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Capitulo 2: Tipos de animação
A definição do termo Animação tem uma dupla origem, que deriva do latim:
ANIMA – vida; sentido;
ANIMUS – movimento; dinamismo; ação.
A animação evidencia-se na Europa em meados dos anos 60 do século XX e, em
particular em Portugal, a partir da segunda metade dos anos 70.
A Animação Sociocultural surgiu na tentativa de resposta à injustiça social e às
desigualdades de oportunidades sociais, consequência das transformações sociais da
época.
A Animação contempla duas vertentes: a Sociocultural e a Socioeducativa.
Contudo, não existem grandes diferenças de conceitos e metodologias, porque
“cultura” também é “educação”.
A Animação Sociocultural é uma forma de intervenção no âmbito da educação
social e pessoal, e assenta principalmente numa pedagogia participativa, procurando
estimular os sujeitos a desenvolver as suas capacidades e competências, atingindo
níveis satisfatórios de protagonismo visando o seu bem-estar e a mudança social.
Todas as ações de Animação Sociocultural têm uma intenção educativa,
direcionada para a necessidade do desenvolvimento pessoal e social do indivíduo.
As ações de Animação Sociocultural são dirigidas a todas as pessoas, mas estas
também podem ser dirigidas a alguns grupos específicos, como: idosos, crianças,
pessoas com necessidades especiais, …
Segundo Ambles (1974), “a Animação é a vida, é ação que permite dar à vida
mais vida, para facilitar o desenrolar da vida, para facilitar os desafios crescentes da
vida”.
Isto é, “animar é dar vida ou fazer reviver alguma parte perdida” (Mouliniére
1974).
Existem dois tipos de animação: a individual e a de grupo.
2.1 Animação individual
A animação individual é apenas dirigida a uma criança ou pessoa. Este tipo de
animação é menos dinâmica, mas implica mais concentração, promove a autonomia e
a independência. O animador deverá satisfazer as necessidades de cada individuo,
conhecendo bem o destinatário, para que a sua intervenção promova a autonomia da
pessoa com quem está a trabalhar, respeitando o seu projeto de vida e privacidade.
Deverá ser feito um estudo prévio do individuo para que as atividades sejam
adequadas às necessidades, hábitos, interesses e expectativas de cada indivíduo, na
medida em que este é um ser único e individual.
Exemplos práticos de atividades de animação individual: leituras; elaboração de
desenhos; colagem/recortes; dobragens (Origami); visualização de um filme; palavras
cruzadas; sopa de letras; jogos de memória; quebra-cabeças; puzzles; jogos de
construção (Legos); jogos de consola/computador, …
2.2. Animação em grupo
A animação em grupo é a animação que se destina a um grupo de pessoas ou
crianças. Um grupo é uma unidade social de duas ou mais pessoas que têm que manter
a interação durante um período de tempo para que consigam realizar objetivos
partilhados.
Este tipo de animação para ter sucesso deve haver uma boa eficiência entre os
membros que consistem o grupo, isto é, têm de conseguir trabalhar em conjunto. A
eficiência do grupo irá depender da estrutura, do ambiente, da tarefa e dos processos
Intra e Interpessoais.
Segundo estudos, o comportamento do indivíduo é diferente quando está sozinho
e quando está acompanhado.
Nas crianças isso é ainda mais notório. A dinâmica de grupos estuda o
funcionamento do grupo, que não é só um conjunto de pessoas, mas sim estas e os seus
objetivos, as finalidades, os interesses, etc.
A dinâmica de grupo é uma ferramenta de estudo de grupos e também um termo
geral para processos de grupo.
Em psicologia e sociologia, um grupo são duas ou mais pessoas que estão
mutuamente conectadas por relacionamentos sociais. Por interagirem mutuamente, os
grupos desenvolvem vários processos dinâmicos. Estes processos incluem normas,
papéis sociais, relações, necessidade de pertencer, influência social e efeitos sobre o
comportamento.
Todas as pessoas pertencem a grupos: “sou estudante do curso de ….”
Ser membro de um grupo é uma relação de influência recíproca entre um
indivíduo e o grupo. As pessoas passam a maior parte do tempo em grupo, pois
nascemos e vivemos em pequenos grupos, mas a educação e a socialização ocorre em
grupos maiores, como as escolas, instituições sociais e até no trabalho as atividades
são realizadas em grupo, exigindo uma grande interdependência. Por vezes, a
integração não acontece de forma perfeita, devido a problemas de relacionamento.
Existem várias técnicas que permitem animar os grupos, de acordo com os
objetivos que se pretendem alcançar. Estas técnicas são instrumentos de ajuda para
conseguir o que nos propomos, mas não existem técnicas infalíveis que resolvam todos
os problemas.
Exemplos de algumas técnicas:
 Técnicas de sensibilização e integração grupal - são destinadas a todas as
pessoas que se integram como novos membros na vida de um grupo.
 Técnicas grupais de dinamização e comunicação - dinamizar uma
comunidade exige um grande esforço criativo por parte do animador. Sem
comunicação não é possível fazer qualquer avanço, por isso, estas atividades para além
da dinamização têm que apostar na comunicação, utilizando meios audiovisuais,
posters, teatro, música, …
 Técnicas grupais de participação/cooperação - participar com os outros pode
ser uma renúncia à opinião pessoal em favor do bem do grupo, sendo necessário,
desprender-nos do individualismo de forma a promover as relações humanas.
 Técnicas grupais para o desenvolvimento da criatividade - a criatividade
exige abertura à novidade. O animador deve ser uma pessoa criativa, imaginativa e
capaz de improvisar.
 Técnicas grupais de avaliação de aprendizagens e da vida intergrupal –
avaliação do grupo, da sua integração, participação dos membros, das atitudes e do
interesse demonstrado em todas as atividades executadas, ou seja, avaliar o clima
social do grupo.
Assim sendo, existem quatro tipos de técnicas a desenvolver:
 Apresentação/Quebra-gelo - Facilita a interação dos diferentes elementos do
grupo.
 Comunicação e participação – ativar no grupo o debate e partilha de opiniões.
 Assertividade - Técnicas destinadas a manter a comunicação num nível
positivo, evitando conflitos.
 Movimento – Técnicas de intervenção no grupo quando este começa a dar
sinais de cansaço ou desatenção.
As atividades de animação de grupo são muito enriquecedoras para as crianças e
podem ser diversas, tais como: teatro; dança; conto (histórias); fantoches; marionetas;
jogos tradicionais (“cabra cega”, “lencinho”, “apanhada”, “escondidas”, “macaquinho
do chinês”, “telefone estragado”, “macaca”, “saltar à corda”, “elástico”, “malha”,
“jogo das cadeiras”, “mata”, estafetas, corrida de sacos, Caça ao Tesouro…); jogos de
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  • 1. Capitulo 2: Tipos de animação A definição do termo Animação tem uma dupla origem, que deriva do latim: ANIMA – vida; sentido; ANIMUS – movimento; dinamismo; ação. A animação evidencia-se na Europa em meados dos anos 60 do século XX e, em particular em Portugal, a partir da segunda metade dos anos 70. A Animação Sociocultural surgiu na tentativa de resposta à injustiça social e às desigualdades de oportunidades sociais, consequência das transformações sociais da época. A Animação contempla duas vertentes: a Sociocultural e a Socioeducativa. Contudo, não existem grandes diferenças de conceitos e metodologias, porque “cultura” também é “educação”. A Animação Sociocultural é uma forma de intervenção no âmbito da educação social e pessoal, e assenta principalmente numa pedagogia participativa, procurando estimular os sujeitos a desenvolver as suas capacidades e competências, atingindo níveis satisfatórios de protagonismo visando o seu bem-estar e a mudança social. Todas as ações de Animação Sociocultural têm uma intenção educativa, direcionada para a necessidade do desenvolvimento pessoal e social do indivíduo. As ações de Animação Sociocultural são dirigidas a todas as pessoas, mas estas também podem ser dirigidas a alguns grupos específicos, como: idosos, crianças, pessoas com necessidades especiais, … Segundo Ambles (1974), “a Animação é a vida, é ação que permite dar à vida mais vida, para facilitar o desenrolar da vida, para facilitar os desafios crescentes da vida”. Isto é, “animar é dar vida ou fazer reviver alguma parte perdida” (Mouliniére 1974). Existem dois tipos de animação: a individual e a de grupo. 2.1 Animação individual
  • 2. A animação individual é apenas dirigida a uma criança ou pessoa. Este tipo de animação é menos dinâmica, mas implica mais concentração, promove a autonomia e a independência. O animador deverá satisfazer as necessidades de cada individuo, conhecendo bem o destinatário, para que a sua intervenção promova a autonomia da pessoa com quem está a trabalhar, respeitando o seu projeto de vida e privacidade. Deverá ser feito um estudo prévio do individuo para que as atividades sejam adequadas às necessidades, hábitos, interesses e expectativas de cada indivíduo, na medida em que este é um ser único e individual. Exemplos práticos de atividades de animação individual: leituras; elaboração de desenhos; colagem/recortes; dobragens (Origami); visualização de um filme; palavras cruzadas; sopa de letras; jogos de memória; quebra-cabeças; puzzles; jogos de construção (Legos); jogos de consola/computador, … 2.2. Animação em grupo A animação em grupo é a animação que se destina a um grupo de pessoas ou crianças. Um grupo é uma unidade social de duas ou mais pessoas que têm que manter a interação durante um período de tempo para que consigam realizar objetivos partilhados. Este tipo de animação para ter sucesso deve haver uma boa eficiência entre os membros que consistem o grupo, isto é, têm de conseguir trabalhar em conjunto. A eficiência do grupo irá depender da estrutura, do ambiente, da tarefa e dos processos Intra e Interpessoais. Segundo estudos, o comportamento do indivíduo é diferente quando está sozinho e quando está acompanhado. Nas crianças isso é ainda mais notório. A dinâmica de grupos estuda o funcionamento do grupo, que não é só um conjunto de pessoas, mas sim estas e os seus objetivos, as finalidades, os interesses, etc. A dinâmica de grupo é uma ferramenta de estudo de grupos e também um termo geral para processos de grupo. Em psicologia e sociologia, um grupo são duas ou mais pessoas que estão mutuamente conectadas por relacionamentos sociais. Por interagirem mutuamente, os grupos desenvolvem vários processos dinâmicos. Estes processos incluem normas,
  • 3. papéis sociais, relações, necessidade de pertencer, influência social e efeitos sobre o comportamento. Todas as pessoas pertencem a grupos: “sou estudante do curso de ….” Ser membro de um grupo é uma relação de influência recíproca entre um indivíduo e o grupo. As pessoas passam a maior parte do tempo em grupo, pois nascemos e vivemos em pequenos grupos, mas a educação e a socialização ocorre em grupos maiores, como as escolas, instituições sociais e até no trabalho as atividades são realizadas em grupo, exigindo uma grande interdependência. Por vezes, a integração não acontece de forma perfeita, devido a problemas de relacionamento. Existem várias técnicas que permitem animar os grupos, de acordo com os objetivos que se pretendem alcançar. Estas técnicas são instrumentos de ajuda para conseguir o que nos propomos, mas não existem técnicas infalíveis que resolvam todos os problemas. Exemplos de algumas técnicas:  Técnicas de sensibilização e integração grupal - são destinadas a todas as pessoas que se integram como novos membros na vida de um grupo.  Técnicas grupais de dinamização e comunicação - dinamizar uma comunidade exige um grande esforço criativo por parte do animador. Sem comunicação não é possível fazer qualquer avanço, por isso, estas atividades para além da dinamização têm que apostar na comunicação, utilizando meios audiovisuais, posters, teatro, música, …  Técnicas grupais de participação/cooperação - participar com os outros pode ser uma renúncia à opinião pessoal em favor do bem do grupo, sendo necessário, desprender-nos do individualismo de forma a promover as relações humanas.  Técnicas grupais para o desenvolvimento da criatividade - a criatividade exige abertura à novidade. O animador deve ser uma pessoa criativa, imaginativa e capaz de improvisar.  Técnicas grupais de avaliação de aprendizagens e da vida intergrupal – avaliação do grupo, da sua integração, participação dos membros, das atitudes e do interesse demonstrado em todas as atividades executadas, ou seja, avaliar o clima social do grupo. Assim sendo, existem quatro tipos de técnicas a desenvolver:
  • 4.  Apresentação/Quebra-gelo - Facilita a interação dos diferentes elementos do grupo.  Comunicação e participação – ativar no grupo o debate e partilha de opiniões.  Assertividade - Técnicas destinadas a manter a comunicação num nível positivo, evitando conflitos.  Movimento – Técnicas de intervenção no grupo quando este começa a dar sinais de cansaço ou desatenção. As atividades de animação de grupo são muito enriquecedoras para as crianças e podem ser diversas, tais como: teatro; dança; conto (histórias); fantoches; marionetas; jogos tradicionais (“cabra cega”, “lencinho”, “apanhada”, “escondidas”, “macaquinho do chinês”, “telefone estragado”, “macaca”, “saltar à corda”, “elástico”, “malha”, “jogo das cadeiras”, “mata”, estafetas, corrida de sacos, Caça ao Tesouro…); jogos de mesa (com dados); …