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do estudante
Núm. 67 - ANO IX Junho – 2022
Folhetim do estudante é uma
publicação de cunho cultural e
educacional com artigos e textos de
Professores, alunos, membros de
comunidades das Escolas Públicas
do Estado de SP e pensadores
humanistas.
Acesse o BLOG do folhetim
http://ofolhetimdoestudante.blogspot.com.br
Sugestões e textos encaminhar para:
prof.valter.gomes@gmail.com
EDITORIAL
Racismo
Entendendo o racismo
desde a antiguidade
Partindo do princípio de que a
escravidão é um forma de
racismo oficializado na época
em que era praticado,
percebemos que não é de hoje
que a humanidade vem
sofrendo com problemas, não
apenas raciais, mas também
com outros como o machismo,
desigualdades sociais, entre
outros, onde as consequências
de tais problemas se refletem,
principalmente na sociedade
atual, mesmo que de acordo
com a DUDH – Declaração
Universal dos Direitos Humanos
criadas pela ONU -Organização
das Nações Unidas, todos os
seres humanos mereçam viver
de forma digna e sem
discriminação, o que,
infelizmente, não ocorre.
Retomando alguns aspectos e
aprofundando o tema racismo,
podemos concluir que
antigamente era considerado
normal a indiferença às pessoas
negras, pois devido a
escravidão, eles serviam aos
brancos, abrindo então as
portas para a condição de
inferiorização relacionada a cor
da pele do indivíduo e suas
justificativas, muitas vezes
científicas para tal aberração.
Já atualmente, atitudes como
estas ainda ocorrem, porém
menos extremas.
Um exemplo presente na nossa
sociedade são os privilégios
aplicados aos brancos,
principalmente em questões de
trabalho, e isto é comprovado
com dados do portal UOL de
2019, onde estatísticas
apontam que os negros estão
entre os 75% mais pobres e os
brancos entre os 70% mais
ricos, ou seja, esta informação
representa a diferença salarial e
do poder aquisitivo entre as
raças que formam o povo
brasileiro.
Outra questão a se refletir é o
motivo de haver cotas raciais,
que são vagas em instituições
para grupos classificados por
meio da sua identidade étnico
racial, na maioria das vezes
negros, para só então um
indivíduo com a cor da pele
escura ter uma oportunidade?
São situações como esta que
mostram a falta de importância
que um negro tem comparado a
outra pessoa branca. É então
que chegamos à proposta
desse texto, qual seja, nos levar
a refletir o porquê dessas
injustiças. Porque a cor da pele
de alguém indica o quão ela é
merecedora de algo, ou o
porquê de privilégios e
oportunidades para uns em
detrimento de outros. A raça
influencia a inteligência ou a
postura? Não é nem preciso
pensar muito para chegar a
uma conclusão.
Devemos a partir de agora
mudarmos nossa forma de
pensar sobre esse assunto,
devemos acolher as pessoas
que já trazem consigo o trauma
da história, do seu passado, da
escravidão, além disso
devemos ser a favor das cotas,
como forma de reparação da
exclusão a que foram
submetidos negros e indígenas,
até que nossa sociedade possa
tratar a todos de forma
igualitária. Além do mais é de
extrema importância que temas
como estes sejam abordados
pelos pais desde a infância e,
juntamente com eles, as
escolas devem fazer o mesmo,
para que as crianças cresçam
compreendendo e respeitando
as diferenças, desenvolvendo a
tolerância que tanto nos falta
hoje em dia.
Layza Andrade Lima -3F
E. E. Alípio de Oliveira e Silva
Folhetim
2
do estudante ano IX Junho-2022
PROTAGONISMO
ESTUDANTIL
ATRÁS DOS
FATOS
História & Filosofia
Direitos Humanos,
Cidadania e
Democracia
Desigualdade
Social
O Capitalismo é um dos grandes
fatores que ajudam a crescer o
nível de desigualdade social,
onde apenas pessoas, suas
vítimas, não inseridas nesse
sistema passam fome e não tem
acesso àquilo que é básico em
suas várias dimensões.
As grandes indústrias e,
principalmente, o governo
colocam preços absurdos nas
coisas básicas, como alimentos,
itens de higiene entre outros, e
sempre aumentam mais e mais
e com o passar do tempo itens
como arroz, como exemplo, que
custava cerca de seis reais no
ano 2000, hoje chega a custar
trinta reais, sem que haja uma
explicação coerente sobre esse
aumento.
O capitalismo atende aos
interesses de que já tem capital
e, portanto, controla os meios
de produção, enquanto o
proletariado sofre com a
desigualdade, alguns tem que se
privar de alguns “luxos”, que na
verdade não são “luxos” mas
são vistos como tal, como por
exemplo comer em uma rede
fast food, viajar, etc., o que já é
péssimo e injusto, porém tem
pessoas que simplesmente não
tem onde morar e o que comer,
algo que deveria ser um direito
de todo ser humano.
Um salário-mínimo de 1100
reais não atende o trabalhador e
sua família, pois não é suficiente
para pagar a moradia que,
geralmente já representa
metade do salário, e pagar
alimentos, contas, sem falar no
lazer. E o Lazer? Lazer é luxo
para o proletariado, obrigado a
viver com muito pouco.
Os Direitos Humanos estão
definidos em artigos da
Declaração Universal dos
Direitos Humanos e são
indicativos para criação de leis
que podem ajudar a melhorar a
situação extremamente precária
da milhões de pessoas no
mundo, mas a desigualdade, a
pobreza, a fome ainda são muito
maiores do que a tão sonhada
equidade social.
Agnes Padilha -3F
E. E. Alípio de Oliveira e Silva
folhetim
3
do estudante ano IX Junho-2022
Minorias e
Desigualdades
Manipulação da sociedade
Não é de hoje que temas como a
desigualdade social e o
tratamento inadequado aos que
são considerados minorias,
afetam a população,
especificamente brasileira, este
é um grave problema e olhando-
o pela perspectiva da sociedade,
se pode afirmar que nada é feito
para que tais situações
diminuam.
Para comprovar e enfatizar a
indignidade o site
www.edicaodobrasil.com.br
traz dados de julho de 2021 em
o Brasil aparece como o 9º
colocado entre os países com
mais desigualdade social no
mundo e isto fundamentado
com dados do IBGE, Instituto
Brasileiro de Geografia e
Estatística.
As pessoas trabalham sem parar
e muitas vezes sendo
exploradas e recompensadas
com o mínimo, cujo valor,
muitas vezes não sustentam
uma família, mas são poucos os
que se indignam com tal
situação ou tomam um
posicionamento, a maior parte
aceita a situação na qual vivem,
gerando um conformismo, a
ponto de não lutarem por seus
direitos, pois acham que são
indignos, que não merecem ter
voz seja pela sua cor de pele,
classe social ou condição
econômica.
A população se porta de tal
maneira, pois desde pequenos
são acostumados a serem
manipulados e alienados pelas
autoridades que utilizam
métodos para que a situação se
mantenha em um ciclo de
crescimento do poder das elites
suportado pelas marionetes que
obedecem sem retrucar.
É com base nessas informações
que enaltecemos o trabalho do
grupo de teatro Trupe da Lona
Preta que em seu espetáculo “O
Circo Bélico” procura explicitar
todas essas questões, e
multiplicando essa crítica em
escolas, contribuem para a
reflexão e o pensamento crítico
dos estudantes.
É necessário que escolas
promovam esses projetos para
incentivar os jovens a refletirem
sobre a sua realidade e saírem
de sua zona de conforto, no
sentido de buscarem resistir e
transformar essa triste
constatação sobre nossa
sociedade.
Layza Andrade Lima – 3F
E. E. Alípio de Oliveira e Silva
folhetim
4
do estudante ano IX Junho-2022
POESIA INCIDENTAL
Dia a dia
E no canto, já se sente a
sensação de pranto.
A vontade seria sentir o cheiro
da terra molhada,
temos somente cheiro de
enxofre; Pneus queimados
para podermos fazer o afronte.
Aqui tu tem 9 anos e carrega
sacos de cimento nas costas,
ou anda algumas horas, talvez
o dia todo para poder fazer
aquele troco.
E preso injustamente estamos
no dia a dia, nessa rotina
caideira que vem pra nós da
periferia.
E cadê a sociedade
igualitária?
O que a gente ganha é só um
soco bem dado na nossa cara.
Mas é aquilo né, tá num papel
importante então quer dizer
que é verdadeiro, mas a
sanidade básica não chega
pra nós, assim como a água
que tiram a noite e a água que
cortaram logo pela manhã,
que nem a nossa voz que se
perdeu no meio de todo esse
fuzuê, porra de guerra do
Vietnã.
E as mina, carrega no peito a
responsa de ter que apertar o
passo, mas andar direito.
E a labuta vai nas costas,
assim como os pretos que
carregam toda essa luta e o
dia a dia da sua vitória.
Os animais já cansaram dessa
sensação de superioridade do
ser humano; Ah, vou matar só
pra poder sentir aquele gosto
agradável que tanto amo...
E na sinceridade, para com
isso de pisar na macumba, tão
adorando seus orixás assim
que nem tu que adora teu
deus, que eles não julgam.
E o texto tá escrito errado pra
causar desacerto, tô
escrevendo como eu falo,
afinal sou do gueto.
Sou estudada e aprendo no
dia a dia, sei escrever correto;
Olha só, a favelada, quem
diria.
Não abandono o dialeto nem
na minha escrita, te mando
uma flexa de sopro no peito,
pra ver se tu respira, um
pouco do nosso dia a dia...
Lívia – vulgo “ A Chaplin” – 2D
E. E. Alípio de Oliveira e SIlva
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Folhetim do Estudante - Ano IX - Número 67

  • 1. 1 do estudante Núm. 67 - ANO IX Junho – 2022 Folhetim do estudante é uma publicação de cunho cultural e educacional com artigos e textos de Professores, alunos, membros de comunidades das Escolas Públicas do Estado de SP e pensadores humanistas. Acesse o BLOG do folhetim http://ofolhetimdoestudante.blogspot.com.br Sugestões e textos encaminhar para: prof.valter.gomes@gmail.com EDITORIAL Racismo Entendendo o racismo desde a antiguidade Partindo do princípio de que a escravidão é um forma de racismo oficializado na época em que era praticado, percebemos que não é de hoje que a humanidade vem sofrendo com problemas, não apenas raciais, mas também com outros como o machismo, desigualdades sociais, entre outros, onde as consequências de tais problemas se refletem, principalmente na sociedade atual, mesmo que de acordo com a DUDH – Declaração Universal dos Direitos Humanos criadas pela ONU -Organização das Nações Unidas, todos os seres humanos mereçam viver de forma digna e sem discriminação, o que, infelizmente, não ocorre. Retomando alguns aspectos e aprofundando o tema racismo, podemos concluir que antigamente era considerado normal a indiferença às pessoas negras, pois devido a escravidão, eles serviam aos brancos, abrindo então as portas para a condição de inferiorização relacionada a cor da pele do indivíduo e suas justificativas, muitas vezes científicas para tal aberração. Já atualmente, atitudes como estas ainda ocorrem, porém menos extremas. Um exemplo presente na nossa sociedade são os privilégios aplicados aos brancos, principalmente em questões de trabalho, e isto é comprovado com dados do portal UOL de 2019, onde estatísticas apontam que os negros estão entre os 75% mais pobres e os brancos entre os 70% mais ricos, ou seja, esta informação representa a diferença salarial e do poder aquisitivo entre as raças que formam o povo brasileiro. Outra questão a se refletir é o motivo de haver cotas raciais, que são vagas em instituições para grupos classificados por meio da sua identidade étnico racial, na maioria das vezes negros, para só então um indivíduo com a cor da pele escura ter uma oportunidade? São situações como esta que mostram a falta de importância que um negro tem comparado a outra pessoa branca. É então que chegamos à proposta desse texto, qual seja, nos levar a refletir o porquê dessas injustiças. Porque a cor da pele de alguém indica o quão ela é merecedora de algo, ou o porquê de privilégios e oportunidades para uns em detrimento de outros. A raça influencia a inteligência ou a postura? Não é nem preciso pensar muito para chegar a uma conclusão. Devemos a partir de agora mudarmos nossa forma de pensar sobre esse assunto, devemos acolher as pessoas que já trazem consigo o trauma da história, do seu passado, da escravidão, além disso devemos ser a favor das cotas, como forma de reparação da exclusão a que foram submetidos negros e indígenas, até que nossa sociedade possa tratar a todos de forma igualitária. Além do mais é de extrema importância que temas como estes sejam abordados pelos pais desde a infância e, juntamente com eles, as escolas devem fazer o mesmo, para que as crianças cresçam compreendendo e respeitando as diferenças, desenvolvendo a tolerância que tanto nos falta hoje em dia. Layza Andrade Lima -3F E. E. Alípio de Oliveira e Silva Folhetim
  • 2. 2 do estudante ano IX Junho-2022 PROTAGONISMO ESTUDANTIL ATRÁS DOS FATOS História & Filosofia Direitos Humanos, Cidadania e Democracia Desigualdade Social O Capitalismo é um dos grandes fatores que ajudam a crescer o nível de desigualdade social, onde apenas pessoas, suas vítimas, não inseridas nesse sistema passam fome e não tem acesso àquilo que é básico em suas várias dimensões. As grandes indústrias e, principalmente, o governo colocam preços absurdos nas coisas básicas, como alimentos, itens de higiene entre outros, e sempre aumentam mais e mais e com o passar do tempo itens como arroz, como exemplo, que custava cerca de seis reais no ano 2000, hoje chega a custar trinta reais, sem que haja uma explicação coerente sobre esse aumento. O capitalismo atende aos interesses de que já tem capital e, portanto, controla os meios de produção, enquanto o proletariado sofre com a desigualdade, alguns tem que se privar de alguns “luxos”, que na verdade não são “luxos” mas são vistos como tal, como por exemplo comer em uma rede fast food, viajar, etc., o que já é péssimo e injusto, porém tem pessoas que simplesmente não tem onde morar e o que comer, algo que deveria ser um direito de todo ser humano. Um salário-mínimo de 1100 reais não atende o trabalhador e sua família, pois não é suficiente para pagar a moradia que, geralmente já representa metade do salário, e pagar alimentos, contas, sem falar no lazer. E o Lazer? Lazer é luxo para o proletariado, obrigado a viver com muito pouco. Os Direitos Humanos estão definidos em artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos e são indicativos para criação de leis que podem ajudar a melhorar a situação extremamente precária da milhões de pessoas no mundo, mas a desigualdade, a pobreza, a fome ainda são muito maiores do que a tão sonhada equidade social. Agnes Padilha -3F E. E. Alípio de Oliveira e Silva folhetim
  • 3. 3 do estudante ano IX Junho-2022 Minorias e Desigualdades Manipulação da sociedade Não é de hoje que temas como a desigualdade social e o tratamento inadequado aos que são considerados minorias, afetam a população, especificamente brasileira, este é um grave problema e olhando- o pela perspectiva da sociedade, se pode afirmar que nada é feito para que tais situações diminuam. Para comprovar e enfatizar a indignidade o site www.edicaodobrasil.com.br traz dados de julho de 2021 em o Brasil aparece como o 9º colocado entre os países com mais desigualdade social no mundo e isto fundamentado com dados do IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. As pessoas trabalham sem parar e muitas vezes sendo exploradas e recompensadas com o mínimo, cujo valor, muitas vezes não sustentam uma família, mas são poucos os que se indignam com tal situação ou tomam um posicionamento, a maior parte aceita a situação na qual vivem, gerando um conformismo, a ponto de não lutarem por seus direitos, pois acham que são indignos, que não merecem ter voz seja pela sua cor de pele, classe social ou condição econômica. A população se porta de tal maneira, pois desde pequenos são acostumados a serem manipulados e alienados pelas autoridades que utilizam métodos para que a situação se mantenha em um ciclo de crescimento do poder das elites suportado pelas marionetes que obedecem sem retrucar. É com base nessas informações que enaltecemos o trabalho do grupo de teatro Trupe da Lona Preta que em seu espetáculo “O Circo Bélico” procura explicitar todas essas questões, e multiplicando essa crítica em escolas, contribuem para a reflexão e o pensamento crítico dos estudantes. É necessário que escolas promovam esses projetos para incentivar os jovens a refletirem sobre a sua realidade e saírem de sua zona de conforto, no sentido de buscarem resistir e transformar essa triste constatação sobre nossa sociedade. Layza Andrade Lima – 3F E. E. Alípio de Oliveira e Silva folhetim
  • 4. 4 do estudante ano IX Junho-2022 POESIA INCIDENTAL Dia a dia E no canto, já se sente a sensação de pranto. A vontade seria sentir o cheiro da terra molhada, temos somente cheiro de enxofre; Pneus queimados para podermos fazer o afronte. Aqui tu tem 9 anos e carrega sacos de cimento nas costas, ou anda algumas horas, talvez o dia todo para poder fazer aquele troco. E preso injustamente estamos no dia a dia, nessa rotina caideira que vem pra nós da periferia. E cadê a sociedade igualitária? O que a gente ganha é só um soco bem dado na nossa cara. Mas é aquilo né, tá num papel importante então quer dizer que é verdadeiro, mas a sanidade básica não chega pra nós, assim como a água que tiram a noite e a água que cortaram logo pela manhã, que nem a nossa voz que se perdeu no meio de todo esse fuzuê, porra de guerra do Vietnã. E as mina, carrega no peito a responsa de ter que apertar o passo, mas andar direito. E a labuta vai nas costas, assim como os pretos que carregam toda essa luta e o dia a dia da sua vitória. Os animais já cansaram dessa sensação de superioridade do ser humano; Ah, vou matar só pra poder sentir aquele gosto agradável que tanto amo... E na sinceridade, para com isso de pisar na macumba, tão adorando seus orixás assim que nem tu que adora teu deus, que eles não julgam. E o texto tá escrito errado pra causar desacerto, tô escrevendo como eu falo, afinal sou do gueto. Sou estudada e aprendo no dia a dia, sei escrever correto; Olha só, a favelada, quem diria. Não abandono o dialeto nem na minha escrita, te mando uma flexa de sopro no peito, pra ver se tu respira, um pouco do nosso dia a dia... Lívia – vulgo “ A Chaplin” – 2D E. E. Alípio de Oliveira e SIlva folhetim