SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 5
Baixar para ler offline
1
do estudanteNúm. 56 - ANO VI Mar – Abr /2017
Folhetim do estudante é uma
publicação de cunho cultural e
educacional com artigos e textos de
Professores, alunos, membros de
comunidades das Escolas Públicas
do Estado de SP e pensadores
humanistas.
Acesse o BLOG do folhetim
http://folhetimdoestudante.blogspot.com.br
Sugestões e textos para:
vogvirtual@gmail.com
Gestão participativa e a
elevação da democracia na
escola.
Reconhecendo o papel do
professor e da escola na conjuntura
social, onde o primeiro assume a
responsabilidade com os alunos na
promoção de um ensino de qualidade
priorizando a cognitividade e a
aquisição dos conhecimentos
universais e a segunda assumindo-se
como uma extensão da sociedade,
onde os valores sociais, culturais são
dinamizados e lapidados, acredita-se
que nos dias atuais, ambos devem ter
no seu bojo de objetivos a ideia de
uma escola democrática a serviço da
formação de cidadãos críticos e
participativos e da transformação das
relações sociais presentes.
Para Libâneo (2002, p. 87), a
participação é o principal meio de
assegurar a gestão democrática,
possibilitando o envolvimento de
todos os integrantes da escola no
processo de tomada de decisões e no
funcionamento da organização
escolar. A participação proporciona
melhor conhecimento dos objetivos e
das metas da escola, de sua estrutura
organizacional e de sua dinâmica, de
suas relações com a comunidade e
propicia um clima de trabalho
favorável a maior aproximação entre
professores, alunos e pais. Nas
empresas buscam-se resultados por
meio da participação. Nas escolas,
busca-se bons resultados, mas há
nelas um sentido mais forte de
prática da democracia, de
experimentação de formas não
autoritárias de exercício do poder de
oportunidade ao grupo de
profissionais para intervir nas
decisões da organização e definir
coletivamente o rumo dos trabalhos.
Nesse sentido, Luck (2002,
p. 66), diz que:
“A participação significa, portanto, a
intervenção dos profissionais da
educação e dos usuários (alunos e
pais) na gestão da escola. Há dois
sentidos de participação articulados
entre si: a) a de caráter mais interno,
como meio de conquista da
autonomia da escola, dos
professores, dos alunos, constituindo
prática formativa, isto é, elemento
pedagógico, curricular,
organizacional; b) a de caráter mais
externo, em que os profissionais da
escola, alunos e pais compartilham,
institucionalmente, certos processos
de tomada de decisão”.
A participação da
comunidade possibilita à população
o conhecimento de avaliação dos
serviços oferecidos e a intervenção
organizada na vida escolar.
De acordo com Gadotti
(1997, p. 16), a participação influi na
democratização da gestão e na
melhoria da qualidade do ensino: o
autor, sobre o assunto diz ainda que:
“Todos os segmentos da comunidade
podem compreender melhor o
funcionamento da escola, conhecer
com mais profundidade os que nela
estudam e trabalha, intensificar seu
envolvimento com ela e, assim,
acompanhar melhor a educação ali
oferecida”.
Nesse sentido, entre as
modalidades mais conhecidas de
participação, estão os conselhos de
classe – bastante difundidos no
Brasil – e os conselhos de escola,
colegiados ou comissões que
surgiram no início da década de
1980.
Portanto, o principio
participativo no sentido de gerar a
democracia na escola não esgota as
ações necessárias para assegurar a
qualidade de ensino. Tanto quanto o
processo organizacional, e como um
de seus elementos, a participação é
apenas um meio de alcançar melhor
e mais democraticamente os
objetivos da escola, os quais se
localizam na qualidade dos processos
de ensino e aprendizagem. Em razão
disso, a participação necessita do
contraponto da direção, outro
conceito importante da gestão
democrática, que visa promover a
gestão da participação.
Prof. Valter Gomes
_______________________________
Folhetim
2
do estudante ano VI Mar-Abr/2017
POESIS
Belchior - Tudo Outra Vez
Há tempo, muito tempo
Que eu estou
Longe de casa
E nessas ilhas
Cheias de distância
O meu blusão de couro
Se estragou
Oh! Oh! Oh!...
Ouvi dizer num papo
Da rapaziada
Que aquele amigo
Que embarcou comigo
Cheio de esperança e fé
Já se mandou
Oh! Oh! Oh!...
Sentado à beira do caminho
Prá pedir carona
Tenho falado
À mulher companheira
Quem sabe lá no trópico
A vida esteja a mil...
E um cara
Que transava à noite
No "Danúbio azul"
Me disse que faz sol
Na América do Sul
E nossas irmãs nos esperam
No coração do Brasil...
Minha rede branca
Meu cachorro ligeiro
Sertão, olha o Concorde
Que vem vindo do estrangeiro
O fim do termo "saudade"
Como o charme brasileiro
De alguém sozinho a cismar...
Gente de minha rua
Como eu andei distante
Quando eu desapareci
Ela arranjou um amante
Minha normalista linda
Ainda sou estudante
Da vida que eu quero dar...
Até parece que foi ontem
Minha mocidade
Com diploma de sofrer
De outra Universidade
Minha fala nordestina
Quero esquecer o francês...
E vou viver as coisas novas
Que também são boas
O amor, humor das praças
Cheias de pessoas
Agora eu quero tudo
Tudo outra vez...
Minha rede branca
Meu cachorro ligeiro
Sertão, olha o Concorde
Que vem vindo do estrangeiro
O fim do termo "saudade"
Como o charme brasileiro
De alguém sozinho a cismar...
Gente de minha rua
Como eu andei distante
Quando eu desapareci
Ela arranjou um amante
Minha normalista linda
Ainda sou estudante
Da vida que eu quero dar
Hum! Huuum!...
Vamos homenagear a
poesia brasileira que perde
mais um de seus inúmeros
prodígios, que tornou a
música popular tão
profunda, filosófica,
atemporal apesar de
marcar o tempo, singular e
plural ao mesmo tempo,
livre de rótulos estéticos ou
estilos midiáticos indústria-
lizados que movem o
consumo das massas...
Ora, direis,
Ouvir estrelas,
Certo perdeste o senso
Eu vos direi, no entanto
Enquanto houver espaço, corpo e
tempo
E algum modo de dizer não
Eu canto
Minha dor é perceber
Que apesar de termos feito
Tudo, tudo, tudo, tudo o que
fizemos
Ainda somos os mesmos e
vivemos
Ainda somos os mesmos e
vivemos
Como nossos pais.
Belchior
Eu não estou interessado em
nenhuma teoria,
Em nenhuma fantasia, nem no
algo mais
Nem em tinta pro meu rosto
ou oba oba, ou melodia
Para acompanhar bocejos,
sonhos matinais
Eu não estou interessado em
nenhuma teoria,
Nem nessas coisas do oriente,
romances astrais
A minha alucinação é suportar
o dia-a-dia,
E meu delírio é a experiência
com coisas reais
Belchior
Um grande VIVA ao grande
poeta, compositor, músico, cantor
e cidadão brasileiro, Belchior!!
Prof. Valter Gomes
___________________________
folhetim
3
do estudante ano VI Mar-Abr/2017
EDUCAÇÃO
ALFABETA
GAMA,
EDUCAÇÃO
A educação do homem começa no
momento do seu nascimento; antes
de falar, antes de entender, já se
instrui.
Jean-Jacques Rousseau
Sala de aula em Ottawa, no Canadá (Foto: Chris /Reuters)
Pode parecer até mesmo um
jogo de palavras ou uma tentativa de
indução de forma despretensiosa ao
contexto, EDUCAÇÃO.
Pensando um pouco mais,
quando chegamos ao ambiente
escolar , somos classificados em
series ? , nos incomodamos com
aqueles colegas que parecem que
sabem um pouco mais do que nós ,
criamos uma aversão a aquelas
pessoas que nos fazem se sentir
menos que os outros , talvez este seja
o primeiro sentimento de impotência
intelectual , acredito que neste
momento importante , devemos nos
posicionar em ter a gana de também
aprender o que não se sabe
e aprimorar nossas habilidades e
competências
.
Aprendi que ao estar
convivendo com outras pessoas ,
devemos observar certas regras e
atitudes que nos colocam aptos a
aceitar e fazer propagar ; que nossos
problemas não nos habilita a ter
direito em maltratar as pessoas ,
arrumamos desculpas do estresse do
dia-a-dia e maltratamos os outros
com palavras asperas , grosserias e
as vezes ate ofensas verbais e
menosprezos ; que não é porque
acredito em alguma coisa os outros
tambem devem acreditar , sei que
devo educar para ser respeitado e
não devo fazer este ato com berros,
palavões , ameaças , agressões
fisicas e morais ; que a educação
possui impacto profundo em todas as
areas de nossa vida.
É de minha conduta dizer
palavras que expressam educação
quando vou me comunicar com os
outros , mas , mesmo assim sou
ignorado e tenho respostas
evazivas e falta de consideração ,
vejo que a regra virou excessão ,
palavras magicas de bom dia, boa
tarde , como vai você , por favor ,
obrigado , me dá licença , um
sorriso de boas vindas viraram
artigo de luxo , assim pratico estas
manifestações de educação e
gostaria que assim tambem fosse
tratado .
Sei que uma das maiores
sabedorias é aprender a ouvir , mas
ouvir prestando atenção no assunto ,
de quem esta falando , com suas
particuliridades e emoções , seu tom
de voz , sua respiração , seu
vocabulario , o motivo de fazer de
voce o seu confidente , respeitando
valores éticos e morais , não criticar
no primeiro momento e nem se
contaminar com afrontas que tiram a
sua paz , este exercicio faz com as
relaçoes de convivencia proporcione
as partes envolvidas um crescimento
como seres humanos e assim
seremos bem vistos pelas pessoas
que nos cercam ; reconheço que cada
_______________________________
folhetim
4
do estudante ano VI Mar-Abr/2017
pessoa tem que tomar suas decisões
por si proprio.
Ouvi dizer que quando
alguem ignora o valor de alguem
como ser humano , ela esta
basicamente apagando a humanidade
e qualquer respeito que ela tem
direito , que isso são praticas de
racismo , sexismo , praticas
desumanizantes .
Sei que as pessoas cada vez
mais se prendem a internet , e ela
tem sim responsabilidade , pois
inseriu a pressa de todas as coisas ,
com velocidade e sem os sentidos
das coisas , e os “ usuarios “ se
esquecem de coisas basicas , por
exemplo , passei anos aprendendo a
ler e escrever e quando falo ou
escrevo com as pessoas ao meu redor
, o assunto não rende , tenho como
resposta um ok , sim , não , sei lá ;
vejo meu relacionamento ligado a
uma palavra .
Mudanças são necessárias ,
tais como esta , que me chamou a
atenção ; uma escola da Alemanha
implantou a disciplina de “ Trato ,
modos e conduta “ , falar baixo é
uma das lições ensinadas nas aulas
de gentileza ; isto desde o quinto ano
de escola.
De nada adianta as pessoas
terem um excelente currículo e não
conseguirem tratar o outro com
civilidade. Educação é tarefa
primordial dos pais. Temos a
obrigação de ensinar aos filhos as
regras básicas de convivência social.
O principal objetivo da educação é
criar pessoas capazes de fazer coisas
novas e não simplesmente repetir o
que outras gerações fizeram. Jean
Piaget
Noricias que gostaria de
ouvir ; pais investe 8 % do seu
produto nacional bruto na educação ,
e todo este recurso chega no objeto
fim que é a melhoria do ensino
publico ; nossas escolas formam
alunos pensadores criticos , criativos
e com percepção de melhorar o meio
ambiente e o meio do seu ambiente
de convivio social ; com as
melhorias e resultados de progressão
de nossos alunos, eles pudessem
escolher materias extra curriculares ,
oferecidas pelo sistema de ensino
que estivesse inserido ; que a relação
entre professor e aluno tivesse uma
apropriação de valores possibilitando
uma humanidade mais justa
socialmente ; que a ligação entre
educação e escolaridade fosse uma
ferramenta de mobilidade social e
concientização dos direitos humanos.
...Locke adverte, o caminho que leva
à construção desta sociedade implica
um processo gigantesco de educação,
e não apenas a educação entendida
no sentido da transmissão do
conhecimento, mas no sentido da
formação da cidadania. (Oliveira, p.
181, 2000)
O ideal da educação não é aprender
ao máximo, maximizar os resultados,
mas é antes de tudo aprender a
aprender, é aprender a se
desenvolver e aprender a continuar a
se desenvolver depois da escola.
Jean Piaget
Se você teve condições de
ler este texto, agradeça ao professor,
não, não precisa ser necessariamente
aquele que você aprendeu a respeitar,
dentro de um recinto escolar, mas
sim, aquele que de forma simples e
objetiva, te ensinou os caminhos de
como chegar ao seu objetivo, veja
bem, só ler e escrever é o mínimo do
necessário do que você precisa a
começar a se comunicar com o
mundo lá fora.
Mesmo indignado com o
processo “ Educar para Respeitar”
e a forma e falta de respeito da
sociedade com a profissão de
EDUCADOR, que é mais um
sacerdócio, deixo aqui o meu muito
obrigado !!!
O mais alto nível de educação, é
a tolerância ...
Platão
EDUCAÇÃO
QUE
TRANSFORMA!!!
Prof. Rinaldo do Nascimento –
Matemática/ Física – E. E. Com.
Miguel Maluhy, Engenheiro Cívil, pós
graduado em gestão ambiental e
Tecnólogo na SABESP da
Divisão Polo de Manutenção
Pirajussara – MOUP
folhetim
5
do estudante ano VI Mar-Abr/2017
RESENHA
Os incendiários que
podem transformar
Incêndios (2011), um filme
de origem canadense que ganhou o
Oscar de Melhor filme estrangeiro,
traz uma discussão diversificada da
trajetória de uma mulher, e da trágica
guerra civil que aconteceu no
Líbano, nos anos de 1970, entre
cristãos e mulçumanos. Nesse enredo
de guerra, que é onde o nome de
Nawal Marwan ser faz presente.
A estrutura básica do filme,
que chega a confundir, é a difusão
entre dois pontos de vistas e a
mudança deles quase imperceptíveis
se houver atenção. Essa difusão de
personagem se dá entre a busca de
Nawal por seu filho, (que por ser
fruto de um amor proibido na época,
fora separado dela) e de Jeanne
Marwan (sua filha), que vai atrás de
seu pai de acordo o pedido de sua
mãe.
A trajetória do filme em si,
ou seja, seu desenrolar, dá quando
Nawal vem a falecer, e como desejo,
pede para ser enterrada nua, sem
caixão, de costas e sem que haja
nenhuma lápide em seu túmulo, e
para que ela seja enterrada de forma
tradicional, Simon e Jeanne Marwan,
gêmeos, terão que ir em busca de seu
pai e irmão, que até agora era de
existência desconhecida. Com isso,
Jeanne embarca a na aventura de ir
conhecer a história de sua mãe, a
verdadeira história pela qual era
também desconhecida,
consequentemente, toda a
idealização que os dois filhos tinham
da mãe se fora abaixo.
Ao sair na busca de seu
irmão e automaticamente em busca
da história de sua mãe, Jeanne se
encontra sozinha em seu percurso, da
mesma forma em que sua Nawal se
encontrara em busca do filho
perdido, então podemos marcar um
fato importante da trajetória
feminista na sociedade: anda
sozinha, o isolamento da mulher em
questões publicas, sociais, políticas,
são questões que a anos lutam para
ter espaço, mas nunca foi o
suficiente, sempre tem algum
opressor machista e cala a voz, mas
não desistem, como Nawal e Jeanne
não desistiram.
A religião no filme tem um
marco importantíssimo, a guerra é
entre duas religiões: mulçumanos e
cristãos. Na cena onde o ônibus
onde Nawal estava em direção a um
campo de concentração, mostra
perfeitamente isso, ela não fora
morta ali por ser cristã, mas foi
também nesse ponto onde ela
percebeu que não importasse se era
cristão ou mulçumano, nenhum lado
daria trégua. Com isso, podemos
fazer uma conexão com os
acontecimentos na Síria hoje, aonde
uma guerra civil que vem ocorrendo
há seis anos, e milhares de vidas
inocentes foram tiradas, da mesma
forma que aconteceu no Líbano, tudo
por poder, um político e outro
religioso, e no final se vem a
pergunta: aonde iremos parar? Foi
isso que Nawal se perguntou, aonde
tudo aquilo iria parar se houvesse
uma interrupção, e foi o que ela fez.
Outro detalhe a se deparar no
filme, é a formula: 1+1= 1, que no
final do filme faz algum sentido, mas
outro sentido que se pode dar a ela, é
como se fosse “a fórmula da paz”,
por quê? Bom, fizer uma análise
igualitária é fácil de responder, por
exemplo, temos o dono de uma
fábrica e um morador de rua, eles
dois será o 1+1, o igual disso, é que
eles são da mesma espécie, os dois
são humanos, os dois irão para baixo
da terra quando morrer, pode até ser
de forma distinta, mas irão! Então se
é perceptível que eles são iguais ao
ver do universo. Se todos tivessem
essa percepção de mundo, não
haveria o que á hoje, a paz realmente
existiria, pois não teria a idealização
de “um é melhor que o outro”. Em
outras palavras, não importa o que
você é, o quanto você tem, você e o
outro, faz parte de um todo só,
1+1=1.
Além dessas visões criticas,
se a outras no filme, ele é bem
eclético, tem vários contextos que
valem a pena ser discutidos com a
sociedade, a questão da fórmula
matemática, dessa visão de
igualdade, levaria a um bom debate.
E ainda tem as riquezas e emoções
que se adquirem ao decorrer desse
longa-metragem, o diretor Denis
Villeneuve, juntamente com os
roteiristas Denis Villeneuve, Valérie
Beaugrand-Champagne, fizeram um
ótimo trabalho que todos deveriam
conhecer.
Por fim, se é cabível colocar
a delicadeza e ao mesmo tempo a
força de impacto que esse filme trás
a sociedade, e é valido pensar nelas,
discuti-las, avaliá-las, trazer ao
público carente de longa metragens
como essa, abrindo idéias e soluções
para todos esses acontecimentos:
como alimentar mais a idéia de
igualdade entre um e outro, ter
tolerância, empatia, são pequenas
palavras com poderes fortíssimos
que mudam o mundo, como Nawal
mudou no enredo, ou Denis
Villeneuve mudou ao produzir esse
filme, onde os professores mudaram
um preceito do aluno, e esse aluno
repassou isso. Então a mudança não
é algo de sete cabeças, e sim algo
que está no gesto e no respeito, pois
todos nós somos incêndios que
fazem a diferença, que transformam.
Murieli Fernanda – 2ºH
E. E. Com. Miguel Maluhy
folhetim

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

RELAÇÕES ETNICORRACIAIS, CONSTITUCIONALISMO E POLÍTICAS AFIRMATIVAS: Desconst...
RELAÇÕES ETNICORRACIAIS, CONSTITUCIONALISMO E POLÍTICAS AFIRMATIVAS: Desconst...RELAÇÕES ETNICORRACIAIS, CONSTITUCIONALISMO E POLÍTICAS AFIRMATIVAS: Desconst...
RELAÇÕES ETNICORRACIAIS, CONSTITUCIONALISMO E POLÍTICAS AFIRMATIVAS: Desconst...Jonathan Reginnie
 
Tcc Relações Públicas Excelentes
Tcc Relações Públicas ExcelentesTcc Relações Públicas Excelentes
Tcc Relações Públicas ExcelentesKelly Marques
 
Discurso Paraninfo Antônio Terra para a turma de Publicidade e Propaganda 201...
Discurso Paraninfo Antônio Terra para a turma de Publicidade e Propaganda 201...Discurso Paraninfo Antônio Terra para a turma de Publicidade e Propaganda 201...
Discurso Paraninfo Antônio Terra para a turma de Publicidade e Propaganda 201...G30 Gestão de Marcas
 
Apresentação valma fideles
Apresentação   valma fidelesApresentação   valma fideles
Apresentação valma fidelesValma Fideles
 
Apresentação1 memorial
Apresentação1 memorialApresentação1 memorial
Apresentação1 memorialrerennata
 
Memorial acadêmico
Memorial acadêmicoMemorial acadêmico
Memorial acadêmicoCNSR
 

Mais procurados (8)

RELAÇÕES ETNICORRACIAIS, CONSTITUCIONALISMO E POLÍTICAS AFIRMATIVAS: Desconst...
RELAÇÕES ETNICORRACIAIS, CONSTITUCIONALISMO E POLÍTICAS AFIRMATIVAS: Desconst...RELAÇÕES ETNICORRACIAIS, CONSTITUCIONALISMO E POLÍTICAS AFIRMATIVAS: Desconst...
RELAÇÕES ETNICORRACIAIS, CONSTITUCIONALISMO E POLÍTICAS AFIRMATIVAS: Desconst...
 
Programa de Leitura
Programa de LeituraPrograma de Leitura
Programa de Leitura
 
Tcc Relações Públicas Excelentes
Tcc Relações Públicas ExcelentesTcc Relações Públicas Excelentes
Tcc Relações Públicas Excelentes
 
Discurso Paraninfo Antônio Terra para a turma de Publicidade e Propaganda 201...
Discurso Paraninfo Antônio Terra para a turma de Publicidade e Propaganda 201...Discurso Paraninfo Antônio Terra para a turma de Publicidade e Propaganda 201...
Discurso Paraninfo Antônio Terra para a turma de Publicidade e Propaganda 201...
 
Apresentação valma fideles
Apresentação   valma fidelesApresentação   valma fideles
Apresentação valma fideles
 
Apresentação1 memorial
Apresentação1 memorialApresentação1 memorial
Apresentação1 memorial
 
Gilvanete
GilvaneteGilvanete
Gilvanete
 
Memorial acadêmico
Memorial acadêmicoMemorial acadêmico
Memorial acadêmico
 

Semelhante a Gestão democrática e participação na escola

CURSO_SINESP_BETE_GODOhfddfhhgfddghgfdghhggf
CURSO_SINESP_BETE_GODOhfddfhhgfddghgfdghhggfCURSO_SINESP_BETE_GODOhfddfhhgfddghgfdghhggf
CURSO_SINESP_BETE_GODOhfddfhhgfddghgfdghhggfVERONICA47548
 
Gestão democrática da escola pública ctba versao final
Gestão democrática da escola pública ctba versao finalGestão democrática da escola pública ctba versao final
Gestão democrática da escola pública ctba versao finalProfessora Josete
 
O coordenador (a) pedagógico (a) como agente da cultura da paz no ambiente e...
O coordenador (a)  pedagógico (a) como agente da cultura da paz no ambiente e...O coordenador (a)  pedagógico (a) como agente da cultura da paz no ambiente e...
O coordenador (a) pedagógico (a) como agente da cultura da paz no ambiente e...Seduc MT
 
ESCOLA x VIOLÊNCIA x DISCIPLINA. QUESTÕES NORTEADORAS E RELEVANTES
ESCOLA x VIOLÊNCIA x DISCIPLINA. QUESTÕES  NORTEADORAS E RELEVANTESESCOLA x VIOLÊNCIA x DISCIPLINA. QUESTÕES  NORTEADORAS E RELEVANTES
ESCOLA x VIOLÊNCIA x DISCIPLINA. QUESTÕES NORTEADORAS E RELEVANTESSeduc MT
 
Gestão escolar-conceitos-práticas-e-expectativas
Gestão escolar-conceitos-práticas-e-expectativasGestão escolar-conceitos-práticas-e-expectativas
Gestão escolar-conceitos-práticas-e-expectativasMaxmiliano Melo
 
Cidadania, inclusão e ética na educação de jovens e adultos
Cidadania, inclusão e ética na educação de jovens e adultosCidadania, inclusão e ética na educação de jovens e adultos
Cidadania, inclusão e ética na educação de jovens e adultosSilvânio Barcelos
 
A importância da etiqueta social nas relações de trabalho do
A importância da etiqueta social nas relações de trabalho doA importância da etiqueta social nas relações de trabalho do
A importância da etiqueta social nas relações de trabalho doandreia oliveira
 
Inclusão módulo 1
Inclusão módulo 1Inclusão módulo 1
Inclusão módulo 1mirtakehler
 
PSICOLOGIA ESCOLAR : abrindo espaço para fala, a esculta e o desenvolvimento ...
PSICOLOGIA ESCOLAR : abrindo espaço para fala, a esculta e o desenvolvimento ...PSICOLOGIA ESCOLAR : abrindo espaço para fala, a esculta e o desenvolvimento ...
PSICOLOGIA ESCOLAR : abrindo espaço para fala, a esculta e o desenvolvimento ...ROURESANTOSRIBEIRO
 
Introdução à Comunicação Não Violenta Na Escola
Introdução à Comunicação Não Violenta Na EscolaIntrodução à Comunicação Não Violenta Na Escola
Introdução à Comunicação Não Violenta Na EscolaJosé Paulo Santos
 

Semelhante a Gestão democrática e participação na escola (20)

CURSO_SINESP_BETE_GODOhfddfhhgfddghgfdghhggf
CURSO_SINESP_BETE_GODOhfddfhhgfddghgfdghhggfCURSO_SINESP_BETE_GODOhfddfhhgfddghgfdghhggf
CURSO_SINESP_BETE_GODOhfddfhhgfddghgfdghhggf
 
Pedagogia afetiva
Pedagogia afetivaPedagogia afetiva
Pedagogia afetiva
 
Gestão democrática da escola pública ctba versao final
Gestão democrática da escola pública ctba versao finalGestão democrática da escola pública ctba versao final
Gestão democrática da escola pública ctba versao final
 
Ensino médio
Ensino médioEnsino médio
Ensino médio
 
O coordenador (a) pedagógico (a) como agente da cultura da paz no ambiente e...
O coordenador (a)  pedagógico (a) como agente da cultura da paz no ambiente e...O coordenador (a)  pedagógico (a) como agente da cultura da paz no ambiente e...
O coordenador (a) pedagógico (a) como agente da cultura da paz no ambiente e...
 
Artigo5
Artigo5Artigo5
Artigo5
 
ESCOLA x VIOLÊNCIA x DISCIPLINA. QUESTÕES NORTEADORAS E RELEVANTES
ESCOLA x VIOLÊNCIA x DISCIPLINA. QUESTÕES  NORTEADORAS E RELEVANTESESCOLA x VIOLÊNCIA x DISCIPLINA. QUESTÕES  NORTEADORAS E RELEVANTES
ESCOLA x VIOLÊNCIA x DISCIPLINA. QUESTÕES NORTEADORAS E RELEVANTES
 
Gestão escolar-conceitos-práticas-e-expectativas
Gestão escolar-conceitos-práticas-e-expectativasGestão escolar-conceitos-práticas-e-expectativas
Gestão escolar-conceitos-práticas-e-expectativas
 
Unidade 3
Unidade 3Unidade 3
Unidade 3
 
Cidadania, inclusão e ética na educação de jovens e adultos
Cidadania, inclusão e ética na educação de jovens e adultosCidadania, inclusão e ética na educação de jovens e adultos
Cidadania, inclusão e ética na educação de jovens e adultos
 
A importância da etiqueta social nas relações de trabalho do
A importância da etiqueta social nas relações de trabalho doA importância da etiqueta social nas relações de trabalho do
A importância da etiqueta social nas relações de trabalho do
 
Projetoarturramos
ProjetoarturramosProjetoarturramos
Projetoarturramos
 
Inclusão
InclusãoInclusão
Inclusão
 
Inclusão módulo 1
Inclusão módulo 1Inclusão módulo 1
Inclusão módulo 1
 
Cultura de paz
Cultura de pazCultura de paz
Cultura de paz
 
PSICOLOGIA ESCOLAR : abrindo espaço para fala, a esculta e o desenvolvimento ...
PSICOLOGIA ESCOLAR : abrindo espaço para fala, a esculta e o desenvolvimento ...PSICOLOGIA ESCOLAR : abrindo espaço para fala, a esculta e o desenvolvimento ...
PSICOLOGIA ESCOLAR : abrindo espaço para fala, a esculta e o desenvolvimento ...
 
Jornal Corujinha n.72 | 2º semestre 2013
Jornal Corujinha n.72 | 2º semestre 2013Jornal Corujinha n.72 | 2º semestre 2013
Jornal Corujinha n.72 | 2º semestre 2013
 
Trabalho
TrabalhoTrabalho
Trabalho
 
Introdução à Comunicação Não Violenta Na Escola
Introdução à Comunicação Não Violenta Na EscolaIntrodução à Comunicação Não Violenta Na Escola
Introdução à Comunicação Não Violenta Na Escola
 
Projetos variados
Projetos variadosProjetos variados
Projetos variados
 

Mais de Valter Gomes

Projeto atrás dos fatos - Direitos Humanos, Cidadania e Democracia
Projeto atrás dos fatos - Direitos Humanos, Cidadania e DemocraciaProjeto atrás dos fatos - Direitos Humanos, Cidadania e Democracia
Projeto atrás dos fatos - Direitos Humanos, Cidadania e DemocraciaValter Gomes
 
Folhetim do Estudante - Ano IX - Número 67
Folhetim do Estudante - Ano IX - Número 67Folhetim do Estudante - Ano IX - Número 67
Folhetim do Estudante - Ano IX - Número 67Valter Gomes
 
Folhetim do Estudante - Ano IX - Número 66_Edição Especial
Folhetim do Estudante - Ano IX - Número 66_Edição EspecialFolhetim do Estudante - Ano IX - Número 66_Edição Especial
Folhetim do Estudante - Ano IX - Número 66_Edição EspecialValter Gomes
 
Folhetim do Estudante - Ano IX - Número 65
Folhetim do Estudante - Ano IX - Número 65Folhetim do Estudante - Ano IX - Número 65
Folhetim do Estudante - Ano IX - Número 65Valter Gomes
 
Folhetim do Estudante - Ano VIII - Núm. 64
Folhetim do Estudante - Ano VIII - Núm. 64Folhetim do Estudante - Ano VIII - Núm. 64
Folhetim do Estudante - Ano VIII - Núm. 64Valter Gomes
 
Gazeta do Maluhy - Nov 2021
Gazeta do Maluhy - Nov 2021Gazeta do Maluhy - Nov 2021
Gazeta do Maluhy - Nov 2021Valter Gomes
 
Folhetim do Estudante - Ano VIII - Núm. 63
Folhetim do Estudante - Ano VIII - Núm. 63Folhetim do Estudante - Ano VIII - Núm. 63
Folhetim do Estudante - Ano VIII - Núm. 63Valter Gomes
 
Folhetim do Estudante - Ano VIII - Núm. 62
Folhetim do Estudante - Ano VIII - Núm. 62Folhetim do Estudante - Ano VIII - Núm. 62
Folhetim do Estudante - Ano VIII - Núm. 62Valter Gomes
 
Folhetim do Estudante - Ano VII - Núm. 61
Folhetim do Estudante - Ano VII - Núm. 61Folhetim do Estudante - Ano VII - Núm. 61
Folhetim do Estudante - Ano VII - Núm. 61Valter Gomes
 
Folhetim do Estudante - Ano VII - Núm. 60
Folhetim do Estudante - Ano VII - Núm. 60Folhetim do Estudante - Ano VII - Núm. 60
Folhetim do Estudante - Ano VII - Núm. 60Valter Gomes
 
Folhetim do Estudante - Ano VII - Núm. 59
Folhetim do Estudante - Ano VII - Núm. 59Folhetim do Estudante - Ano VII - Núm. 59
Folhetim do Estudante - Ano VII - Núm. 59Valter Gomes
 
Folhetim do Estudante - Ano VII - Núm. 58
Folhetim do Estudante - Ano VII - Núm. 58Folhetim do Estudante - Ano VII - Núm. 58
Folhetim do Estudante - Ano VII - Núm. 58Valter Gomes
 
Folhetim do Estudante - Ano VI - Núm. 55
Folhetim do Estudante - Ano VI - Núm. 55Folhetim do Estudante - Ano VI - Núm. 55
Folhetim do Estudante - Ano VI - Núm. 55Valter Gomes
 
Folhetim do Estudante - Ano V - Núm. 54
Folhetim do Estudante - Ano V - Núm. 54Folhetim do Estudante - Ano V - Núm. 54
Folhetim do Estudante - Ano V - Núm. 54Valter Gomes
 
Folhetim do Estudante - Ano V - Núm. 53
Folhetim do Estudante - Ano V - Núm. 53Folhetim do Estudante - Ano V - Núm. 53
Folhetim do Estudante - Ano V - Núm. 53Valter Gomes
 
Folhetim do Estudante - Ano V - Núm. 52
Folhetim do Estudante - Ano V - Núm. 52Folhetim do Estudante - Ano V - Núm. 52
Folhetim do Estudante - Ano V - Núm. 52Valter Gomes
 
Folhetim do Estudante - Ano V - Núm. 51
Folhetim do Estudante - Ano V - Núm. 51Folhetim do Estudante - Ano V - Núm. 51
Folhetim do Estudante - Ano V - Núm. 51Valter Gomes
 
Folhetim do Estudante - Ano V - Núm. 50
Folhetim do Estudante - Ano V - Núm. 50Folhetim do Estudante - Ano V - Núm. 50
Folhetim do Estudante - Ano V - Núm. 50Valter Gomes
 
Folhetim do Estudante - Ano V - Núm. 49
Folhetim do Estudante - Ano V - Núm. 49Folhetim do Estudante - Ano V - Núm. 49
Folhetim do Estudante - Ano V - Núm. 49Valter Gomes
 
Folhetim do Estudante - Ano V - Núm. 48
Folhetim do Estudante - Ano V - Núm. 48Folhetim do Estudante - Ano V - Núm. 48
Folhetim do Estudante - Ano V - Núm. 48Valter Gomes
 

Mais de Valter Gomes (20)

Projeto atrás dos fatos - Direitos Humanos, Cidadania e Democracia
Projeto atrás dos fatos - Direitos Humanos, Cidadania e DemocraciaProjeto atrás dos fatos - Direitos Humanos, Cidadania e Democracia
Projeto atrás dos fatos - Direitos Humanos, Cidadania e Democracia
 
Folhetim do Estudante - Ano IX - Número 67
Folhetim do Estudante - Ano IX - Número 67Folhetim do Estudante - Ano IX - Número 67
Folhetim do Estudante - Ano IX - Número 67
 
Folhetim do Estudante - Ano IX - Número 66_Edição Especial
Folhetim do Estudante - Ano IX - Número 66_Edição EspecialFolhetim do Estudante - Ano IX - Número 66_Edição Especial
Folhetim do Estudante - Ano IX - Número 66_Edição Especial
 
Folhetim do Estudante - Ano IX - Número 65
Folhetim do Estudante - Ano IX - Número 65Folhetim do Estudante - Ano IX - Número 65
Folhetim do Estudante - Ano IX - Número 65
 
Folhetim do Estudante - Ano VIII - Núm. 64
Folhetim do Estudante - Ano VIII - Núm. 64Folhetim do Estudante - Ano VIII - Núm. 64
Folhetim do Estudante - Ano VIII - Núm. 64
 
Gazeta do Maluhy - Nov 2021
Gazeta do Maluhy - Nov 2021Gazeta do Maluhy - Nov 2021
Gazeta do Maluhy - Nov 2021
 
Folhetim do Estudante - Ano VIII - Núm. 63
Folhetim do Estudante - Ano VIII - Núm. 63Folhetim do Estudante - Ano VIII - Núm. 63
Folhetim do Estudante - Ano VIII - Núm. 63
 
Folhetim do Estudante - Ano VIII - Núm. 62
Folhetim do Estudante - Ano VIII - Núm. 62Folhetim do Estudante - Ano VIII - Núm. 62
Folhetim do Estudante - Ano VIII - Núm. 62
 
Folhetim do Estudante - Ano VII - Núm. 61
Folhetim do Estudante - Ano VII - Núm. 61Folhetim do Estudante - Ano VII - Núm. 61
Folhetim do Estudante - Ano VII - Núm. 61
 
Folhetim do Estudante - Ano VII - Núm. 60
Folhetim do Estudante - Ano VII - Núm. 60Folhetim do Estudante - Ano VII - Núm. 60
Folhetim do Estudante - Ano VII - Núm. 60
 
Folhetim do Estudante - Ano VII - Núm. 59
Folhetim do Estudante - Ano VII - Núm. 59Folhetim do Estudante - Ano VII - Núm. 59
Folhetim do Estudante - Ano VII - Núm. 59
 
Folhetim do Estudante - Ano VII - Núm. 58
Folhetim do Estudante - Ano VII - Núm. 58Folhetim do Estudante - Ano VII - Núm. 58
Folhetim do Estudante - Ano VII - Núm. 58
 
Folhetim do Estudante - Ano VI - Núm. 55
Folhetim do Estudante - Ano VI - Núm. 55Folhetim do Estudante - Ano VI - Núm. 55
Folhetim do Estudante - Ano VI - Núm. 55
 
Folhetim do Estudante - Ano V - Núm. 54
Folhetim do Estudante - Ano V - Núm. 54Folhetim do Estudante - Ano V - Núm. 54
Folhetim do Estudante - Ano V - Núm. 54
 
Folhetim do Estudante - Ano V - Núm. 53
Folhetim do Estudante - Ano V - Núm. 53Folhetim do Estudante - Ano V - Núm. 53
Folhetim do Estudante - Ano V - Núm. 53
 
Folhetim do Estudante - Ano V - Núm. 52
Folhetim do Estudante - Ano V - Núm. 52Folhetim do Estudante - Ano V - Núm. 52
Folhetim do Estudante - Ano V - Núm. 52
 
Folhetim do Estudante - Ano V - Núm. 51
Folhetim do Estudante - Ano V - Núm. 51Folhetim do Estudante - Ano V - Núm. 51
Folhetim do Estudante - Ano V - Núm. 51
 
Folhetim do Estudante - Ano V - Núm. 50
Folhetim do Estudante - Ano V - Núm. 50Folhetim do Estudante - Ano V - Núm. 50
Folhetim do Estudante - Ano V - Núm. 50
 
Folhetim do Estudante - Ano V - Núm. 49
Folhetim do Estudante - Ano V - Núm. 49Folhetim do Estudante - Ano V - Núm. 49
Folhetim do Estudante - Ano V - Núm. 49
 
Folhetim do Estudante - Ano V - Núm. 48
Folhetim do Estudante - Ano V - Núm. 48Folhetim do Estudante - Ano V - Núm. 48
Folhetim do Estudante - Ano V - Núm. 48
 

Último

11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfMárcio Azevedo
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memorialgrecchi
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamentalAntônia marta Silvestre da Silva
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFtimaMoreira35
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 

Último (20)

11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 

Gestão democrática e participação na escola

  • 1. 1 do estudanteNúm. 56 - ANO VI Mar – Abr /2017 Folhetim do estudante é uma publicação de cunho cultural e educacional com artigos e textos de Professores, alunos, membros de comunidades das Escolas Públicas do Estado de SP e pensadores humanistas. Acesse o BLOG do folhetim http://folhetimdoestudante.blogspot.com.br Sugestões e textos para: vogvirtual@gmail.com Gestão participativa e a elevação da democracia na escola. Reconhecendo o papel do professor e da escola na conjuntura social, onde o primeiro assume a responsabilidade com os alunos na promoção de um ensino de qualidade priorizando a cognitividade e a aquisição dos conhecimentos universais e a segunda assumindo-se como uma extensão da sociedade, onde os valores sociais, culturais são dinamizados e lapidados, acredita-se que nos dias atuais, ambos devem ter no seu bojo de objetivos a ideia de uma escola democrática a serviço da formação de cidadãos críticos e participativos e da transformação das relações sociais presentes. Para Libâneo (2002, p. 87), a participação é o principal meio de assegurar a gestão democrática, possibilitando o envolvimento de todos os integrantes da escola no processo de tomada de decisões e no funcionamento da organização escolar. A participação proporciona melhor conhecimento dos objetivos e das metas da escola, de sua estrutura organizacional e de sua dinâmica, de suas relações com a comunidade e propicia um clima de trabalho favorável a maior aproximação entre professores, alunos e pais. Nas empresas buscam-se resultados por meio da participação. Nas escolas, busca-se bons resultados, mas há nelas um sentido mais forte de prática da democracia, de experimentação de formas não autoritárias de exercício do poder de oportunidade ao grupo de profissionais para intervir nas decisões da organização e definir coletivamente o rumo dos trabalhos. Nesse sentido, Luck (2002, p. 66), diz que: “A participação significa, portanto, a intervenção dos profissionais da educação e dos usuários (alunos e pais) na gestão da escola. Há dois sentidos de participação articulados entre si: a) a de caráter mais interno, como meio de conquista da autonomia da escola, dos professores, dos alunos, constituindo prática formativa, isto é, elemento pedagógico, curricular, organizacional; b) a de caráter mais externo, em que os profissionais da escola, alunos e pais compartilham, institucionalmente, certos processos de tomada de decisão”. A participação da comunidade possibilita à população o conhecimento de avaliação dos serviços oferecidos e a intervenção organizada na vida escolar. De acordo com Gadotti (1997, p. 16), a participação influi na democratização da gestão e na melhoria da qualidade do ensino: o autor, sobre o assunto diz ainda que: “Todos os segmentos da comunidade podem compreender melhor o funcionamento da escola, conhecer com mais profundidade os que nela estudam e trabalha, intensificar seu envolvimento com ela e, assim, acompanhar melhor a educação ali oferecida”. Nesse sentido, entre as modalidades mais conhecidas de participação, estão os conselhos de classe – bastante difundidos no Brasil – e os conselhos de escola, colegiados ou comissões que surgiram no início da década de 1980. Portanto, o principio participativo no sentido de gerar a democracia na escola não esgota as ações necessárias para assegurar a qualidade de ensino. Tanto quanto o processo organizacional, e como um de seus elementos, a participação é apenas um meio de alcançar melhor e mais democraticamente os objetivos da escola, os quais se localizam na qualidade dos processos de ensino e aprendizagem. Em razão disso, a participação necessita do contraponto da direção, outro conceito importante da gestão democrática, que visa promover a gestão da participação. Prof. Valter Gomes _______________________________ Folhetim
  • 2. 2 do estudante ano VI Mar-Abr/2017 POESIS Belchior - Tudo Outra Vez Há tempo, muito tempo Que eu estou Longe de casa E nessas ilhas Cheias de distância O meu blusão de couro Se estragou Oh! Oh! Oh!... Ouvi dizer num papo Da rapaziada Que aquele amigo Que embarcou comigo Cheio de esperança e fé Já se mandou Oh! Oh! Oh!... Sentado à beira do caminho Prá pedir carona Tenho falado À mulher companheira Quem sabe lá no trópico A vida esteja a mil... E um cara Que transava à noite No "Danúbio azul" Me disse que faz sol Na América do Sul E nossas irmãs nos esperam No coração do Brasil... Minha rede branca Meu cachorro ligeiro Sertão, olha o Concorde Que vem vindo do estrangeiro O fim do termo "saudade" Como o charme brasileiro De alguém sozinho a cismar... Gente de minha rua Como eu andei distante Quando eu desapareci Ela arranjou um amante Minha normalista linda Ainda sou estudante Da vida que eu quero dar... Até parece que foi ontem Minha mocidade Com diploma de sofrer De outra Universidade Minha fala nordestina Quero esquecer o francês... E vou viver as coisas novas Que também são boas O amor, humor das praças Cheias de pessoas Agora eu quero tudo Tudo outra vez... Minha rede branca Meu cachorro ligeiro Sertão, olha o Concorde Que vem vindo do estrangeiro O fim do termo "saudade" Como o charme brasileiro De alguém sozinho a cismar... Gente de minha rua Como eu andei distante Quando eu desapareci Ela arranjou um amante Minha normalista linda Ainda sou estudante Da vida que eu quero dar Hum! Huuum!... Vamos homenagear a poesia brasileira que perde mais um de seus inúmeros prodígios, que tornou a música popular tão profunda, filosófica, atemporal apesar de marcar o tempo, singular e plural ao mesmo tempo, livre de rótulos estéticos ou estilos midiáticos indústria- lizados que movem o consumo das massas... Ora, direis, Ouvir estrelas, Certo perdeste o senso Eu vos direi, no entanto Enquanto houver espaço, corpo e tempo E algum modo de dizer não Eu canto Minha dor é perceber Que apesar de termos feito Tudo, tudo, tudo, tudo o que fizemos Ainda somos os mesmos e vivemos Ainda somos os mesmos e vivemos Como nossos pais. Belchior Eu não estou interessado em nenhuma teoria, Em nenhuma fantasia, nem no algo mais Nem em tinta pro meu rosto ou oba oba, ou melodia Para acompanhar bocejos, sonhos matinais Eu não estou interessado em nenhuma teoria, Nem nessas coisas do oriente, romances astrais A minha alucinação é suportar o dia-a-dia, E meu delírio é a experiência com coisas reais Belchior Um grande VIVA ao grande poeta, compositor, músico, cantor e cidadão brasileiro, Belchior!! Prof. Valter Gomes ___________________________ folhetim
  • 3. 3 do estudante ano VI Mar-Abr/2017 EDUCAÇÃO ALFABETA GAMA, EDUCAÇÃO A educação do homem começa no momento do seu nascimento; antes de falar, antes de entender, já se instrui. Jean-Jacques Rousseau Sala de aula em Ottawa, no Canadá (Foto: Chris /Reuters) Pode parecer até mesmo um jogo de palavras ou uma tentativa de indução de forma despretensiosa ao contexto, EDUCAÇÃO. Pensando um pouco mais, quando chegamos ao ambiente escolar , somos classificados em series ? , nos incomodamos com aqueles colegas que parecem que sabem um pouco mais do que nós , criamos uma aversão a aquelas pessoas que nos fazem se sentir menos que os outros , talvez este seja o primeiro sentimento de impotência intelectual , acredito que neste momento importante , devemos nos posicionar em ter a gana de também aprender o que não se sabe e aprimorar nossas habilidades e competências . Aprendi que ao estar convivendo com outras pessoas , devemos observar certas regras e atitudes que nos colocam aptos a aceitar e fazer propagar ; que nossos problemas não nos habilita a ter direito em maltratar as pessoas , arrumamos desculpas do estresse do dia-a-dia e maltratamos os outros com palavras asperas , grosserias e as vezes ate ofensas verbais e menosprezos ; que não é porque acredito em alguma coisa os outros tambem devem acreditar , sei que devo educar para ser respeitado e não devo fazer este ato com berros, palavões , ameaças , agressões fisicas e morais ; que a educação possui impacto profundo em todas as areas de nossa vida. É de minha conduta dizer palavras que expressam educação quando vou me comunicar com os outros , mas , mesmo assim sou ignorado e tenho respostas evazivas e falta de consideração , vejo que a regra virou excessão , palavras magicas de bom dia, boa tarde , como vai você , por favor , obrigado , me dá licença , um sorriso de boas vindas viraram artigo de luxo , assim pratico estas manifestações de educação e gostaria que assim tambem fosse tratado . Sei que uma das maiores sabedorias é aprender a ouvir , mas ouvir prestando atenção no assunto , de quem esta falando , com suas particuliridades e emoções , seu tom de voz , sua respiração , seu vocabulario , o motivo de fazer de voce o seu confidente , respeitando valores éticos e morais , não criticar no primeiro momento e nem se contaminar com afrontas que tiram a sua paz , este exercicio faz com as relaçoes de convivencia proporcione as partes envolvidas um crescimento como seres humanos e assim seremos bem vistos pelas pessoas que nos cercam ; reconheço que cada _______________________________ folhetim
  • 4. 4 do estudante ano VI Mar-Abr/2017 pessoa tem que tomar suas decisões por si proprio. Ouvi dizer que quando alguem ignora o valor de alguem como ser humano , ela esta basicamente apagando a humanidade e qualquer respeito que ela tem direito , que isso são praticas de racismo , sexismo , praticas desumanizantes . Sei que as pessoas cada vez mais se prendem a internet , e ela tem sim responsabilidade , pois inseriu a pressa de todas as coisas , com velocidade e sem os sentidos das coisas , e os “ usuarios “ se esquecem de coisas basicas , por exemplo , passei anos aprendendo a ler e escrever e quando falo ou escrevo com as pessoas ao meu redor , o assunto não rende , tenho como resposta um ok , sim , não , sei lá ; vejo meu relacionamento ligado a uma palavra . Mudanças são necessárias , tais como esta , que me chamou a atenção ; uma escola da Alemanha implantou a disciplina de “ Trato , modos e conduta “ , falar baixo é uma das lições ensinadas nas aulas de gentileza ; isto desde o quinto ano de escola. De nada adianta as pessoas terem um excelente currículo e não conseguirem tratar o outro com civilidade. Educação é tarefa primordial dos pais. Temos a obrigação de ensinar aos filhos as regras básicas de convivência social. O principal objetivo da educação é criar pessoas capazes de fazer coisas novas e não simplesmente repetir o que outras gerações fizeram. Jean Piaget Noricias que gostaria de ouvir ; pais investe 8 % do seu produto nacional bruto na educação , e todo este recurso chega no objeto fim que é a melhoria do ensino publico ; nossas escolas formam alunos pensadores criticos , criativos e com percepção de melhorar o meio ambiente e o meio do seu ambiente de convivio social ; com as melhorias e resultados de progressão de nossos alunos, eles pudessem escolher materias extra curriculares , oferecidas pelo sistema de ensino que estivesse inserido ; que a relação entre professor e aluno tivesse uma apropriação de valores possibilitando uma humanidade mais justa socialmente ; que a ligação entre educação e escolaridade fosse uma ferramenta de mobilidade social e concientização dos direitos humanos. ...Locke adverte, o caminho que leva à construção desta sociedade implica um processo gigantesco de educação, e não apenas a educação entendida no sentido da transmissão do conhecimento, mas no sentido da formação da cidadania. (Oliveira, p. 181, 2000) O ideal da educação não é aprender ao máximo, maximizar os resultados, mas é antes de tudo aprender a aprender, é aprender a se desenvolver e aprender a continuar a se desenvolver depois da escola. Jean Piaget Se você teve condições de ler este texto, agradeça ao professor, não, não precisa ser necessariamente aquele que você aprendeu a respeitar, dentro de um recinto escolar, mas sim, aquele que de forma simples e objetiva, te ensinou os caminhos de como chegar ao seu objetivo, veja bem, só ler e escrever é o mínimo do necessário do que você precisa a começar a se comunicar com o mundo lá fora. Mesmo indignado com o processo “ Educar para Respeitar” e a forma e falta de respeito da sociedade com a profissão de EDUCADOR, que é mais um sacerdócio, deixo aqui o meu muito obrigado !!! O mais alto nível de educação, é a tolerância ... Platão EDUCAÇÃO QUE TRANSFORMA!!! Prof. Rinaldo do Nascimento – Matemática/ Física – E. E. Com. Miguel Maluhy, Engenheiro Cívil, pós graduado em gestão ambiental e Tecnólogo na SABESP da Divisão Polo de Manutenção Pirajussara – MOUP folhetim
  • 5. 5 do estudante ano VI Mar-Abr/2017 RESENHA Os incendiários que podem transformar Incêndios (2011), um filme de origem canadense que ganhou o Oscar de Melhor filme estrangeiro, traz uma discussão diversificada da trajetória de uma mulher, e da trágica guerra civil que aconteceu no Líbano, nos anos de 1970, entre cristãos e mulçumanos. Nesse enredo de guerra, que é onde o nome de Nawal Marwan ser faz presente. A estrutura básica do filme, que chega a confundir, é a difusão entre dois pontos de vistas e a mudança deles quase imperceptíveis se houver atenção. Essa difusão de personagem se dá entre a busca de Nawal por seu filho, (que por ser fruto de um amor proibido na época, fora separado dela) e de Jeanne Marwan (sua filha), que vai atrás de seu pai de acordo o pedido de sua mãe. A trajetória do filme em si, ou seja, seu desenrolar, dá quando Nawal vem a falecer, e como desejo, pede para ser enterrada nua, sem caixão, de costas e sem que haja nenhuma lápide em seu túmulo, e para que ela seja enterrada de forma tradicional, Simon e Jeanne Marwan, gêmeos, terão que ir em busca de seu pai e irmão, que até agora era de existência desconhecida. Com isso, Jeanne embarca a na aventura de ir conhecer a história de sua mãe, a verdadeira história pela qual era também desconhecida, consequentemente, toda a idealização que os dois filhos tinham da mãe se fora abaixo. Ao sair na busca de seu irmão e automaticamente em busca da história de sua mãe, Jeanne se encontra sozinha em seu percurso, da mesma forma em que sua Nawal se encontrara em busca do filho perdido, então podemos marcar um fato importante da trajetória feminista na sociedade: anda sozinha, o isolamento da mulher em questões publicas, sociais, políticas, são questões que a anos lutam para ter espaço, mas nunca foi o suficiente, sempre tem algum opressor machista e cala a voz, mas não desistem, como Nawal e Jeanne não desistiram. A religião no filme tem um marco importantíssimo, a guerra é entre duas religiões: mulçumanos e cristãos. Na cena onde o ônibus onde Nawal estava em direção a um campo de concentração, mostra perfeitamente isso, ela não fora morta ali por ser cristã, mas foi também nesse ponto onde ela percebeu que não importasse se era cristão ou mulçumano, nenhum lado daria trégua. Com isso, podemos fazer uma conexão com os acontecimentos na Síria hoje, aonde uma guerra civil que vem ocorrendo há seis anos, e milhares de vidas inocentes foram tiradas, da mesma forma que aconteceu no Líbano, tudo por poder, um político e outro religioso, e no final se vem a pergunta: aonde iremos parar? Foi isso que Nawal se perguntou, aonde tudo aquilo iria parar se houvesse uma interrupção, e foi o que ela fez. Outro detalhe a se deparar no filme, é a formula: 1+1= 1, que no final do filme faz algum sentido, mas outro sentido que se pode dar a ela, é como se fosse “a fórmula da paz”, por quê? Bom, fizer uma análise igualitária é fácil de responder, por exemplo, temos o dono de uma fábrica e um morador de rua, eles dois será o 1+1, o igual disso, é que eles são da mesma espécie, os dois são humanos, os dois irão para baixo da terra quando morrer, pode até ser de forma distinta, mas irão! Então se é perceptível que eles são iguais ao ver do universo. Se todos tivessem essa percepção de mundo, não haveria o que á hoje, a paz realmente existiria, pois não teria a idealização de “um é melhor que o outro”. Em outras palavras, não importa o que você é, o quanto você tem, você e o outro, faz parte de um todo só, 1+1=1. Além dessas visões criticas, se a outras no filme, ele é bem eclético, tem vários contextos que valem a pena ser discutidos com a sociedade, a questão da fórmula matemática, dessa visão de igualdade, levaria a um bom debate. E ainda tem as riquezas e emoções que se adquirem ao decorrer desse longa-metragem, o diretor Denis Villeneuve, juntamente com os roteiristas Denis Villeneuve, Valérie Beaugrand-Champagne, fizeram um ótimo trabalho que todos deveriam conhecer. Por fim, se é cabível colocar a delicadeza e ao mesmo tempo a força de impacto que esse filme trás a sociedade, e é valido pensar nelas, discuti-las, avaliá-las, trazer ao público carente de longa metragens como essa, abrindo idéias e soluções para todos esses acontecimentos: como alimentar mais a idéia de igualdade entre um e outro, ter tolerância, empatia, são pequenas palavras com poderes fortíssimos que mudam o mundo, como Nawal mudou no enredo, ou Denis Villeneuve mudou ao produzir esse filme, onde os professores mudaram um preceito do aluno, e esse aluno repassou isso. Então a mudança não é algo de sete cabeças, e sim algo que está no gesto e no respeito, pois todos nós somos incêndios que fazem a diferença, que transformam. Murieli Fernanda – 2ºH E. E. Com. Miguel Maluhy folhetim