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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA – UDESC
UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL – UAB
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - UDESC
CURSO DE PEDAGOGIA A DISTÂNCIA
1
Trabalho Final
DISCIPLINA: Metodologia para o Ensino de Ciências e Braille
SEMESTRE:2014/2
ALUNO(S): Carla Cristina Alves, Carla Patricia da Rosa Silva, Dayana Franciely Paz de
Souza, Diékson Siderlei Torcatto de Oliveira
P L A N O D E A U L A
TEMA/CONCEITO: As Frutas: Salada de frutas
SÉRIE/NÍVEL: 1º ano séries iniciais.
CASO ESCOLHIDO: aluno Rafael
J U S T I F I C A T I V A
O tema escolhido tem por objetivo facilitar o conhecimento das frutas por meio do
tato, olfato e paladar e também de formar novos conhecimentos a respeito das partes das
frutas. Através da manipulação dos alimentos, poderemos incentivar os outros sentidos,
estimular hábitos de higiene, e poderemos estimular a inclusão do aluno com deficiência
visual, de forma que ele possa participar ativamente da aula, o que consequentemente melhora
a qualidade de vida de todos os alunos. Desta forma, incentivaremos a inclusão social, onde
todos irão aprender por meio da interação e da participação.
Diante deste plano de aula utilizamos a metodologia sócio-interacionista de
Vygotsky, onde a criança aprende por meio da interação social e com o ambiente onde a
criança é inserida, onde interação possibilita a formação de conceitos significativos.
Durante esta atividade, a interação social, como propõe Vygotsky, é a de trabalhar a
zona de desenvolvimento proximal do aluno, passando para a zona de desenvolvimento real e
encerrando com a zona de desenvolvimento potencial dos alunos. Pois segundo Vygotsky:
[...] “aquilo que é zona de desenvolvimento proximal
hoje será o nível de desenvolvimento real amanhã – ou seja,
aquilo que uma criança pode fazer com assistência hoje, ela será
capaz de fazer sozinha amanhã” (VIGOTSKY, 1984, p. 98).
Desta forma podemos reforçar conforme esse pensador nos diz que devemos explorar
as zonas de desenvolvimentos dos alunos acreditando em seu potencial. Vygotsky acredita na
educação inclusiva, porém esta educação é diferenciada pois necessita do apoio de um
professor auxiliar de Educação Especial para auxiliar o aluno na formação de conceitos.
Neste sentido, o aprendizado é adquirido através da interação social entre aluno-aluno, aluno-
professor e aluno-objeto, que inclui o espaço onde as crianças estão inseridas. Posteriormente,
a criança é capaz de realizar atividades autônomas com o desenvolvimento real já formado,
tornando-a capaz de realizar as atividades “básicas” em seu cotidiano.
Neste sentido, deve ser trabalhado com os alunos não somente órgãos dos sentidos,
mas sim, despertar nestes alunos os sentidos remanescentes. Pois são através dos órgãos dos
sentidos e dos sentidos remanescentes que as crianças irão formar conceitos significativos a
respeito do tema (as frutas) e assim o aluno será capaz ouvir melhor, ter um tato mais sensível
e tendo um olfato mais apurado.
Neste ponto de vista, o autor Bock (2013 p. 40), deixa claro que:
O Desenvolvimento dos sentidos remanescentes nas
pessoas com deficiência visual é fundamental para que o
aprendizado seja completo e significativo. Por isso mesmo, o
docente tem um importante papel nessa construção,
proporcionando aos alunos a exploração do ambiente e de seu
próprio corpo, a estimulação dos sentidos, a iniciativa e a
participação. (Grifo nosso).
Durante a aula, os alunos irão utilizar os sentidos remanescentes, através das fases
dos desenvolvimentos proximal, real e potencial sugerida por Vygotsky e também serão
exploradas além dos órgãos dos sentidos, serão exploradas a memória e a linguagem. Por se
tratar de um espaço escolar de inclusão social, na sala de aula o professor além de ensinar a
alfabetização e letramento para turma, terá que ensinar ou incluir em seu cotidiano a
Simbologia Braille para que todos possam compreender essa nova linguagem e
consequentemente para que o deficiente visual possa interagir com os colegas, com o
conteúdo além dos muros escolares.
A escola também necessita fornecer a estrutura necessária para o desenvolvimento
pleno do aluno com deficiência. Para que tenhamos um espaço inclusivo é necessário que a
escola seja adaptada, o espaço escolar precisa ser organizado que atenda as necessidades de
alunos deficientes, visando sua autonomia e a melhora em sua qualidade de vida. Esses
fatores são essenciais para o desenvolvimento do aluno não somente com deficiência, mas sim
para todos, no intuito da elevar a saúde de nosso educando. No que se refere à saúde Leonel
(2013 p.88) nos passa uma concepção sobre saúde:
[...] o estado de completo bem-estar físico, mental e social, não
significando apenas ausência de doenças. A pessoa é vista como um
complexo integrado do seu ser físico, psíquico e social. [...] concluímos
que a manutenção da saúde não depende apenas de hospitais, médicos,
enfermeiros e remédios, mas da qualidade de vida do cidadão. Na
verdade, a manutenção da saúde pressupõe um conjunto de condições
que inclui, entre outras coisas, alimentação adequada, instalações
domésticas, roupas, educação, emprego, bom ambiente de trabalho,
lazer e divertimento, segurança social, salário suficiente, liberdade
humana, política e social, e um meio ambiente sem poluentes que
prejudiquem o indivíduo.
Podemos concluir com isso que os aspectos referentes à inclusão social das pessoas
que apresentam deficiência, assim como os demais, vai além da aprendizagem em si, e sim do
ponto de vista de se buscar autonomia, de efetivamente se sentir incluído e útil, buscando
assim que se possa colaborar para a sua qualidade de vida e satisfação pessoal.
Na área das Ciências, propusemos este plano de aula investigativo, onde o aluno
possa sair do tipo de aula comum, e partir pra ação, de forma a se tornar ativo na descoberta
de novas experiências. Ao realizarmos atividades significativas para os alunos, estaremos
despertando a construção de novos conceitos, contribuindo para a construção de novos
conhecimentos, e ao passarmos valores fundamentais, como os hábitos de higiene e
alimentação saudável, estaremos contribuindo para a promoção da saúde, nos aspectos de
prevenção de doenças.
O B J E T I V O G E R A L
 Conhecer as partes da fruta, estimulando os outros os sentidos do corpo,
realizando uma abordagem inclusiva ao aluno com deficiência visual.
O B J E T I V O E S P E C Í F I C O
 Conhecer as frutas presentes em nosso cotidiano
 Diferenciar as frutas pela textura, formato, tamanho etc.
 Conhecer as parte internas da fruta por meio do tato
 Identificar as frutas por meio da degustação e do olfato
 Desenvolver os sentidos remanescentes dos alunos
 Estimular hábitos de higiene
 Adquirir hábitos saudáveis na alimentação
 Aumentar a qualidade de vida do aluno
 Ensinar e aprender através da interação e participação
 Desenvolver a autonomia do aluno com deficiência
C O N T E Ú D O S
Apresentação dos tipos de frutas, primeiramente o lado externo da fruta, suas
texturas, formatos, cheiro etc. Posteriormente o lado interno da fruta, conhecer as partes da
fruta e suas funções, as sementes, epicarpo, etc.
D E S E N V O L V I M E N T O M E T O D O L Ó G I C O
Antes da aula prática os alunos já haviam realizado em sala de aula um debate sobre
as frutas, o professor já tinha realizado uma leitura e depois passou um vídeo-áudio, (vídeo
salada de frutas), falando sobre seus tamanhos, formatos, texturas, cheiros etc.
Posterior a este debate o professor, com o auxilio do Professor de Educação Especial
e de todos os alunos foi construído em sala de aula uma lista de frutas construída com
materiais adaptados, na simbologia Braille, para que o aluno deficiente visual e todos da
turma possam explorar de uma maneira diferente, assim todos os alunos criam um vinculo
com a simbologia Braille facilitando então a fixação e os significados para todos. Nesta
atividade foram utilizados papel EVA, onde as letras em Braille foram confeccionadas para
que os alunos passem a interagir com essa nova linguagem. As partes das frutas serão
exploradas também neste momento.
Dando continuidade na atividade da salada de fruta, para o bom desempenho desta
atividade foi necessário de utilizar do refeitório da escola, pois no refeitório as mesas são
maiores e facilita a exploração das frutas onde todos possam participar da exploração das
frutas. O aluno com deficiência visual realiza suas atividades junto com professor Auxiliar de
Educação Especial, para que consiga formar novos conceitos sobre as frutas.
A turma será dividida em duas equipes e o participante da vez será vendado e
fornecido a ele uma fruta. Ele terá que utilizar dos sentidos remanescentes para identificar a
fruta fornecida.
Após o reconhecimento das frutas sem a visão, os alunos se reunirão na mesa e
manipularão as frutas em pequenas equipes. Após explicar e incentivar os hábitos de higiene
necessários para a manipulação de alimentos, elas serão estimuladas a descascar as frutas que
forem possíveis de se fazer com a mão, e as outras terão auxílio do professor para fazer o
corte das mais difíceis. Durante esta interação, o professor irá demonstrando as partes da
fruta, desde a parte externa, sua casca, depois elas serão conhecidas por dentro, seu cheiro,
suas sementes, textura etc. Agora vamos conhecer a melhor parte, o sabor das frutas
utilizando o nosso paladar. E assim foram degustando frutas por frutas.
Posteriormente, em sala de aula o professor inicia algumas perguntas do tipo:
Qual a diferenças entre a laranja e a maça?
Qual a fruta que é mais cheirosa?
O que vocês acharam quando cortaram a fruta? Tinha semente?
Como que nascem as frutas?
Diga o nome de uma fruta com a casca áspera e de uma casca lisa?
Qual é a fruta que você mais gosta?
Os alunos receberão facas plásticas para picarem as frutas. Após isso, colocamos em
uma bacia todas as frutas juntas, misturamos e formamos a “salada de fruta”, que será
degustada por todos.
R E S U L T A D O S E S P E R A D O S
Espera-se que os alunos possam saber diferenciar as frutas sob os aspectos limitantes
da falta de visão, tanto os alunos vendados quanto o aluno com deficiência visual de forma a
desenvolverem outros sentidos. Também espera-se que o aluno aprenda as partes da fruta e a
função de cada parte. Que ele aprenda também a importância de uma alimentação saudável,
assim como a importância dos hábitos de higiene para uma vida saudável.
R E C U R S O S U T I L I Z A D O S
Será preciso um recurso mínimo dentro de sala com uma mesa grande e cadeiras,
faca, pratos, colheres, bacia e diversos tipos de frutas levadas pelo professor ou previamente
solicitadas aos alunos. Para o vídeo, um projetor, caixas de áudio e computador com acesso a
internet.
A V A L I A Ç Ã O
Será composta de um relatório (oral no caso dos Deficientes Visuais) abordando o
tema e na observação dos alunos durante a atividade.
R E F E R Ê N C I A C O N S U L T A D A
LEONEL; André Ary. Conteúdos e metodologias do ensino de Ciências II / André Ary
Leonel, Daniela Viviani; Isabel Cristina da Cunha (Org.); [designer instrucional: Sabrina
Bleicher]. – 1ª ed. – Florianópolis: DIOESC : UDESC/CEAD/UAB, 2013.
BOCK, Geisa Letícia Kempfer. Simbologia braille / Geisa Letícia Kempfer Bock, Solange
Cristina da Silva ; [design instrucional: Carla Peres Souza] – 1ª ed.– Florianópolis : DIOESC :
UDESC/CEAD/UAB, 2013.
XUXA. Salada de Fruta. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=ffZXRHcgQnY Acesso em: 20/09/2014.
SILVA, André Luis Silva da. Teoria de Aprendizagem de Vygotsky. Disponível em:
http://www.infoescola.com/pedagogia/teoria-de-aprendizagem-de-vygotsky/
Acesso em: 20/09/2014.
COELHO, Luana. PISONI, Silene. Vygotsky: sua teoria e a influência na educação.
Disponível em: http://facos.edu.br/publicacoes/revistas/e-ped/agosto_2012/pdf/vygotsky_-
_sua_teoria_e_a_influencia_na_educacao.pdf. Acesso em: 20/09/2014.
LOHN, Ana Paula. FRANÇA, Fernanda. Quantas frutas e quantas sementes? Disponível
em: http://www.editorapositivo.com.br/editora-positivo/professores-e-coordenadores/para-
sala-de-aula/planos-de-aula/leitura.html?newsID=e53cddea76b04e8d863cca7879cd18ff.
Acesso em: 20/09/2014.
____________. Fruto. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Fruto. Acesso em:
20/09/2014.
__________. Frutos e sementes. Disponível em:
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Morfofisiologia_vegetal/morfovegetal12.php.
Acesso em: 20/09/2014.
ARAUJO, Marilia. Fruto. Disponível em: http://www.infoescola.com/plantas/fruto/. Acesso
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Plano de Aula de Ciências Inclusiva - Aluno com Deficiência Visual

  • 1. UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA – UDESC UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL – UAB CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - UDESC CURSO DE PEDAGOGIA A DISTÂNCIA 1 Trabalho Final DISCIPLINA: Metodologia para o Ensino de Ciências e Braille SEMESTRE:2014/2 ALUNO(S): Carla Cristina Alves, Carla Patricia da Rosa Silva, Dayana Franciely Paz de Souza, Diékson Siderlei Torcatto de Oliveira P L A N O D E A U L A TEMA/CONCEITO: As Frutas: Salada de frutas SÉRIE/NÍVEL: 1º ano séries iniciais. CASO ESCOLHIDO: aluno Rafael J U S T I F I C A T I V A O tema escolhido tem por objetivo facilitar o conhecimento das frutas por meio do tato, olfato e paladar e também de formar novos conhecimentos a respeito das partes das frutas. Através da manipulação dos alimentos, poderemos incentivar os outros sentidos, estimular hábitos de higiene, e poderemos estimular a inclusão do aluno com deficiência visual, de forma que ele possa participar ativamente da aula, o que consequentemente melhora a qualidade de vida de todos os alunos. Desta forma, incentivaremos a inclusão social, onde todos irão aprender por meio da interação e da participação. Diante deste plano de aula utilizamos a metodologia sócio-interacionista de Vygotsky, onde a criança aprende por meio da interação social e com o ambiente onde a criança é inserida, onde interação possibilita a formação de conceitos significativos. Durante esta atividade, a interação social, como propõe Vygotsky, é a de trabalhar a zona de desenvolvimento proximal do aluno, passando para a zona de desenvolvimento real e encerrando com a zona de desenvolvimento potencial dos alunos. Pois segundo Vygotsky: [...] “aquilo que é zona de desenvolvimento proximal hoje será o nível de desenvolvimento real amanhã – ou seja, aquilo que uma criança pode fazer com assistência hoje, ela será capaz de fazer sozinha amanhã” (VIGOTSKY, 1984, p. 98). Desta forma podemos reforçar conforme esse pensador nos diz que devemos explorar as zonas de desenvolvimentos dos alunos acreditando em seu potencial. Vygotsky acredita na educação inclusiva, porém esta educação é diferenciada pois necessita do apoio de um professor auxiliar de Educação Especial para auxiliar o aluno na formação de conceitos. Neste sentido, o aprendizado é adquirido através da interação social entre aluno-aluno, aluno- professor e aluno-objeto, que inclui o espaço onde as crianças estão inseridas. Posteriormente, a criança é capaz de realizar atividades autônomas com o desenvolvimento real já formado, tornando-a capaz de realizar as atividades “básicas” em seu cotidiano.
  • 2. Neste sentido, deve ser trabalhado com os alunos não somente órgãos dos sentidos, mas sim, despertar nestes alunos os sentidos remanescentes. Pois são através dos órgãos dos sentidos e dos sentidos remanescentes que as crianças irão formar conceitos significativos a respeito do tema (as frutas) e assim o aluno será capaz ouvir melhor, ter um tato mais sensível e tendo um olfato mais apurado. Neste ponto de vista, o autor Bock (2013 p. 40), deixa claro que: O Desenvolvimento dos sentidos remanescentes nas pessoas com deficiência visual é fundamental para que o aprendizado seja completo e significativo. Por isso mesmo, o docente tem um importante papel nessa construção, proporcionando aos alunos a exploração do ambiente e de seu próprio corpo, a estimulação dos sentidos, a iniciativa e a participação. (Grifo nosso). Durante a aula, os alunos irão utilizar os sentidos remanescentes, através das fases dos desenvolvimentos proximal, real e potencial sugerida por Vygotsky e também serão exploradas além dos órgãos dos sentidos, serão exploradas a memória e a linguagem. Por se tratar de um espaço escolar de inclusão social, na sala de aula o professor além de ensinar a alfabetização e letramento para turma, terá que ensinar ou incluir em seu cotidiano a Simbologia Braille para que todos possam compreender essa nova linguagem e consequentemente para que o deficiente visual possa interagir com os colegas, com o conteúdo além dos muros escolares. A escola também necessita fornecer a estrutura necessária para o desenvolvimento pleno do aluno com deficiência. Para que tenhamos um espaço inclusivo é necessário que a escola seja adaptada, o espaço escolar precisa ser organizado que atenda as necessidades de alunos deficientes, visando sua autonomia e a melhora em sua qualidade de vida. Esses fatores são essenciais para o desenvolvimento do aluno não somente com deficiência, mas sim para todos, no intuito da elevar a saúde de nosso educando. No que se refere à saúde Leonel (2013 p.88) nos passa uma concepção sobre saúde: [...] o estado de completo bem-estar físico, mental e social, não significando apenas ausência de doenças. A pessoa é vista como um complexo integrado do seu ser físico, psíquico e social. [...] concluímos que a manutenção da saúde não depende apenas de hospitais, médicos, enfermeiros e remédios, mas da qualidade de vida do cidadão. Na verdade, a manutenção da saúde pressupõe um conjunto de condições que inclui, entre outras coisas, alimentação adequada, instalações domésticas, roupas, educação, emprego, bom ambiente de trabalho, lazer e divertimento, segurança social, salário suficiente, liberdade humana, política e social, e um meio ambiente sem poluentes que prejudiquem o indivíduo. Podemos concluir com isso que os aspectos referentes à inclusão social das pessoas que apresentam deficiência, assim como os demais, vai além da aprendizagem em si, e sim do ponto de vista de se buscar autonomia, de efetivamente se sentir incluído e útil, buscando assim que se possa colaborar para a sua qualidade de vida e satisfação pessoal.
  • 3. Na área das Ciências, propusemos este plano de aula investigativo, onde o aluno possa sair do tipo de aula comum, e partir pra ação, de forma a se tornar ativo na descoberta de novas experiências. Ao realizarmos atividades significativas para os alunos, estaremos despertando a construção de novos conceitos, contribuindo para a construção de novos conhecimentos, e ao passarmos valores fundamentais, como os hábitos de higiene e alimentação saudável, estaremos contribuindo para a promoção da saúde, nos aspectos de prevenção de doenças. O B J E T I V O G E R A L  Conhecer as partes da fruta, estimulando os outros os sentidos do corpo, realizando uma abordagem inclusiva ao aluno com deficiência visual. O B J E T I V O E S P E C Í F I C O  Conhecer as frutas presentes em nosso cotidiano  Diferenciar as frutas pela textura, formato, tamanho etc.  Conhecer as parte internas da fruta por meio do tato  Identificar as frutas por meio da degustação e do olfato  Desenvolver os sentidos remanescentes dos alunos  Estimular hábitos de higiene  Adquirir hábitos saudáveis na alimentação  Aumentar a qualidade de vida do aluno  Ensinar e aprender através da interação e participação  Desenvolver a autonomia do aluno com deficiência C O N T E Ú D O S Apresentação dos tipos de frutas, primeiramente o lado externo da fruta, suas texturas, formatos, cheiro etc. Posteriormente o lado interno da fruta, conhecer as partes da fruta e suas funções, as sementes, epicarpo, etc. D E S E N V O L V I M E N T O M E T O D O L Ó G I C O Antes da aula prática os alunos já haviam realizado em sala de aula um debate sobre as frutas, o professor já tinha realizado uma leitura e depois passou um vídeo-áudio, (vídeo salada de frutas), falando sobre seus tamanhos, formatos, texturas, cheiros etc. Posterior a este debate o professor, com o auxilio do Professor de Educação Especial e de todos os alunos foi construído em sala de aula uma lista de frutas construída com materiais adaptados, na simbologia Braille, para que o aluno deficiente visual e todos da turma possam explorar de uma maneira diferente, assim todos os alunos criam um vinculo com a simbologia Braille facilitando então a fixação e os significados para todos. Nesta
  • 4. atividade foram utilizados papel EVA, onde as letras em Braille foram confeccionadas para que os alunos passem a interagir com essa nova linguagem. As partes das frutas serão exploradas também neste momento. Dando continuidade na atividade da salada de fruta, para o bom desempenho desta atividade foi necessário de utilizar do refeitório da escola, pois no refeitório as mesas são maiores e facilita a exploração das frutas onde todos possam participar da exploração das frutas. O aluno com deficiência visual realiza suas atividades junto com professor Auxiliar de Educação Especial, para que consiga formar novos conceitos sobre as frutas. A turma será dividida em duas equipes e o participante da vez será vendado e fornecido a ele uma fruta. Ele terá que utilizar dos sentidos remanescentes para identificar a fruta fornecida. Após o reconhecimento das frutas sem a visão, os alunos se reunirão na mesa e manipularão as frutas em pequenas equipes. Após explicar e incentivar os hábitos de higiene necessários para a manipulação de alimentos, elas serão estimuladas a descascar as frutas que forem possíveis de se fazer com a mão, e as outras terão auxílio do professor para fazer o corte das mais difíceis. Durante esta interação, o professor irá demonstrando as partes da fruta, desde a parte externa, sua casca, depois elas serão conhecidas por dentro, seu cheiro, suas sementes, textura etc. Agora vamos conhecer a melhor parte, o sabor das frutas utilizando o nosso paladar. E assim foram degustando frutas por frutas. Posteriormente, em sala de aula o professor inicia algumas perguntas do tipo: Qual a diferenças entre a laranja e a maça? Qual a fruta que é mais cheirosa? O que vocês acharam quando cortaram a fruta? Tinha semente? Como que nascem as frutas? Diga o nome de uma fruta com a casca áspera e de uma casca lisa? Qual é a fruta que você mais gosta? Os alunos receberão facas plásticas para picarem as frutas. Após isso, colocamos em uma bacia todas as frutas juntas, misturamos e formamos a “salada de fruta”, que será degustada por todos. R E S U L T A D O S E S P E R A D O S Espera-se que os alunos possam saber diferenciar as frutas sob os aspectos limitantes da falta de visão, tanto os alunos vendados quanto o aluno com deficiência visual de forma a desenvolverem outros sentidos. Também espera-se que o aluno aprenda as partes da fruta e a função de cada parte. Que ele aprenda também a importância de uma alimentação saudável, assim como a importância dos hábitos de higiene para uma vida saudável. R E C U R S O S U T I L I Z A D O S
  • 5. Será preciso um recurso mínimo dentro de sala com uma mesa grande e cadeiras, faca, pratos, colheres, bacia e diversos tipos de frutas levadas pelo professor ou previamente solicitadas aos alunos. Para o vídeo, um projetor, caixas de áudio e computador com acesso a internet. A V A L I A Ç Ã O Será composta de um relatório (oral no caso dos Deficientes Visuais) abordando o tema e na observação dos alunos durante a atividade. R E F E R Ê N C I A C O N S U L T A D A LEONEL; André Ary. Conteúdos e metodologias do ensino de Ciências II / André Ary Leonel, Daniela Viviani; Isabel Cristina da Cunha (Org.); [designer instrucional: Sabrina Bleicher]. – 1ª ed. – Florianópolis: DIOESC : UDESC/CEAD/UAB, 2013. BOCK, Geisa Letícia Kempfer. Simbologia braille / Geisa Letícia Kempfer Bock, Solange Cristina da Silva ; [design instrucional: Carla Peres Souza] – 1ª ed.– Florianópolis : DIOESC : UDESC/CEAD/UAB, 2013. XUXA. Salada de Fruta. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=ffZXRHcgQnY Acesso em: 20/09/2014. SILVA, André Luis Silva da. Teoria de Aprendizagem de Vygotsky. Disponível em: http://www.infoescola.com/pedagogia/teoria-de-aprendizagem-de-vygotsky/ Acesso em: 20/09/2014. COELHO, Luana. PISONI, Silene. Vygotsky: sua teoria e a influência na educação. Disponível em: http://facos.edu.br/publicacoes/revistas/e-ped/agosto_2012/pdf/vygotsky_- _sua_teoria_e_a_influencia_na_educacao.pdf. Acesso em: 20/09/2014. LOHN, Ana Paula. FRANÇA, Fernanda. Quantas frutas e quantas sementes? Disponível em: http://www.editorapositivo.com.br/editora-positivo/professores-e-coordenadores/para- sala-de-aula/planos-de-aula/leitura.html?newsID=e53cddea76b04e8d863cca7879cd18ff. Acesso em: 20/09/2014. ____________. Fruto. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Fruto. Acesso em: 20/09/2014. __________. Frutos e sementes. Disponível em: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Morfofisiologia_vegetal/morfovegetal12.php. Acesso em: 20/09/2014. ARAUJO, Marilia. Fruto. Disponível em: http://www.infoescola.com/plantas/fruto/. Acesso em: 20/09/2014.