O documento discute a evolução do pensamento filosófico sobre a relação entre homem, natureza e civilização ao longo da história. Aborda como diferentes filósofos gregos, medievais, iluministas e contemporâneos debateram esses temas, desde a dissociação entre homem e natureza até a noção de progresso e moralidade na evolução humana.
2. Não foram poucos os
pensadores que avaliaram a
condição humana e natural.
Haveria uma natureza exterior
ao homem e própria ao seu ser.
Essa dissociação é fundamento
de concepções que colocaram a
humanidade ou as sociedades
humanas naquilo que se
denominou “civilização” por
oposição ao que seria inculto, o
incivilizado ou selvagem.
3.
Essa dissociação é fundamento de concepções que
colocaram a humanidade ou as sociedades humanas
naquilo que se denominou “civilização” por oposição ao
que seria o inculto.
Tais características estão fundadas na capacidade humana
de fala, de organização do raciocínio e criação de
consenso.
A felicidade seria encontrada na capacidade coletiva e
individual do homem ser senhor de si pela racionalidade,
conseguindo a independência.
Homem, natureza e civilização
na Filosofia grega
4.
Homem, natureza e civilização
no pensamento medieval
São Tomás de Aquino,
conciliou a fé e a razão
Ao apoiar-se na filosofia
aristotélica, contribuiu
para a conciliação do
mundo espiritual e
material, entre corpo e
alma, entre homem e
natureza.
5.
Homem, natureza, revolução e
civilização na modernidade
Na época moderna,
assistimos à afirmação do
homem e de sua
racionalidade de forma
explícita
Capacidade do mundo
natural, da natureza em si
"O conhecimento é poder"----
Francis Bacon
Poder humano no mundo:
Revolução industrial,
inovações tecnológicas...
6.
Revolução, natureza e civilização se encontravam
tendo como protagonista o próprio homem.
Homem, natureza, revolução e
civilização na tradição iluminista
7.
A mesma razão que afirma o indivíduo-cidadão um
universal dotado de sentido também estabelece o
espaço da consciência particular da reflexão sobre as
especialidades de cada ser, abrindo caminho para o
existencialismo.
Em Hegel, encontramos dialética entre homem e
natureza, em que o primeiro se opõe à segunda para
se reintegrar em outra condição fazendo avançar o
Espírito e ampliando-se a civilização no mundo.
Nesse sentido, o indivíduo só pode ser considerado
como tal se inserido no movimento da cultura
Homem, idealismo, natureza
a e civilização
8.
9. Vertentes do pensamento
filosófico contemporâneo
1ª revolucionária 2ª
evolucionista
Alguns pensadores
consideravam a revolução
como a expressão do caos
Para a vertente
evolucionista o progresso
se fazia em estágios
Moral, ordem e
progresso: uma análise
das concepções éticas de
Samuel Alexander
10. Ele queria romper com concepções
idealistas, pensando a realidade com
base nas matérias primárias, num
processo em que a evolução se dava
por meio das emergências de novos
níveis de articulação material.
A própria abstração humana da
religião e da existência de um ser
perfeito é o prenúncio do futuro: a
deidade.
A filosofia e o evolucionismo
Homem Biologia Química
A vida é um sistema
dinâmico marcado pela
emergência.
11.
Alexander se preocupa em estabelecer, no debate em
torno da evolução, critérios que definam o
comportamento ético do homem nessa evolução.
A ordem social e a retidão individual são essenciais
tanto para a manutenção e a preservação do nível
evolutivo quanto para a mudança de estágio, para a
emergência de uma nova fase da evolução.
O conteúdo ético da evolução
humana
12. Naturalismo, realidade, preservação
e evolução
Para Alexander, a
ética humana é o
produto da evolução
biológica e o
naturalismo confere
ao seu pensamento a
noção de realidade.
A ideia de certo, de
errado e de dever
nascem, configurando
uma ética para
manutenção de um
equilíbrio na
sociedade, uma forma
complexa derivada de
sua anterior
estruturação natural.
Uma ação poderia ser
considerada boa por
existir uma
necessidade de
manutenção do
equilíbrio no interior
da sociedade
Kant – ética - significa agir apenas segundo uma máxima tal que possa o
homem querer, ao mesmo tempo, que se torne universal.
13.
Alexandre define a construção humana como uma
arte.
Os valores morais são encontrado nas contrações
dos homens que serve de resposta a determinada
necessidade.
Para Alexander até os animais tinha noção do valor.
Valor é uma necessidade para a manutenção da vida
nos estágios existentes.
A moralidade é uma construção
humana; e a noção de “valor” existe
em todos os animais
14.
“Ela deu um salto qualitativo ao estabelecer não
apenas uma mentalidade, uma organização
sofisticada, mas por poder pensar na perfeição, na
divindade e na construção do belo.”
Ele está dizendo que o homem passou a ter um novo
modo de agir, um novo pensamento, uma maneira
nova de enxergar o mundo e as coisas ao seu redor.
O homem e a evolução
15.
Alunos: Ana Clara, Gabrielly, Lucas, Matheus, Pedro
Henryque e Vinicius Eugênio
Professor: Marcos