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do estudanteNúm. 51 - ANO V Ago-Set/2016
Folhetim do estudante é uma
publicação de cunho cultural e
educacional com artigos e textos de
Professores, alunos, membros de
comunidades das Escolas Públicas
do Estado de SP e pensadores
humanistas.
Acesse o BLOG do folhetim
http://folhetimdoestudante.blogspot.com.br
Sugestões e textos para:
vogvirtual@gmail.com
Machado e o absenteísmo
eleitoral
Machado de Assis: o
desencanto dos eleitores.
Em agosto de 1892, meditando sobre
a participação nas eleições
municipais, Machado de Assis,
concluía: o absenteísmo era
uma “moléstia”.
“Toda esta semana foi empregada
em comentar a eleição de domingo.
É sabido que o eleitorado ficou em
casa. Uma pequena minoria é que se
deu ao trabalho de enfiar as calças,
pegar do título e da cédula e
caminhar para as urnas. Muitas
seções não viram mesários, nem
eleitores, outras, esperando cem,
duzentos, trezentos eleitores,
contentaram-se com sete, dez, até
quinze. Uma delas, uma escola
pública, fez melhor, tirou a urna que
a autoridade lhe mandara, e pôs este
letreiro na porta: “A urna da 8ª
seção está na padaria dos Srs. Alves
Lopes & Teixeira, à rua de S.
Salvador n…”. Alguns eleitores
ainda foram à padaria; acharam a
urna, mas não viram mesários.
Melhor que isso sucedeu na eleição
anterior, em que a urna da mesma
escola nem chegou a ser transferida
à padaria, foi simplesmente posta na
rua, com o papel, tinta e penas.
Como pequeno sintoma de anarquia,
é valioso”.
Desde sempre um problema, o
absenteísmo, ou a prática costumeira
dos que estão ou costumam estar
ausentes, veio se juntar a outro: as
“eleições a bico de pena”. Expressão
usada para designar as eleições
fraudulentas comumente realizadas
na Primeira República, nelas o voto
era a descoberto, as mesas eleitorais
tinham função de junta apuradora e
os resultados lavrados em ata eram
na verdade determinados pela pena
dos mesários indicados pelo poder
local. Praticadas desde 1890, quando
eleito o primeiro Congresso
Constituinte Republicano, vigiram
até março de 1930.
No interior, trabalhadores agrícolas,
estreitamente vinculados ao coronel
da região, eram vítimas fáceis do
sistema eleitoral, não só pela
dependência econômica, mas
também pela subordinação às
relações pessoais de obrigações e
favores representadas pelo
compadrio. As eleições eram
controladas pelos chefes políticos
regionais, geralmente fazendeiros ou
comerciantes chamados de
“coronéis” em alusão à patente da
Guarda Nacional que compravam ou
recebiam do governo central. No dia
da eleição, os coronéis traziam os
eleitores para os locais de votação e
os deixavam nos “currais eleitorais”,
vigiados por jagunços. Os eleitores
raramente sabiam o nome do
candidato em que votariam, o que
deu origem à expressão “voto de
cabresto”. Como se não bastasse,
eleições fraudulentas, eram
legitimadas através de conflitos
armados, nos quais se envolviam
jagunços contratados pelo coronel,
cabos eleitorais e os próprios
eleitores.
Apenas depois da Revolução de
outubro de 1930, foi criada a Justiça
Eleitoral, e o voto passou a ser
secreto. Embora acontecessem
eleições no Brasil desde o Império,
só uma parcela ínfima da população
votava. Na República Velha,
analfabetos e mulheres continuaram
excluídos. E com cabresto ou a bico
de pena, houve muitos que, como
contou Machado, simplesmente
preferiam… Abster-se! Em 2014, o
absenteísmo foi gigante: cerca de
20% dos eleitores não foram às urnas
e nulos e brancos, somaram 30
milhões de votos. O profundo
divórcio entre o eleitor e os
candidatos expressa muita coisa:
desencanto, políticos despreparados,
nepotismo, enfim, longa lista. Resta
concluir que Machado, além de
imenso escritor foi também profeta.
Mary del Priore. Historiadora e
escritora, com mais de 36 livros
publicados e diversos prêmios
nacionais e internacionais
Folhetim
2
do estudante ano V ago-set/2016
RESENHA
Professora confecciona
bonecas negras e
indígenas para
combater racismo desde
a infância
Bonecas pretas e indígenas para combater o
racismo e gerar identificação desde criança. (Foto:
Thiago Borges / Periferia em Movimento)
Por Thiago Borges no Periferia em
Movimento
Carine, uma menina negra de três
anos, ficou triste porque uma
coleguinha branca da escola disse
que seu cabelo era feio.
Em muitos colégios esse caso
poderia passar batido, mas onde a
professora Cristiane Palheta dá
aula – o Centro de Educação
Infantil (CEI) Parque Cocaia,
localizado no Grajaú, Extremo
Sul de São Paulo.
“A coleguinha não falou por
implicância, e sim porque sentia
mesmo isso. Não significa que é
racismo, mas a reprodução das
referências que se tem”, explica
Cristiane.
A educadora mediou uma
conversa entre as duas crianças
sobre a beleza de cada uma e
envolveu toda a turminha no
assunto.
“É difícil desconstruir isso porque
toda o modelo de beleza que se
tem é de uma mulher branca,
loira, de cabelos longos, e mesmo
no ambiente educacional essas
questões não são discutidas”, diz
Cristiane.
A falta dessas referências em
escolas onde até 80% dos
estudantes são negros ou pardos
incomodou Cristiane, que
começou a confeccionar bonecas
pretas e indígenas para gerar
identificação entre seus alunos e
combater o racismo desde a
infância.
É sobre esse trabalho que vamos
falar em mais uma reportagem do
“Cultura ao Extremo”, projeto
realizado com apoio do programa
Agente Comunitário de Cultura
da Secretaria Municipal de
Cultura de São Paulo que tem o
objetivo de mapear e visibilizar as
manifestações culturais no
Extremo Sul.
Para saber mais e participar
também, clique na imagem abaixo
ou responda ao questionário no
final da matéria.
Quem sou eu?
Cristiane, 30 anos, nasceu em
Castanhal (PA), município com
186 mil habitantes. Aos 10 anos,
ela e as duas irmãs mais velhas
foram trazidas para São Paulo
pela mãe, que trabalhava como
doméstica para juntar e dinheiro e
buscar os filhos deixados com
parentes no Norte do País.
Apesar da origem, foi em São
Paulo que Cristiane firmou sua
identidade. Com antepassados
negros e indígenas, aqui ela não
era reconhecida como
afrodescente por conta dos
cabelos e lábios finos.
“Porém, até então eu também não
me reconhecia como indígena.
Grande parte da minha família se
parece comigo, mas ninguém
sabia direito sobre nossas raízes
nem admitia porque até hoje no
Pará existe uma imagem ruim do
índio. Ninguém quer ser
indígena”, explica.
Também devido à conotação ruim
que a imigração dos povos
andinos ganhou na cidade,
Cristiane muitas vezes era
chamada de “boliviana” por conta
de sua aparência.
Muitos questionamentos de
Cristiane começaram a ser
respondidos em 2004, quando
ingressou na faculdade de
Pedagogia.
A experiência nas salas de aula
foi essencial para o conhecimento
interior de Cristiane, que contou
com outro fator importante: a
vivência no Extremo Sul de São
Paulo.
Criada na Vila Califórnia, durante
a graduação ela encontrou o atual
marido Robson Oliveira – mais
conhecido como Robsoul, rapper
e professor –, com quem se casou
um ano antes da formatura e se
mudou para o Jardim Shangrilá,
no Grajaú.
O interesse por saber mais sobre a
ancestralidade e a existência de
terras indígenas tão próximas de
casa motivaram uma visita de
Cristiane à aldeia Tenondé Porã,
em Parelheiros. Lá, foi acolhida,
se integrou às atividades da
comunidade e recebeu um nome
guarani: Jaxuka Mirim.
Foram quase três décadas para
Cristiane afirmar sua identidade.
De volta às salas de aula, onde
80% dos estudantes eram negros e
pardos, ela queria diminuir esse
processo entre seus alunos.
Entretanto, como abordar assuntos
tão complexos com crianças de
até três anos idades em um
sistema de ensino que prioriza as
referências europeias?
“O currículo escolar é totalmente
eurocentrista, os livros de
formação tanto para professores
quanto para alunos só trazem
pessoas brancas, então não era
possível que uma criança
construísse uma identidade
folhetim
3
do estudante ano V ago-set/2016
positiva de sua etnia com base
nisso”, diz ela.
Quem somos nós?
O Brasil tem duas leis (a 10.639,
de 2003, e a 11.645, de 2008), que
determinam o ensino da História e
Cultura Afro-brasileira e Indígena
nas escolas.
Entretanto, na prática, a leis ainda
não são cumpridas ou se resumem
a atividades nos dias do Índio ou
da Consciência Negra.
Segundo a ONG Centro de
Estudos das Relações de Trabalho
e Desigualdades (CEERT), que
promove o Prêmio Educar pela
Igualdade, os melhores resultados
são obtidos em ações individuais
de professores como Cristiane.
Com a falta de brinquedos de
referências indígenas ou africanas,
a educadora resolveu fazer ela
mesma: foram meses assistindo
vídeos na internet, pesquisando
hábitos e símbolos, e desenhando
croquis até confeccionar com
retalhos de pano uma bonequinha
guarani.
Quando a boneca ficou pronta,
Cristiane levou à Tenondé Porã
para receber a aprovação da Jerá
Guarani, uma das lideranças
femininas da aldeia.
“Eu não queria me apropriar
indevidamente dessas referências.
Também tomei cuidado em fazer
bonecas indígenas com grafismos
específicos de cada povo, nada
genérico, porque buscamos
justamente combater esses
estereótipos”, diz.
Em 2012, Cristiane levou a
boneca para o CEI pela primeira
vez. Contou histórias, deixou que
as crianças brincassem, mas ainda
estava insatisfeita. Com o próprio
dinheiro, comprou outros
brinquedos guaranis e fez bonecas
maiores e pretas, além das
indígenas.
Em 2013, uma colega apresentou
a Cristiane as bonecas Abayomi,
feitas com pedaços de roupas
pelas mães para acalmar os filhos
nos navios negreiros durante o
translado entre a África e o Brasil,
onde serviriam como escravos.
Desde então, as bonecas passaram
a acompanhar histórias sobre
princesas e guerreiros africanos,
apresentando outros parâmetros
para os pequeninos.
Apesar da aceitação pelas
crianças, a professora já enfrentou
resistência de pais, responsáveis e
educadores de outras escolas.
Além disso, sem apoio do poder
público, ela depende da doação de
retalhos ou tira dinheiro do
próprio bolso para comprar os
materiais que precisa.
“Minha maior conquista é trazer
uma outra referência para as
crianças, que podem escolher uma
boneca parecida com elas”,
conclui. “As bonecas são um
instrumento de luta contra o
racismo”. Carine, a menina do
começo da matéria, agradece.
Outras Ilustrações de Bonecas e possibilidades.
Fonte: GELEDES
folhetim
4
do estudante ano V ago-set/2016
EDUCAÇÃO
Uma Aula
de
Africanidade
Visita de Mamadou Diawara
"Eu achei a vinda do Mamadou
aqui na escola muito legal, ele
trouxe objetos de seu país da
África, nós tiramos várias
dúvidas, mas não nos saimos
muito bem nas perguntas, eu tinha
tantas perguntas mas na hora
fiquei com vergonha, espero que
quando vê-lo de novo eu esteja
preparado para fazer minhas
perguntas.
Ele é uma pessoa legal, divertida e
o melhor tem uma família que o
ama e filhos que gostam dele, e a
maior felicidade é a família, então
não importa de onde ele veio e
como ele vive essa distância, o
importante é que ele é feliz.
Então, não foi mais legal porque
eu não consegui perguntar, mas
foi importante para mim ter
conhecido ele, espero que ele
tenha gostado..."
Eduardo Duarte - 9ºA
E. E. Instituto Maria Imaculada
"Mamadou é um homem
diferente, ele tem dois filhos com
o mesmo nome, uma coisa que eu
achei interessante foi que as
mesmas músicas ou estilos
musicais que escutamos no Brasil
eles também escutam no país dele.
Mamadou trouxe coisas do País
dele para que pudéssemos ver,
uma dessas coisas era um pano
que as mulheres do país dele usam
na cabeça, outra coisa era um tipo
de brinco mas que não precisa
furar a orelha, etc. Ele usa roupas
diferentes e um chapéu muito
interessante, foi uma coisa
diferente porque nunca tinha visto
um estrangeiro como Mamadou,
um coisa que achei diferente
também foi o fato de que na
cidade dele só tem 20 pessoas que
tem carro, o resto anda de
bicicleta para se locomover, o
nome da cidade é Djennée..."
Gabriel Alves Pereira – 9ºA
E. E. Instituto Maria Imaculada
"Eu achei super interessante a
visita, pois com isso posso
aprender mais sobre as culturas e
posso também mostrar um pouco
da minha cultura.
Aprendi muitas coisas como
quantas esposas lá podem ter,
sobre os esportes que eles
praticam, sobre a população local
de onde Mamadou mora, ele nos
mostrou bastante de si e de sua
cultura.
Lá em Djennée, sua cidade toda
feita de barro, tudo parece muito
legal, se o Prof. Valter não tivesse
falado dessa cidade não
saberíamos que ela existia.
Fiquei também muito chocada ao
saber que existem muitas pessoas
lá e apenas 20 pessoas tem carro
próprio, sei que lá talvez isso não
seja muito importante, mas aqui
no Brasil é muito comum e em
toda esquina tem um ou mais
carros.
Achei bem legal isso, pois
pudemos aprender muitas coisas e
ainda poderemos aprender muito
mais coisas que não sabemos.
Gostei também das coisas que ele
trouxe como um brinco feito de
ouro que é bem importante lá, o
brinco é bem diferente e não é
preciso furar a orelha..."
Giovana Pereira Ernandes 9ºA
E. E. Instituto Maria Imaculada
folhetim
5
do estudante ano V ago-set/2016
POESIA
STHEFANNY
Eu sou dessas pessoas,
Que te chamam a atenção,
Que te faz sorrir,
Que te faz sentir emoção!
Eu sou dessas pessoas,
Que te faz pensar,
Que te dificulta à conquista,
Que te faz imaginar como
amar!
Eu sou dessas pessoas,
Que está sempre ocupada,
Que está sempre sendo
desejada,
Que está sempre sendo
cobiçada!
Eu sou dessas pessoas,
Que sabe o que quer,
Que sabe aonde chegar,
Que sabe como continuar
Eu sou dessas pessoas,
Que mesmo longe, se faz
presente
Que mesmo pouco, se faz
muito,
Que mesmo apressada, faz
caprichado!
Eu sou dessas pessoas,
Que fica sumida e não sai da
sua mente,
Que não te procura,
Que sabe como te fazer
contente!
Eu sou dessas pessoas,
Que acontecem uma vez na
vida,
Que te faz sentir querida,
Que te coloca medo na
minha partida!
Eu sou dessas pessoas,
Que o tempo não me alcança,
Que o corpo se conserva,
Que a alma nunca se cansa!
Eu sou dessas pessoas,
Que se encontram no meio
das crianças,
Que se encontram no intuito
de ajuda,
Que nunca sai das suas
lembranças!
Eu sou dessas pessoas,
Que nasce e morre todos os
dias,
Que procura a receita do
amor,
Que desperta todas as
fantasias!
Eu sou dessas pessoas,
Que se perdem com um
desprezo,
Que não voltam com um
beijo,
Que se matam com um
arremesso!
Eu sou dessas pessoas,
Que DEUS ilumina,
Que se transformam em anjo,
Que se chama STHEFANNY,
minha menina !!
Prof. Rinaldo do Nascimento –
Matemática/ Física – E. E. Com.
Miguel Maluhy, Engenheiro Cívil, pós
graduado em gestão ambiental e
Tecnólogo na SABESP da
Divisão Polo de Manutenção
Pirajussara – MOUP
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  • 1. 1 do estudanteNúm. 51 - ANO V Ago-Set/2016 Folhetim do estudante é uma publicação de cunho cultural e educacional com artigos e textos de Professores, alunos, membros de comunidades das Escolas Públicas do Estado de SP e pensadores humanistas. Acesse o BLOG do folhetim http://folhetimdoestudante.blogspot.com.br Sugestões e textos para: vogvirtual@gmail.com Machado e o absenteísmo eleitoral Machado de Assis: o desencanto dos eleitores. Em agosto de 1892, meditando sobre a participação nas eleições municipais, Machado de Assis, concluía: o absenteísmo era uma “moléstia”. “Toda esta semana foi empregada em comentar a eleição de domingo. É sabido que o eleitorado ficou em casa. Uma pequena minoria é que se deu ao trabalho de enfiar as calças, pegar do título e da cédula e caminhar para as urnas. Muitas seções não viram mesários, nem eleitores, outras, esperando cem, duzentos, trezentos eleitores, contentaram-se com sete, dez, até quinze. Uma delas, uma escola pública, fez melhor, tirou a urna que a autoridade lhe mandara, e pôs este letreiro na porta: “A urna da 8ª seção está na padaria dos Srs. Alves Lopes & Teixeira, à rua de S. Salvador n…”. Alguns eleitores ainda foram à padaria; acharam a urna, mas não viram mesários. Melhor que isso sucedeu na eleição anterior, em que a urna da mesma escola nem chegou a ser transferida à padaria, foi simplesmente posta na rua, com o papel, tinta e penas. Como pequeno sintoma de anarquia, é valioso”. Desde sempre um problema, o absenteísmo, ou a prática costumeira dos que estão ou costumam estar ausentes, veio se juntar a outro: as “eleições a bico de pena”. Expressão usada para designar as eleições fraudulentas comumente realizadas na Primeira República, nelas o voto era a descoberto, as mesas eleitorais tinham função de junta apuradora e os resultados lavrados em ata eram na verdade determinados pela pena dos mesários indicados pelo poder local. Praticadas desde 1890, quando eleito o primeiro Congresso Constituinte Republicano, vigiram até março de 1930. No interior, trabalhadores agrícolas, estreitamente vinculados ao coronel da região, eram vítimas fáceis do sistema eleitoral, não só pela dependência econômica, mas também pela subordinação às relações pessoais de obrigações e favores representadas pelo compadrio. As eleições eram controladas pelos chefes políticos regionais, geralmente fazendeiros ou comerciantes chamados de “coronéis” em alusão à patente da Guarda Nacional que compravam ou recebiam do governo central. No dia da eleição, os coronéis traziam os eleitores para os locais de votação e os deixavam nos “currais eleitorais”, vigiados por jagunços. Os eleitores raramente sabiam o nome do candidato em que votariam, o que deu origem à expressão “voto de cabresto”. Como se não bastasse, eleições fraudulentas, eram legitimadas através de conflitos armados, nos quais se envolviam jagunços contratados pelo coronel, cabos eleitorais e os próprios eleitores. Apenas depois da Revolução de outubro de 1930, foi criada a Justiça Eleitoral, e o voto passou a ser secreto. Embora acontecessem eleições no Brasil desde o Império, só uma parcela ínfima da população votava. Na República Velha, analfabetos e mulheres continuaram excluídos. E com cabresto ou a bico de pena, houve muitos que, como contou Machado, simplesmente preferiam… Abster-se! Em 2014, o absenteísmo foi gigante: cerca de 20% dos eleitores não foram às urnas e nulos e brancos, somaram 30 milhões de votos. O profundo divórcio entre o eleitor e os candidatos expressa muita coisa: desencanto, políticos despreparados, nepotismo, enfim, longa lista. Resta concluir que Machado, além de imenso escritor foi também profeta. Mary del Priore. Historiadora e escritora, com mais de 36 livros publicados e diversos prêmios nacionais e internacionais Folhetim
  • 2. 2 do estudante ano V ago-set/2016 RESENHA Professora confecciona bonecas negras e indígenas para combater racismo desde a infância Bonecas pretas e indígenas para combater o racismo e gerar identificação desde criança. (Foto: Thiago Borges / Periferia em Movimento) Por Thiago Borges no Periferia em Movimento Carine, uma menina negra de três anos, ficou triste porque uma coleguinha branca da escola disse que seu cabelo era feio. Em muitos colégios esse caso poderia passar batido, mas onde a professora Cristiane Palheta dá aula – o Centro de Educação Infantil (CEI) Parque Cocaia, localizado no Grajaú, Extremo Sul de São Paulo. “A coleguinha não falou por implicância, e sim porque sentia mesmo isso. Não significa que é racismo, mas a reprodução das referências que se tem”, explica Cristiane. A educadora mediou uma conversa entre as duas crianças sobre a beleza de cada uma e envolveu toda a turminha no assunto. “É difícil desconstruir isso porque toda o modelo de beleza que se tem é de uma mulher branca, loira, de cabelos longos, e mesmo no ambiente educacional essas questões não são discutidas”, diz Cristiane. A falta dessas referências em escolas onde até 80% dos estudantes são negros ou pardos incomodou Cristiane, que começou a confeccionar bonecas pretas e indígenas para gerar identificação entre seus alunos e combater o racismo desde a infância. É sobre esse trabalho que vamos falar em mais uma reportagem do “Cultura ao Extremo”, projeto realizado com apoio do programa Agente Comunitário de Cultura da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo que tem o objetivo de mapear e visibilizar as manifestações culturais no Extremo Sul. Para saber mais e participar também, clique na imagem abaixo ou responda ao questionário no final da matéria. Quem sou eu? Cristiane, 30 anos, nasceu em Castanhal (PA), município com 186 mil habitantes. Aos 10 anos, ela e as duas irmãs mais velhas foram trazidas para São Paulo pela mãe, que trabalhava como doméstica para juntar e dinheiro e buscar os filhos deixados com parentes no Norte do País. Apesar da origem, foi em São Paulo que Cristiane firmou sua identidade. Com antepassados negros e indígenas, aqui ela não era reconhecida como afrodescente por conta dos cabelos e lábios finos. “Porém, até então eu também não me reconhecia como indígena. Grande parte da minha família se parece comigo, mas ninguém sabia direito sobre nossas raízes nem admitia porque até hoje no Pará existe uma imagem ruim do índio. Ninguém quer ser indígena”, explica. Também devido à conotação ruim que a imigração dos povos andinos ganhou na cidade, Cristiane muitas vezes era chamada de “boliviana” por conta de sua aparência. Muitos questionamentos de Cristiane começaram a ser respondidos em 2004, quando ingressou na faculdade de Pedagogia. A experiência nas salas de aula foi essencial para o conhecimento interior de Cristiane, que contou com outro fator importante: a vivência no Extremo Sul de São Paulo. Criada na Vila Califórnia, durante a graduação ela encontrou o atual marido Robson Oliveira – mais conhecido como Robsoul, rapper e professor –, com quem se casou um ano antes da formatura e se mudou para o Jardim Shangrilá, no Grajaú. O interesse por saber mais sobre a ancestralidade e a existência de terras indígenas tão próximas de casa motivaram uma visita de Cristiane à aldeia Tenondé Porã, em Parelheiros. Lá, foi acolhida, se integrou às atividades da comunidade e recebeu um nome guarani: Jaxuka Mirim. Foram quase três décadas para Cristiane afirmar sua identidade. De volta às salas de aula, onde 80% dos estudantes eram negros e pardos, ela queria diminuir esse processo entre seus alunos. Entretanto, como abordar assuntos tão complexos com crianças de até três anos idades em um sistema de ensino que prioriza as referências europeias? “O currículo escolar é totalmente eurocentrista, os livros de formação tanto para professores quanto para alunos só trazem pessoas brancas, então não era possível que uma criança construísse uma identidade folhetim
  • 3. 3 do estudante ano V ago-set/2016 positiva de sua etnia com base nisso”, diz ela. Quem somos nós? O Brasil tem duas leis (a 10.639, de 2003, e a 11.645, de 2008), que determinam o ensino da História e Cultura Afro-brasileira e Indígena nas escolas. Entretanto, na prática, a leis ainda não são cumpridas ou se resumem a atividades nos dias do Índio ou da Consciência Negra. Segundo a ONG Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (CEERT), que promove o Prêmio Educar pela Igualdade, os melhores resultados são obtidos em ações individuais de professores como Cristiane. Com a falta de brinquedos de referências indígenas ou africanas, a educadora resolveu fazer ela mesma: foram meses assistindo vídeos na internet, pesquisando hábitos e símbolos, e desenhando croquis até confeccionar com retalhos de pano uma bonequinha guarani. Quando a boneca ficou pronta, Cristiane levou à Tenondé Porã para receber a aprovação da Jerá Guarani, uma das lideranças femininas da aldeia. “Eu não queria me apropriar indevidamente dessas referências. Também tomei cuidado em fazer bonecas indígenas com grafismos específicos de cada povo, nada genérico, porque buscamos justamente combater esses estereótipos”, diz. Em 2012, Cristiane levou a boneca para o CEI pela primeira vez. Contou histórias, deixou que as crianças brincassem, mas ainda estava insatisfeita. Com o próprio dinheiro, comprou outros brinquedos guaranis e fez bonecas maiores e pretas, além das indígenas. Em 2013, uma colega apresentou a Cristiane as bonecas Abayomi, feitas com pedaços de roupas pelas mães para acalmar os filhos nos navios negreiros durante o translado entre a África e o Brasil, onde serviriam como escravos. Desde então, as bonecas passaram a acompanhar histórias sobre princesas e guerreiros africanos, apresentando outros parâmetros para os pequeninos. Apesar da aceitação pelas crianças, a professora já enfrentou resistência de pais, responsáveis e educadores de outras escolas. Além disso, sem apoio do poder público, ela depende da doação de retalhos ou tira dinheiro do próprio bolso para comprar os materiais que precisa. “Minha maior conquista é trazer uma outra referência para as crianças, que podem escolher uma boneca parecida com elas”, conclui. “As bonecas são um instrumento de luta contra o racismo”. Carine, a menina do começo da matéria, agradece. Outras Ilustrações de Bonecas e possibilidades. Fonte: GELEDES folhetim
  • 4. 4 do estudante ano V ago-set/2016 EDUCAÇÃO Uma Aula de Africanidade Visita de Mamadou Diawara "Eu achei a vinda do Mamadou aqui na escola muito legal, ele trouxe objetos de seu país da África, nós tiramos várias dúvidas, mas não nos saimos muito bem nas perguntas, eu tinha tantas perguntas mas na hora fiquei com vergonha, espero que quando vê-lo de novo eu esteja preparado para fazer minhas perguntas. Ele é uma pessoa legal, divertida e o melhor tem uma família que o ama e filhos que gostam dele, e a maior felicidade é a família, então não importa de onde ele veio e como ele vive essa distância, o importante é que ele é feliz. Então, não foi mais legal porque eu não consegui perguntar, mas foi importante para mim ter conhecido ele, espero que ele tenha gostado..." Eduardo Duarte - 9ºA E. E. Instituto Maria Imaculada "Mamadou é um homem diferente, ele tem dois filhos com o mesmo nome, uma coisa que eu achei interessante foi que as mesmas músicas ou estilos musicais que escutamos no Brasil eles também escutam no país dele. Mamadou trouxe coisas do País dele para que pudéssemos ver, uma dessas coisas era um pano que as mulheres do país dele usam na cabeça, outra coisa era um tipo de brinco mas que não precisa furar a orelha, etc. Ele usa roupas diferentes e um chapéu muito interessante, foi uma coisa diferente porque nunca tinha visto um estrangeiro como Mamadou, um coisa que achei diferente também foi o fato de que na cidade dele só tem 20 pessoas que tem carro, o resto anda de bicicleta para se locomover, o nome da cidade é Djennée..." Gabriel Alves Pereira – 9ºA E. E. Instituto Maria Imaculada "Eu achei super interessante a visita, pois com isso posso aprender mais sobre as culturas e posso também mostrar um pouco da minha cultura. Aprendi muitas coisas como quantas esposas lá podem ter, sobre os esportes que eles praticam, sobre a população local de onde Mamadou mora, ele nos mostrou bastante de si e de sua cultura. Lá em Djennée, sua cidade toda feita de barro, tudo parece muito legal, se o Prof. Valter não tivesse falado dessa cidade não saberíamos que ela existia. Fiquei também muito chocada ao saber que existem muitas pessoas lá e apenas 20 pessoas tem carro próprio, sei que lá talvez isso não seja muito importante, mas aqui no Brasil é muito comum e em toda esquina tem um ou mais carros. Achei bem legal isso, pois pudemos aprender muitas coisas e ainda poderemos aprender muito mais coisas que não sabemos. Gostei também das coisas que ele trouxe como um brinco feito de ouro que é bem importante lá, o brinco é bem diferente e não é preciso furar a orelha..." Giovana Pereira Ernandes 9ºA E. E. Instituto Maria Imaculada folhetim
  • 5. 5 do estudante ano V ago-set/2016 POESIA STHEFANNY Eu sou dessas pessoas, Que te chamam a atenção, Que te faz sorrir, Que te faz sentir emoção! Eu sou dessas pessoas, Que te faz pensar, Que te dificulta à conquista, Que te faz imaginar como amar! Eu sou dessas pessoas, Que está sempre ocupada, Que está sempre sendo desejada, Que está sempre sendo cobiçada! Eu sou dessas pessoas, Que sabe o que quer, Que sabe aonde chegar, Que sabe como continuar Eu sou dessas pessoas, Que mesmo longe, se faz presente Que mesmo pouco, se faz muito, Que mesmo apressada, faz caprichado! Eu sou dessas pessoas, Que fica sumida e não sai da sua mente, Que não te procura, Que sabe como te fazer contente! Eu sou dessas pessoas, Que acontecem uma vez na vida, Que te faz sentir querida, Que te coloca medo na minha partida! Eu sou dessas pessoas, Que o tempo não me alcança, Que o corpo se conserva, Que a alma nunca se cansa! Eu sou dessas pessoas, Que se encontram no meio das crianças, Que se encontram no intuito de ajuda, Que nunca sai das suas lembranças! Eu sou dessas pessoas, Que nasce e morre todos os dias, Que procura a receita do amor, Que desperta todas as fantasias! Eu sou dessas pessoas, Que se perdem com um desprezo, Que não voltam com um beijo, Que se matam com um arremesso! Eu sou dessas pessoas, Que DEUS ilumina, Que se transformam em anjo, Que se chama STHEFANNY, minha menina !! Prof. Rinaldo do Nascimento – Matemática/ Física – E. E. Com. Miguel Maluhy, Engenheiro Cívil, pós graduado em gestão ambiental e Tecnólogo na SABESP da Divisão Polo de Manutenção Pirajussara – MOUP folhetim