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AGUIAR FRANCO
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ADILSON PIRES MOTA
UM ESTUDO SOBRE A LEITURA E O PROCESSO DE
AQUISIÇÃO DE VOCABULÁRIO DE LÍNGUA INGLESA POR
MEIO DA MÚSICA
BOM JARDIM - MA
2022
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ADILSON PIRES MOTA
UM ESTUDO SOBRE A A LEITURA E O PROCESSO DE
AQUISIÇÃO DE VOCABULÁRIO DE LÍNGUA INGLESA POR
MEIO DA MÚSICA
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Sales.
BOM JARDIM – MA.
2022
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ADILSON PIRES MOTA
A LEITURA E O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE
VOCABULÁRIO DE LÍNGUA INGLESA POR MEIO DA
MÚSICA
Artigo apresentado à Banca Examinadora da
Faculdade de Tecnologia Antônio Propício
Aguiar Franco, como requisito parcial para
obtenção do título Especialista em Língua
Inglesa.
Orientadora: Profª Especialista Professora Ruth
dos Santos Sales.
Aprovado em: ____/____/________
Nota: ______
BANCA EXAMINADORA
_________________________________________________
Professora Esp. Ruth dos Santos Sales
Orientadora
_________________________________________________
Professora Msc. Tamna dos Santos Sales
2º Membro da Banca
_________________________________________________
Professora Msc. Mayara da Cruz Ribeiro
3º Membro da Banca
3
A LEITURA E O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE
VOCABULÁRIO DE LÍNGUA INGLESA POR MEIO DA
MÚSICA
Adilson Pires Mota¹
RESUMO
Este artigo, de cunho teórico faz um estudo sobre a aprendizagem e a aquisição do
léxico (vocabulário) da língua inglesa como língua estrangeira por meio da música.
O Ensino/aprendizagem em Língua inglesa deve oportunizar ao aluno uma
perspectiva de mundo mais ampla, na qual ele deve ter a oportunidade de externar
seu conhecimento adquirido. Ou seja, os envolvidos no processo pedagógico devem
fazer uso da língua que estão aprendendo em situações significativas e relevantes.
A temática aqui proposta ressalta a importância de se desenvolver aulas interativas
e dinâmicas no objetivo de se conhecer estratégias sobre a aquisição de vocabulário
em língua inglesa, bem como o uso da música, no sentido de que se desenvolva nos
alunos o gosto pela disciplina, numa aprendizagem significativa e, dentro deste
conteúdo, aspectos da língua a serem aprendidos. Desta forma, e considerando a
realidade escolar atual, será que o uso de músicas no ensino de uma língua
estrangeira seria possível melhorar a assimilação e aprendizagem dos conteúdos
trabalhados junto aos alunos? Frente a este questionamento, nota-se por autores
diversos aqui abordados que, as atividades desenvolvidas por meio da musicalidade
podem fazer com que os alunos se tornem mais interessados, apreciem mais as
aulas e participem de seu aprendizado de forma mais intensa.
Palavras chave: Lín1
guaInglesa. Aquisição de vocabulário.Música.
ABSTRACT
This theoretical article makes a study about the learning and acquisition of the
lexicon (vocabulary) of the English language as a foreign language through music.
Teaching/learning in English should provide the student with a broader perspective of
the world, in which he should have the opportunity to express his acquired
knowledge. That is, those involved in the pedagogical process must make use of the
language they are learning in meaningful and relevant situations. The theme
proposed here emphasizes the importance of developing interactive and dynamic
classes in order to know strategies on the acquisition of vocabulary in English, as
well as the use of music, in the sense that students develop a taste for the discipline,
in a meaningful learning and, within this content, aspects of the language to be
learned. In this way, and considering the current school reality, would the use of
¹ Graduado em Letras pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), em 2005. Pós-graduando em
Língua Inglesa pela Faculdade de Tecnologia Antonio Propício Aguiar Franco em 2019. Professor de
nível Médio no Centro de Ensino Newton Serra, em Bom Jardim – MA.
4
music in the teaching of a foreign language be possible to improve the assimilation
and learning of the contents worked with the students? Faced with this question, it is
noted by several authors discussed here that the activities developed through
musicality can make students more interested, enjoy the classes more and
participate in their learning more intensely.
Keywords: English Language. Vocabulary acquisition. Music.
1 INTRODUÇÃO
Este artigo aborda a “Leitura o processo de aquisição de vocabulário em
Língua Inglesa por meio da música”, que para desenvolvê-lo, foram mobilizadas
pesquisas teóricas em fontes diversas como artigos, livros e trabalhos acadêmicos
com autores dentro da respectiva abordagem. A temática ressalta a importância de
se desenvolver aulas de modo interativo e dinâmico no objetivo de se conhecer
estratégias sobre a aquisição de vocabulário em língua inglesa, no sentido de que
desenvolva nos alunos o gosto pela disciplina, numa aprendizagem significativa e,
dentro deste conteúdo, aspectos da língua a serem aprendidos.
Para Sousa (2009), entre os pré-requisitos para uma aprendizagem melhor de
vocabulário estariam: a ocorrência desta aprendizagem dentro da sala de aula, em
uma dada situação, em consonância com a necessidade do aprendiz em seu
processo de aquisição da L2. Outros estudiosos acreditam na sistematicidade e
estruturação do ensino de vocabulário, mas também não descartam o papel da
aprendizagem através do contexto.
Sua justificativa fundamenta-se no fato de que a música é imprescindível que
ela esteja presente na sua educação. Observa-se no dia-a-dia, que a música
acompanha as pessoas em quase todos os momentos de sua vida, sejam eles
significativos ou não. A metodologia utilizada para desenvolvê-lo foi amobilização de
pesquisas em fontes diversas por meio de livros, artigos, monografias, revistas,
teses e sites educativos, internet nas quais são propostas atividades pedagógicas
educativas, que podem ser avaliadas no transcorrer de sua aplicação com os alunos
em sala de aula.
A estruturação deste trabalho está distribuída na seguinte ordem: O primeiro
capítulo temático aborda o Ensino de Língua Estrangeira no Brasil e seus subtítulos:
A importância da aprendizagem de línguas estrangeiras; O ensino de inglês através
5
da música; O uso da canção na escola. O segundo capítulo retrata A música e a
aquisição de vocabulário em língua inglesa; e o terceiro capítulo que finaliza o
trabalho: Estratégias de aquisição de vocabulários na aprendizagem de língua
inglesa, seguido das considerações finais.
2 O ENSINO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA NO BRASIL
O presente tema faz um estudo cronológico da linha do tempo no que diz
respeito ao Ensino de Língua estrangeira no Brasil. Para Racanicchi (2016), “o
estudo de língua estrangeira no Brasil começou em1500, com a chegada dos
colonizadores, a Língua Portuguesa começou a ser ensinada aos índios,
informalmente, pelos jesuítas”. Posteriormente, conforme Polato (2018), “foi
considerada a primeira língua estrangeira falada em território brasileiro”.
Segundo Polato (2018), no ano de 1750, após a expulsão dos jesuítas e a
proibição do ensino e do uso do tupi, a língua portugusa tornou-se oficial. Os
objetivos eram enfraquecer o poder da Igreja Católica e organizar a escola para
servir aos interesses do Estado.
De acordo com Lopes (2012), no ano de1759, o alvará de 28 de julho definia
a instituição de aulas de Gramática Latina e Grego, que se mantiveram como
disciplinas dominantes na formação dos alunos e eram ministradas conforme o
modelo dos jesuíticos.
Consta que no ano de 1808, conforme, durante o período colonial, a língua
francesa era ministrada somente nas escolas militares. Com a chegada da família
real, esse idioma e o Inglês foram introduzidos oficialmente no currículo. (POLATO,
2018),
Na vigência do Brasil o Imperial, conforme Leffa (1999), “os alunos estudavam
no mínimo quatro línguas no ensino secundário”. Em contrapartida, ainda que a
criação do Colégio Pedro II tenha representado um avanço inegável para o ensino
de modo geral e, particularmente, para o de línguas estrangeiras modernas no
Brasil, do final do Império às primeiras décadas da República, o ensino de modo
geral, e por extensão o de LE, foi objeto de mais de uma dezena de reformas que
acabaram por configurar um declínio contínuo nesse ensino, tanto no que concerne
6
ao número de línguas ensinadas quanto ao número de horas semanais a elas
dedicadas, conforme podemos constatar no quadro abaixo.
Gráfico 1 – Que expressa o número de línguas no Ensino Secundário de 1849 a
1870.
Fonte: Day (2012).
Verifica-se que em 1889,
[...] depois da Proclamação da República, as línguas inglesa e alemã
passaram a ser opcionais nos currículos escolares. Somente no fim do
século XIX elas se tornaram obrigatórias em algumas séries. E em 1942, na
Reforma Capanema, durante o governo de Getúlio Vargas (1882-1954),
Latim, Francês e Inglês eram matérias presentes no antigo Ginásio. Já no
Colegial, as duas primeiras continuavam, mas o Espanhol substituiu o
Latim. (ALENCAR, 2009).
Verifica-se em Abreu (2009, p. 31) que “em 1961, que a Lei de Diretrizes e
Bases da Educação (BRASIL, 2002) retira a obrigatoriedade do ensino de Língua
Estrangeira no Colegial e deixa a cargo dos estados a opção pela inclusão nos
currículos das últimas quatro séries do Ginásio”.
De acordo com Day (2012), “é embasado na LDB 9394/96 que as línguas
estrangeiras , na prática, a figurar no currículo com caráter obrigatório a partir da 5ª
série”. Embora com limitações, dadas às condições da escola pública brasileira, com
um número de horas reduzido e apenas com uma língua obrigatória, ela representa
uma reavaliação positiva e um realinhamento do ensino de LE no Brasil.
0
1
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3
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5
6
7
8
1849 1855 1870 1890 1929
LATIM
GREGO
FRANCÊS
INGLÊS
ALEMÃO
7
2.1 A importância da aprendizagem de línguas estrangeiras
O ato de se aprender uma língua estrangeira vai bem além da necessidade de
estarmos inseridos em um mundo que requer cada vez mais o conhecimento de uma
segunda língua. Como exemplo vale citar a presença de uma língua estrangeira obrigatória
nos exames de vestibulares, em qualquer que seja o curso no qual o candidato pretenda
ingressar. A aprendizagem da língua estrangeira atualmente é tão importante quanto
aprender uma profissão; é uma possibilidade de aumento da auto-percepção do estudante
como ser ativo e social, capaz de se engajar e engajar outros no discurso, de forma a poder
agir no mundo social. No espaço educacional, podemos destacar sua função interdisciplinar,
na qual outras disciplinas, tais como História, Geografia, passam a ter outro significado se
apresentadas em atividades conjugadas com o ensino de língua estrangeira.
A permanência de língua inglesa no currículo escolar deixou de ser questão
de discussão nos meios acadêmicos, pois, de acordo com os PCNs, a nova Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional prevê língua estrangeira como disciplina
obrigatória no ensino fundamental a partir da quinta série. (PCNs, 2002, p. 20).
Quanto à escolha da língua, seja Espanhol, Francês, Inglês, ou qualquer outra que
estiver em questão, os critérios para sua inclusão no currículo escolar devem ser
pautados em “Uma reflexão sobre o seu uso efetivo pela população”.
Na atualidade, o ensino de Inglês torna-se indispensável para a formação
do aluno. A escolha de uma língua estrangeira moderna recai sobre a
Língua Inglesa, pelo multiculturalismo a qual representa, sendo a língua
oficial ou semioficial em mais de 60 diferentes países. Dessa forma, o Inglês
tornou-se um instrumento de comunicação de grande eficiência em quase
todo o mundo por ser a língua da informação científica, além de ser o
idioma da tecnologia e das relações internacionais. Desde muito, muito o
Inglês deixou de ser exclusivo de uma nação ou representar apenas uma
cultura, considerando que diferentes países e diferentes culturas se
expressam por meio desse idioma. Existe no mundo, na atualidade, mais
falantes não nativos de Inglês do que falantes nativos. A língua inglesa está
presente na Internet, nas transações comerciais, na música, isto é, é o
idioma internacional que vem conquistando cada vez mais usuários,
proporcionando a estes a ampliação de seus horizontes. (JÉSUS, 2015).
Para Totis (1991, p.16), “(...) qualquer pessoa que não se dispuser a conhecer
bem a Língua Inglesa estará privada da participação no mundo contemporâneo
como um todo (...)”. Acerca desta questão podemos acrescentar o aspecto
linguístico-psicológico, pois a aprendizagem de uma língua estrangeira ajuda a
compreender-se melhor a língua materna em seus mecanismos, auxiliando no
8
desenvolvimento de certos processos cognitivos que são aprofundados através da
aprendizagem de uma língua estrangeira.
2.2 O ensino de inglês através da música
A adequação da música à aprendizagem de língua Inglesa (LEM) é uma
sugestão e proposta que pode proporcionar grandes benefícios aos educandos.
Conforme Carone (2014), “ao se associar a música cantada à aprendizagem de LEM
estamos propiciando situações enriquecedoras e organizando experiências que
garantem a expressividade e aprendizagem de nossos alunos”.
Para Gainza (1998, apud VICENTINI e BASSO, 2012), ao pensar uma ideia e
ao manifestar verbalmente esta ideia, o educando defronta-se num processo de
representação. E, na visão de Vicenti (2017), ao cantar, o estudante de língua
inglesa faz uso ativamente da linguagem verbal e representa modos próprios de
perceber e assimilar o conteúdo das canções.
[...] ao utilizar música na sala de aula coloca em prática duas habilidades
pouco desenvolvidas nas salas de aula de LEM, “listening “ e o
“speaking”.Aose explorar a música, a acuidade auditiva melhora a
percepção dos alunos na atividade de “listening”, e consequentemente a
produção oral. Estas duas habilidades, de acordo com os alunos, são as
habilidades mais difíceis para se desenvolver. (VICENTI e BASO, 2008, P.
19),
O reconhecimento sonoro das palavras contidas nas letras das músicas leva o
aluno a pronunciá-las de forma mais correta. Fazer com que o aluno entenda o
significado das palavras de acordo com o contexto da música contempla a
construção do conhecimento, fazendo com que os educandos possam refletir sobre
a mensagem da música tornando-a significativa.
Constata-se, que as teorias de aprendizagem em LEM têm estudado os
aspectos que influenciam na aprendizagem; e alguns deles como aspectos afetivos
e o conteúdo significativo tem influenciado neste processo e será apresentado no
seguinte sub-tópico.
2.3 O uso da canção na escola
9
O uso da canção na escola não é uma prática muito comum. E raros são os
projetos que mobilizam sua aplicabilidade.
Para Francisco (2007), ao usar a canção na escola, o professor deve
reconhecer sua integridade enquanto gênero autônomo. Isso implica em correr
riscos sendo um deles: transformar a aula mais em um espaço de lazer do que em
um espaço de aprendizado. No entanto, para evitar-se tais situações, deve-se,
entretanto,ter claros objetivos do uso com a canção em sala de aula. Deve-se levar
o aluno a análise dos vários elementos que uma canção traz: autor – cantor –
personagens – melodia – ouvinte genérico – ouvinte individual – entre outros.
Devem (os professores) ter em mente que o objetivo maior não é formar
cancionistas, mas ouvintes críticos de canções, com direcionamentos à percepção
dos efeitos de sentido do texto, melodia, conjunção verbo-melódico; enfim,
conhecedores de estilos, discursos, cancioneiros e cancionistas do país.
Francisco (2007) define que, ao se trabalhando com a canção, há vários
processos. Um deles é o de registro (gravação e instalação em um suporte – CD,
pendrive, mp3, TV, data-showe outros); tem-se o processo se, solitário ou coletivo;
se há ou não, na composição da letra e da melodia a existência de um instrumento
musical; se há o chamado “arranjo”; há também o processo de distribuição da
canção que é a veiculação, seja ela radiofônica ou televisiva, ou através da música
“ao vivo” ou “mecânica” nos bares e restaurantes ou nos seus mais diversos
ambientes: apresentação pelos artistas em shows, participação em trilhas sonoras
do cinema, novelas televisivas, teatro, etc. O fato é que a canção está por toda
parte.
A audição musical em sala de aula se revela fundamental no trabalho com a
canção. Considerando todo o processo que a canção chega a nossos ouvidos
conclui-se que a mesma é uma produção coletiva.
É necessário que os alunos sejam estimulados a observar a interação texto-
melodia e a investigar os meios técnicos que lhes trouxeram a canção, bem como o
seu processo de produção.
3 A MÚSICA E A AQUISIÇÃO DE VOCABULÁRIO EM LÍNGUA
INGLESA
10
É incontestável o fato de que o ensino de vocabulário sempre preencheu um
lugar relevante na história do ensino de línguas. Verifica-se no Método Clássico, em
que o estudo do vocabulário apresentava como foco a etimologia, um método
seguro para definir significados e ortografia. De acordo com Kelly (apud PAIVA,
2004), “foi essa abordagem que dominou o ensino de Latim e Grego”. Segundo
Paiva (2004), no Método Gramático e Tradução, o vocabulário era apresentado em
listas de palavras, com as respectivas traduções, que o aluno deveria memorizar. A
autora Larsen-Freman (apud PAIVA, 2004) lembra também que os alunos eram
ensinados a reconhecer os falso-cognatos. A fixação do vocabulário era feita através
de exercícios de tradução tanto do inglês para o português quando vice-versa. No
entanto, para Leffa (2000), o conhecimento lexical é parte fundamental da
aprendizagem de uma língua.
Ao esboçar a importância do léxico para o aprendiz, define-se
[...] a importância que o léxico apresenta para o estudante ao afirmar:Se
alguém, ao estudar uma língua estrangeira, fosse obrigado a optar entre o
léxico e a sintaxe, certamente escolheria o léxico: compreenderia mais um
texto identificando seu vocabulário do que conhecendo sua sintaxe. Da
mesma maneira, se alguém tiver que escolher entre um dicionário e uma
gramática para ler um texto numa língua estrangeira, certamente escolherá
o dicionário. Língua não é só léxico, mas o léxico é o elemento que melhor a
caracteriza e a distingue das outras. (LEFFA, 2000, p. 27).
Isto leva a um entendimento de que um vocabulário limitado põe limite ao
pensamento e imaginação do indivíduo e sua grande importância na tradução,
interpretação e entendimento das variáveis textuais e contextuais que pode
apresentar o texto em sua complexidade.
4 ESTRATÉGIAS DE AQUISIÇÃO DE VOCABULÁRIO NA
APRENDIZAGEM DE LÍNGUA INGLESA
Ao se pesquisar acerca da aquisição de vocabulário, realizadas Nation (2013),
constata-se que esta é uma questão muito pertinente entre os educadores e
estudiosos da área, uma vez que “o nível de proficiência em vocabulário por parte do
aprendiz é, na maioria das vezes, determinante para o sucesso de seu desempenho
na língua alvo”.
11
Através desta pesquisa, pretende-se entre outras, analisar quais são as
estratégias mais utilizadas por alunos de Inglês como Língua Estrangeira, futuros
professores da língua alvo, com a intenção de compartilhar os resultados obtidos ao
longo desta investigação com outros profissionais da área que também se
interessam pelo tema aquisição de vocabulário em línguas estrangeiras. De acordo
com Maria e Marzani (2013), a pesquisa mostra-se relevante na medida em que
muitos aprendizes de Inglês como Língua Estrangeira buscam respostas para essa
temática. É precisamente considerando-se a necessidade de compreender como
ocorre o processo de aquisição de vocabulário que, ao longo deste estudo, são
indicadas algumas das estratégias de aquisição mais recorrentes e, aparentemente
eficazes, durante os processos de ensino e aprendizagem da Língua Inglesa na sala
de aula. ParaUr (1991, p. 61), o ensino de vocabulário contemplao ensino de
pronúncia, grafia, gramática, colocação, significado e formação da palavra. O citado
autor tenta esclarecer como se dar o processo de memorização de vocabulário,
apresenta e sugere diferentes formas para a avaliação da aquisição de itens lexicais.
De acordo com a autora, é possível avaliar a dimensão de aquisição de vocabulário,
com base nas seguintes atividades, geralmente desenvolvidas em sala de aula:
Múltipla escolha (Multiplechoice): neste tipo de atividade, apenas o sentido
denotativo das palavras é testado; Escrever frases ou sentenças
(Writingsentences): tem como fim a elaboração escrita de enunciados.
Neste tipo de atividade, apenas a pronúncia não é averiguada; Ditado
(Dictation): apenas o reconhecimento por meio da compreensão oral
(listening) e a grafia de vocábulos específicos são testados; Completar
espaços / Preencher lacunas (Gap-filling): este tipo de atividade testa
significado, grafia, gramática e colocação do termo. São atividades mais
completas para se avaliar a aquisição de vocabulário;Tradução
(Translation): testa todos os aspectos da língua, mas é difícil, às vezes
impossível, encontrar a tradução equivalente para alguns termos de uma
língua para outra. (UR, 1991, pag. 61).
Segundo Wilkins (apud MARIA e MARZARI, 2013), um dos precursores da
Abordagem Comunicativa, “aprender vocabulário é aprender como as palavras se
relacionam com a realidade externa e como elas se relacionam umas com as
outras”. Na abordagem comunicativa, o lema é apresentar e usar linguagem
autêntica e a língua alvo passa a ser não apenas o objeto de estudo, mas também o
meio de comunicação. De acordo com Larsen-Freeman (apud MARIA E MARZARI,
2013), a gramática e o vocabulário que os alunos aprendem derivam da função, do
contexto situacional, e dos papéis dos interlocutores.
12
Laufer (1997:25) alerta que, quanto maior o nível de compreensão esperada,
maior deve ser o vocabulário.
São apontadas Estratégias Metacognitivas: a partir das quais o aprendiz
utiliza para organizar e avaliar sua aprendizagem. São elas, conforme Paiva (2017):
Análise das necessidades individuais de aprendizagem de vocabulário;
Seleção do vocabulário a ser aprendido; Planejamento da aprendizagem,
selecionando estratégias e material; Potencialização dos recursos de
aprendizagem: procurar fontes diversas para a aprendizagem fora e dentro
da sala de aula; Organização do vocabulário em registros diversos:
organizar cadernos de vocabulário, listagens etc.; Auto avaliação periódica
da aprendizagem de vocabulário. (PAIVA, 2017).
Acerca dos cadernos de vocabulário, Lewis (1997, p. 75-76) aponta que,
“provavelmente, todo aprendiz tem um caderno de vocabulário, do mais simples ou
desorganizado ao mais complexo e sofisticado”. Ele orienta certos princípios que
devem nortear na organização desses cadernos, como registrar apenas os itens
relevantes e que possam ser recuperados quando necessários, e organizar o
caderno de forma a contemplar diferentes itens lexicais.
Aponta-se as Estratégias Sociais no que diz respeito a aprendizagem como
um processo mútuo e interativo. Para Paiva (2017), a “Atenção no vocabulário de
interlocutores mais proficientes; Auxílio de outra pessoa, que corresponde pedir
auxílio a outrem para entender uma palavra nova ou expressar um conceito que não
sabe nomear”.
As Estratégias de Comunicação são outras: chamadas de estratégias de
compensação, as quais estão relacionadas com métodos usados pelo aprendiz no
sentido de superação da ausência de conhecimento que permitam a comunicação.
As estratégias supracitadas contribuem relevantemente para uma melhor
consciência do fazer pedagógico e para que se torne de fato apta e capaz a
aprendizagem, meta maior destas práticas.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O ato de se trabalhar com a música por longo tempo foi questionável e
resistido por muitos educadores, principalmente pelo fato de saber como trabalhar
usando a música.
13
Constata-se que as atividades que envolvem a música, se não forem
didaticamente bem aplicadas – com finalidades e objetivos precisos, ficam apenas
como um “passar de tempo”. Os educandos ouvem e completam as lacunas, muitas
vezes sem saber o que estão falando, ou então, por mera tradução das palavras.
Desta forma, ao se trabalhar com os vários gêneros e com a sequência didática leva
a uma nova perspectiva para aqueles que gostam de trabalhar com música e
consequentemente, pelo que se pode constatar - a uma melhor interação e
aprendizagem. Defende-se, no entanto, que o trabalho com música permite
contextualizar vários objetivos do ensino aprendizagem e dar-lhes significado de
uma maneira prazerosa e efetiva para os alunos, o que traz maior satisfação para os
educadores.
Pode-se verificar que a música auxilia na aquisição de uma língua, no
entanto, optou-se por estabelecer nesta relação, ou seja, música e aquisição de
vocabulário. O papel do vocabulário nos principais métodos de ensino até hoje foi
avaliado e foram expostas diferentes abordagens para o ensino do léxico. Abordou-
se o método de ensino no qual é descrito o modelo de aquisição de vocabulário,
cujos estudos servem para compreender a complexidade que abrange o
conhecimento lexical, bem como o ensino do léxico.
Quando se trabalha com a música tem-se uma oportunidade de explorar bem
a oralidade, aspectos conceituais e estruturais da língua dentro de uma dinâmica, ou
trabalho em equipe.
O estudo de forma contextualizada torna-se o melhor meio porque oferece
informações novas, ideias, e revela elementos da cultura, ampliando o vocabulário
dos alunos. Em outras palavras, a educação deve estar inserida no mundo.
REFERÊNCIAS
ALENCAR, Elisa. A importância da História do Brasil para compreender a
trajetória do ensino de línguas no país. Revista HELB, Brasília, 2009. Disponível
em: <http://www.helb.org.br/>. Acesso em 09 maio/2022.
BRASIL, Parâmetros Curriculares Nacionais: (5ª a 8ª Séries). 3ª impressão 2002:
Língua Estrangeira – MEC/SEF, 2002.
14
DAY, Kelly Day. Ensino de língua estrangeira no Brasil: entre a escolha obriga-
tória e a obrigatoriedade voluntáriai. 2012.
FRANCISCO, Eliane Rocha. A música como um agente facilitador ao
aprendizado da língua inglesa. 2007.
JÉSUS, Luís Carlos Batista de. O profissional da informação e a barreira
lingüística. Fonte: Revista Brasileira de Formação em Ciências da Informação. 2015
LEFFA, Vilson J. O ensino de línguas estrangeiras no contexto nacional.
Contexturas. APLIESP, n. 4, p. 13-24, 1999.
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(Org.). As palavras e sua companhia: o léxico na aprendizagem. Pelotas, 2000,
p. 15-44.
LEWIS, M. Implementando a abordagem léxica - Colocando a teoria em prática
prática. LTP, 1997.
LOPES, Rita de Cássia Soares. A relação professor aluno e o processo ensino
aprendizagem. 2012.
MARIA , Ariane Peronio; MARZARI , Gabriela Quatrin. Estratégias de aquisição de
vocabulário adotadas por alunos de letras na aprendizagem de inglês como
língua estrangeira. 2013.
NATION, P. Como estruturar o aprendizado de vocabulário. SBS Editora: São
Paulo, 2013.
PAIVA, Vera Lúcia Menezes de Oliveira e. Ensino de vocabulário. A gramática e
o vocabulário no ensino de inglês: novas perspectivas.Belo Horizonte: Faculdade
de Letras/UFMG. 2004.
______, Vera Lúcia Meneze. Ensino de vocabulário. A gramática e o
vocabulário no ensino de inglês: novas perspectivas.Belo Horizonte. Faculdade
de Letras/UFMG. 20017.
POLATO, Amanda. Ensino de Língua Estrangeira vai além da gramática. 2018.
RACANICCHI, Aaron. Ensino de Língua Estrangeira vai além da gramática.
2016.
15
SOUSA. Diana Raquel Ferreira de. O vídeo na aula de língua estrangeira motivar
para a troca de experiências comunicacionais. 2009.
TOTIS, Verônica Pakrauskas. Língua Inglesa: Leitura. São Paulo: Cortez, 1991.
UR, P. A course in language teaching: practice and theory. Cambridge: Cambridge
University Press, 1991.
VICENTINI, C. T.; BASSO, R. A. A. O ensino de inglês através da música. 2008.
Disponível em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/2293-
8.pdf>. Acesso em: 11 de Jun. 2022.

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A LEITURA E O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE VOCABULÁRIO DE LÍNGUA INGLESA POR MEIO DA MÚSICA

  • 1. 0 FAPAF - FACULDADE DE TECNOLOGIA ANTÔNIO PROPÍCIO AGUIAR FRANCO DEPARTAMENTO DE PÓS GRADUAÇÃO E PESQUISA PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU EM LÍNGUA INGLESA ADILSON PIRES MOTA UM ESTUDO SOBRE A LEITURA E O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE VOCABULÁRIO DE LÍNGUA INGLESA POR MEIO DA MÚSICA BOM JARDIM - MA 2022
  • 2. 1 ADILSON PIRES MOTA UM ESTUDO SOBRE A A LEITURA E O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE VOCABULÁRIO DE LÍNGUA INGLESA POR MEIO DA MÚSICA Artigo apresentado a Faculdade de Tecnologia Antonio Propício Aguiar Franco, como requisito parcial para conclusão do curso de pós- graduação em Língua Inglesa. Orientadora: Professora Ruth dos Santos Sales. BOM JARDIM – MA. 2022
  • 3. 2 ADILSON PIRES MOTA A LEITURA E O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE VOCABULÁRIO DE LÍNGUA INGLESA POR MEIO DA MÚSICA Artigo apresentado à Banca Examinadora da Faculdade de Tecnologia Antônio Propício Aguiar Franco, como requisito parcial para obtenção do título Especialista em Língua Inglesa. Orientadora: Profª Especialista Professora Ruth dos Santos Sales. Aprovado em: ____/____/________ Nota: ______ BANCA EXAMINADORA _________________________________________________ Professora Esp. Ruth dos Santos Sales Orientadora _________________________________________________ Professora Msc. Tamna dos Santos Sales 2º Membro da Banca _________________________________________________ Professora Msc. Mayara da Cruz Ribeiro 3º Membro da Banca
  • 4. 3 A LEITURA E O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE VOCABULÁRIO DE LÍNGUA INGLESA POR MEIO DA MÚSICA Adilson Pires Mota¹ RESUMO Este artigo, de cunho teórico faz um estudo sobre a aprendizagem e a aquisição do léxico (vocabulário) da língua inglesa como língua estrangeira por meio da música. O Ensino/aprendizagem em Língua inglesa deve oportunizar ao aluno uma perspectiva de mundo mais ampla, na qual ele deve ter a oportunidade de externar seu conhecimento adquirido. Ou seja, os envolvidos no processo pedagógico devem fazer uso da língua que estão aprendendo em situações significativas e relevantes. A temática aqui proposta ressalta a importância de se desenvolver aulas interativas e dinâmicas no objetivo de se conhecer estratégias sobre a aquisição de vocabulário em língua inglesa, bem como o uso da música, no sentido de que se desenvolva nos alunos o gosto pela disciplina, numa aprendizagem significativa e, dentro deste conteúdo, aspectos da língua a serem aprendidos. Desta forma, e considerando a realidade escolar atual, será que o uso de músicas no ensino de uma língua estrangeira seria possível melhorar a assimilação e aprendizagem dos conteúdos trabalhados junto aos alunos? Frente a este questionamento, nota-se por autores diversos aqui abordados que, as atividades desenvolvidas por meio da musicalidade podem fazer com que os alunos se tornem mais interessados, apreciem mais as aulas e participem de seu aprendizado de forma mais intensa. Palavras chave: Lín1 guaInglesa. Aquisição de vocabulário.Música. ABSTRACT This theoretical article makes a study about the learning and acquisition of the lexicon (vocabulary) of the English language as a foreign language through music. Teaching/learning in English should provide the student with a broader perspective of the world, in which he should have the opportunity to express his acquired knowledge. That is, those involved in the pedagogical process must make use of the language they are learning in meaningful and relevant situations. The theme proposed here emphasizes the importance of developing interactive and dynamic classes in order to know strategies on the acquisition of vocabulary in English, as well as the use of music, in the sense that students develop a taste for the discipline, in a meaningful learning and, within this content, aspects of the language to be learned. In this way, and considering the current school reality, would the use of ¹ Graduado em Letras pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), em 2005. Pós-graduando em Língua Inglesa pela Faculdade de Tecnologia Antonio Propício Aguiar Franco em 2019. Professor de nível Médio no Centro de Ensino Newton Serra, em Bom Jardim – MA.
  • 5. 4 music in the teaching of a foreign language be possible to improve the assimilation and learning of the contents worked with the students? Faced with this question, it is noted by several authors discussed here that the activities developed through musicality can make students more interested, enjoy the classes more and participate in their learning more intensely. Keywords: English Language. Vocabulary acquisition. Music. 1 INTRODUÇÃO Este artigo aborda a “Leitura o processo de aquisição de vocabulário em Língua Inglesa por meio da música”, que para desenvolvê-lo, foram mobilizadas pesquisas teóricas em fontes diversas como artigos, livros e trabalhos acadêmicos com autores dentro da respectiva abordagem. A temática ressalta a importância de se desenvolver aulas de modo interativo e dinâmico no objetivo de se conhecer estratégias sobre a aquisição de vocabulário em língua inglesa, no sentido de que desenvolva nos alunos o gosto pela disciplina, numa aprendizagem significativa e, dentro deste conteúdo, aspectos da língua a serem aprendidos. Para Sousa (2009), entre os pré-requisitos para uma aprendizagem melhor de vocabulário estariam: a ocorrência desta aprendizagem dentro da sala de aula, em uma dada situação, em consonância com a necessidade do aprendiz em seu processo de aquisição da L2. Outros estudiosos acreditam na sistematicidade e estruturação do ensino de vocabulário, mas também não descartam o papel da aprendizagem através do contexto. Sua justificativa fundamenta-se no fato de que a música é imprescindível que ela esteja presente na sua educação. Observa-se no dia-a-dia, que a música acompanha as pessoas em quase todos os momentos de sua vida, sejam eles significativos ou não. A metodologia utilizada para desenvolvê-lo foi amobilização de pesquisas em fontes diversas por meio de livros, artigos, monografias, revistas, teses e sites educativos, internet nas quais são propostas atividades pedagógicas educativas, que podem ser avaliadas no transcorrer de sua aplicação com os alunos em sala de aula. A estruturação deste trabalho está distribuída na seguinte ordem: O primeiro capítulo temático aborda o Ensino de Língua Estrangeira no Brasil e seus subtítulos: A importância da aprendizagem de línguas estrangeiras; O ensino de inglês através
  • 6. 5 da música; O uso da canção na escola. O segundo capítulo retrata A música e a aquisição de vocabulário em língua inglesa; e o terceiro capítulo que finaliza o trabalho: Estratégias de aquisição de vocabulários na aprendizagem de língua inglesa, seguido das considerações finais. 2 O ENSINO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA NO BRASIL O presente tema faz um estudo cronológico da linha do tempo no que diz respeito ao Ensino de Língua estrangeira no Brasil. Para Racanicchi (2016), “o estudo de língua estrangeira no Brasil começou em1500, com a chegada dos colonizadores, a Língua Portuguesa começou a ser ensinada aos índios, informalmente, pelos jesuítas”. Posteriormente, conforme Polato (2018), “foi considerada a primeira língua estrangeira falada em território brasileiro”. Segundo Polato (2018), no ano de 1750, após a expulsão dos jesuítas e a proibição do ensino e do uso do tupi, a língua portugusa tornou-se oficial. Os objetivos eram enfraquecer o poder da Igreja Católica e organizar a escola para servir aos interesses do Estado. De acordo com Lopes (2012), no ano de1759, o alvará de 28 de julho definia a instituição de aulas de Gramática Latina e Grego, que se mantiveram como disciplinas dominantes na formação dos alunos e eram ministradas conforme o modelo dos jesuíticos. Consta que no ano de 1808, conforme, durante o período colonial, a língua francesa era ministrada somente nas escolas militares. Com a chegada da família real, esse idioma e o Inglês foram introduzidos oficialmente no currículo. (POLATO, 2018), Na vigência do Brasil o Imperial, conforme Leffa (1999), “os alunos estudavam no mínimo quatro línguas no ensino secundário”. Em contrapartida, ainda que a criação do Colégio Pedro II tenha representado um avanço inegável para o ensino de modo geral e, particularmente, para o de línguas estrangeiras modernas no Brasil, do final do Império às primeiras décadas da República, o ensino de modo geral, e por extensão o de LE, foi objeto de mais de uma dezena de reformas que acabaram por configurar um declínio contínuo nesse ensino, tanto no que concerne
  • 7. 6 ao número de línguas ensinadas quanto ao número de horas semanais a elas dedicadas, conforme podemos constatar no quadro abaixo. Gráfico 1 – Que expressa o número de línguas no Ensino Secundário de 1849 a 1870. Fonte: Day (2012). Verifica-se que em 1889, [...] depois da Proclamação da República, as línguas inglesa e alemã passaram a ser opcionais nos currículos escolares. Somente no fim do século XIX elas se tornaram obrigatórias em algumas séries. E em 1942, na Reforma Capanema, durante o governo de Getúlio Vargas (1882-1954), Latim, Francês e Inglês eram matérias presentes no antigo Ginásio. Já no Colegial, as duas primeiras continuavam, mas o Espanhol substituiu o Latim. (ALENCAR, 2009). Verifica-se em Abreu (2009, p. 31) que “em 1961, que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (BRASIL, 2002) retira a obrigatoriedade do ensino de Língua Estrangeira no Colegial e deixa a cargo dos estados a opção pela inclusão nos currículos das últimas quatro séries do Ginásio”. De acordo com Day (2012), “é embasado na LDB 9394/96 que as línguas estrangeiras , na prática, a figurar no currículo com caráter obrigatório a partir da 5ª série”. Embora com limitações, dadas às condições da escola pública brasileira, com um número de horas reduzido e apenas com uma língua obrigatória, ela representa uma reavaliação positiva e um realinhamento do ensino de LE no Brasil. 0 1 2 3 4 5 6 7 8 1849 1855 1870 1890 1929 LATIM GREGO FRANCÊS INGLÊS ALEMÃO
  • 8. 7 2.1 A importância da aprendizagem de línguas estrangeiras O ato de se aprender uma língua estrangeira vai bem além da necessidade de estarmos inseridos em um mundo que requer cada vez mais o conhecimento de uma segunda língua. Como exemplo vale citar a presença de uma língua estrangeira obrigatória nos exames de vestibulares, em qualquer que seja o curso no qual o candidato pretenda ingressar. A aprendizagem da língua estrangeira atualmente é tão importante quanto aprender uma profissão; é uma possibilidade de aumento da auto-percepção do estudante como ser ativo e social, capaz de se engajar e engajar outros no discurso, de forma a poder agir no mundo social. No espaço educacional, podemos destacar sua função interdisciplinar, na qual outras disciplinas, tais como História, Geografia, passam a ter outro significado se apresentadas em atividades conjugadas com o ensino de língua estrangeira. A permanência de língua inglesa no currículo escolar deixou de ser questão de discussão nos meios acadêmicos, pois, de acordo com os PCNs, a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional prevê língua estrangeira como disciplina obrigatória no ensino fundamental a partir da quinta série. (PCNs, 2002, p. 20). Quanto à escolha da língua, seja Espanhol, Francês, Inglês, ou qualquer outra que estiver em questão, os critérios para sua inclusão no currículo escolar devem ser pautados em “Uma reflexão sobre o seu uso efetivo pela população”. Na atualidade, o ensino de Inglês torna-se indispensável para a formação do aluno. A escolha de uma língua estrangeira moderna recai sobre a Língua Inglesa, pelo multiculturalismo a qual representa, sendo a língua oficial ou semioficial em mais de 60 diferentes países. Dessa forma, o Inglês tornou-se um instrumento de comunicação de grande eficiência em quase todo o mundo por ser a língua da informação científica, além de ser o idioma da tecnologia e das relações internacionais. Desde muito, muito o Inglês deixou de ser exclusivo de uma nação ou representar apenas uma cultura, considerando que diferentes países e diferentes culturas se expressam por meio desse idioma. Existe no mundo, na atualidade, mais falantes não nativos de Inglês do que falantes nativos. A língua inglesa está presente na Internet, nas transações comerciais, na música, isto é, é o idioma internacional que vem conquistando cada vez mais usuários, proporcionando a estes a ampliação de seus horizontes. (JÉSUS, 2015). Para Totis (1991, p.16), “(...) qualquer pessoa que não se dispuser a conhecer bem a Língua Inglesa estará privada da participação no mundo contemporâneo como um todo (...)”. Acerca desta questão podemos acrescentar o aspecto linguístico-psicológico, pois a aprendizagem de uma língua estrangeira ajuda a compreender-se melhor a língua materna em seus mecanismos, auxiliando no
  • 9. 8 desenvolvimento de certos processos cognitivos que são aprofundados através da aprendizagem de uma língua estrangeira. 2.2 O ensino de inglês através da música A adequação da música à aprendizagem de língua Inglesa (LEM) é uma sugestão e proposta que pode proporcionar grandes benefícios aos educandos. Conforme Carone (2014), “ao se associar a música cantada à aprendizagem de LEM estamos propiciando situações enriquecedoras e organizando experiências que garantem a expressividade e aprendizagem de nossos alunos”. Para Gainza (1998, apud VICENTINI e BASSO, 2012), ao pensar uma ideia e ao manifestar verbalmente esta ideia, o educando defronta-se num processo de representação. E, na visão de Vicenti (2017), ao cantar, o estudante de língua inglesa faz uso ativamente da linguagem verbal e representa modos próprios de perceber e assimilar o conteúdo das canções. [...] ao utilizar música na sala de aula coloca em prática duas habilidades pouco desenvolvidas nas salas de aula de LEM, “listening “ e o “speaking”.Aose explorar a música, a acuidade auditiva melhora a percepção dos alunos na atividade de “listening”, e consequentemente a produção oral. Estas duas habilidades, de acordo com os alunos, são as habilidades mais difíceis para se desenvolver. (VICENTI e BASO, 2008, P. 19), O reconhecimento sonoro das palavras contidas nas letras das músicas leva o aluno a pronunciá-las de forma mais correta. Fazer com que o aluno entenda o significado das palavras de acordo com o contexto da música contempla a construção do conhecimento, fazendo com que os educandos possam refletir sobre a mensagem da música tornando-a significativa. Constata-se, que as teorias de aprendizagem em LEM têm estudado os aspectos que influenciam na aprendizagem; e alguns deles como aspectos afetivos e o conteúdo significativo tem influenciado neste processo e será apresentado no seguinte sub-tópico. 2.3 O uso da canção na escola
  • 10. 9 O uso da canção na escola não é uma prática muito comum. E raros são os projetos que mobilizam sua aplicabilidade. Para Francisco (2007), ao usar a canção na escola, o professor deve reconhecer sua integridade enquanto gênero autônomo. Isso implica em correr riscos sendo um deles: transformar a aula mais em um espaço de lazer do que em um espaço de aprendizado. No entanto, para evitar-se tais situações, deve-se, entretanto,ter claros objetivos do uso com a canção em sala de aula. Deve-se levar o aluno a análise dos vários elementos que uma canção traz: autor – cantor – personagens – melodia – ouvinte genérico – ouvinte individual – entre outros. Devem (os professores) ter em mente que o objetivo maior não é formar cancionistas, mas ouvintes críticos de canções, com direcionamentos à percepção dos efeitos de sentido do texto, melodia, conjunção verbo-melódico; enfim, conhecedores de estilos, discursos, cancioneiros e cancionistas do país. Francisco (2007) define que, ao se trabalhando com a canção, há vários processos. Um deles é o de registro (gravação e instalação em um suporte – CD, pendrive, mp3, TV, data-showe outros); tem-se o processo se, solitário ou coletivo; se há ou não, na composição da letra e da melodia a existência de um instrumento musical; se há o chamado “arranjo”; há também o processo de distribuição da canção que é a veiculação, seja ela radiofônica ou televisiva, ou através da música “ao vivo” ou “mecânica” nos bares e restaurantes ou nos seus mais diversos ambientes: apresentação pelos artistas em shows, participação em trilhas sonoras do cinema, novelas televisivas, teatro, etc. O fato é que a canção está por toda parte. A audição musical em sala de aula se revela fundamental no trabalho com a canção. Considerando todo o processo que a canção chega a nossos ouvidos conclui-se que a mesma é uma produção coletiva. É necessário que os alunos sejam estimulados a observar a interação texto- melodia e a investigar os meios técnicos que lhes trouxeram a canção, bem como o seu processo de produção. 3 A MÚSICA E A AQUISIÇÃO DE VOCABULÁRIO EM LÍNGUA INGLESA
  • 11. 10 É incontestável o fato de que o ensino de vocabulário sempre preencheu um lugar relevante na história do ensino de línguas. Verifica-se no Método Clássico, em que o estudo do vocabulário apresentava como foco a etimologia, um método seguro para definir significados e ortografia. De acordo com Kelly (apud PAIVA, 2004), “foi essa abordagem que dominou o ensino de Latim e Grego”. Segundo Paiva (2004), no Método Gramático e Tradução, o vocabulário era apresentado em listas de palavras, com as respectivas traduções, que o aluno deveria memorizar. A autora Larsen-Freman (apud PAIVA, 2004) lembra também que os alunos eram ensinados a reconhecer os falso-cognatos. A fixação do vocabulário era feita através de exercícios de tradução tanto do inglês para o português quando vice-versa. No entanto, para Leffa (2000), o conhecimento lexical é parte fundamental da aprendizagem de uma língua. Ao esboçar a importância do léxico para o aprendiz, define-se [...] a importância que o léxico apresenta para o estudante ao afirmar:Se alguém, ao estudar uma língua estrangeira, fosse obrigado a optar entre o léxico e a sintaxe, certamente escolheria o léxico: compreenderia mais um texto identificando seu vocabulário do que conhecendo sua sintaxe. Da mesma maneira, se alguém tiver que escolher entre um dicionário e uma gramática para ler um texto numa língua estrangeira, certamente escolherá o dicionário. Língua não é só léxico, mas o léxico é o elemento que melhor a caracteriza e a distingue das outras. (LEFFA, 2000, p. 27). Isto leva a um entendimento de que um vocabulário limitado põe limite ao pensamento e imaginação do indivíduo e sua grande importância na tradução, interpretação e entendimento das variáveis textuais e contextuais que pode apresentar o texto em sua complexidade. 4 ESTRATÉGIAS DE AQUISIÇÃO DE VOCABULÁRIO NA APRENDIZAGEM DE LÍNGUA INGLESA Ao se pesquisar acerca da aquisição de vocabulário, realizadas Nation (2013), constata-se que esta é uma questão muito pertinente entre os educadores e estudiosos da área, uma vez que “o nível de proficiência em vocabulário por parte do aprendiz é, na maioria das vezes, determinante para o sucesso de seu desempenho na língua alvo”.
  • 12. 11 Através desta pesquisa, pretende-se entre outras, analisar quais são as estratégias mais utilizadas por alunos de Inglês como Língua Estrangeira, futuros professores da língua alvo, com a intenção de compartilhar os resultados obtidos ao longo desta investigação com outros profissionais da área que também se interessam pelo tema aquisição de vocabulário em línguas estrangeiras. De acordo com Maria e Marzani (2013), a pesquisa mostra-se relevante na medida em que muitos aprendizes de Inglês como Língua Estrangeira buscam respostas para essa temática. É precisamente considerando-se a necessidade de compreender como ocorre o processo de aquisição de vocabulário que, ao longo deste estudo, são indicadas algumas das estratégias de aquisição mais recorrentes e, aparentemente eficazes, durante os processos de ensino e aprendizagem da Língua Inglesa na sala de aula. ParaUr (1991, p. 61), o ensino de vocabulário contemplao ensino de pronúncia, grafia, gramática, colocação, significado e formação da palavra. O citado autor tenta esclarecer como se dar o processo de memorização de vocabulário, apresenta e sugere diferentes formas para a avaliação da aquisição de itens lexicais. De acordo com a autora, é possível avaliar a dimensão de aquisição de vocabulário, com base nas seguintes atividades, geralmente desenvolvidas em sala de aula: Múltipla escolha (Multiplechoice): neste tipo de atividade, apenas o sentido denotativo das palavras é testado; Escrever frases ou sentenças (Writingsentences): tem como fim a elaboração escrita de enunciados. Neste tipo de atividade, apenas a pronúncia não é averiguada; Ditado (Dictation): apenas o reconhecimento por meio da compreensão oral (listening) e a grafia de vocábulos específicos são testados; Completar espaços / Preencher lacunas (Gap-filling): este tipo de atividade testa significado, grafia, gramática e colocação do termo. São atividades mais completas para se avaliar a aquisição de vocabulário;Tradução (Translation): testa todos os aspectos da língua, mas é difícil, às vezes impossível, encontrar a tradução equivalente para alguns termos de uma língua para outra. (UR, 1991, pag. 61). Segundo Wilkins (apud MARIA e MARZARI, 2013), um dos precursores da Abordagem Comunicativa, “aprender vocabulário é aprender como as palavras se relacionam com a realidade externa e como elas se relacionam umas com as outras”. Na abordagem comunicativa, o lema é apresentar e usar linguagem autêntica e a língua alvo passa a ser não apenas o objeto de estudo, mas também o meio de comunicação. De acordo com Larsen-Freeman (apud MARIA E MARZARI, 2013), a gramática e o vocabulário que os alunos aprendem derivam da função, do contexto situacional, e dos papéis dos interlocutores.
  • 13. 12 Laufer (1997:25) alerta que, quanto maior o nível de compreensão esperada, maior deve ser o vocabulário. São apontadas Estratégias Metacognitivas: a partir das quais o aprendiz utiliza para organizar e avaliar sua aprendizagem. São elas, conforme Paiva (2017): Análise das necessidades individuais de aprendizagem de vocabulário; Seleção do vocabulário a ser aprendido; Planejamento da aprendizagem, selecionando estratégias e material; Potencialização dos recursos de aprendizagem: procurar fontes diversas para a aprendizagem fora e dentro da sala de aula; Organização do vocabulário em registros diversos: organizar cadernos de vocabulário, listagens etc.; Auto avaliação periódica da aprendizagem de vocabulário. (PAIVA, 2017). Acerca dos cadernos de vocabulário, Lewis (1997, p. 75-76) aponta que, “provavelmente, todo aprendiz tem um caderno de vocabulário, do mais simples ou desorganizado ao mais complexo e sofisticado”. Ele orienta certos princípios que devem nortear na organização desses cadernos, como registrar apenas os itens relevantes e que possam ser recuperados quando necessários, e organizar o caderno de forma a contemplar diferentes itens lexicais. Aponta-se as Estratégias Sociais no que diz respeito a aprendizagem como um processo mútuo e interativo. Para Paiva (2017), a “Atenção no vocabulário de interlocutores mais proficientes; Auxílio de outra pessoa, que corresponde pedir auxílio a outrem para entender uma palavra nova ou expressar um conceito que não sabe nomear”. As Estratégias de Comunicação são outras: chamadas de estratégias de compensação, as quais estão relacionadas com métodos usados pelo aprendiz no sentido de superação da ausência de conhecimento que permitam a comunicação. As estratégias supracitadas contribuem relevantemente para uma melhor consciência do fazer pedagógico e para que se torne de fato apta e capaz a aprendizagem, meta maior destas práticas. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS O ato de se trabalhar com a música por longo tempo foi questionável e resistido por muitos educadores, principalmente pelo fato de saber como trabalhar usando a música.
  • 14. 13 Constata-se que as atividades que envolvem a música, se não forem didaticamente bem aplicadas – com finalidades e objetivos precisos, ficam apenas como um “passar de tempo”. Os educandos ouvem e completam as lacunas, muitas vezes sem saber o que estão falando, ou então, por mera tradução das palavras. Desta forma, ao se trabalhar com os vários gêneros e com a sequência didática leva a uma nova perspectiva para aqueles que gostam de trabalhar com música e consequentemente, pelo que se pode constatar - a uma melhor interação e aprendizagem. Defende-se, no entanto, que o trabalho com música permite contextualizar vários objetivos do ensino aprendizagem e dar-lhes significado de uma maneira prazerosa e efetiva para os alunos, o que traz maior satisfação para os educadores. Pode-se verificar que a música auxilia na aquisição de uma língua, no entanto, optou-se por estabelecer nesta relação, ou seja, música e aquisição de vocabulário. O papel do vocabulário nos principais métodos de ensino até hoje foi avaliado e foram expostas diferentes abordagens para o ensino do léxico. Abordou- se o método de ensino no qual é descrito o modelo de aquisição de vocabulário, cujos estudos servem para compreender a complexidade que abrange o conhecimento lexical, bem como o ensino do léxico. Quando se trabalha com a música tem-se uma oportunidade de explorar bem a oralidade, aspectos conceituais e estruturais da língua dentro de uma dinâmica, ou trabalho em equipe. O estudo de forma contextualizada torna-se o melhor meio porque oferece informações novas, ideias, e revela elementos da cultura, ampliando o vocabulário dos alunos. Em outras palavras, a educação deve estar inserida no mundo. REFERÊNCIAS ALENCAR, Elisa. A importância da História do Brasil para compreender a trajetória do ensino de línguas no país. Revista HELB, Brasília, 2009. Disponível em: <http://www.helb.org.br/>. Acesso em 09 maio/2022. BRASIL, Parâmetros Curriculares Nacionais: (5ª a 8ª Séries). 3ª impressão 2002: Língua Estrangeira – MEC/SEF, 2002.
  • 15. 14 DAY, Kelly Day. Ensino de língua estrangeira no Brasil: entre a escolha obriga- tória e a obrigatoriedade voluntáriai. 2012. FRANCISCO, Eliane Rocha. A música como um agente facilitador ao aprendizado da língua inglesa. 2007. JÉSUS, Luís Carlos Batista de. O profissional da informação e a barreira lingüística. Fonte: Revista Brasileira de Formação em Ciências da Informação. 2015 LEFFA, Vilson J. O ensino de línguas estrangeiras no contexto nacional. Contexturas. APLIESP, n. 4, p. 13-24, 1999. ______. Aspectos externo e internos da aquisição lexical. In: LEFFA, Vilson J. (Org.). As palavras e sua companhia: o léxico na aprendizagem. Pelotas, 2000, p. 15-44. LEWIS, M. Implementando a abordagem léxica - Colocando a teoria em prática prática. LTP, 1997. LOPES, Rita de Cássia Soares. A relação professor aluno e o processo ensino aprendizagem. 2012. MARIA , Ariane Peronio; MARZARI , Gabriela Quatrin. Estratégias de aquisição de vocabulário adotadas por alunos de letras na aprendizagem de inglês como língua estrangeira. 2013. NATION, P. Como estruturar o aprendizado de vocabulário. SBS Editora: São Paulo, 2013. PAIVA, Vera Lúcia Menezes de Oliveira e. Ensino de vocabulário. A gramática e o vocabulário no ensino de inglês: novas perspectivas.Belo Horizonte: Faculdade de Letras/UFMG. 2004. ______, Vera Lúcia Meneze. Ensino de vocabulário. A gramática e o vocabulário no ensino de inglês: novas perspectivas.Belo Horizonte. Faculdade de Letras/UFMG. 20017. POLATO, Amanda. Ensino de Língua Estrangeira vai além da gramática. 2018. RACANICCHI, Aaron. Ensino de Língua Estrangeira vai além da gramática. 2016.
  • 16. 15 SOUSA. Diana Raquel Ferreira de. O vídeo na aula de língua estrangeira motivar para a troca de experiências comunicacionais. 2009. TOTIS, Verônica Pakrauskas. Língua Inglesa: Leitura. São Paulo: Cortez, 1991. UR, P. A course in language teaching: practice and theory. Cambridge: Cambridge University Press, 1991. VICENTINI, C. T.; BASSO, R. A. A. O ensino de inglês através da música. 2008. Disponível em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/2293- 8.pdf>. Acesso em: 11 de Jun. 2022.