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PREFEITURA MUNICIPAL DE MOSSORÓ
SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO
ESCOLA MUNICIPAL MARINEIDE PEREIRA DA CUNHA
MOSSORÓ-RN
2015
PREFEITURA MUNICIPAL DE MOSSORÓ
SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO E DESPORTO
ESCOLA MUNICIPAL MARINEIDE PEREIRA DA CUNHA
GESTORES:
Rita Ires Dias Paula de Morais– Diretora
Maria da Conceição Medeiros Filgueira – Vice - Diretora
Alzinete Pereira Régis – Supervisora anos iniciais
Neuziene Cortez de Oliveira – Supervisora anos finais
Mossoró/RN
2015
1 - INTRODUÇÃO
O projeto político pedagógico que ora apresentamos, além de ser o
cumprimento de uma determinação legal, expressa na Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional, lei 9394/96, art. 12, que determina que todas as escolas elaborem os
seus respectivos projetos, é o registro das diretrizes e práticas de ensino da Escola
Municipal Marineide Pereira da Cunha. O projeto aqui referendado situa os docentes e
técnicos, no universo educacional escolar em que atuam; os pais, na tomada de
consciência da proposta teórico-metodológica, seguida pela instituição a qual confiaram
à educação escolar de seus filhos; os alunos, sujeitos e objetos da ação educativa, na
compreensão das bases sobre as quais se assentam seu processo educacional. Nesta
perspectiva, tem o propósito de servir de referência para atuação de todos os segmentos
da comunidade escolar.
A proposta pedagógica da E. M. Marineide Pereira da Cunha do ponto de vista
teórico inspira-se basicamente na pedagogia histórico-crítica, que entende o saber
objetivo como questão fundamental do processo de educação formal; nos fundamentos
do Construtivismo para apoiar o cotidiano didático-pedagógico, no sentido de conduzi-
lo na direção de uma relação de construção do conhecimento sustentada pela interação
entre sujeito e objeto, e tenha o professor como mediador desse processo; fundamenta-
se também nas quatro aprendizagens: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a
viver juntos, e aprender a ser que se projeta como via de integração das aprendizagens
destacadas.
O projeto é construído a partir de dois eixos fundamentais: o tipo de pessoa
que se pretende formar e o tipo de conhecimento que se deseja que ela possa construir,
uma vez que não se pode desvincular o modelo de sociedade que se quer construir, da
formação que deve ser dada ao sujeito que se espera seja seu construtor. Dessa forma a
proposta pedagógica da E. M. Marineide Pereira da Cunha pauta-se em dois aspectos:
na ideia de que os conteúdos formais devem ser significativos para o aluno e para a
sociedade como um todo, portanto contextualizados e acrescidos de conteúdos
relacionais, de vivências e de atitudes e valores e como diz o mestre Paulo Freire
“prática de pensar a prática”.
Portanto o projeto político-pedagógico que está sendo apresentado, não deve
ser visto como algo acabado e concluído, mas como um processo inconcluso de uma
etapa em direção aos desafios e finalidades, estabelecidos como a “utopia” da escola.
2 - JUSTIFICATIVA
A abordagem do projeto político-pedagógico, como organização do trabalho da
escola como um todo, está fundada nos princípios que norteiam a escola democrática,
pública e gratuita no sentido que a mesma ofereça condições de acesso e permanência
para os alunos constituindo-se democrática como possibilidade no ponto de partida e
como realidade no ponto de chegada.
Nesta perspectiva o projeto-político, ao se constituir um processo democrático
deve preocupar-se em instaurar uma forma de organização do trabalho pedagógico que
busque romper os conflitos eliminando relações corporativas e autoritárias, superando
os efeitos fragmentários da divisão do trabalho que reforça as diferenças e hierarquiza
os poderes de decisão.
“(...) um instrumento teórico-metodológico que visa ajudar a enfrentar os desafios
do cotidiano da escola, só que de forma refletida, consciente, sistematizada, orgânica
científica, e, o que é essencial, participativa. É uma metodologia de trabalho que
possibilita ressignificar a ação de todos os agentes da escola.” Vasconcelos (1995:143)
Corroboramos o pensamento de Veiga, quanto ao caráter de projeto no sentido de
que o mesmo cumpre a função de dar um rumo, uma direção à instituição. Diz ainda a
autora, que o projeto da escola é sempre:
“... uma ação intencional, com sentido explícito, com um compromisso definido
coletivamente. Por isso, todo projeto pedagógico da escola é também um projeto
político por está intimamente articulado ao compromisso sociopolítico com os
interesses reais e coletivos da população majoritária. É político, no sentido de
compromisso com a formação do cidadão para um tipo de sociedade. ’ A dimensão
política se cumpre na medida em que ela se realiza enquanto prática especificamente
pedagógica.” (Saviani 1983, p.93). Na dimensão pedagógica reside a possibilidade de
efetivação da intencionalidade da escola, que é a formação do cidadão participativo,
responsável, compromissado, crítico, e criativo. “Pedagógico, no sentido de definir as
ações educativas e as características necessárias às escolas de cumprirem seus
propósitos e sua intencionalidade.” ( 1996:12 ) Desse modo, o objetivo principal da
elaboração deste documento não está ligado apenas às exigências legais ou aos aspectos
ligados ao cumprimento de sua formalização textual, mas sim, à qualidade conseguida
ao longo do processo de sua elaboração, uma vez que o PPP somente se constituirá em
referência para as ações educativas se os sujeitos da comunidade escolar se
reconhecerem nela, para referendá-la como tal.
. Neste sentido a escola Municipal Marineide Pereira da Cunha visa alicerçar a
sua prática nos pressupostos de uma teoria crítica que esteja compromissada em
solucionar os problemas da educação e do ensino de seu espaço escolar. Uma teoria que
subsidie o projeto-pedagógico e, que por sua vez, a prática pedagógica que ali se
processe esteja ligada aos interesses da maioria da população.
Sobre isso Gadotti afirma que:
“Todo projeto supõe rupturas com o presente e promessas para o futuro.
Projetar significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se,
atravessar um período de instabilidade em função da promessa que cada projeto
contém de estado melhor do que o presente... As promessas tornam visíveis os
campos de ação possível, comprometendo seus autores e atores .(1994,p. 579)”
É nesta perspectiva que a escola Municipal Marineide Pereira da Cunha
pretende realizar seu trabalho, uma vez que se preocupa com a articulação do
compromisso sócio-político com os interesses reais de seus alunos e funcionários, com a
formação de cidadãos críticos e participativos capazes de contribuir para com as
demandas sociais desse novo milênio.
3 – HISTÓRICO DA ESCOLA
A história da E. M. Marineide Pereira da Cunha tem início com o sonho da
jovem Marineide Pereira da Cunha que muito cedo se dedicou ao magistério, ajudando
a cuidar de crianças numa creche na zona rural de Mossoró. Neste período a jovem
Marineide já demonstrava o interesse pela sala de aula e falava para suas irmãs que um
dia ainda seria professora.
Em 1985 ela resolveu viajar a Roraima para visitar familiares e lá contraiu
malária vindo a falecer no dia 26 de Maio deste ano.
O sonho de Marineide não morre por aí. A sua irmã Maria de Fátima Pereira da
Cunha, sensibilizada pela grande perda resolve fundar o Educandário Tia Marineide que
vai atender o segmento de educação infantil da rede particular. Oito anos depois o
educandário é incorporado à administração municipal sob o decreto nº 1.712/99 no dia
04/01/1999 e passa a funcionar sob a gestão da Prefeitura Municipal de Mossoró e ser
reconhecido como E. M. Marineide Pereira da Cunha, sendo inaugurada no mês de
Agosto de 2003 pela então prefeita de Mossoró a Dra. Rosalba Ciarline Rosado. Recebe
autorização de funcionamento através da portaria Nº 004/95/SEC/GS divulgada no
diário oficial Nº 8.443 Natal/RN 12/01/1995.
Em 2007 a escola adaptou tempo e espaço para atender crianças com deficiência
criando uma sala de atendimento educacional especializado, nos turnos matutino e
vespertino, recebendo para atendimento além dos alunos da própria escola, outros
oriundos de escolas que estão situadas no seu entorno. Nesse mesmo ano a escola
passou a ser o VII NEA (Núcleo de Educação Ambiental) da rede municipal de ensino,
na perspectiva de ampliar o trabalho sobre o meio ambiente, em 2013 a escola criou o
grupo da COM VIDA, formada por alunos comprometidos nas ações a serem
desenvolvidas, sendo o foco principal a educação ambiental na escola, promovendo
ações e formações direcionadas a preservação e conservação do meio ambiente, assim
como a integração família e escola. Ações essas que acontece durante todo o ano letivo
fortalecendo a equipe da COM VIDA e a comunidade escolar como um todo que
acompanha e intensifica o trabalho com a educação ambiental nessa instituição de
ensino.
Em 2009 a escola mais uma vez teve que adaptar seu tempo e espaço para
atendimento aos objetivos do Programa Mais Educação.
A escola está Situada à Rua Henrique Maciel de Lima, 2050 no conjunto Santo
Delmira I e atende os segmentos do 1º ao 5º e 6º ao 9º ano, nos turnos matutino e
vespertino, e recebe alunos oriundos do Conjunto Santa Delmira, Parque das Rosas,
Favela do Fio, Conjunto Monsenhor Américo Simonetti e adjacências. Tem uma boa
estrutura física: 07 salas de aulas, 01 sala de recursos multifuncionais para oferta do
Atendimento Educacional Especializado, AEE. Dispõe também de 01 laboratório de
Informática, 1 biblioteca, 1 cozinha, 1 sala de professores, 1 secretaria, 1 sala da
diretoria, banheiros para alunos e funcionários. O corpo administrativo e pedagógico se
relaciona muito bem com a comunidade oferecendo mini cursos para as mães dos
alunos (alimentação Saudável, e Orientações básicas de Informática) como também
palestras informativas e educativas sobre saúde da mulher (gravidez na adolescência,
prevenção das DST,s e métodos conceptivos), direitos do consumidor, direito de família
( casamento, divórcio, pensão alimentícia, divisão de bens entre sucessores,
reconhecimento de paternidade, união estável).
4 – DIAGNÓSTICO DA ESCOLA
4.1 – Caracterização da Escola:
A Escola Municipal Marineide Pereira da Cunha incorporada a rede municipal
de ensino, conforme Decreto Nº 1712/99 pela excelentíssima Drª Rosalba Ciarline
Rosado prefeita do município e da secretaria de educação Nina Ribeiro de Macedo
Rebouças.
A referida escola fica situada a Rua: Henrique Maciel de Lima, 2050 conjunto
Santa Delmira com acesso ao imóvel por diversas ruas pavimentadas com total
facilidade possuindo uma infraestrutura com disponibilidade dos serviços de energia
elétrica, rede de abastecimento d’água, rede telefônica, pavimentação a paralelepípedo,
coleta de lixo e correio, Unidade Básica de Saúde, igrejas etc.
O imóvel é caracterizado como terreno plano, possuindo uma área de 1.297,06
m2
, construída com estrutura em alvenaria, piso em granito, cobertura em
madeiramento, telhas de cerâmica e forro de PVC, com capacidade para receber 420
alunos, funcionando em prédio próprio construído para essa finalidade.
O corpo administrativo é composto de 41 servidores, sendo 19 professores 12
servidores de apoio técnico, 01 intérprete em LIBRAS, 05 auxiliares de serviços gerais, 02
merendeiras e 02 gestores.
A organização da escolaridade é por ciclos em 09 anos de acordo com a lei
11.274/06 tendo em vista o respeito pelo tempo que cada criança necessita para
aprender de acordo com seu ritmo próprio suas diferenças individuais, seus valores
culturais etc.
A matrícula inicial da escola em 2015 foi de 390 alunos, oriundos de famílias
residentes no Conjunto Santa Delmira I, Parque das Rosas, Favela do Fio, Conjunto
Monsenhor Alfredo Simonetti e adjacências. Os alunos são filhos de famílias de baixa
renda a maioria participa de programas sociais do governo federal como bolsa família e
outros. A escola tem uma Sala de Recursos Multifuncionais na qual oferta o
Atendimento Educacional Especializado para alunos com deficiência, transtornos
globais do desenvolvimento e Altas Habilidades, matriculados na escola e de outras
Unidades de Educação da rede municipal. Os alunos são atendidos no contra turno e
todos devem está matriculados nas salas de aulas de ensino regular. A matrícula deste
segmento é antecipada tendo em vista que a escola deve oferecer a todos os alunos o
acesso à educação sem nenhuma distinção. Na análise do atendimento de alunos com
deficiência, percebe-se que anualmente a escola vem aumentando a procura por vagas
ano a ano, considerando os bons resultados no desempenho desses alunos.
O Programa Mais Educação é uma realidade na escola e atende alunos com
dificuldades de aprendizagem e em situações de vulnerabilidade. Funciona em uma
perspectiva de tempo integral, buscando a integração dos alunos com o ambiente escolar
de forma construtiva e prazerosa, mostrando que a escola está para construir cidadãos, e
que isso será possível com uma maior permanência deles na escola. Assim sendo, tem
contribuído de forma significativa na melhoria da aprendizagem dos alunos e na
elevação do rendimento dos mesmos. As atividades ofertadas são: Acompanhamento
Pedagógico, Rádio escola, Banda Fanfarra, Capoeira e Esporte na escola. Todas as
atividades estão voltadas para o crescimento intelectual e social dos alunos. Os recursos
desse programa assim como os demais, são aplicados de acordo com as modalidades e
necessidades existentes e permitidas.
O índice de aproveitamento no ano de 2014 foi satisfatório de 6º ao 9º ano
atingindo a média de 75,1%. No segmento de 1º ao 5º ano a meta foi superada
atingindo a média de 93,5% de aprovação dos alunos.
A evasão em 2014 foi considerada inexistente, situação esta que vem sendo
mantida desde o ano de 2010. Entretanto um dado que ainda preocupa a equipe é a
distorção idade série principalmente nos anos finais do ensino fundamental.
A escola se mantém financeiramente com recursos do FNDE através PDDE -
Programa Dinheiro Direto na Escola, PDE, Programa de Desenvolvimento da Escola,
PNAE- Programa Nacional de Alimentação Escolar e do PROMEM – Programa de
manutenção de escolas municipais. Os recursos são utilizados de acordo com as
demandas prioritárias da escola, a partir da elaboração de Plano de Aplicação que é
analisado pelo Conselho Escolar e homologado pelo mesmo.
4.2 – Aspectos físicos:
A escola tem uma estrutura física com 07 salas de aula, 01 sala de recursos
multifuncionais para realização do Atendimento Educacional Especializado AEE. 02 de
blocos de banheiros, sendo um bloco masculino e 01 feminino. Dispõe também de 2
banheiros para alunos com deficiência, 1 banheiro de funcionários, 1 laboratório de
informática, 1 sala de professores, 1 biblioteca, 1 cozinha, 1 dispensa para alimentos,
1dispensa para utensílios de cozinha, 1 secretaria, 1 sala de direção, 1 sala de
almoxarifado, 1 galeria e 1 pátio coberto.
4.3 - O Entorno da escola
A escola tem como vizinhos a igreja Menino Jesus de Praga, a Unidade de
Saúde, uma Unidade de Educação Infantil, o Supermercado Queiroz e outros
estabelecimentos como farmácias, padarias, lojas de conveniências etc. Recebe apoio da
comunidade nas programações festivas, nos eventos sociais e culturais.
Está presente no entorno da escola muita violência, tráfico de drogas e
prostituição infanto juvenil que de forma direta ou indireta influencia o comportamento
e o rendimento dos alunos.
Para sustentar a integração escola e comunidade é desenvolvido um programa
de comunicação constante entre a escola e a família através de reuniões bimestrais,
eventos culturais, palestras, seminários, reuniões para análise de dados, mini- cursos
entre outras atividades que possibilitam a integração das famílias à escola, com objetivo
de:
 Avaliar o processo ensino-aprendizagem;
 .Envolver a família e comunidade nos eventos da escola;
 Promover a participação dos pais no acompanhamento do rendimento dos
alunos;
 Fortalecer a participação dos pais nas atividades escolares.
 Fortalecer o Conselho Escolar e a gestão democrática.
5 - EIXOS NORTEADORES
A concepção de conhecimento subjacente a essa proposta, está norteada pelos
pressupostos teóricos de várias correntes pedagógicas que embora independente
mantém entre si certo grau de convergência tal que permite uma prática relativamente
harmônica.
A pedagogia histórico-crítica é anunciada como uma categoria mediadora,
uma vez que ela está no meio do compromisso político e dela foram retiradas as bases
políticas e filosóficas desta proposta. Do construtivismo e de suas várias leituras
buscaram-se os fundamentos para a concepção do conhecimento, para o conceito de
aprendizagem, de avaliação e a noção de interdisciplinaridade, como elementos de
apoio para as relações pedagógicas que se desenrolam na sala de aula.
A utilização dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) como referência
uma vez que esse documento tem abrangência nacional e nos dar a garantia de que todas
as crianças terão acesso aos conhecimentos de forma igualitária e equitativa.
A adoção das contribuições da pedagogia histórico-crítica e do construtivismo
assinala a visão que ambas têm do aluno, uma vez que veem o aluno como sujeito ativo
capaz de construir sua própria história e da educação do futuro sob o prisma das
categorias abaixo explicitadas:
a) Cidadania – Dentro dessa categoria destaca-se a da inclusão social e a
participação da educação na construção de uma cidadania ativa e plena que visa à
conquista de novos direitos bem como novos espaços de exercícios;
b) Planetariedade – No sentido de se buscar um modelo de desenvolvimento
comprometido com a preservação da vida no planeta não apenas no sentido dos
cuidados com a natureza, mas de construir um novo modelo de civilização do ponto de
vista ecológico;
c) Globalização – Pensar em discutir as questões da globalização do ponto de
vista das diferenças entre os países ricos (globalizadores) e os países pobres
(globalizados) do desemprego, da perda da autonomia dos países globalizados e etc;
d) Transdisciplinaridades – O projeto político pedagógico deverá ser
construído de forma interdisciplinar tendo em vista a relação entre a multiculturalidade
e o currículo do aluno;
e) Dialogicidade – Dialeticidade – Esses dois paradigmas serão base dessa
proposta pedagógica uma vez que a mesma está sintonizada com a educação para o
próximo milênio, e serão identificadas na construção de uma proposta democrática;
f) Virtualidade – A reflexão sobre essa categoria indica o debate em torno da
virtualidade como uma dimensão do mundo pós-moderno e suas consequências,
principalmente para a educação no que diz respeito a utilização de computadores e da
internet e a sua influência no processo ensino aprendizagem.
A pedagogia histórico-crítica é anunciada como uma categoria mediadora,
uma vez que ela está no meio do compromisso político e delas foram retiradas as bases
políticas e filosóficas dessa proposta. Do construtivismo e de suas várias leituras
buscaram-se os fundamentos para a concepção do conhecimento, para o conceito de
aprendizagem, de avaliação e a noção de interdisciplinaridade, como elementos de
apoio para as relações pedagógicas que se desenrolam na sala de aula.
A utilização dos parâmetros curriculares nacionais (PCNs) também como
referência para elaboração dessa proposta contribui para a reorganização do currículo e
para composição dos conteúdos a serem estudados destacando a necessidade da
abordagem interdisciplinar e da contextualização.
A LDB 9394/96 aponta como princípio norteador do processo pedagógico a
sensibilidade à igualdade e a identidade como princípios norteadores do processo
pedagógico destacando:
 Princípio sócio histórico do conhecimento, entendendo o
conhecimento como produto da construção histórica do ser humano,
que nas suas interações constrói e reconstrói conforme suas
necessidades.
 Princípio de uma sociedade com maior justiça social, o que
pressupõe melhor qualidade de vida por meio de diferentes formas de
pensar e atuar sobre a realidade, que se apresenta de forma
multifacetada, plural e complexa.
 Princípio da compreensão das diferenças, formadora da sociedade
brasileira. As diferenças de etnia, gênero, classe, que dão origens a
diferentes modos de organização da vida, valores e crenças e apresenta-
se para a educação como um desafio interessante de forma que é
impossível desconhecê-lo e ignorá-lo.
 Principio da compreensão da pesquisa como processo educativo,
enquanto fio condutor e elemento aglutinador dos demais componentes
curriculares constituindo-se em elemento articulador entre teoria e
prática.
 Princípio da compreensão da práxis, enquanto unidade
teoria/prática.
Dessa forma, as práticas e relações pedagógicas nascidas das abordagens
anteriores, indicam que as questões do conhecimento e da aprendizagem dos
conteúdos estão ou devem estar impregnadas das ideias e considerações
destacadas:
 O conhecimento é múltiplo e evolui infinitamente, portanto não basta
acumular saberes, é preciso saber aproveitar, explorar, aprofundar,
aplicar atualizar esses conhecimentos.
 O aluno deve ser despertado para a curiosidade intelectual. A ele deve ser
possibilitado o acesso às metodologias científicas, estimulando a sua
aplicação. A formação crítica do aluno e o desenvolvimento de sua
autonomia na capacidade de discernir são elementos que devem ser
buscados permanentemente.
Na perspectiva da Educação Inclusiva, a educação especial é definida como uma
modalidade de ensino transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, que
disponibiliza recursos e serviços e realiza o Atendimento Educacional Especializado -
AEE de forma a complementar ou suplementar a formação dos alunos público-alvo da
educação especial.
Considera-se público alvo do AEE:
I- Alunos com deficiência: aqueles que têm impedimentos de longo prazo de
natureza física, intelectual, mental ou sensorial;
II-Alunos com transtornos globais do desenvolvimento: aqueles que apresentam
um quadro de alterações no desenvolvimento neuro psicomotor, comprometimento nas
relações sociais, na comunicação ou estereotipias motoras incluem-se nessa definição
alunos com autismo clássico, síndrome de Asperger, síndrome de Ret., transtornos
desintegrativo da infância (psicoses) e transtornos invasivos sem outras especificações;
III- Alunos com altas habilidades- superdotação: aqueles que apresentam
potencial elevado e grande envolvimento com as áreas de conhecimento humano
isolado ou combinado: intelectual, liderança, psicomotora, artes e criatividade. No
nosso polo ainda não se verificou nenhuma matrícula de alunos com altas habilidades.
6. RECURSOS FÍSICOS E TECNOLÓGICOS DA SALA DE RECURSOS
MULTIFUNCIONAIS.
 Armários
 Mesa redonda
 Cadeiras
 Carteiras acessíveis
 Computadores
 Lupa eletrônica e manual
 TV LCD
 Aparelho de Som
 Notebooks (programas e recursos de acessibilidade)
 Mesas e cadeiras infantil
 Impressora
 Central de Ar
 Ventilador
 Jogos em Libras e Braille
 Material pedagógico adaptado
 Livros infantis em libras e braile
 Brinquedos pedagógicos
 Kit para baixa visão
 Livros pedagógicos para formação do professor.
7. VISÃO ESTRATÉGICA
Nossos Valores
 Qualidade, Transparência, Ética e Equidade.
Nossa Visão de Futuro
 Ser uma escola de referência na prestação de serviços educacionais de
qualidade, trabalhando com transparência e valorizando a ética e as ações
inovadoras.
Nossa Missão
 Oferecer educação básica de excelência, contribuindo efetivamente para
o exercício da cidadania.
Nossos Objetivos Estratégicos
 Elevar o desempenho acadêmico dos alunos.
 Melhorar as práticas pedagógicas da escola.
 Dinamizar a gestão escolar.
8 – OBJETIVOS DA ESCOLA
8.1 – Objetivo geral:
 Possibilitar ao aluno condições para o desenvolvimento de habilidades e
competências básicas necessárias a sua formação ética e social bem como o
desenvolvimento de sua autonomia intelectual e do pensamento crítico.
8.2– Objetivos específicos:
 Orientar o aluno para o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como
meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo.
 Desenvolver a capacidade de aquisição de conhecimentos e habilidades e a
formação de atitudes e valores sociais e éticos.
 Possibilitar a compreensão da necessidade do fortalecimento dos vínculos da
família, dos laços de solidariedade humana e da tolerância recíproca em que se
assenta a vida social.
 Compreender o ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das
artes, e dos valores em que se fundamenta a sociedade.
9 – PERFIL DO EDUCANDO E DO QUADRO FUNCIONAL
9.1- Perfil do Educando
Os alunos da Escola Municipal Marineide Pereira da Cunha são oriundos do
Conjunto Santa Delmira, Parque das Rosas, Conjunto Alfredo Simonetti e Favela do
Fio. Conforme dados da escola, parte desses alunos são filhos de pais separados com
nível de escolaridade inferior, desempregados e/ou trabalhadores da indústria e
construção civil. As mães na grande maioria trabalham de doméstica, em casas de
famílias do bairro.
O grande desafio da escola com relação ao aluno é o combate à indisciplina, a
violência e às drogas que estão muito presentes entre eles. A participação das famílias
no acompanhamento do desenvolvimento das crianças, também é um desafio para
escola que deseja promover o desenvolvimento social e intelectual dos educandos. As
crianças e jovens desta comunidade apresentam tendência à violência, comprovado
através do comportamento no cotidiano escolar e no livro de anotações das ocorrências
diárias. Estes dados comprovam que as relações estabelecidas entre os alunos e a
comunidade onde vivem, influencia de forma direta e indireta o rendimento escolar dos
mesmos.
9.2– Número de alunos por turno em 2015.
Matutino
Ciclo da Infância /03 turmas 118
4º E 5º ANO 62
AEE/Escola 07
TOTAL 180
TOTAL DE TURMAS: 07 turmas
TURNO SÉRIE/ Nº DE TURMAS Nº DE ALUNOS
Vespertino
6º Ano / 02 turmas 69
7º Ano / 02 turmas 62
8º Ano / 02 turmas 47
9º Ano / 01 turma 32
AEE 18
Total 210
Alunos de outras
escolas no AEE
Matutino Vespertino Total
02 05 07
9.2.1 - Desempenho Acadêmico do Aluno – 2014
APROVADO REPROVADO ABANDONO
1º Ano 100% - 0%
2º Ano 100% - 0%
3º Ano 83,3% 16,7% 0%
4º Ano 88,2% 11,8% 0%
5º Ano 92,3% 7,7% 0%
APROVADO REPROVADO ABANDONO
6º Ano 77.8% 22,2% 0%
7º Ano 67,2% 32,8 % 0%
8º Ano 67,4% 32,6 % 0%
9º Ano 94,4% 5,6% 0%
9.2.2-Dados do desempenho Acadêmico da Escola - Ano 2014:
9.3 - Perfil do professor
Todos os professores da E. M. Marineide Pereira da Cunha têm formação
superior. 14 são especialistas eou participam de cursos de formação continuada.
Residem no Bairro Santa Delmira e adjacências, bem como em outros bairros da cidade
com percurso significativo em distância. 98% do quadro têm outro vínculo
empregatício, ou com a rede pública ou com a rede privada.
Indicadores
N Í V E L / A N O
ED. INF 1º 2º
3º
4º 5º GERAL 6º 7º 8º 9º EJA GERAL
Índice de Aprovação - 100% 100%
83,3% 88,2% 92,3%
93,5% 77,8% 67,2%
67,4
%
94,4% -
75,1
%
Índice de Reprovação - 0,0% 0,0% 16,7%
11,8
%
7,7 % 6,5% 22,2% 32,8%
32,6
%
5,6% -
24,9
%
Índice de Abandono 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0% 0,49% 0,0% 0,0% 0,0% - 0%,
9.3.1 - Quadro de professores do 1º ao 5º ano/2015
Nº NOME TURNO CARGO
/NÍVEL
TURMA C/H NA
ESCOLA
DISCIPLINA
01 RAPHAELA CONCEIÇÃO
DE ALMEIDA
MATUTINO PROF.
NÍVEL I
1º ANO A 40 H POLIVALENTE
02 GILIANE MARIA
REBOUÇAS
MATUTINJO PROF.
NÍVEL I
1º ANO B 40 H POLIVALENTE
03 ANA PAULA LOPES DE
SOUZA
MATUTINO PROF.
NÍVEL III
2º ANO A 40 H POLIVALENTE
04 JANAINA DE ALMEIDA
SILVA
MATUTINO PROF.
NÍVEL I
2º ANO B 40 H POLIVALENTE
05 QUEILA MAIA DANTAS MATUTINO NÍVEL II 3º ANO U 30 H POLIVALENTE
06 EDNA MARIA DE
OLIVEIRA
MATUTINO NÍVEL III 4º ANO U 30 H POLIVALENTE
07 ALRIENE VIEIRA DE
FREITAS SARMENTO
MATUTINO PROF.
NÍVEL III
5º ANO U 30 H POLIVALENTE
08 PAULA GOMES DA SILVA MATUTINO PROF.
NÍVEL I
1º AO 5º ANO 40 H POLIVALENTE
( EDUC.
FÍSICA)
09 CLAUDIA GLAUCIANA
CASTRO DA SILVA
MATUTINO PN III AEE 30 H POLIVALENTE
9.3.2 - Quadro de Professores do 6º ao 9º ano/2015
Nº Nome Turno Cargo
/nível
Turma C/H na
escola
Disciplina
01
*MARIA HELENA DE
QUEIROZ
VESPERTINO
PN.III
6º AO 9º
07 H
ENS. RELIGIOSO
02
VACÂNCIA
VESPERTINO
---
6º AO 9º
24 H
PORTUGUÊS/
INGLÊS
03
ANNE SHIRLEY
PEDROSA
VESPERTINO
PN. II
6º AO 9º
30 H
L. PORTUGUESA
04
HUMBERTO ARNAUD
MENDES
VESPERTINO
PN.III
6º AO 9º
30 H
MATEMÁTICA
05
FRANCISCA DE ASSIS
ANDRADE SILVA
VESPERTINO
PN.III
6º AO 9º
30 H
HISTÓRIA
06
ALTEMAR BEZERRA DA
SILVA
VESPERTINO
PN.II
6º AO 9º
15 H
MATEMÁTICA
07
ANTONIO GENIVAL DA
SILVA
VESPERTINO
PN.III
6º AO 9º
30 H
GEOGRAFIA
08
*MARIA CECILIA
PEREIRA OSÓRIO
VESPERTINO
PN I
6º AO 9º
18 H
ARTE E
CIÊNCIAS
09
JOSINEIDE GOMES DA
MOTA
VESPERTINO PN I 6º AO 9º
40 H
EDUC. FÍSICA
10
JOSEFA EGÍDIA DE
AMORIM NETA
VESPERTINO PN I 6º AO 9º
40 H
CIÊNCIAS
11
ROSELY DE SOUSA
FERNANDES
VESPERTINO PN III AEE
30H
AEE
*Professores com carga horária complementar em outra escola da rede
municipal de ensino.
9.3.3 - Perfil do funcionário
A escola dispõe de um quadro de funcionário técnico e de apoio composto por:
Nº NOME CARGO/FUNÇÃO TURNO QUALIFICAÇÃO C /H
01 RITA IRES DIAS PAULA DE
MORAIS
DIRETORA MAT/VESP. SUPERIOR 40
02 ALZINETE PEREIRA RÉGIS COORDENADORA
PEDAGÓGICA
MATUTINO SUPERIOR 30
03 MARLUZA MARIA DE
SOUSA SÁ
BIBLIOTECÁRIA
(LICENÇA MÉDICA)
MATUTINO SUPERIOR/PÓS
GRADUAÇÃO
30
04 AIDA FERNANDES DE
SOUSA
ASG MATUTINO SUPERIOR 30
05 NEUMA MARIA DE
FRANÇA SILVA
ASG MAT./VESP. ENSINO MÉDIO
44 TERCEIRIZADA
06 EDNA MARIA PAIVA ASG MATUTINO ENSINO MÉDIO 40
07 ZILDA MARIA FERNANDES
BEZERRA
AUX. SECRETARIA VESPERTINO SUPERIOR/ PÓS
GRADUAÇÃO
30
08 MAURA SILVA
FERNANDES
DINAMIZADORA DO
LI
MATUTINO SUPERIOR
COMPLETO
30
09 NEUZIENE CORTEZ DE
OLIVEIRA
COORDENADORA
PEDAGÓGICA
VESPERTINO SUPERIOR/PÓS
GRADUAÇÃO
30
10 ELISÂNGELA MICHELY DO
VALE SOUSA
AGENTE ADM/
SECRETÁRIA GERAL
MAT/VESP. ENS. MÉDIO 30
11 VILZA CARLA DA SILVA
CRUZ
AUX. SECRETARIA VESPERTINO SUPERIOR/ PÓS-
GRADUAÇÃO
30
12 MARIA CRISTINA NETA MERENDEIRA VESPERTINO ENS. MÉDIO 30
13 NECI OLIVEIRA DA SILVA AUX. DE
SECRETARIA
VESPERTINO SUPERIOR/ PÓS-
GRADUAÇÃO
30
14 ANTONIA EMANUELE DE
OLIVEIRA MENDONÇA
DINAMIZADORA DO
LI
MATUTINO SUPERIOR 30
15 RAIMUNDA MARIA DO
NASCIMENTO
ASG VESPERTINO ENS.
FUNDAMENTAL
30
16 VERA LÚCIA DO MONTE
BARRETO
AGENTE
ADMINISTRATIVO
MATUTINO ENS. MÉDIO 30
17 FRANCISCA EDNA DE
HOLANDA
ASG MAT/VESP. ENSINO MÉDIO 44
TERCEIRIZADA
18 MARIA DA CONCEIÇÃO
MEDEIROS FILGUEIRA
VICE-DIRETORA MAT./VESP SUPERIOR 40
19 ANA PAULA DA SILVA ASG MAT./VESP. ENSINO
FUNDAMENTAL
44
TERCERIZADA
20 ANNE MICHELLE DUARTE
DA COSTA
PROF. READAPTADA
BIBLIOTECÁRIA
VESPERTINO
SUP./PÓS-
GRADUAÇÃO 30
21 ARTHUR MACIEL DE
OLIVEIRA NETO INTÉRPRETE
VESPERTINO SUPERIOR 40
10 - COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
A perspectiva construtiva desta proposta se configura através das competências e
habilidades que são requeridas dos sujeitos do processo educativo. As atividades
construtivas físicas ou mentais permitem reconhecer que as habilidades e competências
requeridas são:
 Aprender e ensinar
 Construir e interagir
 Dialogar e refletir
 Compreender a cidadania como participação social e política.
 Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtivista.
 Perceber-se integrante e agente transformador do ambiente.
 Utilizar diferentes linguagens como meio para produzir e expressar
suas ideias.
 Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para
adquirir e construir conhecimentos.
11 – PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Essa proposta está norteada pelos pressupostos teóricos da corrente
interacionista e do construtivismo, uma vez que compreende o aluno enquanto sujeito
ativo no processo de construção e reconstrução do conhecimento. A relação
teoria/prática e a contextualização são consideradas princípios basilares desta proposta.
Na perspectiva de formação da autonomia do aluno a escola desenvolve o
processo ensino-aprendizagem:
a) Observando as habilidades dos alunos nas atividades realizadas em classe;
b) Por meio de conteúdos significativos, nos quais fiquem claros os conceitos
básicos por área de conhecimento;
c) Relacionando o conhecimento de mundo dos alunos com os conteúdos através
de projetos, aproveitando as informações adquiridas nos meios de comunicação
de massa;
d) As aulas são desenvolvidas através de atividades práticas, aulas de campo, aulas
expositivas, utilização de recursos tecnológicos, do livro didático, paradidático
etc.
e) A integração entre as diferentes áreas do conhecimento ocorre através da
metodologia de projetos (anexos), a partir de temas transversais o que será visto
como oportunidade para reflexão das questões sociais e consequentemente a
formação da cidadania.
11.1 - Atividades pedagógicas complementares
11.1.1 – Ciclo de Palestras:
 D.S.T. / AIDS;
 Violência e drogas
 Gravidez na adolescência;
 Relações Interpessoais;
 Alimentação saudável
 Autoestima
 Economia e consumo sustentável.
11.1.2 – Parceiros
 UFERSA (Universidade Federal do Semiárido)
 UNP (Universidade Potiguar)
 UBS (Unidade Básica de Saúde)
 Comunidades Religiosas (igreja católica e evangélica)
11.1.3 - Atividades Paralelas:
 Jornal mural informativo;
 Gincana sociocultural;
 Aulas desenvolvidas através de vídeos educativos e filmes;
 Mini cursos para mães (Alimentação Saudável, Informática)
 Aulas de campo
 Olimpíada de matemática
 Festival Literário
 Jornal escolar
 Blog da escola
11.1.4 - Projetos:
 Encontro de leitores: Uma Viagem ao mundo da imaginação
 Sarau Literário: Palavras que transformam: Uma viagem pela linguagem desde as
cavernas até a atual revolução tecnológica.
 Seminário da Família: O Valor da escola na formação do Seu Filho
 A Trajetória Indígena Brasileira
 Momento Cívico: Um espaço Cidadão
 Terra: Planeta Vivo
 Projeto Científico (meio ambiente)
 Diga não ao Bullying
 Alimentação Saudável
 Dengue: Um problema de todos nós
 Trânsito: Educando para a vida
 Cultivando o Prazer de Ler
 Leitura : Acesso ao prazer e ao conhecimento
 Conhecendo os Monumentos Históricos de Mossoró.
12- ESTRUTURA CURRICULAR
A organização curricular é constituída das áreas do conhecimento que por sua
vez contemplam a contextualização e a pedagogia de projetos.
 Língua Portuguesa
 Matemática
 Ciências
 Geografia
 História
 Ensino da arte
 Ensino religioso
 Educação física
 Língua estrangeira
GRADE CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL - /2015
Lei
9394/96
COMPONENTES
CURRICULARES
ENSINO FUNDAMENTAL TOTAL
TOTAL
GERAL
1◦ AO 9◦
ANO
CICLO DA INFÂNCIA REGIME ATUAL
1º AO 5º
ANO
6º AO 9º
ANO
1ª FASE 2ª FASE 3ª FASE 4º ANO 5º ANO 6º ANO 7º ANO 8º ANO 9º ANO
S A S A S A S A S A S A S A S A S A
BASE
NACION
AL
COMUM
MATEMÁTICA
L. PORTUGUESA
CIÊNCIAS
HISTÁRIA
GEOGRAFIA
ENSINO DA ARTE
ENSINO RELIGIOSO
EDUCAÇÃO FÍSICA
8 320 8 320 8 320 8 320 8 320 5 200 5 200 5 200 5 200 1600 800 2400
6 240 6 240 6 240 6 240 6 240 5 200 5 200 5 200 5 200 1200 800 2000
3 120 3 120 3 120 3 120 3 120 4 160 4 160 4 160 4 160 600 640 1240
2 80 2 80 2 80 2 80 2 80 3 120 3 120 3 120 3 120 400 480 880
2 80 2 80 2 80 2 80 2 80 3 120 3 120 3 120 3 120 400 480 880
1 40 1 40 1 40 1 40 1 40 2 80 2 80 2 80 2 80 200 320 520
1 40 1 40 1 40 1 40 1 40 1 40 1 40 1 40 1 40 200 160 360
2 80 2 80 2 80 2 80 2 80 3 120 3 120 3 120 3 120 400 480 880
PARTE DIVERSIFICADA
LÍNGUA ESTRANGEIRA 2 80 2 80 2 80 2 80 0 320 320
TOTAL GERAL 25 1000 25 1000 25 1000 25 1000 25 1000 28 1120 28 1120 28 1120 28 1120 5000 4480 9480
Obs. As áreas do conhecimento são representadas na grade curricular para maior compreensão da abrangência do currículo.
Contudo, é imprescindível a interdisciplinaridade entre as áreas para aprendizagem mais afetiva do aluno, garantindo seu desenvolvimento como cidadão.
40 Semanas
200 Dias Letivos
Legenda
S-N° de aulas semanais
13 – PLANOS CURRICULARES
A E. M. Marineide P. da Cunha organiza seus planos curriculares de acordo
com os PCNs, Grade Curricular orientada pela GEED, e matrizes de habilidades por
área e ano. (ver anexo)
14 – TEMPO PEDAGÓGICO (CALENDÁRIO ESCOLAR) Anexo
15 – CONVIVÊNCIA ESCOLAR
A articulação entre os setores da escola orienta-se por princípios nos quais o
diálogo e a boa convivência são fundamentais para o pleno funcionamento da
instituição.
Assim, a escola dispõe de um quadro funcional organizado, no qual estão
definidos todos os papéis e competências de cada setor. Desta forma, todos os membros
da escola têm conhecimento de sua importância para o funcionamento da escola. Nesse
sentido, as situações de conflitos são refletidas de forma que cada um perceba seu papel
e tenha plena consciência de sua função.
16 – SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DO PPP E
DA APRENDIZAGEM DO ALUNO
A avaliação, enquanto elemento integrante do processo ensino-aprendizagem
abrange a atuação do professor, o desempenho do aluno e também os objetivos e a
estrutura do sistema de ensino. É algo bem mais amplo do que medir a quantidade de
conteúdos que o aluno aprendeu em um determinado período.
Para Veiga (1997) avaliar é acompanhar as atividades, tendo como referência
à reflexão sobre a realidade escolar, como ela se organiza, para colocar em ação o seu
projeto pedagógico.
Nesse sentido, a avaliação, no contexto do Projeto Político Pedagógico da Escola
Municipal Marineide Pereira da Cunha será realizada através de procedimentos
internos, objetivando a análise dos procedimentos pedagógicos e administrativos da
escola, adotando-se medidas de intervenção quando necessário.
O processo de avaliação se realizará através de procedimentos metodológicos
adequados visando acompanhamento sistemático e contínuo dos alunos.
Na verificação do rendimento escolar serão observados os seguintes critérios:
 Avaliação contínua e cumulativa, possibilitando o diagnóstico
sistemático do processo ensino-aprendizagem com prevalência dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos, priorizando-se instrumentos de avaliação
integradores de conteúdos curriculares e estimuladores da autonomia na
aprendizagem, que envolvam atividades realizadas, individualmente ou em
grupo e forneçam indicadores de aplicação dos conhecimentos aprendidos tais
como projetos, pesquisas e demais atividades de caráter essencialmente
operatório.
O resultado do processo avaliativo é expresso em notas e relatórios, registrados
em documentação específica.
A avaliação, nessa perspectiva, representa um ato dinâmico que imprime uma
direção às ações dos educadores e educandos. Configura-se, nesse processo, a avaliação
em articulação com o planejamento, no sentido em que a mesma orienta a adoção de
posturas críticas sobre a prática dos profissionais e dos alunos, tendo como referência os
seguintes questionamentos:
 Em que consiste o trabalho escolar?
 Que competências são requeridas do professor?
 Que competências são requeridas do aluno?
 Qual a função social da Escola?
 Que tipo de homem queremos formar?
 Que sociedade queremos construir?
No dizer de Hoffmann (2000), avaliação retrata a:
“Reflexão transformada em ação. Ação esta, que nos impulsiona a novas
reflexões. Reflexão permanente do educador sobre sua realidade e acompanhamento
passo a passo; do educando na sua trajetória de construção do conhecimento. Um
processo interativo, através do qual educandos e educadores aprendem sobre si
mesmos a realidade escolar no ato próprio da avaliação” (p. 18)
Dessa forma, a avaliação é compreendida como uma ação que ocorre durante
todo o processo de ensino e aprendizagem, e não apenas em momentos específicos
caracterizados como fechamento de grandes etapas de trabalho. Avaliar o aprendizado,
portanto, implica avaliar o ensino oferecido. Se não há aprendizagem esperada, significa
que o ensino não cumpriu a sua finalidade: a de aprender. A avaliação deve ser
atividade contínua e presente em todas as práticas pedagógicas.
16.1 - Avaliação Institucional
A avaliação institucional se realiza sistematicamente nos finais de bimestres,
através de análise de dados e tem como objetivo permitir aos segmentos avaliarem o
trabalho da escola bem como os aspectos qualitativos do rendimento escolar e de outras
atividades realizadas pela escola.
16.2- Organização da prática pedagógica
Mediante o novo conceito de sociedade faz-se necessário, organizar o trabalho
pedagógico com uma nova postura ao pensar a função social da escola, pois a mesma
deve ser vista na sua totalidade e ser repensada toda sua organização mediante as
necessidades surgidas no cotidiano escolar considerando a postura de todos que fazem
parte do processo educativo. Através de um processo permanente de reflexão e
discussão dos problemas educacionais e sociais a Escola Municipal Marineide Pereira
da Cunha busca melhoria na qualidade do ensino com ações que se baseiam no
aperfeiçoamento constante dos nossos professores. Desenvolvemos um trabalho de
discussão dos problemas enfrentados no âmbito escolar relacionado à formação do
aluno como um todo, para que este se torne um ser participativo, responsável, crítico e
criativo em todas as dimensões sociais. Pensamos a escola em dois importantes níveis:
Uma escola organizada visando uma não fragmentação, mas dialética que contemple
ações que venham aumentar a qualidade do ensino ofertado, bem como, um trabalho
com organização pautada na igualdade, solidariedade, qualidade, liberdade, gestão
democrática e valorização dos profissionais em exercício.
Com essa concepção de mundo e de ensino a nossa escola desenvolve o trabalho
pedagógico com formação de professores no ambiente de trabalho, e fora dele,
especificamente nos encontros pedagógicos (extrarregência), reunião do conselho de
classe bimestralmente para avaliação do ensino aprendizagem, orientação do
planejamento nas diferentes modalidades de ensino, bem como na elaboração, execução
e monitoramento dos projetos desenvolvidos, orientações às famílias em reuniões entre
outras situações que acontecem no espaço escolar.
16.2.1 Atendimento Educacional Especializado(AEE)
Para a atuação no AEE o professor deve ter formação inicial que o habilite para o
exercício da docência e formação especifica na educação especial. São consideradas
atribuições do Atendimento Educacional Especializado:
 Identificar, elaborar, produzir e organizar serviços, recursos pedagógicos, de
acessibilidade e estratégias considerando as necessidades especificas dos alunos
público-alvo da educação especial;
 Elaborar e executar plano de atendimento educacional especializado, avaliando a
funcionalidade e aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de acessibilidade;
 Organizar o tipo e o número de atendimento aos alunos na sala de recursos
multifuncional;
 Acompanhar a funcionalidade e aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de
acessibilidade na sala de aula comum do ensino regular, bem como em outros
ambientes da escola;
 Estabelecer parcerias com as áreas Inter setoriais na elaboração de estratégias e
na disponibilização de recursos de acessibilidade;
 Orientar professores e famílias sobre os recursos pedagógicos e de acessibilidade
utilizados pelo aluno;
 Ensinar e usar recursos de Tecnologia Assistiva, tais como: as tecnologias da
informação e comunicação, a comunicação alternativa e aumentativa, a
informática acessível, o soroban, os recursos ópticos e não ópticos, os softwares
específicos, os códigos e linguagens, as atividades de orientação e mobilidade
entre outros; de forma a ampliar habilidades funcionais dos alunos, promovendo
autonomia, atividade e participação;
 Estabelecer articulação com professores da sala de aula comum, visando a
disponibilidades dos recursos pedagógicos e de acessibilidade e das estratégias
que promovem a participação dos alunos nas atividades escolares;
 Promover atividades e espaços de participação da família e de interface com os
serviços setoriais da saúde, da assistência social, entre outros.
16.2.2 – Laboratório de Informática
 Minicurso de Inclusão digital com a família;
 Assessoramento aos professores na elaboração dos projetos;
 Formação de professores;
 Assistência técnica nas aulas que acontecem no laboratório;
 Pesquisas e informações sobre sites e documentários importantes que auxiliam a
prática pedagógica;
 Atualização do Blog da instituição escolar;
 Promove a divulgação em sites e redes sociais das prestações de contas da
escola.
16.2.3 – Biblioteca
 Promove ciclo de leitura entre alunos;
 Desenvolve o projeto “encontro de leitores” com alunos de 6º ao 9º ano;
 Divulga e orienta os professores na utilização do material pedagógico existente
no acervo;
 Oferece suporte nas aulas do Programa Libras na Escola;
 Organiza e conduz a entrega de livros didáticos;
 Auxilia o professor nas aulas que acontecem no referido espaço;
 Auxilia aos alunos nas pesquisas diárias;
 Dar suporte aos palestrantes no ato das palestras;
 Seleciona material pedagógico solicitado pelos professores e/ ou alunos;
 Constrói cronograma e efetua o empréstimo de livros paradidáticos para os
alunos.
17 - SUPORTES PARA FUNCIONAMENTO DA ESCOLA
17.1 – Recursos físicos e tecnológicos
A escola dispõe de: 02 bebedouros, 1 geladeira duplex, 2 freezers horizontais,
01 mesa retangular de mármore para professores com 16 cadeiras de plástico, 7 birôs,
20 armários de aço fechados,04 armários de madeira fechado, 01 armário de madeira
aberto, 05 quadros de giz, 09 quadros brancos, 01 fogão industrial,03 botijões de gás, 01
TV colorida de 20 polegadas, 01 TV de LCD 32 polegadas, 01 TV de LCD de 40
polegadas, 06 microssister, 18 computadores, 14 estabilizadores, 2 liquidificadores
industrial, 1 liquidificador doméstico, 24 mesas plásticas de cor branca, 73 cadeiras
plásticas de cor branca, 13 estantes de aço abertas, 04 cadeiras estofadas, 41 cadeiras
plásticas de cor preta, 10 ventiladores, 01 armário para remover a TV/vídeo para sala de
aula, 06 impressoras jato de tinta, 01 retroprojetor, 03 aparelho de DVD, 02 Notebook
,02 Data Show, um planetário e um laboratório de Ciências.
17.2 – Biblioteca
17.2.1– Sistemática de atendimento
A biblioteca funciona nos dois turnos, com atendimentos diários a alunos e
professores, bem como às atividades do Programa Mais Educação. Os bibliotecários
são professores qualificados, que desenvolvem projetos voltados para a melhoria da
aprendizagem da leitura e da escrita, com vistas à valorização do hábito da leitura por
parte do aluno. As turmas visitam diariamente a biblioteca conforme cronograma.
17.2.2– Acervo bibliográfico
 Livros didáticos
 Livros paradidáticos
 Livros para pesquisa (formação de professores)
 Dicionários (inglês, português e espanhol)
 Jogos educativos
 DVDs educativos
 Fantoches
 Jornais
 Revistas
 Brinquedos pedagógicos
 Mapas e Globos
 TV/Vídeo/DVD/Data Show
 Planetário
 Laboratório de Ciências
18. Laboratório de Informática
O laboratório de informática funciona nos turnos matutino, vespertino. Está organizado
com 01 lousa digital, 11 computadores funcionando e 01com defeito, atendendo
professores e alunos da escola e comunidade escolar.
19. ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO
O Atendimento Educacional Especializado tem como público alvo alunos com
deficiência, Transtornos globais do desenvolvimento, e alunos com altas habilidades da
escola e outras instituições educacionais da rede municipal de ensino, que são atendidos
no contra turno. A escola recebe alunos nos turnos matutino e vespertino e também
presta atendimento individualizado em residências de alunos que não podem se
locomover até à escola.
20. RESULTADOS ESPERADOS
O projeto político pedagógico da E. M. Marineide Pereira da Cunha pretende
orientar o trabalho pedagógico da escola e alcançar ao longo da sua operacionalização,
melhorias significativas no processo ensino e aprendizagem, através das atividades
realizadas.
Através da avaliação contínua e sistemática pretende-se observar à interação
entre professores e alunos e entre os profissionais como um todo, com vistas à
superação das dificuldades e o aperfeiçoamento do processo ensino aprendizagem e
consequentemente o alcance das metas propostas.
21 - BIBLIOGRAFIA
 BRASIL. Ministério da Educação. Leis de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional – Lei: 9394/96. Brasília: Ministério da Educação, 1996.
 BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares
nacionais: introdução aos parâmetros curriculares nacionais / Secretaria de
Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1997.
 GADOTTI, Moacir & ROMÃO, José E. Autonomia da Escola – Princípios
e Propostas. São Paulo: Cortez, 1977.
 HOFFMANN, Jussara. Avaliação: mito e desafio; uma perspectiva
construtiva. Porto Alegre: Educação e Realidade, 1993.
 SAVIANI, Demerval. Pedagogia Histórico-crítico; primeiras aproximações.
5ed. Campinas: Autores Associados, 1995.
 VASCONCELLOS, Celso dos S. Planejamento: Para onde vai o professor?
Liberdade: 8 ed. 2001.
 VEIGA, Ilma. Passos Alencastro. Projeto Político Pedagógico: Uma
construção possível. Cortez, 2001
PENSAMENTO
A gestão democrática exige a compreensão em profundidade dos problemas postos
pelas práticas pedagógicas. Ela visa romper com a separação entre concepção e
execução, entre o pensar e o fazer, entre teoria e prática. Busca resgatar o controle do
processo e do produto do trabalho pelos educadores. (VEIGA, Ilma. Passos Alencastro)

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PPP - Plano Politico Pedagógico - 2015

  • 1. PREFEITURA MUNICIPAL DE MOSSORÓ SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO ESCOLA MUNICIPAL MARINEIDE PEREIRA DA CUNHA MOSSORÓ-RN 2015
  • 2. PREFEITURA MUNICIPAL DE MOSSORÓ SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO E DESPORTO ESCOLA MUNICIPAL MARINEIDE PEREIRA DA CUNHA GESTORES: Rita Ires Dias Paula de Morais– Diretora Maria da Conceição Medeiros Filgueira – Vice - Diretora Alzinete Pereira Régis – Supervisora anos iniciais Neuziene Cortez de Oliveira – Supervisora anos finais Mossoró/RN 2015
  • 3. 1 - INTRODUÇÃO O projeto político pedagógico que ora apresentamos, além de ser o cumprimento de uma determinação legal, expressa na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, lei 9394/96, art. 12, que determina que todas as escolas elaborem os seus respectivos projetos, é o registro das diretrizes e práticas de ensino da Escola Municipal Marineide Pereira da Cunha. O projeto aqui referendado situa os docentes e técnicos, no universo educacional escolar em que atuam; os pais, na tomada de consciência da proposta teórico-metodológica, seguida pela instituição a qual confiaram à educação escolar de seus filhos; os alunos, sujeitos e objetos da ação educativa, na compreensão das bases sobre as quais se assentam seu processo educacional. Nesta perspectiva, tem o propósito de servir de referência para atuação de todos os segmentos da comunidade escolar. A proposta pedagógica da E. M. Marineide Pereira da Cunha do ponto de vista teórico inspira-se basicamente na pedagogia histórico-crítica, que entende o saber objetivo como questão fundamental do processo de educação formal; nos fundamentos do Construtivismo para apoiar o cotidiano didático-pedagógico, no sentido de conduzi- lo na direção de uma relação de construção do conhecimento sustentada pela interação entre sujeito e objeto, e tenha o professor como mediador desse processo; fundamenta- se também nas quatro aprendizagens: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos, e aprender a ser que se projeta como via de integração das aprendizagens destacadas. O projeto é construído a partir de dois eixos fundamentais: o tipo de pessoa que se pretende formar e o tipo de conhecimento que se deseja que ela possa construir, uma vez que não se pode desvincular o modelo de sociedade que se quer construir, da formação que deve ser dada ao sujeito que se espera seja seu construtor. Dessa forma a proposta pedagógica da E. M. Marineide Pereira da Cunha pauta-se em dois aspectos: na ideia de que os conteúdos formais devem ser significativos para o aluno e para a sociedade como um todo, portanto contextualizados e acrescidos de conteúdos relacionais, de vivências e de atitudes e valores e como diz o mestre Paulo Freire “prática de pensar a prática”. Portanto o projeto político-pedagógico que está sendo apresentado, não deve ser visto como algo acabado e concluído, mas como um processo inconcluso de uma etapa em direção aos desafios e finalidades, estabelecidos como a “utopia” da escola.
  • 4. 2 - JUSTIFICATIVA A abordagem do projeto político-pedagógico, como organização do trabalho da escola como um todo, está fundada nos princípios que norteiam a escola democrática, pública e gratuita no sentido que a mesma ofereça condições de acesso e permanência para os alunos constituindo-se democrática como possibilidade no ponto de partida e como realidade no ponto de chegada. Nesta perspectiva o projeto-político, ao se constituir um processo democrático deve preocupar-se em instaurar uma forma de organização do trabalho pedagógico que busque romper os conflitos eliminando relações corporativas e autoritárias, superando os efeitos fragmentários da divisão do trabalho que reforça as diferenças e hierarquiza os poderes de decisão. “(...) um instrumento teórico-metodológico que visa ajudar a enfrentar os desafios do cotidiano da escola, só que de forma refletida, consciente, sistematizada, orgânica científica, e, o que é essencial, participativa. É uma metodologia de trabalho que possibilita ressignificar a ação de todos os agentes da escola.” Vasconcelos (1995:143) Corroboramos o pensamento de Veiga, quanto ao caráter de projeto no sentido de que o mesmo cumpre a função de dar um rumo, uma direção à instituição. Diz ainda a autora, que o projeto da escola é sempre: “... uma ação intencional, com sentido explícito, com um compromisso definido coletivamente. Por isso, todo projeto pedagógico da escola é também um projeto político por está intimamente articulado ao compromisso sociopolítico com os interesses reais e coletivos da população majoritária. É político, no sentido de compromisso com a formação do cidadão para um tipo de sociedade. ’ A dimensão política se cumpre na medida em que ela se realiza enquanto prática especificamente pedagógica.” (Saviani 1983, p.93). Na dimensão pedagógica reside a possibilidade de efetivação da intencionalidade da escola, que é a formação do cidadão participativo, responsável, compromissado, crítico, e criativo. “Pedagógico, no sentido de definir as ações educativas e as características necessárias às escolas de cumprirem seus propósitos e sua intencionalidade.” ( 1996:12 ) Desse modo, o objetivo principal da elaboração deste documento não está ligado apenas às exigências legais ou aos aspectos ligados ao cumprimento de sua formalização textual, mas sim, à qualidade conseguida ao longo do processo de sua elaboração, uma vez que o PPP somente se constituirá em referência para as ações educativas se os sujeitos da comunidade escolar se reconhecerem nela, para referendá-la como tal. . Neste sentido a escola Municipal Marineide Pereira da Cunha visa alicerçar a sua prática nos pressupostos de uma teoria crítica que esteja compromissada em solucionar os problemas da educação e do ensino de seu espaço escolar. Uma teoria que subsidie o projeto-pedagógico e, que por sua vez, a prática pedagógica que ali se processe esteja ligada aos interesses da maioria da população. Sobre isso Gadotti afirma que: “Todo projeto supõe rupturas com o presente e promessas para o futuro. Projetar significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se, atravessar um período de instabilidade em função da promessa que cada projeto contém de estado melhor do que o presente... As promessas tornam visíveis os campos de ação possível, comprometendo seus autores e atores .(1994,p. 579)” É nesta perspectiva que a escola Municipal Marineide Pereira da Cunha pretende realizar seu trabalho, uma vez que se preocupa com a articulação do compromisso sócio-político com os interesses reais de seus alunos e funcionários, com a formação de cidadãos críticos e participativos capazes de contribuir para com as demandas sociais desse novo milênio.
  • 5. 3 – HISTÓRICO DA ESCOLA A história da E. M. Marineide Pereira da Cunha tem início com o sonho da jovem Marineide Pereira da Cunha que muito cedo se dedicou ao magistério, ajudando a cuidar de crianças numa creche na zona rural de Mossoró. Neste período a jovem Marineide já demonstrava o interesse pela sala de aula e falava para suas irmãs que um dia ainda seria professora. Em 1985 ela resolveu viajar a Roraima para visitar familiares e lá contraiu malária vindo a falecer no dia 26 de Maio deste ano. O sonho de Marineide não morre por aí. A sua irmã Maria de Fátima Pereira da Cunha, sensibilizada pela grande perda resolve fundar o Educandário Tia Marineide que vai atender o segmento de educação infantil da rede particular. Oito anos depois o educandário é incorporado à administração municipal sob o decreto nº 1.712/99 no dia 04/01/1999 e passa a funcionar sob a gestão da Prefeitura Municipal de Mossoró e ser reconhecido como E. M. Marineide Pereira da Cunha, sendo inaugurada no mês de Agosto de 2003 pela então prefeita de Mossoró a Dra. Rosalba Ciarline Rosado. Recebe autorização de funcionamento através da portaria Nº 004/95/SEC/GS divulgada no diário oficial Nº 8.443 Natal/RN 12/01/1995. Em 2007 a escola adaptou tempo e espaço para atender crianças com deficiência criando uma sala de atendimento educacional especializado, nos turnos matutino e vespertino, recebendo para atendimento além dos alunos da própria escola, outros oriundos de escolas que estão situadas no seu entorno. Nesse mesmo ano a escola passou a ser o VII NEA (Núcleo de Educação Ambiental) da rede municipal de ensino, na perspectiva de ampliar o trabalho sobre o meio ambiente, em 2013 a escola criou o grupo da COM VIDA, formada por alunos comprometidos nas ações a serem desenvolvidas, sendo o foco principal a educação ambiental na escola, promovendo ações e formações direcionadas a preservação e conservação do meio ambiente, assim como a integração família e escola. Ações essas que acontece durante todo o ano letivo fortalecendo a equipe da COM VIDA e a comunidade escolar como um todo que acompanha e intensifica o trabalho com a educação ambiental nessa instituição de ensino. Em 2009 a escola mais uma vez teve que adaptar seu tempo e espaço para atendimento aos objetivos do Programa Mais Educação. A escola está Situada à Rua Henrique Maciel de Lima, 2050 no conjunto Santo Delmira I e atende os segmentos do 1º ao 5º e 6º ao 9º ano, nos turnos matutino e vespertino, e recebe alunos oriundos do Conjunto Santa Delmira, Parque das Rosas, Favela do Fio, Conjunto Monsenhor Américo Simonetti e adjacências. Tem uma boa estrutura física: 07 salas de aulas, 01 sala de recursos multifuncionais para oferta do Atendimento Educacional Especializado, AEE. Dispõe também de 01 laboratório de Informática, 1 biblioteca, 1 cozinha, 1 sala de professores, 1 secretaria, 1 sala da diretoria, banheiros para alunos e funcionários. O corpo administrativo e pedagógico se relaciona muito bem com a comunidade oferecendo mini cursos para as mães dos alunos (alimentação Saudável, e Orientações básicas de Informática) como também palestras informativas e educativas sobre saúde da mulher (gravidez na adolescência, prevenção das DST,s e métodos conceptivos), direitos do consumidor, direito de família ( casamento, divórcio, pensão alimentícia, divisão de bens entre sucessores, reconhecimento de paternidade, união estável).
  • 6. 4 – DIAGNÓSTICO DA ESCOLA 4.1 – Caracterização da Escola: A Escola Municipal Marineide Pereira da Cunha incorporada a rede municipal de ensino, conforme Decreto Nº 1712/99 pela excelentíssima Drª Rosalba Ciarline Rosado prefeita do município e da secretaria de educação Nina Ribeiro de Macedo Rebouças. A referida escola fica situada a Rua: Henrique Maciel de Lima, 2050 conjunto Santa Delmira com acesso ao imóvel por diversas ruas pavimentadas com total facilidade possuindo uma infraestrutura com disponibilidade dos serviços de energia elétrica, rede de abastecimento d’água, rede telefônica, pavimentação a paralelepípedo, coleta de lixo e correio, Unidade Básica de Saúde, igrejas etc. O imóvel é caracterizado como terreno plano, possuindo uma área de 1.297,06 m2 , construída com estrutura em alvenaria, piso em granito, cobertura em madeiramento, telhas de cerâmica e forro de PVC, com capacidade para receber 420 alunos, funcionando em prédio próprio construído para essa finalidade. O corpo administrativo é composto de 41 servidores, sendo 19 professores 12 servidores de apoio técnico, 01 intérprete em LIBRAS, 05 auxiliares de serviços gerais, 02 merendeiras e 02 gestores. A organização da escolaridade é por ciclos em 09 anos de acordo com a lei 11.274/06 tendo em vista o respeito pelo tempo que cada criança necessita para aprender de acordo com seu ritmo próprio suas diferenças individuais, seus valores culturais etc. A matrícula inicial da escola em 2015 foi de 390 alunos, oriundos de famílias residentes no Conjunto Santa Delmira I, Parque das Rosas, Favela do Fio, Conjunto Monsenhor Alfredo Simonetti e adjacências. Os alunos são filhos de famílias de baixa renda a maioria participa de programas sociais do governo federal como bolsa família e outros. A escola tem uma Sala de Recursos Multifuncionais na qual oferta o Atendimento Educacional Especializado para alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e Altas Habilidades, matriculados na escola e de outras Unidades de Educação da rede municipal. Os alunos são atendidos no contra turno e todos devem está matriculados nas salas de aulas de ensino regular. A matrícula deste segmento é antecipada tendo em vista que a escola deve oferecer a todos os alunos o acesso à educação sem nenhuma distinção. Na análise do atendimento de alunos com deficiência, percebe-se que anualmente a escola vem aumentando a procura por vagas ano a ano, considerando os bons resultados no desempenho desses alunos. O Programa Mais Educação é uma realidade na escola e atende alunos com dificuldades de aprendizagem e em situações de vulnerabilidade. Funciona em uma perspectiva de tempo integral, buscando a integração dos alunos com o ambiente escolar de forma construtiva e prazerosa, mostrando que a escola está para construir cidadãos, e que isso será possível com uma maior permanência deles na escola. Assim sendo, tem contribuído de forma significativa na melhoria da aprendizagem dos alunos e na elevação do rendimento dos mesmos. As atividades ofertadas são: Acompanhamento Pedagógico, Rádio escola, Banda Fanfarra, Capoeira e Esporte na escola. Todas as atividades estão voltadas para o crescimento intelectual e social dos alunos. Os recursos desse programa assim como os demais, são aplicados de acordo com as modalidades e necessidades existentes e permitidas. O índice de aproveitamento no ano de 2014 foi satisfatório de 6º ao 9º ano atingindo a média de 75,1%. No segmento de 1º ao 5º ano a meta foi superada atingindo a média de 93,5% de aprovação dos alunos.
  • 7. A evasão em 2014 foi considerada inexistente, situação esta que vem sendo mantida desde o ano de 2010. Entretanto um dado que ainda preocupa a equipe é a distorção idade série principalmente nos anos finais do ensino fundamental. A escola se mantém financeiramente com recursos do FNDE através PDDE - Programa Dinheiro Direto na Escola, PDE, Programa de Desenvolvimento da Escola, PNAE- Programa Nacional de Alimentação Escolar e do PROMEM – Programa de manutenção de escolas municipais. Os recursos são utilizados de acordo com as demandas prioritárias da escola, a partir da elaboração de Plano de Aplicação que é analisado pelo Conselho Escolar e homologado pelo mesmo. 4.2 – Aspectos físicos: A escola tem uma estrutura física com 07 salas de aula, 01 sala de recursos multifuncionais para realização do Atendimento Educacional Especializado AEE. 02 de blocos de banheiros, sendo um bloco masculino e 01 feminino. Dispõe também de 2 banheiros para alunos com deficiência, 1 banheiro de funcionários, 1 laboratório de informática, 1 sala de professores, 1 biblioteca, 1 cozinha, 1 dispensa para alimentos, 1dispensa para utensílios de cozinha, 1 secretaria, 1 sala de direção, 1 sala de almoxarifado, 1 galeria e 1 pátio coberto. 4.3 - O Entorno da escola A escola tem como vizinhos a igreja Menino Jesus de Praga, a Unidade de Saúde, uma Unidade de Educação Infantil, o Supermercado Queiroz e outros estabelecimentos como farmácias, padarias, lojas de conveniências etc. Recebe apoio da comunidade nas programações festivas, nos eventos sociais e culturais. Está presente no entorno da escola muita violência, tráfico de drogas e prostituição infanto juvenil que de forma direta ou indireta influencia o comportamento e o rendimento dos alunos. Para sustentar a integração escola e comunidade é desenvolvido um programa de comunicação constante entre a escola e a família através de reuniões bimestrais, eventos culturais, palestras, seminários, reuniões para análise de dados, mini- cursos entre outras atividades que possibilitam a integração das famílias à escola, com objetivo de:  Avaliar o processo ensino-aprendizagem;  .Envolver a família e comunidade nos eventos da escola;  Promover a participação dos pais no acompanhamento do rendimento dos alunos;  Fortalecer a participação dos pais nas atividades escolares.  Fortalecer o Conselho Escolar e a gestão democrática. 5 - EIXOS NORTEADORES A concepção de conhecimento subjacente a essa proposta, está norteada pelos pressupostos teóricos de várias correntes pedagógicas que embora independente mantém entre si certo grau de convergência tal que permite uma prática relativamente harmônica. A pedagogia histórico-crítica é anunciada como uma categoria mediadora, uma vez que ela está no meio do compromisso político e dela foram retiradas as bases políticas e filosóficas desta proposta. Do construtivismo e de suas várias leituras buscaram-se os fundamentos para a concepção do conhecimento, para o conceito de aprendizagem, de avaliação e a noção de interdisciplinaridade, como elementos de apoio para as relações pedagógicas que se desenrolam na sala de aula.
  • 8. A utilização dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) como referência uma vez que esse documento tem abrangência nacional e nos dar a garantia de que todas as crianças terão acesso aos conhecimentos de forma igualitária e equitativa. A adoção das contribuições da pedagogia histórico-crítica e do construtivismo assinala a visão que ambas têm do aluno, uma vez que veem o aluno como sujeito ativo capaz de construir sua própria história e da educação do futuro sob o prisma das categorias abaixo explicitadas: a) Cidadania – Dentro dessa categoria destaca-se a da inclusão social e a participação da educação na construção de uma cidadania ativa e plena que visa à conquista de novos direitos bem como novos espaços de exercícios; b) Planetariedade – No sentido de se buscar um modelo de desenvolvimento comprometido com a preservação da vida no planeta não apenas no sentido dos cuidados com a natureza, mas de construir um novo modelo de civilização do ponto de vista ecológico; c) Globalização – Pensar em discutir as questões da globalização do ponto de vista das diferenças entre os países ricos (globalizadores) e os países pobres (globalizados) do desemprego, da perda da autonomia dos países globalizados e etc; d) Transdisciplinaridades – O projeto político pedagógico deverá ser construído de forma interdisciplinar tendo em vista a relação entre a multiculturalidade e o currículo do aluno; e) Dialogicidade – Dialeticidade – Esses dois paradigmas serão base dessa proposta pedagógica uma vez que a mesma está sintonizada com a educação para o próximo milênio, e serão identificadas na construção de uma proposta democrática; f) Virtualidade – A reflexão sobre essa categoria indica o debate em torno da virtualidade como uma dimensão do mundo pós-moderno e suas consequências, principalmente para a educação no que diz respeito a utilização de computadores e da internet e a sua influência no processo ensino aprendizagem. A pedagogia histórico-crítica é anunciada como uma categoria mediadora, uma vez que ela está no meio do compromisso político e delas foram retiradas as bases políticas e filosóficas dessa proposta. Do construtivismo e de suas várias leituras buscaram-se os fundamentos para a concepção do conhecimento, para o conceito de aprendizagem, de avaliação e a noção de interdisciplinaridade, como elementos de apoio para as relações pedagógicas que se desenrolam na sala de aula. A utilização dos parâmetros curriculares nacionais (PCNs) também como referência para elaboração dessa proposta contribui para a reorganização do currículo e para composição dos conteúdos a serem estudados destacando a necessidade da abordagem interdisciplinar e da contextualização. A LDB 9394/96 aponta como princípio norteador do processo pedagógico a sensibilidade à igualdade e a identidade como princípios norteadores do processo pedagógico destacando:  Princípio sócio histórico do conhecimento, entendendo o conhecimento como produto da construção histórica do ser humano, que nas suas interações constrói e reconstrói conforme suas necessidades.  Princípio de uma sociedade com maior justiça social, o que pressupõe melhor qualidade de vida por meio de diferentes formas de pensar e atuar sobre a realidade, que se apresenta de forma multifacetada, plural e complexa.  Princípio da compreensão das diferenças, formadora da sociedade brasileira. As diferenças de etnia, gênero, classe, que dão origens a diferentes modos de organização da vida, valores e crenças e apresenta-
  • 9. se para a educação como um desafio interessante de forma que é impossível desconhecê-lo e ignorá-lo.  Principio da compreensão da pesquisa como processo educativo, enquanto fio condutor e elemento aglutinador dos demais componentes curriculares constituindo-se em elemento articulador entre teoria e prática.  Princípio da compreensão da práxis, enquanto unidade teoria/prática. Dessa forma, as práticas e relações pedagógicas nascidas das abordagens anteriores, indicam que as questões do conhecimento e da aprendizagem dos conteúdos estão ou devem estar impregnadas das ideias e considerações destacadas:  O conhecimento é múltiplo e evolui infinitamente, portanto não basta acumular saberes, é preciso saber aproveitar, explorar, aprofundar, aplicar atualizar esses conhecimentos.  O aluno deve ser despertado para a curiosidade intelectual. A ele deve ser possibilitado o acesso às metodologias científicas, estimulando a sua aplicação. A formação crítica do aluno e o desenvolvimento de sua autonomia na capacidade de discernir são elementos que devem ser buscados permanentemente. Na perspectiva da Educação Inclusiva, a educação especial é definida como uma modalidade de ensino transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, que disponibiliza recursos e serviços e realiza o Atendimento Educacional Especializado - AEE de forma a complementar ou suplementar a formação dos alunos público-alvo da educação especial. Considera-se público alvo do AEE: I- Alunos com deficiência: aqueles que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, intelectual, mental ou sensorial; II-Alunos com transtornos globais do desenvolvimento: aqueles que apresentam um quadro de alterações no desenvolvimento neuro psicomotor, comprometimento nas relações sociais, na comunicação ou estereotipias motoras incluem-se nessa definição alunos com autismo clássico, síndrome de Asperger, síndrome de Ret., transtornos desintegrativo da infância (psicoses) e transtornos invasivos sem outras especificações; III- Alunos com altas habilidades- superdotação: aqueles que apresentam potencial elevado e grande envolvimento com as áreas de conhecimento humano isolado ou combinado: intelectual, liderança, psicomotora, artes e criatividade. No nosso polo ainda não se verificou nenhuma matrícula de alunos com altas habilidades. 6. RECURSOS FÍSICOS E TECNOLÓGICOS DA SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS.  Armários  Mesa redonda  Cadeiras  Carteiras acessíveis  Computadores  Lupa eletrônica e manual  TV LCD  Aparelho de Som  Notebooks (programas e recursos de acessibilidade)  Mesas e cadeiras infantil  Impressora  Central de Ar  Ventilador  Jogos em Libras e Braille
  • 10.  Material pedagógico adaptado  Livros infantis em libras e braile  Brinquedos pedagógicos  Kit para baixa visão  Livros pedagógicos para formação do professor. 7. VISÃO ESTRATÉGICA Nossos Valores  Qualidade, Transparência, Ética e Equidade. Nossa Visão de Futuro  Ser uma escola de referência na prestação de serviços educacionais de qualidade, trabalhando com transparência e valorizando a ética e as ações inovadoras. Nossa Missão  Oferecer educação básica de excelência, contribuindo efetivamente para o exercício da cidadania. Nossos Objetivos Estratégicos  Elevar o desempenho acadêmico dos alunos.  Melhorar as práticas pedagógicas da escola.  Dinamizar a gestão escolar. 8 – OBJETIVOS DA ESCOLA 8.1 – Objetivo geral:  Possibilitar ao aluno condições para o desenvolvimento de habilidades e competências básicas necessárias a sua formação ética e social bem como o desenvolvimento de sua autonomia intelectual e do pensamento crítico. 8.2– Objetivos específicos:  Orientar o aluno para o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo.  Desenvolver a capacidade de aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores sociais e éticos.  Possibilitar a compreensão da necessidade do fortalecimento dos vínculos da família, dos laços de solidariedade humana e da tolerância recíproca em que se assenta a vida social.  Compreender o ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes, e dos valores em que se fundamenta a sociedade.
  • 11. 9 – PERFIL DO EDUCANDO E DO QUADRO FUNCIONAL 9.1- Perfil do Educando Os alunos da Escola Municipal Marineide Pereira da Cunha são oriundos do Conjunto Santa Delmira, Parque das Rosas, Conjunto Alfredo Simonetti e Favela do Fio. Conforme dados da escola, parte desses alunos são filhos de pais separados com nível de escolaridade inferior, desempregados e/ou trabalhadores da indústria e construção civil. As mães na grande maioria trabalham de doméstica, em casas de famílias do bairro. O grande desafio da escola com relação ao aluno é o combate à indisciplina, a violência e às drogas que estão muito presentes entre eles. A participação das famílias no acompanhamento do desenvolvimento das crianças, também é um desafio para escola que deseja promover o desenvolvimento social e intelectual dos educandos. As crianças e jovens desta comunidade apresentam tendência à violência, comprovado através do comportamento no cotidiano escolar e no livro de anotações das ocorrências diárias. Estes dados comprovam que as relações estabelecidas entre os alunos e a comunidade onde vivem, influencia de forma direta e indireta o rendimento escolar dos mesmos. 9.2– Número de alunos por turno em 2015. Matutino Ciclo da Infância /03 turmas 118 4º E 5º ANO 62 AEE/Escola 07 TOTAL 180 TOTAL DE TURMAS: 07 turmas TURNO SÉRIE/ Nº DE TURMAS Nº DE ALUNOS Vespertino 6º Ano / 02 turmas 69 7º Ano / 02 turmas 62 8º Ano / 02 turmas 47 9º Ano / 01 turma 32 AEE 18 Total 210 Alunos de outras escolas no AEE Matutino Vespertino Total 02 05 07 9.2.1 - Desempenho Acadêmico do Aluno – 2014 APROVADO REPROVADO ABANDONO 1º Ano 100% - 0% 2º Ano 100% - 0% 3º Ano 83,3% 16,7% 0% 4º Ano 88,2% 11,8% 0% 5º Ano 92,3% 7,7% 0%
  • 12. APROVADO REPROVADO ABANDONO 6º Ano 77.8% 22,2% 0% 7º Ano 67,2% 32,8 % 0% 8º Ano 67,4% 32,6 % 0% 9º Ano 94,4% 5,6% 0% 9.2.2-Dados do desempenho Acadêmico da Escola - Ano 2014: 9.3 - Perfil do professor Todos os professores da E. M. Marineide Pereira da Cunha têm formação superior. 14 são especialistas eou participam de cursos de formação continuada. Residem no Bairro Santa Delmira e adjacências, bem como em outros bairros da cidade com percurso significativo em distância. 98% do quadro têm outro vínculo empregatício, ou com a rede pública ou com a rede privada. Indicadores N Í V E L / A N O ED. INF 1º 2º 3º 4º 5º GERAL 6º 7º 8º 9º EJA GERAL Índice de Aprovação - 100% 100% 83,3% 88,2% 92,3% 93,5% 77,8% 67,2% 67,4 % 94,4% - 75,1 % Índice de Reprovação - 0,0% 0,0% 16,7% 11,8 % 7,7 % 6,5% 22,2% 32,8% 32,6 % 5,6% - 24,9 % Índice de Abandono 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0% 0,49% 0,0% 0,0% 0,0% - 0%,
  • 13. 9.3.1 - Quadro de professores do 1º ao 5º ano/2015 Nº NOME TURNO CARGO /NÍVEL TURMA C/H NA ESCOLA DISCIPLINA 01 RAPHAELA CONCEIÇÃO DE ALMEIDA MATUTINO PROF. NÍVEL I 1º ANO A 40 H POLIVALENTE 02 GILIANE MARIA REBOUÇAS MATUTINJO PROF. NÍVEL I 1º ANO B 40 H POLIVALENTE 03 ANA PAULA LOPES DE SOUZA MATUTINO PROF. NÍVEL III 2º ANO A 40 H POLIVALENTE 04 JANAINA DE ALMEIDA SILVA MATUTINO PROF. NÍVEL I 2º ANO B 40 H POLIVALENTE 05 QUEILA MAIA DANTAS MATUTINO NÍVEL II 3º ANO U 30 H POLIVALENTE 06 EDNA MARIA DE OLIVEIRA MATUTINO NÍVEL III 4º ANO U 30 H POLIVALENTE 07 ALRIENE VIEIRA DE FREITAS SARMENTO MATUTINO PROF. NÍVEL III 5º ANO U 30 H POLIVALENTE 08 PAULA GOMES DA SILVA MATUTINO PROF. NÍVEL I 1º AO 5º ANO 40 H POLIVALENTE ( EDUC. FÍSICA) 09 CLAUDIA GLAUCIANA CASTRO DA SILVA MATUTINO PN III AEE 30 H POLIVALENTE
  • 14. 9.3.2 - Quadro de Professores do 6º ao 9º ano/2015 Nº Nome Turno Cargo /nível Turma C/H na escola Disciplina 01 *MARIA HELENA DE QUEIROZ VESPERTINO PN.III 6º AO 9º 07 H ENS. RELIGIOSO 02 VACÂNCIA VESPERTINO --- 6º AO 9º 24 H PORTUGUÊS/ INGLÊS 03 ANNE SHIRLEY PEDROSA VESPERTINO PN. II 6º AO 9º 30 H L. PORTUGUESA 04 HUMBERTO ARNAUD MENDES VESPERTINO PN.III 6º AO 9º 30 H MATEMÁTICA 05 FRANCISCA DE ASSIS ANDRADE SILVA VESPERTINO PN.III 6º AO 9º 30 H HISTÓRIA 06 ALTEMAR BEZERRA DA SILVA VESPERTINO PN.II 6º AO 9º 15 H MATEMÁTICA 07 ANTONIO GENIVAL DA SILVA VESPERTINO PN.III 6º AO 9º 30 H GEOGRAFIA 08 *MARIA CECILIA PEREIRA OSÓRIO VESPERTINO PN I 6º AO 9º 18 H ARTE E CIÊNCIAS 09 JOSINEIDE GOMES DA MOTA VESPERTINO PN I 6º AO 9º 40 H EDUC. FÍSICA 10 JOSEFA EGÍDIA DE AMORIM NETA VESPERTINO PN I 6º AO 9º 40 H CIÊNCIAS 11 ROSELY DE SOUSA FERNANDES VESPERTINO PN III AEE 30H AEE *Professores com carga horária complementar em outra escola da rede municipal de ensino.
  • 15. 9.3.3 - Perfil do funcionário A escola dispõe de um quadro de funcionário técnico e de apoio composto por: Nº NOME CARGO/FUNÇÃO TURNO QUALIFICAÇÃO C /H 01 RITA IRES DIAS PAULA DE MORAIS DIRETORA MAT/VESP. SUPERIOR 40 02 ALZINETE PEREIRA RÉGIS COORDENADORA PEDAGÓGICA MATUTINO SUPERIOR 30 03 MARLUZA MARIA DE SOUSA SÁ BIBLIOTECÁRIA (LICENÇA MÉDICA) MATUTINO SUPERIOR/PÓS GRADUAÇÃO 30 04 AIDA FERNANDES DE SOUSA ASG MATUTINO SUPERIOR 30 05 NEUMA MARIA DE FRANÇA SILVA ASG MAT./VESP. ENSINO MÉDIO 44 TERCEIRIZADA 06 EDNA MARIA PAIVA ASG MATUTINO ENSINO MÉDIO 40 07 ZILDA MARIA FERNANDES BEZERRA AUX. SECRETARIA VESPERTINO SUPERIOR/ PÓS GRADUAÇÃO 30 08 MAURA SILVA FERNANDES DINAMIZADORA DO LI MATUTINO SUPERIOR COMPLETO 30 09 NEUZIENE CORTEZ DE OLIVEIRA COORDENADORA PEDAGÓGICA VESPERTINO SUPERIOR/PÓS GRADUAÇÃO 30 10 ELISÂNGELA MICHELY DO VALE SOUSA AGENTE ADM/ SECRETÁRIA GERAL MAT/VESP. ENS. MÉDIO 30 11 VILZA CARLA DA SILVA CRUZ AUX. SECRETARIA VESPERTINO SUPERIOR/ PÓS- GRADUAÇÃO 30 12 MARIA CRISTINA NETA MERENDEIRA VESPERTINO ENS. MÉDIO 30 13 NECI OLIVEIRA DA SILVA AUX. DE SECRETARIA VESPERTINO SUPERIOR/ PÓS- GRADUAÇÃO 30 14 ANTONIA EMANUELE DE OLIVEIRA MENDONÇA DINAMIZADORA DO LI MATUTINO SUPERIOR 30 15 RAIMUNDA MARIA DO NASCIMENTO ASG VESPERTINO ENS. FUNDAMENTAL 30 16 VERA LÚCIA DO MONTE BARRETO AGENTE ADMINISTRATIVO MATUTINO ENS. MÉDIO 30 17 FRANCISCA EDNA DE HOLANDA ASG MAT/VESP. ENSINO MÉDIO 44 TERCEIRIZADA 18 MARIA DA CONCEIÇÃO MEDEIROS FILGUEIRA VICE-DIRETORA MAT./VESP SUPERIOR 40 19 ANA PAULA DA SILVA ASG MAT./VESP. ENSINO FUNDAMENTAL 44 TERCERIZADA 20 ANNE MICHELLE DUARTE DA COSTA PROF. READAPTADA BIBLIOTECÁRIA VESPERTINO SUP./PÓS- GRADUAÇÃO 30 21 ARTHUR MACIEL DE OLIVEIRA NETO INTÉRPRETE VESPERTINO SUPERIOR 40 10 - COMPETÊNCIAS E HABILIDADES A perspectiva construtiva desta proposta se configura através das competências e habilidades que são requeridas dos sujeitos do processo educativo. As atividades construtivas físicas ou mentais permitem reconhecer que as habilidades e competências requeridas são:  Aprender e ensinar  Construir e interagir  Dialogar e refletir  Compreender a cidadania como participação social e política.  Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtivista.  Perceber-se integrante e agente transformador do ambiente.  Utilizar diferentes linguagens como meio para produzir e expressar suas ideias.  Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos.
  • 16. 11 – PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Essa proposta está norteada pelos pressupostos teóricos da corrente interacionista e do construtivismo, uma vez que compreende o aluno enquanto sujeito ativo no processo de construção e reconstrução do conhecimento. A relação teoria/prática e a contextualização são consideradas princípios basilares desta proposta. Na perspectiva de formação da autonomia do aluno a escola desenvolve o processo ensino-aprendizagem: a) Observando as habilidades dos alunos nas atividades realizadas em classe; b) Por meio de conteúdos significativos, nos quais fiquem claros os conceitos básicos por área de conhecimento; c) Relacionando o conhecimento de mundo dos alunos com os conteúdos através de projetos, aproveitando as informações adquiridas nos meios de comunicação de massa; d) As aulas são desenvolvidas através de atividades práticas, aulas de campo, aulas expositivas, utilização de recursos tecnológicos, do livro didático, paradidático etc. e) A integração entre as diferentes áreas do conhecimento ocorre através da metodologia de projetos (anexos), a partir de temas transversais o que será visto como oportunidade para reflexão das questões sociais e consequentemente a formação da cidadania. 11.1 - Atividades pedagógicas complementares 11.1.1 – Ciclo de Palestras:  D.S.T. / AIDS;  Violência e drogas  Gravidez na adolescência;  Relações Interpessoais;  Alimentação saudável  Autoestima  Economia e consumo sustentável. 11.1.2 – Parceiros  UFERSA (Universidade Federal do Semiárido)  UNP (Universidade Potiguar)  UBS (Unidade Básica de Saúde)  Comunidades Religiosas (igreja católica e evangélica) 11.1.3 - Atividades Paralelas:  Jornal mural informativo;  Gincana sociocultural;  Aulas desenvolvidas através de vídeos educativos e filmes;  Mini cursos para mães (Alimentação Saudável, Informática)  Aulas de campo  Olimpíada de matemática  Festival Literário  Jornal escolar  Blog da escola
  • 17. 11.1.4 - Projetos:  Encontro de leitores: Uma Viagem ao mundo da imaginação  Sarau Literário: Palavras que transformam: Uma viagem pela linguagem desde as cavernas até a atual revolução tecnológica.  Seminário da Família: O Valor da escola na formação do Seu Filho  A Trajetória Indígena Brasileira  Momento Cívico: Um espaço Cidadão  Terra: Planeta Vivo  Projeto Científico (meio ambiente)  Diga não ao Bullying  Alimentação Saudável  Dengue: Um problema de todos nós  Trânsito: Educando para a vida  Cultivando o Prazer de Ler  Leitura : Acesso ao prazer e ao conhecimento  Conhecendo os Monumentos Históricos de Mossoró. 12- ESTRUTURA CURRICULAR A organização curricular é constituída das áreas do conhecimento que por sua vez contemplam a contextualização e a pedagogia de projetos.  Língua Portuguesa  Matemática  Ciências  Geografia  História  Ensino da arte  Ensino religioso  Educação física  Língua estrangeira GRADE CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL - /2015 Lei 9394/96 COMPONENTES CURRICULARES ENSINO FUNDAMENTAL TOTAL TOTAL GERAL 1◦ AO 9◦ ANO CICLO DA INFÂNCIA REGIME ATUAL 1º AO 5º ANO 6º AO 9º ANO 1ª FASE 2ª FASE 3ª FASE 4º ANO 5º ANO 6º ANO 7º ANO 8º ANO 9º ANO S A S A S A S A S A S A S A S A S A BASE NACION AL COMUM MATEMÁTICA L. PORTUGUESA CIÊNCIAS HISTÁRIA GEOGRAFIA ENSINO DA ARTE ENSINO RELIGIOSO EDUCAÇÃO FÍSICA 8 320 8 320 8 320 8 320 8 320 5 200 5 200 5 200 5 200 1600 800 2400 6 240 6 240 6 240 6 240 6 240 5 200 5 200 5 200 5 200 1200 800 2000 3 120 3 120 3 120 3 120 3 120 4 160 4 160 4 160 4 160 600 640 1240 2 80 2 80 2 80 2 80 2 80 3 120 3 120 3 120 3 120 400 480 880 2 80 2 80 2 80 2 80 2 80 3 120 3 120 3 120 3 120 400 480 880 1 40 1 40 1 40 1 40 1 40 2 80 2 80 2 80 2 80 200 320 520 1 40 1 40 1 40 1 40 1 40 1 40 1 40 1 40 1 40 200 160 360 2 80 2 80 2 80 2 80 2 80 3 120 3 120 3 120 3 120 400 480 880 PARTE DIVERSIFICADA LÍNGUA ESTRANGEIRA 2 80 2 80 2 80 2 80 0 320 320 TOTAL GERAL 25 1000 25 1000 25 1000 25 1000 25 1000 28 1120 28 1120 28 1120 28 1120 5000 4480 9480 Obs. As áreas do conhecimento são representadas na grade curricular para maior compreensão da abrangência do currículo. Contudo, é imprescindível a interdisciplinaridade entre as áreas para aprendizagem mais afetiva do aluno, garantindo seu desenvolvimento como cidadão. 40 Semanas 200 Dias Letivos Legenda S-N° de aulas semanais
  • 18. 13 – PLANOS CURRICULARES A E. M. Marineide P. da Cunha organiza seus planos curriculares de acordo com os PCNs, Grade Curricular orientada pela GEED, e matrizes de habilidades por área e ano. (ver anexo) 14 – TEMPO PEDAGÓGICO (CALENDÁRIO ESCOLAR) Anexo 15 – CONVIVÊNCIA ESCOLAR A articulação entre os setores da escola orienta-se por princípios nos quais o diálogo e a boa convivência são fundamentais para o pleno funcionamento da instituição. Assim, a escola dispõe de um quadro funcional organizado, no qual estão definidos todos os papéis e competências de cada setor. Desta forma, todos os membros da escola têm conhecimento de sua importância para o funcionamento da escola. Nesse sentido, as situações de conflitos são refletidas de forma que cada um perceba seu papel e tenha plena consciência de sua função. 16 – SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DO PPP E DA APRENDIZAGEM DO ALUNO A avaliação, enquanto elemento integrante do processo ensino-aprendizagem abrange a atuação do professor, o desempenho do aluno e também os objetivos e a estrutura do sistema de ensino. É algo bem mais amplo do que medir a quantidade de conteúdos que o aluno aprendeu em um determinado período. Para Veiga (1997) avaliar é acompanhar as atividades, tendo como referência à reflexão sobre a realidade escolar, como ela se organiza, para colocar em ação o seu projeto pedagógico. Nesse sentido, a avaliação, no contexto do Projeto Político Pedagógico da Escola Municipal Marineide Pereira da Cunha será realizada através de procedimentos internos, objetivando a análise dos procedimentos pedagógicos e administrativos da escola, adotando-se medidas de intervenção quando necessário. O processo de avaliação se realizará através de procedimentos metodológicos adequados visando acompanhamento sistemático e contínuo dos alunos. Na verificação do rendimento escolar serão observados os seguintes critérios:  Avaliação contínua e cumulativa, possibilitando o diagnóstico sistemático do processo ensino-aprendizagem com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, priorizando-se instrumentos de avaliação integradores de conteúdos curriculares e estimuladores da autonomia na aprendizagem, que envolvam atividades realizadas, individualmente ou em grupo e forneçam indicadores de aplicação dos conhecimentos aprendidos tais como projetos, pesquisas e demais atividades de caráter essencialmente operatório. O resultado do processo avaliativo é expresso em notas e relatórios, registrados em documentação específica. A avaliação, nessa perspectiva, representa um ato dinâmico que imprime uma direção às ações dos educadores e educandos. Configura-se, nesse processo, a avaliação em articulação com o planejamento, no sentido em que a mesma orienta a adoção de posturas críticas sobre a prática dos profissionais e dos alunos, tendo como referência os seguintes questionamentos:
  • 19.  Em que consiste o trabalho escolar?  Que competências são requeridas do professor?  Que competências são requeridas do aluno?  Qual a função social da Escola?  Que tipo de homem queremos formar?  Que sociedade queremos construir? No dizer de Hoffmann (2000), avaliação retrata a: “Reflexão transformada em ação. Ação esta, que nos impulsiona a novas reflexões. Reflexão permanente do educador sobre sua realidade e acompanhamento passo a passo; do educando na sua trajetória de construção do conhecimento. Um processo interativo, através do qual educandos e educadores aprendem sobre si mesmos a realidade escolar no ato próprio da avaliação” (p. 18) Dessa forma, a avaliação é compreendida como uma ação que ocorre durante todo o processo de ensino e aprendizagem, e não apenas em momentos específicos caracterizados como fechamento de grandes etapas de trabalho. Avaliar o aprendizado, portanto, implica avaliar o ensino oferecido. Se não há aprendizagem esperada, significa que o ensino não cumpriu a sua finalidade: a de aprender. A avaliação deve ser atividade contínua e presente em todas as práticas pedagógicas. 16.1 - Avaliação Institucional A avaliação institucional se realiza sistematicamente nos finais de bimestres, através de análise de dados e tem como objetivo permitir aos segmentos avaliarem o trabalho da escola bem como os aspectos qualitativos do rendimento escolar e de outras atividades realizadas pela escola. 16.2- Organização da prática pedagógica Mediante o novo conceito de sociedade faz-se necessário, organizar o trabalho pedagógico com uma nova postura ao pensar a função social da escola, pois a mesma deve ser vista na sua totalidade e ser repensada toda sua organização mediante as necessidades surgidas no cotidiano escolar considerando a postura de todos que fazem parte do processo educativo. Através de um processo permanente de reflexão e discussão dos problemas educacionais e sociais a Escola Municipal Marineide Pereira da Cunha busca melhoria na qualidade do ensino com ações que se baseiam no aperfeiçoamento constante dos nossos professores. Desenvolvemos um trabalho de discussão dos problemas enfrentados no âmbito escolar relacionado à formação do aluno como um todo, para que este se torne um ser participativo, responsável, crítico e criativo em todas as dimensões sociais. Pensamos a escola em dois importantes níveis: Uma escola organizada visando uma não fragmentação, mas dialética que contemple ações que venham aumentar a qualidade do ensino ofertado, bem como, um trabalho com organização pautada na igualdade, solidariedade, qualidade, liberdade, gestão democrática e valorização dos profissionais em exercício. Com essa concepção de mundo e de ensino a nossa escola desenvolve o trabalho pedagógico com formação de professores no ambiente de trabalho, e fora dele, especificamente nos encontros pedagógicos (extrarregência), reunião do conselho de
  • 20. classe bimestralmente para avaliação do ensino aprendizagem, orientação do planejamento nas diferentes modalidades de ensino, bem como na elaboração, execução e monitoramento dos projetos desenvolvidos, orientações às famílias em reuniões entre outras situações que acontecem no espaço escolar. 16.2.1 Atendimento Educacional Especializado(AEE) Para a atuação no AEE o professor deve ter formação inicial que o habilite para o exercício da docência e formação especifica na educação especial. São consideradas atribuições do Atendimento Educacional Especializado:  Identificar, elaborar, produzir e organizar serviços, recursos pedagógicos, de acessibilidade e estratégias considerando as necessidades especificas dos alunos público-alvo da educação especial;  Elaborar e executar plano de atendimento educacional especializado, avaliando a funcionalidade e aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de acessibilidade;  Organizar o tipo e o número de atendimento aos alunos na sala de recursos multifuncional;  Acompanhar a funcionalidade e aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de acessibilidade na sala de aula comum do ensino regular, bem como em outros ambientes da escola;  Estabelecer parcerias com as áreas Inter setoriais na elaboração de estratégias e na disponibilização de recursos de acessibilidade;  Orientar professores e famílias sobre os recursos pedagógicos e de acessibilidade utilizados pelo aluno;  Ensinar e usar recursos de Tecnologia Assistiva, tais como: as tecnologias da informação e comunicação, a comunicação alternativa e aumentativa, a informática acessível, o soroban, os recursos ópticos e não ópticos, os softwares específicos, os códigos e linguagens, as atividades de orientação e mobilidade entre outros; de forma a ampliar habilidades funcionais dos alunos, promovendo autonomia, atividade e participação;  Estabelecer articulação com professores da sala de aula comum, visando a disponibilidades dos recursos pedagógicos e de acessibilidade e das estratégias que promovem a participação dos alunos nas atividades escolares;  Promover atividades e espaços de participação da família e de interface com os serviços setoriais da saúde, da assistência social, entre outros. 16.2.2 – Laboratório de Informática  Minicurso de Inclusão digital com a família;  Assessoramento aos professores na elaboração dos projetos;  Formação de professores;  Assistência técnica nas aulas que acontecem no laboratório;  Pesquisas e informações sobre sites e documentários importantes que auxiliam a prática pedagógica;  Atualização do Blog da instituição escolar;
  • 21.  Promove a divulgação em sites e redes sociais das prestações de contas da escola. 16.2.3 – Biblioteca  Promove ciclo de leitura entre alunos;  Desenvolve o projeto “encontro de leitores” com alunos de 6º ao 9º ano;  Divulga e orienta os professores na utilização do material pedagógico existente no acervo;  Oferece suporte nas aulas do Programa Libras na Escola;  Organiza e conduz a entrega de livros didáticos;  Auxilia o professor nas aulas que acontecem no referido espaço;  Auxilia aos alunos nas pesquisas diárias;  Dar suporte aos palestrantes no ato das palestras;  Seleciona material pedagógico solicitado pelos professores e/ ou alunos;  Constrói cronograma e efetua o empréstimo de livros paradidáticos para os alunos. 17 - SUPORTES PARA FUNCIONAMENTO DA ESCOLA 17.1 – Recursos físicos e tecnológicos A escola dispõe de: 02 bebedouros, 1 geladeira duplex, 2 freezers horizontais, 01 mesa retangular de mármore para professores com 16 cadeiras de plástico, 7 birôs, 20 armários de aço fechados,04 armários de madeira fechado, 01 armário de madeira aberto, 05 quadros de giz, 09 quadros brancos, 01 fogão industrial,03 botijões de gás, 01 TV colorida de 20 polegadas, 01 TV de LCD 32 polegadas, 01 TV de LCD de 40 polegadas, 06 microssister, 18 computadores, 14 estabilizadores, 2 liquidificadores industrial, 1 liquidificador doméstico, 24 mesas plásticas de cor branca, 73 cadeiras plásticas de cor branca, 13 estantes de aço abertas, 04 cadeiras estofadas, 41 cadeiras plásticas de cor preta, 10 ventiladores, 01 armário para remover a TV/vídeo para sala de aula, 06 impressoras jato de tinta, 01 retroprojetor, 03 aparelho de DVD, 02 Notebook ,02 Data Show, um planetário e um laboratório de Ciências. 17.2 – Biblioteca 17.2.1– Sistemática de atendimento A biblioteca funciona nos dois turnos, com atendimentos diários a alunos e professores, bem como às atividades do Programa Mais Educação. Os bibliotecários são professores qualificados, que desenvolvem projetos voltados para a melhoria da aprendizagem da leitura e da escrita, com vistas à valorização do hábito da leitura por parte do aluno. As turmas visitam diariamente a biblioteca conforme cronograma. 17.2.2– Acervo bibliográfico  Livros didáticos  Livros paradidáticos  Livros para pesquisa (formação de professores)  Dicionários (inglês, português e espanhol)  Jogos educativos
  • 22.  DVDs educativos  Fantoches  Jornais  Revistas  Brinquedos pedagógicos  Mapas e Globos  TV/Vídeo/DVD/Data Show  Planetário  Laboratório de Ciências 18. Laboratório de Informática O laboratório de informática funciona nos turnos matutino, vespertino. Está organizado com 01 lousa digital, 11 computadores funcionando e 01com defeito, atendendo professores e alunos da escola e comunidade escolar. 19. ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO O Atendimento Educacional Especializado tem como público alvo alunos com deficiência, Transtornos globais do desenvolvimento, e alunos com altas habilidades da escola e outras instituições educacionais da rede municipal de ensino, que são atendidos no contra turno. A escola recebe alunos nos turnos matutino e vespertino e também presta atendimento individualizado em residências de alunos que não podem se locomover até à escola. 20. RESULTADOS ESPERADOS O projeto político pedagógico da E. M. Marineide Pereira da Cunha pretende orientar o trabalho pedagógico da escola e alcançar ao longo da sua operacionalização, melhorias significativas no processo ensino e aprendizagem, através das atividades realizadas. Através da avaliação contínua e sistemática pretende-se observar à interação entre professores e alunos e entre os profissionais como um todo, com vistas à superação das dificuldades e o aperfeiçoamento do processo ensino aprendizagem e consequentemente o alcance das metas propostas.
  • 23. 21 - BIBLIOGRAFIA  BRASIL. Ministério da Educação. Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei: 9394/96. Brasília: Ministério da Educação, 1996.  BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: introdução aos parâmetros curriculares nacionais / Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1997.  GADOTTI, Moacir & ROMÃO, José E. Autonomia da Escola – Princípios e Propostas. São Paulo: Cortez, 1977.  HOFFMANN, Jussara. Avaliação: mito e desafio; uma perspectiva construtiva. Porto Alegre: Educação e Realidade, 1993.  SAVIANI, Demerval. Pedagogia Histórico-crítico; primeiras aproximações. 5ed. Campinas: Autores Associados, 1995.  VASCONCELLOS, Celso dos S. Planejamento: Para onde vai o professor? Liberdade: 8 ed. 2001.  VEIGA, Ilma. Passos Alencastro. Projeto Político Pedagógico: Uma construção possível. Cortez, 2001 PENSAMENTO A gestão democrática exige a compreensão em profundidade dos problemas postos pelas práticas pedagógicas. Ela visa romper com a separação entre concepção e execução, entre o pensar e o fazer, entre teoria e prática. Busca resgatar o controle do processo e do produto do trabalho pelos educadores. (VEIGA, Ilma. Passos Alencastro)