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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

CURSO DE LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS

Disciplina: Planejamento Educacional em Artes Visuais
Professora: Andrea Hofstaetter
Aluna: Alexandra Rita Flores




                      RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO


      Realizei minha observação em uma turma de 6° ano do ensino fundamental,
em uma escola urbana da rede municipal de Novo Hamburgo. A escola tem 360
alunos em 16 turmas do Jardim Nível 4 ao 6° ano. A turma do 6° ano é composta por
24 alunos, sendo 14 meninas e 10 menos, da faixa etária de 11 a 13 anos. De
acordo com o depoimento da professora, “é uma turma bem integrada, sendo a
maioria colegas de anos anteriores, participativos e interessados nas propostas das
aulas de artes”. Ao acompanhar a aula, constatei o quadro relatado pela professora,
observando a ativa participação dos alunos comentando e perguntando sobre as
questões abordadas, estabelecendo relações com as outras áreas de conhecimento,
principalmente com os conteúdos de História, disciplina que tem a mesma
professora como regente.
       A professora tem 18 anos de Magistério, atuando grande parte deste tempo
nas série iniciais com unidocência. Graduada em Arte na Diversidade desde 2008,
atualmente atua no 6° ano com História e Arte e, na parte da tarde em uma turma de
3° ano. A professora demonstra muita afinidade com os alunos, estabelece um
diálogo harmonioso com os mesmos, obtendo atenção e respeito de todos. É
motivadora, questiona, incentiva a participação dos alunos, solicitando depoimentos,
valorizando os comentários. Durante a mediação, busca estabelecer relações com
outras áreas do conhecimento, principalmente História, disciplina que também
leciona para a turma. É evidente na atuação da professora a preocupação com a
aprendizagem    significativa,   a   mediação   ao   processo   de   construção   de
conhecimentos dos alunos, valorizando as contribuições de cada um, de acordo com
o estágio em que se encontram no seu processo individual, oportunizando durante a
aula a socialização.
       A escola de modo geral apresenta uma boa estrutura, biblioteca, sala de
informática, quadra de esportes, recursos de mídia como data show, salas de aula
amplas e organizadas, no entanto, não há uma sala específica para artes. As aulas
são ministradas em dois períodos semanais, na sala convencional, onde há uma
pequena pia ao fundo, o que pode colaborar em algumas atividades. Há várias
produções artísticas dos alunos expostas na sala e referenciais de obras e de
artistas como Romero Brito, Tarsila do Amaral e Lasar Segall.
       A professora recebeu os alunos com a sala organizada anteriormente para a
projeção de vídeo e slides no data show.
   Inicia sua aula, relembrando com os alunos o filme: “A missão”, assistido pela
turma dois dias antes, na aula de História. Ela questiona:

   • Como sabemos que as coisas, os fatos retratados no filme eram realmente
       assim naquela época?

   • Como temos acesso a estas informações, se na época não existiam
       máquinas fotográficas e filmadoras?

   A professora cita alguns fatos e situações do filme, questionando sobre a origem
das informações para a realização do mesmo, destacando que ele retrata alguns
fatos históricos, reais.

   Os alunos levantam hipóteses:

   • “As pessoas que viveram na época foram contanto para outras e passando de
       geração em geração.”

   • “Pesquisas em livros, internet, museus.”

   • “As pessoas desenhavam o que viam e hoje estes desenhos servem para
       pesquisa.”

   Após os comentários, a professora faz uma introdução:
“Vamos relembrar o período do início da colonização do Brasil, de 1500 a mais
ou menos 1890, quando expedições vinham ao nosso país para estudar, pesquisar a
fauna, a flora, a vida. Estas expedições eram compostas por estudiosos, cientistas,
acompanhados por artistas que tinham a função de fazer os registros através de
seus desenhos – os artistas viajantes. Dois artistas se destacaram nesta época:

    • Rugendas – alemão

    • Debret – francês

    Já ouviram falar nestes artistas?”

    Os alunos respondem que não.

    A professora escreve no quadro os nomes dos artistas e propõe:

    “Agora, vamos assistir a um vídeo, onde conheceremos melhor o trabalho das
expedições e dos artistas viajantes no Brasil.”

    Vídeo: “500 anos o Brasil –Império na TV - O Brasil dos Viajantes”

    http://www.youtube.com/watch?v=oTp6897A-ig

    Durante a exibição, a professora pára do vídeo, fazendo observações,
comentários, questionamentos sobre o conteúdo do mesmo, contextualizando
conhecimentos de outras áreas, promovendo a interação da turma com a proposta.

    Os alunos correspondem aos questionamentos da professora, estabelecendo
relações com conteúdos de Matemática (calculando períodos, lendo números
romanos), de Geografia (identificando a localização das regiões onde se passam os
fatos relatados, as etnias presentes no vídeo), de História (contextualizando os fatos
mencionados no vídeo com os conteúdos estudados na disciplina, com o filme
assistido), de Ciências (tratando das doenças mencionadas como um problema
enfrentado pelas expedições, citando também a importância das pesquisas e
estudos da fauna e flora, realizados por cientistas até hoje) , bem como da Arte,
comentando sobre a situação dos artistas e o seu papel na sociedade naquela
época.
Uma aluna comenta:

   “Profê, que monte de coisa a gente estudou hoje! Tu deu aula de um pouquinho
de cada coisa. Tudo junto.

   Um aluno solicitou a URL do vídeo para assisti-lo em casa. Vários alunos
anotaram o endereço eletrônico, demonstrando muito interesse em rever o vídeo e
mostrar para seus familiares.

   Devido ao horário, a continuidade da proposta fica para a próxima aula.

   A professora comenta que quem quiser buscar informações sobre Debret e
Rugendas poderá socializar com os colegas na próxima aula.

      Na aula seguinte, uma semana depois, a professora inicia solicitando a
socialização das informações caso alguém tenha pesquisado sobre os artistas.

      Dois alunos fazem a leitura de dados sobre os artistas que registraram após
pesquisa na internet.

      Em seguida, a professora apresenta a projeção de uma obra de Debret e
propõe a observação e leitura coletiva da mesma.




                                            Família de Botocudos em marcha, 1834

                                                        Litogravura

                                                    Jean Baptiste Debret




      Durante a leitura da obra, os alunos fizeram comentários significativos,
questionados, provocados pela intervenção da professora, estabelecendo relações
com conteúdos abordados nas aulas de História.
      “Esses índios são daqui? Usam roupas de peles.”
“São aqueles que dormem em buracos cavados no chão?”
       A professora questiona sobre a identificação da técnica da obra.
       •   O que é litogravura?
       •   Lembram da xilogravura?


       Explica que “os desenhos eram feitos em papel durante a expedição e, ao
retornar, eram impressos através da litogravura. A imagem era esculpida em pedra
(lito) e após, impressa em papel.”
       Após a leitura da obra, a professora apresenta um Power Point com a
biografia de Debret, a qual é lida e comentada pelos alunos. Ela propõe que, no
caderno, cada um registre as informações que julgam importantes sobre o artista.
       A mesma proposta é realizada com a obra de Rugendas, que é projetada
para leitura coletiva.




                                                      Habitação de negros,

                                                          1822-1825

                                                    Johann Moritz Rugendas




       A professora comenta:
       “Além de registros da fauna e da flora do Brasil, os artistas viajantes
retratavam a vida e os costumes do povo. O que vemos aqui?”
       Os alunos comentam que são pessoas pobres, em um barraco, favelados.
       “Observem o título da obra.” – provoca a professora.
       Comentários sobre a presença dos negros no Brasil, a origem dos mesmos,
participação na história do nosso país.
       Em seguida, a professora apresenta a biografia de Rugendas para a leitura e
comentários, propondo o registro das informações significativas, assim como
realizaram anteriormente com a biografia de Debret.
       Após o registro, a professora lança a proposta de produção através do
seguinte slide:
Nossa Expedição

                           Destino: Escola...
                          Época: ano de 2011
                          Técnica: Desenho de
                               obervação
                       Vamos lá, nós somos artistas
                                viajantes!




      A professora explica que cada aluno deverá escolher um espaço da escola (
quadra, área coberta, refeitório, sala de aula, secretaria,...) para observar e
desenhar assim como faziam os artistas viajantes, Destaca a importância da
atenção aos detalhes pois, os desenhos serão registro da realidade que
encontramos hoje na escola.
      Durante a produção, a professora interagiu com os alunos, chamando
atenção para a imagem escolhida, os detalhes, a atenção na observação,
motivando, estimulando os mesmos.
      Ao final do período, as produções não estavam concluídas. A professora
orienta que darão continuidade no dia seguinte, na aula de História.
      A observação das aulas foi muito gratificante, principalmente por perceber
que a metodologia da professora contempla a proposta triangular, apreciar-refletir-
fazer, possibilitando a construção de conhecimentos, expressos nos comentários
dos alunos, que durante as aulas estabeleceram relações com abordagens
anteriores e experiências vivenciadas. O interesse e participação ativa dos alunos é
notório, sendo estimulados e encorajados para o desenvolvimento no processo de
construção do conhecimento.

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Relatório de observação

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL CURSO DE LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS Disciplina: Planejamento Educacional em Artes Visuais Professora: Andrea Hofstaetter Aluna: Alexandra Rita Flores RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO Realizei minha observação em uma turma de 6° ano do ensino fundamental, em uma escola urbana da rede municipal de Novo Hamburgo. A escola tem 360 alunos em 16 turmas do Jardim Nível 4 ao 6° ano. A turma do 6° ano é composta por 24 alunos, sendo 14 meninas e 10 menos, da faixa etária de 11 a 13 anos. De acordo com o depoimento da professora, “é uma turma bem integrada, sendo a maioria colegas de anos anteriores, participativos e interessados nas propostas das aulas de artes”. Ao acompanhar a aula, constatei o quadro relatado pela professora, observando a ativa participação dos alunos comentando e perguntando sobre as questões abordadas, estabelecendo relações com as outras áreas de conhecimento, principalmente com os conteúdos de História, disciplina que tem a mesma professora como regente. A professora tem 18 anos de Magistério, atuando grande parte deste tempo nas série iniciais com unidocência. Graduada em Arte na Diversidade desde 2008, atualmente atua no 6° ano com História e Arte e, na parte da tarde em uma turma de 3° ano. A professora demonstra muita afinidade com os alunos, estabelece um diálogo harmonioso com os mesmos, obtendo atenção e respeito de todos. É motivadora, questiona, incentiva a participação dos alunos, solicitando depoimentos, valorizando os comentários. Durante a mediação, busca estabelecer relações com outras áreas do conhecimento, principalmente História, disciplina que também leciona para a turma. É evidente na atuação da professora a preocupação com a aprendizagem significativa, a mediação ao processo de construção de conhecimentos dos alunos, valorizando as contribuições de cada um, de acordo com
  • 2. o estágio em que se encontram no seu processo individual, oportunizando durante a aula a socialização. A escola de modo geral apresenta uma boa estrutura, biblioteca, sala de informática, quadra de esportes, recursos de mídia como data show, salas de aula amplas e organizadas, no entanto, não há uma sala específica para artes. As aulas são ministradas em dois períodos semanais, na sala convencional, onde há uma pequena pia ao fundo, o que pode colaborar em algumas atividades. Há várias produções artísticas dos alunos expostas na sala e referenciais de obras e de artistas como Romero Brito, Tarsila do Amaral e Lasar Segall. A professora recebeu os alunos com a sala organizada anteriormente para a projeção de vídeo e slides no data show. Inicia sua aula, relembrando com os alunos o filme: “A missão”, assistido pela turma dois dias antes, na aula de História. Ela questiona: • Como sabemos que as coisas, os fatos retratados no filme eram realmente assim naquela época? • Como temos acesso a estas informações, se na época não existiam máquinas fotográficas e filmadoras? A professora cita alguns fatos e situações do filme, questionando sobre a origem das informações para a realização do mesmo, destacando que ele retrata alguns fatos históricos, reais. Os alunos levantam hipóteses: • “As pessoas que viveram na época foram contanto para outras e passando de geração em geração.” • “Pesquisas em livros, internet, museus.” • “As pessoas desenhavam o que viam e hoje estes desenhos servem para pesquisa.” Após os comentários, a professora faz uma introdução:
  • 3. “Vamos relembrar o período do início da colonização do Brasil, de 1500 a mais ou menos 1890, quando expedições vinham ao nosso país para estudar, pesquisar a fauna, a flora, a vida. Estas expedições eram compostas por estudiosos, cientistas, acompanhados por artistas que tinham a função de fazer os registros através de seus desenhos – os artistas viajantes. Dois artistas se destacaram nesta época: • Rugendas – alemão • Debret – francês Já ouviram falar nestes artistas?” Os alunos respondem que não. A professora escreve no quadro os nomes dos artistas e propõe: “Agora, vamos assistir a um vídeo, onde conheceremos melhor o trabalho das expedições e dos artistas viajantes no Brasil.” Vídeo: “500 anos o Brasil –Império na TV - O Brasil dos Viajantes” http://www.youtube.com/watch?v=oTp6897A-ig Durante a exibição, a professora pára do vídeo, fazendo observações, comentários, questionamentos sobre o conteúdo do mesmo, contextualizando conhecimentos de outras áreas, promovendo a interação da turma com a proposta. Os alunos correspondem aos questionamentos da professora, estabelecendo relações com conteúdos de Matemática (calculando períodos, lendo números romanos), de Geografia (identificando a localização das regiões onde se passam os fatos relatados, as etnias presentes no vídeo), de História (contextualizando os fatos mencionados no vídeo com os conteúdos estudados na disciplina, com o filme assistido), de Ciências (tratando das doenças mencionadas como um problema enfrentado pelas expedições, citando também a importância das pesquisas e estudos da fauna e flora, realizados por cientistas até hoje) , bem como da Arte, comentando sobre a situação dos artistas e o seu papel na sociedade naquela época.
  • 4. Uma aluna comenta: “Profê, que monte de coisa a gente estudou hoje! Tu deu aula de um pouquinho de cada coisa. Tudo junto. Um aluno solicitou a URL do vídeo para assisti-lo em casa. Vários alunos anotaram o endereço eletrônico, demonstrando muito interesse em rever o vídeo e mostrar para seus familiares. Devido ao horário, a continuidade da proposta fica para a próxima aula. A professora comenta que quem quiser buscar informações sobre Debret e Rugendas poderá socializar com os colegas na próxima aula. Na aula seguinte, uma semana depois, a professora inicia solicitando a socialização das informações caso alguém tenha pesquisado sobre os artistas. Dois alunos fazem a leitura de dados sobre os artistas que registraram após pesquisa na internet. Em seguida, a professora apresenta a projeção de uma obra de Debret e propõe a observação e leitura coletiva da mesma. Família de Botocudos em marcha, 1834 Litogravura Jean Baptiste Debret Durante a leitura da obra, os alunos fizeram comentários significativos, questionados, provocados pela intervenção da professora, estabelecendo relações com conteúdos abordados nas aulas de História. “Esses índios são daqui? Usam roupas de peles.”
  • 5. “São aqueles que dormem em buracos cavados no chão?” A professora questiona sobre a identificação da técnica da obra. • O que é litogravura? • Lembram da xilogravura? Explica que “os desenhos eram feitos em papel durante a expedição e, ao retornar, eram impressos através da litogravura. A imagem era esculpida em pedra (lito) e após, impressa em papel.” Após a leitura da obra, a professora apresenta um Power Point com a biografia de Debret, a qual é lida e comentada pelos alunos. Ela propõe que, no caderno, cada um registre as informações que julgam importantes sobre o artista. A mesma proposta é realizada com a obra de Rugendas, que é projetada para leitura coletiva. Habitação de negros, 1822-1825 Johann Moritz Rugendas A professora comenta: “Além de registros da fauna e da flora do Brasil, os artistas viajantes retratavam a vida e os costumes do povo. O que vemos aqui?” Os alunos comentam que são pessoas pobres, em um barraco, favelados. “Observem o título da obra.” – provoca a professora. Comentários sobre a presença dos negros no Brasil, a origem dos mesmos, participação na história do nosso país. Em seguida, a professora apresenta a biografia de Rugendas para a leitura e comentários, propondo o registro das informações significativas, assim como realizaram anteriormente com a biografia de Debret. Após o registro, a professora lança a proposta de produção através do seguinte slide:
  • 6. Nossa Expedição Destino: Escola... Época: ano de 2011 Técnica: Desenho de obervação Vamos lá, nós somos artistas viajantes! A professora explica que cada aluno deverá escolher um espaço da escola ( quadra, área coberta, refeitório, sala de aula, secretaria,...) para observar e desenhar assim como faziam os artistas viajantes, Destaca a importância da atenção aos detalhes pois, os desenhos serão registro da realidade que encontramos hoje na escola. Durante a produção, a professora interagiu com os alunos, chamando atenção para a imagem escolhida, os detalhes, a atenção na observação, motivando, estimulando os mesmos. Ao final do período, as produções não estavam concluídas. A professora orienta que darão continuidade no dia seguinte, na aula de História. A observação das aulas foi muito gratificante, principalmente por perceber que a metodologia da professora contempla a proposta triangular, apreciar-refletir- fazer, possibilitando a construção de conhecimentos, expressos nos comentários dos alunos, que durante as aulas estabeleceram relações com abordagens anteriores e experiências vivenciadas. O interesse e participação ativa dos alunos é notório, sendo estimulados e encorajados para o desenvolvimento no processo de construção do conhecimento.