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Estratégia de Distribuição




  Professor: Daniel Moura
  Disciplina: Logística Industrial
  Curso: Graduação em Engenharia de Produção
Introdução
• Na maioria das vezes, o transporte é escolhido
  em função das características da carga a ser
  transportada e da urgência de seu recebimento.
• A principal modalidade de transporte de carga
  no Brasil é o modal rodoviário. Porém, os
  demais também são praticados. O rodoviário
  responde por mais da metade (58%) da
  movimentação de cargas no Brasil, conforme
  Gráfico 1.
Gráfico 1 - Participação dos modais no transporte de carga no Brasil
Estratégias de distribuição
• Remessa direta: os itens são enviados
  diretamente do fornecedor para o varejo, sem
  passar pelos centros de distribuição;
• Consolidação e fracionamento de carga;
• Cross-docking: os itens são distribuídos
  continuamente, dos fornecedores para os
  clientes, através dos depósitos. Raramente os
  depósitos mantêm os itens por mais de 15
  horas.
• Logística reversa.
Remessa direta

• Existem para evitar os depósitos e os centros de
  distribuição. Com ela, o fabricante ou fornecedor
  entrega os bens diretamente para os
  estabelecimentos a varejo ou diretamente para
  os clientes finais, dependendo do caso.
• Vantagens:
  – O varejista evita despesas de operação de
    um centro de distribuição;
  – Os lead times são reduzidos.
• Desvantagens:
  – Os custos de transporte do fabricante e do
   distribuidor aumentam, pois devem enviar
   caminhões menores para mais destinos.
Case JCPenney
• 200 mil itens de mais de 20 mil fornecedores;
• As lojas tem total responsabilidade pelas
  vendas, estoques, lucros, marketing, previsões
  de vendas.

  Pedidos => Fornecedores => Pessoal da
  distribuição (resposta rápida)

                                           JCPenney
             Sistema de controle e
             rastreamento interno do
             fluxo de materiais
Consolidação de carga
• A consolidação de
  cargas consiste em
  criar          grandes
  carregamentos,        a
  partir de vários outros
  pequenos, a fim de
  obter economia de
  escala no custo dos
  fretes e aumentar o
  nível do serviço ao
  cliente (TYAN et al,
  2003).
• Lopez (2000) afirma
  que a consolidação
  de carga propicia
  redução do custo de
  transporte,       pela
  utilização da box rate
  (rateio em função da
  fração de contêiner
  ocupado);
• De acordo com Ballou (2001), a consolidação
  de cargas pode ser alcançada de quatro
  maneiras: consolidação do estoque, do veículo,
  do armazém e temporal.
• Consolidação do estoque: é criado um estoque
  dos produtos a partir do qual a demanda é
  atendida. Isto permite embarques maiores e até
  cargas completas de veículos.

•    Consolidação do veículo: quando as coletas e
    as entregas envolvem quantidades incompletas
    de veículo, mais de uma coleta ou entrega é
    colocada no mesmo veículo de modo a alcançar
    um transporte mais eficiente.
• Consolidação do armazém: a razão fundamental
  para armazenar é permitir o transporte de
  tamanhos grandes de embarque sobre
  distâncias longas e o transporte de tamanhos
  pequenos de embarque sobre distâncias curtas.
  Um armazém usado para operações de
  desmembramento de volumes, tipo break bulk
  ou cross docking, são exemplos.
• Consolidação temporal: neste caso, os pedidos
  dos clientes são atrasados de modo que
  embarques maiores possam ser feitos, em vez
  de vários embarques pequenos. Economias no
  transporte também podem ser obtidas por meio
  da roteirização melhorada dos embarques.
Fracionamento de cargas
• A         carga
  fracionada é a
  remessa      de
  pequena
  quantidade de
  mercadoria que
  sozinha     não
  ocupa todo o
  espaço       do
  equipamento
  utilizado para
  realizar      o
  transporte.
• Este modelo de operação consiste na
  consolidação     de    embarques      de    tipo
  diversificados de mercadorias acondicionadas
  no mesmo meio de transporte;
• Os transportadores se propõem a coletar
  qualquer fração de uma grande variedade de
  tipo de cargas compatíveis, para depois
  agrupar, transportar e entregar, conforme rotas
  predefinidas.
• Os modais de transporte rodoviário e aéreo são
  os mais utilizados para embarques de carga
  fracionada. Este tipo de transporte tem como
  principal característica o grande fracionamento
  de lotes de carga numa mesma viagem, que
  podem ou não ser expedidos pelo mesmo
  fabricante.
Cross-docking
• Estratégia que ficou famosa pela rede Wal-Mart;
• O depósito funciona como pontos de
  coordenação de estoques, em vez de pontos de
  armazenamento de estoques;
• As mercadorias chegam aos depósitos a partir
  dos fabricantes, são transferidas para veículos
  que atendem os varejistas e são entregues o
  mais rápido possível.
• Tempo de permanência: menos de 12 horas;
Figura 1 – Cross docking básico
Figura 2 – Cross docking
Vantagens
• Limita os custos de estoque;
• Diminui o lead time através da diminuição dos
  tempos de armazenamento.
Desvantagens
• Investimento inicial significativo;
• Difíceis de gerenciar:
   – Os centros de distribuição, varejistas e fornecedores
     devem estar conectados com avançados sistemas de
     informação para assegurar que todas as retiradas e
     entregas sejam feitas no tempo necessário;
   – Um sistema de transporte rápido e responsivo é
     necessário para um sistema cross-docking funcionar;
   – As previsões são fundamentais, necessitando do
     compartilhamento de informações.
• As estratégias cross-docking são eficazes
  somente para grandes sistemas de distribuição,
  nos quais um grande número de veículos está
  entregando e retirando os bens das instalações
  cross-docking simultaneamente.

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Unidade ii.2 estratégia de distribuição

  • 1. Estratégia de Distribuição Professor: Daniel Moura Disciplina: Logística Industrial Curso: Graduação em Engenharia de Produção
  • 2. Introdução • Na maioria das vezes, o transporte é escolhido em função das características da carga a ser transportada e da urgência de seu recebimento. • A principal modalidade de transporte de carga no Brasil é o modal rodoviário. Porém, os demais também são praticados. O rodoviário responde por mais da metade (58%) da movimentação de cargas no Brasil, conforme Gráfico 1.
  • 3. Gráfico 1 - Participação dos modais no transporte de carga no Brasil
  • 4. Estratégias de distribuição • Remessa direta: os itens são enviados diretamente do fornecedor para o varejo, sem passar pelos centros de distribuição; • Consolidação e fracionamento de carga; • Cross-docking: os itens são distribuídos continuamente, dos fornecedores para os clientes, através dos depósitos. Raramente os depósitos mantêm os itens por mais de 15 horas. • Logística reversa.
  • 5. Remessa direta • Existem para evitar os depósitos e os centros de distribuição. Com ela, o fabricante ou fornecedor entrega os bens diretamente para os estabelecimentos a varejo ou diretamente para os clientes finais, dependendo do caso.
  • 6. • Vantagens: – O varejista evita despesas de operação de um centro de distribuição; – Os lead times são reduzidos.
  • 7. • Desvantagens: – Os custos de transporte do fabricante e do distribuidor aumentam, pois devem enviar caminhões menores para mais destinos.
  • 8. Case JCPenney • 200 mil itens de mais de 20 mil fornecedores; • As lojas tem total responsabilidade pelas vendas, estoques, lucros, marketing, previsões de vendas. Pedidos => Fornecedores => Pessoal da distribuição (resposta rápida) JCPenney Sistema de controle e rastreamento interno do fluxo de materiais
  • 9. Consolidação de carga • A consolidação de cargas consiste em criar grandes carregamentos, a partir de vários outros pequenos, a fim de obter economia de escala no custo dos fretes e aumentar o nível do serviço ao cliente (TYAN et al, 2003).
  • 10. • Lopez (2000) afirma que a consolidação de carga propicia redução do custo de transporte, pela utilização da box rate (rateio em função da fração de contêiner ocupado);
  • 11. • De acordo com Ballou (2001), a consolidação de cargas pode ser alcançada de quatro maneiras: consolidação do estoque, do veículo, do armazém e temporal.
  • 12. • Consolidação do estoque: é criado um estoque dos produtos a partir do qual a demanda é atendida. Isto permite embarques maiores e até cargas completas de veículos. • Consolidação do veículo: quando as coletas e as entregas envolvem quantidades incompletas de veículo, mais de uma coleta ou entrega é colocada no mesmo veículo de modo a alcançar um transporte mais eficiente.
  • 13. • Consolidação do armazém: a razão fundamental para armazenar é permitir o transporte de tamanhos grandes de embarque sobre distâncias longas e o transporte de tamanhos pequenos de embarque sobre distâncias curtas. Um armazém usado para operações de desmembramento de volumes, tipo break bulk ou cross docking, são exemplos.
  • 14. • Consolidação temporal: neste caso, os pedidos dos clientes são atrasados de modo que embarques maiores possam ser feitos, em vez de vários embarques pequenos. Economias no transporte também podem ser obtidas por meio da roteirização melhorada dos embarques.
  • 15. Fracionamento de cargas • A carga fracionada é a remessa de pequena quantidade de mercadoria que sozinha não ocupa todo o espaço do equipamento utilizado para realizar o transporte.
  • 16. • Este modelo de operação consiste na consolidação de embarques de tipo diversificados de mercadorias acondicionadas no mesmo meio de transporte; • Os transportadores se propõem a coletar qualquer fração de uma grande variedade de tipo de cargas compatíveis, para depois agrupar, transportar e entregar, conforme rotas predefinidas.
  • 17. • Os modais de transporte rodoviário e aéreo são os mais utilizados para embarques de carga fracionada. Este tipo de transporte tem como principal característica o grande fracionamento de lotes de carga numa mesma viagem, que podem ou não ser expedidos pelo mesmo fabricante.
  • 18. Cross-docking • Estratégia que ficou famosa pela rede Wal-Mart; • O depósito funciona como pontos de coordenação de estoques, em vez de pontos de armazenamento de estoques; • As mercadorias chegam aos depósitos a partir dos fabricantes, são transferidas para veículos que atendem os varejistas e são entregues o mais rápido possível. • Tempo de permanência: menos de 12 horas;
  • 19. Figura 1 – Cross docking básico
  • 20. Figura 2 – Cross docking
  • 21. Vantagens • Limita os custos de estoque; • Diminui o lead time através da diminuição dos tempos de armazenamento.
  • 22. Desvantagens • Investimento inicial significativo; • Difíceis de gerenciar: – Os centros de distribuição, varejistas e fornecedores devem estar conectados com avançados sistemas de informação para assegurar que todas as retiradas e entregas sejam feitas no tempo necessário; – Um sistema de transporte rápido e responsivo é necessário para um sistema cross-docking funcionar; – As previsões são fundamentais, necessitando do compartilhamento de informações.
  • 23. • As estratégias cross-docking são eficazes somente para grandes sistemas de distribuição, nos quais um grande número de veículos está entregando e retirando os bens das instalações cross-docking simultaneamente.