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Panorama do Velho
Testamento
Introdução



• 1ª à 3ª Aula
Introdução
• Estaremos estudando o panorama do velho
  testamento.
• Nosso alvo é passar para os irmãos algumas
  informações gerais da bíblia, do velho testamento
• Estudarmos a cronologia do velho testamento
• Os costumes e localizações dos eventos do velho
  testamento
• E a introdução como modelo de alguns livros do velho
  testamento
Introdução

Podemos realizar o estudo da Bíblia de maneiras diferentes:
• Estudando a vida dos personagens principais.
• Estudando temas como “o Sangue”, “Alianças”, “o amor de
  Deus,” etc.
• Analisando a ordem cronológica dos eventos.
• Também o contexto histórico, para uma melhor perspectiva.
• Estudando um livro de cada vez.
• Estudando a história e cultura dos povos.
Introdução
Outros itens e notas de ajuda específica podem ser:
1. Os autores
• Reis e príncipes, poetas e filósofos, profetas, homens de Estado,
   iletrados, pescadores, cobradores de impostos etc.

2. Características principais do Antigo e Novo Testamento
• Lugares mais importantes (Onde Jesus estava?)
• Principais fatos (o que aconteceu na vida de Abraão?)
• Principais períodos (quando aconteceu isso?)
Introdução
3. A Biblia
a) A Bíblia conta apenas uma história, que é a de Jesus Cristo.
   Durante todas as eras, nós encontramos a promessa de um
   savador (Lc 19.10; Mt 20.28)
b) A Bíblia pode ser lida em aproximadamente 80 horas. Por favor,
   não se detenha em um só texto, mas leia toda a Palavra
   sistematicamente.
c) Nenhuma passagem deve ser interpretada sozinha, mas todas
   devem ser interpretadas em conjunto (1Pe 1.20). Entretanto, o
   Espírito Santo prometeu nos guiar a toda a verdade (Jo 16.13).
Introdução
3. A Biblia
d) Deus se tornou um homem para que pudéssemos conhece-lo (Jo
   1.14; 14.9)
• Seu aparecimento na terra é o evento central de toda a história.
• O Antigo Testamento fixa o cenário, o Novo Testamento o
   descreve.
• Ele não é uma personagem da história, que morreu e se foi, mas
   uma Pessoa viva - a maior força de vida no mundo hoje.
Introdução
4. A Palavra
a) Foi dada por Deus (2 Tm 3.10-17).
b) Deve ser valorizada (Dt 11.1-9; Js 1.8,9).
c) Deve ser obedecida (Sl 119.9-18).
d) É luz (Sl 119.105-117).
e) É alimento (ls 55.1-11; Mt 4.4).
f) Foi e está sendo cumprida (Lc 24.36-45).
g) É completa (Ap 22.8-21).
Introdução
4. A Palavra
• Portanto, devemos estudar a Palavra de Deus sistematicamente.
   Olhemos para como a Bíblia é organizada, para que tenhamos um
   entendimento mais claro.
Introdução
O Antigo Testamento — Fundação e História de um povo
• O Antigo Testamento consiste em 39 livros.
• Nesses livros, encontramos o relacionamento de Deus com o
  povo, para lhes entregar a revelação que se cumprirá no Novo
  Testamento.
• Muitos estudiosos dizem que não há necessidade de estudar o
  Antigo Testamento desde que Jesus nasceu.
• Eles acreditam que apenas os evangelhos e o Apocalipse são
  importantes, porque, no seu modo de pensar, a história do Antigo
  Testamento já passou.
Introdução
O Antigo Testamento — Fundação e História de um povo
• Esse conceito é certamente absurdo. Toda a Palavra de Deus é
  preciosa e significante.
• Jesus e os apóstolos ensinaram o Antigo Testamento. Nosso
  fundamento de fé está presente lá.
• Mais ainda, Hebreus nos diz que no Antigo Testamento estão as
  coisas que estão por vir. Precisamos entender o Antigo
  Testamento para entender o Novo completamente.
Introdução
O Antigo Testamento — Fundação e História de um povo
• “os quais ministram em figura e sombra das coisas celestes, assim
  como foi Moisés divinamente instruído, quando estava para
  construir o tabernáculo; pois diz ele: Vê que faças todas as coisas
  de acordo com o modelo que te foi mostrado no monte.” (Hb 8:5)
Introdução
O Antigo Testamento — Fundação e Históna de um povo
• Ao estudarmos o Antigo Testamento (ou Antiga Aliança, como
  também é conhecido), é importante lembrar que os livros não
  podem ser separados das pessoas.
• O Antigo Testamento nos mostra a imagem de um povo se
  relacionando com o seu Deus. Desde o início, o Senhor tem sido
  um Deus de Aliança. Ele desejou se relacionar com um povo, os
  hebreus,.
• O Antigo Testamento narra a história de Seus maravilhosos feitos
  na história deste relacionamento.
Introdução
O Antigo Testamento — Fundação e Históna de um povo
• Enquanto estudamos o Antigo Testamento, é fundamental
  conhecer o amor de Deus pelos hebreus, assim como sua
  exigência com a santidade.
• Quando o povo de Deus obedecia aos seus mandamentos e
  mantinha a sua aliança com Ele, prosperidade, bênção, saúde e
  proteção lhes eram dadas.
• Quando se rebelavam, com pecados subsequentes de idolatria,
  fornicação etc., declínio e punições se faziam presentes.
• Agora além de sua justica Deus sempre expressou grande amor
  pelo Seu povo.
Introdução
O Novo Testamento — A revelaçáo do Cristo: redenção
  cumprida
• O Novo Testamento — que foi "escrito" com o Sangue de Jesus —
  consiste em 27 livros ou cartas.
• Nesses livros pode ser encontrada a revelação do amor de Deus
  pela humanidade, a qual se cumpriu na morte e ressurreição de
  Jesus.
• Além disso, encontramos a história de Jesus, dos Apóstotos e da
  Igreja Primitiva, assim como as várias cartas (epístolas) de
  instrução e doutrina para os cristãos.
• Em cada página pode-se sentir o amor e a compaixão de Deus
  pelos homens.
Introdução
Eras, figuras e localizações
• Neste livro o estudante encontrará a menção de
   • Eras (marcos no tempo),
   • Localizações (geografia — onde os livros foram escritos e onde
      os eventos aconteceram),
   • E figuras-chaves em alguns livros particulares.
• Aqui está o resumo desses pontos onde há três grupos de nove
  pontos no Antigo Testamento e três grupos com três pontos no
  Novo, como colocados abaixo:
Introdução
                Eras, figuras e localizações
Era                  Figura-chave              Localizaçâo
1. Criação           Adão                      Éden
2. Patriarcas        Abraão                    Canaã
3. Êxodo             Moisés                    Egito
4. Conquista         Josué                     Canaã
5. Juizes            Sansão/Gideão             Canaã
6. Reino             Davi                      Israel
7. Exílio            Daniel                    Babilônia
8. Retorno           Esdras/Neemias            Jerusalém
9. Silêncio          Fariseus                  Jerusalém
Introdução
                Novo Testamento
Era             Figura-chave      Localização
1. Evangelhos   Jesus             Patestina
2. Igreja       Pedro             Jerusatém
3. Missões      Paulo             Império Romano
II. Apresentação da Bíblia
Versos-chave:
  “Toda a Escritura é inspirada por Deus e util para o ensino, para a
  repreensão, para a correção e para instruçáo na justiça, para que
  o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda
  boa obra” . (2 Tm 3.16, 17) NVI
II. Apresentação da Bíblia
Introdução
• A patavra "Bíblia" significa livros". A Bíblia é um único volume que
   consiste em 66 Livros.
• A palavra "Escritura" também é usada para se referir à Palavra de
   Deus. Essa palavra vem do latim, e significa "escrever". Quando a
   palavra "escritura" é grafada com "E" maiúscuto, se refere aos
   sagrados escritos do único Deus verdadeiro.
• A palavra "Biblia" não é usada na Bíblia. É uma palavra
   selecionada pelos homens como um títuto para todas as palavras
   de Deus.
II. Apresentação da Bíblia
Origem da Bíblia
• A Bíblia é a Palavra escrita de Deus. Ele inspirou as palavras nela
  escritas e usou aproximadamente 40 homens para escrevê-los.
• Esses homens escreveram as palavras de Deus durante um
  período de 1.500 anos.
• A perfeita conformidade entre os escritores, é uma prova de que
  todos foram guiados por um único autor. Esse autor foi Deus.
II. Apresentação da Bíblia
Origem da Bíblia
• Alguns dos escritores escreveram exatamente o que Deus disse:
  "Pegue um rolo e escreva nele todas as palavras que lhe falei a
  respeito de Israel... (Jr 36:2)
• Outros escreveram o que eles viveram ou o que Deus lhes revelou
  concernente ao futuro:
  “Escreva, pois as coisas que você viu, tanto as presentes como as
  que acontecerão” (Ap 1:19)
• Todos os escritores escreveram sob a inspiração das palavras da
  mensagem de Deus para nós.
II. Apresentação da Bíblia
O propósito da Bíbíia
• A Bíblia, por ela mesma, diz seu propósito principal:
  "Toda a Escrtura é inspirada por Deus e util para o ensino, para a
  repreensão, para a correão e para instrução na justiça, para que o
  homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa
  obra (2 Tm 3.16-17)
• As Escrituras devem ser usadas para ensinar doutrina, reprovar e
                                                    doutrina
  corrigir o mal, e ensinar a justiça. Elas irão ajuda-lo a viver
  retamente e equipa-lo para a obra de Deus.
II. Apresentação da Bíblia
Maiores divisões
• A Bíblia é dividida em duas partes chamadas Antigo Testamento e
  Novo Testamento.
• A palavra "testamento" significa aliança. Uma aliança é um acordo.
• O Antigo Testamento registra a aliança ou acordo original de Deus
  com o homem. O Novo Testamento registra a nova aliança feita
  por Deus por meio do Seu Filho, Jesus.
• Qual foi o motivo desses dois acordos? Ambos dizem respeito à
  restauração do homem pecador para fazê-lo justo novamente
  diante de Deus.
II. Apresentação da Bíblia
Maiores divisões
• Deus criou uma lei que somente por meio de derramamento de
  sangue o pecado poderia ser perdoado:

  “(...) e sem derramamento de sangue não ha perdão" (Hb 9.22b).

• Sob o acordo de Deus, no Antigo Testamento, sacrifícios de
  animais eram feitos pelo homem para a obtenção do perdão.
II. Apresentação da Bíblia
Maiores divisões
• Esses sacrifícios eram um símbolo do sangue do sacrifício que
  Jesus providenciaria no novo acordo com Deus.
• A velha aliança esteve em vigor até o momento em que o Senhor
  enviou Jesus para estabelecer um novo relacionamento com o
  homem. Por meio do nascimento, vida, morte e ressurreição de
  Jesus, um sacrifício final pelo pecado foi feito:
II. Apresentação da Bíblia
Maiores divisões
  “Quando, porém, veio Cristo como sumo sacerdote dos bens já realizados,
  mediante o maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, quer dizer,
  não desta criação, não por meio de sangue de bodes e de bezerros, mas pelo
  seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, tendo
  obtido eterna redenção. Portanto, se o sangue de bodes e de touros e a cinza
  de uma novilha, aspergidos sobre os contaminados, os santificam, quanto à
  purificação da carne, muito mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno,
  a si mesmo se ofereceu sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência
  de obras mortas, para servirmos ao Deus vivo! Por isso mesmo, ele é o
  Mediador da nova aliança, a fim de que, intervindo a morte para remissão das
  transgressões que havia sob a primeira aliança, recebam a promessa da
  eterna herança aqueles que têm sido chamados.” (Hb 9:11-15)
II. Apresentação da Bíblia
Maiores divisões
• Os termos "antigo" e "novo" são usados para distinguir o acordo
  de Deus com o homem antes e depois da morte de Jesus.
• Nós não desconsideramos o Antigo Testamento simplesmente
  porque é chamado de "antigo".
II. Apresentação da Bíblia
Outras divisões
• A Bíblia é dividida em 66 livros. O Antigo Testamento tem 39 livros
  e o Novo Testamento tem 27 tivros. Cada livro é dividido em
  capítulos e versículos.
• Embora o conteúdo de cada livro seja a Palavra de Deus, a divisão
  em capítulos e versículos foi feita pelo homem.
• A razão pela qual a Bíblia foi dividida em capítulos e versículos foi
  facilitar a localização de passagens específicas. Seria muito difícil
  encontrar uma passagem se os livros fossem um único longo
  parágrafo.
• Tarefa para você: decorar os livros da bíblia
II. Apresentação da Bíblia
Unidade da Bíblia
• Quando falamos da unidade da Bíbla, nos referimos a dois
  aspectos:

1. A Biblia é una em seu conteúdo
• Mesmo que a Bíblia tenha sido escrita por muitos escritores
   durante muitos anos, não contém contradições. O que um autor
   escreveu não contradiz nada do que os outros escreveram.
II. Apresentação da Bíblia
1. A Bíblia é una em seu conteúdo
• A Bíblia inclui discussões de centenas de assuntos controversos
   (um assunto controverso é o que cria diferentes opiniões quando
   mencionado). Ainda assim, os escritores falaram dos assuntos
   com total harmonia, desde o primeiro (Gênesis) até o último livro
   (Apocalipse).
• Isso foi possível porque, na verdade, só havia um autor: Deus. Os
   escritores apenas registraram a mensagem sob sua direção e
   inspiração. Por essa razão, o conteúdo da Bíblia é uno.
• Moisés fala a respeito de não comer sangue em Gênesis, mas
   Paulo fala a mesma coisa em suas cartas.
II. Apresentação da Bíblia
2. A Bíblia é una em seu tema.
• Alguns acreditam que a Bíblia é uma coleção de 66 livros
   separados, com diferentes assuntos. Eles não percebem que ela é
   unida por um tema maior. Do início ao fim, a Bíblia revela o plano
   especial de Deus para o homem. Esse propósito é descrito no livro
   de Efésios:
   ”desvendando-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu
   beneplácito que propusera em Cristo, de fazer convergir nele, na
   dispensação da plenitude dos tempos, todas as coisas, tanto as do
   céu, como as da terra; nele, digo, no qual fomos também feitos
   herança, predestinados segundo o propósito daquele que faz
   todas as coisas conforme o conselho da sua vontade” (Ef 1:9-11)
II. Apresentação da Bíblia
2. A Bíblia é una em seu tema.
• Na Bíblia, Deus revela o mistério do Seu plano. Esse plano é o
   tema unificador da Bíblia: é a revelação de Jesus Cristo como
   Salvador do homem pecador. Jesus explicou como o Antigo
   Testamento está centrado nele:
   “A seguir, Jesus lhes disse: São estas as palavras que eu vos
   falei, estando ainda convosco: importava se cumprisse tudo o
   que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos
   Salmos.” (Lc 24:44)
II. Apresentação da Bíblia
2. A Bíblia é una em seu tema.
• Com essa introdução, Jesus continuou:
   “Então, lhes abriu o entendimento para compreenderem as
   Escrituras;” (Lc 24:45)
• Qual foi a chave que Jesus lhes deu para entenderem as
   Escrituras? O fato de que o seu tema maior estava focado Nele:
   “e lhes disse: Assim está escrito que o Cristo havia de padecer e
   ressuscitar dentre os mortos no terceiro dia e que em seu nome
   se pregasse arrependimento para remissão de pecados a todas as
   nações, começando de Jerusalém. Vós sois testemunhas destas
   coisas.” (Lc 24:46-48)
II. Apresentação da Bíblia
2. A Bíblia é una em seu tema.
• Tanto o Antigo como o Novo Testamento contam a história de
   Jesus. O Antigo nos prepara o seu acontecimento. O Novo nos
   conta que de fato aconteceu, isso une a Bíblia num tema maior.
• As pessoas do Antigo Testamento que acreditaram em Jesus
   foram salvas dos seus pecados pela sua fé na promessa de Deus.
• Todos que olham para o cumprimento da promessa em Jesus
   Cristo são salvos da mesma maneira: por meio da fé de que
   aconteceu exatamente como Deus prometeu.
II. Apresentação da Bíblia
Diversidade da Bíblia
• Quando falamos da "diversidade" da Bíblia, dizemos que a Bíblia
  tem variedades. Ela registra diferentes maneiras de como Deus
  lidou com o seu povo e diferentes maneiras com as quais eles
  responderam ao Senhor.
• A Bíblia foi escrita em diferentes estados de humor. Algumas
  porções expressam alegria, enquanto outras refletem pesar.
• A Bíblia reúne diferentes tipos de escrita. Nela se contém história,
  poesia, profecia, cartas, aventura, parábolas, milagres e histórias
  de amor. Por causa da sua variedade, a Bíblia tem sido dividida
  em grupos de livros.
II. Apresentação da Bíblia
Divisões do Antigo Testamento
• Os livros do Antigo Testamento são divididos em quatro grupos:
  Lei, Históricos, Poéticos e Proféticos.

Os livros da Lei
• Há cinco livros da Lei no Antigo Testamento:
   • Gênesis
   • Êxodo
   • Levítico
   • Números
   • Deuteronômio
II. Apresentação da Bíblia
Os livros da Lei
• Estes livros registram a história da criação do homem e do
  mundo e a história antiga do homem.
• Eles contam como Deus levantou a nação de Israel como o povo
  que seria usado para revelá-lo às nações.

• Estes livros também registram as leis de Deus. A parte mais
  conhecida é a dos Dez Mandamentos (Ex 20.3-17), o maior de
  todos os mandamentos (Dt 6.5) e o segundo maior mandamento
  (Lv 19.18).
II. Apresentação da Bíblia
Os livros históricos
• Há doze livros históricos no Antigo Testamento:
   •   Josué
   •   Juizes
   •   Rute
   •   1 e 2 Reis
   •   1 e 2 Samuel
   •   1 e 2 Crónicas
   •   Esdras
   •   Neemias
   •   Ester
II. Apresentação da Bíblia
Os livros históricos
• Eles se encontram logo depois dos livros da Lei.
• Os livros históricos cobrem o espaço de mil anos na história do
  povo de Deus, Israel.
• Naturalmente eles não contam tudo o que aconteceu, mas
  registram os eventos principais. Eles mostram o resultado de
  seguir ou de ignorar a Lei do Senhor.
II. Apresentação da Bíblia
Os livros poéticos
• Há cinco livros poéticos no Antigo Testamento:
   • Jó
   • Salmos
   • Provérbios
   • Eclesiastes
   • Cantares
• Estes são os livros de adoração do povo de Israel ao Senhor. Eles
  ainda são usados por crentes na adoração atualmente.
• Vá até o Salmo 23 e leia-o. Ele é um exemplo da bela poesia de
  adoração contida nestes livros.
II. Apresentação da Bíblia
Os livros proféticos
• Os livros proféticos do Antigo Testamento são divididos em dois
  grupos, que são chamados Profetas Maiores e Menores.
• Isso não significa que os Profetas Maiores são mais importantes
  que o grupo dos Profetas Menores. Este títuto é usado porque os
  livros dos Profetas Maiores são mais longos que os livros dos
  Profetas Menores.
• Há dezessete livros de profecia no Antigo Testamento:
II. Apresentação da Bíblia
• Profetas Maiores - 5
   • Isaías
   • Jeremias
   • Lamentações
   • Ezequiel
   • Daniel
II. Apresentação da Bíblia
• Profetas Menores 12
   •   Oséias
   •   Joel
   •   Amos
   •   Obadias
   •   Jonas
   •   Miquéias
   •   Naum
   •   Habacuque
   •   Sofonias
   •   Ageu
   •   Zacarias
   •   Malaquias
II. Apresentação da Bíblia
Profetas Menores
• Estes livros são mensagens proféticas de Deus para o Seu povo
  sobre o que aconteceria no futuro.
• Muitas das profecias já foram cumpridas. Algumas permanecem
  aguardando o seu cumprimento no futuro.
• Encontre os livros proféticos na sua Bíblia. São os últimos livros
  do Antigo Testamento.
II. Apresentação da Bíblia
Divisões do Novo Testamento
• O Novo Testamento também é dividido em quatro grupos:
• Evangelhos, História, Cartas e Profecia.

Os Evangelhos
• Há quatro livros nos Evangelhos:
   • Mateus
   • Marcos
   • Lucas
   • João
II. Apresentação da Bíblia
Os Evangelhos
• Estes livros falam sobre a vida, morte e ressurreição de Jesus.
  Seu propósito é levá-los a crer que Ele é o Cristo, o Filho de
  Deus.
• Em João 20.31 está esse propósito. Encontre os Evangelhos
  na sua Bíblia Leia João 20.31.
II. Apresentação da Bíblia
O livro histórico
• Há apenas um Livro histórico no Novo Testamento:
• Atos
• Este Livro conta como a igreja começou e cumprir a
  comissão de Cristo de espalhar o Evangelho por todo o
  mundo. Encontre este livro na sua Bíblia.
II. Apresentação da Bíblia
• As Cartas
• Há 21 cartas no Novo Testamento:
   •   Romanos
   •   1 e 2 Coríntios
   •   Galatas
   •   Efésios
   •   Filipenses
   •   Cotossenses
   •   1 e 2 Tessalonicenses
   •   1 e 2 Timóteo e Tito
   •   Fitemon
   •   Hebreus
   •   Tiago, 1e 2 Pedro
   •   1,2 e3João
   •   Judas
II. Apresentação da Bíblia
As cartas
• As cartas são endereçadas a todos os crentes. Seu
  propósito é guiá-los e ajudá-los a fazer o que Jesus
  ordenou. Romanos 12 é um bom exemplo dos Seus
  ensinamentos. Vá até este capítulo e leia-o.
• As cartas também são chamadas algumas vezes de
  “Epístolas". A palavra “Epístola" significa carta.
Introdução



• 4ª à 6ª Aula
II. Apresentação da Bíblia
Profecia
• Há um livro profético no Novo Testamento:
• Apocalipse
• Este livro profético conta a vitória final de Jesus e Seu povo. Seu
  propósito é encorajá-lo a manter sua vida cristã até o final do
  mundo.
• Sua mensagem é resumida em Apocalipse 2.10. Leia esse
  versículo na sua Bíblia.
  “Não temas as coisas que tens de sofrer. Eis que o diabo está
  para lançar em prisão alguns dentre vós, para serdes postos à
  prova, e tereis tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-
  ei a coroa da vida.” (Ap 2:10)
III. Versões da Bíblia
• Verso-chave

 “O Senhor deu a palavra, grande é a falange das
 mensageiras das boas-novas.” (Sl 68:11)
III. Versões da Bíblia
Três idiomas
• A Bíblia foi escrita originalmente em três idiomas. A maior parte do
  Antigo Testamento foi escrita em hebraico, com exceção de
  algumas partes em Daniel e Neemias, que foram escritas em
  aramaico.
• O Novo Testamento foi escrito em grego. Portanto, a Bíblia não foi
  escrita originamente na sua língua materna (a menos que ela seja
  hebraico, aramaico ou grego).
• Nenhum dos manuscritos originais da Bíblia existe hoje em dia.
  Alguns bons manuscritos que existem são cópias dos originais.
• As versões são traduções das cópias dos manuscritos originais.
III. Versões da Bíblia
Três idiomas
• Desde os tempos antigos, o homem viu a necessidade de
  traduzir a Bíblia para que todos pudessem lê-la em sua
  própria língua. Porém, nenhuma tradução é exata, pois não
  existem duas línguas idênticas. Algumas palavras usadas na
  Bíblia nem mesmo existem em outros idiomas.
III. Versões da Bíblia
Três idiomas
• Por exemplo, há uma tribo de índios no Equador, chamada "Auca".
  Quando os missionários fizeram seu primeiro contato com eles,
  esses índios não sabiam ler ou escrever. Não havia na sua língua
  palavras como ler" ou "livro". Os índios Auca tinham um costume
  de esculpir marcas de identificação na sua propriedade. Como não
  havia na sua língua as palavras "escrituras", "escrever" ou "livro",
  quando a Bíblia foi traduzida para o seu idioma, eles a chamaram
  "Escultura de Deus". Eles a identificaram como algo pertencente a
  Deus. Este é um exemplo das dificuldades ao traduzir a Bíblia para
  vários idiomas.
III. Versões da Bíblia
Traduções e paráfrases
• Existem várias versões diferentes da Bíblia. A palavra
  "versão" significa uma Bíblia traduzida para um idioma
  diferente daqueles em que a Palavra de Deus foi
  originalmente escrita. Existem dois tipos principais de
  versões da Bíblia: traduções e paráfrases.
III. Versões da Bíblia
Tradução
• Uma tradução é um esforço para expressar exatamente o
  que as palavras do grego, hebraico e aramaico dizem. A
  tradução dá o significado literal mais próximo possível de
  cada palavra da Bíblia, isto é, tradução palavra por
  palavra. Adendos são colocados somente quando se faz
  necessário, para que o leitor entenda o que lê.
III. Versões da Bíblia
Paráfrase
• Uma paráfrase não é uma tradução de palavra por
  palavra. Ela traduz os pensamentos. Uma paráfrase é
  uma reafirmação do significado da passagem.

• As versões parafraseadas são mais fáceis de ser lidas
  porque são escritas num vocabulário moderno, porém não
  são traduções exatas da Palavra de Deus.
III. Versões da Bíblia
Seleção de uma Bíblia de estudo
• Para os propósitos deste curso e estudo da Bíblia em
  geral, recomendamos o uso da Nova Versão Padrão da
  Bíblia atualizada
III. Versões da Bíblia
Edições de letras vermelhas
• Várias versões da Bíblia vêm daquilo que é chamado "edições
  de letras vermelhas".
• Nessas versões, todas as palavras de Jesus são escritas em
  vermelho. O restante dos textos da Bíblia é escrito em preto.
• Se uma versão desta é disponível em seu idioma, sugerimos
  que você a obtenha. O que Jesus nos ensinou é um dos
  maiores focos do seu treinamento. Uma versão de letras
  vermelhas enfatiza Seus ensinamentos.
III. Versões da Bíblia
Resumo
• O quadro a seguir resume como as várias versões da Bíblia se
  desenvolveram:
• A Bíblia — inspirada por Deus
• Revelada a homens santos que escreveram as palavras de
  Deus em grego, hebraico e aramaico.
• interpretada por vários idiomas resultando em traduções
  exatas e versões parafraseadas da Bíblia.
III. Versões da Bíblia
Para estudo avançado
• Selecionamos o texto de João 3.16 para ilustrar a diferença
  entre algumas versões da Bíblia.
• As versões listadas abaixo são as mais populares na língua
  portuguesa.

Almeida Revista e Corrigida (1969)
  "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho
  unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas
  tenha a vida eterna” (Jo 3:16 DO)
III. Versões da Bíblia
Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH)
  "Porque Deus amou o mundo tanto, que deu o seu único Filho,
  para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a
  vida eterna " (João 3:16 NTLH)

Almeida Revista e Atualizada
  "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu
  Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas
  tenha a vida eterna " (João 3:76 RA).
III. Versões da Bíblia
Almeida Revista e Corrigida (1995)
   "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito,
   para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna"
   (João 3:16 RC).
Tradução Brasileira
   "Pois assim amou Deus ao mundo, que deu seu Filho unigênito, para que
   todo o que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna " (João 3:16 TB)
Nova Versão internacional! (NVI)
   "Porque Deus tanto amou ao mundo que deu o seu Filho unigênito, para
   que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna " (João 3.16
   NVI)
IV. Contexto Bíblico
Verso-chave
  "Não se esqueçam disto, amados: para o Senhor um dia é como
  mil anos, e mil anos como um dia" (2 Pe 3:8 NVI)

• Introdução
• Este capítulo analisa a história e a geografia da Bíblia e também a
  vida diária nos tempos da Bíblia. Também fornece a data em que
  cada livro foi escrito.
IV. Contexto Bíblico
Geografia bíblica
• Geografia é o estudo e descrição da terra, suas características,
  limites políticos e naturais e os mares.
• A geografia bíblica é o estudo da terra e os eventos que nela
  aconteceram.
• Mapas são utilizados para mostrar as terras da geografia bíblica.
  Nós incluímos vários mapas neste curso que mostram onde os
  eventos bíblicos ocorreram. Todos os eventos na Bíblia
  aconteceram numa pequena área do mundo. Essa área é
  mostrada na página a seguir.
IV. Contexto Bíblico

Área geográfica
  geral
• Este mapa
  mostra a área dos
  eventos bíblicos
  em relação ao
  resto do mundo.
IV. Contexto Bíblico
História cronológica
• Deus existe no campo da eternidade, não é governado pelo
  conceito terreno de tempo:
• "Não se esqueçam disto amados; para o Senhor um dia e como
  mil anos e mil anos como um dia" (2 Pé 3.8 NVI)
• Os homens, entretanto, vivem no conceito terreno de tempo. A
  história cronológica conta quando um evento ocorreu no
  passado. "Cronológico" quer dizer ordem ou seqüência. A
  história cronológica organiza os eventos do passado na ordem
  correta.
IV. Contexto Bíblico
História cronológica
• Na maior parte do mundo, o tempo é dividido em dois períodos.
  Esses períodos são indicados pelo uso de iniciais depois do
  número do ano:
• a.C. Os números marcados com essas iniciais indicam que o
  evento aconteceu antes do nascimento de Cristo.
• d.C. Os números marcados com essas iniciais indicam que o
  evento aconteceu depois do nascimento de Cristo.
• Quando dizemos que algo aconteceu em 250 a.C., significa que
  aconteceu 250 anos antes do nascimento de Jesus.
IV. Contexto Bíblico
História cronológica
• Quando dizemos que algo aconteceu no ano de 700 d.C., significa
  que aconteceu 700 anos depois do nascimento de Jesus.
• Em português, caso o evento tenha acontecido depois do
  nascimento de Jesus, não precisamos acrescentar a indicação
  d.C., pois já está implícita.
• Quando encontramos a.C. depois de um número, o maior número
  se trata da data mais antiga. Quando encontramos d.C., o maior
  número se trata da data mais recente.
• O resumo a seguir o ajudará a entender estas datas.
IV. Contexto Bíblico
Datas cronológicas
• a.C.
• 500 a.C. 300 a.C. 100 a.C.
• 500 a.C. é a data mais antiga, pois ocorreu 500 anos antes do
  nascimento de Jesus.

• d.C.
• 100 d.C. 300 d.C. 500 d.C.
• 500 d.C. é a data mais recente, pois ocorreu 500 anos depois do
  nascimento de Jesus.
IV. Contexto Bíblico
Existem vários meios de sabermos a cronologia dos eventos
  bíblico
• A própria Bíblia fornece as datas de alguns eventos.
• Estudos antigos de historiadores fornecem datas.
• A arqueologia, que é o estudo de culturas antigas, adquire
  conhecimento das coisas passadas, por meio da análise de
  remanescentes existentes das civilizações antigas.
IV. Contexto Bíblico
História cronológica da Bíblia
• As páginas a seguir mostram os períodos mais
  importantes da Bíblia em cronologia.
.
IV. Contexto Bíblico
1. Da criação a Abraão (criação – 2000 a.C.)
• A criação do universo, a queda do homem, o
   assassinato de Abel por Caim, Noé e o dílúvio, e a
   Torre de Babel são alguns exemplos dos eventos
   mais importantes desse período.
IV. Contexto Bíblico
2. De Abrão a Moisés: (2000 – 1500 a.C.)
• Esse período dura aproximadamente 500 anos. A experiência de
   Abraão e seus descendentes são seu foco.
• De Abraão, Deus levantou a nação de Israel, por meio da qual
   Ele iria se revelar a nações do mundo. Nesse período estão
   incluídas as histórias de Isaque e de Jacó e José.
• O clímax desse período é a história de José, filho de Jacó, que
   foi vendido como escravo para o Egito e se tornou um grande
   líder. Jacó e sua família foram depois para o Egito.
IV. Contexto Bíblico
3. O Éxodo (1500 a.C. – 1460 a.C.)
• Entre o final de Gênesis e o início de Êxodo, aproximadamente
   100 anos se passaram. Nesse período, a família de Jacó tornouse
   a nação de Israel dentro do Egito.
• Os egípcios ficaram temerosos por causa do rápido crescimento
   dos israelitas, então os fizeram escravos. Moisés foi levantado
   como o libertador de Israel, e sob sua liderança os Israelitas
   miraculosamente deixaram o Egito.
• Depois de passar um ano no Monte Sinai, Israel vagou no deserto
   por 38 anos. Esse período foi encerrado com a morte de Moisés,
   quando então a liderança de Israel foi assumida por um homem
   chamado Josué.
IV. Contexto Bíblico
4. Á Conquista de Canaã: (1460 a.C. - 1450 a.C.)
• Durante esse período, Josué liderou o povo de Israel
   na conquista da terra que Deus os havia prometido.
• Quando os povos pagôes dessa região foram
   conquistados militarmente, a terra foi dividida entre as
   doze tribos de Israel. Esse período de 10 anos está
   registrado no livro de Josué.
IV. Contexto Bíblico
5. Os Juizes. (1450 a.C. - 1102 a.C.)
• Esse foi o tempo em que Deus levantou juizes para
   governar o povo de Israel. Foi um período de trevas
   na história de Israel, pois foi um tempo de decadência
   espiritual que durou 348 anos.
IV. Contexto Bíblico
6. O Reino: (1102 a.C. - 986 a.C.)
• Samuel, o último juiz de Israel, estabeleceu o reino naquela nação
   e ungiu Saul para ser o seu rei.
• Os três primeiros reis Saul, Davi e Salomão reinaram 40 anos
   cada.
• Durante esse tempo, a nação de Israel alcançou o nível mais alto
   de glória em toda a sua história. O governo estava firmemente
   estabelecido e os limites do reino se expandiam.
• A história desse período, assim como dos três próximos, está
   registrada em 1 e 2 Samuel, 1 e 2 Reis e em 1 e 2 Crônicas.
• O período do reino durou 120 anos, depois disso o reino foi
   dividido em dois.
IV. Contexto Bíblico
7. Os Dois Reinos: (982 a.C. - 722 a.C.)
• Quando Roboão, o filho de Salomão, assumiu o trono, as
   tribos do norte com a liderança de Jeroboão se revogaram
   e estabeleceram, então, o reino de Israel ficando com 10
   tribos.
• O reino do norte passou a ser conhecido como Israel e o
   reino do sul passou a ser conhecido como o Reino de judá.
• Por aproximadamente 259 anos, Israel esteve dividida
   entre esses dois reinos.
IV. Contexto Bíblico
8. Júda sozinha: (722 a.C.- 587 a. C.)
• Israel, o reino do norte, foi conquistado pelos assírios
   em 722 a.C. O povo foi então levado cativo para a
   Assíria.
• Depois da queda de Israel, o reino do sul, Judá,
   durou 135 anos. Os reis de Judá mostraram maior
   lealdade ao Senhor e o povo não caiu tão
   profundamente no pecado.
IV. Contexto Bíblico
9. O cativeiro (587 a. C. - 538 a.C.,)
• Apesar dos avisos dos profetas, Judá finalmente
   afundou-se de tal maneira no pecado, que Deus
   ordenou a Nabucodonosor que os conquistasse e os
   levasse cativos para a Babilônia.
• A cidade de Jerusalém foi destruída, e o povo de Deus,
   que poucas centenas de anos atrás tinha atravessado
   Milagrosamente o Rio Jordão, agora marchava preso a
   correntes.
IV. Contexto Bíblico
10. Restauração: (538 a.C. - 397 a.C.,)
• Quando o rei Ciro tornou-se o líder da Babilônia,
  permitiu que o povo de Deus retornasse à sua terra
  para reconstruir Jerusalém e seu templo de adoração.
• Zorobabel liderou o povo que retornou para se
  restabelecer na terra da promessa. Os registros
  desse período, que durou 147 anos, são encontrados
  nos livros de Esdras, Neemias e Ester.
IV. Contexto Bíblico
Período inter-testamentárío (391 a.C. - 5 d.C.)
• O Antigo Testamento termina com Israel de volta a
  Canaã. Então, tem-se um período de 400 anos até o
  Novo Testamento. Nenhum livro foi escrito durante
  esse tempo, portanto informações sobre esse período
  são tidas apenas por escritos seculares.
IV. Contexto Bíblico
Período inter-testamentárío (391 a.C. - 5 d.C.)
• Durante esse tempo, a Palestina foi governada pela
  •   Pérsia (536 a.C. - 333 a.C.),
  •   pela Grécia (333 a.C. - 323 a.C.),
  •   pelo Egito (323 a.C. - 204 a.C.),
  •   pela Síria (204 a.C. -165 a.C.),
  •   pelos macabeus (165 a.C. - 63 a.C.)
  •   e por Roma (63 a.C. - tempo de Cristo).
IV. Contexto Bíblico
11. Vida de Cristo: (5 a.C. - 28 d.C.,)
• Depois de 400 anos, João Batista foi levantado por Deus para
  preparar o caminho para a vinda de Cristo.
• Jesus foi o Salvador da humanidade pecadora. A promessa desse
  plano foi feita pela primeira vez no Jardim do Éden, quando o
  homem originalmente pecou (Gn 3.15).
• Jesus nasceu milagrosamente de uma virgem, se revelou a Israel
  como o Messias, foi rejeitado, crucificado pelos pecados do
  homem, e ressuscitou pelo poder de Deus.
• Mateus, Marcos, Lucas e João registram esse período, que durou
  33 anos.
IV. Contexto Bíblico
12. A expansão do Evangelho: (28 d.C. - 100 d.C.,)
• Esse período cobre os eventos que aconteceram
  depois da morte de Jesus e Seu retorno para o Céu,
  após Sua ressurreição.
• Registra a expansão do Evangelho de Jerusalém
  para a Judéia, Samaria e aos confins da terra.
IV. Contexto Bíblico
A vida nos tempos da Bíblia
• A Bíblia, historiadores e estudos arqueólogos nos deram
  informações sobre a vida diária das pessoas nos tempos da Bíblia.
• Antes do tempo em que foi para o Egito, o povo de Israel vivia em
  tendas. Eles se mudaram com os seus rebanhos e manadas em
  busca de pasto fresco e água.
• Depois do êxodo do Egito e anos no deserto, os israelitas se
  assentaram na sua Terra Prometida, Canaã. Desde aquele tempo,
  a vida cotidiana das pessoas seguiu um padrão que mudou um
  pouco através dos anos.
IV. Contexto Bíblico
A vida nos tempos da Bíblia
A questão do trabalho
• O camponês tanto trabalhava no campo como no artesanato nas
  vilas, enquanto as mulheres e as crianças ficavam em casa. A
  fazenda e o pastoreio também eram ocupações importantes. Havia
  também a pescaria e o artesanato em forma de carpintaria, olaria
  e o trabalho com o couro.
   • José Maria de Maria era carpinteiro.
   • Moises foi ajudar o sogro a cuidar de ovelhas
   • O povo de Israel fazia tijolos para faraó
   • E os odres eram feitos de couro.
IV. Contexto Bíblico
A vida nos tempos da Bíblia
A questão da água
• Como a terra era seca e quente a maior parte do ano, a
  água era um recurso escasso. Ela era trazida das vilas em
  sacolas de pele de cabra. Essa era uma prática importante,
  pois servia de socialização para as mulheres.
• Um exemplo de uma mulher buscando água vemos em
  João 4. a mulher samaritana buscava água no poço
  comunitário em um cântaro.
IV. Contexto Bíblico
A vida nos tempos da Bíblia
A questão das roupas
• As pessoas vestiam longas mantas talares para se manterem
  frescas. O material dessas mantas era escolhido de acordo com a
  condição financeira disponível. Aqueles que tivessem dinheiro
  poderiam adquirir roupas brilhantes e tingidas.
• Freqüentemente as roupas indicavam a profissão de um homem.
  Por exemplo, os sacerdotes usavam roupas especiais, e o rabi
  líder religioso vestia uma roupa azul com franjas.
• O motivo da inveja dos irmãos de José é que ele recebeu uma
  túnica colorida, que representava que ele era mais prospero.
IV. Contexto Bíblico
A vida nos tempos da Bíblia
A questão dos calçados
• Os sapatos eram feitos de pele de vaca, e as botas com tiras
  de couro que eram presas aos tornozelos.
• Quando Deus pediu a Moises para tirar as sandálias dos pés
  era uma sandália de pele de vaca.
• Tudo indica que quando o povo esteve andando no deserto os
  seus calçados e suas roupas não gastavam
IV. Contexto Bíblico
A vida nos tempos da Bíblia
A questão dos casamentos
• Os casamentos eram combinados pelos pais, e havia uma
  pequena interação entre os jovens. Pelo fato de a noiva ser
  considerada um bem, havia um preço estabelecido, um dote,
  que deveria ser pago pela noiva. A vida doméstica era centrada
  no lar.
• A Bíblia diz que Maria estava desposada com José. Este termo
  desposada era contratada, arranjado, preparado desde a
  decisão dos pais.
IV. Contexto Bíblico
A vida nos tempos da Bíblia
A questão da educação
• Nos tempos do Antigo Testamento, não havia escolas para
  as crianças comuns. Sua religião e as habilidades do
  trabalho eram ensinadas por seus pais.
• Mas havia nos tempos antigos engenheiros, mas não em
  faculdades.
IV. Contexto Bíblico
A vida nos tempos da Bíblia
A questão dos funerais
• A morte entre o povo de Israel requeria cerimônias
  elaboradas de lamento.
• Algumas vezes mulheres eram contratadas para
  chorar, elas eram chamadas de carpideiras
IV. Contexto Bíblico
A vida nos tempos da Bíblia
A questão dos funerais
• No Novo Testamento, os corpos eram ungidos e enrolados com
  roupas especiais. As pessoas pobres eram enterradas em túmulos
  comuns ou em cavernas, e os ricos tinham tumbas cavadas nas
  rochas e seladas com pedras.
   • Tudo indica que Lazaro era rico pois o tumulo dele era cavada
     na rocha.
   • Jesus também foi sepultado em um tumulo assim, de José de
     Arimateia.
IV. Contexto Bíblico
A vida nos tempos da Bíblia
A questão das leis civis
• Não havia distinção entre a lei civil e a religiosa em Israel.
• O portão da cidade ou vila era o lugar onde os problemas eram
  formalmente julgados.
• Na sua época Moises era o legislador do povo. (líder religioso
  e civil)
• A corte mais alta no tempo do Novo Testamento era o Senado,
  formado por 70 homens que se encontravam no templo.
IV. Contexto Bíblico
A vida nos tempos da Bíblia
A questão da educação
• Nos tempos de Jesus, a educação de uma menina
  era responsabilidade completa de sua mãe. Os
  garotos iam para a escola na sinagoga a partir dos
  seis anos.
Introdução



• 7ª à 9ª Aula
IV. Contexto Bíblico
A vida nos tempos da Bíblia
A questão da educação
• O Antigo Testamento era o texto que usavam para aprender
  história, geografia, literatura e a lei. Os estudantes que se
  destacavam eram enviados para Jerusalém para estudarem
  com os rabis. Cada garoto também tinha que aprender um
  ofício.
• Quando um garoto chegava aos 13 anos, ele se tornava "Bar
  Mitzvah", que em hebraico significa "filho da lei". isso significa
  que ele era considerado desde então um homem.
IV. Contexto Bíblico
A vida nos tempos da Bíblia
A questão de ser sbjulgado
• As autoridades romanas que controlavam Israel durante o
  período do Novo Testamento permitiam ao povo declarar
  qualquer sanção da sua lei, exceto a pena de morte.
• Eles poderiam mudar a lei da forma que quisessem menos a
  pena de morte.
• Jesus foi condenado a pela de morte.
IV. Contexto Bíblico
A vida nos tempos da Bíblia
A questão religiosa
• A vida religiosa de Israel era centrada primeiramente no
  tabernáculo, e depois no templo em Jerusalém.
• Os regulamentos religiosos do Antigo Testamento eram
  administrados pelos sacerdotes e pelos levitas.
• O dia religioso mais importante do ano era o Dia da Expiação.
  Nesse dia, o sumo sacerdote entrava na sala do Santo dos Santos
  para fazer expiação pelos seus próprios pecados e pelos pecados
  do povo.
IV. Contexto Bíblico
A vida nos tempos da Bíblia
A questão religiosa
• Hoje não precisamos deste anual, cada pode fazer isso
  diariamente, pois o véu foi rasgado;
• O dia religioso mais importante do ano era o Dia da Expiação.
  Nesse dia, o sumo sacerdote entrava na sala do Santo dos
  Santos para fazer expiação pelos seus próprios pecados e
  pelos pecados do povo.
IV. Contexto Bíblico
A vida nos tempos da Bíblia
A questão das festas religiosas
• Dentre outras festas, havia:
   • A festa da Páscoa, que era um modo de lembrar a libertação
     de Israel do Egito.
   • A Festa do Pentecostes marcava o início da colheita,
   • A Festa dos Tabernáculos era a festa da colheita.
   • A Festa do Purim lembrava o livramento de Israel, por Ester,
   • A Festa das Trombetas marcava o início de um novo ano.
IV. Contexto Bíblico
A vida nos tempos da Bíblia
A questão das festas religiosas
• Entre o final do Antigo Testamento e o início do Novo,
  a adoração regular mudou-se do templo para as
  sinagogas. Essa prática teve início quando Israel
  estava no cativeiro e não havia mais o templo em
  Jerusalém.
IV. Contexto Bíblico
A vida nos tempos da Bíblia
A questão do culto
• Somente os homens participavam dos cultos nas sinagogas. As
  mulheres e as crianças ficavam em lugares diferenciados.
• A liturgia do culto incluía a afirmação de um credo, orações e
  leituras da Lei e dos Profetas. Seguidamente havia um sermão e
  um momento em que os homens poderiam questionar o ministro.
• As Escrituras do Antigo Testamento estavam em rolos sagrados
  que somente poderiam ser abertos pelos doutores da Lei.
IV. Contexto Bíblico
Quando os Livros foram escritos?
• Os livros da Bíblia não são organizados em ordem cronológica, o
  que significa que eles não estão na ordem em que foram escritos.
• Os estudiosos da Bíblia usaram informações de duas fontes para
  determinar as datas em que os livros foram escritos: A Bíblia
  algumas vezes se refere a eventos históricos que ajudam a datar a
  escrita. Um exemplo disso é a menção de Lucas a governos
  oficiais por nome (Lc 3.1).
  “No décimo quinto ano do reinado de Tibério César, sendo Pôncio
  Pilatos governador da Judéia, Herodes, tetrarca da Galiléia, seu
  irmão Filipe, tetrarca da região da Ituréia e Traconites, e Lisânias,
  tetrarca de Abilene” (Lc 3:1)
IV. Contexto Bíblico
Quando os Livros foram escritos
• Há muitos escritos seculares antigos de historiadores e
  filósofos que fazem menção a eventos narrados na
  Bíblia.
• A lista a seguir está organizada em ordem cronológica
  com as datas mais prováveis de escrita dos livros:
Introdução aos livros do Velho
testamento
Gênesis
Introdução a Gênesis
• No livro de Gênesis, você começa onde todas as coisas
   devem começar, no próprio Deus. Começamos a ver
    • a maravilhosa criação de Deus,
    • a queda de Adão,
    • os juramentos de Deus e o início do Seu plano de
      redenção.
Gênesis
Introdução a Gênesis
    • Continuando, no estudo dos patriarcas (Abraão, Isaque
      e Jacó),
    • vemos a regeneração inicial e a redenção da
      humanidade, por meio da aliança de Deus com Abraão.
    • Podemos observar também a submissão de Isaque, a
      transformação de Jacó e finalmente o protótipo de Cristo
      encontrado no sofrimento e glória de José.
Gênesis
Introdução a Gênesis
• O tempo entre a criação e a vida de José é de
  aproximadamente 2.000 anos, e, embora discutida por
  alguns teólogos (como tudo o mais), a autoria do livro de
  Gênesis é geralmente dada a Moisés, o servo ungido de
  Deus.
Gênesis
Início da história redentiva
• Abraão. Fé – capítulos 12-23
• A. Desenvolvimento da fé de Abraão — 25 anos.
• Abraão passa por alguns testes, mas o principal deles tem
   haver com a redenção, Deus não é como o diabo que entra
   pela janela, ele precisa de uma porta aberta para entrar. Para
   que ele pudesse dar o seu filho ele precisava de uma
   legalidade e esta legalidade era um homem da terra que
   pudesse dar o seu filho primeiro, ele conseguiu este homem
   em abraão.
Gênesis
Início da história redentiva
   • Abraão – o homem da fé
   • Isaque – herdou a herança
   • Jacó – o homem transformado
   • José – o tipo de Cristo (sofrimento e gloria)
Êxodo
Introdução a Êxodo
• Quando se pensa sobre o livro de Êxodo, geralmente se
  pensa no livramento milagroso de Israel, o povo
  escolhido de Deus, das mãos do faraó. Certamente é do
  que se trata o livro, mas é também de algo muito maior.
Êxodo
Introdução a Êxodo
• iniciamos o livro de Êxodo com a influência positiva de José
   sobre o Egito. Porém essa influência não dura muito, ao invés
   disso, o povo de Israel se encontra em servidão a um outro faraó
   que não conhecia José. No meio de tudo isso, vemos o grande
   amor de Deus ao enviar um libertador como nenhum, Moisés.
   Por meio de manifestações assombrosas de poder, Deus liberta
   seu povo e provê a terra da promessa, Infelizmente, o deserto e
   o aprendizado da obediência foram necessários antes que a
   terra fosse herdada.
Êxodo
Introdução a Êxodo
• Na história de Êxodo também vemos uma tipologia da salvação do
   pecado por meio do precioso sangue de Jesus e nosso
   fundamento para a adoração coletiva.
• Através do estabelecimento da Lei, do tabernácuto e de todos os
   seus instrumentos, foi dado ao homem um caminho simbólico para
   se aproximar de Deus.
• Felizmente, nós não precisamos desse meio, pois por meio de
   Cristo temos acesso direto ao Deus Pai para adorá-lo, porque Ele
   é digno.
Êxodo
Destaques no esboço
A criação da lei
• Proposto: O Senhor não criou a Lei para que fosse seguida como
  um meio para a salvação, mas para que o povo conhecesse Seu
  caráter, o que mostraria a necessidade que o homem tem de
  Deus.

A criação do tabernaculo
• O Tabernáculo simboliza a aproximação entre o homem e Deus
  em adoração:
Levítico
Introdução a Levítico
• O livro de Levítico é único. Antes de tudo, começamos esse
   livro com algumas recomendações de Deus para o viver santo
   através das ofertas de sacrificio.
• possui, em seu texto,
   •   o ritual dos sacrifícios,
   •   as normas que diferenciam o puro do impuro,
   •   a lei da santidade e o calendário litúrgico
   •   entre outras normas e legislações que regulariam o viver religioso
Levítico
Introdução a Levítico
• Um ponto de grande importância é que as leis
  apresentadas em Levítico, embora em alguns casos
  sejam desnecessárias hoje, estabeleciam um contraste
  marcante com as sociedades pagãs dos seus dias.
• O povo de Deus se comportava de maneira diferente
  das culturas pagãs que estavam ao seu redor. Eles
  deveriam temer e adorar ao Senhor - o Grande Eu Sou.
Levítico
Destaque do esboço
• Como levitico é um manual de adoração do velho testamento as
   festas era um sistema de adoração para o povo
1. Páscoa
• A libertação de Israel da escravidão do Egito
• A morte do cordeiro de Deus na cruz

2. Pães asmos
• A saída do Egito
• O sepultamento de Cristo
Levítico
Destaque do esboço
3. Primeiros frutos
• A travessia do mar vermelho
• A ressurreição de Cristo

4. Pentecostes
• A lei dada no monte sinal
• O derramamento do Espírito Santo no dia de pentecostes
Levítico
Destaque do esboço
5. Trombetas
• A preparação do povo para a expiação e para a festa dos
   tabernaculos
• A preparação do povo de Deus para o final dos tempos

6. Dias da expiação
• A purificação dos pecados do povo feita pelo sumo sacerdote no
   santo dos santos
• A purificação da igreja para o final dos tempos
Levítico
Destaque do esboço
7. Tabenaculos
• A entrada na terra da promessa – a grande alegria
• A colheita final dos santos – a segunda vinda
Números
Introdução a Números
• Muitos pastores têm dito que organizar e contar as igrejas e seus
   membros é "controtar o Espírito Santo".
• Alguns dizem que não é algo espiritual manter registros e que o
   certo é deixar o Espírito fluir.
• Certamente devemos permitir que o Espírito Santo tenha plena
   liberdade em nossos cultos.
• Entretanto, quando observamos o livro de Números, vemos como
   Deus se importava com a ordem do seu povo. Deus pode agir
   poderosamente por meio de estruturas, como é mostrado nesse
   livro.
Números
Introdução a Números
• No livro de Números, vemos Deus organizando os desobedientes
   judeus.
• Como eles viviam na escravidão do Egito, não eram acostumados
   a viver e a responder como um povo unido. Vemos realizada aqui
   a primeira lei de ordem celestial. Cada homem, mulher e criança
   tinham um papel e função na família de Deus.
• O Senhor primeiro ordena um censo para contar os homens de 20
   anos a cima e coloca um líder em cada tribo.
• Depois, Israel falha miseravelmente. Por último, por causa da sua
   desobediência, Israel marcha para se preparar para a Terra
   Prometida.
Números
Destaque no esboço
• Para entrar na terra prometida este povo precisa ser
  organizado. Deus não faz nada na desordem, por isso a terra
  teve que ser organizada para só assim colocar o homem
  nela. Para entrar na terra este povo precisava compreender a
  organização e submissão
Números
Destaque no esboço
• Números-Organização
  • Eles eram contados de acordo com as tribos e famílias.
  • Posição. Cada tribo deveria se assentar num campo.
  • Serviço. A cada tribo era dada a responsabilidade de realizar
    uma tarefa.
  • Acampamento. As 12 tribos eram agrupadas em quatro
    divisões de cada lado do tabernácuto.
  • Marcha. Seis tribos deveriam marchar à frente do tabernáculo
    e seis atrás.
Números
Deserto
• Todo o povo de Deus deve ter uma experiência de
  passar pelo deserto mas não de viver no deserto.
Deuteronômio
Introdução a Deuteronômio
• O autoria do Livro de Deuteronômio foi dada a Moisés, mesmo que
   tal fato tenha recebido muitas críticas. Ainda é considerado
   evidente que Moisés foi o escritor do livro.
• Em Deuteronômio não há um progresso histórico.
• A história do livro se passa completamente em Moabe, o teste de
   Jericó, no rio Jordão.
• Cobre o período de aproximadamente um mês, e foi escrito
   durante o quadragésimo ano no deserto, quando uma nova
   geração estava sendo preparada para entrar em Canaã.
Deuteronômio
Introdução a Deuteronômio
• O nome Deuteronômio vem das palavras deuteros e nomos, que
   significam segundo a lei.
• Esse livro é primeiramente uma série de discursos e ensinos
   dados por Moisés antes do povo entrar na Terra Prometida.
• O tema primário do livro é uma segunda proclamação da lei
   anunciada no Monte Sinai com ênfase específica na importância
   da obediência, e também uma revisão de algumas experiências
   da geração anterior.
Deuteronômio
Introdução a Deuteronômio
• A palavra-chave é “lembre-se”. É freqüentemente repetida no livro.
   As várias coisas que precisavam ser lembradas incluíam:
   •   a entrega da lei,
   •   a aliança,
   •   a escravidão,
   •   a grande libertação de Deus,
   •   a divina liderança e suprimento de Deus,
   •   os pecados do passado,
   •   os julgamentos divinos do Senhor e Deus como o princípio de tudo.
Deuteronômio
Destaque do esboço
• Uma advertência - Moises olha para traz – cap 1 a 4
   • Aprendendo com as falhas dos outros
   • A fidelidade de Deus em garantir a provisão
• Uma advertência - Moises olha para dentro – cap 5 a 26
   • Clamor para ser um povo separado
   • Chamado para ser um povo fiel
• Uma advertência - Moises olha adiante – cap 27 a 34
   • Uma história profética do povo de Deus
   • A dependência de Moises
Josué e Juízes
Introdução a Josué e Juizes
• O livro de Josué trata da conquista e da divisão da terra de
   Canaâ.
• Foi escrito por Josué, o qual é um protótipo de Cristo, nossa
   grande vitória.
• Muitos escritores diriam que o pensamento chave no livro de
   Josué é como manter o sucesso na batalha da vida.
• No livro encontramos muitos temas para o sucesso nas
   guerras do cristão, assim como para o Corpo de Cristo.
Josué e Juizes
Introdução a Josué e Juizes
• Há um princípio espiritual encontrado no livro de Josué:
  o juízo de Deus virá sobre aqueles que estão em
  pecado.
• Também há o princípio de que aos descendentes de
  Abraão, dos quais a igreja é parte, deve ser dada uma
  possessão na Terra Prometida, de acordo com a
  promessa do Senhor.
Josué e Juizes
Introdução a Josué e Juizes
• Devemos tomar posse das promessas de Deus para
  restaurar Seu lugar ou estabelecer Seus planos e
  cumprir Seus propósitos através do Seu povo de
  aliança.
• O livro de Josué é um protótipo de Cristo. Deus
  chamou uma igreja para estar envolvida na batalha do
  Reino de Deus. Uma vida de conquistas é o caminho
  de Deus para nós, esta é nossa herança.
Josué e Juízes
Introdução a Josué e Juizes
• Esse poderoso livro mostra o plano de Deus para subjugar
   aqueles que estão no pecado e a conquista poderosa do Senhor
   Jesus Cristo.
• Em contraste com o livro de Josué, que mostra um povo obediente
   e confiante no poder de Deus ao conquistar a terra, enquanto o
   livro de Juizes apresenta o tema da desobediência que leva à
   rebelião e por conseguinte à escravidão.
• Deus então tem que levantar um libertador para trazer o povo de
   volta ao arrependimento e justiça.
• Em Juizes, vemos sete diferentes ciclos de pecado sempre com a
Josué e Juizes
Introdução a Josué e Juizes
• O pecado que aparentemente mais assedia o povo de Israel no Antigo
    Testamento é a idoiatria ou a adoração a ídolos.
• Deus proíbe a adoração a ídolos, e a idotatria do povo de Israel os leva a um
    estado de trevas.
• Também vemos nesse livro a misericórdia de Deus e Seu grande amor pelo
    Seu povo.
Josué e Juizes
Introdução a Josué e Juizes
• São apresentados grandes heróis de fé, como
    • Débora, a mulher patriota,
    • Gideâo, o poderoso homem de valor,
    • Jefté e Sansâo, o fraco homem forte.
• Vemos o quanto o homem é falho, mas também como a misericórdia e o
  livramento de Deus são disponíveis.
• O poder da oração, especialmente em tempos de grande dificuldade, torna-se
  um verdadeiro clamor que traz a vitória.
Josué e Juizes
Introdução a Josué e Juizes
• Muitos acreditam que o autor de Juizes é Samuel, mas essa afirmação não é
    completamente certa.
• Josué é um livro muito interessante que mostra os ciclos de pecado, que
    eventualmente levam aos livramentos e ao poder de Deus para transformar o
    homem mais manso em alguém de grande ousadia
Rute
Introdução a Rute
• No tivro de Rute encontramos uma linda história pastoral, que fala sobre o
    amor de Deus, Seu plano de redenção e Seu grande amor pelo povo judeu,
    assim como pelos gentios.
• Esse livro foi escrito no tempo dos judeus, embora seu autor não seja
    confirmado. Muitos atribuem a autoria a Samuel, o que não é certo, pois
    Samuel morreu antes de Davi se tornar rei.
Rute
Introdução a Rute
• Nesse livro encontramos algumas patavras-chave, como “resgatador”, que
    significa "aquele que redime".
• Boaz age como um parente resgatador. Vemos, tanto no resgate da terra que
    era de Noemi como em seu casamento com Rute, dando-lhe um filho para
    manter a família viva, que Boaz foi um resgatador.
• Um dos temas e propósitos do livro é mostrar como uma mulher gentia se
    tornou uma ancestral do Senhor Jesus. Foi através dessa linhagem que o rei
    Davi nasceu e, por conseguinte, o Senhor Jesus.
• Na genealogia de Jesus em Mateus tem quatro mulheres (Tamar, Raabe.
    Rute e Maria)
•
Rute
Destaque do esboço
• Em Juizes vemos a fafha de Israel; em Rute, a fé de um gentio.
• Em Juízes os judeus se desviam do verdadeiro Deus para os ídoios; em Rute,
   um gentio se volta para o verdadeiro Deus, deixando os ídolos.
Três obrigações do "resgatador":
    1. Se um homem perdeu sua propriedade, esta deveria ser reavida pelo resgatador
       (Lv 25.25).
    2. Se seu irmão morreu por violência, o resgatador poderia vingar a injustiça.
    3. Se um homem morreu sem filhos, seu irmão (ou parente mais próximo) deveria
       casar-se com a viúva e levantar a descendência do falecido (Dt 25.5-10).
I Samuel
Introdução a 1 Samuel
• O livro de 1 Samuel fala de 3 personagens principais.
    • O primeiro é Samuel que foi o último dos juizes,
    • o segundo é Saul, que foi o primeiro rei de Israel,
    • e por último Davi, que se tornou o poderoso e versátíl rei de Israel
• Ao estudar a história do povo hebreu e dos seus principais personagens,
  percebemos que a Palavra de Deus não minimiza a fraqueza dos mais fortes;
  nem negligencia a força dos mais fracos.
• Talvez entendamos o que Jesus disse sobre ser servo (se você quer se tornar
  grande, torne-se o maior servo), enquanto estudamos os personagens
  bíblicos.
I Samuel
Introdução a 1 Samuel
• Historicamente, esse é um período de transição. O governo dos juizes sob a
    direção de Deus (teocracia, ou Deus como governante) termina, e o governo
    de um rei é estabelecido.
• Ao pensar em Samuel, não há como separá-lo do tema da oração. Samuel era
    um homem de autoridade divina, mas também era conhecido como um grande
    homem de oração. Em muitas oca-siões, clamou ao Senhor, que agiu com
    grande poder.
• Também podemos ver a grande arrogância humana na vida de Saul, os
    muitos erros que cometeu e o fato de que desafiou a lei de Deus, rejeitando e
    abandonando-a.
• Vemos também o início da unção de Deus sobre Davi, um homem segundo o
    Seu coração.
I Samuel
Destaque do esboço
• 1 Samuel é uma historia de tres homens
   a) Samuel – um homem de autoridade
      •   Último dos juizes.
      •   Fundador da monarquia.
      •   Primeiro dos profetas.
      •   Fundador da esco!a de profetas.
      •   Um sacerdote do Senhor.
      •   Um representante do Senhor em )sraeL
I Samuel
Destaque do esboço
1. Samuel é uma historia de tres homens
   b) Saul - um homem de arrogância.
      • Perdeu o trono por causa da sua arrogância e egoísmo.
      • Viciou a )ei de Deus, sendo infie! ao mandamento fun-damenta! do
        Senhor.
      • Sua intrusão no lugar do sacerdote (13.8-13) foi uma viciação à lei
        de Deus.
      • Sua consulta à feiticeira em En-Dor foi desobediência lei de Deus
        (Lv 20.27; Dt 18.10-12).
I Samuel
Destaque do esboço
1. Samuel é uma historia de tres homens
   c) Davi — um homem ungido.
      • Ele foi um homem "segundo o coração de Deus" (13.14).
      • Com grandeza, reinou como o Senhor desejava que um rei fizesse,
        embora tenha falhado miseravelmente em áreas pessoais.
      • Queria a vontade de Deus, ao contrário de Saul, que sempre
        buscava seu próprio querer.

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Panorama do Velho Testamento

  • 3. Introdução • Estaremos estudando o panorama do velho testamento. • Nosso alvo é passar para os irmãos algumas informações gerais da bíblia, do velho testamento • Estudarmos a cronologia do velho testamento • Os costumes e localizações dos eventos do velho testamento • E a introdução como modelo de alguns livros do velho testamento
  • 4. Introdução Podemos realizar o estudo da Bíblia de maneiras diferentes: • Estudando a vida dos personagens principais. • Estudando temas como “o Sangue”, “Alianças”, “o amor de Deus,” etc. • Analisando a ordem cronológica dos eventos. • Também o contexto histórico, para uma melhor perspectiva. • Estudando um livro de cada vez. • Estudando a história e cultura dos povos.
  • 5. Introdução Outros itens e notas de ajuda específica podem ser: 1. Os autores • Reis e príncipes, poetas e filósofos, profetas, homens de Estado, iletrados, pescadores, cobradores de impostos etc. 2. Características principais do Antigo e Novo Testamento • Lugares mais importantes (Onde Jesus estava?) • Principais fatos (o que aconteceu na vida de Abraão?) • Principais períodos (quando aconteceu isso?)
  • 6. Introdução 3. A Biblia a) A Bíblia conta apenas uma história, que é a de Jesus Cristo. Durante todas as eras, nós encontramos a promessa de um savador (Lc 19.10; Mt 20.28) b) A Bíblia pode ser lida em aproximadamente 80 horas. Por favor, não se detenha em um só texto, mas leia toda a Palavra sistematicamente. c) Nenhuma passagem deve ser interpretada sozinha, mas todas devem ser interpretadas em conjunto (1Pe 1.20). Entretanto, o Espírito Santo prometeu nos guiar a toda a verdade (Jo 16.13).
  • 7. Introdução 3. A Biblia d) Deus se tornou um homem para que pudéssemos conhece-lo (Jo 1.14; 14.9) • Seu aparecimento na terra é o evento central de toda a história. • O Antigo Testamento fixa o cenário, o Novo Testamento o descreve. • Ele não é uma personagem da história, que morreu e se foi, mas uma Pessoa viva - a maior força de vida no mundo hoje.
  • 8. Introdução 4. A Palavra a) Foi dada por Deus (2 Tm 3.10-17). b) Deve ser valorizada (Dt 11.1-9; Js 1.8,9). c) Deve ser obedecida (Sl 119.9-18). d) É luz (Sl 119.105-117). e) É alimento (ls 55.1-11; Mt 4.4). f) Foi e está sendo cumprida (Lc 24.36-45). g) É completa (Ap 22.8-21).
  • 9. Introdução 4. A Palavra • Portanto, devemos estudar a Palavra de Deus sistematicamente. Olhemos para como a Bíblia é organizada, para que tenhamos um entendimento mais claro.
  • 10. Introdução O Antigo Testamento — Fundação e História de um povo • O Antigo Testamento consiste em 39 livros. • Nesses livros, encontramos o relacionamento de Deus com o povo, para lhes entregar a revelação que se cumprirá no Novo Testamento. • Muitos estudiosos dizem que não há necessidade de estudar o Antigo Testamento desde que Jesus nasceu. • Eles acreditam que apenas os evangelhos e o Apocalipse são importantes, porque, no seu modo de pensar, a história do Antigo Testamento já passou.
  • 11. Introdução O Antigo Testamento — Fundação e História de um povo • Esse conceito é certamente absurdo. Toda a Palavra de Deus é preciosa e significante. • Jesus e os apóstolos ensinaram o Antigo Testamento. Nosso fundamento de fé está presente lá. • Mais ainda, Hebreus nos diz que no Antigo Testamento estão as coisas que estão por vir. Precisamos entender o Antigo Testamento para entender o Novo completamente.
  • 12. Introdução O Antigo Testamento — Fundação e História de um povo • “os quais ministram em figura e sombra das coisas celestes, assim como foi Moisés divinamente instruído, quando estava para construir o tabernáculo; pois diz ele: Vê que faças todas as coisas de acordo com o modelo que te foi mostrado no monte.” (Hb 8:5)
  • 13. Introdução O Antigo Testamento — Fundação e Históna de um povo • Ao estudarmos o Antigo Testamento (ou Antiga Aliança, como também é conhecido), é importante lembrar que os livros não podem ser separados das pessoas. • O Antigo Testamento nos mostra a imagem de um povo se relacionando com o seu Deus. Desde o início, o Senhor tem sido um Deus de Aliança. Ele desejou se relacionar com um povo, os hebreus,. • O Antigo Testamento narra a história de Seus maravilhosos feitos na história deste relacionamento.
  • 14. Introdução O Antigo Testamento — Fundação e Históna de um povo • Enquanto estudamos o Antigo Testamento, é fundamental conhecer o amor de Deus pelos hebreus, assim como sua exigência com a santidade. • Quando o povo de Deus obedecia aos seus mandamentos e mantinha a sua aliança com Ele, prosperidade, bênção, saúde e proteção lhes eram dadas. • Quando se rebelavam, com pecados subsequentes de idolatria, fornicação etc., declínio e punições se faziam presentes. • Agora além de sua justica Deus sempre expressou grande amor pelo Seu povo.
  • 15. Introdução O Novo Testamento — A revelaçáo do Cristo: redenção cumprida • O Novo Testamento — que foi "escrito" com o Sangue de Jesus — consiste em 27 livros ou cartas. • Nesses livros pode ser encontrada a revelação do amor de Deus pela humanidade, a qual se cumpriu na morte e ressurreição de Jesus. • Além disso, encontramos a história de Jesus, dos Apóstotos e da Igreja Primitiva, assim como as várias cartas (epístolas) de instrução e doutrina para os cristãos. • Em cada página pode-se sentir o amor e a compaixão de Deus pelos homens.
  • 16. Introdução Eras, figuras e localizações • Neste livro o estudante encontrará a menção de • Eras (marcos no tempo), • Localizações (geografia — onde os livros foram escritos e onde os eventos aconteceram), • E figuras-chaves em alguns livros particulares. • Aqui está o resumo desses pontos onde há três grupos de nove pontos no Antigo Testamento e três grupos com três pontos no Novo, como colocados abaixo:
  • 17. Introdução Eras, figuras e localizações Era Figura-chave Localizaçâo 1. Criação Adão Éden 2. Patriarcas Abraão Canaã 3. Êxodo Moisés Egito 4. Conquista Josué Canaã 5. Juizes Sansão/Gideão Canaã 6. Reino Davi Israel 7. Exílio Daniel Babilônia 8. Retorno Esdras/Neemias Jerusalém 9. Silêncio Fariseus Jerusalém
  • 18. Introdução Novo Testamento Era Figura-chave Localização 1. Evangelhos Jesus Patestina 2. Igreja Pedro Jerusatém 3. Missões Paulo Império Romano
  • 19. II. Apresentação da Bíblia Versos-chave: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e util para o ensino, para a repreensão, para a correção e para instruçáo na justiça, para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra” . (2 Tm 3.16, 17) NVI
  • 20. II. Apresentação da Bíblia Introdução • A patavra "Bíblia" significa livros". A Bíblia é um único volume que consiste em 66 Livros. • A palavra "Escritura" também é usada para se referir à Palavra de Deus. Essa palavra vem do latim, e significa "escrever". Quando a palavra "escritura" é grafada com "E" maiúscuto, se refere aos sagrados escritos do único Deus verdadeiro. • A palavra "Biblia" não é usada na Bíblia. É uma palavra selecionada pelos homens como um títuto para todas as palavras de Deus.
  • 21. II. Apresentação da Bíblia Origem da Bíblia • A Bíblia é a Palavra escrita de Deus. Ele inspirou as palavras nela escritas e usou aproximadamente 40 homens para escrevê-los. • Esses homens escreveram as palavras de Deus durante um período de 1.500 anos. • A perfeita conformidade entre os escritores, é uma prova de que todos foram guiados por um único autor. Esse autor foi Deus.
  • 22. II. Apresentação da Bíblia Origem da Bíblia • Alguns dos escritores escreveram exatamente o que Deus disse: "Pegue um rolo e escreva nele todas as palavras que lhe falei a respeito de Israel... (Jr 36:2) • Outros escreveram o que eles viveram ou o que Deus lhes revelou concernente ao futuro: “Escreva, pois as coisas que você viu, tanto as presentes como as que acontecerão” (Ap 1:19) • Todos os escritores escreveram sob a inspiração das palavras da mensagem de Deus para nós.
  • 23. II. Apresentação da Bíblia O propósito da Bíbíia • A Bíblia, por ela mesma, diz seu propósito principal: "Toda a Escrtura é inspirada por Deus e util para o ensino, para a repreensão, para a correão e para instrução na justiça, para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra (2 Tm 3.16-17) • As Escrituras devem ser usadas para ensinar doutrina, reprovar e doutrina corrigir o mal, e ensinar a justiça. Elas irão ajuda-lo a viver retamente e equipa-lo para a obra de Deus.
  • 24. II. Apresentação da Bíblia Maiores divisões • A Bíblia é dividida em duas partes chamadas Antigo Testamento e Novo Testamento. • A palavra "testamento" significa aliança. Uma aliança é um acordo. • O Antigo Testamento registra a aliança ou acordo original de Deus com o homem. O Novo Testamento registra a nova aliança feita por Deus por meio do Seu Filho, Jesus. • Qual foi o motivo desses dois acordos? Ambos dizem respeito à restauração do homem pecador para fazê-lo justo novamente diante de Deus.
  • 25. II. Apresentação da Bíblia Maiores divisões • Deus criou uma lei que somente por meio de derramamento de sangue o pecado poderia ser perdoado: “(...) e sem derramamento de sangue não ha perdão" (Hb 9.22b). • Sob o acordo de Deus, no Antigo Testamento, sacrifícios de animais eram feitos pelo homem para a obtenção do perdão.
  • 26. II. Apresentação da Bíblia Maiores divisões • Esses sacrifícios eram um símbolo do sangue do sacrifício que Jesus providenciaria no novo acordo com Deus. • A velha aliança esteve em vigor até o momento em que o Senhor enviou Jesus para estabelecer um novo relacionamento com o homem. Por meio do nascimento, vida, morte e ressurreição de Jesus, um sacrifício final pelo pecado foi feito:
  • 27. II. Apresentação da Bíblia Maiores divisões “Quando, porém, veio Cristo como sumo sacerdote dos bens já realizados, mediante o maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, quer dizer, não desta criação, não por meio de sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção. Portanto, se o sangue de bodes e de touros e a cinza de uma novilha, aspergidos sobre os contaminados, os santificam, quanto à purificação da carne, muito mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, a si mesmo se ofereceu sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência de obras mortas, para servirmos ao Deus vivo! Por isso mesmo, ele é o Mediador da nova aliança, a fim de que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia sob a primeira aliança, recebam a promessa da eterna herança aqueles que têm sido chamados.” (Hb 9:11-15)
  • 28. II. Apresentação da Bíblia Maiores divisões • Os termos "antigo" e "novo" são usados para distinguir o acordo de Deus com o homem antes e depois da morte de Jesus. • Nós não desconsideramos o Antigo Testamento simplesmente porque é chamado de "antigo".
  • 29. II. Apresentação da Bíblia Outras divisões • A Bíblia é dividida em 66 livros. O Antigo Testamento tem 39 livros e o Novo Testamento tem 27 tivros. Cada livro é dividido em capítulos e versículos. • Embora o conteúdo de cada livro seja a Palavra de Deus, a divisão em capítulos e versículos foi feita pelo homem. • A razão pela qual a Bíblia foi dividida em capítulos e versículos foi facilitar a localização de passagens específicas. Seria muito difícil encontrar uma passagem se os livros fossem um único longo parágrafo. • Tarefa para você: decorar os livros da bíblia
  • 30. II. Apresentação da Bíblia Unidade da Bíblia • Quando falamos da unidade da Bíbla, nos referimos a dois aspectos: 1. A Biblia é una em seu conteúdo • Mesmo que a Bíblia tenha sido escrita por muitos escritores durante muitos anos, não contém contradições. O que um autor escreveu não contradiz nada do que os outros escreveram.
  • 31. II. Apresentação da Bíblia 1. A Bíblia é una em seu conteúdo • A Bíblia inclui discussões de centenas de assuntos controversos (um assunto controverso é o que cria diferentes opiniões quando mencionado). Ainda assim, os escritores falaram dos assuntos com total harmonia, desde o primeiro (Gênesis) até o último livro (Apocalipse). • Isso foi possível porque, na verdade, só havia um autor: Deus. Os escritores apenas registraram a mensagem sob sua direção e inspiração. Por essa razão, o conteúdo da Bíblia é uno. • Moisés fala a respeito de não comer sangue em Gênesis, mas Paulo fala a mesma coisa em suas cartas.
  • 32. II. Apresentação da Bíblia 2. A Bíblia é una em seu tema. • Alguns acreditam que a Bíblia é uma coleção de 66 livros separados, com diferentes assuntos. Eles não percebem que ela é unida por um tema maior. Do início ao fim, a Bíblia revela o plano especial de Deus para o homem. Esse propósito é descrito no livro de Efésios: ”desvendando-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo, de fazer convergir nele, na dispensação da plenitude dos tempos, todas as coisas, tanto as do céu, como as da terra; nele, digo, no qual fomos também feitos herança, predestinados segundo o propósito daquele que faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade” (Ef 1:9-11)
  • 33. II. Apresentação da Bíblia 2. A Bíblia é una em seu tema. • Na Bíblia, Deus revela o mistério do Seu plano. Esse plano é o tema unificador da Bíblia: é a revelação de Jesus Cristo como Salvador do homem pecador. Jesus explicou como o Antigo Testamento está centrado nele: “A seguir, Jesus lhes disse: São estas as palavras que eu vos falei, estando ainda convosco: importava se cumprisse tudo o que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos.” (Lc 24:44)
  • 34. II. Apresentação da Bíblia 2. A Bíblia é una em seu tema. • Com essa introdução, Jesus continuou: “Então, lhes abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras;” (Lc 24:45) • Qual foi a chave que Jesus lhes deu para entenderem as Escrituras? O fato de que o seu tema maior estava focado Nele: “e lhes disse: Assim está escrito que o Cristo havia de padecer e ressuscitar dentre os mortos no terceiro dia e que em seu nome se pregasse arrependimento para remissão de pecados a todas as nações, começando de Jerusalém. Vós sois testemunhas destas coisas.” (Lc 24:46-48)
  • 35. II. Apresentação da Bíblia 2. A Bíblia é una em seu tema. • Tanto o Antigo como o Novo Testamento contam a história de Jesus. O Antigo nos prepara o seu acontecimento. O Novo nos conta que de fato aconteceu, isso une a Bíblia num tema maior. • As pessoas do Antigo Testamento que acreditaram em Jesus foram salvas dos seus pecados pela sua fé na promessa de Deus. • Todos que olham para o cumprimento da promessa em Jesus Cristo são salvos da mesma maneira: por meio da fé de que aconteceu exatamente como Deus prometeu.
  • 36. II. Apresentação da Bíblia Diversidade da Bíblia • Quando falamos da "diversidade" da Bíblia, dizemos que a Bíblia tem variedades. Ela registra diferentes maneiras de como Deus lidou com o seu povo e diferentes maneiras com as quais eles responderam ao Senhor. • A Bíblia foi escrita em diferentes estados de humor. Algumas porções expressam alegria, enquanto outras refletem pesar. • A Bíblia reúne diferentes tipos de escrita. Nela se contém história, poesia, profecia, cartas, aventura, parábolas, milagres e histórias de amor. Por causa da sua variedade, a Bíblia tem sido dividida em grupos de livros.
  • 37. II. Apresentação da Bíblia Divisões do Antigo Testamento • Os livros do Antigo Testamento são divididos em quatro grupos: Lei, Históricos, Poéticos e Proféticos. Os livros da Lei • Há cinco livros da Lei no Antigo Testamento: • Gênesis • Êxodo • Levítico • Números • Deuteronômio
  • 38. II. Apresentação da Bíblia Os livros da Lei • Estes livros registram a história da criação do homem e do mundo e a história antiga do homem. • Eles contam como Deus levantou a nação de Israel como o povo que seria usado para revelá-lo às nações. • Estes livros também registram as leis de Deus. A parte mais conhecida é a dos Dez Mandamentos (Ex 20.3-17), o maior de todos os mandamentos (Dt 6.5) e o segundo maior mandamento (Lv 19.18).
  • 39. II. Apresentação da Bíblia Os livros históricos • Há doze livros históricos no Antigo Testamento: • Josué • Juizes • Rute • 1 e 2 Reis • 1 e 2 Samuel • 1 e 2 Crónicas • Esdras • Neemias • Ester
  • 40. II. Apresentação da Bíblia Os livros históricos • Eles se encontram logo depois dos livros da Lei. • Os livros históricos cobrem o espaço de mil anos na história do povo de Deus, Israel. • Naturalmente eles não contam tudo o que aconteceu, mas registram os eventos principais. Eles mostram o resultado de seguir ou de ignorar a Lei do Senhor.
  • 41. II. Apresentação da Bíblia Os livros poéticos • Há cinco livros poéticos no Antigo Testamento: • Jó • Salmos • Provérbios • Eclesiastes • Cantares • Estes são os livros de adoração do povo de Israel ao Senhor. Eles ainda são usados por crentes na adoração atualmente. • Vá até o Salmo 23 e leia-o. Ele é um exemplo da bela poesia de adoração contida nestes livros.
  • 42. II. Apresentação da Bíblia Os livros proféticos • Os livros proféticos do Antigo Testamento são divididos em dois grupos, que são chamados Profetas Maiores e Menores. • Isso não significa que os Profetas Maiores são mais importantes que o grupo dos Profetas Menores. Este títuto é usado porque os livros dos Profetas Maiores são mais longos que os livros dos Profetas Menores. • Há dezessete livros de profecia no Antigo Testamento:
  • 43. II. Apresentação da Bíblia • Profetas Maiores - 5 • Isaías • Jeremias • Lamentações • Ezequiel • Daniel
  • 44. II. Apresentação da Bíblia • Profetas Menores 12 • Oséias • Joel • Amos • Obadias • Jonas • Miquéias • Naum • Habacuque • Sofonias • Ageu • Zacarias • Malaquias
  • 45. II. Apresentação da Bíblia Profetas Menores • Estes livros são mensagens proféticas de Deus para o Seu povo sobre o que aconteceria no futuro. • Muitas das profecias já foram cumpridas. Algumas permanecem aguardando o seu cumprimento no futuro. • Encontre os livros proféticos na sua Bíblia. São os últimos livros do Antigo Testamento.
  • 46. II. Apresentação da Bíblia Divisões do Novo Testamento • O Novo Testamento também é dividido em quatro grupos: • Evangelhos, História, Cartas e Profecia. Os Evangelhos • Há quatro livros nos Evangelhos: • Mateus • Marcos • Lucas • João
  • 47. II. Apresentação da Bíblia Os Evangelhos • Estes livros falam sobre a vida, morte e ressurreição de Jesus. Seu propósito é levá-los a crer que Ele é o Cristo, o Filho de Deus. • Em João 20.31 está esse propósito. Encontre os Evangelhos na sua Bíblia Leia João 20.31.
  • 48. II. Apresentação da Bíblia O livro histórico • Há apenas um Livro histórico no Novo Testamento: • Atos • Este Livro conta como a igreja começou e cumprir a comissão de Cristo de espalhar o Evangelho por todo o mundo. Encontre este livro na sua Bíblia.
  • 49. II. Apresentação da Bíblia • As Cartas • Há 21 cartas no Novo Testamento: • Romanos • 1 e 2 Coríntios • Galatas • Efésios • Filipenses • Cotossenses • 1 e 2 Tessalonicenses • 1 e 2 Timóteo e Tito • Fitemon • Hebreus • Tiago, 1e 2 Pedro • 1,2 e3João • Judas
  • 50. II. Apresentação da Bíblia As cartas • As cartas são endereçadas a todos os crentes. Seu propósito é guiá-los e ajudá-los a fazer o que Jesus ordenou. Romanos 12 é um bom exemplo dos Seus ensinamentos. Vá até este capítulo e leia-o. • As cartas também são chamadas algumas vezes de “Epístolas". A palavra “Epístola" significa carta.
  • 52. II. Apresentação da Bíblia Profecia • Há um livro profético no Novo Testamento: • Apocalipse • Este livro profético conta a vitória final de Jesus e Seu povo. Seu propósito é encorajá-lo a manter sua vida cristã até o final do mundo. • Sua mensagem é resumida em Apocalipse 2.10. Leia esse versículo na sua Bíblia. “Não temas as coisas que tens de sofrer. Eis que o diabo está para lançar em prisão alguns dentre vós, para serdes postos à prova, e tereis tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te- ei a coroa da vida.” (Ap 2:10)
  • 53. III. Versões da Bíblia • Verso-chave “O Senhor deu a palavra, grande é a falange das mensageiras das boas-novas.” (Sl 68:11)
  • 54. III. Versões da Bíblia Três idiomas • A Bíblia foi escrita originalmente em três idiomas. A maior parte do Antigo Testamento foi escrita em hebraico, com exceção de algumas partes em Daniel e Neemias, que foram escritas em aramaico. • O Novo Testamento foi escrito em grego. Portanto, a Bíblia não foi escrita originamente na sua língua materna (a menos que ela seja hebraico, aramaico ou grego). • Nenhum dos manuscritos originais da Bíblia existe hoje em dia. Alguns bons manuscritos que existem são cópias dos originais. • As versões são traduções das cópias dos manuscritos originais.
  • 55. III. Versões da Bíblia Três idiomas • Desde os tempos antigos, o homem viu a necessidade de traduzir a Bíblia para que todos pudessem lê-la em sua própria língua. Porém, nenhuma tradução é exata, pois não existem duas línguas idênticas. Algumas palavras usadas na Bíblia nem mesmo existem em outros idiomas.
  • 56. III. Versões da Bíblia Três idiomas • Por exemplo, há uma tribo de índios no Equador, chamada "Auca". Quando os missionários fizeram seu primeiro contato com eles, esses índios não sabiam ler ou escrever. Não havia na sua língua palavras como ler" ou "livro". Os índios Auca tinham um costume de esculpir marcas de identificação na sua propriedade. Como não havia na sua língua as palavras "escrituras", "escrever" ou "livro", quando a Bíblia foi traduzida para o seu idioma, eles a chamaram "Escultura de Deus". Eles a identificaram como algo pertencente a Deus. Este é um exemplo das dificuldades ao traduzir a Bíblia para vários idiomas.
  • 57. III. Versões da Bíblia Traduções e paráfrases • Existem várias versões diferentes da Bíblia. A palavra "versão" significa uma Bíblia traduzida para um idioma diferente daqueles em que a Palavra de Deus foi originalmente escrita. Existem dois tipos principais de versões da Bíblia: traduções e paráfrases.
  • 58. III. Versões da Bíblia Tradução • Uma tradução é um esforço para expressar exatamente o que as palavras do grego, hebraico e aramaico dizem. A tradução dá o significado literal mais próximo possível de cada palavra da Bíblia, isto é, tradução palavra por palavra. Adendos são colocados somente quando se faz necessário, para que o leitor entenda o que lê.
  • 59. III. Versões da Bíblia Paráfrase • Uma paráfrase não é uma tradução de palavra por palavra. Ela traduz os pensamentos. Uma paráfrase é uma reafirmação do significado da passagem. • As versões parafraseadas são mais fáceis de ser lidas porque são escritas num vocabulário moderno, porém não são traduções exatas da Palavra de Deus.
  • 60. III. Versões da Bíblia Seleção de uma Bíblia de estudo • Para os propósitos deste curso e estudo da Bíblia em geral, recomendamos o uso da Nova Versão Padrão da Bíblia atualizada
  • 61. III. Versões da Bíblia Edições de letras vermelhas • Várias versões da Bíblia vêm daquilo que é chamado "edições de letras vermelhas". • Nessas versões, todas as palavras de Jesus são escritas em vermelho. O restante dos textos da Bíblia é escrito em preto. • Se uma versão desta é disponível em seu idioma, sugerimos que você a obtenha. O que Jesus nos ensinou é um dos maiores focos do seu treinamento. Uma versão de letras vermelhas enfatiza Seus ensinamentos.
  • 62. III. Versões da Bíblia Resumo • O quadro a seguir resume como as várias versões da Bíblia se desenvolveram: • A Bíblia — inspirada por Deus • Revelada a homens santos que escreveram as palavras de Deus em grego, hebraico e aramaico. • interpretada por vários idiomas resultando em traduções exatas e versões parafraseadas da Bíblia.
  • 63. III. Versões da Bíblia Para estudo avançado • Selecionamos o texto de João 3.16 para ilustrar a diferença entre algumas versões da Bíblia. • As versões listadas abaixo são as mais populares na língua portuguesa. Almeida Revista e Corrigida (1969) "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16 DO)
  • 64. III. Versões da Bíblia Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH) "Porque Deus amou o mundo tanto, que deu o seu único Filho, para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna " (João 3:16 NTLH) Almeida Revista e Atualizada "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna " (João 3:76 RA).
  • 65. III. Versões da Bíblia Almeida Revista e Corrigida (1995) "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3:16 RC). Tradução Brasileira "Pois assim amou Deus ao mundo, que deu seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna " (João 3:16 TB) Nova Versão internacional! (NVI) "Porque Deus tanto amou ao mundo que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna " (João 3.16 NVI)
  • 66. IV. Contexto Bíblico Verso-chave "Não se esqueçam disto, amados: para o Senhor um dia é como mil anos, e mil anos como um dia" (2 Pe 3:8 NVI) • Introdução • Este capítulo analisa a história e a geografia da Bíblia e também a vida diária nos tempos da Bíblia. Também fornece a data em que cada livro foi escrito.
  • 67. IV. Contexto Bíblico Geografia bíblica • Geografia é o estudo e descrição da terra, suas características, limites políticos e naturais e os mares. • A geografia bíblica é o estudo da terra e os eventos que nela aconteceram. • Mapas são utilizados para mostrar as terras da geografia bíblica. Nós incluímos vários mapas neste curso que mostram onde os eventos bíblicos ocorreram. Todos os eventos na Bíblia aconteceram numa pequena área do mundo. Essa área é mostrada na página a seguir.
  • 68. IV. Contexto Bíblico Área geográfica geral • Este mapa mostra a área dos eventos bíblicos em relação ao resto do mundo.
  • 69. IV. Contexto Bíblico História cronológica • Deus existe no campo da eternidade, não é governado pelo conceito terreno de tempo: • "Não se esqueçam disto amados; para o Senhor um dia e como mil anos e mil anos como um dia" (2 Pé 3.8 NVI) • Os homens, entretanto, vivem no conceito terreno de tempo. A história cronológica conta quando um evento ocorreu no passado. "Cronológico" quer dizer ordem ou seqüência. A história cronológica organiza os eventos do passado na ordem correta.
  • 70. IV. Contexto Bíblico História cronológica • Na maior parte do mundo, o tempo é dividido em dois períodos. Esses períodos são indicados pelo uso de iniciais depois do número do ano: • a.C. Os números marcados com essas iniciais indicam que o evento aconteceu antes do nascimento de Cristo. • d.C. Os números marcados com essas iniciais indicam que o evento aconteceu depois do nascimento de Cristo. • Quando dizemos que algo aconteceu em 250 a.C., significa que aconteceu 250 anos antes do nascimento de Jesus.
  • 71. IV. Contexto Bíblico História cronológica • Quando dizemos que algo aconteceu no ano de 700 d.C., significa que aconteceu 700 anos depois do nascimento de Jesus. • Em português, caso o evento tenha acontecido depois do nascimento de Jesus, não precisamos acrescentar a indicação d.C., pois já está implícita. • Quando encontramos a.C. depois de um número, o maior número se trata da data mais antiga. Quando encontramos d.C., o maior número se trata da data mais recente. • O resumo a seguir o ajudará a entender estas datas.
  • 72. IV. Contexto Bíblico Datas cronológicas • a.C. • 500 a.C. 300 a.C. 100 a.C. • 500 a.C. é a data mais antiga, pois ocorreu 500 anos antes do nascimento de Jesus. • d.C. • 100 d.C. 300 d.C. 500 d.C. • 500 d.C. é a data mais recente, pois ocorreu 500 anos depois do nascimento de Jesus.
  • 73. IV. Contexto Bíblico Existem vários meios de sabermos a cronologia dos eventos bíblico • A própria Bíblia fornece as datas de alguns eventos. • Estudos antigos de historiadores fornecem datas. • A arqueologia, que é o estudo de culturas antigas, adquire conhecimento das coisas passadas, por meio da análise de remanescentes existentes das civilizações antigas.
  • 74. IV. Contexto Bíblico História cronológica da Bíblia • As páginas a seguir mostram os períodos mais importantes da Bíblia em cronologia. .
  • 75. IV. Contexto Bíblico 1. Da criação a Abraão (criação – 2000 a.C.) • A criação do universo, a queda do homem, o assassinato de Abel por Caim, Noé e o dílúvio, e a Torre de Babel são alguns exemplos dos eventos mais importantes desse período.
  • 76. IV. Contexto Bíblico 2. De Abrão a Moisés: (2000 – 1500 a.C.) • Esse período dura aproximadamente 500 anos. A experiência de Abraão e seus descendentes são seu foco. • De Abraão, Deus levantou a nação de Israel, por meio da qual Ele iria se revelar a nações do mundo. Nesse período estão incluídas as histórias de Isaque e de Jacó e José. • O clímax desse período é a história de José, filho de Jacó, que foi vendido como escravo para o Egito e se tornou um grande líder. Jacó e sua família foram depois para o Egito.
  • 77. IV. Contexto Bíblico 3. O Éxodo (1500 a.C. – 1460 a.C.) • Entre o final de Gênesis e o início de Êxodo, aproximadamente 100 anos se passaram. Nesse período, a família de Jacó tornouse a nação de Israel dentro do Egito. • Os egípcios ficaram temerosos por causa do rápido crescimento dos israelitas, então os fizeram escravos. Moisés foi levantado como o libertador de Israel, e sob sua liderança os Israelitas miraculosamente deixaram o Egito. • Depois de passar um ano no Monte Sinai, Israel vagou no deserto por 38 anos. Esse período foi encerrado com a morte de Moisés, quando então a liderança de Israel foi assumida por um homem chamado Josué.
  • 78. IV. Contexto Bíblico 4. Á Conquista de Canaã: (1460 a.C. - 1450 a.C.) • Durante esse período, Josué liderou o povo de Israel na conquista da terra que Deus os havia prometido. • Quando os povos pagôes dessa região foram conquistados militarmente, a terra foi dividida entre as doze tribos de Israel. Esse período de 10 anos está registrado no livro de Josué.
  • 79. IV. Contexto Bíblico 5. Os Juizes. (1450 a.C. - 1102 a.C.) • Esse foi o tempo em que Deus levantou juizes para governar o povo de Israel. Foi um período de trevas na história de Israel, pois foi um tempo de decadência espiritual que durou 348 anos.
  • 80. IV. Contexto Bíblico 6. O Reino: (1102 a.C. - 986 a.C.) • Samuel, o último juiz de Israel, estabeleceu o reino naquela nação e ungiu Saul para ser o seu rei. • Os três primeiros reis Saul, Davi e Salomão reinaram 40 anos cada. • Durante esse tempo, a nação de Israel alcançou o nível mais alto de glória em toda a sua história. O governo estava firmemente estabelecido e os limites do reino se expandiam. • A história desse período, assim como dos três próximos, está registrada em 1 e 2 Samuel, 1 e 2 Reis e em 1 e 2 Crônicas. • O período do reino durou 120 anos, depois disso o reino foi dividido em dois.
  • 81. IV. Contexto Bíblico 7. Os Dois Reinos: (982 a.C. - 722 a.C.) • Quando Roboão, o filho de Salomão, assumiu o trono, as tribos do norte com a liderança de Jeroboão se revogaram e estabeleceram, então, o reino de Israel ficando com 10 tribos. • O reino do norte passou a ser conhecido como Israel e o reino do sul passou a ser conhecido como o Reino de judá. • Por aproximadamente 259 anos, Israel esteve dividida entre esses dois reinos.
  • 82. IV. Contexto Bíblico 8. Júda sozinha: (722 a.C.- 587 a. C.) • Israel, o reino do norte, foi conquistado pelos assírios em 722 a.C. O povo foi então levado cativo para a Assíria. • Depois da queda de Israel, o reino do sul, Judá, durou 135 anos. Os reis de Judá mostraram maior lealdade ao Senhor e o povo não caiu tão profundamente no pecado.
  • 83. IV. Contexto Bíblico 9. O cativeiro (587 a. C. - 538 a.C.,) • Apesar dos avisos dos profetas, Judá finalmente afundou-se de tal maneira no pecado, que Deus ordenou a Nabucodonosor que os conquistasse e os levasse cativos para a Babilônia. • A cidade de Jerusalém foi destruída, e o povo de Deus, que poucas centenas de anos atrás tinha atravessado Milagrosamente o Rio Jordão, agora marchava preso a correntes.
  • 84. IV. Contexto Bíblico 10. Restauração: (538 a.C. - 397 a.C.,) • Quando o rei Ciro tornou-se o líder da Babilônia, permitiu que o povo de Deus retornasse à sua terra para reconstruir Jerusalém e seu templo de adoração. • Zorobabel liderou o povo que retornou para se restabelecer na terra da promessa. Os registros desse período, que durou 147 anos, são encontrados nos livros de Esdras, Neemias e Ester.
  • 85. IV. Contexto Bíblico Período inter-testamentárío (391 a.C. - 5 d.C.) • O Antigo Testamento termina com Israel de volta a Canaã. Então, tem-se um período de 400 anos até o Novo Testamento. Nenhum livro foi escrito durante esse tempo, portanto informações sobre esse período são tidas apenas por escritos seculares.
  • 86. IV. Contexto Bíblico Período inter-testamentárío (391 a.C. - 5 d.C.) • Durante esse tempo, a Palestina foi governada pela • Pérsia (536 a.C. - 333 a.C.), • pela Grécia (333 a.C. - 323 a.C.), • pelo Egito (323 a.C. - 204 a.C.), • pela Síria (204 a.C. -165 a.C.), • pelos macabeus (165 a.C. - 63 a.C.) • e por Roma (63 a.C. - tempo de Cristo).
  • 87. IV. Contexto Bíblico 11. Vida de Cristo: (5 a.C. - 28 d.C.,) • Depois de 400 anos, João Batista foi levantado por Deus para preparar o caminho para a vinda de Cristo. • Jesus foi o Salvador da humanidade pecadora. A promessa desse plano foi feita pela primeira vez no Jardim do Éden, quando o homem originalmente pecou (Gn 3.15). • Jesus nasceu milagrosamente de uma virgem, se revelou a Israel como o Messias, foi rejeitado, crucificado pelos pecados do homem, e ressuscitou pelo poder de Deus. • Mateus, Marcos, Lucas e João registram esse período, que durou 33 anos.
  • 88. IV. Contexto Bíblico 12. A expansão do Evangelho: (28 d.C. - 100 d.C.,) • Esse período cobre os eventos que aconteceram depois da morte de Jesus e Seu retorno para o Céu, após Sua ressurreição. • Registra a expansão do Evangelho de Jerusalém para a Judéia, Samaria e aos confins da terra.
  • 89. IV. Contexto Bíblico A vida nos tempos da Bíblia • A Bíblia, historiadores e estudos arqueólogos nos deram informações sobre a vida diária das pessoas nos tempos da Bíblia. • Antes do tempo em que foi para o Egito, o povo de Israel vivia em tendas. Eles se mudaram com os seus rebanhos e manadas em busca de pasto fresco e água. • Depois do êxodo do Egito e anos no deserto, os israelitas se assentaram na sua Terra Prometida, Canaã. Desde aquele tempo, a vida cotidiana das pessoas seguiu um padrão que mudou um pouco através dos anos.
  • 90. IV. Contexto Bíblico A vida nos tempos da Bíblia A questão do trabalho • O camponês tanto trabalhava no campo como no artesanato nas vilas, enquanto as mulheres e as crianças ficavam em casa. A fazenda e o pastoreio também eram ocupações importantes. Havia também a pescaria e o artesanato em forma de carpintaria, olaria e o trabalho com o couro. • José Maria de Maria era carpinteiro. • Moises foi ajudar o sogro a cuidar de ovelhas • O povo de Israel fazia tijolos para faraó • E os odres eram feitos de couro.
  • 91. IV. Contexto Bíblico A vida nos tempos da Bíblia A questão da água • Como a terra era seca e quente a maior parte do ano, a água era um recurso escasso. Ela era trazida das vilas em sacolas de pele de cabra. Essa era uma prática importante, pois servia de socialização para as mulheres. • Um exemplo de uma mulher buscando água vemos em João 4. a mulher samaritana buscava água no poço comunitário em um cântaro.
  • 92. IV. Contexto Bíblico A vida nos tempos da Bíblia A questão das roupas • As pessoas vestiam longas mantas talares para se manterem frescas. O material dessas mantas era escolhido de acordo com a condição financeira disponível. Aqueles que tivessem dinheiro poderiam adquirir roupas brilhantes e tingidas. • Freqüentemente as roupas indicavam a profissão de um homem. Por exemplo, os sacerdotes usavam roupas especiais, e o rabi líder religioso vestia uma roupa azul com franjas. • O motivo da inveja dos irmãos de José é que ele recebeu uma túnica colorida, que representava que ele era mais prospero.
  • 93. IV. Contexto Bíblico A vida nos tempos da Bíblia A questão dos calçados • Os sapatos eram feitos de pele de vaca, e as botas com tiras de couro que eram presas aos tornozelos. • Quando Deus pediu a Moises para tirar as sandálias dos pés era uma sandália de pele de vaca. • Tudo indica que quando o povo esteve andando no deserto os seus calçados e suas roupas não gastavam
  • 94. IV. Contexto Bíblico A vida nos tempos da Bíblia A questão dos casamentos • Os casamentos eram combinados pelos pais, e havia uma pequena interação entre os jovens. Pelo fato de a noiva ser considerada um bem, havia um preço estabelecido, um dote, que deveria ser pago pela noiva. A vida doméstica era centrada no lar. • A Bíblia diz que Maria estava desposada com José. Este termo desposada era contratada, arranjado, preparado desde a decisão dos pais.
  • 95. IV. Contexto Bíblico A vida nos tempos da Bíblia A questão da educação • Nos tempos do Antigo Testamento, não havia escolas para as crianças comuns. Sua religião e as habilidades do trabalho eram ensinadas por seus pais. • Mas havia nos tempos antigos engenheiros, mas não em faculdades.
  • 96. IV. Contexto Bíblico A vida nos tempos da Bíblia A questão dos funerais • A morte entre o povo de Israel requeria cerimônias elaboradas de lamento. • Algumas vezes mulheres eram contratadas para chorar, elas eram chamadas de carpideiras
  • 97. IV. Contexto Bíblico A vida nos tempos da Bíblia A questão dos funerais • No Novo Testamento, os corpos eram ungidos e enrolados com roupas especiais. As pessoas pobres eram enterradas em túmulos comuns ou em cavernas, e os ricos tinham tumbas cavadas nas rochas e seladas com pedras. • Tudo indica que Lazaro era rico pois o tumulo dele era cavada na rocha. • Jesus também foi sepultado em um tumulo assim, de José de Arimateia.
  • 98. IV. Contexto Bíblico A vida nos tempos da Bíblia A questão das leis civis • Não havia distinção entre a lei civil e a religiosa em Israel. • O portão da cidade ou vila era o lugar onde os problemas eram formalmente julgados. • Na sua época Moises era o legislador do povo. (líder religioso e civil) • A corte mais alta no tempo do Novo Testamento era o Senado, formado por 70 homens que se encontravam no templo.
  • 99. IV. Contexto Bíblico A vida nos tempos da Bíblia A questão da educação • Nos tempos de Jesus, a educação de uma menina era responsabilidade completa de sua mãe. Os garotos iam para a escola na sinagoga a partir dos seis anos.
  • 101. IV. Contexto Bíblico A vida nos tempos da Bíblia A questão da educação • O Antigo Testamento era o texto que usavam para aprender história, geografia, literatura e a lei. Os estudantes que se destacavam eram enviados para Jerusalém para estudarem com os rabis. Cada garoto também tinha que aprender um ofício. • Quando um garoto chegava aos 13 anos, ele se tornava "Bar Mitzvah", que em hebraico significa "filho da lei". isso significa que ele era considerado desde então um homem.
  • 102. IV. Contexto Bíblico A vida nos tempos da Bíblia A questão de ser sbjulgado • As autoridades romanas que controlavam Israel durante o período do Novo Testamento permitiam ao povo declarar qualquer sanção da sua lei, exceto a pena de morte. • Eles poderiam mudar a lei da forma que quisessem menos a pena de morte. • Jesus foi condenado a pela de morte.
  • 103. IV. Contexto Bíblico A vida nos tempos da Bíblia A questão religiosa • A vida religiosa de Israel era centrada primeiramente no tabernáculo, e depois no templo em Jerusalém. • Os regulamentos religiosos do Antigo Testamento eram administrados pelos sacerdotes e pelos levitas. • O dia religioso mais importante do ano era o Dia da Expiação. Nesse dia, o sumo sacerdote entrava na sala do Santo dos Santos para fazer expiação pelos seus próprios pecados e pelos pecados do povo.
  • 104. IV. Contexto Bíblico A vida nos tempos da Bíblia A questão religiosa • Hoje não precisamos deste anual, cada pode fazer isso diariamente, pois o véu foi rasgado; • O dia religioso mais importante do ano era o Dia da Expiação. Nesse dia, o sumo sacerdote entrava na sala do Santo dos Santos para fazer expiação pelos seus próprios pecados e pelos pecados do povo.
  • 105. IV. Contexto Bíblico A vida nos tempos da Bíblia A questão das festas religiosas • Dentre outras festas, havia: • A festa da Páscoa, que era um modo de lembrar a libertação de Israel do Egito. • A Festa do Pentecostes marcava o início da colheita, • A Festa dos Tabernáculos era a festa da colheita. • A Festa do Purim lembrava o livramento de Israel, por Ester, • A Festa das Trombetas marcava o início de um novo ano.
  • 106. IV. Contexto Bíblico A vida nos tempos da Bíblia A questão das festas religiosas • Entre o final do Antigo Testamento e o início do Novo, a adoração regular mudou-se do templo para as sinagogas. Essa prática teve início quando Israel estava no cativeiro e não havia mais o templo em Jerusalém.
  • 107. IV. Contexto Bíblico A vida nos tempos da Bíblia A questão do culto • Somente os homens participavam dos cultos nas sinagogas. As mulheres e as crianças ficavam em lugares diferenciados. • A liturgia do culto incluía a afirmação de um credo, orações e leituras da Lei e dos Profetas. Seguidamente havia um sermão e um momento em que os homens poderiam questionar o ministro. • As Escrituras do Antigo Testamento estavam em rolos sagrados que somente poderiam ser abertos pelos doutores da Lei.
  • 108. IV. Contexto Bíblico Quando os Livros foram escritos? • Os livros da Bíblia não são organizados em ordem cronológica, o que significa que eles não estão na ordem em que foram escritos. • Os estudiosos da Bíblia usaram informações de duas fontes para determinar as datas em que os livros foram escritos: A Bíblia algumas vezes se refere a eventos históricos que ajudam a datar a escrita. Um exemplo disso é a menção de Lucas a governos oficiais por nome (Lc 3.1). “No décimo quinto ano do reinado de Tibério César, sendo Pôncio Pilatos governador da Judéia, Herodes, tetrarca da Galiléia, seu irmão Filipe, tetrarca da região da Ituréia e Traconites, e Lisânias, tetrarca de Abilene” (Lc 3:1)
  • 109. IV. Contexto Bíblico Quando os Livros foram escritos • Há muitos escritos seculares antigos de historiadores e filósofos que fazem menção a eventos narrados na Bíblia. • A lista a seguir está organizada em ordem cronológica com as datas mais prováveis de escrita dos livros:
  • 110. Introdução aos livros do Velho testamento
  • 111. Gênesis Introdução a Gênesis • No livro de Gênesis, você começa onde todas as coisas devem começar, no próprio Deus. Começamos a ver • a maravilhosa criação de Deus, • a queda de Adão, • os juramentos de Deus e o início do Seu plano de redenção.
  • 112. Gênesis Introdução a Gênesis • Continuando, no estudo dos patriarcas (Abraão, Isaque e Jacó), • vemos a regeneração inicial e a redenção da humanidade, por meio da aliança de Deus com Abraão. • Podemos observar também a submissão de Isaque, a transformação de Jacó e finalmente o protótipo de Cristo encontrado no sofrimento e glória de José.
  • 113. Gênesis Introdução a Gênesis • O tempo entre a criação e a vida de José é de aproximadamente 2.000 anos, e, embora discutida por alguns teólogos (como tudo o mais), a autoria do livro de Gênesis é geralmente dada a Moisés, o servo ungido de Deus.
  • 114. Gênesis Início da história redentiva • Abraão. Fé – capítulos 12-23 • A. Desenvolvimento da fé de Abraão — 25 anos. • Abraão passa por alguns testes, mas o principal deles tem haver com a redenção, Deus não é como o diabo que entra pela janela, ele precisa de uma porta aberta para entrar. Para que ele pudesse dar o seu filho ele precisava de uma legalidade e esta legalidade era um homem da terra que pudesse dar o seu filho primeiro, ele conseguiu este homem em abraão.
  • 115. Gênesis Início da história redentiva • Abraão – o homem da fé • Isaque – herdou a herança • Jacó – o homem transformado • José – o tipo de Cristo (sofrimento e gloria)
  • 116. Êxodo Introdução a Êxodo • Quando se pensa sobre o livro de Êxodo, geralmente se pensa no livramento milagroso de Israel, o povo escolhido de Deus, das mãos do faraó. Certamente é do que se trata o livro, mas é também de algo muito maior.
  • 117. Êxodo Introdução a Êxodo • iniciamos o livro de Êxodo com a influência positiva de José sobre o Egito. Porém essa influência não dura muito, ao invés disso, o povo de Israel se encontra em servidão a um outro faraó que não conhecia José. No meio de tudo isso, vemos o grande amor de Deus ao enviar um libertador como nenhum, Moisés. Por meio de manifestações assombrosas de poder, Deus liberta seu povo e provê a terra da promessa, Infelizmente, o deserto e o aprendizado da obediência foram necessários antes que a terra fosse herdada.
  • 118. Êxodo Introdução a Êxodo • Na história de Êxodo também vemos uma tipologia da salvação do pecado por meio do precioso sangue de Jesus e nosso fundamento para a adoração coletiva. • Através do estabelecimento da Lei, do tabernácuto e de todos os seus instrumentos, foi dado ao homem um caminho simbólico para se aproximar de Deus. • Felizmente, nós não precisamos desse meio, pois por meio de Cristo temos acesso direto ao Deus Pai para adorá-lo, porque Ele é digno.
  • 119. Êxodo Destaques no esboço A criação da lei • Proposto: O Senhor não criou a Lei para que fosse seguida como um meio para a salvação, mas para que o povo conhecesse Seu caráter, o que mostraria a necessidade que o homem tem de Deus. A criação do tabernaculo • O Tabernáculo simboliza a aproximação entre o homem e Deus em adoração:
  • 120. Levítico Introdução a Levítico • O livro de Levítico é único. Antes de tudo, começamos esse livro com algumas recomendações de Deus para o viver santo através das ofertas de sacrificio. • possui, em seu texto, • o ritual dos sacrifícios, • as normas que diferenciam o puro do impuro, • a lei da santidade e o calendário litúrgico • entre outras normas e legislações que regulariam o viver religioso
  • 121. Levítico Introdução a Levítico • Um ponto de grande importância é que as leis apresentadas em Levítico, embora em alguns casos sejam desnecessárias hoje, estabeleciam um contraste marcante com as sociedades pagãs dos seus dias. • O povo de Deus se comportava de maneira diferente das culturas pagãs que estavam ao seu redor. Eles deveriam temer e adorar ao Senhor - o Grande Eu Sou.
  • 122. Levítico Destaque do esboço • Como levitico é um manual de adoração do velho testamento as festas era um sistema de adoração para o povo 1. Páscoa • A libertação de Israel da escravidão do Egito • A morte do cordeiro de Deus na cruz 2. Pães asmos • A saída do Egito • O sepultamento de Cristo
  • 123. Levítico Destaque do esboço 3. Primeiros frutos • A travessia do mar vermelho • A ressurreição de Cristo 4. Pentecostes • A lei dada no monte sinal • O derramamento do Espírito Santo no dia de pentecostes
  • 124. Levítico Destaque do esboço 5. Trombetas • A preparação do povo para a expiação e para a festa dos tabernaculos • A preparação do povo de Deus para o final dos tempos 6. Dias da expiação • A purificação dos pecados do povo feita pelo sumo sacerdote no santo dos santos • A purificação da igreja para o final dos tempos
  • 125. Levítico Destaque do esboço 7. Tabenaculos • A entrada na terra da promessa – a grande alegria • A colheita final dos santos – a segunda vinda
  • 126. Números Introdução a Números • Muitos pastores têm dito que organizar e contar as igrejas e seus membros é "controtar o Espírito Santo". • Alguns dizem que não é algo espiritual manter registros e que o certo é deixar o Espírito fluir. • Certamente devemos permitir que o Espírito Santo tenha plena liberdade em nossos cultos. • Entretanto, quando observamos o livro de Números, vemos como Deus se importava com a ordem do seu povo. Deus pode agir poderosamente por meio de estruturas, como é mostrado nesse livro.
  • 127. Números Introdução a Números • No livro de Números, vemos Deus organizando os desobedientes judeus. • Como eles viviam na escravidão do Egito, não eram acostumados a viver e a responder como um povo unido. Vemos realizada aqui a primeira lei de ordem celestial. Cada homem, mulher e criança tinham um papel e função na família de Deus. • O Senhor primeiro ordena um censo para contar os homens de 20 anos a cima e coloca um líder em cada tribo. • Depois, Israel falha miseravelmente. Por último, por causa da sua desobediência, Israel marcha para se preparar para a Terra Prometida.
  • 128. Números Destaque no esboço • Para entrar na terra prometida este povo precisa ser organizado. Deus não faz nada na desordem, por isso a terra teve que ser organizada para só assim colocar o homem nela. Para entrar na terra este povo precisava compreender a organização e submissão
  • 129. Números Destaque no esboço • Números-Organização • Eles eram contados de acordo com as tribos e famílias. • Posição. Cada tribo deveria se assentar num campo. • Serviço. A cada tribo era dada a responsabilidade de realizar uma tarefa. • Acampamento. As 12 tribos eram agrupadas em quatro divisões de cada lado do tabernácuto. • Marcha. Seis tribos deveriam marchar à frente do tabernáculo e seis atrás.
  • 130. Números Deserto • Todo o povo de Deus deve ter uma experiência de passar pelo deserto mas não de viver no deserto.
  • 131. Deuteronômio Introdução a Deuteronômio • O autoria do Livro de Deuteronômio foi dada a Moisés, mesmo que tal fato tenha recebido muitas críticas. Ainda é considerado evidente que Moisés foi o escritor do livro. • Em Deuteronômio não há um progresso histórico. • A história do livro se passa completamente em Moabe, o teste de Jericó, no rio Jordão. • Cobre o período de aproximadamente um mês, e foi escrito durante o quadragésimo ano no deserto, quando uma nova geração estava sendo preparada para entrar em Canaã.
  • 132. Deuteronômio Introdução a Deuteronômio • O nome Deuteronômio vem das palavras deuteros e nomos, que significam segundo a lei. • Esse livro é primeiramente uma série de discursos e ensinos dados por Moisés antes do povo entrar na Terra Prometida. • O tema primário do livro é uma segunda proclamação da lei anunciada no Monte Sinai com ênfase específica na importância da obediência, e também uma revisão de algumas experiências da geração anterior.
  • 133. Deuteronômio Introdução a Deuteronômio • A palavra-chave é “lembre-se”. É freqüentemente repetida no livro. As várias coisas que precisavam ser lembradas incluíam: • a entrega da lei, • a aliança, • a escravidão, • a grande libertação de Deus, • a divina liderança e suprimento de Deus, • os pecados do passado, • os julgamentos divinos do Senhor e Deus como o princípio de tudo.
  • 134. Deuteronômio Destaque do esboço • Uma advertência - Moises olha para traz – cap 1 a 4 • Aprendendo com as falhas dos outros • A fidelidade de Deus em garantir a provisão • Uma advertência - Moises olha para dentro – cap 5 a 26 • Clamor para ser um povo separado • Chamado para ser um povo fiel • Uma advertência - Moises olha adiante – cap 27 a 34 • Uma história profética do povo de Deus • A dependência de Moises
  • 135. Josué e Juízes Introdução a Josué e Juizes • O livro de Josué trata da conquista e da divisão da terra de Canaâ. • Foi escrito por Josué, o qual é um protótipo de Cristo, nossa grande vitória. • Muitos escritores diriam que o pensamento chave no livro de Josué é como manter o sucesso na batalha da vida. • No livro encontramos muitos temas para o sucesso nas guerras do cristão, assim como para o Corpo de Cristo.
  • 136. Josué e Juizes Introdução a Josué e Juizes • Há um princípio espiritual encontrado no livro de Josué: o juízo de Deus virá sobre aqueles que estão em pecado. • Também há o princípio de que aos descendentes de Abraão, dos quais a igreja é parte, deve ser dada uma possessão na Terra Prometida, de acordo com a promessa do Senhor.
  • 137. Josué e Juizes Introdução a Josué e Juizes • Devemos tomar posse das promessas de Deus para restaurar Seu lugar ou estabelecer Seus planos e cumprir Seus propósitos através do Seu povo de aliança. • O livro de Josué é um protótipo de Cristo. Deus chamou uma igreja para estar envolvida na batalha do Reino de Deus. Uma vida de conquistas é o caminho de Deus para nós, esta é nossa herança.
  • 138. Josué e Juízes Introdução a Josué e Juizes • Esse poderoso livro mostra o plano de Deus para subjugar aqueles que estão no pecado e a conquista poderosa do Senhor Jesus Cristo. • Em contraste com o livro de Josué, que mostra um povo obediente e confiante no poder de Deus ao conquistar a terra, enquanto o livro de Juizes apresenta o tema da desobediência que leva à rebelião e por conseguinte à escravidão. • Deus então tem que levantar um libertador para trazer o povo de volta ao arrependimento e justiça. • Em Juizes, vemos sete diferentes ciclos de pecado sempre com a
  • 139. Josué e Juizes Introdução a Josué e Juizes • O pecado que aparentemente mais assedia o povo de Israel no Antigo Testamento é a idoiatria ou a adoração a ídolos. • Deus proíbe a adoração a ídolos, e a idotatria do povo de Israel os leva a um estado de trevas. • Também vemos nesse livro a misericórdia de Deus e Seu grande amor pelo Seu povo.
  • 140. Josué e Juizes Introdução a Josué e Juizes • São apresentados grandes heróis de fé, como • Débora, a mulher patriota, • Gideâo, o poderoso homem de valor, • Jefté e Sansâo, o fraco homem forte. • Vemos o quanto o homem é falho, mas também como a misericórdia e o livramento de Deus são disponíveis. • O poder da oração, especialmente em tempos de grande dificuldade, torna-se um verdadeiro clamor que traz a vitória.
  • 141. Josué e Juizes Introdução a Josué e Juizes • Muitos acreditam que o autor de Juizes é Samuel, mas essa afirmação não é completamente certa. • Josué é um livro muito interessante que mostra os ciclos de pecado, que eventualmente levam aos livramentos e ao poder de Deus para transformar o homem mais manso em alguém de grande ousadia
  • 142. Rute Introdução a Rute • No tivro de Rute encontramos uma linda história pastoral, que fala sobre o amor de Deus, Seu plano de redenção e Seu grande amor pelo povo judeu, assim como pelos gentios. • Esse livro foi escrito no tempo dos judeus, embora seu autor não seja confirmado. Muitos atribuem a autoria a Samuel, o que não é certo, pois Samuel morreu antes de Davi se tornar rei.
  • 143. Rute Introdução a Rute • Nesse livro encontramos algumas patavras-chave, como “resgatador”, que significa "aquele que redime". • Boaz age como um parente resgatador. Vemos, tanto no resgate da terra que era de Noemi como em seu casamento com Rute, dando-lhe um filho para manter a família viva, que Boaz foi um resgatador. • Um dos temas e propósitos do livro é mostrar como uma mulher gentia se tornou uma ancestral do Senhor Jesus. Foi através dessa linhagem que o rei Davi nasceu e, por conseguinte, o Senhor Jesus. • Na genealogia de Jesus em Mateus tem quatro mulheres (Tamar, Raabe. Rute e Maria) •
  • 144. Rute Destaque do esboço • Em Juizes vemos a fafha de Israel; em Rute, a fé de um gentio. • Em Juízes os judeus se desviam do verdadeiro Deus para os ídoios; em Rute, um gentio se volta para o verdadeiro Deus, deixando os ídolos. Três obrigações do "resgatador": 1. Se um homem perdeu sua propriedade, esta deveria ser reavida pelo resgatador (Lv 25.25). 2. Se seu irmão morreu por violência, o resgatador poderia vingar a injustiça. 3. Se um homem morreu sem filhos, seu irmão (ou parente mais próximo) deveria casar-se com a viúva e levantar a descendência do falecido (Dt 25.5-10).
  • 145. I Samuel Introdução a 1 Samuel • O livro de 1 Samuel fala de 3 personagens principais. • O primeiro é Samuel que foi o último dos juizes, • o segundo é Saul, que foi o primeiro rei de Israel, • e por último Davi, que se tornou o poderoso e versátíl rei de Israel • Ao estudar a história do povo hebreu e dos seus principais personagens, percebemos que a Palavra de Deus não minimiza a fraqueza dos mais fortes; nem negligencia a força dos mais fracos. • Talvez entendamos o que Jesus disse sobre ser servo (se você quer se tornar grande, torne-se o maior servo), enquanto estudamos os personagens bíblicos.
  • 146. I Samuel Introdução a 1 Samuel • Historicamente, esse é um período de transição. O governo dos juizes sob a direção de Deus (teocracia, ou Deus como governante) termina, e o governo de um rei é estabelecido. • Ao pensar em Samuel, não há como separá-lo do tema da oração. Samuel era um homem de autoridade divina, mas também era conhecido como um grande homem de oração. Em muitas oca-siões, clamou ao Senhor, que agiu com grande poder. • Também podemos ver a grande arrogância humana na vida de Saul, os muitos erros que cometeu e o fato de que desafiou a lei de Deus, rejeitando e abandonando-a. • Vemos também o início da unção de Deus sobre Davi, um homem segundo o Seu coração.
  • 147. I Samuel Destaque do esboço • 1 Samuel é uma historia de tres homens a) Samuel – um homem de autoridade • Último dos juizes. • Fundador da monarquia. • Primeiro dos profetas. • Fundador da esco!a de profetas. • Um sacerdote do Senhor. • Um representante do Senhor em )sraeL
  • 148. I Samuel Destaque do esboço 1. Samuel é uma historia de tres homens b) Saul - um homem de arrogância. • Perdeu o trono por causa da sua arrogância e egoísmo. • Viciou a )ei de Deus, sendo infie! ao mandamento fun-damenta! do Senhor. • Sua intrusão no lugar do sacerdote (13.8-13) foi uma viciação à lei de Deus. • Sua consulta à feiticeira em En-Dor foi desobediência lei de Deus (Lv 20.27; Dt 18.10-12).
  • 149. I Samuel Destaque do esboço 1. Samuel é uma historia de tres homens c) Davi — um homem ungido. • Ele foi um homem "segundo o coração de Deus" (13.14). • Com grandeza, reinou como o Senhor desejava que um rei fizesse, embora tenha falhado miseravelmente em áreas pessoais. • Queria a vontade de Deus, ao contrário de Saul, que sempre buscava seu próprio querer.