca e Dagon, I Sm 5 – Fim da idolatria
diante do Senhor
5) A Arca em Bet Semes, I Sm 6
6) A Arca e a Casa de Obede-Edom, II Sm 6.1-
11.
7) A Arca depositada no Templo de Salomão.
28. 26/11/10
O TABERNÁCULO
Títulos
1)Santuário, Ex 25.8
2)Tabernáculo, Ex 25.9 (lat. “tenda” Hb. “Um
lugar de habitação)
3)Tenda, Ex 40.2; 39.33-43
4)Tenda da revelação, Nm 18.4
5)Tenda do Testemunho, Nm 9.15
6)Casa de Deus, Jz 18.31
7)Santuário terrestre ou material, Hb 9.1
a)Lugar de encontro, II Co 5.18
b)Uma morada, Cl 2.9
29. 26/11/10
c) Lugar de revelação, Jo 1.18, Rm 3.26
II – A Morada de Deus com os homens
“Deus habita com um povo remido da
escravidão (Faraó – tipo de Satanás) e (Egito –
tipo do mundo) e habita também com um povo
protegido pelo sangue, Is 57.15; 66.1,2.
Tipo de Jesus, Ex 25,.8,9 – Nesse texto, vemos:
a)A graça – no consentimento divino.
b)A ordem – Tudo deveria ser feito conforme o
modelo.
30. 26/11/10
“A graça e a ordem aqui reveladas
mostram Jesus aquele que é Deus, Jo 1.1,
que se fez carne e habitou (esquenesen, no
gr., literalmente “tabernaculou”, Jo 1.14 –
Tomou sobre si a natureza humana, mas
permanecia o Filho de Deus, igual a Deus
em substância, Jo 1.14; 34; 49; Cl 1.19.
31. 26/11/10
O BORDÃO SAGRADOO BORDÃO SAGRADO
Cajado de Moisés, Ex 4.17; 17.8,9, etc.Cajado de Moisés, Ex 4.17; 17.8,9, etc.
Este bordão foi instrumento na realizaçãoEste bordão foi instrumento na realização
de vários milagres, tanto no Egito, como node vários milagres, tanto no Egito, como no
deserto.deserto.
32. 26/11/10
HASTE COM A SERPENTE DE METAL
Chamada Neustã, (pedaço de bronze), Nm
21.4-9, II Rs 18.4.
A haste com a serpente de metal, tipo
de Cristo, Jo 3.14, foi levantada no deserto,
por determinação do Senhor, utilizada num
único episódio, a fim de que todo aquele
que fosse ferido pelas serpentes pudesse
ser curado. Acabou por ser idolatrada
pelos israelitas.
33. 26/11/10
A VARA DE ARÃO QUE FLORESCEU
Foi depositada na Arca, Nm 17.5; Hb 9.4
A vara de Arão que floresceu, foi
depositada na Arca, para por fim as
murmurações com respeito a chamada de
Arão.
34. 26/11/10
A SORTE SAGRADA DO URIM E TUMIM
O Urim e Tumim que se colocava no
peitoral, Lv 8.8, eram usados pelo sumo-
sacerdote, para saber a vontade de Deus,
Nm 27.21 e assim tornou-se o sacerdote, o
conselheiro do povo em tempos de
perplexidade, por exemplo, em caso de
inocência ou culpa, etc. Embora que pouco
sabemos do seu verdadeiro uso em
tempos posteriores, compreendemos que,
como os demais artigos do sacerdócio
35. 26/11/10
arônico, eles representam a direção divina
do Espírito Santo. O Urim e Tumim
desapareceu, mas o Espírito Santo
permanece conosco para sempre, Jo 14.16;
I Co.10.
36. 26/11/10
ÉPOCAS SAGRADAS
Três vezes no ano os do sexo masculino
tinham de comparecer diante de Deus: Nas
festas da Páscoa, de Pentecostes e dos
Tabernáculos. Além destas havia a Festa
das Trombetas e o Dia da Expiação. O
objetivo de tais festas era fazer que Deus
sempre estivesse no pensamento do povo,
e fomentar a unidade nacional.
37. 26/11/10
1ª) A Páscoa, também chamada festa dos
pães asmos, observava-se na primavera,
no dia 15 do 1º mês e durava 7 dias, como
um memorial do livramento dos israelitas
do Egito. Lembra a redenção de Israel.
2ª) O Pentecostes, também chamada festa
das semanas, da ceifa, ou das primícias,
celebrava-se 50 dias após a Páscoa, e
durava um dia. – Lembra as primícias do
pentecostes.
38. 26/11/10
3ª) Tabernáculos, também chamada festa
da colheita, ocorria no 15º dia do sétimo
mês, cinco dias depois do Dia da expiação,
e durava 7 dias.
O sábado também era um dia sagrado,
no qual os israelitas descansavam, e a
outra festa que tinha uma característica
cultual era o Grande Dia da Expiação, Lv 16;
23.26-32; Nm 29.7-11.Mais tarde surgiram
outras festas históricas
39. 26/11/10
AÇÕES SAGRADAS
A adoração no Antigo Testamento girava
em torno da forma e do significado. Quando
formalismo religioso tornou-se uma
realidade nacional, e o culto tornou-se uma
forma sem conteúdo, sem vida, sem
significado; Deus levantou os profetas para
advertí-los.
Cânticos – Expressando os vários aspectos
da vida nacional, as intervenções divinas na
história e na natureza, os sentimentos e
40. 26/11/10
Ritos de Consagração e Purificação
–Os ritos de consagração e purificação
tinham como objetivo purificar o povo de
tudo que era considerado impuro, o
costume dos povos pagãos, comidas,
doenças , etc.
Sacrifícios – Os sacrifícios do Antigo
Testamento tinha uma característica
diferente dos sacrifícios realizados pelos
demais povos da antiguidade, pois tinha
um caráter vicário e era oferecido com
41. 26/11/10
povo. Antes da Lei não havia um
regulamento, porém depois de
promulgada a Lei mosaica, os adoradores
tinham que seguir um critério pré-
estabelecido, conforme os cinco
sacrifícios descritos em Lv 1-7.
Holocaustos – Era uma oferta queimada,
de aroma agradável ao Senhor. Todos os
tipos de holocaustos se configurava numa
dádiva a Deus.
42. 26/11/10
As Ofertas de Manjares – Oferta
incruenta, representando o fruto do
trabalho humano; não continha fermento e
nem mel, mas levava sal, azeite e incenso,
Lv 2.
Orações – muitas das quais estão
conservados em alguns textos bíblicos e
nos Salmos.