COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
1. ESTADO DA SANTA CATARINA
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA SÃO MIGUEL
SÃO MIGUEL DO OESTE - SC
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
2011
SÃO MIGUEL DO OESTE (SC), MARÇO DE 2011
-1-
2. SUMÁRIO
PREFÁCIO 06
1. APRESENTAÇÃO 07
1.1 Identificação 07
1.2 Diagnóstico da realidade escolar 07
2. PAPEL DA ESCOLA 11
2.1 Os dispositivos legais 11
2.2 Filosofia da Escola 12
2.3 Princípios norteadores e objetivos: 12
2.4 Finalidades: 13
2.5 Concepção de ensino público e gratuito de qualidade 14
2.6 Concepção de homem 16
2.7 Concepção de aprendizagem 16
2.8 Concepção de avaliação 17
2.9 Concepção de metodologia 18
2.10 Temas transversais 19
3.PROPOSTA CURRICULAR 20
3.1 Linhas de ação das disciplinas do currículo 20
3.2 Matriz Curricular do Ensino Fundamental com 8 anos 20
3.3 Matriz Curricular do Ensino Fundamental de 9 anos 21
3.4 Disciplinas Curriculares do Ensino Fundamental 22
3.5 Currículo do ensino médio 35
3.6 Matriz Curricular Ensino Médio – Matriz 2910 36
3.7 Matriz Curricular Ensino Médio – Matriz 2912 37
3.8 Matriz Curricular Ensino Médio Inovador – Matriz 5405 37
3.9 Disciplinas Curriculares do Ensino Médio 38
3.9.1 Área da linguagem, códigos e suas tecnologias 38
3.9.2 Área das ciências da natureza, matemática e suas tecnologias 43
3.9.3 Área das ciências humanas e suas tecnologias 49
3.10 Educação Inclusiva 52
3.11 Tipos de atendimento em classe 53
3.11.1 Segundo Professor de Turma 53
3.11.2 Professor Bilíngüe 54
3.11.3 Professor Intérprete 54
3.11.4 Instrutor de LIBRAS 55
3.12 Serviço de Atendimento Educacional 56
3.12.1 Serviço de Atendimento Educacional Especializado na Área da
Deficiência Auditiva – SAEDE/DA 57
3.12.2 Serviço de Atendimento Educacional Especializado na Área da
Deficiência Mental – SAEDE/DM 58
-2-
3. 3.12.3 Serviço de Atendimento Educacional Especializado na Área da
Deficiência Visual – SAEDE/DV 58
3.13 Tecnologias Educacionais 59
3.14 Avaliação Escolar 59
3.15 Recuperação Paralela 62
3.16 Atividades/Projetos/Programas: 62
4.DIMENSÃO ADMINISTRATIVA 64
4.1 Regime de funcionamento da Unidade escolar: 64
4.2 Calendário Escolar e Planejamento/Reuniões Pedagógicas 64
4.3 Distribuição das turmas: 65
4.4 Conselho de Classe 65
4.4.1 Finalidades do conselho de classe 65
4.4.2 Atribuições do Conselho de Classe: 66
4.4.3 Procedimentos do Conselho de Classe 67
4.5 Equivalência de estudos 68
4.6 Classificação 68
4.7 Aproveitamento de estudos 69
4.8 Avanço de séries ou cursos 69
4.9 Aceleração de estudos para alunos com atraso escolar. 69
4.10 Reclassificação 69
4.11 Estagio não-obrigatório 71
4.12 Organização de pessoal e suas funções 71
4.13 Quadro de funcionários 71
4.14 Direção 73
4.15 Supervisor escolar e Administração Escolar 75
4.16 Assistente Técnico Pedagógico 78
4.17 Assistente de Educação 79
4.18 Corpo docente 80
4.19 Corpo discente 81
4.20 Bibliotecário 83
4.20.1 Normas da Biblioteca Escolar 83
4.21 Serviços Gerais 85
4.22 Secretaria 85
4.22.1 Normas da secretaria 86
4.23 Organização e funcionamento da Secretaria 86
4.23.1 Matricula 86
4.23.2 Transferência 88
4.24 Adaptação 89
4.25 Dispensa da disciplina de Educação Física 90
4.26 Freqüência 90
-3-
4. 4.27 Aluna gestante 90
4.28 Atestados médicos 91
4.29 Expedição de documentos escolares 91
4.30 Entidades escolares 92
4.30.1 Conselho Deliberativo 92
4.30.2 Grêmio Estudantil 94
4.30.3 APP- Associação de Pais e Professores 95
4.31 Avaliação institucional 97
4.32 Normas e Regimento da Unidade Escolar para com os professores 97
4.32.1 Pontualidade: 97
4.32.2 Planejamento 97
4.32.3 Projeto Político Pedagógico 98
4.32.4 Avaliação das disciplinas 98
4.32.5 Procedimentos com relação às faltas do aluno 98
4.32.6 Estagiários/regência 98
4.32.7 Uso de Recursos Áudiovisuais 98
4.32.8 Ética Profissional 98
4.32.9 Estudos/Aperfeiçoamento 99
4.32.10 Documentação/Secretaria 99
4.33. Normas e regimento escolar para com os alunos 99
4.33.1 Uniforme escolar 100
4.33.2 Uso de bonés e assemelhados 100
4.33.3 Consumo de chicletes e assemelhados 100
4.33.4 Pontualidade 101
4.33.5 Saídas antecipadas da Escola 101
4.33.6 Indisciplina em aula 101
4.33.7 Respeito ao Professor 101
4.33.8 Bullyng 102
4. 33.9 Danos materiais 102
4.33.10 Namoro 103
4.33.11 Provas e Trabalhos Escolares 103
4.33.12 Material didático 103
4.33.13 Atividades práticas esportivas 103
4.33.14 Quanto ao uso do telefone celular 103
4.33.15 Quanto ao hábito de fumar 103
4.33.16 Quanto ao consumo de bebidas alcoólicas 104
4.33.17 Os direitos 104
4.34 As disposições gerais 104
5 DIMENSÃO FINANCEIRA 106
6 DIMENSÃO FÍSICA 107
-4-
5. 7 METAS, AÇÕES E RESPONSÁVEIS 108
8 CONSOLIDAÇÃO DO PPP 111
9 REFERÊNCIAS 112
ANEXO I 115
ANEXO II 123
ANEXO III 141
ANEXO IV 144
ANEXO V 148
ANEXO VI 149
-5-
6. PREFÁCIO
Pensar e executar um Projeto Político Pedagógico, coletivamente, exige
pessoas comprometidas com uma educação de qualidade. É com esse propósito
que a Escola de Educação Básica São Miguel pensou e quer colocar em prática
esse projeto. Nesse sentido, o projeto traduz os anseios dessa comunidade
escolar e por isso é dedicado a todos aqueles que têm propiciado condições para
que essa escola desenvolva ensino e aprendizagem de qualidade, por meio de
uma proposta conjunta, conduzida pelo projeto. Entre esses, estão incluídos o
corpo docente, discente, comunidade escolar e órgãos representativos da
comunidade (Conselho Deliberativo Escolar, APP – Associação de Pais e
Professores — Clube de Mães e Grêmio Estudantil). Compromisso e
responsabilidade são condições necessárias para realizar mudanças na educação
e essas mudanças serão refletidas na sociedade na qual a Escola está inserida.
Dedicamos, de forma especial, aos alunos que participaram e que
representam a própria existência da escola, permitindo-nos auxiliá-los na sua
formação e, conseqüentemente, contribuindo para o nosso próprio conhecimento.
A todos nós, os docentes, e órgãos representantes da comunidade que têm
compromisso com uma educação de qualidade, humanizadora e transformadora e
que propiciam as condições necessárias para o avanço da educação como um
todo.
-6-
7. 1. APRESENTAÇÃO
1.1 Identificação
Escola de Educação Básica São Miguel
Rua La Salle Nº 1824
Centro
São Miguel do Oeste – SC
1.2 Diagnóstico da realidade escolar
A Escola de Educação Básica São Miguel, estabelecimento da Rede
Estadual Pública de Ensino, mantida pelo Estado de Santa Catarina e
administrada pela Secretaria de Estado da Educação e do Desporto, possui,
atualmente atende 1300 alunos regularmente matriculados no Ensino
Fundamental e Médio, distribuídos nos três turnos de funcionamento: matutino,
vespertino e noturno. Os alunos são do Município de São Miguel do Oeste. Alguns
vêm de comunidades vizinhas, utilizando-se do transporte escolar.
Os dados demonstrativos a seguir referem-se aos índices educacionais da
Unidade Escolar dos últimos quatro anos no que se refere:
Alunos 2006 2007 2008 2009 2010
Aprovados 92,8% 90,3% 86,1% 88,7% 86%
Reprovados 7,2% 9,7% 13,9% 11,3% 7,3%
Desistentes 7,5% 6,3% 5% 10,7% 6,7%
Em relação ao indicador do Ensino Médio ―Prova ENEM‖ os índices
alcançados foram respectivamente:
2006 2007 2008 2009
38,47 53,69 51,53 554,17
Em relação à classificação da Prova Brasil os resultados são os seguintes:
2005 2007 2009
4ª série 8ª série 4ª série 8ª série 4ª série 8ª série
Língua Portuguesa 192,12 244,15 199,48 264,73 196,8 244,84
Matemática 206,21 236,94 259,41 253,67 215,6 254,84
Os índices do IDEB da Escola são os seguintes:
Ano 2005 2007 2009
Séries Iniciais 4,8 6,1 5,6
-7-
8. Séries Finais 4,2 4,3 4,4
As principais dificuldades apresentadas pelos alunos é a falta de leitura,
acesso aos meios de informações fora do ambiente escolar e aos bens culturais.
Os alunos do ensino noturno são alunos trabalhadores e isso traz algumas
dificuldades no processo de ensino e aprendizagem.
Além disso, a Escola enfrenta diversas dificuldades que são conseqüências
da realidade sócio-econômica, política e cultural da sociedade. E nesse contexto,
as famílias, a maioria assalariada, delegam à Escola alem da educação formal e
sistematizada, parte de responsabilidades pertinentes à família. Por outro lado, a
instituição dentro de sua realidade tem oferecido condições de acompanhar e
proporcionar aos alunos o ensino e aprendizagem, assim como o acesso ao
desenvolvimento tecnológico e, sobretudo, o cultural.
Com relação ao corpo docente, temos um quadro qualificado e, na sua
maioria, com especialização em suas respectivas áreas. Hoje, esse quadro é
permanente, ou seja, os professores são efetivos, o que garante, em partes, um
trabalho contínuo. As reuniões e dias de planejamento estão voltados para a
capacitação pedagógica e temas transversais que atendam às necessidades dos
professores no atendimento ao aluno. Há uma programação voltada para a saúde,
combate ao uso de drogas, prevenção de doenças sexualmente transmissíveis
entre outros, no sentido de informar a comunidade escolar desde situações
corriqueiras até as mais graves
Para atender à demanda dos alunos, a escola possui uma biblioteca com
15.000 mil exemplares, assinatura de Revistas tais como:Nova Escola, Carta
Escola, Mundo Jovem e Bravo Assinatura de jornais Folha do Oeste, O Diário
Catarinense, Imagem, Gazeta, Regional entre outros. Conta também, com
excelentes livros de literatura recebidos do Governo Federal. Além disso,
desenvolve atividades e projetos distribuídos ao longo do ano letivo, com vistas
também ao atendimento à diversidade, inclusão da pessoa com deficiência,
educação ambiental, valorização à vida, quais sejam: Projeto de Preservação do
Meio Ambiente, Programa de Controle do Peso Corporal para Crianças e
Adolescentes da Escola São Miguel, Projeto de Leitura, Literatura e Escrita:
-8-
9. formando o cidadão, Cinema na Escola, Feira da Ciência e Conhecimento,
Festival da canção, Participação nos Jogos abertos de Santa Catarina para
pessoas com deficiência entre outros. Esses projetos, além de atenderem ao
currículo, trabalham os temas transversais e contribuem com a formação cultural e
o senso crítico do aluno.
Hoje, a escola tem algumas necessidades e prioridades das quais
destacam-se:
Trabalhar o conhecimento teórico, crítico e prático relacionado à
realidade nas diversas dimensões: social, econômico, cultural, político,
histórico, etc., de forma sistematiza;
Maior unidade e integração entre os componentes curriculares, com
vistas à uma ação coletiva e interdisciplinar, (PROJETOS).
Dar continuidade às discussões sobre Educação e encaminhamentos,
visando à produção coletiva e avaliação do projeto Político Pedagógico
da Escola;
Permanente aquisição de material didático-pedagógico;
Reforma ampla de todo os espaço físico da instituição;
Existência de uma política que não atende as necessidades dos
profissionais da Educação;
Preservação da vida e valorização do estudo, aplicando o saber escolar
no dia a dia;
Necessidade de avaliação periódica envolvendo todos os segmentos;
Aquisição de equipamentos para os laboratórios de informática e
ciências biológicas, físicas e químicas e disponibilidade de pessoal
especializado para o atendimento permanente junto a estes;
Capacitação dos recursos humanos, (GERED –UE).
Participação na tomada de decisões e assumir em conjunto, buscando
uma linha comum de ação;
Tornar o ambiente escolar mais atraente e prazeroso;
Maior integração e participação dos pais na escola;
-9-
10. Elaborar projetos e promover campanhas visando a obtenção de
recursos financeiros para manter e melhorar as condições da escola;
Avaliar o processo educativo periodicamente envolvendo a Comunidade
Escolar.
A escola desenvolve um trabalho coletivo com a Associação de Pais e
Professores que visam a atividades educativas comprometidas com a formação
cidadã do aluno.
Considerando a realidade da escola, suas necessidades e prioridades, a
comunidade que a compõe e com base na Proposta Curricular de Santa Catarina
e a Lei de Diretrizes e Bases, esse Projeto Político Pedagógico está pautado
numa concepção que aponta a escola como uma instituição que deseja um
espaço de reflexão, participação e, sobretudo, seu objetivo maior: uma educação
pública de qualidade.
- 10 -
11. 2. PAPEL DA ESCOLA
2.1 Os dispositivos legais
A implantação da Lei Nº 9394/96 – Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDB) – suscita um novo momento, em que se apresenta o desafio de
encontrar soluções para os grandes problemas enfrentados pela educação.
Para desencadear a construção do Projeto Político Pedagógico, a Lei Nº
9394/96 pressupõe que todas as instâncias do sistema de ensino, num processo
de construção coletiva, busquem, a partir da discussão, da análise e da
interpretação dos dispositivos legais, a consolidação de um Projeto Político
Pedagógico que assegure o direito à educação de qualidade.
Da mesma forma, a Lei Complementar 170/98 – Sistema estadual de
Educação – artigos 15 e 16, fazem referência à elaboração e à execução do
Projeto Político Pedagógico, acrescido dos princípios gerais do regimento escolar.
O Parecer Nº 781/045 do Conselho Estadual de Educação – CEE/SC –
define as diretrizes para a elaboração do Projeto Político Pedagógico das Escolas
— PPP —, destacando que sua construção parte do diagnóstico da escola.
Ressaltamos ainda, que a escola precisa refletir discutir e pôr em prática suas
concepções e formulações para que efetivamente ocorra o que se propõe no PPP.
A construção do Projeto Político Pedagógico, além de representar um
desafio para a comunidade escolar, constitui-se numa importante decisão política,
uma vez que representa o compromisso dessa comunidade com uma educação
de qualidade e a construção do sujeito para a cidadania. Nasce e consolida-se do
movimento ―ação-reflexão-ação‖, conforme determina a Proposta Curricular de
Santa Catarina, construído e vivenciado, em todos os momentos, por todos os
envolvidos no processo educativo. Consiste, portanto, num importante instrumento
de gestão democrática. E como instrumento organiza e orienta toda a ação da
Escola e, nesse sentido, deve retratar efetivamente a realidade escolar,
construindo sua identidade e autonomia por meio de um processo educativo
dinâmico, conforme apontado acima. Destaca-se, dessa perspectiva, que o
desejo da comunidade que representa a Escola de Educação Básica São Miguel,
- 11 -
12. Escola de Ensino Fundamental e Médio, é o desejo de uma educação pública e
gratuita de qualidade, que contribua com a construção e reconstrução do
conhecimento, com a formação da cidadania e da qualidade de vida dessa
comunidade e da comunidade na qual está inserida. Além disso, o Projeto Político
Pedagógico que se quer está pautado em um processo participativo e dialógico.
Assim, a Escola de Educação Básica São Miguel, será regida também por
este Projeto Político Pedagógico que tem a seguinte filosofia:
2.2 Filosofia da Escola
Pensar e executar, coletivamente, um ensino público e gratuito de
qualidade, que resgate a função social da Escola como espaço de produção e
apropriação do conhecimento, possibilitando aos alunos a construção de sua
identidade e seu espaço na sociedade na qual está inserido, tendo postura crítica,
reflexiva e atuante diante da realidade que os cerca, formando-os integralmente
para serem agentes da construção de uma sociedade justa, fraterna e solidária.
Cabe destacar, que a filosofia da escola permeia todo o processo
educativo, abarcando seus princípios, objetivos e finalidades.
2.3 Princípios norteadores e objetivos:
Com base no disposto pela LDB, pelas Diretrizes Curriculares Nacionais
para a Educação Básica, pelas Diretrizes para O Projeto Político-Pedagógico do
Estado (Proc. PCEE 781/045) a
E.E.B. São Miguel objetiva sua ação educativa fundamentada nos
princípios da universalização de igualdade de acesso e
permanência, da obrigatoriedade do Ensino Fundamental e da
gratuidade escolar;
A proposta é uma escola de qualidade, democrática, dinâmica,
participativa e comunitária, como espaço cultural de socialização e
desenvolvimento do educando, preparando-o para o exercício de
direitos e o cumprimento dos deveres, sinônimo de cidadania;
- 12 -
13. Oferecer um ensino de qualidade, a partir da postura político-
pedagógica e da concepção teórica dos docentes, que definirão a
prática educativa;
Proporcionar ao educando a socialização e a construção do
conhecimento elaborado e sistematizado, considerando os
princípios e valores de uma educação libertadora, com visão e
postura reflexiva e crítica frente à realidade, buscando sua
transformação;
Instrumentalizar o educando a partir do currículo com vistas à
compreensão e transformação da realidade econômica, político-
cultural e social;
Primar pela autonomia da escola como capacidade de auto
governar-se, dentro dos limites legais, observando seu
compromisso social;
Valorizar os profissionais da escola, possibilitando-lhes o constante
aperfeiçoamento para que atuem com competência na formação do
aluno.
2.4 Finalidades:
A Unidade Escolar tem por finalidades:
Oferecer aos seus alunos uma educação de qualidade com base no
que determinam as Constituições Federal e Estadual, a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o Estatuto da Criança e do
Adolescente e o Projeto Político Pedagógico da Escola.
Oferecer o Ensino Fundamental e o Ensino Médio, observadas, em
cada caso, a legislação e as normas aplicáveis.
A partir da filosofia, dos princípios, objetivos e finalidades as ações da
instituição serão desenvolvidas observando às necessidades da Escola e
considerando os recursos humanos como fator primordial e fomentador de
questionamentos que promovam mudanças positivas no sentido de oferecer um
- 13 -
14. ensino público e gratuito de qualidade. Dessa forma, e com base na filosofia da
escola, surgem os questionamentos:
1º) Qual a concepção que a comunidade escolar tem de ensino
público e gratuito de qualidade?
2°) Qual a concepção de educação, de aprendizagem e de homem?
3º) Qual a concepção de avaliação?
4º) Que metodologias a Escola deve buscar no processo de
formação do homem (sujeito da educação)?
Tais questionamentos requerem a participação efetiva não só da
construção do Plano Político Pedagógico, mas também da sua execução e
consolidação, observando que a escola é o espaço no qual acontece a construção
de conhecimentos e, na medida em que assume formas pedagógicas, deve
garantir a reconstrução desse conhecimento. Desse modo, coloca-se ainda, como
um grande desafio da Escola:
materializar a ação educativa [...], de modo que cada estudante
possa apropriar-se dos conceitos científicos significativos que lhe
possibilitem lidar bem com sua realidade sócio-histórica e acessar
1
as riquezas materiais e espirituais socialmente produzidas
2.5 Concepção de ensino público e gratuito de qualidade
Essa concepção traz em seu bojo os princípios de autonomia e gestão
democrática, bem como do currículo, fundamentais para o oferecimento de um
ensino de qualidade.
Muitas questões surgem quando se fala em ensino público de qualidade.
De modo geral, as organizações sociais mudam também por pressões externas,
decorrentes da insatisfação das pessoas com a ordem existente. A sociedade tem
demonstrado que quer e exige da escola uma educação que acompanhe as
mudanças sociais de toda e qualquer ordem. Ao mesmo tempo em que a escola
sofre diferentes pressões externas, anseia por uma maneira diferente de fazer a
1
Santa Catarina. Proposta Curricular. Florianópolis, 2005
- 14 -
15. educação. A E.E.B. São Miguel procura a melhor alternativa de ação,
coletivamente, para alcançar a excelência do ensino.
Está claro que a excelência do ensino é uma constante busca e depende
de muitos fatores que nem sempre dependem da escola. Mas a instituição tem o
compromisso, conforme apontou anteriormente, de fazer acontecer uma educação
que promova ao estudante a apropriação e construção do conhecimento e lhe
possibilite lidar/transformar com/a sociedade em que vive. Segundo a Proposta
Curricular de Santa Catarina, as ações da escola devem promover:
[...] a participação coletiva no acompanhamento, no
aproveitamento significativo do tempo escolar e na
valorização do patrimônio cultural do aluno como ponto de
partida para otimização do saber produzido no âmbito
2
escolar
Uma educação pública de qualidade também está pautada em um
currículo que ultrapasse a função técnica para assumir ―as características de um
artefato social e cultural3. Dentro dessa concepção, a escola assume um papel
estratégico no sentido de formular e reformular, constantemente, seu Projeto
Político Pedagógico, numa ação compartilhada, resultando na co-responsabilidade
de toda a comunidade escolar e no fortalecimento de uma gestão democrática.
Um outro aspecto importante na concretização de uma educação pública
de qualidade, é a autonomia. Autonomia pressupõe que a escola tenha garantia
de recursos materiais e humanos para pensar e fazer um ensino de melhor
qualidade para todos. Cabe à escola, pela própria lei, conquistar sua autonomia
pedagógica, administrativa e financeira e com a comunidade definir as prioridades
de sua atuação, prestando contas a esta comunidade. Com autonomia, a escola
decide e assume a responsabilidade por essas decisões.
Nesse sentido, o Estado precisa oferecer à escola meios para a
efetivação dessa autonomia; é de responsabilidade do Estado repassar à escola
os recursos necessários e suficientes para suas atividades de ensino. Por sua vez,
a prática institucional do ensino resultará em um processo recursivo, no qual
2
Santa Catarina. Proposta Curricular. Florianópolis, 2005
3
Santa Catarina. Proposta Curricular. Florianópolis, 2005
- 15 -
16. direção, corpo docente, discente, pais, funcionários redimensionam e redefinem,
sobretudo, o fazer pedagógico e administrativo.
2.6 Concepção de homem
A Proposta Curricular de Santa Catarina, documento norteador da
educação do Estado, têm como marco teórico, desde o princípio, uma abordagem
filosófica do materialismo histórico e dialético. Nesse sentido, concebe o homem
como: ―O ser humano (sujeito da educação) é um ser social e histórico. No seu
âmbito teórico, isto significa ser resultado de um processo histórico, conduzido
pelo próprio homem‖4. E prossegue dizendo, que é necessário ―esforço dialético‖
para compreender que os homens, a um só tempo, fazem e são determinados
pela sua própria história. Essa concepção exige uma discussão pela comunidade
escolar para a compreensão do conceito de homem, que por sua vez exige
discussão e orientação teórica para a compreensão de educação, aprendizagem e
sociedade. Dessas concepções emanam os processos de aprendizagem
necessários à formação do homem social e histórico para uma dada sociedade.
2.7 Concepção de aprendizagem
O que é de fato aprender? Como se sabe se houve a aprendizagem? Se
tomarmos a abordagem filosófica do materialismo histórico-cultural, a ação
educativa e os processos de aprendizagem implicam em formar um homem social
e histórico para uma sociedade igualitária. Cabe aqui retomarmos a Proposta
Curricular de Santa Catarina: o estudante precisar aprender os ―conceitos
científicos significativos‖ para que possa não só ―lidar com sua realidade sócio-
histórica‖,5 mas, sobretudo, transformá-la. E isso requer mudança de
comportamento.
Dessa perspectiva, a aprendizagem se efetiva na medida em que a ação
educativa propicia a mudança de comportamento. Essa mudança ocorre também,
e sobretudo, com o conhecimento. Assim, os conceitos científicos auxiliam na
4
Santa Catarina. Proposta curricular de Santa Catarina. Florianópolis, 1998.
5
Santa Catarina. Proposta Curricular. Florianópolis, 2005
- 16 -
17. compreensão da realidade para sua transformação, ou seja, na mudança de
comportamento. Mas como o aluno se apropria dos conceitos? A interação, o
confronto de idéias, as trocas e socialização do cotidiano da sala de aula
constituem a base para a aprendizagem. ―Todo sujeito aprende por meio de ações
mediadas que permitam realizar estruturações mentais em níveis superiores‖
(Proposta Curricular de Santa Catarina, 2005, p. 34). Assim, o aluno é visto como
ser que interage e na relação com o outro elabora e reelabora conceitos mediados
pelo conhecimento científico de modo recursivo, ou seja, as estruturas mentais
são reativadas cada vez mais em nível superior. Além disso, há outros fatores que
implicam na aprendizagem como o desejo de quere aprender, as relações
afetivas, a criação de um ambiente favorável para aprendizagem. Enquanto grupo,
há ainda que se discutir mais essa questão e aprimorar nosso conhecimento sobre
o que de fato é aprender.
2.8 Concepção de avaliação
A avaliação é uma reflexão sobre os fenômenos educativos. Enquanto
reflexão, não conclui, não encerra, não fecha significações. Ao contrário, traz
sempre outras e novas implicações, especialmente por se tratar de ensino e
aprendizagem. É um processo abrangente que implica uma reflexão crítica sobre
a prática, no sentido de apreender suas dificuldades, seus avanços e possibilitar a
tomada de decisão sobre o que fazer diante dos problemas que se apresentam. A
reflexão sobre a prática determina o modo como avaliamos nosso aluno. È por
meio da análise reflexiva dos avanços e dificuldades dos alunos que o professor
poderá rever e redefinir sua prática pedagógica, tanto na necessidade de novas
intervenções como na proposição de atividades e metodologias mais adequadas
ao desenvolvimento do aluno. Assim, a avaliação representa um papel
fundamental. Tanto a Proposta Curricular de Santa Catarina como a LDB,
defendem uma avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, dando
ênfase aos aspectos qualitativos sobre os quantitativos dos resultados.
Embora existam diferentes formas de avaliação, desvincular-se de um
modelo tradicional não é uma tarefa muito fácil; até mesmo porque temos um
- 17 -
18. modelo social vigente, que é o da pontuação ou nota necessária a servir de
―passagem‖ para o ano seguinte. Mas a instituição, em comum acordo com a
comunidade escolar, adotou uma sistemática de avaliação segundo os princípios
da Proposta Curricular de Santa Catarina e da LDB. Ou seja, a avaliação
considerará o processo de aprendizagem contínuo e não apenas a nota
(quantitativamente).
2.9 Concepção de metodologia
A concepção metodológica é o caminho, o ―como‖ cada qual quer
desenvolver o seu trabalho. Tomando por base a Proposta Curricular de Santa
Catarina, a metodologia que se quer para a escola pública de qualidade é aquela
que está fundamentada na pesquisa. Ou seja, a pesquisa é o princípio da
aprendizagem. ―As ações pedagógicas devem caracterizar o movimento social a
partir do micro-universo da sala de aula‖ (Santa Catarina 1998 p. 69). Nesse
sentido, as disciplinas, os conteúdos passam a ser um trabalho de pesquisa que
privilegia formas reflexivas de aprender. Para que esse trabalho de pesquisa
enquanto conhecer e aprender se efetive, a mediação do conhecimento é
determinante. Cabe ressaltar que mediar é diferente de transmitir; a partir do
momento que se toma a mediação como orientação pedagógica o foco da
aprendizagem adquire a mesma dimensão do ensinar. Assim, a escola passa a
ser também um espaço do aprender (do aluno e do professor) e não só do
ensinar.
As concepções aqui adotadas traduzem a escola e a sociedade que
queremos. A prática educativa deve, portanto, fundamentar-se na pesquisa, na
análise reflexiva da realidade escolar, na ética e no compromisso de formar
homens e mulheres partícipes dessa escola e sociedade que desejamos.
Nesse sentido, a escola trabalhará com projetos a serem desenvolvidos
ao longo do ano letivo, conforme apontado anteriormente. Além disso, esses
projetos abarcam também os temas transversais.
- 18 -
19. 2.10 Temas transversais
Educação Sexual DST/AIDS
Saúde e higiene
Prevenção às drogas
Valorização à vida
Auto-estima
Relacionamento (amizade,
companheirismo, cooperação)
Educação e Tecnologia Orientação Profissional
Trabalho e Lazer
Família Cidadania/Valores
Relacionamento
Preservação de valores e cultura
Educação X Realidade Educação para o Trânsito
Meios de Comunicação como usá-los
Valores regionais: usos e costumes,
folclore regional
Organização de classes, lutas e
conquistas
Escola Pública X Qualidade da
Educação
Trabalho- história, lutas, conquistas,
direitos,
Sindicalismo, distribuição de Renda
Educação Ambiental Meio/Ambiente e importância para a
vida no planeta
Poluição, lixo, desmatamento
Reciclagem e Saneamento Básico
Diversidade Africaneidade – Inclusão da pessoa com
deficiência.
- 19 -
20. 3.PROPOSTA CURRICULAR
3.1 Linhas de ação das disciplinas do currículo
O Ensino dos conteúdos deverá ser trabalhado, sempre que possível,
com a utilização do método científico para o desenvolvimento das capacidades de
observação, reflexão, criação e julgamento relacionados à filosofia e objetivos
gerais da Escola.
A função Social da Escola é oportunizar às gerações mais jovens a
apropriação e elaboração dos conceitos científicos, como meio de exercício da
cidadania. Os conceitos científicos são produções histórico-culturais que
estabelecem relações entre si, com as disciplinas do currículo, com os temas
multidisciplinares e transversais e com os conceitos cotidianos. Os conteúdos das
disciplinas são, portanto, meios para a apropriação de conceitos.
Os conceitos selecionados tiveram como pressuposto os campos
conceituais que perpassam todas as áreas do conhecimento e os textos da
Proposta Curricular do Estado de Santa Catarina de cada uma das disciplinas
curriculares. Esta forma de encaminhamento pode ser utilizada nas demais
classes do Ensino Fundamental e Médio de acordo com os conceitos essenciais
das disciplinas Curriculares.
3.2 Matriz Curricular do Ensino Fundamental com 8 anos
Turno: Diurno
Unidade Escolar: E.E.B. São Miguel
Carga mínima anual para os alunos: 800 horas
Número Mínimo de dias de efetivos trabalho escolar: 200 dias
Número Mínimo de Semanas letivas: 40
Número de dias semanais de efetivo trabalho : 05
Duração hora/aula: 45 minutos - 5 horas diárias (4 horas)
DISCIPLINAS SÉRIES INICIAIS SÉRIES FINAIS
BASE COMUM
(AULAS SEMANAIS) 1ª 2ª 3ª 4ª 6ª 7ª 8ª 9ª
- 20 -
21. Língua Portuguesa X X X X 04 04 04 04
Matemática X X X X 04 04 04 04
Ciências X X X X 03 03 03 03
História X X X X 03 03 03 03
Geografia X X X X 03 03 03 03
Educação Física 03 03 03 03 03 03 03 03
Arte 02 02 02 02 02 02 02 02
Ensino Religioso X X X X 01 01 01 01
PARTE DIVERSIFICADA Língua Estrangeira - - - - 03 03 03 03
TOTAL SEMANAL 20 20 20 20 26 26 26 26
3.3 Matriz Curricular do Ensino Fundamental de 9 anos
Turno: Diurno
Unidade Escolar: E.E.B. São Miguel
Carga mínima anual para os alunos: 800 horas
Número Mínimo de dias de efetivos trabalho escolar: 200 dias
Número Mínimo de Semanas letivas: 40
Número de dias semanais de efetivo trabalho : 05
Duração hora/aula: 45 minutos - 5 horas diárias (4 horas)
DISCIPLINAS ANOS INICIAIS ANOS FINAIS
(AULAS SEMANAIS) 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª
Língua Portuguesa X X X X X 04 04 04 04
Matemática X X X X X 04 04 04 04
Ciências X X X X X 03 03 03 03
BASE COMUM
História X X X X X 03 03 03 03
Geografia X X X X X 03 03 03 03
Educação Física 03 03 03 03 03 03 03 03 03
Arte 02 02 02 02 02 02 02 02 02
Ensino Religioso X X X X X 01 01 01 01
PARTE DIVERSIFICADA Língua Estrangeira - - - - 02 03 03 03 03
TOTAL SEMANAL 20 20 20 20 20 26 26 26 26
- 21 -
22. 3.4 Disciplinas Curriculares do Ensino Fundamental
ARTES
Artes como disciplina na escola, gera conhecimento, valoriza os
aspectos psicológicos, sociais, culturais, políticos e históricos de toda a
comunidade escolar. Portanto cabe a escola ensinar a pensar a Artes e a fazer
arte em suas várias formas de linguagem: visual (pinturas, escultura, cerâmica...),
cênica, musical e a dança, possibilitando aos alunos lerem e interpretarem a
produção artística (experiência artística), tanto seu processo de criação quanto
seu produto, como originária na organização de materiais e suportes, e que
recebem um significado particular por parte de quem produz e de quem faz a
leitura. Por tanto, deve-se considerar que o conceito de Arte está vinculado às
referências e convenções artísticas inerentes a cultura de sua época
(contextualização), passíveis de mudanças e elas mesmas instrumentos de
transformação social. A comunicação, bem como a apreciação estética,
apropriam-se de uma diversidade de elementos para se constituírem. Os materiais
e os suportes são instrumentos (externos) mediadores entre o artista e o que ele
quer comunicar (signos internos). Nessa perspectiva, deve-se, também, observar
que a fruição (estar de posse de) e a leitura, constituem-se numa unidade
dialética, na medida em que os conceitos vão se ampliando os conteúdos (meios
para atingir conceito) da Arte forem ministrados em consonância com os campos
conceituais Relações Sociais, Tempo, Espaço e Relações com a Natureza e os
conceitos de outras áreas. Sendo assim, os conceitos essenciais de Arte para o
ensino fundamental são a Estática, a Produção Artística (experiências artísticas) e
a Cultural.
Estética – compreensão sensível - cognitiva do objeto ou manifestação artística,
que permitirá o julgamento;
Artística – percurso de criação e produção do objeto ou manifestação artística num
contexto;
Cultural – relacionadas as vivências do dia - a - dia, a construção sócio – histórico,
em constante transformação.
- 22 -
23. Para a compreensão destes conceitos, considerar:
A produção artística consiste em uma experiência poética, na qual a
técnica e a produção articulam significados e experimentações de
suportes e materiais variados, na construção de formas visuais em
espaços bidimensionais e tridimensionais.
A criação como a ampliação do repertório existencial do indivíduo,
através da exploração cotidiana das diversas linguagens, dos diversos
materiais;
―A palavra fruição deriva do verbo latino ―fruere‖ (da forma latina fruitione
fruir) cujo sentido é estar na posse de, de possuir. A relação do sujeito
com o objeto artístico está no Curricular 1998 – Disciplinas curriculares,
p. 195).
A leitura como ato que requer apreensão, apropriação e transformação
de significados do objeto artístico a ser interpretado;
A contextualização construindo conhecimento, situando o aluno, o artista
e o objeto artístico no tempo, no espaço e no modo de produção,
pensando nas condições que possibilitaram a existência dos
personagens e objetos.
Lembramos que:
Os conteúdos devem ser trabalhados articuladamente, de forma
dinâmica, de acordo como as necessidades e possibilidades de
aprendizagem dos alunos e suas vivências;
Devem ser observados os indicadores específicos das diferentes
linguagens artísticas (arte visual, cênica, musical, dança, bem como a
linguagem oral e escrita);
Professor trabalha de acordo com a sua habilitação específica podendo
transitar nas outras linguagens artísticas, junto com as outras áreas do
conhecimento, numa perspectiva interdisciplinar;
a disciplina de Arte não tem o objetivo de formar artistas.
MATEMÁTICA
- 23 -
24. Conceito Geral: reconhecimento, análise, interpretação, formulação e
resolução de situações – problema, compreendendo os diferentes
significados das operações, envolvendo os campos numéricos,
algébricos, geométricos e estatísticos.
Conceitos Essenciais:
1. Números e Álgebra
Desenvolver o sentido numérico;
Desenvolver o sentido operacional;
Criar procedimentos para realizar cálculos;
Usar estimativa;
Explorar as representações de números naturais, fracionários, inteiros,
racionais e suas operações;
Desenvolver uma compreensão das idéias de razão proporção e
porcentagem;
Estabelecer relações entre aritmética e álgebra;
Desenvolver uma compreensão das idéias de variáveis, expressões e
equações;
Utilizar diferentes formas para resolver equações lineares.
2. Medidas e Estatísticas:
Construir, ler e interpretar tabelas e gráficos;
Estabelecer relações com números, medidas e geometria;
Perceber o uso das noções de estatísticas;
Compreender o conceito de medição;
Relacionar as unidades de medidas;
Realizar medições;
Fazer estimativas de medidas;
Usar medições e idéias geométricas.
3. Geometria:
Desenvolver uma compreensão das figuras geométricas planas e não
planas e suas propriedades;
- 24 -
25. Estabelecer relações geométricas;
Estabelecer um sentido de espaço.
Perspectiva metodológica da resolução de problemas:
a) Defrontar o aluno com situações que exijam empenho e reflexão;
b) Viabilizar geração de idéias, negociação de significados, registros e
organização formal;
c) Propor questões;
d) Resolver as questões propostas;
e) Questionar as respostas obtidas;
f) Questionar a própria questão original
g) Investigar a questão de forma científica de forma que os alunos:
Proponham soluções;
Explorem possibilidades;
Levantem hipóteses;
Justifiquem o raciocínio;
Validem as conclusões;
Alterem os dados da questão;
Proponham novas perguntas;
Descubram outras formas de resolver o problema;
Inventem outros problemas a partir do problema inicial.
Propor problemas não convencionais:
Sem dados numéricos;
Com falta de dados;
Com excesso de dados;
De lógica;
A partir de recortes de jornais;
Dramatizados;
Com palavra desconhecidas.
Utilizar materiais didáticos: dados, cubos dourados, tangran, blocos
lógicos, material cuisinaire, ábaco, calculadora, sólidos geométricos;
- 25 -
26. Utilizar jogos matemáticos em que o aluno jogue, discuta, registre
conclusões e descobertas;
Contextualizar histórica e culturalmente os conteúdos matemáticos,
relacioná-los com as demais áreas do conhecimento e trabalho na
perspectiva de apropriação do saber científico como instrumento para o
exercícios da cidadania.
GEOGRAFIA
1. Espaço;
2. Espaço/tempo;
3. Espaço representado;
4. Espaço produzido;
5. Localização;
6. Orientação;
7. Paisagem;
8. Região;
9. Meio – ambiente;
10. População;
11. Relação local/global;
12. Relações sócio - culturais.
HISTÓRIA
1. Tempo;
2. Temporalidades;
3. Tempo/espaço;
4. Cultura
5. Memória;
6. Identidade;
7. Ideologia;
8. Imaginário;
9. Relações Sociais;
10. Relações Sociais de Produção.
- 26 -
27. EDUCAÇÃO FÍSICA
A Educação Física, por ser parte do conhecimento historicamente
produzido, deve reunir o que for de mais significativo ligado aos conceitos de
movimento/corporeidade, ginástica, jogo, dança e esporte.
1. Corporeidade é transcendemos a classificação e conceitualização das ciências
físicas e biológicas do corpo ou mera mensuração ou quantificação do movimento
humano. É fazer-se presente via corpo, que sente, que pensa, que age. Corpo
que, ao expressar-se na história, traz suas marcas, desvelando-as.
O movimento como produção humana, é agente de transformação, pois
as diferentes concepções de corporeidade vão sendo incorporadas ao
comportamento dos homens, constituindo, assim, a cultura corporal
decorrente da necessidade e interesses histórico-sociais.
O movimento- objeto de estudo da Educação Física- possui um
significado histórico-social, e hoje é predominante apresentado através
dos conceitos da ginástica, Dança, Jogo e Esporte.
O movimento é inerente a todos os seres vivos, porém o movimento
humano distingue-se das demais pela linguagem, historicidade,
intencionalidade e pelo seu sentido e significado.
2- O Esporte é uma construção social que institucionalizou, temas lúdicos da
cultura corporal e se projeta numa dimensão complexa de fenômeno que
envolve códigos, sentidos e significados da sociedade que o constrói e o
pratica. Fenômeno sócio-cultural, produção humana e agente sócio-
educativo para a construção da subjetividade.
3- A Dança é uma produção social que representa os diversos aspectos da
vida do homem. É uma linguagem que permite exteriorizar sentimentos,
emoções da afetividade vivida nas esferas da religiosidade, dos costumes,
dos hábitos, da saúde e da guerra. Representação estilizada e simbólica da
história social dos homens.
4- O Jogo (brincar e jogar são sinônimos) é a representação de um
fenômeno social, cuja intencionalidade e curiosidade resultam num
processo criativo para modificar, imaginariamente, a realidade e o presente.
- 27 -
28. O jogo tem papel fundamental para a humanização do indivíduo, pela
aquisição de hábitos, valores e atividades. É na relação interpessoal que se
aprende a colaborar, repartir, ceder, compartilhar experiências, expor e
organizar idéias. Por essas características, contribui significativamente no
processo ensino-aprendizagem.
5- Ginástica forma de exercitação corporal, cujo agir (movimentos básicos)
resulta da própria história dos homens, impregnada de sentidos,
significados, possibilitando concretas vivências corporais para a constituição
da subjetividade.
LÍNGUA PORTUGUESA
Dos conceitos a serem apropriados no âmbito da disciplina de Língua
portuguesa destacamos em primeiro lugar, o de que toda língua é produção
humana construída historicamente nas e pela s relações sociais (historicidade) é,
como tal, uma forma de ação sobre o outro e o mundo, marcada por um jogo de
intenções e representações. Entender a língua a partir dessa perspectiva
pressupõe, também, a apropriação de conceitos de:
Dialoga: cada sujeito é complemento necessário do outro;
Polifonia: as vozes de que se constitui a língua;
Polissemia: multiplicidade significativa da língua;
Interdiscursividade: relação entre os diferentes discursos;
Intertextualidade: um texto remete a outros textos (abertura e incompletude);
Discurso: efeito de sentido produzido entre os interlocutores;
Textualidade: o que faz de um texto um texto e não apenas uma seqüência
de frases;
Texto: unidade de linguagem em uso;
Coerência: responsável pela unidade do texto;
Coesão: manifestação lingüística da carência;
A condição para que o aluno se aproprie desses conceitos é o
trabalho, em sala de aula, com as práticas reais de uso da língua
(fala/escuta- leitura/escritura) e o trabalho com reflexão sobre essas práticas
(análise lingüística). Esses eixos de trabalho indicam, apenas que podemos
- 28 -
29. focalizar estes ou aqueles aspectos, esta ou aquela dimensão. Devem,
porém, ser trabalhados de maneira simultânea ou alternada, tal como ocorre
na prática da língua.
1- Nas práticas fala/escuta, trabalhar com:
O uso do oral em instâncias públicas e privadas (fala formal e informal)
As diversas manifestações da fala e sua relação com as instâncias e
normas de uso;
As variedades lingüísticas (aspectos regionais, influência de migração,
gíria, etc..)
A adequação a situação, ao gênero e ao interlocutor;
O uso de convenções específicas do discurso falado;
Os recursos expressivos da fala (ambigüidade, comparação, escolha das
palavras, fluência, entonação, etc..)
A análise e pratica da argumentação (funcionalidade e intencionalidade);
A fluência, coerência e coesão de idéias;
A escuta ativa de textos, reconhecendo intenções e objetivos na fala do
outro;
2- Nas práticas leitura/escritura, trabalhar com:
A expressão oral da leitura (fluência, entonação e ritmo);
A observação das marcas expressivas do texto;
A análise e discussão das idéias do texto;
As diferentes formas de representar idéias, situações, fantasias,
imaginações;
A construção de sentidos possíveis;
A leitura de variados gêneros textuais(fábulas, lendas, contos, poemas,
canções, quadrinhos, crônicas, romances, peças teatrais, ofícios,
regulamentos, etc..) estabelecendo:
A relação dos textos literários com outras formas discursivas
As condições de produção de cada um dos textos lidos.
Os tipos de estrutura textual encontrados nos gêneros;
A leitura com objetivos variados, considerando:
- 29 -
30. As estratégias para adequação texto/contexto,
A utilização de dados para confirmar hipóteses,
A resolução de dúvidas,
A socialização de experiências de leitura,
As estratégias de compreensão/interpretação;
O uso de diversos textos para:
Tê-los como referência na escritura de outros textos;
Construção da intertextualidade/interdisicursividade;
Compreensão de implícitos,
Formulação de comentários,
Consultas,
Explicitação/comparação de argumentos,
Análise de regularidades,
As funções sociais da escrita (comunicação, registro, orientação,
organização, lazer, etc..);
A idéia representação;
Os símbolos da escrita (alfabeto, sinais de pontuação, acentuação, etc..);
A sistematização da escrita (identificação global do texto, de frases e de
palavras no texto);
As semelhanças e diferenças de escrita entre palavras;
O estudo dos diversos traçados de letras;
A diferença entre linguagem oral e linguagem escrita,
A produção de diferentes gêneros textuais (ficcionais, informativos,
poesia, bilhetes, cartas, convites, atas, relatórios, etc..);
A gradativa apropriação da convencionalidade da escrita;
Os recursos expressivos de textos lidos e produzidos (comparações
polissemias, antigüidade, análise das possibilidades semânticas do
texto)
A análise de estratégias discursivas em textos de diversos autores e em
textos produzidos pelos alunos;
- 30 -
31. As diferentes formas de dizer (recursos expressivos, adequação formal e
discursiva, seleção léxica e tipo, seleção de gênero e tipo, paráfrase);
As estratégias lingüísticas e cognitivas na escritura de textos;
A utilização de recursos de apoio (notas, resumos, comentários) na
leitura e escritura de textos diversos;
A revisão/re-elaboração de textos, adequando-os à situação, ao gênero,
ao interlocutor e a convenção da escrita;
3. Nas práticas de análise lingüística, trabalhar com:
A análise das relações intravocabulares e intervocabulares pela
comparação, observação e pesquisa, superando os exercícios
ortográficos;
A análise das relações entre as partes do texto;
A utilização de recursos do sistema de pontuação e elaboração de
hipóteses sobre as funções dos sinais de pontuação;
Construção de micro-gramáticas (busca de regularidades de
funcionamento): ortografia, concordância, etc;
A re-escritura de textos, adequando-os à norma padrão no que diz
respeito à concordância flexão, regência, ortografia e acentuação
gráfica;
Registro de diferenças e semelhanças entre fala e escrita (influências
recíprocas).
LÍNGUA ESTRANGEIRA
Antes de apresentarmos os conceitos para disciplina de Língua
Estrangeira, consideramos importante ressaltar algumas das razões que justificam
o aprendizado dessa disciplina:
1. Possibilidade de ampliação do universo cultural;
2. Desenvolvimento de muitas funções intelectuais, possibilitando a interação
entre a língua materna e a língua estrangeira;
3. Possibilidade de questionar a própria identidade, resignificando-a;
4. Necessidade de acesso à tecnologia.
- 31 -
32. Da mesma forma que em língua portuguesa em Língua Estrangeira os
alunos precisam compreender que toda a língua é produção humana constituída
historicamente nas e pelas relações sociais (historicidade) e, como tal, é uma ação
sobre o outro e o mundo, marcada por um jogo de intenções e representações.
Entender a língua estrangeira a partir desta perspectiva pressupõe, também, a
apropriação dos conceitos de;
Dialogia: cada sujeito é complemento necessário do outro;
Polifonia: as vozes de que se constitui a língua;
Polissemia: multiplicidade significativa da língua;
Interdiscursividade: relação entre os diferentes discursos;
Intertextualidade: um texto remete a outros textos (abertura e incompletude);
Discurso: efeito de sentido produzido entre os interlocutores;
Textualidade: o que faz de um texto um texto e não apenas uma seqüência de
frases;
Texto: unidade de linguagem em uso;
Coerência: responsável pela unidade de texto;
Coesão: manifestação lingüística da coerência.
A condição para que o aluno se aproprie desses conceitos é o
trabalho, em sala de aula com as práticas reais de uso da língua estrangeira
(fala/escuta – leitura – escritura) e o trabalho com a reflexão sobre elas (análise
lingüística). Esses eixos de trabalho indicam, apenas, que podemos focalizar este
ou aquele aspecto, esta ou aquela dimensão. Devem, porém, ser trabalhados de
maneira simultânea ou alternada tal como ocorre na prática da língua.
No caso de língua estrangeira deve se priorizar o trabalho com as
práticas de leitura e escritura, não no sentido de restringir as possibilidades de
aprendizagem, mas para viabilizar o aprendizado efetivo de, pelo menos, estas
habilidades. Essa opção leva em consideração a função social - ler texto em outra
língua – da aprendizagem de uma língua estrangeira para alunos brasileiros.
1. Nas práticas de fala/escuta, trabalhar com:
Discussões orais sobre os textos lidos e produzidos;
- 32 -
33. Escuta ativa de textos pela participação em diálogo, entrevistas, debates,
etc;
Atividades de interação em que cada aluno possa falar de si mesmo,
perguntar as preferências do outro, responder questionamentos de
outros, solicitar e fornecer informações.
2. Nas práticas de leitura/escritura trabalhar com:
A leitura de diferentes textos (artigos de jornal, embalagens,
propagandas, manuais de instrução, canções, receitas, documentários
informes turísticos, lendas, etc ) para:
Reconhecer as informações de cada um deles;
Conhecer os costumes, as peculiaridades locais, o modo de agir, de
pensar e de se relacionar de cada povo;
Estabelecer um paralelo entre a cultura do outro e a própria cultura;
A elaboração de sínteses e resumos de textos lidos;
A produção de textos, observando a unidade significativa, concordância,
ortografia, etc;
3. Nas práticas de análise lingüística, trabalhar com:
A análise da natureza e da estrutura de elementos coesivos dos textos
lidos e produzidos;
A seleção de aspectos da língua a partir de uma situação de leitura, de
compreensão ou de produção de textos, para serem trabalhados mais
detalhadamente;
A re-escritura dos textos produzidos, adequando-os à situação, ao
gênero, ao interlocutor e às convenções da língua estrangeira.
Para que o trabalho na perspectiva de ativa de atividades de
aprendizagem coletivas e interdisciplinares alcance os objetivos de
aceleração da aprendizagem, a escola deverá proporcionar ao aluno o
acesso as suas dependências (laboratório de informática, biblioteca,
laboratório de ciências, salas de estudos, salas de vídeo) no horário
extra classe mediante planejamento e acompanhamento do professor
articulador.
- 33 -
34. CIÊNCIAS
No ensino e aprendizagem de ciências, deve-se levar em consideração
que, ―o conhecimento só poderá ser efetivamente apropriado pelo aluno, se
corresponder a uma elaboração de valores, novas atitudes e não só aquisição de
informações. É preciso pensar (...) as maneiras de se garantir esta construção de
múltiplos componentes‖ (Proposta Curricular 1998: 118).
O ensino de ciências deverá promover os caminhos para o conhecimento
científico, como forma de interpretar o próprio homem, o mundo em que se vive
com os seres que nele habitam as condições econômicas e sociais, em sua
realidade material, preparando o indivíduo para a vida com
seus desafios, ou seja, com vistas à formação para a cidadania. Sendo assim o
ensino de ciências constitui-se num processo de alfabetização científica e
tecnológica através do método científico – Tema problematizado elaboração de
hipóteses, coletas de dados, experimentação, conclusão. Desta forma, permite ao
educando estabelecer conexões com os fenômenos naturais, sócio-culturais e
assim realizar uma leitura e uma interpretação mais elaborada no contexto onde
vive.
Para atingir estes objetivos sugerem-se os seguintes conteúdos que, ao
serem trabalhados no processo ensino e aprendizagem, possibilitam ao educando
a re-elaboração de sua base conceitual.
1. Como se formou o universo: Big Bang:
2. Elementos que compõem o meio biótico e abiótico;
Água: componentes tipos de água; ciclo da água: tratamento da água
consumida; água como fonte energética; inter-relação com os seres
vivos, preservação, poluição.
Solo: influência dos diferentes tipos de solo nos ecossistemas: os solos
nos processos de produção (recursos naturais renováveis e não
renováveis, reciclados); inter-relação com os seres vivos, preservação
poluição.
- 34 -
35. Ar: diferentes gases e suas funções no ambiente; influência do ar nas
alterações climáticas e implicações sobre os seres vivos; fatores que
determinam as condições climáticas ( temperatura, umidade; pressão...)
Seres vivos: características dos seres vivos (célula, ciclo vital...) noções
básicas de sistemática; inter – relação e importância das funções vitais
para as formas de vida, reprodução. Em relação ao ser humano: o
homem como ser social: sexualidade (questões sociais, culturais,
afetivas), noções de genética ( grupos sangüíneos e fator Rh);
coordenação das funções orgânicas pelos processos de sustentação,
movimentação, reação nervosa, complexo hormonal); Animais
vertebrados e invertebrados (principais características dos diversos
grupos de animais); vegetais inferiores e superiores.
Desenvolvimento sustentável: recursos renováveis e não renováveis;
reciclagem de lixo; reaproveitamento da materiais; impactos ambientais e
implicações sociais, preservação, degradação e recuperação ambiental.
3. Ciclo de matéria e energia: compreensão da constituição da matéria, estados
físicos, transformações da matéria e da energia, ciclos biogeoquímicos, cadeia
e teia alimentar, relações harmônicas e desarmônicas.
4. Fenômenos físicos e químicos: estrutura atômica molecular, processamento
dos produtos tecnológicos e sua interferência na natureza e na sociedade;
reações e funções químicas; mecânica; aceleração, velocidade; temperatura
(efeito estufa, camada de ozônio, radiações); aplicação da química e da física
no cotidiano.
3.5 Currículo do ensino médio
O currículo do Ensino Médio agora organizado em três áreas de
conhecimento, fundamenta-se nos eixos de representação e comunicação,
investigação e compreensão e na contextualização sócio-cultural.
- 35 -
36. As disciplinas integrantes de cada área de conhecimento, levando em conta os
eixos apontados, têm a finalidade de desenvolver as competências e habilidades
específicas.
Assim para cada área teremos as disciplinas pertinentes, bem como a indicação
dos conhecimentos e habilidades a serem desenvolvidas.
3.6 Matriz Curricular Ensino Médio – Matriz 2910
Turno: diurno
Unidade Escolar: E.E.B. São Miguel.
Carga horária mínima anual para os alunos: 800 horas
Nº mínimo de dias de efetivo trabalho escolar: 200 dias
Nº de dias semanais de efetivo trabalho: 05
Duração hora /aula: 45 minutos-4 horas
ÁREAS DO DISCIPLINAS SÉRIES CARGA
CONHECIMENTO HORÁRIA
TOTAL
1ª 2ª 3ª
Linguagens Códigos e Língua Portuguesa e 03 03 03 288
suas Tecnologias Literatura
Língua Estrangeira 02 02 02 192
Moderna
Artes 02 01 02 160
Educação Física 02 02 02 192
SUBTOTAL 09 08 09 832
Ciências da Natureza, Química 02 02 02 192
Matemática e suas Física 02 02 02 192
Tecnologias Biologia 02 02 02 192
Matemática 03 03 03 288
SUBTOTAL 09 09 09 864
Ciências Humanas e Geografia 02 02 02 192
suas Tecnologias História 02 02 02 192
Filosofia 01 02 02 160
Sociologia 02 02 01 160
SUBTOTAL 07 08 07 704
TOTAIS SEMANAIS 25 25 25 2400
- 36 -
37. 3.7 Matriz Curricular Ensino Médio – Matriz 2912
Turno: noturno
Unidade Escolar: E.E.B. São Miguel
Carga horária mínima anual para os alunos: 800 horas
Nº mínimo de dias de efetivo trabalho escolar: 200 dias
Nº mínimo de dias semanais de efetivo trabalho: 05
Duração hora/aula: 40 minutos
ÁREAS DO DISCIPLINAS SÉRIES CARGA
CONHECIMENTO HORÁRIA
TOTAL
1ª 2ª 3ª
Linguagens Códigos e Língua Portuguesa e 03 03 03 288
suas Tecnologias Literatura
Língua Estrangeira 02 02 02 192
Moderna
Artes 02 01 02 160
Educação Física 02 02 02 192
SUBTOTAL 09 08 09 832
Ciências da Natureza, Química 02 02 02 192
Matemática e suas Física 02 02 02 192
Tecnologias Biologia 02 02 02 192
Matemática 03 03 03 288
SUBTOTAL 09 09 09 864
Ciências Humanas e Geografia 02 02 02 192
suas Tecnologias História 02 02 02 192
Filosofia 01 02 02 160
Sociologia 02 02 01 160
SUBTOTAL 07 08 07 704
TOTAIS SEMANAIS 25 25 25 2400
3.8 Matriz Curricular Ensino Médio Inovador – Matriz 5405
Turno: diurno
Unidade Escolar: E.E.B. São Miguel
ÁREAS DO DISCIPLINAS SÉRIES
- 37 -
38. CONHECIMENTO
1ª 2ª 3ª
Linguagens Códigos e Língua Portuguesa e 02 02 02
suas Tecnologias Literatura
Língua Estrangeira 02 02 02
Moderna
Artes 02 02 02
Educação Física 02 02 02
SUBTOTAL 08 08 08
Ciências da Natureza, Química 02 02 02
Matemática e suas Física 02 02 02
Tecnologias Biologia 02 02 02
Matemática 02 02 02
SUBTOTAL 08 08 08
Ciências Humanas e Geografia 02 02 02
suas Tecnologias História 02 02 02
Filosofia 02 02 02
Sociologia 02 02 02
SUBTOTAL 08 08 08
TOTAIS SEMANAIS 24 24 24
3.9 Áreas do Conhecimentos do Ensino Médio
3.9.1 Área de linguagens, códigos e suas tecnologias
LÍNGUA PORTUGUESA
Representação e Comunicação
Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes manifestações
da linguagem verbal
Compreender e usar a Língua Portuguesa como língua materna,
geradora de significação e integradora da organização do mundo e da
própria identidade;
Aplicar as tecnologias de comunicação e da informação na escola, no
trabalho e em outros contextos relevantes da vida.
Investigação e compreensão
Analisar os recursos expressivos da linguagem verbal, relacionando
textos/contextos, mediante a natureza, função, organização, estrutura,
de acordo com as condições de produção, recepção (intenção, época,
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39. local, interlocutores participantes da criação e propagação das idéias e
escolhas, tecnologias disponíveis).
Recuperar, pelo estudo do sistema literário, as formas instituídas do
imaginário coletivo, o patrimônio representativo da cultura e as
classificações preservadas e divulgadas, no eixo temporal e espacial.
Articular as redes de diferenças e semelhanças entre a língua oral e
escrita e seus códigos sociais, contextuais e lingüísticos.
Contextualização Sócio-Cultural
Considerar a Língua Portuguesa como fonte de legitimação de acordos e
condutas sociais e como representação simbólica de experiências
humanas manifestadas nas formas de sentir, pensar e agir na vida
social.
Entender os impactos das tecnologias da comunicação, em especial da
língua escrita, na vida, nos processos de produção, no desenvolvimento
do conhecimento e na vida social
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA
Representação e comunicação
Escolher o registro adequado à situação na qual se processa a
comunicação e o vocábulo que melhor reflita a idéia que pretende
comunicar.
Utilizar os mecanismos de coerência e coesão na produção oral e/ou
escrita.
Utilizar as estratégias verbais e não - verbais para compensar as falhas,
favorecendo a efetiva comunicação e alcançar o efeito pretendido em
situações de produção e leitura.
Conhecer e usar as línguas estrangeiras modernas como instrumento de
acesso a informações a outras culturais e grupos sociais.
Investigação e compreensão
Compreender de que forma determinada expressão pode ser
interpretada em razão de aspectos sociais e/ou culturais.
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40. Analisar os recursos expressivos da linguagem verbal, relacionando
textos/contextos mediante a natureza, função, organização, estrutura, de
acordo com as condições de produção/recepção (intenção, época, local,
interlocutores participantes da criação e propagação de idéias e
escolhas, tecnologias disponíveis).
Contextualização sócio-cultural
Saber distinguir as variantes lingüísticas.
Compreender em que medida os enunciados refletem a forma de ser,
pensar, agir e sentir de quem os produz.
EDUCAÇÃO FÍSICA
Representação e comunicação
Demonstrar autonomia na elaboração de atividades corporais, assim
como capacidade para discutir e modificar regras, reunindo elementos de
várias manifestações de movimento e estabelecendo uma melhor
utilização dos conhecimentos adquiridos sobre a cultura corporal.
Assumir uma postura ativa na prática das atividades físicas, e consciente
da importância delas na vida do cidadão.
Participar de atividades em grandes e pequenos grupos,
compreendendo as diferenças individuais e procurando colaborar para
que o grupo possa atingir os objetivos a que se propôs.
Reconhecer na convivência e nas práticas pacíficas, maneiras eficazes
de crescimento coletivo, dialogando, refletindo e adotando uma postura
democrática sobre diferentes pontos de vista postos em debate.
Interessar-se pelo surgimento das múltiplas variações da atividade
física, enquanto objeto de pesquisa e área de interesse social e de
mercado de trabalho promissor.
Investigação e compreensão
Compreender o funcionamento do organismo humano de forma a
reconhecer e modificar as atividades corporais, valorizando-as como
melhoria da suas aptidões físicas.
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41. Desenvolver as noções conceituais de esforço, intensidade e freqüência,
aplicando-as em suas práticas corporais.
Refletir sobre as informações específicas da cultura corporal, sendo
capaz de discerni-la se reinterpretá-las em bases científicas, adotando
uma postura autônoma, na seleção de atividades procedimentos para
manutenção ou aquisição de saúde.
Contextualização sócio-cultural
Compreender as diferentes manifestações da cultura corporal,
reconhecendo e valorizando as diferenças de desempenho, linguagens e
expressão
Representação e comunicação
Realizar produções artísticas, individuais e/ou coletivas, nas linguagens
da arte (música, artes visuais, dança, teatro, artes audiovisuais) .
Apreciar produtos de arte, em suas várias linguagens, desenvolvendo
tanto a fruição quanto a análise estética.
Investigação e compreensão
Analisar, refletir e compreender processos da Arte, com seus diferentes
instrumentos de ordem material e ideal, como manifestação sócio-
culturais e históricas.
Conhecer, analisar, refletir e compreender critérios culturalmente
construídos e embaçados em conhecimentos afins, de caráter filosófico,
histórico, sociológico, antropológico, semiótico, científico e tecnológico,
entre outros.
Contextualização sócio-cultural
Analisar, refletir, respeitar e preservar as diversas manifestações de
Arte- em suas múltiplas funções- utilizadas por diferentes grupos sociais
e étnicos interagindo com o patrimônio nacional e internacional, que se
deve conhecer e compreender em sua dimensão sócio-histórica.
ARTES
Artes como disciplina na escola, gera conhecimento, valoriza os
aspectos psicológicos, sociais, culturais, políticos e históricos de toda a
- 41 -
42. comunidade escolar. Portanto cabe a escola ensinar a pensar a Artes e a fazer
arte em suas várias formas de linguagem: visual (pinturas, escultura, cerâmica...),
cênica, musical e a dança, possibilitando aos alunos lerem e interpretarem a
produção artística (experiência artística), tanto seu processo de criação quanto
seu produto, como originária na organização de materiais e suportes, e que
recebem um significado particular por parte de quem produz e de quem faz a
leitura. Por tanto, deve-se considerar que o conceito de Arte está vinculado às
referências e convenções artísticas inerentes a cultura de sua época
(contextualização), passíveis de mudanças e elas mesmas instrumentos de
transformação social. A comunicação, bem como a apreciação estética,
apropriam-se de uma diversidade de elementos para se constituírem. Os materiais
e os suportes são instrumentos (externos) mediadores entre o artista e o que ele
quer comunicar (signos internos). Nessa perspectiva, deve-se, também, observar
que a fruição (estar de posse de) e a leitura, constituem-se numa unidade
dialética, na medida em que os conceitos vão se ampliando os conteúdos (meios
para atingir conceito) da Arte forem ministrados em consonância com os campos
conceituais Relações Sociais, Tempo, Espaço e Relações com a Natureza e os
conceitos de outras áreas. Sendo assim, os conceitos essenciais de Arte para o
ensino fundamental são a Estática, a Produção Artística (experiências artísticas) e
a Cultural.
Estética – compreensão sensível - cognitiva do objeto ou manifestação artística,
que permitirá o julgamento;
Artística – percurso de criação e produção do objeto ou manifestação artística num
contexto;
Cultural – relacionadas as vivências do dia - a - dia, a construção sócio – histórico,
em constante transformação.
Para a compreensão destes conceitos, considerar:
A produção artística consiste em uma experiência poética, na qual a
técnica e a produção articulam significados e experimentações de
- 42 -
43. suportes e materiais variados, na construção de formas visuais em
espaços bidimensionais e tridimensionais.
A criação como a ampliação do repertório existencial do indivíduo,
através da exploração cotidiana das diversas linguagens, dos diversos
materiais;
―A palavra fruição deriva do verbo latino ―fruere‖ (da forma latina fruitione
fruir) cujo sentido é estar na posse de, de possuir. A relação do sujeito
com o objeto artístico está no Curricular 1998 – Disciplinas curriculares,
p. 195).
A leitura como ato que requer apreensão, apropriação e transformação
de significados do objeto artístico a ser interpretado;
A contextualização construindo conhecimento, situando o aluno, o artista
e o objeto artístico no tempo, no espaço e no modo de produção,
pensando nas condições que possibilitaram a existência dos
personagens e objetos.
Lembramos que:
Os conteúdos devem ser trabalhados articuladamente, de forma
dinâmica, de acordo como as necessidades e possibilidades de
aprendizagem dos alunos e suas vivências;
Devem ser observados os indicadores específicos das diferentes
linguagens artísticas (arte visual, cênica, musical, dança, bem como a
linguagem oral e escrita);
Professor trabalha de acordo com a sua habilitação específica podendo
transitar nas outras linguagens artísticas, junto com as outras áreas do
conhecimento, numa perspectiva interdisciplinar;
A disciplina de Arte não tem o objetivo de formar artistas.
3.9.2 Área das Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias
BIOLOGIA
Representação e comunicação
descrever processos e características do ambiente ou seres vivos,
observados em microscópios ou a olho nu.
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44. Perceber e utilizar os códigos intrínsecos da Biologia.
Apresentar suposições e hipóteses acerca dos fenômenos biológicos em
estudo.
Apresentar de forma organizada, o conhecimento biológico apreendido,
através de textos, desenhos esquemas, gráficos, tabelas, maquetes,
etc..
Conhecer diferentes formas de obter informações ( observação,
experimento, leitura de texto e imagem, entrevista), selecionando
aqueles pertinentes ao tema biológico em estudo.
Expressar dúvidas, idéias e conclusões acerca dos fenômenos
biológicos.
Investigação e compreensão
Relacionar fenômenos, fatos, processos e idéias em Biologia,
elaborando conceitos, identificando regularidades e diferenças,
Construindo generalizações.
Utilizar critérios científicos para realizar classificações de animais,
vegetais etc.
Relacionar os diversos conteúdos conceituais da Biologia (lógica interna)
na compreensão de fenômenos.
Estabelecer relações entre parte e todo de um fenômeno ou processo
biológico.
Selecionar e utilizar metodologias científicas adequadas para a
resolução de problemas, fazendo uso, adequado for o caso, de
tratamento estatístico na análise de dados coletados.
Formular questões, diagnósticos e propor soluções para problemas
apresentados, utilizando elementos da Biologia.
Utilizar noções e conceitos da Biologia em novas situações de
aprendizado(existencial ou escolar).
Relacionar o conhecimento das diversas disciplinas para o entendimento
de fatos ou processos biológicos (lógica externa).
Contextualização sócio-cultural
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45. Reconhecer a Biologia como um fazer humano e, portanto, histórico,
fruto da conjunção de fatores sociais, políticos, econômicos, culturais,
religiosos e tecnológicos.
Identificar a interferência de aspectos místicos e culturais nos
conhecimentos de senso comum relacionados a aspectos biológicos.
Reconhecer o ser humano como agente e paciente de transformações
internacionais por eles produzidas no seu ambiente.
Julgar ações de intervenção, identificando aquelas que visam à
preservação e à implementação da saúde individual, coletiva e do
ambiente.
Identificar as relações entre o conhecimento científico e o
desenvolvimento tecnológico, considerando a preservação da vida, as
condições de vida e as concepções de desenvolvimento sustentável.
FÍSICA
Representação e comunicação
Compreender enunciados que envolvam códigos e símbolos físicos.
Compreender manuais de instalação e utilização de aparelhos.
Utilizar e compreender tabelas, gráficos e relações matemáticas gráficas
para a expressão do saber físico. Ser capaz de discriminar e traduzir as
linguagens matemáticas e discursivas entre si.
Expressar-se corretamente utilizando a linguagem física adequada e
elementos da sua representação simbólica. Apresentar de forma clara e
objetiva o conhecimento apreendido, através de tal linguagem.
Conhecer fontes de informação e formas de obter informações
relevantes, sabendo interpretar notícias científicas.
Elaborar sínteses ou esquemas estruturados dos temas físicos
trabalhados.
Investigação e compreensão
Desenvolver a capacidade de investigação física. Classificar, organizar,
sistematizar, identificar regularidades. Observar, estimular ordens de
grandeza, compreender o conceito de medir, fazer hipóteses, testar.
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46. Conhecer e utilizar conceitos físicos. Relacionar grandezas, quantificar,
identificar parâmetros relevantes. Compreender e utilizar leis e teorias
físicas.
Compreender a física presente no mundo vivencial e nos equipamentos
e procedimentos tecnológicos. Descobrir o ―como funciona‖ de
aparelhos.
Construir e investigar situações-problema, identificar a situação física,
utilizar modelos físicos, generalizar de uma a outra situação, prever,
avaliar, analisar previsões.
Articular o conhecimento físico com conhecimentos de outras áreas do
saber científico.
Contextualização sócio-cultural
Reconhecer a física enquanto a construção humana, aspectos da sua
história e relações com o contexto cultural, social, político e econômico.
Reconhecer o papel da física no sistema produtivo, compreendendo a
evolução dos meios tecnológicos e sua relação dinâmica com a evolução
do conhecimento científico.
Dimensionar a capacidade crescente do homem propiciada pela
tecnologia.
Estabelecer relações entre o conhecimento físico e outras formas de
expressão da cultura humana.
Ser capaz de emitir juízos de valor em relação a situações sociais que
envolvam aspectos físicos e/ou tecnológicos relevantes.
QUÍMICA
Representação e comunicação
Descrever as transformações químicas e linguagens discursivas.
Compreender os códigos e símbolos próprios da química atual.
Traduzir a linguagem discursiva em linguagem simbólica da Química e
vice-versa. Utilizar a representação simbólica das transformações
químicas e reconhecer suas modificações ao longo do tempo.
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47. Traduzir a linguagem discursiva em outras linguagens usadas em
Química: gráficos, tabelas e relações matemáticas.
Identificar fontes de informação e formas de obter informações
relevantes para o conhecimento da Química (livro, computador, jornais,
manuais etc.).
Investigação e compreensão
Compreender e utilizar conceitos químicos dentro de uma visão
macroscópica (lógico-empírica).
Compreender os fatos químicos dentro de uma visão macroscópica
(lógico-formal).
Compreender dados quantitativos,estimativas e medidas, compreender
relações proporcionais presentes na química (raciocínio proporcional).
Reconhecer tendências a relações a partir de dados experimentais ou
outros (classificação, seriação e correspondência em química).
Selecionar e utilizar idéias e procedimentos científicos (leis, teorias,
modelos) para a resolução de problemas quantitativos em química,
identificando e acompanhando as variáveis relevantes.
Reconhecer ou propor a investigação de um problema relacionado à
química, selecionando procedimentos experimentais pertinentes.
Desenvolver conexões hipotético-lógicos que possibilitem previsões
acerca das transformações químicas.
Contextualização sócio-cultural
Reconhecer aspectos químicos relevantes na interação individual e
coletiva do ser humano com o ambiente.
Reconhecer o papel da química no sistema produtivo, industrial e rural.
Reconhecer as relações entre o desenvolvimento científico e tecnológico
da química e aspectos sócio – político - culturais.
Reconhecer os limites éticos e morais que podem estar envolvidos no
desenvolvimento da química e da tecnologia.
MATEMÁTICA
Representação e comunicação
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48. Ler e interpretar textos de matemática;
Ler, interpretar e utilizar representações de matemática (tabelas,
gráficos, expressões etc.).
Transcrever mensagens matemáticas da linguagem corrente para a
linguagem simbólica (equações, gráficos, diagramas, fórmulas, tabelas
etc.) e vice-versa.
Exprimir-se com correção e clareza, tanto na língua materna, como na
linguagem matemática, usando a terminologia correta.
Produzir textos matemáticos adequados.
Utilizar adequadamente os recursos tecnológicos como instrumentos de
produção e de comunicação.
Utilizar corretamente instrumentos de medição e de desenho.
Investigação e compreensão
Identificar o problema (compreender enunciados, formular questões etc.).
Procurar, interpretar e selecionar informações relativas ao problema.
Formular hipóteses e prever resultados.
Selecionar estratégias de resolução de problemas.
Interpretar e criticar resultados numa situação concreta.
Distinguir e utilizar raciocínios dedutivos e indutivos.
Fazer e validar conjecturas, experimentando, recorrendo a modelos,
esboços, fatos conhecidos, relações e propriedades.
Discutir idéias e produzir argumentos convincentes.
Contextualização sócio-cultural
Desenvolver a capacidade de utilizar a Matemática e intervenção no real.
Aplicar conhecimentos e métodos matemáticos em situações reais, em
espacial em outras áreas do conhecimento.
Relacionar etapas da história da matemática com a evolução da
humanidade.
Utilizar corretamente calculadoras e computadores, reconhecendo suas
limitações e potencialidades.
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49. 3.9.3 Área das Ciências Humanas e suas tecnologias
HISTÓRIA
Representação e comunicação
Criticar, analisar e interpretar fontes documentais de natureza diversa,
reconhecendo o papel das diferentes linguagens, dos diferentes agentes
sociais e dos diferentes contextos envolvidos em sua produção.
Produzir textos analíticos e interpretativos sobre os processos históricos,
a parir das categorias e procedimentos próprios do discurso
historiográfico.
Investigação e compreensão
Relativizar as diversas concepções de tempo e as diversas formas de
periodização do tempo cronológico, reconhecendo-as como construções
culturais e históricas.
Estabelecer relações entre continuidade/permanência e
ruptura/transformação nos processos históricos.
Construir a identidade pessoal e social na dimensão histórica, a partir do
reconhecimento do papel do indivíduo nos processos históricos
simultaneamente como sujeito produto dos mesmos.
Atuar sobre os processos de construção da memória social, partindo dos
diversos ―lugares da memória‖ socialmente instituídos.
Contextualização sócio-cultural
Situar as diversas produções da cultura- as linguagens, as artes, a
filosofia, a religião, as ciências, as tecnologias e as outras manifestações
sociais- nos contextos históricos de sua constituição e significação.
Situar os momentos históricos nos diversos ritmos da duração e nas
relações de sucessão e/ou de simultaneidade.
Comparar problemáticas atuais e de outros momentos históricos.
Posicionar-se diante da interpretação de suas relações com o passado.
GEOGRAFIA
Representação e comunicação
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