SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 151
Baixar para ler offline
ESTADO DA SANTA CATARINA
     SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
     ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA SÃO MIGUEL
     SÃO MIGUEL DO OESTE - SC




PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
                    2011




     SÃO MIGUEL DO OESTE (SC), MARÇO DE 2011

                                               -1-
SUMÁRIO
PREFÁCIO                                                             06
1. APRESENTAÇÃO                                                      07
1.1 Identificação                                                    07
1.2 Diagnóstico da realidade escolar                                 07
2. PAPEL DA ESCOLA                                                   11
2.1 Os dispositivos legais                                           11
2.2 Filosofia da Escola                                              12
2.3 Princípios norteadores e objetivos:                              12
2.4 Finalidades:                                                     13
2.5 Concepção de ensino público e gratuito de qualidade              14
2.6 Concepção de homem                                               16
2.7 Concepção de aprendizagem                                        16
2.8 Concepção de avaliação                                           17
2.9 Concepção de metodologia                                         18
2.10 Temas transversais                                              19
3.PROPOSTA CURRICULAR                                                20
3.1 Linhas de ação das disciplinas do currículo                      20
3.2 Matriz Curricular do Ensino Fundamental com 8 anos               20
3.3 Matriz Curricular do Ensino Fundamental de 9 anos                21
3.4 Disciplinas Curriculares do Ensino Fundamental                   22
3.5 Currículo do ensino médio                                        35
3.6 Matriz Curricular Ensino Médio – Matriz 2910                     36
3.7 Matriz Curricular Ensino Médio – Matriz 2912                     37
3.8 Matriz Curricular Ensino Médio Inovador – Matriz 5405            37
3.9 Disciplinas Curriculares do Ensino Médio                         38
3.9.1 Área da linguagem, códigos e suas tecnologias                  38
3.9.2 Área das ciências da natureza, matemática e suas tecnologias   43
3.9.3 Área das ciências humanas e suas tecnologias                   49
3.10 Educação Inclusiva                                              52
3.11 Tipos de atendimento em classe                                  53
3.11.1 Segundo Professor de Turma                                    53
3.11.2 Professor Bilíngüe                                            54
3.11.3 Professor Intérprete                                          54
3.11.4 Instrutor de LIBRAS                                           55
3.12 Serviço de Atendimento Educacional                              56
3.12.1 Serviço de Atendimento Educacional Especializado na Área da
Deficiência Auditiva – SAEDE/DA                                      57
3.12.2 Serviço de Atendimento Educacional Especializado na Área da
Deficiência Mental – SAEDE/DM                                        58

                                                                      -2-
3.12.3 Serviço de Atendimento Educacional Especializado na Área da
Deficiência Visual – SAEDE/DV                                        58
3.13 Tecnologias Educacionais                                        59
3.14 Avaliação Escolar                                               59
3.15 Recuperação Paralela                                            62
3.16 Atividades/Projetos/Programas:                                  62
4.DIMENSÃO ADMINISTRATIVA                                            64
4.1 Regime de funcionamento da Unidade escolar:                      64
4.2 Calendário Escolar e Planejamento/Reuniões Pedagógicas           64
4.3 Distribuição das turmas:                                         65
4.4 Conselho de Classe                                               65
4.4.1 Finalidades do conselho de classe                              65
4.4.2 Atribuições do Conselho de Classe:                             66
4.4.3 Procedimentos do Conselho de Classe                            67
4.5 Equivalência de estudos                                          68
4.6 Classificação                                                    68
4.7 Aproveitamento de estudos                                        69
4.8 Avanço de séries ou cursos                                       69
4.9 Aceleração de estudos para alunos com atraso escolar.            69
4.10 Reclassificação                                                 69
4.11 Estagio não-obrigatório                                         71
4.12 Organização de pessoal e suas funções                           71
4.13 Quadro de funcionários                                          71
4.14 Direção                                                         73
4.15 Supervisor escolar e Administração Escolar                      75
4.16 Assistente Técnico Pedagógico                                   78
4.17 Assistente de Educação                                          79
4.18 Corpo docente                                                   80
4.19 Corpo discente                                                  81
4.20 Bibliotecário                                                   83
4.20.1 Normas da Biblioteca Escolar                                  83
4.21 Serviços Gerais                                                 85
4.22 Secretaria                                                      85
4.22.1 Normas da secretaria                                          86
4.23 Organização e funcionamento da Secretaria                       86
4.23.1 Matricula                                                     86
4.23.2 Transferência                                                 88
4.24 Adaptação                                                       89
4.25 Dispensa da disciplina de Educação Física                       90
4.26 Freqüência                                                      90

                                                                      -3-
4.27 Aluna gestante                                                  90
4.28 Atestados médicos                                               91
4.29 Expedição de documentos escolares                               91
4.30 Entidades escolares                                             92
4.30.1 Conselho Deliberativo                                         92
4.30.2 Grêmio Estudantil                                             94
4.30.3 APP- Associação de Pais e Professores                         95
4.31 Avaliação institucional                                         97
4.32 Normas e Regimento da Unidade Escolar para com os professores   97
4.32.1 Pontualidade:                                                 97
4.32.2 Planejamento                                                  97
4.32.3 Projeto Político Pedagógico                                   98
4.32.4 Avaliação das disciplinas                                     98
4.32.5 Procedimentos com relação às faltas do aluno                  98
4.32.6 Estagiários/regência                                          98
4.32.7 Uso de Recursos Áudiovisuais                                  98
4.32.8 Ética Profissional                                            98
4.32.9 Estudos/Aperfeiçoamento                                       99
4.32.10 Documentação/Secretaria                                      99
4.33. Normas e regimento escolar para com os alunos                  99
4.33.1 Uniforme escolar                                              100
4.33.2 Uso de bonés e assemelhados                                   100
4.33.3 Consumo de chicletes e assemelhados                           100
4.33.4 Pontualidade                                                  101
4.33.5 Saídas antecipadas da Escola                                  101
4.33.6 Indisciplina em aula                                          101
4.33.7 Respeito ao Professor                                         101
4.33.8 Bullyng                                                       102
4. 33.9 Danos materiais                                              102
4.33.10 Namoro                                                       103
4.33.11 Provas e Trabalhos Escolares                                 103
4.33.12 Material didático                                            103
4.33.13 Atividades práticas esportivas                               103
4.33.14 Quanto ao uso do telefone celular                            103
4.33.15 Quanto ao hábito de fumar                                    103
4.33.16 Quanto ao consumo de bebidas alcoólicas                      104
4.33.17 Os direitos                                                  104
4.34 As disposições gerais                                           104
5 DIMENSÃO FINANCEIRA                                                106
6 DIMENSÃO FÍSICA                                                    107

                                                                      -4-
7 METAS, AÇÕES E RESPONSÁVEIS   108
8 CONSOLIDAÇÃO DO PPP           111
9 REFERÊNCIAS                   112
ANEXO I                         115
ANEXO II                        123
ANEXO III                       141
ANEXO IV                        144
ANEXO V                         148
ANEXO VI                        149




                                 -5-
PREFÁCIO


        Pensar e executar um Projeto Político Pedagógico, coletivamente, exige
pessoas comprometidas com uma educação de qualidade. É com esse propósito
que a Escola de Educação Básica São Miguel pensou e quer colocar em prática
esse projeto. Nesse sentido, o projeto traduz os anseios dessa comunidade
escolar e por isso é dedicado a todos aqueles que têm propiciado condições para
que essa escola desenvolva ensino e aprendizagem de qualidade, por meio de
uma proposta conjunta, conduzida pelo projeto. Entre esses, estão incluídos o
corpo docente, discente, comunidade escolar e órgãos representativos da
comunidade (Conselho Deliberativo Escolar, APP – Associação de Pais e
Professores — Clube de Mães e Grêmio Estudantil).               Compromisso e
responsabilidade são condições necessárias para realizar mudanças na educação
e essas mudanças serão refletidas na sociedade na qual a Escola está inserida.
        Dedicamos, de forma especial, aos alunos que participaram e que
representam a própria existência da escola, permitindo-nos auxiliá-los na sua
formação e, conseqüentemente, contribuindo para o nosso próprio conhecimento.
A todos nós, os docentes, e órgãos representantes da comunidade que têm
compromisso com uma educação de qualidade, humanizadora e transformadora e
que propiciam as condições necessárias para o avanço da educação como um
todo.




                                                                                 -6-
1. APRESENTAÇÃO


1.1 Identificação


Escola de Educação Básica São Miguel
Rua La Salle Nº 1824
Centro
São Miguel do Oeste – SC


1.2 Diagnóstico da realidade escolar
         A Escola de Educação Básica São Miguel, estabelecimento da Rede
Estadual Pública de Ensino, mantida pelo Estado de Santa Catarina e
administrada pela Secretaria de Estado da Educação e do Desporto, possui,
atualmente   atende    1300    alunos   regularmente   matriculados   no     Ensino
Fundamental e Médio, distribuídos nos três turnos de funcionamento: matutino,
vespertino e noturno. Os alunos são do Município de São Miguel do Oeste. Alguns
vêm de comunidades vizinhas, utilizando-se do transporte escolar.
      Os dados demonstrativos a seguir referem-se aos índices educacionais da
Unidade Escolar dos últimos quatro anos no que se refere:
  Alunos           2006           2007      2008       2009         2010
  Aprovados         92,8%        90,3%     86,1%      88,7%          86%
  Reprovados         7,2%         9,7%     13,9%      11,3%         7,3%
  Desistentes        7,5%         6,3%       5%       10,7%         6,7%
     Em relação ao indicador do Ensino Médio ―Prova ENEM‖ os índices
alcançados foram respectivamente:
        2006                     2007                  2008                   2009
         38,47                  53,69                  51,53                 554,17
      Em relação à classificação da Prova Brasil os resultados são os seguintes:
                                 2005              2007                    2009
                          4ª série 8ª série 4ª série 8ª série       4ª série 8ª série
     Língua Portuguesa    192,12 244,15      199,48 264,73           196,8    244,84
        Matemática        206,21 236,94      259,41 253,67           215,6    254,84
      Os índices do IDEB da Escola são os seguintes:
       Ano                    2005              2007                  2009
  Séries Iniciais              4,8               6,1                   5,6

                                                                                 -7-
Séries Finais             4,2                  4,3                 4,4

      As principais dificuldades apresentadas pelos alunos é a falta de leitura,
acesso aos meios de informações fora do ambiente escolar e aos bens culturais.
Os alunos do ensino noturno são alunos trabalhadores e isso traz algumas
dificuldades no processo de ensino e aprendizagem.
      Além disso, a Escola enfrenta diversas dificuldades que são conseqüências
da realidade sócio-econômica, política e cultural da sociedade. E nesse contexto,
as famílias, a maioria assalariada, delegam à Escola alem da educação formal e
sistematizada, parte de responsabilidades pertinentes à família. Por outro lado, a
instituição dentro de sua realidade tem oferecido condições de acompanhar e
proporcionar aos alunos o ensino e aprendizagem, assim como o acesso ao
desenvolvimento tecnológico e, sobretudo, o cultural.
      Com relação ao corpo docente, temos um quadro qualificado e, na sua
maioria, com especialização em suas respectivas áreas. Hoje, esse quadro é
permanente, ou seja, os professores são efetivos, o que garante, em partes, um
trabalho contínuo. As reuniões e dias de planejamento estão voltados para a
capacitação pedagógica e temas transversais que atendam às necessidades dos
professores no atendimento ao aluno. Há uma programação voltada para a saúde,
combate ao uso de drogas, prevenção de doenças sexualmente transmissíveis
entre outros, no sentido de informar a comunidade escolar desde situações
corriqueiras até as mais graves
        Para atender à demanda dos alunos, a escola possui uma biblioteca com
15.000 mil exemplares, assinatura de Revistas tais como:Nova Escola, Carta
Escola, Mundo Jovem e Bravo Assinatura de jornais Folha do Oeste, O Diário
Catarinense, Imagem, Gazeta, Regional entre outros. Conta também, com
excelentes livros de literatura recebidos do Governo Federal. Além disso,
desenvolve atividades e projetos distribuídos ao longo do ano letivo, com vistas
também ao atendimento à diversidade, inclusão da pessoa com deficiência,
educação ambiental, valorização à vida, quais sejam: Projeto de Preservação do
Meio Ambiente, Programa de Controle do Peso Corporal para Crianças e
Adolescentes da Escola São Miguel, Projeto de Leitura, Literatura e Escrita:

                                                                               -8-
formando o cidadão, Cinema na Escola, Feira da Ciência e Conhecimento,
Festival da canção, Participação nos Jogos abertos de Santa Catarina para
pessoas com deficiência entre outros. Esses projetos, além de atenderem ao
currículo, trabalham os temas transversais e contribuem com a formação cultural e
o senso crítico do aluno.
        Hoje, a escola tem algumas necessidades e prioridades das quais
destacam-se:
          Trabalhar o conhecimento teórico, crítico e prático relacionado à
          realidade nas diversas dimensões: social, econômico, cultural, político,
          histórico, etc., de forma sistematiza;
          Maior unidade e integração entre os componentes curriculares, com
          vistas à uma ação coletiva e interdisciplinar, (PROJETOS).
          Dar continuidade às discussões sobre Educação e encaminhamentos,
          visando à produção coletiva e avaliação do projeto Político Pedagógico
          da Escola;
          Permanente aquisição de material didático-pedagógico;
          Reforma ampla de todo os espaço físico da instituição;
          Existência de uma política que não atende as necessidades dos
          profissionais da Educação;
           Preservação da vida e valorização do estudo, aplicando o saber escolar
          no dia a dia;
          Necessidade de avaliação periódica envolvendo todos os segmentos;
          Aquisição de equipamentos para os laboratórios de informática e
          ciências biológicas, físicas e químicas e disponibilidade de pessoal
          especializado para o atendimento permanente junto a estes;
          Capacitação dos recursos humanos, (GERED –UE).
          Participação na tomada de decisões e assumir em conjunto, buscando
          uma linha comum de ação;
          Tornar o ambiente escolar mais atraente e prazeroso;
          Maior integração e participação dos pais na escola;



                                                                               -9-
Elaborar projetos e promover campanhas visando a obtenção de
          recursos financeiros para manter e melhorar as condições da escola;
          Avaliar o processo educativo periodicamente envolvendo a Comunidade
          Escolar.
        A escola desenvolve um trabalho coletivo com a Associação de Pais e
Professores que visam a atividades educativas comprometidas com a formação
cidadã do aluno.
        Considerando a realidade da escola, suas necessidades e prioridades, a
comunidade que a compõe e com base na Proposta Curricular de Santa Catarina
e a Lei de Diretrizes e Bases, esse Projeto Político Pedagógico está pautado
numa concepção que aponta a escola como uma instituição que deseja um
espaço de reflexão, participação e, sobretudo, seu objetivo maior: uma educação
pública de qualidade.




                                                                                - 10 -
2. PAPEL DA ESCOLA


2.1 Os dispositivos legais
        A implantação da Lei Nº 9394/96 – Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDB) – suscita um novo momento, em que se apresenta o desafio de
encontrar soluções para os grandes problemas enfrentados pela educação.
        Para desencadear a construção do Projeto Político Pedagógico, a Lei Nº
9394/96 pressupõe que todas as instâncias do sistema de ensino, num processo
de construção coletiva, busquem, a partir da discussão, da análise e da
interpretação dos dispositivos legais, a consolidação de um Projeto Político
Pedagógico que assegure o direito à educação de qualidade.
        Da mesma forma, a Lei Complementar 170/98 – Sistema estadual de
Educação – artigos 15 e 16, fazem referência à elaboração e à execução do
Projeto Político Pedagógico, acrescido dos princípios gerais do regimento escolar.
        O Parecer Nº 781/045 do Conselho Estadual de Educação – CEE/SC –
define as diretrizes para a elaboração do Projeto Político Pedagógico das Escolas
— PPP —, destacando que sua construção parte do diagnóstico da escola.
Ressaltamos ainda, que a escola precisa refletir discutir e pôr em prática suas
concepções e formulações para que efetivamente ocorra o que se propõe no PPP.
        A construção do Projeto Político Pedagógico, além de representar um
desafio para a comunidade escolar, constitui-se numa importante decisão política,
uma vez que representa o compromisso dessa comunidade com uma educação
de qualidade e a construção do sujeito para a cidadania. Nasce e consolida-se do
movimento ―ação-reflexão-ação‖, conforme determina a Proposta Curricular de
Santa Catarina, construído e vivenciado, em todos os momentos, por todos os
envolvidos no processo educativo. Consiste, portanto, num importante instrumento
de gestão democrática. E como instrumento organiza e orienta toda a ação da
Escola e, nesse sentido, deve retratar efetivamente a realidade escolar,
construindo sua identidade e autonomia por meio de um processo educativo
dinâmico, conforme apontado acima.        Destaca-se, dessa perspectiva, que o
desejo da comunidade que representa a Escola de Educação Básica São Miguel,


                                                                                - 11 -
Escola de Ensino Fundamental e Médio, é o desejo de uma educação pública e
gratuita de qualidade, que contribua com a construção e reconstrução do
conhecimento, com a formação da cidadania e da qualidade de vida dessa
comunidade e da comunidade na qual está inserida. Além disso, o Projeto Político
Pedagógico que se quer está pautado em um processo participativo e dialógico.
        Assim, a Escola de Educação Básica São Miguel, será regida também por
este Projeto Político Pedagógico que tem a seguinte filosofia:


2.2 Filosofia da Escola
        Pensar e executar, coletivamente, um ensino público e gratuito de
qualidade, que resgate a função social da Escola como espaço de produção e
apropriação do conhecimento, possibilitando aos alunos a construção de sua
identidade e seu espaço na sociedade na qual está inserido, tendo postura crítica,
reflexiva e atuante diante da realidade que os cerca, formando-os integralmente
para serem agentes da construção de uma sociedade justa, fraterna e solidária.
         Cabe destacar, que a filosofia da escola permeia todo o processo
educativo, abarcando seus princípios, objetivos e finalidades.


2.3 Princípios norteadores e objetivos:
         Com base no disposto pela LDB, pelas Diretrizes Curriculares Nacionais
para a Educação Básica, pelas Diretrizes para O Projeto Político-Pedagógico do
Estado (Proc. PCEE 781/045) a
               E.E.B. São Miguel objetiva sua ação educativa fundamentada nos
               princípios   da   universalização   de   igualdade   de   acesso      e
               permanência, da obrigatoriedade do Ensino Fundamental e da
               gratuidade escolar;
               A proposta é uma escola de qualidade, democrática, dinâmica,
               participativa e comunitária, como espaço cultural de socialização e
               desenvolvimento do educando, preparando-o para o exercício de
               direitos e o cumprimento dos deveres, sinônimo de cidadania;




                                                                                  - 12 -
Oferecer um ensino de qualidade, a partir da postura político-
              pedagógica e da concepção teórica dos docentes, que definirão a
              prática educativa;
              Proporcionar ao educando a socialização e a construção do
              conhecimento         elaborado    e    sistematizado,     considerando    os
              princípios e valores de uma educação libertadora, com visão e
              postura reflexiva e crítica frente à realidade, buscando sua
              transformação;
              Instrumentalizar o educando a partir do currículo com vistas à
              compreensão e transformação da realidade econômica, político-
              cultural e social;
              Primar pela autonomia da escola como capacidade de auto
              governar-se,     dentro     dos       limites   legais,   observando     seu
              compromisso social;
              Valorizar os profissionais da escola, possibilitando-lhes o constante
              aperfeiçoamento para que atuem com competência na formação do
              aluno.


 2.4 Finalidades:
        A Unidade Escolar tem por finalidades:
            Oferecer aos seus alunos uma educação de qualidade com base no
            que determinam as Constituições Federal e Estadual, a Lei de
            Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o Estatuto da Criança e do
            Adolescente e o Projeto Político Pedagógico da Escola.
            Oferecer o Ensino Fundamental e o Ensino Médio, observadas, em
            cada caso, a legislação e as normas aplicáveis.


        A partir da filosofia, dos princípios, objetivos e finalidades as ações da
instituição serão desenvolvidas observando às necessidades da Escola e
considerando os recursos humanos como fator primordial e fomentador de
questionamentos que promovam mudanças positivas no sentido de oferecer um


                                                                                       - 13 -
ensino público e gratuito de qualidade. Dessa forma, e com base na filosofia da
escola, surgem os questionamentos:
                    1º) Qual a concepção que a comunidade escolar tem de ensino
público e gratuito de qualidade?
                    2°) Qual a concepção de educação, de aprendizagem e de homem?
                    3º) Qual a concepção de avaliação?
                    4º) Que metodologias a Escola deve buscar no processo de
formação do homem (sujeito da educação)?
             Tais questionamentos requerem a participação efetiva não só da
construção do Plano Político Pedagógico, mas também da sua execução e
consolidação, observando que a escola é o espaço no qual acontece a construção
de conhecimentos e, na medida em que assume formas pedagógicas, deve
garantir a reconstrução desse conhecimento. Desse modo, coloca-se ainda, como
um grande desafio da Escola:


                                      materializar a ação educativa [...], de modo que cada estudante
                                      possa apropriar-se dos conceitos científicos significativos que lhe
                                      possibilitem lidar bem com sua realidade sócio-histórica e acessar
                                                                                                   1
                                      as riquezas materiais e espirituais socialmente produzidas



2.5 Concepção de ensino público e gratuito de qualidade
             Essa concepção traz em seu bojo os princípios de autonomia e gestão
democrática, bem como do currículo, fundamentais para o oferecimento de um
ensino de qualidade.
             Muitas questões surgem quando se fala em ensino público de qualidade.
De modo geral, as organizações sociais mudam também por pressões externas,
decorrentes da insatisfação das pessoas com a ordem existente. A sociedade tem
demonstrado que quer e exige da escola uma educação que acompanhe as
mudanças sociais de toda e qualquer ordem. Ao mesmo tempo em que a escola
sofre diferentes pressões externas, anseia por uma maneira diferente de fazer a


1
    Santa Catarina. Proposta Curricular. Florianópolis, 2005

                                                                                                       - 14 -
educação. A E.E.B. São Miguel procura a melhor alternativa de ação,
coletivamente, para alcançar a excelência do ensino.
             Está claro que a excelência do ensino é uma constante busca e depende
de muitos fatores que nem sempre dependem da escola. Mas a instituição tem o
compromisso, conforme apontou anteriormente, de fazer acontecer uma educação
que promova ao estudante a apropriação e construção do conhecimento e lhe
possibilite lidar/transformar com/a sociedade em que vive. Segundo a Proposta
Curricular de Santa Catarina, as ações da escola devem promover:
                                             [...] a participação coletiva no acompanhamento, no
                                             aproveitamento    significativo   do   tempo   escolar   e    na
                                             valorização do patrimônio cultural do aluno como ponto de
                                             partida para otimização do saber produzido no âmbito
                                                       2
                                             escolar
              Uma educação pública de qualidade também está pautada em um
currículo que ultrapasse a função técnica para assumir ―as características de um
artefato social e cultural3. Dentro dessa concepção, a escola assume um papel
estratégico no sentido de formular e reformular, constantemente, seu Projeto
Político Pedagógico, numa ação compartilhada, resultando na co-responsabilidade
de toda a comunidade escolar e no fortalecimento de uma gestão democrática.
             Um outro aspecto importante na concretização de uma educação pública
de qualidade, é a autonomia. Autonomia pressupõe que a escola tenha garantia
de recursos materiais e humanos para pensar e fazer um ensino de melhor
qualidade para todos. Cabe à escola, pela própria lei, conquistar sua autonomia
pedagógica, administrativa e financeira e com a comunidade definir as prioridades
de sua atuação, prestando contas a esta comunidade. Com autonomia, a escola
decide e assume a responsabilidade por essas decisões.
             Nesse sentido, o Estado precisa oferecer à escola meios para a
efetivação dessa autonomia; é de responsabilidade do Estado repassar à escola
os recursos necessários e suficientes para suas atividades de ensino. Por sua vez,
a prática institucional do ensino resultará em um processo recursivo, no qual


2
    Santa Catarina. Proposta Curricular. Florianópolis, 2005
3
    Santa Catarina. Proposta Curricular. Florianópolis, 2005

                                                                                                          - 15 -
direção, corpo docente, discente, pais, funcionários redimensionam e redefinem,
sobretudo, o fazer pedagógico e administrativo.


2.6 Concepção de homem
             A Proposta Curricular de Santa Catarina, documento norteador da
educação do Estado, têm como marco teórico, desde o princípio, uma abordagem
filosófica do materialismo histórico e dialético. Nesse sentido, concebe o homem
como: ―O ser humano (sujeito da educação) é um ser social e histórico. No seu
âmbito teórico, isto significa ser resultado de um processo histórico, conduzido
pelo próprio homem‖4. E prossegue dizendo, que é necessário ―esforço dialético‖
para compreender que os homens, a um só tempo, fazem e são determinados
pela sua própria história. Essa concepção exige uma discussão pela comunidade
escolar para a compreensão do conceito de homem, que por sua vez exige
discussão e orientação teórica para a compreensão de educação, aprendizagem e
sociedade. Dessas concepções emanam os processos de aprendizagem
necessários à formação do homem social e histórico para uma dada sociedade.


2.7 Concepção de aprendizagem
             O que é de fato aprender? Como se sabe se houve a aprendizagem? Se
tomarmos a abordagem filosófica do materialismo histórico-cultural, a ação
educativa e os processos de aprendizagem implicam em formar um homem social
e histórico para uma sociedade igualitária. Cabe aqui retomarmos a Proposta
Curricular de Santa Catarina: o estudante precisar aprender os ―conceitos
científicos significativos‖ para que possa não só ―lidar com sua realidade sócio-
histórica‖,5       mas,      sobretudo,        transformá-la.       E     isso    requer   mudança   de
comportamento.
             Dessa perspectiva, a aprendizagem se efetiva na medida em que a ação
educativa propicia a mudança de comportamento. Essa mudança ocorre também,
e sobretudo, com o conhecimento. Assim, os conceitos científicos auxiliam na

4
    Santa Catarina. Proposta curricular de Santa Catarina. Florianópolis, 1998.
5
    Santa Catarina. Proposta Curricular. Florianópolis, 2005



                                                                                                     - 16 -
compreensão da realidade para sua transformação, ou seja, na mudança de
comportamento. Mas como o aluno se apropria dos conceitos? A interação, o
confronto de idéias, as trocas e socialização do cotidiano da sala de aula
constituem a base para a aprendizagem. ―Todo sujeito aprende por meio de ações
mediadas que permitam realizar estruturações mentais em níveis superiores‖
(Proposta Curricular de Santa Catarina, 2005, p. 34). Assim, o aluno é visto como
ser que interage e na relação com o outro elabora e reelabora conceitos mediados
pelo conhecimento científico de modo recursivo, ou seja, as estruturas mentais
são reativadas cada vez mais em nível superior. Além disso, há outros fatores que
implicam na aprendizagem como o desejo de quere aprender, as relações
afetivas, a criação de um ambiente favorável para aprendizagem. Enquanto grupo,
há ainda que se discutir mais essa questão e aprimorar nosso conhecimento sobre
o que de fato é aprender.


2.8 Concepção de avaliação
        A avaliação é uma reflexão sobre os fenômenos educativos. Enquanto
reflexão, não conclui, não encerra, não fecha significações. Ao contrário, traz
sempre outras e novas implicações, especialmente por se tratar de ensino e
aprendizagem. É um processo abrangente que implica uma reflexão crítica sobre
a prática, no sentido de apreender suas dificuldades, seus avanços e possibilitar a
tomada de decisão sobre o que fazer diante dos problemas que se apresentam. A
reflexão sobre a prática determina o modo como avaliamos nosso aluno. È por
meio da análise reflexiva dos avanços e dificuldades dos alunos que o professor
poderá rever e redefinir sua prática pedagógica, tanto na necessidade de novas
intervenções como na proposição de atividades e metodologias mais adequadas
ao desenvolvimento do aluno. Assim, a avaliação representa um papel
fundamental. Tanto a Proposta Curricular de Santa Catarina como a LDB,
defendem uma avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, dando
ênfase aos aspectos qualitativos sobre os quantitativos dos resultados.
        Embora existam diferentes formas de avaliação, desvincular-se de um
modelo tradicional não é uma tarefa muito fácil; até mesmo porque temos um


                                                                                - 17 -
modelo social vigente, que é o da pontuação ou nota necessária a servir de
―passagem‖ para o ano seguinte. Mas a instituição, em comum acordo com a
comunidade escolar, adotou uma sistemática de avaliação segundo os princípios
da Proposta Curricular de Santa Catarina e da LDB. Ou seja, a avaliação
considerará o processo de aprendizagem contínuo e não apenas a nota
(quantitativamente).


2.9 Concepção de metodologia
             A concepção metodológica é o caminho, o ―como‖ cada qual quer
desenvolver o seu trabalho. Tomando por base a Proposta Curricular de Santa
Catarina, a metodologia que se quer para a escola pública de qualidade é aquela
que está fundamentada na pesquisa. Ou seja, a pesquisa é o princípio da
aprendizagem. ―As ações pedagógicas devem caracterizar o movimento social a
partir do micro-universo da sala de aula‖ (Santa Catarina 1998 p. 69). Nesse
sentido, as disciplinas, os conteúdos passam a ser um trabalho de pesquisa que
privilegia formas reflexivas de aprender. Para que esse trabalho de pesquisa
enquanto conhecer e aprender se efetive, a mediação do conhecimento é
determinante. Cabe ressaltar que mediar é diferente de transmitir; a partir do
momento que se toma a mediação como orientação pedagógica o foco da
aprendizagem adquire a mesma dimensão do ensinar. Assim, a escola passa a
ser também um espaço do aprender (do aluno e do professor) e não só do
ensinar.

           As concepções aqui adotadas traduzem a escola e a sociedade que
queremos. A prática educativa deve, portanto, fundamentar-se na pesquisa, na
análise reflexiva da realidade escolar, na ética e no compromisso de formar
homens e mulheres partícipes dessa escola e sociedade que desejamos.
           Nesse sentido, a escola trabalhará com projetos a serem desenvolvidos
ao longo do ano letivo, conforme apontado anteriormente. Além disso, esses
projetos abarcam também os temas transversais.




                                                                             - 18 -
2.10 Temas transversais


        Educação Sexual                       DST/AIDS
                                           Saúde e higiene
                                        Prevenção às drogas
                                          Valorização à vida
                                             Auto-estima
                                      Relacionamento (amizade,
                                    companheirismo, cooperação)
        Educação e Tecnologia          Orientação Profissional
                                          Trabalho e Lazer
        Família                           Cidadania/Valores
                                           Relacionamento
                                   Preservação de valores e cultura

       Educação X Realidade             Educação para o Trânsito
                                  Meios de Comunicação como usá-los
                                   Valores regionais: usos e costumes,
                                             folclore regional
                                     Organização de classes, lutas e
                                                conquistas
                                      Escola Pública X Qualidade da
                                                Educação
                                   Trabalho- história, lutas, conquistas,
                                                  direitos,
                                   Sindicalismo, distribuição de Renda
        Educação Ambiental        Meio/Ambiente e importância para a
                                             vida no planeta
                                      Poluição, lixo, desmatamento
                                   Reciclagem e Saneamento Básico
            Diversidade         Africaneidade – Inclusão da pessoa com
                                               deficiência.




                                                                      - 19 -
3.PROPOSTA CURRICULAR


3.1 Linhas de ação das disciplinas do currículo


          O Ensino dos conteúdos deverá ser trabalhado, sempre que possível,
com a utilização do método científico para o desenvolvimento das capacidades de
observação, reflexão, criação e julgamento relacionados à filosofia e objetivos
gerais da Escola.
          A função Social da Escola é oportunizar às gerações mais jovens a
apropriação e elaboração dos conceitos científicos, como meio de exercício da
cidadania. Os conceitos científicos são produções histórico-culturais que
estabelecem relações entre si, com as disciplinas do currículo, com os temas
multidisciplinares e transversais e com os conceitos cotidianos. Os conteúdos das
disciplinas são, portanto, meios para a apropriação de conceitos.
          Os conceitos selecionados tiveram como pressuposto os campos
conceituais que perpassam todas as áreas do conhecimento e os textos da
Proposta Curricular do Estado de Santa Catarina de cada uma das disciplinas
curriculares. Esta forma de encaminhamento pode ser utilizada nas demais
classes do Ensino Fundamental e Médio de acordo com os conceitos essenciais
das disciplinas Curriculares.


3.2 Matriz Curricular do Ensino Fundamental com 8 anos
Turno: Diurno
Unidade Escolar: E.E.B. São Miguel
Carga mínima anual para os alunos: 800 horas
Número Mínimo de dias de efetivos trabalho escolar: 200 dias
Número Mínimo de Semanas letivas: 40
Número de dias semanais de efetivo trabalho : 05
Duração hora/aula: 45 minutos - 5 horas diárias (4 horas)


                              DISCIPLINAS  SÉRIES INICIAIS SÉRIES FINAIS
     BASE COMUM
                           (AULAS SEMANAIS) 1ª 2ª 3ª 4ª 6ª 7ª 8ª 9ª

                                                                              - 20 -
Língua Portuguesa           X X X X                     04   04   04    04
                    Matemática                  X X X X                     04   04   04    04
                    Ciências                    X X X X                     03   03   03    03
                    História                    X X X X                     03   03   03    03
                    Geografia                   X X X X                     03   03   03    03
                    Educação Física             03 03 03 03                 03   03   03    03
                    Arte                        02 02 02 02                 02   02   02    02
                    Ensino Religioso            X X X X                     01   01   01    01
PARTE DIVERSIFICADA Língua Estrangeira           -  -  -  -                 03   03   03    03
           TOTAL SEMANAL                        20 20 20 20                 26   26   26    26


3.3 Matriz Curricular do Ensino Fundamental de 9 anos


Turno: Diurno
Unidade Escolar: E.E.B. São Miguel
Carga mínima anual para os alunos: 800 horas
Número Mínimo de dias de efetivos trabalho escolar: 200 dias
Número Mínimo de Semanas letivas: 40
Número de dias semanais de efetivo trabalho : 05
Duração hora/aula: 45 minutos - 5 horas diárias (4 horas)


                               DISCIPLINAS   ANOS INICIAIS ANOS FINAIS
                            (AULAS SEMANAIS) 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª
                      Língua Portuguesa            X    X    X    X    X    04   04   04   04
                      Matemática                   X    X    X    X    X    04   04   04   04
                      Ciências                     X    X    X    X    X    03   03   03   03
     BASE COMUM
                      História                     X    X    X    X    X    03   03   03   03
                      Geografia                    X    X    X    X    X    03   03   03   03
                      Educação Física              03   03   03   03   03   03   03   03   03
                      Arte                         02   02   02   02   02   02   02   02   02
                      Ensino Religioso             X    X    X    X    X    01   01   01   01
  PARTE DIVERSIFICADA Língua Estrangeira            -    -    -    -   02   03   03   03   03
             TOTAL SEMANAL                         20   20   20   20   20   26   26   26   26




                                                                                            - 21 -
3.4 Disciplinas Curriculares do Ensino Fundamental


ARTES
            Artes como disciplina na escola, gera conhecimento, valoriza os
aspectos psicológicos, sociais, culturais, políticos e históricos de toda a
comunidade escolar. Portanto cabe a escola ensinar a pensar a Artes e a fazer
arte em suas várias formas de linguagem: visual (pinturas, escultura, cerâmica...),
cênica, musical e a dança, possibilitando aos alunos lerem e interpretarem a
produção artística (experiência artística), tanto seu processo de criação quanto
seu produto, como originária na organização de materiais e suportes, e que
recebem um significado particular por parte de quem produz e de quem faz a
leitura. Por tanto, deve-se considerar que o conceito de Arte está vinculado às
referências e convenções artísticas inerentes a cultura de sua época
(contextualização), passíveis de mudanças e elas mesmas instrumentos de
transformação social. A comunicação, bem como a apreciação estética,
apropriam-se de uma diversidade de elementos para se constituírem. Os materiais
e os suportes são instrumentos (externos) mediadores entre o artista e o que ele
quer comunicar (signos internos). Nessa perspectiva, deve-se, também, observar
que a fruição (estar de posse de) e a leitura, constituem-se numa unidade
dialética, na medida em que os conceitos vão se ampliando os conteúdos (meios
para atingir conceito) da Arte forem ministrados em consonância com os campos
conceituais Relações Sociais, Tempo, Espaço e Relações com a Natureza e os
conceitos de outras áreas. Sendo assim, os conceitos essenciais de Arte para o
ensino fundamental são a Estática, a Produção Artística (experiências artísticas) e
a Cultural.
Estética – compreensão sensível - cognitiva do objeto ou manifestação artística,
que permitirá o julgamento;
Artística – percurso de criação e produção do objeto ou manifestação artística num
contexto;
Cultural – relacionadas as vivências do dia - a - dia, a construção sócio – histórico,
em constante transformação.


                                                                                   - 22 -
Para a compreensão destes conceitos, considerar:


         A produção artística consiste em uma experiência poética, na qual a
         técnica e a produção articulam significados e experimentações de
         suportes e materiais variados, na construção de formas visuais em
         espaços bidimensionais e tridimensionais.
         A criação como a ampliação do repertório existencial do indivíduo,
         através da exploração cotidiana das diversas linguagens, dos diversos
         materiais;
         ―A palavra fruição deriva do verbo latino ―fruere‖ (da forma latina fruitione
         fruir) cujo sentido é estar na posse de, de possuir. A relação do sujeito
         com o objeto artístico está no Curricular 1998 – Disciplinas curriculares,
         p. 195).
         A leitura como ato que requer apreensão, apropriação e transformação
         de significados do objeto artístico a ser interpretado;
         A contextualização construindo conhecimento, situando o aluno, o artista
         e o objeto artístico no tempo, no espaço e no modo de produção,
         pensando     nas   condições    que    possibilitaram     a   existência   dos
         personagens e objetos.
Lembramos que:
         Os conteúdos devem ser trabalhados articuladamente, de forma
         dinâmica, de acordo como as necessidades e possibilidades de
         aprendizagem dos alunos e suas vivências;
         Devem ser observados os indicadores específicos das diferentes
         linguagens artísticas (arte visual, cênica, musical, dança, bem como a
         linguagem oral e escrita);
         Professor trabalha de acordo com a sua habilitação específica podendo
         transitar nas outras linguagens artísticas, junto com as outras áreas do
         conhecimento, numa perspectiva interdisciplinar;
         a disciplina de Arte não tem o objetivo de formar artistas.
MATEMÁTICA


                                                                                    - 23 -
Conceito Geral: reconhecimento, análise, interpretação, formulação e
   resolução de situações – problema, compreendendo os diferentes
   significados   das   operações,     envolvendo     os   campos   numéricos,
   algébricos, geométricos e estatísticos.
   Conceitos Essenciais:
1. Números e Álgebra
   Desenvolver o sentido numérico;
   Desenvolver o sentido operacional;
   Criar procedimentos para realizar cálculos;
   Usar estimativa;
   Explorar as representações de números naturais, fracionários, inteiros,
   racionais e suas operações;
   Desenvolver uma compreensão das idéias de razão proporção e
   porcentagem;
   Estabelecer relações entre aritmética e álgebra;
   Desenvolver uma compreensão das idéias de variáveis, expressões e
   equações;
   Utilizar diferentes formas para resolver equações lineares.
2. Medidas e Estatísticas:
   Construir, ler e interpretar tabelas e gráficos;
   Estabelecer relações com números, medidas e geometria;
   Perceber o uso das noções de estatísticas;
   Compreender o conceito de medição;
   Relacionar as unidades de medidas;
   Realizar medições;
   Fazer estimativas de medidas;
   Usar medições e idéias geométricas.
3. Geometria:
   Desenvolver uma compreensão das figuras geométricas planas e não
   planas e suas propriedades;



                                                                           - 24 -
Estabelecer relações geométricas;
   Estabelecer um sentido de espaço.
   Perspectiva metodológica da resolução de problemas:
a) Defrontar o aluno com situações que exijam empenho e reflexão;
b) Viabilizar geração de idéias, negociação de significados, registros e
   organização formal;
c) Propor questões;
d) Resolver as questões propostas;
e) Questionar as respostas obtidas;
f) Questionar a própria questão original
g) Investigar a questão de forma científica de forma que os alunos:
   Proponham soluções;
   Explorem possibilidades;
   Levantem hipóteses;
   Justifiquem o raciocínio;
   Validem as conclusões;
   Alterem os dados da questão;
   Proponham novas perguntas;
   Descubram outras formas de resolver o problema;
   Inventem outros problemas a partir do problema inicial.
   Propor problemas não convencionais:
   Sem dados numéricos;
   Com falta de dados;
   Com excesso de dados;
   De lógica;
   A partir de recortes de jornais;
   Dramatizados;
   Com palavra desconhecidas.
   Utilizar materiais didáticos: dados, cubos dourados, tangran, blocos
   lógicos, material cuisinaire, ábaco, calculadora, sólidos geométricos;


                                                                            - 25 -
Utilizar jogos matemáticos em que o aluno jogue, discuta, registre
       conclusões e descobertas;
       Contextualizar histórica e culturalmente os conteúdos matemáticos,
       relacioná-los com as demais áreas do conhecimento e trabalho na
       perspectiva de apropriação do saber científico como instrumento para o
       exercícios da cidadania.
GEOGRAFIA
    1. Espaço;
    2. Espaço/tempo;
    3. Espaço representado;
    4. Espaço produzido;
    5. Localização;
    6. Orientação;
    7. Paisagem;
    8. Região;
    9. Meio – ambiente;
    10. População;
    11. Relação local/global;
    12. Relações sócio - culturais.


HISTÓRIA
    1. Tempo;
    2. Temporalidades;
    3. Tempo/espaço;
    4. Cultura
    5. Memória;
    6. Identidade;
    7. Ideologia;
    8. Imaginário;
    9. Relações Sociais;
    10. Relações Sociais de Produção.


                                                                          - 26 -
EDUCAÇÃO FÍSICA
        A Educação Física, por ser parte do conhecimento historicamente
produzido, deve reunir o que for de mais significativo ligado aos conceitos de
movimento/corporeidade, ginástica, jogo, dança e esporte.
1. Corporeidade é transcendemos a classificação e conceitualização das ciências
físicas e biológicas do corpo ou mera mensuração ou quantificação do movimento
humano. É fazer-se presente via corpo, que sente, que pensa, que age. Corpo
que, ao expressar-se na história, traz suas marcas, desvelando-as.
         O movimento como produção humana, é agente de transformação, pois
         as diferentes concepções de corporeidade vão sendo incorporadas ao
         comportamento dos homens, constituindo, assim, a cultura corporal
         decorrente da necessidade e interesses histórico-sociais.
         O movimento- objeto de estudo da Educação Física- possui um
         significado histórico-social, e hoje é predominante apresentado através
         dos conceitos da ginástica, Dança, Jogo e Esporte.
         O movimento é inerente a todos os seres vivos, porém o movimento
         humano    distingue-se     das   demais   pela   linguagem,   historicidade,
         intencionalidade e pelo seu sentido e significado.
      2- O Esporte é uma construção social que institucionalizou, temas lúdicos da
      cultura corporal e se projeta numa dimensão complexa de fenômeno que
      envolve códigos, sentidos e significados da sociedade que o constrói e o
      pratica. Fenômeno sócio-cultural, produção humana e agente sócio-
      educativo para a construção da subjetividade.
      3- A Dança é uma produção social que representa os diversos aspectos da
      vida do homem. É uma linguagem que permite exteriorizar sentimentos,
      emoções da afetividade vivida nas esferas da religiosidade, dos costumes,
      dos hábitos, da saúde e da guerra. Representação estilizada e simbólica da
      história social dos homens.
      4- O Jogo (brincar    e jogar são sinônimos) é a representação de um
      fenômeno social, cuja intencionalidade e curiosidade resultam num
      processo criativo para modificar, imaginariamente, a realidade e o presente.


                                                                                  - 27 -
O jogo tem papel fundamental para a humanização do indivíduo, pela
      aquisição de hábitos, valores e atividades. É na relação interpessoal que se
      aprende a colaborar, repartir, ceder, compartilhar experiências, expor e
      organizar idéias. Por essas características, contribui significativamente no
      processo ensino-aprendizagem.
      5- Ginástica forma de exercitação corporal, cujo agir (movimentos básicos)
      resulta da própria história dos homens, impregnada de sentidos,
      significados, possibilitando concretas vivências corporais para a constituição
      da subjetividade.
LÍNGUA PORTUGUESA
        Dos conceitos a serem apropriados no âmbito da disciplina de Língua
portuguesa destacamos em primeiro lugar, o de que toda língua é produção
humana construída historicamente nas e pela s relações sociais (historicidade) é,
como tal, uma forma de ação sobre o outro e o mundo, marcada por um jogo de
intenções e representações. Entender a língua a partir dessa perspectiva
pressupõe, também, a apropriação de conceitos de:
      Dialoga: cada sujeito é complemento necessário do outro;
      Polifonia: as vozes de que se constitui a língua;
      Polissemia: multiplicidade significativa da língua;
      Interdiscursividade: relação entre os diferentes discursos;
      Intertextualidade: um texto remete a outros textos (abertura e incompletude);
      Discurso: efeito de sentido produzido entre os interlocutores;
      Textualidade: o que faz de um texto um texto e não apenas uma seqüência
      de frases;
      Texto: unidade de linguagem em uso;
      Coerência: responsável pela unidade do texto;
      Coesão: manifestação lingüística da carência;
               A condição para que o aluno se aproprie desses conceitos é o
      trabalho, em sala de aula, com as práticas reais de uso da língua
      (fala/escuta- leitura/escritura) e o trabalho com reflexão sobre essas práticas
      (análise lingüística). Esses eixos de trabalho indicam, apenas que podemos


                                                                                  - 28 -
focalizar estes ou aqueles aspectos, esta ou aquela dimensão. Devem,
porém, ser trabalhados de maneira simultânea ou alternada, tal como ocorre
na prática da língua.
1- Nas práticas fala/escuta, trabalhar com:
   O uso do oral em instâncias públicas e privadas (fala formal e informal)
   As diversas manifestações da fala e sua relação com as instâncias e
   normas de uso;
   As variedades lingüísticas (aspectos regionais, influência de migração,
   gíria, etc..)
   A adequação a situação, ao gênero e ao interlocutor;
   O uso de convenções específicas do discurso falado;
   Os recursos expressivos da fala (ambigüidade, comparação, escolha das
   palavras, fluência, entonação, etc..)
   A análise e pratica da argumentação (funcionalidade e intencionalidade);
   A fluência, coerência e coesão de idéias;
   A escuta ativa de textos, reconhecendo intenções e objetivos na fala do
   outro;
2- Nas práticas leitura/escritura, trabalhar com:
   A expressão oral da leitura (fluência, entonação e ritmo);
   A observação das marcas expressivas do texto;
   A análise e discussão das idéias do texto;
   As diferentes formas de representar idéias, situações, fantasias,
   imaginações;
   A construção de sentidos possíveis;
   A leitura de variados gêneros textuais(fábulas, lendas, contos, poemas,
   canções, quadrinhos, crônicas, romances, peças teatrais, ofícios,
   regulamentos, etc..) estabelecendo:
   A relação dos textos literários com outras formas discursivas
   As condições de produção de cada um dos textos lidos.
   Os tipos de estrutura textual encontrados nos gêneros;
   A leitura com objetivos variados, considerando:

                                                                          - 29 -
As estratégias para adequação texto/contexto,
A utilização de dados para confirmar hipóteses,
A resolução de dúvidas,
A socialização de experiências de leitura,
As estratégias de compreensão/interpretação;
O uso de diversos textos para:
Tê-los como referência na escritura de outros textos;
Construção da intertextualidade/interdisicursividade;
Compreensão de implícitos,
Formulação de comentários,
Consultas,
Explicitação/comparação de argumentos,
Análise de regularidades,
As funções sociais da escrita (comunicação, registro, orientação,
organização, lazer, etc..);
A idéia representação;
Os símbolos da escrita (alfabeto, sinais de pontuação, acentuação, etc..);
A sistematização da escrita (identificação global do texto, de frases e de
palavras no texto);
As semelhanças e diferenças de escrita entre palavras;
O estudo dos diversos traçados de letras;
A diferença entre linguagem oral e linguagem escrita,
A produção de diferentes gêneros textuais (ficcionais, informativos,
poesia, bilhetes, cartas, convites, atas, relatórios, etc..);
A gradativa apropriação da convencionalidade da escrita;
Os recursos expressivos de textos lidos e produzidos (comparações
polissemias, antigüidade, análise das possibilidades semânticas do
texto)
A análise de estratégias discursivas em textos de diversos autores e em
textos produzidos pelos alunos;


                                                                       - 30 -
As diferentes formas de dizer (recursos expressivos, adequação formal e
         discursiva, seleção léxica e tipo, seleção de gênero e tipo, paráfrase);
         As estratégias lingüísticas e cognitivas na escritura de textos;
         A utilização de recursos de apoio (notas, resumos, comentários) na
         leitura e escritura de textos diversos;
         A revisão/re-elaboração de textos, adequando-os à situação, ao gênero,
         ao interlocutor e a convenção da escrita;
      3. Nas práticas de análise lingüística, trabalhar com:
         A análise das relações intravocabulares e intervocabulares pela
         comparação,     observação     e   pesquisa,    superando     os   exercícios
         ortográficos;
         A análise das relações entre as partes do texto;
         A utilização de recursos do sistema de pontuação e elaboração de
         hipóteses sobre as funções dos sinais de pontuação;
         Construção      de   micro-gramáticas      (busca     de   regularidades   de
         funcionamento): ortografia, concordância, etc;
         A re-escritura de textos, adequando-os à norma padrão no que diz
         respeito à concordância flexão, regência, ortografia e acentuação
         gráfica;
         Registro de diferenças e semelhanças entre fala e escrita (influências
         recíprocas).


LÍNGUA ESTRANGEIRA
        Antes de apresentarmos os conceitos para disciplina de Língua
Estrangeira, consideramos importante ressaltar algumas das razões que justificam
o aprendizado dessa disciplina:
1. Possibilidade de ampliação do universo cultural;
2. Desenvolvimento de muitas funções intelectuais, possibilitando a interação
   entre a língua materna e a língua estrangeira;
3. Possibilidade de questionar a própria identidade, resignificando-a;
4. Necessidade de acesso à tecnologia.


                                                                                    - 31 -
Da mesma forma que em língua portuguesa em Língua Estrangeira os
alunos precisam compreender que toda a língua é produção humana constituída
historicamente nas e pelas relações sociais (historicidade) e, como tal, é uma ação
sobre o outro e o mundo, marcada por um jogo de intenções e representações.
Entender a língua estrangeira a partir desta perspectiva pressupõe, também, a
apropriação dos conceitos de;
Dialogia: cada sujeito é complemento necessário do outro;
Polifonia: as vozes de que se constitui a língua;
Polissemia: multiplicidade significativa da língua;
Interdiscursividade: relação entre os diferentes discursos;
Intertextualidade: um texto remete a outros textos (abertura e incompletude);
Discurso: efeito de sentido produzido entre os interlocutores;
Textualidade: o que faz de um texto um texto e não apenas uma seqüência de
frases;
Texto: unidade de linguagem em uso;
Coerência: responsável pela unidade de texto;
Coesão: manifestação lingüística da coerência.
           A condição para que        o aluno se aproprie desses conceitos é o
trabalho, em sala de aula com as práticas reais de uso da língua estrangeira
(fala/escuta – leitura – escritura) e o trabalho com a reflexão sobre elas (análise
lingüística). Esses eixos de trabalho indicam, apenas, que podemos focalizar este
ou aquele aspecto, esta ou aquela dimensão. Devem, porém, ser trabalhados de
maneira simultânea ou alternada tal como ocorre na prática da língua.
          No caso de língua estrangeira deve se priorizar o trabalho com as
práticas de leitura e escritura, não no sentido de restringir as possibilidades de
aprendizagem, mas para viabilizar o aprendizado efetivo de, pelo menos, estas
habilidades. Essa opção leva em consideração a função social - ler texto em outra
língua – da aprendizagem de uma língua estrangeira para alunos brasileiros.
1. Nas práticas de fala/escuta, trabalhar com:
          Discussões orais sobre os textos lidos e produzidos;




                                                                                - 32 -
Escuta ativa de textos pela participação em diálogo, entrevistas, debates,
         etc;
         Atividades de interação em que cada aluno possa falar de si mesmo,
         perguntar as preferências do outro, responder questionamentos de
         outros, solicitar e fornecer informações.
2. Nas práticas de leitura/escritura trabalhar com:
         A      leitura   de   diferentes   textos   (artigos   de   jornal,   embalagens,
         propagandas, manuais de instrução, canções, receitas, documentários
         informes turísticos, lendas, etc ) para:
         Reconhecer as informações de cada um deles;
         Conhecer os costumes, as peculiaridades locais, o modo de agir, de
         pensar e de se relacionar de cada povo;
         Estabelecer um paralelo entre a cultura do outro e a própria cultura;
         A elaboração de sínteses e resumos de textos lidos;
         A produção de textos, observando a unidade significativa, concordância,
         ortografia, etc;
3. Nas práticas de análise lingüística, trabalhar com:
         A análise da natureza e da estrutura de elementos coesivos dos textos
         lidos e produzidos;
         A seleção de aspectos da língua a partir de uma situação de leitura, de
         compreensão ou de produção de textos, para serem trabalhados mais
         detalhadamente;
         A re-escritura dos textos produzidos, adequando-os à situação, ao
         gênero, ao interlocutor e às convenções da língua estrangeira.
         Para que o trabalho na perspectiva de ativa de atividades de
         aprendizagem coletivas e interdisciplinares alcance os objetivos de
         aceleração da aprendizagem, a escola deverá proporcionar ao aluno o
         acesso as suas dependências (laboratório de informática, biblioteca,
         laboratório de ciências, salas de estudos, salas de vídeo) no horário
         extra classe mediante planejamento e acompanhamento do professor
         articulador.

                                                                                       - 33 -
CIÊNCIAS
         No ensino e aprendizagem de ciências, deve-se levar em consideração
que, ―o conhecimento só poderá ser efetivamente apropriado pelo aluno, se
corresponder a uma elaboração de valores, novas atitudes e não só aquisição de
informações. É preciso pensar (...) as maneiras de se garantir esta construção de
múltiplos componentes‖ (Proposta Curricular 1998: 118).
         O ensino de ciências deverá promover os caminhos para o conhecimento
científico, como forma de interpretar o próprio homem, o mundo em que se vive
com os seres que nele habitam as condições econômicas e sociais, em sua
realidade material, preparando o indivíduo para a vida com
seus desafios, ou seja, com vistas à formação para a cidadania. Sendo assim o
ensino de ciências constitui-se num processo de alfabetização científica e
tecnológica através do método científico – Tema problematizado elaboração de
hipóteses, coletas de dados, experimentação, conclusão. Desta forma, permite ao
educando estabelecer conexões com os fenômenos naturais, sócio-culturais e
assim realizar uma leitura e uma interpretação mais elaborada no contexto onde
vive.
         Para atingir estes objetivos sugerem-se os seguintes conteúdos que, ao
serem trabalhados no processo ensino e aprendizagem, possibilitam ao educando
a re-elaboração de sua base conceitual.
1. Como se formou o universo: Big Bang:
2. Elementos que compõem o meio biótico e abiótico;
         Água: componentes tipos de água; ciclo da água: tratamento da água
         consumida; água como fonte energética; inter-relação com os seres
         vivos, preservação, poluição.
         Solo: influência dos diferentes tipos de solo nos ecossistemas: os solos
         nos processos de produção (recursos naturais renováveis e não
         renováveis, reciclados); inter-relação com os seres vivos, preservação
         poluição.




                                                                              - 34 -
Ar: diferentes gases e suas funções no ambiente; influência do ar nas
        alterações climáticas e implicações sobre os seres vivos; fatores que
        determinam as condições climáticas ( temperatura, umidade; pressão...)
        Seres vivos: características dos seres vivos (célula, ciclo vital...) noções
        básicas de sistemática; inter – relação e importância das funções vitais
        para as formas de vida, reprodução. Em relação ao ser humano: o
        homem como ser social: sexualidade (questões sociais, culturais,
        afetivas), noções de genética ( grupos sangüíneos e fator Rh);
        coordenação das funções orgânicas pelos processos de sustentação,
        movimentação,     reação    nervosa,    complexo     hormonal);    Animais
        vertebrados e invertebrados (principais características dos diversos
        grupos de animais); vegetais inferiores e superiores.
        Desenvolvimento sustentável: recursos renováveis e não renováveis;
        reciclagem de lixo; reaproveitamento da materiais; impactos ambientais e
        implicações sociais, preservação, degradação e recuperação ambiental.
3. Ciclo de matéria e energia: compreensão da constituição da matéria, estados
   físicos, transformações da matéria e da energia, ciclos biogeoquímicos, cadeia
   e teia alimentar, relações harmônicas e desarmônicas.
4. Fenômenos físicos e químicos: estrutura atômica molecular, processamento
   dos produtos tecnológicos e sua interferência na natureza e na sociedade;
   reações e funções químicas; mecânica; aceleração, velocidade; temperatura
   (efeito estufa, camada de ozônio, radiações); aplicação da química e da física
   no cotidiano.


3.5 Currículo do ensino médio


         O currículo do Ensino Médio agora organizado em três áreas de
conhecimento, fundamenta-se nos eixos de representação e comunicação,
investigação e compreensão e na contextualização sócio-cultural.




                                                                                 - 35 -
As disciplinas integrantes de cada área de conhecimento, levando em conta os
eixos apontados, têm a finalidade de desenvolver as competências e habilidades
específicas.
Assim para cada área teremos as disciplinas pertinentes, bem como a indicação
dos conhecimentos e habilidades a serem desenvolvidas.


3.6 Matriz Curricular Ensino Médio – Matriz 2910


Turno: diurno
Unidade Escolar: E.E.B. São Miguel.
Carga horária mínima anual para os alunos: 800 horas
Nº mínimo de dias de efetivo trabalho escolar: 200 dias
Nº de dias semanais de efetivo trabalho: 05
Duração hora /aula: 45 minutos-4 horas


   ÁREAS DO                 DISCIPLINAS                   SÉRIES         CARGA
 CONHECIMENTO                                                            HORÁRIA
                                                                         TOTAL
                                                    1ª       2ª     3ª
Linguagens Códigos e Língua Portuguesa e            03       03     03        288
suas Tecnologias      Literatura
                      Língua Estrangeira            02       02     02        192
                      Moderna
                      Artes                         02       01     02        160
                      Educação Física               02       02     02        192
                      SUBTOTAL                      09       08     09        832
Ciências da Natureza, Química                       02       02     02        192
Matemática e suas     Física                        02       02     02        192
Tecnologias           Biologia                      02       02     02        192
                      Matemática                    03       03     03        288
                      SUBTOTAL                      09       09     09        864
  Ciências Humanas e Geografia                      02       02     02        192
     suas Tecnologias História                      02       02     02        192
                      Filosofia                     01       02     02        160
                      Sociologia                    02       02     01        160
                      SUBTOTAL                      07       08     07        704
                      TOTAIS SEMANAIS               25       25     25       2400



                                                                           - 36 -
3.7 Matriz Curricular Ensino Médio – Matriz 2912


Turno: noturno
Unidade Escolar: E.E.B. São Miguel
Carga horária mínima anual para os alunos: 800 horas
Nº mínimo de dias de efetivo trabalho escolar: 200 dias
Nº mínimo de dias semanais de efetivo trabalho: 05
Duração hora/aula: 40 minutos


   ÁREAS DO                 DISCIPLINAS                   SÉRIES        CARGA
 CONHECIMENTO                                                           HORÁRIA
                                                                        TOTAL
                                                     1ª      2ª    3ª
Linguagens Códigos e Língua Portuguesa e             03      03    03       288
suas Tecnologias      Literatura
                      Língua     Estrangeira         02      02    02       192
                      Moderna
                      Artes                          02      01    02       160
                      Educação Física                02      02    02       192
                      SUBTOTAL                       09      08    09       832
Ciências da Natureza, Química                        02      02    02       192
    Matemática e suas Física                         02      02    02       192
          Tecnologias Biologia                       02      02    02       192
                      Matemática                     03      03    03       288
                      SUBTOTAL                       09      09    09       864
  Ciências Humanas e Geografia                       02      02    02       192
     suas Tecnologias História                       02      02    02       192
                      Filosofia                      01      02    02       160
                      Sociologia                     02      02    01       160
                      SUBTOTAL                       07      08    07       704
                      TOTAIS SEMANAIS                25      25    25      2400

3.8 Matriz Curricular Ensino Médio Inovador – Matriz 5405


Turno: diurno
Unidade Escolar: E.E.B. São Miguel


     ÁREAS DO               DISCIPLINAS                   SÉRIES


                                                                         - 37 -
CONHECIMENTO
                                                   1ª         2ª      3ª
Linguagens Códigos e Língua Portuguesa e           02         02      02
suas Tecnologias      Literatura
                      Língua     Estrangeira       02         02      02
                      Moderna
                      Artes                        02         02      02
                      Educação Física              02         02      02
                      SUBTOTAL                     08         08      08
Ciências da Natureza, Química                      02         02      02
    Matemática e suas Física                       02         02      02
          Tecnologias Biologia                     02         02      02
                      Matemática                   02         02      02
                      SUBTOTAL                     08         08      08
  Ciências Humanas e Geografia                     02         02      02
     suas Tecnologias História                     02         02      02
                      Filosofia                    02         02      02
                      Sociologia                   02         02      02
                      SUBTOTAL                     08         08      08
                      TOTAIS SEMANAIS              24         24      24



3.9 Áreas do Conhecimentos do Ensino Médio
3.9.1 Área de linguagens, códigos e suas tecnologias
LÍNGUA PORTUGUESA
     Representação e Comunicação
         Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes manifestações
         da linguagem verbal
         Compreender e usar a Língua Portuguesa como língua materna,
         geradora de significação e integradora da organização do mundo e da
         própria identidade;
         Aplicar as tecnologias de comunicação e da informação na escola, no
         trabalho e em outros contextos relevantes da vida.
     Investigação e compreensão
         Analisar os recursos expressivos da linguagem verbal, relacionando
         textos/contextos, mediante a natureza, função, organização, estrutura,
         de acordo com as condições de produção, recepção (intenção, época,


                                                                             - 38 -
local, interlocutores participantes da criação e propagação das idéias e
       escolhas, tecnologias disponíveis).
       Recuperar, pelo estudo do sistema literário, as formas instituídas do
       imaginário coletivo, o patrimônio representativo da cultura e as
       classificações preservadas e divulgadas, no eixo temporal e espacial.
       Articular as redes de diferenças e semelhanças entre a língua oral e
       escrita e seus códigos sociais, contextuais e lingüísticos.
    Contextualização Sócio-Cultural
       Considerar a Língua Portuguesa como fonte de legitimação de acordos e
       condutas sociais e como representação simbólica de experiências
       humanas manifestadas nas formas de sentir, pensar e agir na vida
       social.
       Entender os impactos das tecnologias da comunicação, em especial da
       língua escrita, na vida, nos processos de produção, no desenvolvimento
       do conhecimento e na vida social
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA
    Representação e comunicação
       Escolher o registro adequado à situação na qual se processa a
       comunicação e o vocábulo que melhor reflita a idéia que pretende
       comunicar.
       Utilizar os mecanismos de coerência e coesão na produção oral e/ou
       escrita.
       Utilizar as estratégias verbais e não - verbais para compensar as falhas,
       favorecendo a efetiva comunicação e alcançar o efeito pretendido em
       situações de produção e leitura.
       Conhecer e usar as línguas estrangeiras modernas como instrumento de
       acesso a informações a outras culturais e grupos sociais.
    Investigação e compreensão
       Compreender     de   que    forma     determinada   expressão   pode    ser
       interpretada em razão de aspectos sociais e/ou culturais.



                                                                               - 39 -
Analisar os recursos expressivos da linguagem verbal, relacionando
       textos/contextos mediante a natureza, função, organização, estrutura, de
       acordo com as condições de produção/recepção (intenção, época, local,
       interlocutores participantes da criação e propagação de idéias e
       escolhas, tecnologias disponíveis).
    Contextualização sócio-cultural
       Saber distinguir as variantes lingüísticas.
       Compreender em que medida os enunciados refletem a forma de ser,
       pensar, agir e sentir de quem os produz.
EDUCAÇÃO FÍSICA
    Representação e comunicação
       Demonstrar autonomia na elaboração de atividades corporais, assim
       como capacidade para discutir e modificar regras, reunindo elementos de
       várias manifestações de movimento e estabelecendo uma melhor
       utilização dos conhecimentos adquiridos sobre a cultura corporal.
       Assumir uma postura ativa na prática das atividades físicas, e consciente
       da importância delas na vida do cidadão.
       Participar   de    atividades   em     grandes   e   pequenos       grupos,
       compreendendo as diferenças individuais e procurando colaborar para
       que o grupo possa atingir os objetivos a que se propôs.
       Reconhecer na convivência e nas práticas pacíficas, maneiras eficazes
       de crescimento coletivo, dialogando, refletindo e adotando uma postura
       democrática sobre diferentes pontos de vista postos em debate.
       Interessar-se pelo surgimento das múltiplas variações da atividade
       física, enquanto objeto de pesquisa e área de interesse social e de
       mercado de trabalho promissor.
    Investigação e compreensão
       Compreender o funcionamento do organismo humano de forma a
       reconhecer e modificar as atividades corporais, valorizando-as como
       melhoria da suas aptidões físicas.



                                                                               - 40 -
Desenvolver as noções conceituais de esforço, intensidade e freqüência,
         aplicando-as em suas práticas corporais.
         Refletir sobre as informações específicas da cultura corporal, sendo
         capaz de discerni-la se reinterpretá-las em bases científicas, adotando
         uma postura autônoma, na seleção de atividades procedimentos para
         manutenção ou aquisição de saúde.
      Contextualização sócio-cultural
         Compreender      as       diferentes   manifestações   da   cultura   corporal,
         reconhecendo e valorizando as diferenças de desempenho, linguagens e
         expressão
      Representação e comunicação
         Realizar produções artísticas, individuais e/ou coletivas, nas linguagens
         da arte (música, artes visuais, dança, teatro, artes audiovisuais) .
         Apreciar produtos de arte, em suas várias linguagens, desenvolvendo
         tanto a fruição quanto a análise estética.
        Investigação e compreensão
         Analisar, refletir e compreender processos da Arte, com seus diferentes
         instrumentos de ordem material e ideal, como manifestação sócio-
         culturais e históricas.
         Conhecer, analisar, refletir e compreender critérios culturalmente
         construídos e embaçados em conhecimentos afins, de caráter filosófico,
         histórico, sociológico, antropológico, semiótico, científico e tecnológico,
         entre outros.
      Contextualização sócio-cultural
         Analisar, refletir, respeitar e preservar as diversas manifestações de
         Arte- em suas múltiplas funções- utilizadas por diferentes grupos sociais
         e étnicos interagindo com o patrimônio nacional e internacional, que se
         deve conhecer e compreender em sua dimensão sócio-histórica.
ARTES
          Artes como disciplina na escola, gera conhecimento, valoriza os
aspectos psicológicos, sociais, culturais, políticos e históricos de toda a


                                                                                     - 41 -
comunidade escolar. Portanto cabe a escola ensinar a pensar a Artes e a fazer
arte em suas várias formas de linguagem: visual (pinturas, escultura, cerâmica...),
cênica, musical e a dança, possibilitando aos alunos lerem e interpretarem a
produção artística (experiência artística), tanto seu processo de criação quanto
seu produto, como originária na organização de materiais e suportes, e que
recebem um significado particular por parte de quem produz e de quem faz a
leitura. Por tanto, deve-se considerar que o conceito de Arte está vinculado às
referências e convenções artísticas inerentes a cultura de sua época
(contextualização), passíveis de mudanças e elas mesmas instrumentos de
transformação social. A comunicação, bem como a apreciação estética,
apropriam-se de uma diversidade de elementos para se constituírem. Os materiais
e os suportes são instrumentos (externos) mediadores entre o artista e o que ele
quer comunicar (signos internos). Nessa perspectiva, deve-se, também, observar
que a fruição (estar de posse de) e a leitura, constituem-se numa unidade
dialética, na medida em que os conceitos vão se ampliando os conteúdos (meios
para atingir conceito) da Arte forem ministrados em consonância com os campos
conceituais Relações Sociais, Tempo, Espaço e Relações com a Natureza e os
conceitos de outras áreas. Sendo assim, os conceitos essenciais de Arte para o
ensino fundamental são a Estática, a Produção Artística (experiências artísticas) e
a Cultural.
Estética – compreensão sensível - cognitiva do objeto ou manifestação artística,
que permitirá o julgamento;
Artística – percurso de criação e produção do objeto ou manifestação artística num
contexto;
Cultural – relacionadas as vivências do dia - a - dia, a construção sócio – histórico,
em constante transformação.
Para a compreensão destes conceitos, considerar:


            A produção artística consiste em uma experiência poética, na qual a
            técnica e a produção articulam significados e experimentações de




                                                                                   - 42 -
suportes e materiais variados, na construção de formas visuais em
        espaços bidimensionais e tridimensionais.
        A criação como a ampliação do repertório existencial do indivíduo,
        através da exploração cotidiana das diversas linguagens, dos diversos
        materiais;
        ―A palavra fruição deriva do verbo latino ―fruere‖ (da forma latina fruitione
        fruir) cujo sentido é estar na posse de, de possuir. A relação do sujeito
        com o objeto artístico está no Curricular 1998 – Disciplinas curriculares,
        p. 195).
        A leitura como ato que requer apreensão, apropriação e transformação
        de significados do objeto artístico a ser interpretado;
        A contextualização construindo conhecimento, situando o aluno, o artista
        e o objeto artístico no tempo, no espaço e no modo de produção,
        pensando     nas   condições    que    possibilitaram     a   existência   dos
        personagens e objetos.
Lembramos que:
        Os conteúdos devem ser trabalhados articuladamente, de forma
        dinâmica, de acordo como as necessidades e possibilidades de
        aprendizagem dos alunos e suas vivências;
        Devem ser observados os indicadores específicos das diferentes
        linguagens artísticas (arte visual, cênica, musical, dança, bem como a
        linguagem oral e escrita);
        Professor trabalha de acordo com a sua habilitação específica podendo
        transitar nas outras linguagens artísticas, junto com as outras áreas do
        conhecimento, numa perspectiva interdisciplinar;
        A disciplina de Arte não tem o objetivo de formar artistas.
3.9.2 Área das Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias
BIOLOGIA
      Representação e comunicação
        descrever processos e características do ambiente ou seres vivos,
        observados em microscópios ou a olho nu.


                                                                                   - 43 -
Perceber e utilizar os códigos intrínsecos da Biologia.
  Apresentar suposições e hipóteses acerca dos fenômenos biológicos em
  estudo.
  Apresentar de forma organizada, o conhecimento biológico apreendido,
  através de textos, desenhos esquemas, gráficos, tabelas, maquetes,
  etc..
  Conhecer diferentes formas de obter informações ( observação,
  experimento, leitura de texto e imagem, entrevista), selecionando
  aqueles pertinentes ao tema biológico em estudo.
  Expressar dúvidas, idéias e conclusões acerca dos fenômenos
  biológicos.
Investigação e compreensão
  Relacionar      fenômenos,   fatos,   processos   e   idéias   em   Biologia,
  elaborando conceitos, identificando regularidades e diferenças,
  Construindo generalizações.
  Utilizar critérios científicos para realizar classificações de animais,
  vegetais etc.
  Relacionar os diversos conteúdos conceituais da Biologia (lógica interna)
  na compreensão de fenômenos.
  Estabelecer relações entre parte e todo de um fenômeno ou processo
  biológico.
  Selecionar e utilizar metodologias científicas adequadas para a
  resolução de problemas, fazendo uso, adequado for o caso, de
  tratamento estatístico na análise de dados coletados.
  Formular questões, diagnósticos e propor soluções para problemas
  apresentados, utilizando elementos da Biologia.
  Utilizar noções e conceitos da Biologia em novas situações de
  aprendizado(existencial ou escolar).
  Relacionar o conhecimento das diversas disciplinas para o entendimento
  de fatos ou processos biológicos (lógica externa).
Contextualização sócio-cultural

                                                                            - 44 -
Reconhecer a Biologia como um fazer humano e, portanto, histórico,
         fruto da conjunção de fatores sociais, políticos, econômicos, culturais,
         religiosos e tecnológicos.
         Identificar a interferência de aspectos místicos e culturais nos
         conhecimentos de senso comum relacionados a aspectos biológicos.
         Reconhecer o ser humano como agente e paciente de transformações
         internacionais por eles produzidas no seu ambiente.
         Julgar ações de intervenção, identificando aquelas que visam à
         preservação e à implementação da saúde individual, coletiva e do
         ambiente.
         Identificar   as   relações   entre   o   conhecimento   científico   e      o
         desenvolvimento tecnológico, considerando a preservação da vida, as
         condições de vida e as concepções de desenvolvimento sustentável.
FÍSICA
     Representação e comunicação
         Compreender enunciados que envolvam códigos e símbolos físicos.
         Compreender manuais de instalação e utilização de aparelhos.
         Utilizar e compreender tabelas, gráficos e relações matemáticas gráficas
         para a expressão do saber físico. Ser capaz de discriminar e traduzir as
         linguagens matemáticas e discursivas entre si.
         Expressar-se corretamente utilizando a linguagem física adequada e
         elementos da sua representação simbólica. Apresentar de forma clara e
         objetiva o conhecimento apreendido, através de tal linguagem.
         Conhecer fontes de informação e formas de obter informações
         relevantes, sabendo interpretar notícias científicas.
         Elaborar sínteses ou esquemas estruturados dos temas físicos
         trabalhados.
     Investigação e compreensão
         Desenvolver a capacidade de investigação física. Classificar, organizar,
         sistematizar, identificar regularidades. Observar, estimular ordens de
         grandeza, compreender o conceito de medir, fazer hipóteses, testar.

                                                                                   - 45 -
Conhecer e utilizar conceitos físicos. Relacionar grandezas, quantificar,
       identificar parâmetros relevantes. Compreender e utilizar leis e teorias
       físicas.
       Compreender a física presente no mundo vivencial e nos equipamentos
       e procedimentos tecnológicos. Descobrir o ―como funciona‖ de
       aparelhos.
       Construir e investigar situações-problema, identificar a situação física,
       utilizar modelos físicos, generalizar de uma a outra situação, prever,
       avaliar, analisar previsões.
       Articular o conhecimento físico com conhecimentos de outras áreas do
       saber científico.
    Contextualização sócio-cultural
       Reconhecer a física enquanto a construção humana, aspectos da sua
       história e relações com o contexto cultural, social, político e econômico.
       Reconhecer o papel da física no sistema produtivo, compreendendo a
       evolução dos meios tecnológicos e sua relação dinâmica com a evolução
       do conhecimento científico.
       Dimensionar a capacidade crescente do homem propiciada pela
       tecnologia.
       Estabelecer relações entre o conhecimento físico e outras formas de
       expressão da cultura humana.
       Ser capaz de emitir juízos de valor em relação a situações sociais que
       envolvam aspectos físicos e/ou tecnológicos relevantes.
QUÍMICA
    Representação e comunicação
       Descrever as transformações químicas e linguagens discursivas.
       Compreender os códigos e símbolos próprios da química atual.
       Traduzir a linguagem discursiva em linguagem simbólica da Química e
       vice-versa. Utilizar a representação simbólica das transformações
       químicas e reconhecer suas modificações ao longo do tempo.



                                                                               - 46 -
Traduzir a linguagem discursiva em outras linguagens usadas em
       Química: gráficos, tabelas e relações matemáticas.
       Identificar fontes de informação e formas de obter informações
       relevantes para o conhecimento da Química (livro, computador, jornais,
       manuais etc.).
    Investigação e compreensão
    Compreender e utilizar conceitos químicos dentro de uma visão
    macroscópica (lógico-empírica).
       Compreender os fatos químicos dentro de uma visão macroscópica
       (lógico-formal).
       Compreender dados quantitativos,estimativas e medidas, compreender
       relações proporcionais presentes na química (raciocínio proporcional).
       Reconhecer tendências a relações a partir de dados experimentais ou
       outros (classificação, seriação e correspondência em química).
       Selecionar e utilizar idéias e procedimentos científicos (leis, teorias,
       modelos) para a resolução de problemas quantitativos em química,
       identificando e acompanhando as variáveis relevantes.
       Reconhecer ou propor a investigação de um problema relacionado à
       química, selecionando procedimentos experimentais pertinentes.
       Desenvolver conexões hipotético-lógicos que possibilitem previsões
       acerca das transformações químicas.
    Contextualização sócio-cultural
       Reconhecer aspectos químicos relevantes na interação individual e
       coletiva do ser humano com o ambiente.
       Reconhecer o papel da química no sistema produtivo, industrial e rural.
       Reconhecer as relações entre o desenvolvimento científico e tecnológico
       da química e aspectos sócio – político - culturais.
       Reconhecer os limites éticos e morais que podem estar envolvidos no
       desenvolvimento da química e da tecnologia.
MATEMÁTICA
    Representação e comunicação

                                                                                - 47 -
Ler e interpretar textos de matemática;
   Ler, interpretar e utilizar representações de matemática (tabelas,
   gráficos, expressões etc.).
   Transcrever mensagens matemáticas da linguagem corrente para a
   linguagem simbólica (equações, gráficos, diagramas, fórmulas, tabelas
   etc.) e vice-versa.
   Exprimir-se com correção e clareza, tanto na língua materna, como na
   linguagem matemática, usando a terminologia correta.
   Produzir textos matemáticos adequados.
   Utilizar adequadamente os recursos tecnológicos como instrumentos de
   produção e de comunicação.
   Utilizar corretamente instrumentos de medição e de desenho.
Investigação e compreensão
   Identificar o problema (compreender enunciados, formular questões etc.).
   Procurar, interpretar e selecionar informações relativas ao problema.
   Formular hipóteses e prever resultados.
   Selecionar estratégias de resolução de problemas.
   Interpretar e criticar resultados numa situação concreta.
   Distinguir e utilizar raciocínios dedutivos e indutivos.
   Fazer e validar conjecturas, experimentando, recorrendo a modelos,
   esboços, fatos conhecidos, relações e propriedades.
   Discutir idéias e produzir argumentos convincentes.
Contextualização sócio-cultural
   Desenvolver a capacidade de utilizar a Matemática e intervenção no real.
   Aplicar conhecimentos e métodos matemáticos em situações reais, em
   espacial em outras áreas do conhecimento.
   Relacionar etapas da história da matemática com a evolução da
   humanidade.
   Utilizar corretamente calculadoras e computadores, reconhecendo suas
   limitações e potencialidades.



                                                                           - 48 -
3.9.3 Área das Ciências Humanas e suas tecnologias
HISTÓRIA
      Representação e comunicação
        Criticar, analisar e interpretar fontes documentais de natureza diversa,
        reconhecendo o papel das diferentes linguagens, dos diferentes agentes
        sociais e dos diferentes contextos envolvidos em sua produção.
        Produzir textos analíticos e interpretativos sobre os processos históricos,
        a   parir   das    categorias   e     procedimentos   próprios   do   discurso
        historiográfico.
      Investigação e compreensão
        Relativizar as diversas concepções de tempo e as diversas formas de
        periodização do tempo cronológico, reconhecendo-as como construções
        culturais e históricas.
        Estabelecer        relações         entre    continuidade/permanência         e
        ruptura/transformação nos processos históricos.
        Construir a identidade pessoal e social na dimensão histórica, a partir do
        reconhecimento do papel do indivíduo nos processos históricos
        simultaneamente como sujeito produto dos mesmos.
        Atuar sobre os processos de construção da memória social, partindo dos
        diversos ―lugares da memória‖ socialmente instituídos.
      Contextualização sócio-cultural
        Situar as diversas produções da cultura- as linguagens, as artes, a
        filosofia, a religião, as ciências, as tecnologias e as outras manifestações
        sociais- nos contextos históricos de sua constituição e significação.
        Situar os momentos históricos nos diversos ritmos da duração e nas
        relações de sucessão e/ou de simultaneidade.
        Comparar problemáticas atuais e de outros momentos históricos.
        Posicionar-se diante da interpretação de suas relações com o passado.
GEOGRAFIA
       Representação e comunicação



                                                                                   - 49 -
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011
PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (17)

Aee dm
Aee dmAee dm
Aee dm
 
Ppp2012 revisado 1[1]
Ppp2012 revisado 1[1]Ppp2012 revisado 1[1]
Ppp2012 revisado 1[1]
 
R elatório parcial pibid 2012. 2013 institucional
R elatório parcial pibid 2012. 2013 institucionalR elatório parcial pibid 2012. 2013 institucional
R elatório parcial pibid 2012. 2013 institucional
 
Ca pensamento pedagógico brasileiro
Ca pensamento pedagógico brasileiroCa pensamento pedagógico brasileiro
Ca pensamento pedagógico brasileiro
 
FORMAÇÃO DE PROFESSORES
FORMAÇÃO DE PROFESSORESFORMAÇÃO DE PROFESSORES
FORMAÇÃO DE PROFESSORES
 
Musica usp
Musica uspMusica usp
Musica usp
 
23156201 frequencia escola são pedro
23156201 frequencia escola são pedro23156201 frequencia escola são pedro
23156201 frequencia escola são pedro
 
Guia pnld 2013_matematica
Guia pnld 2013_matematicaGuia pnld 2013_matematica
Guia pnld 2013_matematica
 
Análise questionario pais
Análise questionario paisAnálise questionario pais
Análise questionario pais
 
Adriana lana
Adriana lanaAdriana lana
Adriana lana
 
ANAIS DA IX JORNADA DE POLÍTICAS PÚBLICAS (2011) - GEPPGE/UEM
ANAIS DA IX JORNADA DE POLÍTICAS PÚBLICAS (2011) - GEPPGE/UEMANAIS DA IX JORNADA DE POLÍTICAS PÚBLICAS (2011) - GEPPGE/UEM
ANAIS DA IX JORNADA DE POLÍTICAS PÚBLICAS (2011) - GEPPGE/UEM
 
Ap trigonometria numeros complexo
Ap trigonometria numeros complexoAp trigonometria numeros complexo
Ap trigonometria numeros complexo
 
Deficiencia Fisica
Deficiencia FisicaDeficiencia Fisica
Deficiencia Fisica
 
PPP_MARIETASANTOS
PPP_MARIETASANTOSPPP_MARIETASANTOS
PPP_MARIETASANTOS
 
Projectocurricular
ProjectocurricularProjectocurricular
Projectocurricular
 
Formação continuada em ea
Formação continuada em eaFormação continuada em ea
Formação continuada em ea
 
Aee df
Aee dfAee df
Aee df
 

Destaque

PPP - Projeto Político Pedagógico - EEB Alexandre
PPP - Projeto Político Pedagógico - EEB Alexandre PPP - Projeto Político Pedagógico - EEB Alexandre
PPP - Projeto Político Pedagógico - EEB Alexandre Ana Paula Silva
 
Projeto Político Pedagógico 2014
Projeto Político Pedagógico 2014 Projeto Político Pedagógico 2014
Projeto Político Pedagógico 2014 Karen Dechering
 
PPP PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ESCOLA CORNÉLIA 2016-2018
PPP PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ESCOLA CORNÉLIA 2016-2018PPP PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ESCOLA CORNÉLIA 2016-2018
PPP PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ESCOLA CORNÉLIA 2016-2018Antônio Fernandes
 

Destaque (6)

PPP
PPPPPP
PPP
 
PPP - Plano Politico Pedagógico - 2015
PPP - Plano Politico Pedagógico - 2015 PPP - Plano Politico Pedagógico - 2015
PPP - Plano Politico Pedagógico - 2015
 
Plano municipal de educação
Plano municipal de educação  Plano municipal de educação
Plano municipal de educação
 
PPP - Projeto Político Pedagógico - EEB Alexandre
PPP - Projeto Político Pedagógico - EEB Alexandre PPP - Projeto Político Pedagógico - EEB Alexandre
PPP - Projeto Político Pedagógico - EEB Alexandre
 
Projeto Político Pedagógico 2014
Projeto Político Pedagógico 2014 Projeto Político Pedagógico 2014
Projeto Político Pedagógico 2014
 
PPP PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ESCOLA CORNÉLIA 2016-2018
PPP PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ESCOLA CORNÉLIA 2016-2018PPP PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ESCOLA CORNÉLIA 2016-2018
PPP PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ESCOLA CORNÉLIA 2016-2018
 

Semelhante a PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

Projeto Curricular agrupament oD.Dinis - ODIVELAS 2014
Projeto  Curricular  agrupament oD.Dinis - ODIVELAS 2014Projeto  Curricular  agrupament oD.Dinis - ODIVELAS 2014
Projeto Curricular agrupament oD.Dinis - ODIVELAS 2014AMG Sobrenome
 
Slides Seminario Regional de Tutoria_ nov2012_ coordenadores
Slides Seminario Regional de Tutoria_ nov2012_ coordenadoresSlides Seminario Regional de Tutoria_ nov2012_ coordenadores
Slides Seminario Regional de Tutoria_ nov2012_ coordenadoresufpbvirtual
 
P L A N O De C U R S O Pro Letramento
P L A N O  De  C U R S O  Pro  LetramentoP L A N O  De  C U R S O  Pro  Letramento
P L A N O De C U R S O Pro LetramentoMatematica DF
 
Saberes e Praticas da Inclusão - Avaliação
Saberes e Praticas da Inclusão - AvaliaçãoSaberes e Praticas da Inclusão - Avaliação
Saberes e Praticas da Inclusão - Avaliaçãoasustecnologia
 
Saberes e práticas da inclusão
Saberes e práticas da inclusãoSaberes e práticas da inclusão
Saberes e práticas da inclusãoRafael Souza
 
Saberes e práticas da inclusão
Saberes e práticas da inclusãoSaberes e práticas da inclusão
Saberes e práticas da inclusãoRafael Souza
 
Monografia Adriana Pedagogia Itiúba 2012
Monografia Adriana Pedagogia Itiúba 2012Monografia Adriana Pedagogia Itiúba 2012
Monografia Adriana Pedagogia Itiúba 2012Biblioteca Campus VII
 
Manual regulamento estagiarios
Manual regulamento estagiariosManual regulamento estagiarios
Manual regulamento estagiarioscamargo256
 
Directrizes da ifla_unesco_para_as_bibliotecas_escolares
Directrizes da ifla_unesco_para_as_bibliotecas_escolaresDirectrizes da ifla_unesco_para_as_bibliotecas_escolares
Directrizes da ifla_unesco_para_as_bibliotecas_escolaresFilipa Julião
 
Directrizes ifla
Directrizes iflaDirectrizes ifla
Directrizes iflaMaria Alves
 
[634929103509890000]edital tutores 001
[634929103509890000]edital tutores 001[634929103509890000]edital tutores 001
[634929103509890000]edital tutores 001leonardo2710
 
Proposta geografia definitiva fev 2012.
Proposta geografia definitiva fev 2012.Proposta geografia definitiva fev 2012.
Proposta geografia definitiva fev 2012.josivaldopassos
 
E book-ca-e-learning-excerto
E book-ca-e-learning-excertoE book-ca-e-learning-excerto
E book-ca-e-learning-excertodocenciaonlinecnj
 

Semelhante a PPP EEB SÃO MIGUEL 2011 (20)

PCE 11-06-2010
PCE 11-06-2010PCE 11-06-2010
PCE 11-06-2010
 
Monografia Silvana Pedagogia 2012
Monografia Silvana Pedagogia 2012Monografia Silvana Pedagogia 2012
Monografia Silvana Pedagogia 2012
 
regulamento_interno_-_verso_de_22outubro2010
regulamento_interno_-_verso_de_22outubro2010regulamento_interno_-_verso_de_22outubro2010
regulamento_interno_-_verso_de_22outubro2010
 
Projeto Curricular agrupament oD.Dinis - ODIVELAS 2014
Projeto  Curricular  agrupament oD.Dinis - ODIVELAS 2014Projeto  Curricular  agrupament oD.Dinis - ODIVELAS 2014
Projeto Curricular agrupament oD.Dinis - ODIVELAS 2014
 
Slides Seminario Regional de Tutoria_ nov2012_ coordenadores
Slides Seminario Regional de Tutoria_ nov2012_ coordenadoresSlides Seminario Regional de Tutoria_ nov2012_ coordenadores
Slides Seminario Regional de Tutoria_ nov2012_ coordenadores
 
Plano de Curso
Plano de CursoPlano de Curso
Plano de Curso
 
P L A N O De C U R S O Pro Letramento
P L A N O  De  C U R S O  Pro  LetramentoP L A N O  De  C U R S O  Pro  Letramento
P L A N O De C U R S O Pro Letramento
 
Saberes e Praticas da Inclusão - Avaliação
Saberes e Praticas da Inclusão - AvaliaçãoSaberes e Praticas da Inclusão - Avaliação
Saberes e Praticas da Inclusão - Avaliação
 
Saberes e práticas da inclusão
Saberes e práticas da inclusãoSaberes e práticas da inclusão
Saberes e práticas da inclusão
 
Saberes e práticas da inclusão
Saberes e práticas da inclusãoSaberes e práticas da inclusão
Saberes e práticas da inclusão
 
Monografia Adriana Pedagogia Itiúba 2012
Monografia Adriana Pedagogia Itiúba 2012Monografia Adriana Pedagogia Itiúba 2012
Monografia Adriana Pedagogia Itiúba 2012
 
E Book Ca E Learning Excerto
E Book Ca E Learning ExcertoE Book Ca E Learning Excerto
E Book Ca E Learning Excerto
 
Manual regulamento estagiarios
Manual regulamento estagiariosManual regulamento estagiarios
Manual regulamento estagiarios
 
Geografia
GeografiaGeografia
Geografia
 
Pfap relatorio final
Pfap relatorio finalPfap relatorio final
Pfap relatorio final
 
Directrizes da ifla_unesco_para_as_bibliotecas_escolares
Directrizes da ifla_unesco_para_as_bibliotecas_escolaresDirectrizes da ifla_unesco_para_as_bibliotecas_escolares
Directrizes da ifla_unesco_para_as_bibliotecas_escolares
 
Directrizes ifla
Directrizes iflaDirectrizes ifla
Directrizes ifla
 
[634929103509890000]edital tutores 001
[634929103509890000]edital tutores 001[634929103509890000]edital tutores 001
[634929103509890000]edital tutores 001
 
Proposta geografia definitiva fev 2012.
Proposta geografia definitiva fev 2012.Proposta geografia definitiva fev 2012.
Proposta geografia definitiva fev 2012.
 
E book-ca-e-learning-excerto
E book-ca-e-learning-excertoE book-ca-e-learning-excerto
E book-ca-e-learning-excerto
 

Mais de wagneripo

CADERNO DE PROVA ENEM 2000
CADERNO DE PROVA ENEM 2000CADERNO DE PROVA ENEM 2000
CADERNO DE PROVA ENEM 2000wagneripo
 
GABARITO 2º DIA ENEM 2009
GABARITO 2º DIA ENEM 2009GABARITO 2º DIA ENEM 2009
GABARITO 2º DIA ENEM 2009wagneripo
 
GABARITO 1º DIA ENEM 2009
GABARITO 1º DIA ENEM 2009GABARITO 1º DIA ENEM 2009
GABARITO 1º DIA ENEM 2009wagneripo
 
PROVA ENEM 2010 1º DIA
PROVA ENEM 2010 1º DIAPROVA ENEM 2010 1º DIA
PROVA ENEM 2010 1º DIAwagneripo
 
PROVA ENEM 2012 2º DIA
PROVA ENEM 2012 2º DIAPROVA ENEM 2012 2º DIA
PROVA ENEM 2012 2º DIAwagneripo
 
PROVA ENEM 2012 2º DIA
PROVA ENEM 2012 2º DIAPROVA ENEM 2012 2º DIA
PROVA ENEM 2012 2º DIAwagneripo
 
PROVA ENEM 2012 1º DIA
PROVA ENEM 2012 1º DIAPROVA ENEM 2012 1º DIA
PROVA ENEM 2012 1º DIAwagneripo
 
DICAS DE REDAÇÃO
DICAS DE REDAÇÃODICAS DE REDAÇÃO
DICAS DE REDAÇÃOwagneripo
 
GABARITO ENEM 2013
GABARITO ENEM 2013GABARITO ENEM 2013
GABARITO ENEM 2013wagneripo
 
GABARITOS DAS PROVAS ENEM 2013
GABARITOS DAS PROVAS ENEM 2013GABARITOS DAS PROVAS ENEM 2013
GABARITOS DAS PROVAS ENEM 2013wagneripo
 
Dia2 amarelo
Dia2 amareloDia2 amarelo
Dia2 amarelowagneripo
 
CADERNO AMARELO 2º DIA
CADERNO AMARELO 2º DIACADERNO AMARELO 2º DIA
CADERNO AMARELO 2º DIAwagneripo
 
CADERNO BRANCO 1º DIA.
CADERNO BRANCO 1º DIA.CADERNO BRANCO 1º DIA.
CADERNO BRANCO 1º DIA.wagneripo
 
Magnetismo no Cotidiano
Magnetismo no CotidianoMagnetismo no Cotidiano
Magnetismo no Cotidianowagneripo
 
O magnetismo no cotidiano
O magnetismo no cotidianoO magnetismo no cotidiano
O magnetismo no cotidianowagneripo
 

Mais de wagneripo (20)

CADERNO DE PROVA ENEM 2000
CADERNO DE PROVA ENEM 2000CADERNO DE PROVA ENEM 2000
CADERNO DE PROVA ENEM 2000
 
GABARITO 2º DIA ENEM 2009
GABARITO 2º DIA ENEM 2009GABARITO 2º DIA ENEM 2009
GABARITO 2º DIA ENEM 2009
 
GABARITO 1º DIA ENEM 2009
GABARITO 1º DIA ENEM 2009GABARITO 1º DIA ENEM 2009
GABARITO 1º DIA ENEM 2009
 
PROVA ENEM 2010 1º DIA
PROVA ENEM 2010 1º DIAPROVA ENEM 2010 1º DIA
PROVA ENEM 2010 1º DIA
 
PROVA ENEM 2012 2º DIA
PROVA ENEM 2012 2º DIAPROVA ENEM 2012 2º DIA
PROVA ENEM 2012 2º DIA
 
PROVA ENEM 2012 2º DIA
PROVA ENEM 2012 2º DIAPROVA ENEM 2012 2º DIA
PROVA ENEM 2012 2º DIA
 
PROVA ENEM 2012 1º DIA
PROVA ENEM 2012 1º DIAPROVA ENEM 2012 1º DIA
PROVA ENEM 2012 1º DIA
 
DICAS DE REDAÇÃO
DICAS DE REDAÇÃODICAS DE REDAÇÃO
DICAS DE REDAÇÃO
 
GABARITO ENEM 2013
GABARITO ENEM 2013GABARITO ENEM 2013
GABARITO ENEM 2013
 
GABARITOS DAS PROVAS ENEM 2013
GABARITOS DAS PROVAS ENEM 2013GABARITOS DAS PROVAS ENEM 2013
GABARITOS DAS PROVAS ENEM 2013
 
Dia2 amarelo
Dia2 amareloDia2 amarelo
Dia2 amarelo
 
CADERNO AMARELO 2º DIA
CADERNO AMARELO 2º DIACADERNO AMARELO 2º DIA
CADERNO AMARELO 2º DIA
 
CADERNO BRANCO 1º DIA.
CADERNO BRANCO 1º DIA.CADERNO BRANCO 1º DIA.
CADERNO BRANCO 1º DIA.
 
Magnetismo no Cotidiano
Magnetismo no CotidianoMagnetismo no Cotidiano
Magnetismo no Cotidiano
 
O magnetismo no cotidiano
O magnetismo no cotidianoO magnetismo no cotidiano
O magnetismo no cotidiano
 
Animais
AnimaisAnimais
Animais
 
7ª série
7ª série7ª série
7ª série
 
7ª série
7ª série7ª série
7ª série
 
7ª série
7ª série7ª série
7ª série
 
7ª série
7ª série7ª série
7ª série
 

Último

A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfGEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfElianeElika
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxTainTorres4
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamentalAntônia marta Silvestre da Silva
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 

Último (20)

A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfGEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 

PPP EEB SÃO MIGUEL 2011

  • 1. ESTADO DA SANTA CATARINA SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA SÃO MIGUEL SÃO MIGUEL DO OESTE - SC PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2011 SÃO MIGUEL DO OESTE (SC), MARÇO DE 2011 -1-
  • 2. SUMÁRIO PREFÁCIO 06 1. APRESENTAÇÃO 07 1.1 Identificação 07 1.2 Diagnóstico da realidade escolar 07 2. PAPEL DA ESCOLA 11 2.1 Os dispositivos legais 11 2.2 Filosofia da Escola 12 2.3 Princípios norteadores e objetivos: 12 2.4 Finalidades: 13 2.5 Concepção de ensino público e gratuito de qualidade 14 2.6 Concepção de homem 16 2.7 Concepção de aprendizagem 16 2.8 Concepção de avaliação 17 2.9 Concepção de metodologia 18 2.10 Temas transversais 19 3.PROPOSTA CURRICULAR 20 3.1 Linhas de ação das disciplinas do currículo 20 3.2 Matriz Curricular do Ensino Fundamental com 8 anos 20 3.3 Matriz Curricular do Ensino Fundamental de 9 anos 21 3.4 Disciplinas Curriculares do Ensino Fundamental 22 3.5 Currículo do ensino médio 35 3.6 Matriz Curricular Ensino Médio – Matriz 2910 36 3.7 Matriz Curricular Ensino Médio – Matriz 2912 37 3.8 Matriz Curricular Ensino Médio Inovador – Matriz 5405 37 3.9 Disciplinas Curriculares do Ensino Médio 38 3.9.1 Área da linguagem, códigos e suas tecnologias 38 3.9.2 Área das ciências da natureza, matemática e suas tecnologias 43 3.9.3 Área das ciências humanas e suas tecnologias 49 3.10 Educação Inclusiva 52 3.11 Tipos de atendimento em classe 53 3.11.1 Segundo Professor de Turma 53 3.11.2 Professor Bilíngüe 54 3.11.3 Professor Intérprete 54 3.11.4 Instrutor de LIBRAS 55 3.12 Serviço de Atendimento Educacional 56 3.12.1 Serviço de Atendimento Educacional Especializado na Área da Deficiência Auditiva – SAEDE/DA 57 3.12.2 Serviço de Atendimento Educacional Especializado na Área da Deficiência Mental – SAEDE/DM 58 -2-
  • 3. 3.12.3 Serviço de Atendimento Educacional Especializado na Área da Deficiência Visual – SAEDE/DV 58 3.13 Tecnologias Educacionais 59 3.14 Avaliação Escolar 59 3.15 Recuperação Paralela 62 3.16 Atividades/Projetos/Programas: 62 4.DIMENSÃO ADMINISTRATIVA 64 4.1 Regime de funcionamento da Unidade escolar: 64 4.2 Calendário Escolar e Planejamento/Reuniões Pedagógicas 64 4.3 Distribuição das turmas: 65 4.4 Conselho de Classe 65 4.4.1 Finalidades do conselho de classe 65 4.4.2 Atribuições do Conselho de Classe: 66 4.4.3 Procedimentos do Conselho de Classe 67 4.5 Equivalência de estudos 68 4.6 Classificação 68 4.7 Aproveitamento de estudos 69 4.8 Avanço de séries ou cursos 69 4.9 Aceleração de estudos para alunos com atraso escolar. 69 4.10 Reclassificação 69 4.11 Estagio não-obrigatório 71 4.12 Organização de pessoal e suas funções 71 4.13 Quadro de funcionários 71 4.14 Direção 73 4.15 Supervisor escolar e Administração Escolar 75 4.16 Assistente Técnico Pedagógico 78 4.17 Assistente de Educação 79 4.18 Corpo docente 80 4.19 Corpo discente 81 4.20 Bibliotecário 83 4.20.1 Normas da Biblioteca Escolar 83 4.21 Serviços Gerais 85 4.22 Secretaria 85 4.22.1 Normas da secretaria 86 4.23 Organização e funcionamento da Secretaria 86 4.23.1 Matricula 86 4.23.2 Transferência 88 4.24 Adaptação 89 4.25 Dispensa da disciplina de Educação Física 90 4.26 Freqüência 90 -3-
  • 4. 4.27 Aluna gestante 90 4.28 Atestados médicos 91 4.29 Expedição de documentos escolares 91 4.30 Entidades escolares 92 4.30.1 Conselho Deliberativo 92 4.30.2 Grêmio Estudantil 94 4.30.3 APP- Associação de Pais e Professores 95 4.31 Avaliação institucional 97 4.32 Normas e Regimento da Unidade Escolar para com os professores 97 4.32.1 Pontualidade: 97 4.32.2 Planejamento 97 4.32.3 Projeto Político Pedagógico 98 4.32.4 Avaliação das disciplinas 98 4.32.5 Procedimentos com relação às faltas do aluno 98 4.32.6 Estagiários/regência 98 4.32.7 Uso de Recursos Áudiovisuais 98 4.32.8 Ética Profissional 98 4.32.9 Estudos/Aperfeiçoamento 99 4.32.10 Documentação/Secretaria 99 4.33. Normas e regimento escolar para com os alunos 99 4.33.1 Uniforme escolar 100 4.33.2 Uso de bonés e assemelhados 100 4.33.3 Consumo de chicletes e assemelhados 100 4.33.4 Pontualidade 101 4.33.5 Saídas antecipadas da Escola 101 4.33.6 Indisciplina em aula 101 4.33.7 Respeito ao Professor 101 4.33.8 Bullyng 102 4. 33.9 Danos materiais 102 4.33.10 Namoro 103 4.33.11 Provas e Trabalhos Escolares 103 4.33.12 Material didático 103 4.33.13 Atividades práticas esportivas 103 4.33.14 Quanto ao uso do telefone celular 103 4.33.15 Quanto ao hábito de fumar 103 4.33.16 Quanto ao consumo de bebidas alcoólicas 104 4.33.17 Os direitos 104 4.34 As disposições gerais 104 5 DIMENSÃO FINANCEIRA 106 6 DIMENSÃO FÍSICA 107 -4-
  • 5. 7 METAS, AÇÕES E RESPONSÁVEIS 108 8 CONSOLIDAÇÃO DO PPP 111 9 REFERÊNCIAS 112 ANEXO I 115 ANEXO II 123 ANEXO III 141 ANEXO IV 144 ANEXO V 148 ANEXO VI 149 -5-
  • 6. PREFÁCIO Pensar e executar um Projeto Político Pedagógico, coletivamente, exige pessoas comprometidas com uma educação de qualidade. É com esse propósito que a Escola de Educação Básica São Miguel pensou e quer colocar em prática esse projeto. Nesse sentido, o projeto traduz os anseios dessa comunidade escolar e por isso é dedicado a todos aqueles que têm propiciado condições para que essa escola desenvolva ensino e aprendizagem de qualidade, por meio de uma proposta conjunta, conduzida pelo projeto. Entre esses, estão incluídos o corpo docente, discente, comunidade escolar e órgãos representativos da comunidade (Conselho Deliberativo Escolar, APP – Associação de Pais e Professores — Clube de Mães e Grêmio Estudantil). Compromisso e responsabilidade são condições necessárias para realizar mudanças na educação e essas mudanças serão refletidas na sociedade na qual a Escola está inserida. Dedicamos, de forma especial, aos alunos que participaram e que representam a própria existência da escola, permitindo-nos auxiliá-los na sua formação e, conseqüentemente, contribuindo para o nosso próprio conhecimento. A todos nós, os docentes, e órgãos representantes da comunidade que têm compromisso com uma educação de qualidade, humanizadora e transformadora e que propiciam as condições necessárias para o avanço da educação como um todo. -6-
  • 7. 1. APRESENTAÇÃO 1.1 Identificação Escola de Educação Básica São Miguel Rua La Salle Nº 1824 Centro São Miguel do Oeste – SC 1.2 Diagnóstico da realidade escolar A Escola de Educação Básica São Miguel, estabelecimento da Rede Estadual Pública de Ensino, mantida pelo Estado de Santa Catarina e administrada pela Secretaria de Estado da Educação e do Desporto, possui, atualmente atende 1300 alunos regularmente matriculados no Ensino Fundamental e Médio, distribuídos nos três turnos de funcionamento: matutino, vespertino e noturno. Os alunos são do Município de São Miguel do Oeste. Alguns vêm de comunidades vizinhas, utilizando-se do transporte escolar. Os dados demonstrativos a seguir referem-se aos índices educacionais da Unidade Escolar dos últimos quatro anos no que se refere: Alunos 2006 2007 2008 2009 2010 Aprovados 92,8% 90,3% 86,1% 88,7% 86% Reprovados 7,2% 9,7% 13,9% 11,3% 7,3% Desistentes 7,5% 6,3% 5% 10,7% 6,7% Em relação ao indicador do Ensino Médio ―Prova ENEM‖ os índices alcançados foram respectivamente: 2006 2007 2008 2009 38,47 53,69 51,53 554,17 Em relação à classificação da Prova Brasil os resultados são os seguintes: 2005 2007 2009 4ª série 8ª série 4ª série 8ª série 4ª série 8ª série Língua Portuguesa 192,12 244,15 199,48 264,73 196,8 244,84 Matemática 206,21 236,94 259,41 253,67 215,6 254,84 Os índices do IDEB da Escola são os seguintes: Ano 2005 2007 2009 Séries Iniciais 4,8 6,1 5,6 -7-
  • 8. Séries Finais 4,2 4,3 4,4 As principais dificuldades apresentadas pelos alunos é a falta de leitura, acesso aos meios de informações fora do ambiente escolar e aos bens culturais. Os alunos do ensino noturno são alunos trabalhadores e isso traz algumas dificuldades no processo de ensino e aprendizagem. Além disso, a Escola enfrenta diversas dificuldades que são conseqüências da realidade sócio-econômica, política e cultural da sociedade. E nesse contexto, as famílias, a maioria assalariada, delegam à Escola alem da educação formal e sistematizada, parte de responsabilidades pertinentes à família. Por outro lado, a instituição dentro de sua realidade tem oferecido condições de acompanhar e proporcionar aos alunos o ensino e aprendizagem, assim como o acesso ao desenvolvimento tecnológico e, sobretudo, o cultural. Com relação ao corpo docente, temos um quadro qualificado e, na sua maioria, com especialização em suas respectivas áreas. Hoje, esse quadro é permanente, ou seja, os professores são efetivos, o que garante, em partes, um trabalho contínuo. As reuniões e dias de planejamento estão voltados para a capacitação pedagógica e temas transversais que atendam às necessidades dos professores no atendimento ao aluno. Há uma programação voltada para a saúde, combate ao uso de drogas, prevenção de doenças sexualmente transmissíveis entre outros, no sentido de informar a comunidade escolar desde situações corriqueiras até as mais graves Para atender à demanda dos alunos, a escola possui uma biblioteca com 15.000 mil exemplares, assinatura de Revistas tais como:Nova Escola, Carta Escola, Mundo Jovem e Bravo Assinatura de jornais Folha do Oeste, O Diário Catarinense, Imagem, Gazeta, Regional entre outros. Conta também, com excelentes livros de literatura recebidos do Governo Federal. Além disso, desenvolve atividades e projetos distribuídos ao longo do ano letivo, com vistas também ao atendimento à diversidade, inclusão da pessoa com deficiência, educação ambiental, valorização à vida, quais sejam: Projeto de Preservação do Meio Ambiente, Programa de Controle do Peso Corporal para Crianças e Adolescentes da Escola São Miguel, Projeto de Leitura, Literatura e Escrita: -8-
  • 9. formando o cidadão, Cinema na Escola, Feira da Ciência e Conhecimento, Festival da canção, Participação nos Jogos abertos de Santa Catarina para pessoas com deficiência entre outros. Esses projetos, além de atenderem ao currículo, trabalham os temas transversais e contribuem com a formação cultural e o senso crítico do aluno. Hoje, a escola tem algumas necessidades e prioridades das quais destacam-se: Trabalhar o conhecimento teórico, crítico e prático relacionado à realidade nas diversas dimensões: social, econômico, cultural, político, histórico, etc., de forma sistematiza; Maior unidade e integração entre os componentes curriculares, com vistas à uma ação coletiva e interdisciplinar, (PROJETOS). Dar continuidade às discussões sobre Educação e encaminhamentos, visando à produção coletiva e avaliação do projeto Político Pedagógico da Escola; Permanente aquisição de material didático-pedagógico; Reforma ampla de todo os espaço físico da instituição; Existência de uma política que não atende as necessidades dos profissionais da Educação; Preservação da vida e valorização do estudo, aplicando o saber escolar no dia a dia; Necessidade de avaliação periódica envolvendo todos os segmentos; Aquisição de equipamentos para os laboratórios de informática e ciências biológicas, físicas e químicas e disponibilidade de pessoal especializado para o atendimento permanente junto a estes; Capacitação dos recursos humanos, (GERED –UE). Participação na tomada de decisões e assumir em conjunto, buscando uma linha comum de ação; Tornar o ambiente escolar mais atraente e prazeroso; Maior integração e participação dos pais na escola; -9-
  • 10. Elaborar projetos e promover campanhas visando a obtenção de recursos financeiros para manter e melhorar as condições da escola; Avaliar o processo educativo periodicamente envolvendo a Comunidade Escolar. A escola desenvolve um trabalho coletivo com a Associação de Pais e Professores que visam a atividades educativas comprometidas com a formação cidadã do aluno. Considerando a realidade da escola, suas necessidades e prioridades, a comunidade que a compõe e com base na Proposta Curricular de Santa Catarina e a Lei de Diretrizes e Bases, esse Projeto Político Pedagógico está pautado numa concepção que aponta a escola como uma instituição que deseja um espaço de reflexão, participação e, sobretudo, seu objetivo maior: uma educação pública de qualidade. - 10 -
  • 11. 2. PAPEL DA ESCOLA 2.1 Os dispositivos legais A implantação da Lei Nº 9394/96 – Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) – suscita um novo momento, em que se apresenta o desafio de encontrar soluções para os grandes problemas enfrentados pela educação. Para desencadear a construção do Projeto Político Pedagógico, a Lei Nº 9394/96 pressupõe que todas as instâncias do sistema de ensino, num processo de construção coletiva, busquem, a partir da discussão, da análise e da interpretação dos dispositivos legais, a consolidação de um Projeto Político Pedagógico que assegure o direito à educação de qualidade. Da mesma forma, a Lei Complementar 170/98 – Sistema estadual de Educação – artigos 15 e 16, fazem referência à elaboração e à execução do Projeto Político Pedagógico, acrescido dos princípios gerais do regimento escolar. O Parecer Nº 781/045 do Conselho Estadual de Educação – CEE/SC – define as diretrizes para a elaboração do Projeto Político Pedagógico das Escolas — PPP —, destacando que sua construção parte do diagnóstico da escola. Ressaltamos ainda, que a escola precisa refletir discutir e pôr em prática suas concepções e formulações para que efetivamente ocorra o que se propõe no PPP. A construção do Projeto Político Pedagógico, além de representar um desafio para a comunidade escolar, constitui-se numa importante decisão política, uma vez que representa o compromisso dessa comunidade com uma educação de qualidade e a construção do sujeito para a cidadania. Nasce e consolida-se do movimento ―ação-reflexão-ação‖, conforme determina a Proposta Curricular de Santa Catarina, construído e vivenciado, em todos os momentos, por todos os envolvidos no processo educativo. Consiste, portanto, num importante instrumento de gestão democrática. E como instrumento organiza e orienta toda a ação da Escola e, nesse sentido, deve retratar efetivamente a realidade escolar, construindo sua identidade e autonomia por meio de um processo educativo dinâmico, conforme apontado acima. Destaca-se, dessa perspectiva, que o desejo da comunidade que representa a Escola de Educação Básica São Miguel, - 11 -
  • 12. Escola de Ensino Fundamental e Médio, é o desejo de uma educação pública e gratuita de qualidade, que contribua com a construção e reconstrução do conhecimento, com a formação da cidadania e da qualidade de vida dessa comunidade e da comunidade na qual está inserida. Além disso, o Projeto Político Pedagógico que se quer está pautado em um processo participativo e dialógico. Assim, a Escola de Educação Básica São Miguel, será regida também por este Projeto Político Pedagógico que tem a seguinte filosofia: 2.2 Filosofia da Escola Pensar e executar, coletivamente, um ensino público e gratuito de qualidade, que resgate a função social da Escola como espaço de produção e apropriação do conhecimento, possibilitando aos alunos a construção de sua identidade e seu espaço na sociedade na qual está inserido, tendo postura crítica, reflexiva e atuante diante da realidade que os cerca, formando-os integralmente para serem agentes da construção de uma sociedade justa, fraterna e solidária. Cabe destacar, que a filosofia da escola permeia todo o processo educativo, abarcando seus princípios, objetivos e finalidades. 2.3 Princípios norteadores e objetivos: Com base no disposto pela LDB, pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica, pelas Diretrizes para O Projeto Político-Pedagógico do Estado (Proc. PCEE 781/045) a E.E.B. São Miguel objetiva sua ação educativa fundamentada nos princípios da universalização de igualdade de acesso e permanência, da obrigatoriedade do Ensino Fundamental e da gratuidade escolar; A proposta é uma escola de qualidade, democrática, dinâmica, participativa e comunitária, como espaço cultural de socialização e desenvolvimento do educando, preparando-o para o exercício de direitos e o cumprimento dos deveres, sinônimo de cidadania; - 12 -
  • 13. Oferecer um ensino de qualidade, a partir da postura político- pedagógica e da concepção teórica dos docentes, que definirão a prática educativa; Proporcionar ao educando a socialização e a construção do conhecimento elaborado e sistematizado, considerando os princípios e valores de uma educação libertadora, com visão e postura reflexiva e crítica frente à realidade, buscando sua transformação; Instrumentalizar o educando a partir do currículo com vistas à compreensão e transformação da realidade econômica, político- cultural e social; Primar pela autonomia da escola como capacidade de auto governar-se, dentro dos limites legais, observando seu compromisso social; Valorizar os profissionais da escola, possibilitando-lhes o constante aperfeiçoamento para que atuem com competência na formação do aluno. 2.4 Finalidades: A Unidade Escolar tem por finalidades: Oferecer aos seus alunos uma educação de qualidade com base no que determinam as Constituições Federal e Estadual, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o Estatuto da Criança e do Adolescente e o Projeto Político Pedagógico da Escola. Oferecer o Ensino Fundamental e o Ensino Médio, observadas, em cada caso, a legislação e as normas aplicáveis. A partir da filosofia, dos princípios, objetivos e finalidades as ações da instituição serão desenvolvidas observando às necessidades da Escola e considerando os recursos humanos como fator primordial e fomentador de questionamentos que promovam mudanças positivas no sentido de oferecer um - 13 -
  • 14. ensino público e gratuito de qualidade. Dessa forma, e com base na filosofia da escola, surgem os questionamentos: 1º) Qual a concepção que a comunidade escolar tem de ensino público e gratuito de qualidade? 2°) Qual a concepção de educação, de aprendizagem e de homem? 3º) Qual a concepção de avaliação? 4º) Que metodologias a Escola deve buscar no processo de formação do homem (sujeito da educação)? Tais questionamentos requerem a participação efetiva não só da construção do Plano Político Pedagógico, mas também da sua execução e consolidação, observando que a escola é o espaço no qual acontece a construção de conhecimentos e, na medida em que assume formas pedagógicas, deve garantir a reconstrução desse conhecimento. Desse modo, coloca-se ainda, como um grande desafio da Escola: materializar a ação educativa [...], de modo que cada estudante possa apropriar-se dos conceitos científicos significativos que lhe possibilitem lidar bem com sua realidade sócio-histórica e acessar 1 as riquezas materiais e espirituais socialmente produzidas 2.5 Concepção de ensino público e gratuito de qualidade Essa concepção traz em seu bojo os princípios de autonomia e gestão democrática, bem como do currículo, fundamentais para o oferecimento de um ensino de qualidade. Muitas questões surgem quando se fala em ensino público de qualidade. De modo geral, as organizações sociais mudam também por pressões externas, decorrentes da insatisfação das pessoas com a ordem existente. A sociedade tem demonstrado que quer e exige da escola uma educação que acompanhe as mudanças sociais de toda e qualquer ordem. Ao mesmo tempo em que a escola sofre diferentes pressões externas, anseia por uma maneira diferente de fazer a 1 Santa Catarina. Proposta Curricular. Florianópolis, 2005 - 14 -
  • 15. educação. A E.E.B. São Miguel procura a melhor alternativa de ação, coletivamente, para alcançar a excelência do ensino. Está claro que a excelência do ensino é uma constante busca e depende de muitos fatores que nem sempre dependem da escola. Mas a instituição tem o compromisso, conforme apontou anteriormente, de fazer acontecer uma educação que promova ao estudante a apropriação e construção do conhecimento e lhe possibilite lidar/transformar com/a sociedade em que vive. Segundo a Proposta Curricular de Santa Catarina, as ações da escola devem promover: [...] a participação coletiva no acompanhamento, no aproveitamento significativo do tempo escolar e na valorização do patrimônio cultural do aluno como ponto de partida para otimização do saber produzido no âmbito 2 escolar Uma educação pública de qualidade também está pautada em um currículo que ultrapasse a função técnica para assumir ―as características de um artefato social e cultural3. Dentro dessa concepção, a escola assume um papel estratégico no sentido de formular e reformular, constantemente, seu Projeto Político Pedagógico, numa ação compartilhada, resultando na co-responsabilidade de toda a comunidade escolar e no fortalecimento de uma gestão democrática. Um outro aspecto importante na concretização de uma educação pública de qualidade, é a autonomia. Autonomia pressupõe que a escola tenha garantia de recursos materiais e humanos para pensar e fazer um ensino de melhor qualidade para todos. Cabe à escola, pela própria lei, conquistar sua autonomia pedagógica, administrativa e financeira e com a comunidade definir as prioridades de sua atuação, prestando contas a esta comunidade. Com autonomia, a escola decide e assume a responsabilidade por essas decisões. Nesse sentido, o Estado precisa oferecer à escola meios para a efetivação dessa autonomia; é de responsabilidade do Estado repassar à escola os recursos necessários e suficientes para suas atividades de ensino. Por sua vez, a prática institucional do ensino resultará em um processo recursivo, no qual 2 Santa Catarina. Proposta Curricular. Florianópolis, 2005 3 Santa Catarina. Proposta Curricular. Florianópolis, 2005 - 15 -
  • 16. direção, corpo docente, discente, pais, funcionários redimensionam e redefinem, sobretudo, o fazer pedagógico e administrativo. 2.6 Concepção de homem A Proposta Curricular de Santa Catarina, documento norteador da educação do Estado, têm como marco teórico, desde o princípio, uma abordagem filosófica do materialismo histórico e dialético. Nesse sentido, concebe o homem como: ―O ser humano (sujeito da educação) é um ser social e histórico. No seu âmbito teórico, isto significa ser resultado de um processo histórico, conduzido pelo próprio homem‖4. E prossegue dizendo, que é necessário ―esforço dialético‖ para compreender que os homens, a um só tempo, fazem e são determinados pela sua própria história. Essa concepção exige uma discussão pela comunidade escolar para a compreensão do conceito de homem, que por sua vez exige discussão e orientação teórica para a compreensão de educação, aprendizagem e sociedade. Dessas concepções emanam os processos de aprendizagem necessários à formação do homem social e histórico para uma dada sociedade. 2.7 Concepção de aprendizagem O que é de fato aprender? Como se sabe se houve a aprendizagem? Se tomarmos a abordagem filosófica do materialismo histórico-cultural, a ação educativa e os processos de aprendizagem implicam em formar um homem social e histórico para uma sociedade igualitária. Cabe aqui retomarmos a Proposta Curricular de Santa Catarina: o estudante precisar aprender os ―conceitos científicos significativos‖ para que possa não só ―lidar com sua realidade sócio- histórica‖,5 mas, sobretudo, transformá-la. E isso requer mudança de comportamento. Dessa perspectiva, a aprendizagem se efetiva na medida em que a ação educativa propicia a mudança de comportamento. Essa mudança ocorre também, e sobretudo, com o conhecimento. Assim, os conceitos científicos auxiliam na 4 Santa Catarina. Proposta curricular de Santa Catarina. Florianópolis, 1998. 5 Santa Catarina. Proposta Curricular. Florianópolis, 2005 - 16 -
  • 17. compreensão da realidade para sua transformação, ou seja, na mudança de comportamento. Mas como o aluno se apropria dos conceitos? A interação, o confronto de idéias, as trocas e socialização do cotidiano da sala de aula constituem a base para a aprendizagem. ―Todo sujeito aprende por meio de ações mediadas que permitam realizar estruturações mentais em níveis superiores‖ (Proposta Curricular de Santa Catarina, 2005, p. 34). Assim, o aluno é visto como ser que interage e na relação com o outro elabora e reelabora conceitos mediados pelo conhecimento científico de modo recursivo, ou seja, as estruturas mentais são reativadas cada vez mais em nível superior. Além disso, há outros fatores que implicam na aprendizagem como o desejo de quere aprender, as relações afetivas, a criação de um ambiente favorável para aprendizagem. Enquanto grupo, há ainda que se discutir mais essa questão e aprimorar nosso conhecimento sobre o que de fato é aprender. 2.8 Concepção de avaliação A avaliação é uma reflexão sobre os fenômenos educativos. Enquanto reflexão, não conclui, não encerra, não fecha significações. Ao contrário, traz sempre outras e novas implicações, especialmente por se tratar de ensino e aprendizagem. É um processo abrangente que implica uma reflexão crítica sobre a prática, no sentido de apreender suas dificuldades, seus avanços e possibilitar a tomada de decisão sobre o que fazer diante dos problemas que se apresentam. A reflexão sobre a prática determina o modo como avaliamos nosso aluno. È por meio da análise reflexiva dos avanços e dificuldades dos alunos que o professor poderá rever e redefinir sua prática pedagógica, tanto na necessidade de novas intervenções como na proposição de atividades e metodologias mais adequadas ao desenvolvimento do aluno. Assim, a avaliação representa um papel fundamental. Tanto a Proposta Curricular de Santa Catarina como a LDB, defendem uma avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, dando ênfase aos aspectos qualitativos sobre os quantitativos dos resultados. Embora existam diferentes formas de avaliação, desvincular-se de um modelo tradicional não é uma tarefa muito fácil; até mesmo porque temos um - 17 -
  • 18. modelo social vigente, que é o da pontuação ou nota necessária a servir de ―passagem‖ para o ano seguinte. Mas a instituição, em comum acordo com a comunidade escolar, adotou uma sistemática de avaliação segundo os princípios da Proposta Curricular de Santa Catarina e da LDB. Ou seja, a avaliação considerará o processo de aprendizagem contínuo e não apenas a nota (quantitativamente). 2.9 Concepção de metodologia A concepção metodológica é o caminho, o ―como‖ cada qual quer desenvolver o seu trabalho. Tomando por base a Proposta Curricular de Santa Catarina, a metodologia que se quer para a escola pública de qualidade é aquela que está fundamentada na pesquisa. Ou seja, a pesquisa é o princípio da aprendizagem. ―As ações pedagógicas devem caracterizar o movimento social a partir do micro-universo da sala de aula‖ (Santa Catarina 1998 p. 69). Nesse sentido, as disciplinas, os conteúdos passam a ser um trabalho de pesquisa que privilegia formas reflexivas de aprender. Para que esse trabalho de pesquisa enquanto conhecer e aprender se efetive, a mediação do conhecimento é determinante. Cabe ressaltar que mediar é diferente de transmitir; a partir do momento que se toma a mediação como orientação pedagógica o foco da aprendizagem adquire a mesma dimensão do ensinar. Assim, a escola passa a ser também um espaço do aprender (do aluno e do professor) e não só do ensinar. As concepções aqui adotadas traduzem a escola e a sociedade que queremos. A prática educativa deve, portanto, fundamentar-se na pesquisa, na análise reflexiva da realidade escolar, na ética e no compromisso de formar homens e mulheres partícipes dessa escola e sociedade que desejamos. Nesse sentido, a escola trabalhará com projetos a serem desenvolvidos ao longo do ano letivo, conforme apontado anteriormente. Além disso, esses projetos abarcam também os temas transversais. - 18 -
  • 19. 2.10 Temas transversais Educação Sexual DST/AIDS Saúde e higiene Prevenção às drogas Valorização à vida Auto-estima Relacionamento (amizade, companheirismo, cooperação) Educação e Tecnologia Orientação Profissional Trabalho e Lazer Família Cidadania/Valores Relacionamento Preservação de valores e cultura Educação X Realidade Educação para o Trânsito Meios de Comunicação como usá-los Valores regionais: usos e costumes, folclore regional Organização de classes, lutas e conquistas Escola Pública X Qualidade da Educação Trabalho- história, lutas, conquistas, direitos, Sindicalismo, distribuição de Renda Educação Ambiental Meio/Ambiente e importância para a vida no planeta Poluição, lixo, desmatamento Reciclagem e Saneamento Básico Diversidade Africaneidade – Inclusão da pessoa com deficiência. - 19 -
  • 20. 3.PROPOSTA CURRICULAR 3.1 Linhas de ação das disciplinas do currículo O Ensino dos conteúdos deverá ser trabalhado, sempre que possível, com a utilização do método científico para o desenvolvimento das capacidades de observação, reflexão, criação e julgamento relacionados à filosofia e objetivos gerais da Escola. A função Social da Escola é oportunizar às gerações mais jovens a apropriação e elaboração dos conceitos científicos, como meio de exercício da cidadania. Os conceitos científicos são produções histórico-culturais que estabelecem relações entre si, com as disciplinas do currículo, com os temas multidisciplinares e transversais e com os conceitos cotidianos. Os conteúdos das disciplinas são, portanto, meios para a apropriação de conceitos. Os conceitos selecionados tiveram como pressuposto os campos conceituais que perpassam todas as áreas do conhecimento e os textos da Proposta Curricular do Estado de Santa Catarina de cada uma das disciplinas curriculares. Esta forma de encaminhamento pode ser utilizada nas demais classes do Ensino Fundamental e Médio de acordo com os conceitos essenciais das disciplinas Curriculares. 3.2 Matriz Curricular do Ensino Fundamental com 8 anos Turno: Diurno Unidade Escolar: E.E.B. São Miguel Carga mínima anual para os alunos: 800 horas Número Mínimo de dias de efetivos trabalho escolar: 200 dias Número Mínimo de Semanas letivas: 40 Número de dias semanais de efetivo trabalho : 05 Duração hora/aula: 45 minutos - 5 horas diárias (4 horas) DISCIPLINAS SÉRIES INICIAIS SÉRIES FINAIS BASE COMUM (AULAS SEMANAIS) 1ª 2ª 3ª 4ª 6ª 7ª 8ª 9ª - 20 -
  • 21. Língua Portuguesa X X X X 04 04 04 04 Matemática X X X X 04 04 04 04 Ciências X X X X 03 03 03 03 História X X X X 03 03 03 03 Geografia X X X X 03 03 03 03 Educação Física 03 03 03 03 03 03 03 03 Arte 02 02 02 02 02 02 02 02 Ensino Religioso X X X X 01 01 01 01 PARTE DIVERSIFICADA Língua Estrangeira - - - - 03 03 03 03 TOTAL SEMANAL 20 20 20 20 26 26 26 26 3.3 Matriz Curricular do Ensino Fundamental de 9 anos Turno: Diurno Unidade Escolar: E.E.B. São Miguel Carga mínima anual para os alunos: 800 horas Número Mínimo de dias de efetivos trabalho escolar: 200 dias Número Mínimo de Semanas letivas: 40 Número de dias semanais de efetivo trabalho : 05 Duração hora/aula: 45 minutos - 5 horas diárias (4 horas) DISCIPLINAS ANOS INICIAIS ANOS FINAIS (AULAS SEMANAIS) 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª Língua Portuguesa X X X X X 04 04 04 04 Matemática X X X X X 04 04 04 04 Ciências X X X X X 03 03 03 03 BASE COMUM História X X X X X 03 03 03 03 Geografia X X X X X 03 03 03 03 Educação Física 03 03 03 03 03 03 03 03 03 Arte 02 02 02 02 02 02 02 02 02 Ensino Religioso X X X X X 01 01 01 01 PARTE DIVERSIFICADA Língua Estrangeira - - - - 02 03 03 03 03 TOTAL SEMANAL 20 20 20 20 20 26 26 26 26 - 21 -
  • 22. 3.4 Disciplinas Curriculares do Ensino Fundamental ARTES Artes como disciplina na escola, gera conhecimento, valoriza os aspectos psicológicos, sociais, culturais, políticos e históricos de toda a comunidade escolar. Portanto cabe a escola ensinar a pensar a Artes e a fazer arte em suas várias formas de linguagem: visual (pinturas, escultura, cerâmica...), cênica, musical e a dança, possibilitando aos alunos lerem e interpretarem a produção artística (experiência artística), tanto seu processo de criação quanto seu produto, como originária na organização de materiais e suportes, e que recebem um significado particular por parte de quem produz e de quem faz a leitura. Por tanto, deve-se considerar que o conceito de Arte está vinculado às referências e convenções artísticas inerentes a cultura de sua época (contextualização), passíveis de mudanças e elas mesmas instrumentos de transformação social. A comunicação, bem como a apreciação estética, apropriam-se de uma diversidade de elementos para se constituírem. Os materiais e os suportes são instrumentos (externos) mediadores entre o artista e o que ele quer comunicar (signos internos). Nessa perspectiva, deve-se, também, observar que a fruição (estar de posse de) e a leitura, constituem-se numa unidade dialética, na medida em que os conceitos vão se ampliando os conteúdos (meios para atingir conceito) da Arte forem ministrados em consonância com os campos conceituais Relações Sociais, Tempo, Espaço e Relações com a Natureza e os conceitos de outras áreas. Sendo assim, os conceitos essenciais de Arte para o ensino fundamental são a Estática, a Produção Artística (experiências artísticas) e a Cultural. Estética – compreensão sensível - cognitiva do objeto ou manifestação artística, que permitirá o julgamento; Artística – percurso de criação e produção do objeto ou manifestação artística num contexto; Cultural – relacionadas as vivências do dia - a - dia, a construção sócio – histórico, em constante transformação. - 22 -
  • 23. Para a compreensão destes conceitos, considerar: A produção artística consiste em uma experiência poética, na qual a técnica e a produção articulam significados e experimentações de suportes e materiais variados, na construção de formas visuais em espaços bidimensionais e tridimensionais. A criação como a ampliação do repertório existencial do indivíduo, através da exploração cotidiana das diversas linguagens, dos diversos materiais; ―A palavra fruição deriva do verbo latino ―fruere‖ (da forma latina fruitione fruir) cujo sentido é estar na posse de, de possuir. A relação do sujeito com o objeto artístico está no Curricular 1998 – Disciplinas curriculares, p. 195). A leitura como ato que requer apreensão, apropriação e transformação de significados do objeto artístico a ser interpretado; A contextualização construindo conhecimento, situando o aluno, o artista e o objeto artístico no tempo, no espaço e no modo de produção, pensando nas condições que possibilitaram a existência dos personagens e objetos. Lembramos que: Os conteúdos devem ser trabalhados articuladamente, de forma dinâmica, de acordo como as necessidades e possibilidades de aprendizagem dos alunos e suas vivências; Devem ser observados os indicadores específicos das diferentes linguagens artísticas (arte visual, cênica, musical, dança, bem como a linguagem oral e escrita); Professor trabalha de acordo com a sua habilitação específica podendo transitar nas outras linguagens artísticas, junto com as outras áreas do conhecimento, numa perspectiva interdisciplinar; a disciplina de Arte não tem o objetivo de formar artistas. MATEMÁTICA - 23 -
  • 24. Conceito Geral: reconhecimento, análise, interpretação, formulação e resolução de situações – problema, compreendendo os diferentes significados das operações, envolvendo os campos numéricos, algébricos, geométricos e estatísticos. Conceitos Essenciais: 1. Números e Álgebra Desenvolver o sentido numérico; Desenvolver o sentido operacional; Criar procedimentos para realizar cálculos; Usar estimativa; Explorar as representações de números naturais, fracionários, inteiros, racionais e suas operações; Desenvolver uma compreensão das idéias de razão proporção e porcentagem; Estabelecer relações entre aritmética e álgebra; Desenvolver uma compreensão das idéias de variáveis, expressões e equações; Utilizar diferentes formas para resolver equações lineares. 2. Medidas e Estatísticas: Construir, ler e interpretar tabelas e gráficos; Estabelecer relações com números, medidas e geometria; Perceber o uso das noções de estatísticas; Compreender o conceito de medição; Relacionar as unidades de medidas; Realizar medições; Fazer estimativas de medidas; Usar medições e idéias geométricas. 3. Geometria: Desenvolver uma compreensão das figuras geométricas planas e não planas e suas propriedades; - 24 -
  • 25. Estabelecer relações geométricas; Estabelecer um sentido de espaço. Perspectiva metodológica da resolução de problemas: a) Defrontar o aluno com situações que exijam empenho e reflexão; b) Viabilizar geração de idéias, negociação de significados, registros e organização formal; c) Propor questões; d) Resolver as questões propostas; e) Questionar as respostas obtidas; f) Questionar a própria questão original g) Investigar a questão de forma científica de forma que os alunos: Proponham soluções; Explorem possibilidades; Levantem hipóteses; Justifiquem o raciocínio; Validem as conclusões; Alterem os dados da questão; Proponham novas perguntas; Descubram outras formas de resolver o problema; Inventem outros problemas a partir do problema inicial. Propor problemas não convencionais: Sem dados numéricos; Com falta de dados; Com excesso de dados; De lógica; A partir de recortes de jornais; Dramatizados; Com palavra desconhecidas. Utilizar materiais didáticos: dados, cubos dourados, tangran, blocos lógicos, material cuisinaire, ábaco, calculadora, sólidos geométricos; - 25 -
  • 26. Utilizar jogos matemáticos em que o aluno jogue, discuta, registre conclusões e descobertas; Contextualizar histórica e culturalmente os conteúdos matemáticos, relacioná-los com as demais áreas do conhecimento e trabalho na perspectiva de apropriação do saber científico como instrumento para o exercícios da cidadania. GEOGRAFIA 1. Espaço; 2. Espaço/tempo; 3. Espaço representado; 4. Espaço produzido; 5. Localização; 6. Orientação; 7. Paisagem; 8. Região; 9. Meio – ambiente; 10. População; 11. Relação local/global; 12. Relações sócio - culturais. HISTÓRIA 1. Tempo; 2. Temporalidades; 3. Tempo/espaço; 4. Cultura 5. Memória; 6. Identidade; 7. Ideologia; 8. Imaginário; 9. Relações Sociais; 10. Relações Sociais de Produção. - 26 -
  • 27. EDUCAÇÃO FÍSICA A Educação Física, por ser parte do conhecimento historicamente produzido, deve reunir o que for de mais significativo ligado aos conceitos de movimento/corporeidade, ginástica, jogo, dança e esporte. 1. Corporeidade é transcendemos a classificação e conceitualização das ciências físicas e biológicas do corpo ou mera mensuração ou quantificação do movimento humano. É fazer-se presente via corpo, que sente, que pensa, que age. Corpo que, ao expressar-se na história, traz suas marcas, desvelando-as. O movimento como produção humana, é agente de transformação, pois as diferentes concepções de corporeidade vão sendo incorporadas ao comportamento dos homens, constituindo, assim, a cultura corporal decorrente da necessidade e interesses histórico-sociais. O movimento- objeto de estudo da Educação Física- possui um significado histórico-social, e hoje é predominante apresentado através dos conceitos da ginástica, Dança, Jogo e Esporte. O movimento é inerente a todos os seres vivos, porém o movimento humano distingue-se das demais pela linguagem, historicidade, intencionalidade e pelo seu sentido e significado. 2- O Esporte é uma construção social que institucionalizou, temas lúdicos da cultura corporal e se projeta numa dimensão complexa de fenômeno que envolve códigos, sentidos e significados da sociedade que o constrói e o pratica. Fenômeno sócio-cultural, produção humana e agente sócio- educativo para a construção da subjetividade. 3- A Dança é uma produção social que representa os diversos aspectos da vida do homem. É uma linguagem que permite exteriorizar sentimentos, emoções da afetividade vivida nas esferas da religiosidade, dos costumes, dos hábitos, da saúde e da guerra. Representação estilizada e simbólica da história social dos homens. 4- O Jogo (brincar e jogar são sinônimos) é a representação de um fenômeno social, cuja intencionalidade e curiosidade resultam num processo criativo para modificar, imaginariamente, a realidade e o presente. - 27 -
  • 28. O jogo tem papel fundamental para a humanização do indivíduo, pela aquisição de hábitos, valores e atividades. É na relação interpessoal que se aprende a colaborar, repartir, ceder, compartilhar experiências, expor e organizar idéias. Por essas características, contribui significativamente no processo ensino-aprendizagem. 5- Ginástica forma de exercitação corporal, cujo agir (movimentos básicos) resulta da própria história dos homens, impregnada de sentidos, significados, possibilitando concretas vivências corporais para a constituição da subjetividade. LÍNGUA PORTUGUESA Dos conceitos a serem apropriados no âmbito da disciplina de Língua portuguesa destacamos em primeiro lugar, o de que toda língua é produção humana construída historicamente nas e pela s relações sociais (historicidade) é, como tal, uma forma de ação sobre o outro e o mundo, marcada por um jogo de intenções e representações. Entender a língua a partir dessa perspectiva pressupõe, também, a apropriação de conceitos de: Dialoga: cada sujeito é complemento necessário do outro; Polifonia: as vozes de que se constitui a língua; Polissemia: multiplicidade significativa da língua; Interdiscursividade: relação entre os diferentes discursos; Intertextualidade: um texto remete a outros textos (abertura e incompletude); Discurso: efeito de sentido produzido entre os interlocutores; Textualidade: o que faz de um texto um texto e não apenas uma seqüência de frases; Texto: unidade de linguagem em uso; Coerência: responsável pela unidade do texto; Coesão: manifestação lingüística da carência; A condição para que o aluno se aproprie desses conceitos é o trabalho, em sala de aula, com as práticas reais de uso da língua (fala/escuta- leitura/escritura) e o trabalho com reflexão sobre essas práticas (análise lingüística). Esses eixos de trabalho indicam, apenas que podemos - 28 -
  • 29. focalizar estes ou aqueles aspectos, esta ou aquela dimensão. Devem, porém, ser trabalhados de maneira simultânea ou alternada, tal como ocorre na prática da língua. 1- Nas práticas fala/escuta, trabalhar com: O uso do oral em instâncias públicas e privadas (fala formal e informal) As diversas manifestações da fala e sua relação com as instâncias e normas de uso; As variedades lingüísticas (aspectos regionais, influência de migração, gíria, etc..) A adequação a situação, ao gênero e ao interlocutor; O uso de convenções específicas do discurso falado; Os recursos expressivos da fala (ambigüidade, comparação, escolha das palavras, fluência, entonação, etc..) A análise e pratica da argumentação (funcionalidade e intencionalidade); A fluência, coerência e coesão de idéias; A escuta ativa de textos, reconhecendo intenções e objetivos na fala do outro; 2- Nas práticas leitura/escritura, trabalhar com: A expressão oral da leitura (fluência, entonação e ritmo); A observação das marcas expressivas do texto; A análise e discussão das idéias do texto; As diferentes formas de representar idéias, situações, fantasias, imaginações; A construção de sentidos possíveis; A leitura de variados gêneros textuais(fábulas, lendas, contos, poemas, canções, quadrinhos, crônicas, romances, peças teatrais, ofícios, regulamentos, etc..) estabelecendo: A relação dos textos literários com outras formas discursivas As condições de produção de cada um dos textos lidos. Os tipos de estrutura textual encontrados nos gêneros; A leitura com objetivos variados, considerando: - 29 -
  • 30. As estratégias para adequação texto/contexto, A utilização de dados para confirmar hipóteses, A resolução de dúvidas, A socialização de experiências de leitura, As estratégias de compreensão/interpretação; O uso de diversos textos para: Tê-los como referência na escritura de outros textos; Construção da intertextualidade/interdisicursividade; Compreensão de implícitos, Formulação de comentários, Consultas, Explicitação/comparação de argumentos, Análise de regularidades, As funções sociais da escrita (comunicação, registro, orientação, organização, lazer, etc..); A idéia representação; Os símbolos da escrita (alfabeto, sinais de pontuação, acentuação, etc..); A sistematização da escrita (identificação global do texto, de frases e de palavras no texto); As semelhanças e diferenças de escrita entre palavras; O estudo dos diversos traçados de letras; A diferença entre linguagem oral e linguagem escrita, A produção de diferentes gêneros textuais (ficcionais, informativos, poesia, bilhetes, cartas, convites, atas, relatórios, etc..); A gradativa apropriação da convencionalidade da escrita; Os recursos expressivos de textos lidos e produzidos (comparações polissemias, antigüidade, análise das possibilidades semânticas do texto) A análise de estratégias discursivas em textos de diversos autores e em textos produzidos pelos alunos; - 30 -
  • 31. As diferentes formas de dizer (recursos expressivos, adequação formal e discursiva, seleção léxica e tipo, seleção de gênero e tipo, paráfrase); As estratégias lingüísticas e cognitivas na escritura de textos; A utilização de recursos de apoio (notas, resumos, comentários) na leitura e escritura de textos diversos; A revisão/re-elaboração de textos, adequando-os à situação, ao gênero, ao interlocutor e a convenção da escrita; 3. Nas práticas de análise lingüística, trabalhar com: A análise das relações intravocabulares e intervocabulares pela comparação, observação e pesquisa, superando os exercícios ortográficos; A análise das relações entre as partes do texto; A utilização de recursos do sistema de pontuação e elaboração de hipóteses sobre as funções dos sinais de pontuação; Construção de micro-gramáticas (busca de regularidades de funcionamento): ortografia, concordância, etc; A re-escritura de textos, adequando-os à norma padrão no que diz respeito à concordância flexão, regência, ortografia e acentuação gráfica; Registro de diferenças e semelhanças entre fala e escrita (influências recíprocas). LÍNGUA ESTRANGEIRA Antes de apresentarmos os conceitos para disciplina de Língua Estrangeira, consideramos importante ressaltar algumas das razões que justificam o aprendizado dessa disciplina: 1. Possibilidade de ampliação do universo cultural; 2. Desenvolvimento de muitas funções intelectuais, possibilitando a interação entre a língua materna e a língua estrangeira; 3. Possibilidade de questionar a própria identidade, resignificando-a; 4. Necessidade de acesso à tecnologia. - 31 -
  • 32. Da mesma forma que em língua portuguesa em Língua Estrangeira os alunos precisam compreender que toda a língua é produção humana constituída historicamente nas e pelas relações sociais (historicidade) e, como tal, é uma ação sobre o outro e o mundo, marcada por um jogo de intenções e representações. Entender a língua estrangeira a partir desta perspectiva pressupõe, também, a apropriação dos conceitos de; Dialogia: cada sujeito é complemento necessário do outro; Polifonia: as vozes de que se constitui a língua; Polissemia: multiplicidade significativa da língua; Interdiscursividade: relação entre os diferentes discursos; Intertextualidade: um texto remete a outros textos (abertura e incompletude); Discurso: efeito de sentido produzido entre os interlocutores; Textualidade: o que faz de um texto um texto e não apenas uma seqüência de frases; Texto: unidade de linguagem em uso; Coerência: responsável pela unidade de texto; Coesão: manifestação lingüística da coerência. A condição para que o aluno se aproprie desses conceitos é o trabalho, em sala de aula com as práticas reais de uso da língua estrangeira (fala/escuta – leitura – escritura) e o trabalho com a reflexão sobre elas (análise lingüística). Esses eixos de trabalho indicam, apenas, que podemos focalizar este ou aquele aspecto, esta ou aquela dimensão. Devem, porém, ser trabalhados de maneira simultânea ou alternada tal como ocorre na prática da língua. No caso de língua estrangeira deve se priorizar o trabalho com as práticas de leitura e escritura, não no sentido de restringir as possibilidades de aprendizagem, mas para viabilizar o aprendizado efetivo de, pelo menos, estas habilidades. Essa opção leva em consideração a função social - ler texto em outra língua – da aprendizagem de uma língua estrangeira para alunos brasileiros. 1. Nas práticas de fala/escuta, trabalhar com: Discussões orais sobre os textos lidos e produzidos; - 32 -
  • 33. Escuta ativa de textos pela participação em diálogo, entrevistas, debates, etc; Atividades de interação em que cada aluno possa falar de si mesmo, perguntar as preferências do outro, responder questionamentos de outros, solicitar e fornecer informações. 2. Nas práticas de leitura/escritura trabalhar com: A leitura de diferentes textos (artigos de jornal, embalagens, propagandas, manuais de instrução, canções, receitas, documentários informes turísticos, lendas, etc ) para: Reconhecer as informações de cada um deles; Conhecer os costumes, as peculiaridades locais, o modo de agir, de pensar e de se relacionar de cada povo; Estabelecer um paralelo entre a cultura do outro e a própria cultura; A elaboração de sínteses e resumos de textos lidos; A produção de textos, observando a unidade significativa, concordância, ortografia, etc; 3. Nas práticas de análise lingüística, trabalhar com: A análise da natureza e da estrutura de elementos coesivos dos textos lidos e produzidos; A seleção de aspectos da língua a partir de uma situação de leitura, de compreensão ou de produção de textos, para serem trabalhados mais detalhadamente; A re-escritura dos textos produzidos, adequando-os à situação, ao gênero, ao interlocutor e às convenções da língua estrangeira. Para que o trabalho na perspectiva de ativa de atividades de aprendizagem coletivas e interdisciplinares alcance os objetivos de aceleração da aprendizagem, a escola deverá proporcionar ao aluno o acesso as suas dependências (laboratório de informática, biblioteca, laboratório de ciências, salas de estudos, salas de vídeo) no horário extra classe mediante planejamento e acompanhamento do professor articulador. - 33 -
  • 34. CIÊNCIAS No ensino e aprendizagem de ciências, deve-se levar em consideração que, ―o conhecimento só poderá ser efetivamente apropriado pelo aluno, se corresponder a uma elaboração de valores, novas atitudes e não só aquisição de informações. É preciso pensar (...) as maneiras de se garantir esta construção de múltiplos componentes‖ (Proposta Curricular 1998: 118). O ensino de ciências deverá promover os caminhos para o conhecimento científico, como forma de interpretar o próprio homem, o mundo em que se vive com os seres que nele habitam as condições econômicas e sociais, em sua realidade material, preparando o indivíduo para a vida com seus desafios, ou seja, com vistas à formação para a cidadania. Sendo assim o ensino de ciências constitui-se num processo de alfabetização científica e tecnológica através do método científico – Tema problematizado elaboração de hipóteses, coletas de dados, experimentação, conclusão. Desta forma, permite ao educando estabelecer conexões com os fenômenos naturais, sócio-culturais e assim realizar uma leitura e uma interpretação mais elaborada no contexto onde vive. Para atingir estes objetivos sugerem-se os seguintes conteúdos que, ao serem trabalhados no processo ensino e aprendizagem, possibilitam ao educando a re-elaboração de sua base conceitual. 1. Como se formou o universo: Big Bang: 2. Elementos que compõem o meio biótico e abiótico; Água: componentes tipos de água; ciclo da água: tratamento da água consumida; água como fonte energética; inter-relação com os seres vivos, preservação, poluição. Solo: influência dos diferentes tipos de solo nos ecossistemas: os solos nos processos de produção (recursos naturais renováveis e não renováveis, reciclados); inter-relação com os seres vivos, preservação poluição. - 34 -
  • 35. Ar: diferentes gases e suas funções no ambiente; influência do ar nas alterações climáticas e implicações sobre os seres vivos; fatores que determinam as condições climáticas ( temperatura, umidade; pressão...) Seres vivos: características dos seres vivos (célula, ciclo vital...) noções básicas de sistemática; inter – relação e importância das funções vitais para as formas de vida, reprodução. Em relação ao ser humano: o homem como ser social: sexualidade (questões sociais, culturais, afetivas), noções de genética ( grupos sangüíneos e fator Rh); coordenação das funções orgânicas pelos processos de sustentação, movimentação, reação nervosa, complexo hormonal); Animais vertebrados e invertebrados (principais características dos diversos grupos de animais); vegetais inferiores e superiores. Desenvolvimento sustentável: recursos renováveis e não renováveis; reciclagem de lixo; reaproveitamento da materiais; impactos ambientais e implicações sociais, preservação, degradação e recuperação ambiental. 3. Ciclo de matéria e energia: compreensão da constituição da matéria, estados físicos, transformações da matéria e da energia, ciclos biogeoquímicos, cadeia e teia alimentar, relações harmônicas e desarmônicas. 4. Fenômenos físicos e químicos: estrutura atômica molecular, processamento dos produtos tecnológicos e sua interferência na natureza e na sociedade; reações e funções químicas; mecânica; aceleração, velocidade; temperatura (efeito estufa, camada de ozônio, radiações); aplicação da química e da física no cotidiano. 3.5 Currículo do ensino médio O currículo do Ensino Médio agora organizado em três áreas de conhecimento, fundamenta-se nos eixos de representação e comunicação, investigação e compreensão e na contextualização sócio-cultural. - 35 -
  • 36. As disciplinas integrantes de cada área de conhecimento, levando em conta os eixos apontados, têm a finalidade de desenvolver as competências e habilidades específicas. Assim para cada área teremos as disciplinas pertinentes, bem como a indicação dos conhecimentos e habilidades a serem desenvolvidas. 3.6 Matriz Curricular Ensino Médio – Matriz 2910 Turno: diurno Unidade Escolar: E.E.B. São Miguel. Carga horária mínima anual para os alunos: 800 horas Nº mínimo de dias de efetivo trabalho escolar: 200 dias Nº de dias semanais de efetivo trabalho: 05 Duração hora /aula: 45 minutos-4 horas ÁREAS DO DISCIPLINAS SÉRIES CARGA CONHECIMENTO HORÁRIA TOTAL 1ª 2ª 3ª Linguagens Códigos e Língua Portuguesa e 03 03 03 288 suas Tecnologias Literatura Língua Estrangeira 02 02 02 192 Moderna Artes 02 01 02 160 Educação Física 02 02 02 192 SUBTOTAL 09 08 09 832 Ciências da Natureza, Química 02 02 02 192 Matemática e suas Física 02 02 02 192 Tecnologias Biologia 02 02 02 192 Matemática 03 03 03 288 SUBTOTAL 09 09 09 864 Ciências Humanas e Geografia 02 02 02 192 suas Tecnologias História 02 02 02 192 Filosofia 01 02 02 160 Sociologia 02 02 01 160 SUBTOTAL 07 08 07 704 TOTAIS SEMANAIS 25 25 25 2400 - 36 -
  • 37. 3.7 Matriz Curricular Ensino Médio – Matriz 2912 Turno: noturno Unidade Escolar: E.E.B. São Miguel Carga horária mínima anual para os alunos: 800 horas Nº mínimo de dias de efetivo trabalho escolar: 200 dias Nº mínimo de dias semanais de efetivo trabalho: 05 Duração hora/aula: 40 minutos ÁREAS DO DISCIPLINAS SÉRIES CARGA CONHECIMENTO HORÁRIA TOTAL 1ª 2ª 3ª Linguagens Códigos e Língua Portuguesa e 03 03 03 288 suas Tecnologias Literatura Língua Estrangeira 02 02 02 192 Moderna Artes 02 01 02 160 Educação Física 02 02 02 192 SUBTOTAL 09 08 09 832 Ciências da Natureza, Química 02 02 02 192 Matemática e suas Física 02 02 02 192 Tecnologias Biologia 02 02 02 192 Matemática 03 03 03 288 SUBTOTAL 09 09 09 864 Ciências Humanas e Geografia 02 02 02 192 suas Tecnologias História 02 02 02 192 Filosofia 01 02 02 160 Sociologia 02 02 01 160 SUBTOTAL 07 08 07 704 TOTAIS SEMANAIS 25 25 25 2400 3.8 Matriz Curricular Ensino Médio Inovador – Matriz 5405 Turno: diurno Unidade Escolar: E.E.B. São Miguel ÁREAS DO DISCIPLINAS SÉRIES - 37 -
  • 38. CONHECIMENTO 1ª 2ª 3ª Linguagens Códigos e Língua Portuguesa e 02 02 02 suas Tecnologias Literatura Língua Estrangeira 02 02 02 Moderna Artes 02 02 02 Educação Física 02 02 02 SUBTOTAL 08 08 08 Ciências da Natureza, Química 02 02 02 Matemática e suas Física 02 02 02 Tecnologias Biologia 02 02 02 Matemática 02 02 02 SUBTOTAL 08 08 08 Ciências Humanas e Geografia 02 02 02 suas Tecnologias História 02 02 02 Filosofia 02 02 02 Sociologia 02 02 02 SUBTOTAL 08 08 08 TOTAIS SEMANAIS 24 24 24 3.9 Áreas do Conhecimentos do Ensino Médio 3.9.1 Área de linguagens, códigos e suas tecnologias LÍNGUA PORTUGUESA Representação e Comunicação Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes manifestações da linguagem verbal Compreender e usar a Língua Portuguesa como língua materna, geradora de significação e integradora da organização do mundo e da própria identidade; Aplicar as tecnologias de comunicação e da informação na escola, no trabalho e em outros contextos relevantes da vida. Investigação e compreensão Analisar os recursos expressivos da linguagem verbal, relacionando textos/contextos, mediante a natureza, função, organização, estrutura, de acordo com as condições de produção, recepção (intenção, época, - 38 -
  • 39. local, interlocutores participantes da criação e propagação das idéias e escolhas, tecnologias disponíveis). Recuperar, pelo estudo do sistema literário, as formas instituídas do imaginário coletivo, o patrimônio representativo da cultura e as classificações preservadas e divulgadas, no eixo temporal e espacial. Articular as redes de diferenças e semelhanças entre a língua oral e escrita e seus códigos sociais, contextuais e lingüísticos. Contextualização Sócio-Cultural Considerar a Língua Portuguesa como fonte de legitimação de acordos e condutas sociais e como representação simbólica de experiências humanas manifestadas nas formas de sentir, pensar e agir na vida social. Entender os impactos das tecnologias da comunicação, em especial da língua escrita, na vida, nos processos de produção, no desenvolvimento do conhecimento e na vida social LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA Representação e comunicação Escolher o registro adequado à situação na qual se processa a comunicação e o vocábulo que melhor reflita a idéia que pretende comunicar. Utilizar os mecanismos de coerência e coesão na produção oral e/ou escrita. Utilizar as estratégias verbais e não - verbais para compensar as falhas, favorecendo a efetiva comunicação e alcançar o efeito pretendido em situações de produção e leitura. Conhecer e usar as línguas estrangeiras modernas como instrumento de acesso a informações a outras culturais e grupos sociais. Investigação e compreensão Compreender de que forma determinada expressão pode ser interpretada em razão de aspectos sociais e/ou culturais. - 39 -
  • 40. Analisar os recursos expressivos da linguagem verbal, relacionando textos/contextos mediante a natureza, função, organização, estrutura, de acordo com as condições de produção/recepção (intenção, época, local, interlocutores participantes da criação e propagação de idéias e escolhas, tecnologias disponíveis). Contextualização sócio-cultural Saber distinguir as variantes lingüísticas. Compreender em que medida os enunciados refletem a forma de ser, pensar, agir e sentir de quem os produz. EDUCAÇÃO FÍSICA Representação e comunicação Demonstrar autonomia na elaboração de atividades corporais, assim como capacidade para discutir e modificar regras, reunindo elementos de várias manifestações de movimento e estabelecendo uma melhor utilização dos conhecimentos adquiridos sobre a cultura corporal. Assumir uma postura ativa na prática das atividades físicas, e consciente da importância delas na vida do cidadão. Participar de atividades em grandes e pequenos grupos, compreendendo as diferenças individuais e procurando colaborar para que o grupo possa atingir os objetivos a que se propôs. Reconhecer na convivência e nas práticas pacíficas, maneiras eficazes de crescimento coletivo, dialogando, refletindo e adotando uma postura democrática sobre diferentes pontos de vista postos em debate. Interessar-se pelo surgimento das múltiplas variações da atividade física, enquanto objeto de pesquisa e área de interesse social e de mercado de trabalho promissor. Investigação e compreensão Compreender o funcionamento do organismo humano de forma a reconhecer e modificar as atividades corporais, valorizando-as como melhoria da suas aptidões físicas. - 40 -
  • 41. Desenvolver as noções conceituais de esforço, intensidade e freqüência, aplicando-as em suas práticas corporais. Refletir sobre as informações específicas da cultura corporal, sendo capaz de discerni-la se reinterpretá-las em bases científicas, adotando uma postura autônoma, na seleção de atividades procedimentos para manutenção ou aquisição de saúde. Contextualização sócio-cultural Compreender as diferentes manifestações da cultura corporal, reconhecendo e valorizando as diferenças de desempenho, linguagens e expressão Representação e comunicação Realizar produções artísticas, individuais e/ou coletivas, nas linguagens da arte (música, artes visuais, dança, teatro, artes audiovisuais) . Apreciar produtos de arte, em suas várias linguagens, desenvolvendo tanto a fruição quanto a análise estética. Investigação e compreensão Analisar, refletir e compreender processos da Arte, com seus diferentes instrumentos de ordem material e ideal, como manifestação sócio- culturais e históricas. Conhecer, analisar, refletir e compreender critérios culturalmente construídos e embaçados em conhecimentos afins, de caráter filosófico, histórico, sociológico, antropológico, semiótico, científico e tecnológico, entre outros. Contextualização sócio-cultural Analisar, refletir, respeitar e preservar as diversas manifestações de Arte- em suas múltiplas funções- utilizadas por diferentes grupos sociais e étnicos interagindo com o patrimônio nacional e internacional, que se deve conhecer e compreender em sua dimensão sócio-histórica. ARTES Artes como disciplina na escola, gera conhecimento, valoriza os aspectos psicológicos, sociais, culturais, políticos e históricos de toda a - 41 -
  • 42. comunidade escolar. Portanto cabe a escola ensinar a pensar a Artes e a fazer arte em suas várias formas de linguagem: visual (pinturas, escultura, cerâmica...), cênica, musical e a dança, possibilitando aos alunos lerem e interpretarem a produção artística (experiência artística), tanto seu processo de criação quanto seu produto, como originária na organização de materiais e suportes, e que recebem um significado particular por parte de quem produz e de quem faz a leitura. Por tanto, deve-se considerar que o conceito de Arte está vinculado às referências e convenções artísticas inerentes a cultura de sua época (contextualização), passíveis de mudanças e elas mesmas instrumentos de transformação social. A comunicação, bem como a apreciação estética, apropriam-se de uma diversidade de elementos para se constituírem. Os materiais e os suportes são instrumentos (externos) mediadores entre o artista e o que ele quer comunicar (signos internos). Nessa perspectiva, deve-se, também, observar que a fruição (estar de posse de) e a leitura, constituem-se numa unidade dialética, na medida em que os conceitos vão se ampliando os conteúdos (meios para atingir conceito) da Arte forem ministrados em consonância com os campos conceituais Relações Sociais, Tempo, Espaço e Relações com a Natureza e os conceitos de outras áreas. Sendo assim, os conceitos essenciais de Arte para o ensino fundamental são a Estática, a Produção Artística (experiências artísticas) e a Cultural. Estética – compreensão sensível - cognitiva do objeto ou manifestação artística, que permitirá o julgamento; Artística – percurso de criação e produção do objeto ou manifestação artística num contexto; Cultural – relacionadas as vivências do dia - a - dia, a construção sócio – histórico, em constante transformação. Para a compreensão destes conceitos, considerar: A produção artística consiste em uma experiência poética, na qual a técnica e a produção articulam significados e experimentações de - 42 -
  • 43. suportes e materiais variados, na construção de formas visuais em espaços bidimensionais e tridimensionais. A criação como a ampliação do repertório existencial do indivíduo, através da exploração cotidiana das diversas linguagens, dos diversos materiais; ―A palavra fruição deriva do verbo latino ―fruere‖ (da forma latina fruitione fruir) cujo sentido é estar na posse de, de possuir. A relação do sujeito com o objeto artístico está no Curricular 1998 – Disciplinas curriculares, p. 195). A leitura como ato que requer apreensão, apropriação e transformação de significados do objeto artístico a ser interpretado; A contextualização construindo conhecimento, situando o aluno, o artista e o objeto artístico no tempo, no espaço e no modo de produção, pensando nas condições que possibilitaram a existência dos personagens e objetos. Lembramos que: Os conteúdos devem ser trabalhados articuladamente, de forma dinâmica, de acordo como as necessidades e possibilidades de aprendizagem dos alunos e suas vivências; Devem ser observados os indicadores específicos das diferentes linguagens artísticas (arte visual, cênica, musical, dança, bem como a linguagem oral e escrita); Professor trabalha de acordo com a sua habilitação específica podendo transitar nas outras linguagens artísticas, junto com as outras áreas do conhecimento, numa perspectiva interdisciplinar; A disciplina de Arte não tem o objetivo de formar artistas. 3.9.2 Área das Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias BIOLOGIA Representação e comunicação descrever processos e características do ambiente ou seres vivos, observados em microscópios ou a olho nu. - 43 -
  • 44. Perceber e utilizar os códigos intrínsecos da Biologia. Apresentar suposições e hipóteses acerca dos fenômenos biológicos em estudo. Apresentar de forma organizada, o conhecimento biológico apreendido, através de textos, desenhos esquemas, gráficos, tabelas, maquetes, etc.. Conhecer diferentes formas de obter informações ( observação, experimento, leitura de texto e imagem, entrevista), selecionando aqueles pertinentes ao tema biológico em estudo. Expressar dúvidas, idéias e conclusões acerca dos fenômenos biológicos. Investigação e compreensão Relacionar fenômenos, fatos, processos e idéias em Biologia, elaborando conceitos, identificando regularidades e diferenças, Construindo generalizações. Utilizar critérios científicos para realizar classificações de animais, vegetais etc. Relacionar os diversos conteúdos conceituais da Biologia (lógica interna) na compreensão de fenômenos. Estabelecer relações entre parte e todo de um fenômeno ou processo biológico. Selecionar e utilizar metodologias científicas adequadas para a resolução de problemas, fazendo uso, adequado for o caso, de tratamento estatístico na análise de dados coletados. Formular questões, diagnósticos e propor soluções para problemas apresentados, utilizando elementos da Biologia. Utilizar noções e conceitos da Biologia em novas situações de aprendizado(existencial ou escolar). Relacionar o conhecimento das diversas disciplinas para o entendimento de fatos ou processos biológicos (lógica externa). Contextualização sócio-cultural - 44 -
  • 45. Reconhecer a Biologia como um fazer humano e, portanto, histórico, fruto da conjunção de fatores sociais, políticos, econômicos, culturais, religiosos e tecnológicos. Identificar a interferência de aspectos místicos e culturais nos conhecimentos de senso comum relacionados a aspectos biológicos. Reconhecer o ser humano como agente e paciente de transformações internacionais por eles produzidas no seu ambiente. Julgar ações de intervenção, identificando aquelas que visam à preservação e à implementação da saúde individual, coletiva e do ambiente. Identificar as relações entre o conhecimento científico e o desenvolvimento tecnológico, considerando a preservação da vida, as condições de vida e as concepções de desenvolvimento sustentável. FÍSICA Representação e comunicação Compreender enunciados que envolvam códigos e símbolos físicos. Compreender manuais de instalação e utilização de aparelhos. Utilizar e compreender tabelas, gráficos e relações matemáticas gráficas para a expressão do saber físico. Ser capaz de discriminar e traduzir as linguagens matemáticas e discursivas entre si. Expressar-se corretamente utilizando a linguagem física adequada e elementos da sua representação simbólica. Apresentar de forma clara e objetiva o conhecimento apreendido, através de tal linguagem. Conhecer fontes de informação e formas de obter informações relevantes, sabendo interpretar notícias científicas. Elaborar sínteses ou esquemas estruturados dos temas físicos trabalhados. Investigação e compreensão Desenvolver a capacidade de investigação física. Classificar, organizar, sistematizar, identificar regularidades. Observar, estimular ordens de grandeza, compreender o conceito de medir, fazer hipóteses, testar. - 45 -
  • 46. Conhecer e utilizar conceitos físicos. Relacionar grandezas, quantificar, identificar parâmetros relevantes. Compreender e utilizar leis e teorias físicas. Compreender a física presente no mundo vivencial e nos equipamentos e procedimentos tecnológicos. Descobrir o ―como funciona‖ de aparelhos. Construir e investigar situações-problema, identificar a situação física, utilizar modelos físicos, generalizar de uma a outra situação, prever, avaliar, analisar previsões. Articular o conhecimento físico com conhecimentos de outras áreas do saber científico. Contextualização sócio-cultural Reconhecer a física enquanto a construção humana, aspectos da sua história e relações com o contexto cultural, social, político e econômico. Reconhecer o papel da física no sistema produtivo, compreendendo a evolução dos meios tecnológicos e sua relação dinâmica com a evolução do conhecimento científico. Dimensionar a capacidade crescente do homem propiciada pela tecnologia. Estabelecer relações entre o conhecimento físico e outras formas de expressão da cultura humana. Ser capaz de emitir juízos de valor em relação a situações sociais que envolvam aspectos físicos e/ou tecnológicos relevantes. QUÍMICA Representação e comunicação Descrever as transformações químicas e linguagens discursivas. Compreender os códigos e símbolos próprios da química atual. Traduzir a linguagem discursiva em linguagem simbólica da Química e vice-versa. Utilizar a representação simbólica das transformações químicas e reconhecer suas modificações ao longo do tempo. - 46 -
  • 47. Traduzir a linguagem discursiva em outras linguagens usadas em Química: gráficos, tabelas e relações matemáticas. Identificar fontes de informação e formas de obter informações relevantes para o conhecimento da Química (livro, computador, jornais, manuais etc.). Investigação e compreensão Compreender e utilizar conceitos químicos dentro de uma visão macroscópica (lógico-empírica). Compreender os fatos químicos dentro de uma visão macroscópica (lógico-formal). Compreender dados quantitativos,estimativas e medidas, compreender relações proporcionais presentes na química (raciocínio proporcional). Reconhecer tendências a relações a partir de dados experimentais ou outros (classificação, seriação e correspondência em química). Selecionar e utilizar idéias e procedimentos científicos (leis, teorias, modelos) para a resolução de problemas quantitativos em química, identificando e acompanhando as variáveis relevantes. Reconhecer ou propor a investigação de um problema relacionado à química, selecionando procedimentos experimentais pertinentes. Desenvolver conexões hipotético-lógicos que possibilitem previsões acerca das transformações químicas. Contextualização sócio-cultural Reconhecer aspectos químicos relevantes na interação individual e coletiva do ser humano com o ambiente. Reconhecer o papel da química no sistema produtivo, industrial e rural. Reconhecer as relações entre o desenvolvimento científico e tecnológico da química e aspectos sócio – político - culturais. Reconhecer os limites éticos e morais que podem estar envolvidos no desenvolvimento da química e da tecnologia. MATEMÁTICA Representação e comunicação - 47 -
  • 48. Ler e interpretar textos de matemática; Ler, interpretar e utilizar representações de matemática (tabelas, gráficos, expressões etc.). Transcrever mensagens matemáticas da linguagem corrente para a linguagem simbólica (equações, gráficos, diagramas, fórmulas, tabelas etc.) e vice-versa. Exprimir-se com correção e clareza, tanto na língua materna, como na linguagem matemática, usando a terminologia correta. Produzir textos matemáticos adequados. Utilizar adequadamente os recursos tecnológicos como instrumentos de produção e de comunicação. Utilizar corretamente instrumentos de medição e de desenho. Investigação e compreensão Identificar o problema (compreender enunciados, formular questões etc.). Procurar, interpretar e selecionar informações relativas ao problema. Formular hipóteses e prever resultados. Selecionar estratégias de resolução de problemas. Interpretar e criticar resultados numa situação concreta. Distinguir e utilizar raciocínios dedutivos e indutivos. Fazer e validar conjecturas, experimentando, recorrendo a modelos, esboços, fatos conhecidos, relações e propriedades. Discutir idéias e produzir argumentos convincentes. Contextualização sócio-cultural Desenvolver a capacidade de utilizar a Matemática e intervenção no real. Aplicar conhecimentos e métodos matemáticos em situações reais, em espacial em outras áreas do conhecimento. Relacionar etapas da história da matemática com a evolução da humanidade. Utilizar corretamente calculadoras e computadores, reconhecendo suas limitações e potencialidades. - 48 -
  • 49. 3.9.3 Área das Ciências Humanas e suas tecnologias HISTÓRIA Representação e comunicação Criticar, analisar e interpretar fontes documentais de natureza diversa, reconhecendo o papel das diferentes linguagens, dos diferentes agentes sociais e dos diferentes contextos envolvidos em sua produção. Produzir textos analíticos e interpretativos sobre os processos históricos, a parir das categorias e procedimentos próprios do discurso historiográfico. Investigação e compreensão Relativizar as diversas concepções de tempo e as diversas formas de periodização do tempo cronológico, reconhecendo-as como construções culturais e históricas. Estabelecer relações entre continuidade/permanência e ruptura/transformação nos processos históricos. Construir a identidade pessoal e social na dimensão histórica, a partir do reconhecimento do papel do indivíduo nos processos históricos simultaneamente como sujeito produto dos mesmos. Atuar sobre os processos de construção da memória social, partindo dos diversos ―lugares da memória‖ socialmente instituídos. Contextualização sócio-cultural Situar as diversas produções da cultura- as linguagens, as artes, a filosofia, a religião, as ciências, as tecnologias e as outras manifestações sociais- nos contextos históricos de sua constituição e significação. Situar os momentos históricos nos diversos ritmos da duração e nas relações de sucessão e/ou de simultaneidade. Comparar problemáticas atuais e de outros momentos históricos. Posicionar-se diante da interpretação de suas relações com o passado. GEOGRAFIA Representação e comunicação - 49 -