1. A arquitetura renascentista se inspirou nos princípios da Antiguidade Clássica como harmonia e equilíbrio, estudando monumentos como o Coliseu e o Panteão.
2. Os arquitetos criaram edifícios com proporções harmoniosas usando elementos clássicos como colunas, frontões e abóbadas.
3. A arquitetura renascentista se caracterizou pelo uso de simetria, horizontalidade, arcos de volta perfeita e cúpulas esféricas inspiradas
2. A arquitetura do Renascimento é descendente natural da arte da Antiguidade
Clássica e herdou dela os princípios fundamentais da harmonia e do equilíbrio.
Os arquitetos estudaram os clássicos através da observação e do estudo
direto de monumentos dessa época (como o Coliseu e as suas ordens
clássicas, o Panteão e a sua cúpula, os arcos de triunfo e a sua simbologia, as
termas e as suas abóbadas), mas também através dos tratados de arquitetura
clássica, como o de Vitrúvio, Os Dez Livros de Arquitetura, século I a. C.
Assim, criaram uma arquitetura monumental e vinculada ao princípio da
colocação do Homem como centro e medida de todas as coisas.
Introdução:
3. • Edifícios com dimensões harmoniosas.
Arquitetura feita à medida do Homem.
• colunas - ordens arquitetónicas (dórica e jónica).
• frontões
Elementos arquitetónicos de inspiração grega:
11. A arquitetura medieval que se elevava em direção ao céu foi substituída pela
renascentista que preferiu a horizontalidade e as formas clássicas. Uma
arquitetura marcada pela ordem, pelo equilíbrio e pela harmonia.
Arquitetura gótica medieval Arquitetura renascentista
12. A adoção da gramática decorativa clássica (greco-romana), está presente:
− nas colunas e entablamentos das ordens clássicas, especialmente da
ordem coríntia (grega) e da compósita (romana);
− nos frontões triangulares a encimarem fachadas ou, simplesmente,
janelas;
− nos grotescos, principalmente em pilastras, sob a forma de frescos ou de
baixos-relevos.
1. Classicismo (uso de elementos inspirados na Antiguidade Clássica)
Características
13. Capela Pazzi, de Filippo
Brunelleschi (1419-1460)
Simetria de volumes – 2 eixos de simetria
assinalados a laranja
(ver slide 26)
Horizontalidade (ver slides 27-29)
Frontões triangulares
Arcos de volta perfeita
Capitéis das ordens clássicas
Cúpulas e lanternins
Colunas e pilastras
Exemplos
Óculos
14. Catedral de Santa Maria das Flores (vista aérea), de Brunelleschi, de Florença.
Esta foi a primeira grande obra do Renascimento arquitetónico - levanta-se sobre um
tambor octogonal e é de elegantes proporções. A cúpula exterior é pontiaguda, o
que permite ganhar altura e resistir às forças laterais.
15. Arco de volta perfeita
Cúpula
Catedral de Santa Maria das Flores, de Brunelleschi, Florença.
16. Na Catedral de Santa Maria das
Flores, reaparece a cúpula, esquecida
durante o período gótico;
Os óculos e a lanterna no topo
permitiam a iluminação do cruzeiro
(os edifícios procuram ter uma luz
uniforme, sem contrastes
luz/sombra);
23. Filippo Brunelleschi, interior do Pórtico do Hospício
dos Inocentes, Florença, c. 1420.
2. Aplicação da perspetiva linear ( a utilização de linhas geométricas não
só dão a impressão de horizontalidade, como dirigem o olhar para um
ponto de fuga);
Interior da Igreja de S. Lourenço, em Florença, do arquiteto
Filippo Brunelleschi
Ponto de fuga
24. Leon Battista Alberti, Igreja de Santo André, Mântua, iniciada em 1470
(exterior e interior).
3. Uso dos arcos de volta perfeita e das abóbadas de berço;
25. 4. Simetria absoluta nas construções, que se materializa na preferência pela
planta centrada;
26. Capela Pazzi, de Brunelleschi, Florença.
Eixo de simetria
Eixo de simetria
27. F. Brunelleschi e Luca Francelli, Palácio Pitti, em Florença, 1458.
Balaustrada
5. Edifícios marcados por linhas e ângulos retos (nos frisos, cornijas e balaustradas)
que incutem no espaço a impressão de horizontalidade - a ideia do Homem como
medida de todas as coisas;
28. Biblioteca de S. Marcos, de Sansovino, Veneza.
Friso
Arco de volta
perfeita
Colunas
Horizontalidade
Simetria
Equilíbrio
Balaustrada
Elementos
arquitetónicos
29. Hospital dos Inocentes, em Florença, do arquiteto Filippo Brunelleschi, 1419-1427
Impressão de horizontalidade
31. Miguel Ângelo, Praça do Capitólio, em Roma,
iniciada em 1536, por ordem do Papa Paulo III.
A racionalidade do urbanismo
Os arquitetos renascentistas implementaram projetos urbanísticos retilíneos,
submetidos a regras de higiene, funcionalidade e beleza.
A construção destas cidades ideais e racionalizadas não foi além da abertura de
ruas novas, mais largas e de praças com traçado geométrico.