A economia solidária promove a cooperação e a autogestão como alternativa ao capitalismo, onde as pessoas trabalham juntas e tomam decisões de forma igualitária sem hierarquias. Exemplos incluem cooperativas de consumo e crédito. Surgiu como resposta à pobreza e desemprego no século XIX e ressurgiu no Brasil nas décadas de 1970-1990 como alternativa à exploração do trabalho.
3. Oque é?
• É uma forma de organização econômica a partir do trabalho coletivo, um
jeito diferente de produzir, vender, comprar e trocar o que é preciso para
viver.
• Na Economia Solidária não existe patrão e empregado, todos decidem em
conjunto e se beneficiam igualmente.
4.
5. Como funciona?
• A economia funciona à partir de empreendimentos onde todo mundo decide
em conjunto, cooperando sem hierarquias ou patrões. Ou seja, onde não
existe o “trabalho-proprietário” (assalariado) que separa aquelas que
produzem do fruto do seu trabalho, tirando a sua liberdade de uso e
distribuição sobre o que se produz. Pratica-se, nessa outra economia, a
autogestão, um processo democrático de decisão em que todas(o)s são livres
e responsáveis pelo que fazem no grupo econômico do qual participam.
6.
7. Exemplos:
• Exemplos de empreendimentos solidários de consumo são: cooperativas de
consumo, habitacionais, de crédito e mútuas de seguros gerais, de seguro de
saúde, clubes de troca, etc.
8.
9. História e surgimento
• A Economia Solidária surgiu no início do século XIX como um movimento dos
trabalhadores e trabalhadoras retirados de seus meios de produção em resposta à
pobreza e ao desemprego.
• No Brasil ressurgiu entre as décadas de 1970 e 1990 como resposta da massa de
trabalhadores e trabalhadoras à formas de exploração e exclusão impostas pelo
capitalismo e como fortalecimento das políticas públicas como políticas de Estado.
• O Espírito Santo foi o primeiro Estado a ter sancionado uma Lei de Economia
Solidária – Lei 8.256 e a implantar o Conselho Estadual de Economia Solidária –
CEES no ano de 2006.
10.
11. Vantagens
• As vontades das pessoas são tratadas como independentes das determinações
do capital, apelando–se a elas para que façam uso solidário do seu capital
particular e ampliem, dessa forma, o projeto em questão
• Com base em leitura crítica da tese de que essas organizações dispõem de
autênticas qualidades subjetivas e que estas representam vantagens
competitivas frente às empresas capitalistas, aponta–se para a mistificação do
uso da solidariedade como diferencial competitivo.
12. Desvantagens
• Os sócios não recebem salario ;
• Na maioria das empresas opta pela certa desigualdade das retiradas, que
acompanham o escalonamento vigente nas empresas capitalistas, mas com
diferenças menores.
13.
14. Organização
• Os empreendimentos da economia solidária buscam implementar soluções
de gestão coletivas, democráticas e autogestionárias. As decisões mais
importantes costumam ser tomadas em assembleias de sócios, em que vigora
o princípio de que "cada cabeça é um voto" de igual peso, sem que importe a
função ou posição administrativa desse sócio no empreendimento.
15.
16. Como funciona no Brasil
• Tal resistência se manifesta primeiramente como luta pela sobrevivência, na
conformação de um mercado informal crescente, onde brotam iniciativas de
economia popular .
• EXEMPLOS: atuação de camelôs, flanelinhas, vendedores ambulantes etc.,
normalmente de caráter individual ou familiar. Com a articulação de diversos atores,
essa resistência também se manifesta na forma de iniciativas associativas e solidárias
voltadas também à reprodução da vida, mas que vão além disso, apontando para
alternativas estruturais de organização da economia, baseada em valores como a
ética, a equidade e a solidariedade e não mais no lucro e acúmulo indiscriminado.
17. Conclusão
• Considerando essas características, a economia solidária aponta para uma
nova lógica de desenvolvimento sustentável com geração de trabalho e
distribuição de renda. Seus resultados econômicos, políticos e culturais são
compartilhados pelos participantes, sem distinção de gênero, idade e raça.
Implica na reversão da lógica capitalista ao se opor à exploração do trabalho
e dos recursos naturais, considerando o ser humano na sua integralidade
como sujeito e finalidade da atividade econômica.