SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 19
OS IMPÉRIOS PENINSULARES
EXPANSÃO DOS IMPÉRIOS PENINSULARES
Que rumos tomou a expansão nos períodos de D. Henrique, de D. Afonso V, de D. João II e de
D. Manuel I?
O IMPÉRIO PORTUGUÊS
Como foram explorados e colonizados os territórios descobertos ou conquistados
pelos portugueses?
Arquipélagos
atlânticos:
capitanias-
donatarias
Império
Português
no Oriente:
Vice-reinos
Costa
Ocidental
Africana:
FeitoriasBrasil:
Governo
Geral
Objetivo:
Fazer comércio (fixaram-se ao longo da costa e
estabeleceram feitorias onde comercializavam
escravos, ouro , marfim, malagueta, sal, contas de
vidro…)
O continente africano nos sécs. XV e XVI
Feitorias
Os portugueses em África
Relações entre portugueses e africanos
As relações eram , essencialmente, comerciais, mas geraram interinfluências culturais:
Nos portugueses:
- Novos hábitos alimentares;
- Música
Nos africanos:
- Religião;
- Língua;
- Cultura;
Aculturação
Os portugueses no Brasil
Oficialmente descoberto em 1500, o território do Brasil só começou a ser colonizado cerca de 30 anos mais tarde.
Mapa de Lopo Homem (1519)Pedro Álvares Cabral
Fases da colonização
Numa fase inicial, a Coroa arrendou o comércio do Brasil a particulares que exploravam os
recursos naturais do território.
Arrendamento (1502)
A Coroa não dedicou muita atenção a este território, uma vez que os seus interesses dirigiam-se para o comércio do
açúcar madeirense, do ouro da Mina e dos produtos orientais.
O Brasil era utilizado como escala para as armadas que seguiam para a Índia.
Em 1516 são enviados missionários
franciscanos para converter os índios;
A ameaça francesa e espanhola à costa brasileira, leva à sua colonização em 1530 (data que coincide
com a decadência da Rota do Cabo);
Capitanias (1534)
Entre 1534 e 1536 D. João III concedeu várias cartas de doação a capitães-donatários, encarregues do seu povoamento, defesa,
desenvolvimento económico e evangelização.
Luís Teixeira. Roteiro de todos os sinais..., 1586. Lisboa,
Biblioteca da Ajuda
Capitanias
hereditárias
Fracasso das Capitanias
- Rivalidades entre os donatários;
- Desigualdade dos recursos económicos e humanos
nas diferentes capitanias;
- Ataques dos holandeses e franceses;
Governo geral (1549)
Tomé de Sousa, primeiro
governador geral do Brasil
- Intensa colonização;
- Centralização na administração do território
(controlo dos donatários);
- Defesa dos ataques de pirataria;
- Missionação;
- Importação de escravos africanos (plantação da
cana-de-açúcar;
• Séc. XVI: Animais exóticos; pau-brasil; cana-
de-açúcar
• Séc. XVII: Cana-de-açúcar; tabaco
• Séc. XVIII: Ouro; diamantes
Exploração económica do território brasileiro
Mapa português da India, 1630. Detalhe do
atlas ”Taboas Geraes de toda a navegação"
de João Teixeira de Albernaz e D. Jerónimo de
Ataíde.
Os portugueses no Oriente
Os portugueses encontraram povos com
um nível cultural e civilizacional muito
desenvolvido (indianos, chineses e
japoneses), pouco recetivos aos
contactos com os ocidentais.
Objetivo:
Controlar o mar, as rotas e alguns pontos estratégicos para o comércio.
Os portugueses no Oriente no séc. XVI
Diniz, Mª Emília, Caldeira, Arlindo e Tavares, Adérito in
História 8
Meios para o alcançar:
- Utilização de poderosas esquadras (forte armada);
- Estabelecimento de alianças com príncipes indianos (que autorizaram a edificação de feitorias);
- Criação de um governo forte ( o vice-rei assegurava o monopólio da navegação e do comércio);
"GOA fortissima Indiae urbs Christianorum
potestatem anno salutis 1509 devenit", in
Braun & Hogenberg, "Civitates Orbis
Terrarum", 1572-1617.
Vista de Goa, em 1509, mostrando a cidade
já fortificada antes de sua conquista pelos
portugueses (que viria a ocorrer somente
em novembro de 1510) e antes da
construção da Fortaleza dos Reis Magos.
http://fortalezas.org/?ct=fortaleza&id_fortaleza=723&muda_idioma=PT
Os primeiros vice-reis na Índia
D. Francisco de Almeida
(1505-1509)
Afonso de Albuquerque
(1509-1515)
COMPETÊNCIAS
- Estabelecer alianças políticas e
militares;
- Instituir uma politica de fixação e
aceitação local dos portugueses;
- Construir fortalezas / policiar o Índico;
- Cumprir as disposições reais;
A atividade económica do mundo asiático atraía portugueses e muçulmanos, razão pela qual estes viam a
presença portuguesa como uma ameaça ao monopólio das especiarias e do comércio oriental.
Diniz, Mª Emília, Caldeira, Arlindo e Tavares, Adérito in
História 8
Cambista indiano em atividade
(Pintura portuguesa do séc. XVI)
Os espanhóis na América
Vice reinos
espanhóis na
América
Quando os espanhóis chegaram À
América encontraram povos com
civilizações evoluídas e organizadas:
Astecas (México), Maias (América
Central) e Incas (Peru).
Os espanhóis, usando a superioridade militar, dominaram as civilizações ameríndias e estabeleceram um grande império.
Fernando Cortez
assegurou a vitória
sobre os Astecas
Francisco Pizarro
conquistou o Império
Inca
- ocupar uma enorme área do território americano;
- obter grandes riquezas, primeiro através do saque dos tesouros acumulados pelos índios e depois através da
exploração de minas de ouro (na Buritica, atual Colômbia) e de prata (México e Peru);
- reduzir substancialmente a população indígena e aumentar a população branca;
- aumentar a “cristandade” através da conversão ao cristianismo;
- tornar Espanha na mais poderosa potência do séc. XVI (devido ao comércio que movimentava grande quantidades
de ouro e prata).
O Império espanhol na América permitiu:
A aculturação dos povos da América
Com a expansão dos europeus para a América ocorreu uma assimilação da
civilização europeia pelos povos indígenas.
Língua
Religião Novas
culturas
agrícolas
(cana de
açúcar,
oliveira,
videira…)
Urbanismo,
técnicas
agrícolas,
costumes…

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

A Itália do Renascimento
A Itália do RenascimentoA Itália do Renascimento
A Itália do Renascimento
Carlos Vieira
 
Renascimento (2)
Renascimento (2)Renascimento (2)
Renascimento (2)
cattonia
 
Arte do Renascimento - Pintura
Arte do Renascimento - PinturaArte do Renascimento - Pintura
Arte do Renascimento - Pintura
Carlos Vieira
 
Arte e arquitectura renascentista
Arte e arquitectura renascentistaArte e arquitectura renascentista
Arte e arquitectura renascentista
Sofia Pais
 

Mais procurados (20)

A Itália do Renascimento
A Itália do RenascimentoA Itália do Renascimento
A Itália do Renascimento
 
Arte renascentista
Arte renascentistaArte renascentista
Arte renascentista
 
Pintura barroca
Pintura barrocaPintura barroca
Pintura barroca
 
Manuelino
ManuelinoManuelino
Manuelino
 
O Renascimento
O RenascimentoO Renascimento
O Renascimento
 
Pintura renascentista
Pintura renascentistaPintura renascentista
Pintura renascentista
 
Renascimento (2)
Renascimento (2)Renascimento (2)
Renascimento (2)
 
Módulo 5 - Pintura Renascentista
Módulo 5 - Pintura RenascentistaMódulo 5 - Pintura Renascentista
Módulo 5 - Pintura Renascentista
 
Crise do Império Português no oriente
Crise do Império Português no orienteCrise do Império Português no oriente
Crise do Império Português no oriente
 
A Pintura Renascentista
A Pintura RenascentistaA Pintura Renascentista
A Pintura Renascentista
 
O Renascimento - 8ºano
O Renascimento - 8ºanoO Renascimento - 8ºano
O Renascimento - 8ºano
 
Antigo regime
Antigo regimeAntigo regime
Antigo regime
 
Revoluções liberais
Revoluções liberaisRevoluções liberais
Revoluções liberais
 
A pintura gótica i
A pintura gótica iA pintura gótica i
A pintura gótica i
 
Arte do Renascimento - Pintura
Arte do Renascimento - PinturaArte do Renascimento - Pintura
Arte do Renascimento - Pintura
 
O manuelino
O manuelinoO manuelino
O manuelino
 
O romantismo
O romantismoO romantismo
O romantismo
 
Arte e arquitectura renascentista
Arte e arquitectura renascentistaArte e arquitectura renascentista
Arte e arquitectura renascentista
 
Aula 6e 7
Aula 6e 7Aula 6e 7
Aula 6e 7
 
Escultura barroca
Escultura barrocaEscultura barroca
Escultura barroca
 

Semelhante a A administração dos Impérios Peninulares

A afirmação do expansionismo europeu
A afirmação do expansionismo europeuA afirmação do expansionismo europeu
A afirmação do expansionismo europeu
helenacompleto
 
Os imperios peninsulares
Os imperios peninsularesOs imperios peninsulares
Os imperios peninsulares
Susana Simões
 
Expansão a partir de D. João II
Expansão a partir de D. João IIExpansão a partir de D. João II
Expansão a partir de D. João II
Lucilia Fonseca
 
Expansão a partir de D. João II
Expansão a partir de D. João IIExpansão a partir de D. João II
Expansão a partir de D. João II
Lucilia Fonseca
 
15 história rafael - américa portuguesa
15 história   rafael  - américa portuguesa15 história   rafael  - américa portuguesa
15 história rafael - américa portuguesa
Rafael Noronha
 
Hist 3-aula012011-110710164412-phpapp02
Hist 3-aula012011-110710164412-phpapp02Hist 3-aula012011-110710164412-phpapp02
Hist 3-aula012011-110710164412-phpapp02
eebcjn
 

Semelhante a A administração dos Impérios Peninulares (20)

Aula 01 a 06 - TILHA 3 COLONIZAÇÃO NA AMÉRICA PORTUGUESA Estrutura política, ...
Aula 01 a 06 - TILHA 3 COLONIZAÇÃO NA AMÉRICA PORTUGUESA Estrutura política, ...Aula 01 a 06 - TILHA 3 COLONIZAÇÃO NA AMÉRICA PORTUGUESA Estrutura política, ...
Aula 01 a 06 - TILHA 3 COLONIZAÇÃO NA AMÉRICA PORTUGUESA Estrutura política, ...
 
A afirmação do expansionismo europeu
A afirmação do expansionismo europeuA afirmação do expansionismo europeu
A afirmação do expansionismo europeu
 
Hist Ro aula 01 - Latitude 10.pptx
Hist Ro aula 01 - Latitude 10.pptxHist Ro aula 01 - Latitude 10.pptx
Hist Ro aula 01 - Latitude 10.pptx
 
Colonização
ColonizaçãoColonização
Colonização
 
O império português do Oriente
O império português do OrienteO império português do Oriente
O império português do Oriente
 
Brasil colônia 2014
Brasil colônia 2014Brasil colônia 2014
Brasil colônia 2014
 
O expansionismo europeu.pptx
O expansionismo europeu.pptxO expansionismo europeu.pptx
O expansionismo europeu.pptx
 
Os imperios peninsulares
Os imperios peninsularesOs imperios peninsulares
Os imperios peninsulares
 
Descobrimento da América portuguesa.
Descobrimento da América portuguesa.Descobrimento da América portuguesa.
Descobrimento da América portuguesa.
 
Expansão a partir de D. João II
Expansão a partir de D. João IIExpansão a partir de D. João II
Expansão a partir de D. João II
 
Expansão a partir de D. João II
Expansão a partir de D. João IIExpansão a partir de D. João II
Expansão a partir de D. João II
 
Brasil colonia 2
Brasil colonia 2 Brasil colonia 2
Brasil colonia 2
 
Brasil colnia 2
Brasil colnia 2 Brasil colnia 2
Brasil colnia 2
 
Brasil colnia
Brasil colniaBrasil colnia
Brasil colnia
 
Brasil colônia
Brasil colônia Brasil colônia
Brasil colônia
 
15 história rafael - américa portuguesa
15 história   rafael  - américa portuguesa15 história   rafael  - américa portuguesa
15 história rafael - américa portuguesa
 
15 história rafael - américa portuguesa
15 história   rafael  - américa portuguesa15 história   rafael  - américa portuguesa
15 história rafael - américa portuguesa
 
brasil colônia
brasil colônia brasil colônia
brasil colônia
 
Hist 3-aula012011-110710164412-phpapp02
Hist 3-aula012011-110710164412-phpapp02Hist 3-aula012011-110710164412-phpapp02
Hist 3-aula012011-110710164412-phpapp02
 
Grandes navegações e brasil colônia1
Grandes navegações e brasil colônia1Grandes navegações e brasil colônia1
Grandes navegações e brasil colônia1
 

Mais de Susana Simões

Mais de Susana Simões (20)

Reestruturação das instituições romanas
Reestruturação das instituições romanasReestruturação das instituições romanas
Reestruturação das instituições romanas
 
Antigo Regime-Contextualização do Módulo 6
Antigo Regime-Contextualização do Módulo 6Antigo Regime-Contextualização do Módulo 6
Antigo Regime-Contextualização do Módulo 6
 
Revolução Liberal em Portugal
Revolução Liberal em PortugalRevolução Liberal em Portugal
Revolução Liberal em Portugal
 
Revolução Francesa
Revolução FrancesaRevolução Francesa
Revolução Francesa
 
Momentos de tensão durante a guerra fria
Momentos de tensão durante a guerra friaMomentos de tensão durante a guerra fria
Momentos de tensão durante a guerra fria
 
Nascimento dos EUA
Nascimento dos EUANascimento dos EUA
Nascimento dos EUA
 
A Escultura Renascentista
A Escultura RenascentistaA Escultura Renascentista
A Escultura Renascentista
 
Consequências da segunda guerra
Consequências da segunda guerraConsequências da segunda guerra
Consequências da segunda guerra
 
A Segunda Guerra Mundial
A Segunda Guerra MundialA Segunda Guerra Mundial
A Segunda Guerra Mundial
 
Arte grega: arquitetura, escultura e cerâmica
Arte grega: arquitetura, escultura e cerâmicaArte grega: arquitetura, escultura e cerâmica
Arte grega: arquitetura, escultura e cerâmica
 
Descoberta colonização Arquipélagos Atlânticos
Descoberta colonização Arquipélagos AtlânticosDescoberta colonização Arquipélagos Atlânticos
Descoberta colonização Arquipélagos Atlânticos
 
A cultura da Ágora - Contextualização
A cultura da Ágora - ContextualizaçãoA cultura da Ágora - Contextualização
A cultura da Ágora - Contextualização
 
Portugal: o projeto pombalino de inspiração iluminista.
Portugal: o projeto pombalino de inspiração iluminista.Portugal: o projeto pombalino de inspiração iluminista.
Portugal: o projeto pombalino de inspiração iluminista.
 
Portugal e as dificuldades económicas
Portugal e as dificuldades económicasPortugal e as dificuldades económicas
Portugal e as dificuldades económicas
 
Dinâmicas económicas entre os sécs. XVI-XVIII
Dinâmicas económicas entre os sécs. XVI-XVIIIDinâmicas económicas entre os sécs. XVI-XVIII
Dinâmicas económicas entre os sécs. XVI-XVIII
 
A Europa dos Parlamentos: sociedade e poder político
A Europa dos Parlamentos: sociedade e poder políticoA Europa dos Parlamentos: sociedade e poder político
A Europa dos Parlamentos: sociedade e poder político
 
A sociedade no Antigo Regime
A sociedade no Antigo RegimeA sociedade no Antigo Regime
A sociedade no Antigo Regime
 
Organização das Nações Unidas (ONU)
Organização das Nações Unidas (ONU)Organização das Nações Unidas (ONU)
Organização das Nações Unidas (ONU)
 
O país rural e senhorial
O país rural e senhorialO país rural e senhorial
O país rural e senhorial
 
Da formação à fixação do território
Da formação à fixação do territórioDa formação à fixação do território
Da formação à fixação do território
 

Último

Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
sh5kpmr7w7
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
marlene54545
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
azulassessoria9
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
Autonoma
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
azulassessoria9
 
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasSistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
rfmbrandao
 

Último (20)

Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
 
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfCaderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
 
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfMESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
 
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
 
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubelaprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
 
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasSistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 

A administração dos Impérios Peninulares

  • 2. EXPANSÃO DOS IMPÉRIOS PENINSULARES Que rumos tomou a expansão nos períodos de D. Henrique, de D. Afonso V, de D. João II e de D. Manuel I?
  • 3. O IMPÉRIO PORTUGUÊS Como foram explorados e colonizados os territórios descobertos ou conquistados pelos portugueses? Arquipélagos atlânticos: capitanias- donatarias Império Português no Oriente: Vice-reinos Costa Ocidental Africana: FeitoriasBrasil: Governo Geral
  • 4. Objetivo: Fazer comércio (fixaram-se ao longo da costa e estabeleceram feitorias onde comercializavam escravos, ouro , marfim, malagueta, sal, contas de vidro…) O continente africano nos sécs. XV e XVI Feitorias Os portugueses em África
  • 5. Relações entre portugueses e africanos As relações eram , essencialmente, comerciais, mas geraram interinfluências culturais: Nos portugueses: - Novos hábitos alimentares; - Música Nos africanos: - Religião; - Língua; - Cultura; Aculturação
  • 6. Os portugueses no Brasil Oficialmente descoberto em 1500, o território do Brasil só começou a ser colonizado cerca de 30 anos mais tarde. Mapa de Lopo Homem (1519)Pedro Álvares Cabral
  • 7. Fases da colonização Numa fase inicial, a Coroa arrendou o comércio do Brasil a particulares que exploravam os recursos naturais do território. Arrendamento (1502) A Coroa não dedicou muita atenção a este território, uma vez que os seus interesses dirigiam-se para o comércio do açúcar madeirense, do ouro da Mina e dos produtos orientais. O Brasil era utilizado como escala para as armadas que seguiam para a Índia. Em 1516 são enviados missionários franciscanos para converter os índios;
  • 8. A ameaça francesa e espanhola à costa brasileira, leva à sua colonização em 1530 (data que coincide com a decadência da Rota do Cabo); Capitanias (1534) Entre 1534 e 1536 D. João III concedeu várias cartas de doação a capitães-donatários, encarregues do seu povoamento, defesa, desenvolvimento económico e evangelização. Luís Teixeira. Roteiro de todos os sinais..., 1586. Lisboa, Biblioteca da Ajuda Capitanias hereditárias
  • 9. Fracasso das Capitanias - Rivalidades entre os donatários; - Desigualdade dos recursos económicos e humanos nas diferentes capitanias; - Ataques dos holandeses e franceses; Governo geral (1549) Tomé de Sousa, primeiro governador geral do Brasil - Intensa colonização; - Centralização na administração do território (controlo dos donatários); - Defesa dos ataques de pirataria; - Missionação; - Importação de escravos africanos (plantação da cana-de-açúcar;
  • 10. • Séc. XVI: Animais exóticos; pau-brasil; cana- de-açúcar • Séc. XVII: Cana-de-açúcar; tabaco • Séc. XVIII: Ouro; diamantes Exploração económica do território brasileiro
  • 11. Mapa português da India, 1630. Detalhe do atlas ”Taboas Geraes de toda a navegação" de João Teixeira de Albernaz e D. Jerónimo de Ataíde. Os portugueses no Oriente Os portugueses encontraram povos com um nível cultural e civilizacional muito desenvolvido (indianos, chineses e japoneses), pouco recetivos aos contactos com os ocidentais.
  • 12. Objetivo: Controlar o mar, as rotas e alguns pontos estratégicos para o comércio. Os portugueses no Oriente no séc. XVI Diniz, Mª Emília, Caldeira, Arlindo e Tavares, Adérito in História 8
  • 13. Meios para o alcançar: - Utilização de poderosas esquadras (forte armada); - Estabelecimento de alianças com príncipes indianos (que autorizaram a edificação de feitorias); - Criação de um governo forte ( o vice-rei assegurava o monopólio da navegação e do comércio); "GOA fortissima Indiae urbs Christianorum potestatem anno salutis 1509 devenit", in Braun & Hogenberg, "Civitates Orbis Terrarum", 1572-1617. Vista de Goa, em 1509, mostrando a cidade já fortificada antes de sua conquista pelos portugueses (que viria a ocorrer somente em novembro de 1510) e antes da construção da Fortaleza dos Reis Magos. http://fortalezas.org/?ct=fortaleza&id_fortaleza=723&muda_idioma=PT
  • 14. Os primeiros vice-reis na Índia D. Francisco de Almeida (1505-1509) Afonso de Albuquerque (1509-1515) COMPETÊNCIAS - Estabelecer alianças políticas e militares; - Instituir uma politica de fixação e aceitação local dos portugueses; - Construir fortalezas / policiar o Índico; - Cumprir as disposições reais;
  • 15. A atividade económica do mundo asiático atraía portugueses e muçulmanos, razão pela qual estes viam a presença portuguesa como uma ameaça ao monopólio das especiarias e do comércio oriental. Diniz, Mª Emília, Caldeira, Arlindo e Tavares, Adérito in História 8 Cambista indiano em atividade (Pintura portuguesa do séc. XVI)
  • 16. Os espanhóis na América Vice reinos espanhóis na América Quando os espanhóis chegaram À América encontraram povos com civilizações evoluídas e organizadas: Astecas (México), Maias (América Central) e Incas (Peru).
  • 17. Os espanhóis, usando a superioridade militar, dominaram as civilizações ameríndias e estabeleceram um grande império. Fernando Cortez assegurou a vitória sobre os Astecas Francisco Pizarro conquistou o Império Inca
  • 18. - ocupar uma enorme área do território americano; - obter grandes riquezas, primeiro através do saque dos tesouros acumulados pelos índios e depois através da exploração de minas de ouro (na Buritica, atual Colômbia) e de prata (México e Peru); - reduzir substancialmente a população indígena e aumentar a população branca; - aumentar a “cristandade” através da conversão ao cristianismo; - tornar Espanha na mais poderosa potência do séc. XVI (devido ao comércio que movimentava grande quantidades de ouro e prata). O Império espanhol na América permitiu:
  • 19. A aculturação dos povos da América Com a expansão dos europeus para a América ocorreu uma assimilação da civilização europeia pelos povos indígenas. Língua Religião Novas culturas agrícolas (cana de açúcar, oliveira, videira…) Urbanismo, técnicas agrícolas, costumes…