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IRACEMA – COLONIZAÇÃO E ACULTURAÇÃO DA AMÉRICA
MOTTA, ADILSON PIRES
IRACEMA – COLONIZAÇÃO E ACULTURAÇÃO DA AMÉRICA
PARAUAPEBAS
2010
1
Iracema: Colonização e aculturação da América
José de Alencar
Mota, Adilson Pires
.
Resumo: O nome “Iracema” é um anagrama da palavra América e o nome de seu
amado Martin remete ao deus greco-romano Marte, o deus da destruição. A partir
da obra “Iracema”, de José de Alencar pretende-se fazer um estudo e análise dentro
de seus aspectos gerais no que toca sua relação com a colonização. A aculturação,
a nível do implícito é também um fato relevante. Aculturação essa, que começou no
início da colonização, com predomínio da ideologia portuguesa, sendo, portanto,
uma ideologia de dominação, sinônimo de subordinação/alienação e extinção. Para
desenvolver este trabalho foi necessário valer-me da “análise do discurso” de
Bakhtin, que, segundo o qual, não se pode entender a língua isoladamente, mas sim
considerando fatores extralinguísticos como contexto, de fala, a relação do falante
com o ouvinte, momento histórico. E, considerando também, as construções
ideológicas presentes na textualidade da obra “Iracema”.
PALAVRAS-CHAVE: Iracema – Colonização – Aculturação – Ideologia – Dominação
José de Alencar utilizou a colonização do Ceará no início do século XVII
como pano de fundo para a obra.
A História trata do amor entre a índia Iracema e o guerreiro português, Martim.
Franceses e portugueses disputam a posse do Ceará.
Franceses aliam-se aos índios tabajaras, tribo de Iracema.
Portugueses aliam-se aos índios pitiquaras.
O primeiro capítulo do texto Iracema, que refere as grandezas da nova
terra, retrata também o fim da história e, é a marca de um autor onisciente, sabedor
de todo um processo histórico-cultural que envolve dois povos e duas culturas. É
2
produzido numa visão de flash-back. É uma marca do discurso alencariano, que é
cultural, de conformidade com os moldes do discurso cultural português. Observe
um trecho que expressa essa visão: “Verdes mares, bravios de minha terra natal,
onde canta a jandaia nas frondes da carnaúba. Verdes mares, que brilhais como
líquida esmeralda aos raios do sol nascente, perlongando as alvas praias
ensombradas de coqueiros”.
Ao nível do implícito formal, é sugerida a total diluição do indígena brasileiro
ou a aglutinação da América pelas malhas da mestiçagem.
“Três entes respiram sobre o frágil lenho que vai singrando veloce, mas em
fora. Um jovem guerreiro cuja tez branca não cora o sangue americano; uma
criança e um rafeiro que viram a luz no berço das florestas, e brincam irmãos,
filhos ambos da mesma terra selvagem”.
Alencar descreve a América inexplorada e o encontro de Iracema e de
Martim, que corresponde ao encontro de duas culturas, Iracema (América selvagem
e inexplorada) Martim (colonizador europeu), houve um certo conflito ideológico, pois
os colonizadores viviam uma realidade social, enquanto que a América selvagem
vivia uma realidade natural. Para Baktin (apud Santos 2000 p.50), todo produto
ideológico irrompe de uma realidade que pode ser natural ou social.
Esse trecho do texto mostra a América selvagem:
“Iracema a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a
asa da graúna, e mais longos que seu talhe de palmeira. Mais rápida que a
ema selvagem, a morena virgem corria o sertão e as matas do ipu, onde
campeava sua guerreira tribo, da grande nação tabajara. O pé grácil e nu, mal
roçando, alisava apenas a verde pelúcia que vestia com as palmeiras águas”.
Já o texto abaixo mostra o encontro conflitante dessas duas culturas:
“Diante dela e todo a contemplá-la, está um guerreiro estranho, se é guerreiro
e não algum mau espírito da floresta. Tem nas faces o branco das areias que
bordam o mar; nos olhos o azul triste das águas profundas. Ignoras armas e
tecido ignotos cobrem-lhe o corpo. Foi rápido como o olhar, o gesto de
Iracema. A flecha embebida no arco partiu. Gotas de sangue borbulham na
face do desconhecido”.
3
Nesse primeiro encontro de Iracema (colonizado) com Martin (colonizador)
vê-se claramente que há uma pequena reação a essa colonização, mas não será
uma reação frontal, pois a América não se recusa frontalmente a essa dominação
portuguesa e as relações se processam de maneira suave, amigável, sobretudo,
segundo SANTOS (2000), dentro dos moldes do lirismo romântico.
Araquém representa bem essa visão da hospitalidade do índio, sendo a
passagem pacífica para a implantação e aceitação da ideologia da dominação.
Segundo Maria Rita Santos, o mito do bom selvagem reportava-se sempre a
inocência, à generosidade, ao espírito hospitaleiro e quejando dos silvícolas. Veja o
diálogo abaixo estabelecido entre Martim (Portugal) e Araquém (Pontífice Máximo –
representante de Tupã e genitor da sacerdotisa Iracema).
“Quando o guerreiro terminou a refeição, o velho pajé apagou o cachimbo e
falou:
- Vieste?
- Vim, respondeu o desconhecido. O estrangeiro é senhor da cabana de
Araquém. Os tabajaras têm mil guerreiros para defendê-lo, e mulheres para
servi-lo.
Dize, e todos te obedecerão”.
Araquém deixa claro que a sua cabana ou território é a extensão do lar ou
da pátria do seu hóspede (Portugal), ficando mulheres tabajaras em regime de
disponibilidade como servas ou iguarias sensuais/sexuais, exceto Iracema, a qual
era incumbida de guardar o segredo e o mistério do sonho. Ou seja, o segredo da
diferença americana e o sonho de se manter inalterada, isto é, autêntica, virgem
isenta da interferência européia.
Martim com o objetivo de colonização dispensa as servas fixando-se em
Iracema (América), porque esta, sendo conquistada efetivaria o direito de posse de
Portugal. Iracema sabia que se transgredisse as normas tribais na qualidade de
coadjuvante da conquista, pagaria com a morte, e a morte da América seria,
sobretudo a morte de suas tradições e o flagelo de sua raça nativa. Apesar da
situação conflitante, resultante do encontro de dois povos e duas culturas totalmente
4
distintas, consequentemente a cultura do dominado é subjugada à do colonizador.
Toda relação, seja ela conflitante ou apaziguante, é perpassada pela linguagem –
eivada de uma carga ideológica e seus consequentes.
Mas, nem todos aceitavam essa ideologia de dominação da América pelos
colonizadores europeus. Havendo, portanto, oposições de ideias e resistência à
colonização portuguesa no Brasil, representada por Irapuã, que levantou a sua
ideologia (o seu grito de guerra) contra Martim (colonizador) e que não encontrou
apoio de Araquém.
“- Tupã deu à grande nação tabajara toda esta terra. Nós guardamos as serras,
donde manam os córregos, com os frescos ipus onde cresce a maniva e o
algodão; e abandonamos ao bárbaro potiguara, comedor de camarão, as
areias nuas do mar, com os secos tabuleiros sem água e sem florestas. Agora
os pecadores da praia, sempre vencidos, deixam vir pelo mar a raça branca
dos guerreiros de fogo, inimigos de tapuã. Já os emboabas estiveram no
Jaguaribe; logo estarão em nossos campos; e com eles os potiguaras.
Faremos nós, senhores das aldeias, como a pomba, que se encolhe em seu
ninho, quando a serpente enrosca pelos galhos”.
Irapuã fez da linguagem o meio de exteriorizar suas ideias contra a
dominação portuguesa. Segundo Maria Rita Santos (2000, p.29), “...a linguagem
enquanto sistema de signos é também e principalmente o lugar de exteriorização
das intenções humanas. Comunicar exteriorizando não é senão um processo de
dramatização da linguagem efetivada pela interação social, implicando níveis e
graus pertinentes à realização”.
Segundo Villaça Koch (apud Maria Rita Santos, p. 36, 2000), “a todo e
qualquer discurso subjaz uma ideologia”.
Assim, também fez Araquém pretendendo defender Martim (colonizador)
contra os contemporâneos da tribo, seu discurso ia de encontro aos interesses dos
colonizadores.
A ideologia é o sistema de que elaboram uma “compreensão da realidade”
para ocultar ou dissimular o domínio de um grupo social sobre outro. As formas
particulares de ideologia podem variar muito, desde os mitos de sociedades
primitivas, até as distintas e acirradas formas de ideologia da sociedade moderna.
Contudo, numa sociedade de classe dominante, segundo Lúcia Santaella (apud
5
SANTOS 2000, p. 48), é essa através do usufruto do poder que dá nome e sentido
às coisas.
Em contrapartida, na posição de contra-ideologia, há as ideologias
particulares. As quais, por não emergir do poder, lhe é sonegado a capacidade de
impor-se socialmente por vários instrumentos de oficialização. Com tudo isso, as
suas bandeiras de luta apresentam-se como que insignificantes bem assim,
aparentemente, são sufocadas pelas justificativas advindas do poder instituído.
Desta forma se encontrava Irapuã, sendo uma ideologia particular, porém
negada e reprimida pelo poder institucionalizado na aldeia nas figuras de Araquém e
Iracema. Percebe-se com isto, que há uma facção ideológica dentro de um
determinado grupo social. De um lado Araquém abrindo as portas à colonização e
de outro Irapuã lutando contra o fato que se consuma à luz dos conflitos entre
irmãos de uma mesma raça e cultura.
Observe no trecho a seguir o diálogo entre duas ideias opostas no mesmo grupo
social:
“- O guerreiro branco é hóspede de Araquém. A paz o trouxe aos campos do
ipu, a paz o guarda. Quem ofender o estrangeiro, ofende o pajé.
Rugiu de sanha o chefe tabajara: - A raiva de Irapuã só ouve agora o grito de
vingança. O estrangeiro deve morrer. – A filha de Araquém é mais forte que o
chefe dos guerreiros – disse Iracema travando da inúbia.
- Ele tem aqui a voz de tupã, que chama seu povo.
– Mas não chamará! – respondeu o chefe escarnecendo.
– Não, porque Irapuã vai ser punido pela mão de Iracema. Seu primeiro passo
é o passo da morte”.
Há, entretanto, na tribo uma diferença de ideologia e poder, na qual a
ideologia de Irapuã se difere e conflita com a ideologia e poder constituído de
Araquém, ficando Irapuã impossibilitado de ver triunfar seus planos.
A respeito dessas desigualdades ideológicas, Pedro Demo (apud Maria Rita
Santos 2000, p. 68,) escreve: “Do ponto de vista dos desiguais, a ideologia toma
duas direções: Vindo de cima, aparece como convencimento da legitimidade das
estruturas do poder; vindo de baixo, pode se submeter às relações de poder”.
6
Como se vê no texto, somente os olhos de Irapuã enxergavam essa dura
realidade. Com o emprego da expressão “- o gavião paira nos ares quando a nambu
levanta, ele cai das nuvens e rasga as entranhas da vítima”. Irapuã mostra, por meio
desta comparação, o seu ardente desejo de extirpar a colonização Portuguesa na
América.
Segundo Maria Rita Santos, nos moldes da dominação portuguesa, a
resistência ao poder é vista como um ato de vilania, devendo ser atropelado ou
impedido incontinente e a recusa de reconhecer o direito natural do ameríndio um
ato de heroísmo, do ponto de vista do dominador.
Veja abaixo o juízo de valor expresso por Martim a propósito de Irapuã, líder
da resistência contra a dominação da América: “- Irapuã é vil e indigno de ser chefe
de guerreiros valentes!”.
As ideologias pessoais escapam ao campo do pessoal para se agasalhar no
campo social, ou seja, a decisão isolada de poucos indivíduos impõe-se a toda
classe social dominada. No caso de Martim/Iracema (colonizador-colonizado)
percebe-se que a decisão de Araquém em consentir a aproximação ou fusão da
cultura de seu povo à dos colonizadores resultou na prevalecência da ideologia de
Martim (dominador), alterando e transformando a cultura a cultura do dominado.
Inicia-se deste modo a fase gestativa para o novo homem – Moacir, que
corresponde à formação do povo brasileiro. Nascimento este, resultante das dores e
sofrimento de Iracema, pela perda de suas peculiaridades culturais. Observe este
trecho: “Tu és Moacir nascido do meu sofrimento”.
O nascimeto de Moacir que corresponde o princípio da formação do povo
brasileiro, é produto de uma colonização que representa o sofrimento de Iracema ou
a morte de uma cultura selvagem.
Em confirmação a esta análise, veja o trecho seguinte: “Pousando a criança
nos braços paternos, a desventurada mãe desfaleceu, como a jetica se lhe arrancam
bulbo”.
Moacir, fruto do sofrimento da América dominada, representa a pedra
fundamental de um povo que nasce desprovido de origem. É, pois, a referência ao
desfloramento ou violação da América cujo único pecado era ainda não ter atingido
7
um estágio capaz de lhe permitir, compreender e dominar a realidade envolvente e,
por esse meio vencer os imprevistos embargos em defesa da garantia do seu
satisfatório primitivismo.
Percebe-se também no fragmento abaixo, que duas culturas e duas línguas
ocorriam concomitantemente, uma fase de transição, em que uma nova e uma velha
cultura aconteciam no mesmo ambiente. “A ará, pousada no olho do coqueiro
repetiu, Moacir, desde então a ave amiga unia em seu canto ao nome da mãe, o
nome do filho”.
O colonizador português impôs sua ideologia, através da colonização da
terra selvagem e os indígenas acabaram por aceitar essa ideologia. Analisando o
exposto, veja o que diz Maria Rita Santos (2000, p. 47):
“... a toda e qualquer prática de uma sociedade subjacente está uma ideologia.
Assim é do seu encargo tanto a formação quanto à conformação da
consciência, das atitudes e dos comportamentos do homem, cuja finalidade é
adaptá-lo ou acomodá-lo às condições reais de existência social, que é a sua e
tudo via linguagem”.
Mas, não foi só Poti que se ajustou às condições sociais de Martim
(colonizador), ao longo de todo enredo, percebe-se que todos se ajustaram a essas
condições sociais. Iracema se ajustou às condições de Martim. E seu filho, Moacir, já
nasceu dentro dessas condições ajustadas.
“Muitos guerreiros de sua raça acompanharam o chefe branco, para fundar com ele
a mairi dos cristãos. Veio também um sacerdote de sua religião, de negras vestes,
para plantar a cruz na terra selvagem.
Poti foi o primeiro que se ajoelhou aos pés do sagrado lenho; não do sofria.... ele
que nada mais o separasse de seu irmão branco. Deviam ter ambos um só Deus,
como tinham um só coração. Ele recebeu o batismo e nome do santo....”. (Iracema,
2000, p. 33).
Atualmente a relação que os remanescentes de Iracema (população
indígena) tem com o mundo civilizado se processa num intercâmbio cultural e
linguístico do mundo civilizado, no qual, nosso mundo, nossa cultura, nossa língua,
8
são os elementos predominantes dessa re- lação e interação. Sendo
esses(população indígena), incorporados à civilização (sociedade moderna), vão
perdendo suas peculiaridades culturais, através de um processo de aculturação.
É o que se observa numa pesquisa encomendada pela UNESCO ao antropólogo
Darcy Ribeiro a respeito dos índios e brancos no Brasil – onde 87 grupos indígenas
haviam deixado de existir, entre 1900 e 1957. Moacir (mestiçagem) e sua
descendência cresceram e se multiplicaram tanto, que hoje não é mais o esposo
(Martim) que mata a esposa (Iracema), mas o filho (Moacir) que o sucedeu em
matricídio.
A solidão, a saudade, a gravidez e, depois, o aleitamento exaurem as forças
de Iracema. Retomando, Martim toma nos braços o filho recém-nascido e assiste à
morte de Iracema. Esta criança - Moacir, o filho da dor - seria o primeiro mameluco,
representando a origem do povo brasileiro.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALENCAR, José de. Iracema. Rio de Janeiro: Edições de Ouro, 2000.
AULETE, Caldas. Mini dicionário contemporâneo da língua portuguesa. Editora
Nova Fronteira, 2004.
BARBOSA, Alfredo at al. Iracema - de José de Alencar. http://www.netsaber.
com.br/ resumos.
Biblioteca Virtual do estudante brasileiro. Iracema – pesquisas. Iracema: 2008.
Cadernos da TV ESCOLA. Índios no Brasil, Vol. 1. Ministério da Educação, 1999.
http://www.netsaber.com.br/resumos/ver_resumo_c_40980.html
http://pre-vestibular.arteblog.com.br/30038/IRACEMA-Analise-Parte-I/
Literatura Online, - http/www.graudez.com.br. Romantismo – prosa, 08/12/2008.
9
MEDEIROS, José Maria de. Gravura de Iracema usada na capa da monografia.
OLIVEIRA, Ana Tereza at al. Literatura portuguesa, - Teoria e
prática. Editora Rideel, 1ª edição. São Paulo, 2003.
SANTOS, Maria Rita. Uma leitura pragmática do jornal do Tímon de João Francisco
Lisboa – São Luís: EDUFMA, 2000.
---------------------. Iracema. Uma narrativa da colonização portuguesa na América. Instituto
Universitário Orientale. Congresso Internazionale. IL Portogallo e Madri: um incontro tra
culture. Napoli, 15-17 dicembre 1994.
TEMÁTICA Barsa. Língua e literatura. Rio de Janeiro: Barsa Planeta, São Paulo, 2005.
WILKIPÉDIA, Enciclopédia livre. Iracema. 11/2008.
....................., Análise do discurso. 20/10/2010 – Internet.

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Uma Releitura em Iracema: Colonização e Aculturação da América

  • 1. 0 IRACEMA – COLONIZAÇÃO E ACULTURAÇÃO DA AMÉRICA MOTTA, ADILSON PIRES IRACEMA – COLONIZAÇÃO E ACULTURAÇÃO DA AMÉRICA PARAUAPEBAS 2010
  • 2. 1 Iracema: Colonização e aculturação da América José de Alencar Mota, Adilson Pires . Resumo: O nome “Iracema” é um anagrama da palavra América e o nome de seu amado Martin remete ao deus greco-romano Marte, o deus da destruição. A partir da obra “Iracema”, de José de Alencar pretende-se fazer um estudo e análise dentro de seus aspectos gerais no que toca sua relação com a colonização. A aculturação, a nível do implícito é também um fato relevante. Aculturação essa, que começou no início da colonização, com predomínio da ideologia portuguesa, sendo, portanto, uma ideologia de dominação, sinônimo de subordinação/alienação e extinção. Para desenvolver este trabalho foi necessário valer-me da “análise do discurso” de Bakhtin, que, segundo o qual, não se pode entender a língua isoladamente, mas sim considerando fatores extralinguísticos como contexto, de fala, a relação do falante com o ouvinte, momento histórico. E, considerando também, as construções ideológicas presentes na textualidade da obra “Iracema”. PALAVRAS-CHAVE: Iracema – Colonização – Aculturação – Ideologia – Dominação José de Alencar utilizou a colonização do Ceará no início do século XVII como pano de fundo para a obra. A História trata do amor entre a índia Iracema e o guerreiro português, Martim. Franceses e portugueses disputam a posse do Ceará. Franceses aliam-se aos índios tabajaras, tribo de Iracema. Portugueses aliam-se aos índios pitiquaras. O primeiro capítulo do texto Iracema, que refere as grandezas da nova terra, retrata também o fim da história e, é a marca de um autor onisciente, sabedor de todo um processo histórico-cultural que envolve dois povos e duas culturas. É
  • 3. 2 produzido numa visão de flash-back. É uma marca do discurso alencariano, que é cultural, de conformidade com os moldes do discurso cultural português. Observe um trecho que expressa essa visão: “Verdes mares, bravios de minha terra natal, onde canta a jandaia nas frondes da carnaúba. Verdes mares, que brilhais como líquida esmeralda aos raios do sol nascente, perlongando as alvas praias ensombradas de coqueiros”. Ao nível do implícito formal, é sugerida a total diluição do indígena brasileiro ou a aglutinação da América pelas malhas da mestiçagem. “Três entes respiram sobre o frágil lenho que vai singrando veloce, mas em fora. Um jovem guerreiro cuja tez branca não cora o sangue americano; uma criança e um rafeiro que viram a luz no berço das florestas, e brincam irmãos, filhos ambos da mesma terra selvagem”. Alencar descreve a América inexplorada e o encontro de Iracema e de Martim, que corresponde ao encontro de duas culturas, Iracema (América selvagem e inexplorada) Martim (colonizador europeu), houve um certo conflito ideológico, pois os colonizadores viviam uma realidade social, enquanto que a América selvagem vivia uma realidade natural. Para Baktin (apud Santos 2000 p.50), todo produto ideológico irrompe de uma realidade que pode ser natural ou social. Esse trecho do texto mostra a América selvagem: “Iracema a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna, e mais longos que seu talhe de palmeira. Mais rápida que a ema selvagem, a morena virgem corria o sertão e as matas do ipu, onde campeava sua guerreira tribo, da grande nação tabajara. O pé grácil e nu, mal roçando, alisava apenas a verde pelúcia que vestia com as palmeiras águas”. Já o texto abaixo mostra o encontro conflitante dessas duas culturas: “Diante dela e todo a contemplá-la, está um guerreiro estranho, se é guerreiro e não algum mau espírito da floresta. Tem nas faces o branco das areias que bordam o mar; nos olhos o azul triste das águas profundas. Ignoras armas e tecido ignotos cobrem-lhe o corpo. Foi rápido como o olhar, o gesto de Iracema. A flecha embebida no arco partiu. Gotas de sangue borbulham na face do desconhecido”.
  • 4. 3 Nesse primeiro encontro de Iracema (colonizado) com Martin (colonizador) vê-se claramente que há uma pequena reação a essa colonização, mas não será uma reação frontal, pois a América não se recusa frontalmente a essa dominação portuguesa e as relações se processam de maneira suave, amigável, sobretudo, segundo SANTOS (2000), dentro dos moldes do lirismo romântico. Araquém representa bem essa visão da hospitalidade do índio, sendo a passagem pacífica para a implantação e aceitação da ideologia da dominação. Segundo Maria Rita Santos, o mito do bom selvagem reportava-se sempre a inocência, à generosidade, ao espírito hospitaleiro e quejando dos silvícolas. Veja o diálogo abaixo estabelecido entre Martim (Portugal) e Araquém (Pontífice Máximo – representante de Tupã e genitor da sacerdotisa Iracema). “Quando o guerreiro terminou a refeição, o velho pajé apagou o cachimbo e falou: - Vieste? - Vim, respondeu o desconhecido. O estrangeiro é senhor da cabana de Araquém. Os tabajaras têm mil guerreiros para defendê-lo, e mulheres para servi-lo. Dize, e todos te obedecerão”. Araquém deixa claro que a sua cabana ou território é a extensão do lar ou da pátria do seu hóspede (Portugal), ficando mulheres tabajaras em regime de disponibilidade como servas ou iguarias sensuais/sexuais, exceto Iracema, a qual era incumbida de guardar o segredo e o mistério do sonho. Ou seja, o segredo da diferença americana e o sonho de se manter inalterada, isto é, autêntica, virgem isenta da interferência européia. Martim com o objetivo de colonização dispensa as servas fixando-se em Iracema (América), porque esta, sendo conquistada efetivaria o direito de posse de Portugal. Iracema sabia que se transgredisse as normas tribais na qualidade de coadjuvante da conquista, pagaria com a morte, e a morte da América seria, sobretudo a morte de suas tradições e o flagelo de sua raça nativa. Apesar da situação conflitante, resultante do encontro de dois povos e duas culturas totalmente
  • 5. 4 distintas, consequentemente a cultura do dominado é subjugada à do colonizador. Toda relação, seja ela conflitante ou apaziguante, é perpassada pela linguagem – eivada de uma carga ideológica e seus consequentes. Mas, nem todos aceitavam essa ideologia de dominação da América pelos colonizadores europeus. Havendo, portanto, oposições de ideias e resistência à colonização portuguesa no Brasil, representada por Irapuã, que levantou a sua ideologia (o seu grito de guerra) contra Martim (colonizador) e que não encontrou apoio de Araquém. “- Tupã deu à grande nação tabajara toda esta terra. Nós guardamos as serras, donde manam os córregos, com os frescos ipus onde cresce a maniva e o algodão; e abandonamos ao bárbaro potiguara, comedor de camarão, as areias nuas do mar, com os secos tabuleiros sem água e sem florestas. Agora os pecadores da praia, sempre vencidos, deixam vir pelo mar a raça branca dos guerreiros de fogo, inimigos de tapuã. Já os emboabas estiveram no Jaguaribe; logo estarão em nossos campos; e com eles os potiguaras. Faremos nós, senhores das aldeias, como a pomba, que se encolhe em seu ninho, quando a serpente enrosca pelos galhos”. Irapuã fez da linguagem o meio de exteriorizar suas ideias contra a dominação portuguesa. Segundo Maria Rita Santos (2000, p.29), “...a linguagem enquanto sistema de signos é também e principalmente o lugar de exteriorização das intenções humanas. Comunicar exteriorizando não é senão um processo de dramatização da linguagem efetivada pela interação social, implicando níveis e graus pertinentes à realização”. Segundo Villaça Koch (apud Maria Rita Santos, p. 36, 2000), “a todo e qualquer discurso subjaz uma ideologia”. Assim, também fez Araquém pretendendo defender Martim (colonizador) contra os contemporâneos da tribo, seu discurso ia de encontro aos interesses dos colonizadores. A ideologia é o sistema de que elaboram uma “compreensão da realidade” para ocultar ou dissimular o domínio de um grupo social sobre outro. As formas particulares de ideologia podem variar muito, desde os mitos de sociedades primitivas, até as distintas e acirradas formas de ideologia da sociedade moderna. Contudo, numa sociedade de classe dominante, segundo Lúcia Santaella (apud
  • 6. 5 SANTOS 2000, p. 48), é essa através do usufruto do poder que dá nome e sentido às coisas. Em contrapartida, na posição de contra-ideologia, há as ideologias particulares. As quais, por não emergir do poder, lhe é sonegado a capacidade de impor-se socialmente por vários instrumentos de oficialização. Com tudo isso, as suas bandeiras de luta apresentam-se como que insignificantes bem assim, aparentemente, são sufocadas pelas justificativas advindas do poder instituído. Desta forma se encontrava Irapuã, sendo uma ideologia particular, porém negada e reprimida pelo poder institucionalizado na aldeia nas figuras de Araquém e Iracema. Percebe-se com isto, que há uma facção ideológica dentro de um determinado grupo social. De um lado Araquém abrindo as portas à colonização e de outro Irapuã lutando contra o fato que se consuma à luz dos conflitos entre irmãos de uma mesma raça e cultura. Observe no trecho a seguir o diálogo entre duas ideias opostas no mesmo grupo social: “- O guerreiro branco é hóspede de Araquém. A paz o trouxe aos campos do ipu, a paz o guarda. Quem ofender o estrangeiro, ofende o pajé. Rugiu de sanha o chefe tabajara: - A raiva de Irapuã só ouve agora o grito de vingança. O estrangeiro deve morrer. – A filha de Araquém é mais forte que o chefe dos guerreiros – disse Iracema travando da inúbia. - Ele tem aqui a voz de tupã, que chama seu povo. – Mas não chamará! – respondeu o chefe escarnecendo. – Não, porque Irapuã vai ser punido pela mão de Iracema. Seu primeiro passo é o passo da morte”. Há, entretanto, na tribo uma diferença de ideologia e poder, na qual a ideologia de Irapuã se difere e conflita com a ideologia e poder constituído de Araquém, ficando Irapuã impossibilitado de ver triunfar seus planos. A respeito dessas desigualdades ideológicas, Pedro Demo (apud Maria Rita Santos 2000, p. 68,) escreve: “Do ponto de vista dos desiguais, a ideologia toma duas direções: Vindo de cima, aparece como convencimento da legitimidade das estruturas do poder; vindo de baixo, pode se submeter às relações de poder”.
  • 7. 6 Como se vê no texto, somente os olhos de Irapuã enxergavam essa dura realidade. Com o emprego da expressão “- o gavião paira nos ares quando a nambu levanta, ele cai das nuvens e rasga as entranhas da vítima”. Irapuã mostra, por meio desta comparação, o seu ardente desejo de extirpar a colonização Portuguesa na América. Segundo Maria Rita Santos, nos moldes da dominação portuguesa, a resistência ao poder é vista como um ato de vilania, devendo ser atropelado ou impedido incontinente e a recusa de reconhecer o direito natural do ameríndio um ato de heroísmo, do ponto de vista do dominador. Veja abaixo o juízo de valor expresso por Martim a propósito de Irapuã, líder da resistência contra a dominação da América: “- Irapuã é vil e indigno de ser chefe de guerreiros valentes!”. As ideologias pessoais escapam ao campo do pessoal para se agasalhar no campo social, ou seja, a decisão isolada de poucos indivíduos impõe-se a toda classe social dominada. No caso de Martim/Iracema (colonizador-colonizado) percebe-se que a decisão de Araquém em consentir a aproximação ou fusão da cultura de seu povo à dos colonizadores resultou na prevalecência da ideologia de Martim (dominador), alterando e transformando a cultura a cultura do dominado. Inicia-se deste modo a fase gestativa para o novo homem – Moacir, que corresponde à formação do povo brasileiro. Nascimento este, resultante das dores e sofrimento de Iracema, pela perda de suas peculiaridades culturais. Observe este trecho: “Tu és Moacir nascido do meu sofrimento”. O nascimeto de Moacir que corresponde o princípio da formação do povo brasileiro, é produto de uma colonização que representa o sofrimento de Iracema ou a morte de uma cultura selvagem. Em confirmação a esta análise, veja o trecho seguinte: “Pousando a criança nos braços paternos, a desventurada mãe desfaleceu, como a jetica se lhe arrancam bulbo”. Moacir, fruto do sofrimento da América dominada, representa a pedra fundamental de um povo que nasce desprovido de origem. É, pois, a referência ao desfloramento ou violação da América cujo único pecado era ainda não ter atingido
  • 8. 7 um estágio capaz de lhe permitir, compreender e dominar a realidade envolvente e, por esse meio vencer os imprevistos embargos em defesa da garantia do seu satisfatório primitivismo. Percebe-se também no fragmento abaixo, que duas culturas e duas línguas ocorriam concomitantemente, uma fase de transição, em que uma nova e uma velha cultura aconteciam no mesmo ambiente. “A ará, pousada no olho do coqueiro repetiu, Moacir, desde então a ave amiga unia em seu canto ao nome da mãe, o nome do filho”. O colonizador português impôs sua ideologia, através da colonização da terra selvagem e os indígenas acabaram por aceitar essa ideologia. Analisando o exposto, veja o que diz Maria Rita Santos (2000, p. 47): “... a toda e qualquer prática de uma sociedade subjacente está uma ideologia. Assim é do seu encargo tanto a formação quanto à conformação da consciência, das atitudes e dos comportamentos do homem, cuja finalidade é adaptá-lo ou acomodá-lo às condições reais de existência social, que é a sua e tudo via linguagem”. Mas, não foi só Poti que se ajustou às condições sociais de Martim (colonizador), ao longo de todo enredo, percebe-se que todos se ajustaram a essas condições sociais. Iracema se ajustou às condições de Martim. E seu filho, Moacir, já nasceu dentro dessas condições ajustadas. “Muitos guerreiros de sua raça acompanharam o chefe branco, para fundar com ele a mairi dos cristãos. Veio também um sacerdote de sua religião, de negras vestes, para plantar a cruz na terra selvagem. Poti foi o primeiro que se ajoelhou aos pés do sagrado lenho; não do sofria.... ele que nada mais o separasse de seu irmão branco. Deviam ter ambos um só Deus, como tinham um só coração. Ele recebeu o batismo e nome do santo....”. (Iracema, 2000, p. 33). Atualmente a relação que os remanescentes de Iracema (população indígena) tem com o mundo civilizado se processa num intercâmbio cultural e linguístico do mundo civilizado, no qual, nosso mundo, nossa cultura, nossa língua,
  • 9. 8 são os elementos predominantes dessa re- lação e interação. Sendo esses(população indígena), incorporados à civilização (sociedade moderna), vão perdendo suas peculiaridades culturais, através de um processo de aculturação. É o que se observa numa pesquisa encomendada pela UNESCO ao antropólogo Darcy Ribeiro a respeito dos índios e brancos no Brasil – onde 87 grupos indígenas haviam deixado de existir, entre 1900 e 1957. Moacir (mestiçagem) e sua descendência cresceram e se multiplicaram tanto, que hoje não é mais o esposo (Martim) que mata a esposa (Iracema), mas o filho (Moacir) que o sucedeu em matricídio. A solidão, a saudade, a gravidez e, depois, o aleitamento exaurem as forças de Iracema. Retomando, Martim toma nos braços o filho recém-nascido e assiste à morte de Iracema. Esta criança - Moacir, o filho da dor - seria o primeiro mameluco, representando a origem do povo brasileiro. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALENCAR, José de. Iracema. Rio de Janeiro: Edições de Ouro, 2000. AULETE, Caldas. Mini dicionário contemporâneo da língua portuguesa. Editora Nova Fronteira, 2004. BARBOSA, Alfredo at al. Iracema - de José de Alencar. http://www.netsaber. com.br/ resumos. Biblioteca Virtual do estudante brasileiro. Iracema – pesquisas. Iracema: 2008. Cadernos da TV ESCOLA. Índios no Brasil, Vol. 1. Ministério da Educação, 1999. http://www.netsaber.com.br/resumos/ver_resumo_c_40980.html http://pre-vestibular.arteblog.com.br/30038/IRACEMA-Analise-Parte-I/ Literatura Online, - http/www.graudez.com.br. Romantismo – prosa, 08/12/2008.
  • 10. 9 MEDEIROS, José Maria de. Gravura de Iracema usada na capa da monografia. OLIVEIRA, Ana Tereza at al. Literatura portuguesa, - Teoria e prática. Editora Rideel, 1ª edição. São Paulo, 2003. SANTOS, Maria Rita. Uma leitura pragmática do jornal do Tímon de João Francisco Lisboa – São Luís: EDUFMA, 2000. ---------------------. Iracema. Uma narrativa da colonização portuguesa na América. Instituto Universitário Orientale. Congresso Internazionale. IL Portogallo e Madri: um incontro tra culture. Napoli, 15-17 dicembre 1994. TEMÁTICA Barsa. Língua e literatura. Rio de Janeiro: Barsa Planeta, São Paulo, 2005. WILKIPÉDIA, Enciclopédia livre. Iracema. 11/2008. ....................., Análise do discurso. 20/10/2010 – Internet.