3. Epicuro :
Refletiu sobre coexistência do mal e de uma
divindade supostamente onipotente, onisciente e
benevolente.
Ele formulou um dilema:
“se existe um Deus com essas qualidades, por que
ainda existe o mal no mundo?”
4. Há dois tipos de males no mundo:
I. O mal natural ou físico – que ocorre independente
da vontade humana;
II. Mal moral – que depende de vontades e ações
conscientes do ser humano.
5. Voltaire:
Refletiu sobre o tema, abordado por Epicuro, após
Lisboa , em 1755, ser atingida por um forte terremoto;
Ele empreendeu uma crítica ao otimismo e a
explicação cristã sobre o mal.
“se Deus criou esse mundo, por que ele colocou nele os
terremotos? Não há liberdade para criar outro mundo?
Deus não tem o poder?”;
6. Gottfried Leibniz:
Procurou explicar a existência do mal com a teoria do
otimismo filosófico;
Seria necessário que houvesse o mal no mundo para
que o ser humano destacasse as suas qualidades.
O bem e o mal estariam em uma espécie de equilíbrio
necessário;
7. O sagrado e o profano formam um par de opostos, em
que um não existe sem o outro;
Se o sagrado define a espiritualidade encarnada em
coisas e pessoas;
O profano é um conceito mais ligado ao mundo real,
sem atributos religiosos ou sobrenaturais.
8. Mircea Eliade:
Ele identifica as manifestações do sagrado no mundo
(hierofanias);
Atribuem significado religioso a espaços físicos e
momentos no tempo;
Além de darem valor, orientação e propósito ao ser
humano;
As estruturas profanas estão desligadas de qualquer
aspecto religioso;
9. O sagrado pode suscitar tanto devoção como rejeição,
temor ou mesmo medo;
Acontecimentos históricos também podem estar
carregados de simbolismo.
10. Transcendência:
Remete a teoria do conhecimento de Immanuel Kant:
Que interpretou esse conceito como algo que está para além das
possibilidades humanas do conhecimento propriamente dito.
É algo que não pode ser demonstrado por meio de uma
experiência empírica, apesar de poder descrevê-lo através da
razão;
Ele diferenciou do conceito transcendental - que se refere ao
conhecimento voltado a compreender os conceitos humanos
acerca de objetos e dos significados a ele atribuídos.
11. Imanência:
Imanência é uma teoria – ou uma doutrina, um sistema ou
um dogma – segundo a qual o mundo real não é regulado
por um princípio superior, distinto e separado da matéria,
mas antes que o mundo real constitui em si mesmo
uma substância autossuficiente: o Absoluto é, então
imanente ao mundo.
Gilles Deleuze:
Um plano metafísico que contém todas as dualidades
concretas (corpo e mente, deus e matéria, etc.)