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do estudanteNúm. 60 - ANO VII Agosto – Setembro /2018
Folhetim do estudante é uma
publicação de cunho cultural e
educacional com artigos e textos de
Professores, alunos, membros de
comunidades das Escolas Públicas
do Estado de SP e pensadores
humanistas.
Acesse o BLOG do folhetim
http://folhetimdoestudante.blogspot.com.br
Sugestões e textos para:
prof.valter.gomes@gmail.com
A
IMPORTÂNCIA
DE DISCUTIR
OS DIREITOS
HUMANOS EM
SALA DE AULA
Além da preparação
para a cidadania e para o
trabalho, a função social da
escola de hoje é conscientizar
os alunos para viverem em
uma cultura diversificada e
em uma sociedade de direitos.
Os Direitos Humanos
são aqueles pertencentes a
todos os seres humanos,
independente de etnia, raça,
sexo, nacionalidade, idioma,
orientação de gênero, sexual
ou qualquer outra.
Todos, sem exceção,
têm o direito à vida e à
liberdade de opinião e
expressão, o direito ao
trabalho e à educação, e
muitos outros direitos.
A escola tem o dever
de discutir estes direitos
fundamentais entre os alunos
e professores, até porque o
ambiente educacional
promove a convivência, as
trocas de experiência e a
cidadania.
Enquanto na família
existe certa hegemonia de
valores, crenças e costumes,
na escola os jovens têm o
contato com o diferente e, por
isso, precisam desenvolver
valores relativos à
coletividade, à resolução de
problemas, ao respeito, ao
diálogo e à compreensão.
Mas esta não é uma
tarefa fácil. Saber conviver
com a diversidade faz o
sujeito se questionar
constantemente sobre os seus
valores, a rever
posicionamentos e a ter o
contato com novas crenças
que podem se incorporar
àquelas já existentes que
muitas vezes já estão
“fixadas” dentro de nós.
O professor pode fazer
o primeiro contato com a
turma sobre o respeito à
diversidade promovendo a
leitura dos artigos da
Declaração Universal dos
Direitos Humanos. A partir
disso, é interessante que ele
realize debates com os alunos,
questionando em quais
situações cotidianas os
Direitos Humanos se fazem
presentes.
Outra sugestão é
questionar aos alunos se os
Direitos Humanos estão sendo
respeitados nas notícias
veiculadas na imprensa.
As atividades em grupo
também são ótimas formas de
estimular as capacidades de
tolerância entre os alunos.
Ademais, é importante
lembrarmos que o
ensinamento dos Direitos
Humanos não pode se limitar
a uma simples transmissão
oral. É necessário também que
aquele que ensina dê o
exemplo de cidadania e
tolerância, trazendo esta ação
para o dia a dia dos jovens.
Editorial Zoom
________________________________
Folhetim
2
do estudante ano VII Agosto-Setembro/2018
EDUCAÇÃO
O que é e como
lidar com a
automutilação na
escola
O grito silencioso da lâmina
entre os adolescentes tem
crescido nos últimos anos e
acende um alerta para os
educadores
Laís Semis – Nova Escola.org
Lâminas de apontador,
compassos, estiletes. Esses
simples objetos que fazem parte
do material escolar têm sido
usados por adolescentes para
automutilação, também conhecido
por cutting. Essa prática foi
reconhecida como transtorno
mental em 2013 pela Sociedade
Americana de Psiquiatria e pode
ser definida como uma agressão
ao próprio corpo sem intenção
consciente de suicídio. Segundo a
psicóloga Cláudia Paiva de
Magalhães, apesar de não
existirem estudos no Brasil,
pesquisas feitas nos Estados
Unidos mostram que os casos
ficaram mais frequentes na última
década.
Como muitos deles ocorrem no
início da adolescência, a escola
precisa estar atenta a esses
movimentos entre os alunos para
tomar as medidas necessárias.
Confira abaixo as principais
dúvidas sobre o tema e maneiras
de lidar com isso.
O que é automutilação?
A automutilação é uma prática de
agredir o próprio corpo, que pode
acontecer de diferentes formas. A
mais comum é fazer pequenos
cortes na pele, mas a pessoa
também pode se bater, se queimar
com cigarro, arrancar os cabelos,
se furar com agulhas ou praticar
qualquer outra autolesão. “Os
ferimentos costumam ser feitos
em lugares que podem ser
escondidos, como braço, perna e
barriga. Os adolescentes tentam
escondê-los com pulseirinhas,
deixam de usar shorts e passam a
usar mais mangas longas”, explica
Jackeline Giusti, psiquiatra
assistente do ambulatório de
adolescentes com problemas de
automutilação, do Instituto de
Psiquiatria da Universidade de
São Paulo (USP).
O que motiva esse
comportamento?
Muito diferente do que as pessoas
acham, o autor não busca a dor
física pelo prazer de senti-la. “Na
maioria dos casos, a
automutilação é reflexo de uma
incapacidade de lidar com seus
próprios sentimentos, como
angústias, medos, tristeza e
conflitos. Os adolescentes veem
nessa prática a saída mais rápida
para aliviar esse intenso
sofrimento. É uma troca da dor
emocional pela dor física”,
explica a psicóloga Cláudia. O ato
também pode ter relação com se
punir por alguma atitude, raiva ou
com a autoestima baixa. Em
algumas situações, pode estar
associado à depressão. “Não
precisa existir um transtorno
psiquiátrico, mas, geralmente, há
uma tristeza envolvida”, aponta
Jackeline, da USP.
Para João Paulo Braga, doutor em
Sociologia pela Universidade
Federal do Ceará e autor da tese
“Autolesão na Era da Informação:
uma abordagem sociológica
do cutting entre subculturas
urbanas”, apesar dos estudos se
concentrarem na área médica, é
preciso considerar as razões
sociais que levam ao crescimento
do fenômeno. “A base
do cutting está no
empobrecimento das relações
interpessoais das crianças logo no
início da adolescência, somado a
um grau de exigência muito
grande, não só de estudo, mas de
beleza física”, diz. Ele afirma que,
apesar do aumento dos casos, a
automutilação não é um modismo
adolescente. “Quase todos os
relatos que obtive durante os
cinco anos de pesquisa apontam
problemas familiares como
abandono de um ou ambos os
pais, rejeição e agressão pelo fato
de serem homossexuais, abuso
sexual, humilhações que o
indivíduo sofre por parte de um
dos genitores ou mesmo a
vivência com pais excessivamente
individualistas e ausentes”, indica.
A internet pode influenciar esse
comportamento?
A internet em si, não, mas o
material que o adolescente tem
contato nela, sim. Diferente de
outras experiências comuns à
folhetim
3
do estudante ano VII Agosto-Setembro/2018
idade – como o primeiro beijo –
não existe uma pressão de grupo
para se automutilar. No entanto,
um jovem pode começar a fazer
isso ao se identificar com alguém
que já passou por uma situação
análoga a dele, especialmente
artistas que ele admira, ou com
uma comunidade que discuta
temas vivenciados por ele. Dentro
de algumas subculturas jovens,
por exemplo a de bandas de
hardcore e punk , os assuntos
tratados nas letras, como
melancolia, conflito ou raiva,
acabam sendo reconhecidos como
os que experimenta o indivíduo
que se automutila. “A música de
hardcore é uma forma de
extravasar e aliviar as aflições e
depressões adolescentes”, explica
João.
Existe um perfil de pessoas que
se automutilam?
A prática costuma se iniciar no
começo da adolescência, por volta
dos 12 anos, e vai perdendo força
à medida que o adolescente se
aproxima dos 18 ou 19 anos.
Apesar de ser mais frequente entre
meninas, Jackeline, do Instituto de
Psiquiatria da USP, alerta que a
automutilação costuma ser mais
agressiva entre os meninos. "Às
vezes, a intenção é fazer cortes
superficiais, mas pela
impulsividade e força, acabam
fazendo lesões mais sérias do que
planejadas", diz.
O que fazer quando um aluno
está se automutilando?
A instituição precisa estar atenta
aos possíveis sinais – como blusas
de frio em altas temperaturas,
isolamento, sintomas de baixa
auto-estima ou depressão, uma
vez identificado um caso, chamar
aluno e responsáveis para
conversar. “Muitas vezes, os
familiares acabam não percebendo
isso dentro de casa, o que pode
acabar agravando o quadro na
medida em que o tempo passa.
Muitos acham que usar roupas de
mangas longas, se isolar, ou ficar
deprimido é ‘coisa de
adolescente’ ou ‘modinha’, mas
não é”, comenta Cláudia.
Na hora de conversa com o
estudante que se automutila, é
necessário ter uma atitude
acolhedora, sem julgamentos, se
mostrar disposto a ouvi-lo e tentar
entender. “Às vezes, o sofrimento
está associado à uma dificuldade
dele na escola, como não
conseguir passar de ano, e uma
conversa franca pode diminuir a
tensão”, sugere Jackeline. A
atitude acolhedora também vale
para os pais que, geralmente, não
sabem como reagir à situação.
A escola também pode sugerir que
o jovem seja encaminhado a um
especialista - psicólogo ou
psiquiatra - para análise do caso e,
se necessário, iniciar um
tratamento até que o quadro seja
estabilizado.
A escola deve trabalhar o tema,
mesmo sem identificar um caso
de automutilação?
Sim. Para Jackeline, a abordagem
na escola tem que começar antes
do problema. “Muitos dos
adolescentes que eu recebo no
ambulatório sofreram bullying por
muito tempo. Por isso, é
fundamental realizar um trabalho
antibullying e atividades que
melhorem a autoestima,
desenvolvendo habilidades para
expor ideias e lidar com as
diversidades e adversidades”,
explica. Essas atividades
melhoram a capacidade de
expressão e o sentimento de
pertencimento dos estudantes
durante essa fase da vida.
Os políticos dizem que a
educação é o futuro dos jovens
mas querem tirar a educação da
gente, isso é tudo que nós jovens
temos. E fazermos pagar pela
educação que deveria ser de
graça.
Se nós estudamos em uma escola
pública e por que a maioria não
tem condições de pagar uma
escola particular, na verdade já
pagamos pela escola pública,
nossos pais já paga muitos
impostos, para ter uma escola boa,
com professores bons.
Olha que nem todos as escolas
públicas tem matérias boas , uma
disciplina exemplar , e ainda
querem que nós pagamos pelo
Ensino Médio que só terá duas
matérias.
Alguns alunos amaram essa
notícia, só que a maioria dos
professores serão despedidos e
praticamente todos os professores
tem família para sustentar, então
se alguns de nós já passamos o
mês apertado com os nossos pais
trabalhando, imaginem os
professores e todos que não tem
emprego.
Clarice Regina Anjos – 8ºA
E. E. Com. Miguel Maluhy
folhetim
4
do estudante ano VII Agosto-Setembro/2018
RESENHA
Por Fernanda Almeida
Não deixem de assistir Yonlu, um
filme delicado, com uma estética linda
e um tema necessário.
Tive a oportunidade de participar
como debatedora em duas exibições. É
impressionante como o filme é um
disparador, um instrumento que auxilia
na busca de apoio para as pessoas com
vivências angustiantes.
Escrevi um pequeno excerto,
compartilho e espero que gostem!
Yonlu – O Filme é profundamente
delicado e socialmente necessário
porque aborda pelo menos três temas
candentes: o profundo sofrimento que
antecede o ato do suicídio, as
consequências dos diversos usos da
internet na vida cotidiana e o adolescer
em tempos de profunda solidão.
Vinícius não conseguiu sustentar a
desmedida dor e o sofrimento que
inspirava a produção artística de
"Yonlu" – sua personagem – que por
sua vez era criativa, plena de
sagacidade e sensibilidade. Neste
sentido, além do belíssimo filme,
temos um instrumento de diálogo com
a juventude, à qual é preciso mostrar
que vale a pena viver.
Em tempos de distopia é preciso
reafirmar que as angústias e o
sofrimento são sentimentos inerentes à
vida de todos e que é possível dar
sentido aos momentos profundamente
dolorosos e aparentemente
insuportáveis através de alternativas
coletivas e emancipatórias. E ainda, é
preciso dar visibilidade ao tema e as
diversas formas de cuidado, seja
através da rede pública, por meio dos
Centros de Atenção Psicossocial –
CAPS, ou ainda na construção de
espaços de diálogo e acolhimento.
Sinopse
Vinícius Gageiro (Thalles
Cabral), mais conhecido como
Yonlu, é um jovem poeta, músico
e desenhista, além de ser fluente
em quatro idiomas. Apesar de
talentoso, ele decidiu dar fim à
sua vida depois de ingressar em
uma comunidade virtual de
assistência para potenciais
suicidas.
Ficha técnica completa
Título: Yonlu (Original)
Ano produção: 2018
Direção: Hique Montanari
Duração: 90 minutos
Gênero: Biografia Drama Ficção
Países de Origem: Brasil
AGENDA
IV FELIZS
10 A 22 DE SETEMBRO DE 2018
UM EVENTO PARA
FORTALECER A
PRODUÇÃO CULTURAL
DA ZONA SUL
A FELIZS, Feira Literária da
Zona Sul, nasce de um desejo de
reflexão sobre o movimento
cultural que temos vivido ao
longo dos últimos anos. É preciso
aguçar o olhar e a percepção sobre
todos esses processos. Isto é, sem
dúvida, algo que nos instiga.
Temos hoje um panorama
pulsante de múltiplas linguagens
que vem sendo, em parte,
impulsionado pelos saraus nas
periferias. Há uma multiplicação
de iniciativas e estas reverberam
cada dia mais nos mais variados
espaços comunitários e culturais.
A Feira é uma tentativa de unir
potenciais num único espaço e
observar a grandiosidade de
propostas que a periferia vem
desenvolvendo. Queremos nos ver
e fortalecer num processo de
sinergia, potencializando as ações
individuais conectadas ao
processo coletivo. O fazer
cotidiano é essencial, mas é
saudável um respiro para reflexão:
pensar sobre os caminhos,
identificar nossa grandeza e
nossas dificuldades. Há uma
produção intensa que precisa ser
divulgada, valorizada, e
reconhecida: são estas as
premissas iniciais para a criação
deste evento.
A feira foi idealizada pelo Sarau
do Binho e, como diz o poeta :
“Uma andorinha só não faz verão,
mas pode acordar o bando todo.”
É tempo de acordar outras
andorinhas, formar bandos e
construir um universo cultural que
permita cada vez mais o acesso e
a difusão dos bens culturais!
Programação completa no sítio
www.felizs.com.br
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Folhetim do Estudante - Ano VII - Núm. 60

  • 1. 1 do estudanteNúm. 60 - ANO VII Agosto – Setembro /2018 Folhetim do estudante é uma publicação de cunho cultural e educacional com artigos e textos de Professores, alunos, membros de comunidades das Escolas Públicas do Estado de SP e pensadores humanistas. Acesse o BLOG do folhetim http://folhetimdoestudante.blogspot.com.br Sugestões e textos para: prof.valter.gomes@gmail.com A IMPORTÂNCIA DE DISCUTIR OS DIREITOS HUMANOS EM SALA DE AULA Além da preparação para a cidadania e para o trabalho, a função social da escola de hoje é conscientizar os alunos para viverem em uma cultura diversificada e em uma sociedade de direitos. Os Direitos Humanos são aqueles pertencentes a todos os seres humanos, independente de etnia, raça, sexo, nacionalidade, idioma, orientação de gênero, sexual ou qualquer outra. Todos, sem exceção, têm o direito à vida e à liberdade de opinião e expressão, o direito ao trabalho e à educação, e muitos outros direitos. A escola tem o dever de discutir estes direitos fundamentais entre os alunos e professores, até porque o ambiente educacional promove a convivência, as trocas de experiência e a cidadania. Enquanto na família existe certa hegemonia de valores, crenças e costumes, na escola os jovens têm o contato com o diferente e, por isso, precisam desenvolver valores relativos à coletividade, à resolução de problemas, ao respeito, ao diálogo e à compreensão. Mas esta não é uma tarefa fácil. Saber conviver com a diversidade faz o sujeito se questionar constantemente sobre os seus valores, a rever posicionamentos e a ter o contato com novas crenças que podem se incorporar àquelas já existentes que muitas vezes já estão “fixadas” dentro de nós. O professor pode fazer o primeiro contato com a turma sobre o respeito à diversidade promovendo a leitura dos artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. A partir disso, é interessante que ele realize debates com os alunos, questionando em quais situações cotidianas os Direitos Humanos se fazem presentes. Outra sugestão é questionar aos alunos se os Direitos Humanos estão sendo respeitados nas notícias veiculadas na imprensa. As atividades em grupo também são ótimas formas de estimular as capacidades de tolerância entre os alunos. Ademais, é importante lembrarmos que o ensinamento dos Direitos Humanos não pode se limitar a uma simples transmissão oral. É necessário também que aquele que ensina dê o exemplo de cidadania e tolerância, trazendo esta ação para o dia a dia dos jovens. Editorial Zoom ________________________________ Folhetim
  • 2. 2 do estudante ano VII Agosto-Setembro/2018 EDUCAÇÃO O que é e como lidar com a automutilação na escola O grito silencioso da lâmina entre os adolescentes tem crescido nos últimos anos e acende um alerta para os educadores Laís Semis – Nova Escola.org Lâminas de apontador, compassos, estiletes. Esses simples objetos que fazem parte do material escolar têm sido usados por adolescentes para automutilação, também conhecido por cutting. Essa prática foi reconhecida como transtorno mental em 2013 pela Sociedade Americana de Psiquiatria e pode ser definida como uma agressão ao próprio corpo sem intenção consciente de suicídio. Segundo a psicóloga Cláudia Paiva de Magalhães, apesar de não existirem estudos no Brasil, pesquisas feitas nos Estados Unidos mostram que os casos ficaram mais frequentes na última década. Como muitos deles ocorrem no início da adolescência, a escola precisa estar atenta a esses movimentos entre os alunos para tomar as medidas necessárias. Confira abaixo as principais dúvidas sobre o tema e maneiras de lidar com isso. O que é automutilação? A automutilação é uma prática de agredir o próprio corpo, que pode acontecer de diferentes formas. A mais comum é fazer pequenos cortes na pele, mas a pessoa também pode se bater, se queimar com cigarro, arrancar os cabelos, se furar com agulhas ou praticar qualquer outra autolesão. “Os ferimentos costumam ser feitos em lugares que podem ser escondidos, como braço, perna e barriga. Os adolescentes tentam escondê-los com pulseirinhas, deixam de usar shorts e passam a usar mais mangas longas”, explica Jackeline Giusti, psiquiatra assistente do ambulatório de adolescentes com problemas de automutilação, do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP). O que motiva esse comportamento? Muito diferente do que as pessoas acham, o autor não busca a dor física pelo prazer de senti-la. “Na maioria dos casos, a automutilação é reflexo de uma incapacidade de lidar com seus próprios sentimentos, como angústias, medos, tristeza e conflitos. Os adolescentes veem nessa prática a saída mais rápida para aliviar esse intenso sofrimento. É uma troca da dor emocional pela dor física”, explica a psicóloga Cláudia. O ato também pode ter relação com se punir por alguma atitude, raiva ou com a autoestima baixa. Em algumas situações, pode estar associado à depressão. “Não precisa existir um transtorno psiquiátrico, mas, geralmente, há uma tristeza envolvida”, aponta Jackeline, da USP. Para João Paulo Braga, doutor em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará e autor da tese “Autolesão na Era da Informação: uma abordagem sociológica do cutting entre subculturas urbanas”, apesar dos estudos se concentrarem na área médica, é preciso considerar as razões sociais que levam ao crescimento do fenômeno. “A base do cutting está no empobrecimento das relações interpessoais das crianças logo no início da adolescência, somado a um grau de exigência muito grande, não só de estudo, mas de beleza física”, diz. Ele afirma que, apesar do aumento dos casos, a automutilação não é um modismo adolescente. “Quase todos os relatos que obtive durante os cinco anos de pesquisa apontam problemas familiares como abandono de um ou ambos os pais, rejeição e agressão pelo fato de serem homossexuais, abuso sexual, humilhações que o indivíduo sofre por parte de um dos genitores ou mesmo a vivência com pais excessivamente individualistas e ausentes”, indica. A internet pode influenciar esse comportamento? A internet em si, não, mas o material que o adolescente tem contato nela, sim. Diferente de outras experiências comuns à folhetim
  • 3. 3 do estudante ano VII Agosto-Setembro/2018 idade – como o primeiro beijo – não existe uma pressão de grupo para se automutilar. No entanto, um jovem pode começar a fazer isso ao se identificar com alguém que já passou por uma situação análoga a dele, especialmente artistas que ele admira, ou com uma comunidade que discuta temas vivenciados por ele. Dentro de algumas subculturas jovens, por exemplo a de bandas de hardcore e punk , os assuntos tratados nas letras, como melancolia, conflito ou raiva, acabam sendo reconhecidos como os que experimenta o indivíduo que se automutila. “A música de hardcore é uma forma de extravasar e aliviar as aflições e depressões adolescentes”, explica João. Existe um perfil de pessoas que se automutilam? A prática costuma se iniciar no começo da adolescência, por volta dos 12 anos, e vai perdendo força à medida que o adolescente se aproxima dos 18 ou 19 anos. Apesar de ser mais frequente entre meninas, Jackeline, do Instituto de Psiquiatria da USP, alerta que a automutilação costuma ser mais agressiva entre os meninos. "Às vezes, a intenção é fazer cortes superficiais, mas pela impulsividade e força, acabam fazendo lesões mais sérias do que planejadas", diz. O que fazer quando um aluno está se automutilando? A instituição precisa estar atenta aos possíveis sinais – como blusas de frio em altas temperaturas, isolamento, sintomas de baixa auto-estima ou depressão, uma vez identificado um caso, chamar aluno e responsáveis para conversar. “Muitas vezes, os familiares acabam não percebendo isso dentro de casa, o que pode acabar agravando o quadro na medida em que o tempo passa. Muitos acham que usar roupas de mangas longas, se isolar, ou ficar deprimido é ‘coisa de adolescente’ ou ‘modinha’, mas não é”, comenta Cláudia. Na hora de conversa com o estudante que se automutila, é necessário ter uma atitude acolhedora, sem julgamentos, se mostrar disposto a ouvi-lo e tentar entender. “Às vezes, o sofrimento está associado à uma dificuldade dele na escola, como não conseguir passar de ano, e uma conversa franca pode diminuir a tensão”, sugere Jackeline. A atitude acolhedora também vale para os pais que, geralmente, não sabem como reagir à situação. A escola também pode sugerir que o jovem seja encaminhado a um especialista - psicólogo ou psiquiatra - para análise do caso e, se necessário, iniciar um tratamento até que o quadro seja estabilizado. A escola deve trabalhar o tema, mesmo sem identificar um caso de automutilação? Sim. Para Jackeline, a abordagem na escola tem que começar antes do problema. “Muitos dos adolescentes que eu recebo no ambulatório sofreram bullying por muito tempo. Por isso, é fundamental realizar um trabalho antibullying e atividades que melhorem a autoestima, desenvolvendo habilidades para expor ideias e lidar com as diversidades e adversidades”, explica. Essas atividades melhoram a capacidade de expressão e o sentimento de pertencimento dos estudantes durante essa fase da vida. Os políticos dizem que a educação é o futuro dos jovens mas querem tirar a educação da gente, isso é tudo que nós jovens temos. E fazermos pagar pela educação que deveria ser de graça. Se nós estudamos em uma escola pública e por que a maioria não tem condições de pagar uma escola particular, na verdade já pagamos pela escola pública, nossos pais já paga muitos impostos, para ter uma escola boa, com professores bons. Olha que nem todos as escolas públicas tem matérias boas , uma disciplina exemplar , e ainda querem que nós pagamos pelo Ensino Médio que só terá duas matérias. Alguns alunos amaram essa notícia, só que a maioria dos professores serão despedidos e praticamente todos os professores tem família para sustentar, então se alguns de nós já passamos o mês apertado com os nossos pais trabalhando, imaginem os professores e todos que não tem emprego. Clarice Regina Anjos – 8ºA E. E. Com. Miguel Maluhy folhetim
  • 4. 4 do estudante ano VII Agosto-Setembro/2018 RESENHA Por Fernanda Almeida Não deixem de assistir Yonlu, um filme delicado, com uma estética linda e um tema necessário. Tive a oportunidade de participar como debatedora em duas exibições. É impressionante como o filme é um disparador, um instrumento que auxilia na busca de apoio para as pessoas com vivências angustiantes. Escrevi um pequeno excerto, compartilho e espero que gostem! Yonlu – O Filme é profundamente delicado e socialmente necessário porque aborda pelo menos três temas candentes: o profundo sofrimento que antecede o ato do suicídio, as consequências dos diversos usos da internet na vida cotidiana e o adolescer em tempos de profunda solidão. Vinícius não conseguiu sustentar a desmedida dor e o sofrimento que inspirava a produção artística de "Yonlu" – sua personagem – que por sua vez era criativa, plena de sagacidade e sensibilidade. Neste sentido, além do belíssimo filme, temos um instrumento de diálogo com a juventude, à qual é preciso mostrar que vale a pena viver. Em tempos de distopia é preciso reafirmar que as angústias e o sofrimento são sentimentos inerentes à vida de todos e que é possível dar sentido aos momentos profundamente dolorosos e aparentemente insuportáveis através de alternativas coletivas e emancipatórias. E ainda, é preciso dar visibilidade ao tema e as diversas formas de cuidado, seja através da rede pública, por meio dos Centros de Atenção Psicossocial – CAPS, ou ainda na construção de espaços de diálogo e acolhimento. Sinopse Vinícius Gageiro (Thalles Cabral), mais conhecido como Yonlu, é um jovem poeta, músico e desenhista, além de ser fluente em quatro idiomas. Apesar de talentoso, ele decidiu dar fim à sua vida depois de ingressar em uma comunidade virtual de assistência para potenciais suicidas. Ficha técnica completa Título: Yonlu (Original) Ano produção: 2018 Direção: Hique Montanari Duração: 90 minutos Gênero: Biografia Drama Ficção Países de Origem: Brasil AGENDA IV FELIZS 10 A 22 DE SETEMBRO DE 2018 UM EVENTO PARA FORTALECER A PRODUÇÃO CULTURAL DA ZONA SUL A FELIZS, Feira Literária da Zona Sul, nasce de um desejo de reflexão sobre o movimento cultural que temos vivido ao longo dos últimos anos. É preciso aguçar o olhar e a percepção sobre todos esses processos. Isto é, sem dúvida, algo que nos instiga. Temos hoje um panorama pulsante de múltiplas linguagens que vem sendo, em parte, impulsionado pelos saraus nas periferias. Há uma multiplicação de iniciativas e estas reverberam cada dia mais nos mais variados espaços comunitários e culturais. A Feira é uma tentativa de unir potenciais num único espaço e observar a grandiosidade de propostas que a periferia vem desenvolvendo. Queremos nos ver e fortalecer num processo de sinergia, potencializando as ações individuais conectadas ao processo coletivo. O fazer cotidiano é essencial, mas é saudável um respiro para reflexão: pensar sobre os caminhos, identificar nossa grandeza e nossas dificuldades. Há uma produção intensa que precisa ser divulgada, valorizada, e reconhecida: são estas as premissas iniciais para a criação deste evento. A feira foi idealizada pelo Sarau do Binho e, como diz o poeta : “Uma andorinha só não faz verão, mas pode acordar o bando todo.” É tempo de acordar outras andorinhas, formar bandos e construir um universo cultural que permita cada vez mais o acesso e a difusão dos bens culturais! Programação completa no sítio www.felizs.com.br folhetim