SlideShare uma empresa Scribd logo
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
                 Faculdade de Medicina
   Pós-graduação em Ciências da Saúde – Doutorado.
Área de Concentração: Saúde da Criança e do Adolescente



     SIGNIFICADO DE HUMANIZAÇÃO DA


ASSISTÊNCIA PARA OS PROFISSIONAIS DE


      SAÚDE QUE ATENDEM NA SALA DE


  EMERGÊNCIA DE UM PRONTO - SOCORRO


    LEITE, M. A. R.; MOTA, J. A. C.;NASCIMENTO, E. S. do.
SIGNIFICADO DE HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA PARA OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE QUE
            ATENDEM NA SALA DE EMERGÊNCIA DE UM PRONTO - SOCORRO


 1. Trajetória rumo a proposta
    Cuidado humano: reconhecimento dos direitos
    uns dos outros.        (WALDOW, 1999)




    Cuidado, cuidar e cuidado humano parecem estar
    aliados a humanização da assistência.

 Questões
    O que a equipe multiprofissional do Pronto -
    Socorro compreende como humanização?
SIGNIFICADO DE HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA PARA OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE QUE
            ATENDEM NA SALA DE EMERGÊNCIA DE UM PRONTO - SOCORRO


 1. Trajetória rumo a proposta

    Questões
    Quais      ações      humanizantes          ou     desumanizantes
    permeiam o quotidiano do trabalho no Pronto -
    Socorro?

    Como os profissionais interagem quando estão face a
    face com as pessoas em estado crítico?

    Como tornar possível um atendimento humanizado em
    um setor no qual é importante e imprescindível a
    hierarquização         de    tarefas      face     à    urgência       e
    emergência do atendimento?
SIGNIFICADO DE HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA PARA OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE QUE
            ATENDEM NA SALA DE EMERGÊNCIA DE UM PRONTO - SOCORRO


 1. Trajetória rumo a proposta

 Objetivo

    Compreender o quotidiano de profissionais de saúde

    quando ficam frente uns aos outros e ao paciente,

    durante o primeiro atendimento em uma sala de

    emergência         de    um     pronto-socorro,         bem      como

    compreender          o    sentido      atribuído       por     eles    à

    humanização da assistência.
SIGNIFICADO DE HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA PARA OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE QUE
            ATENDEM NA SALA DE EMERGÊNCIA DE UM PRONTO - SOCORRO

 2. Metodologia

   Orientação Teórica

     Sociologia compreensiva.

     Alfred Schütz:“Atitude natural”: modo pelo qual
     percebemos, interpretamos e agimos no mundo.
                                                            (SCHÜTZ, 2003)




     Michel Maffesoli:Análise do quotidiano e da pós-
     modernidade          com      vistas      à    compreensão          da
     dimensão plural do social.
SIGNIFICADO DE HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA PARA OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE QUE
            ATENDEM NA SALA DE EMERGÊNCIA DE UM PRONTO - SOCORRO


 2. Metodologia
Compreensão na Sociologia Compreensiva

     Simmel       –   Formismo:          respeita         a    banalidade   da

     existência, as representações populares e as criações

     que surgem no dia a dia.         (MAFFESOLI, 2007)




     Erving Goffman: As encenações, da vida quotidiana,

                                                   (GOFFMAN, 2007)
     mantém a interação social real.

     Marcel Mauss: Dádiva (“dar”, “receber” e “retribuir”) e
                                   (MAUSS, 2003)
     as técnicas do corpo.
SIGNIFICADO DE HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA PARA OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE QUE
            ATENDEM NA SALA DE EMERGÊNCIA DE UM PRONTO - SOCORRO

 2. Metodologia

  Cenário

                                                               http://www.ufmg.br/boletim/bol15
                                                               70/img/hospitalvendanova-

     Hospital Risoleta Tolentino Neves: Sala de                flisboa.jpg




         Emergência do Pronto-socorro.
  Atores

     Cinco profissionais de saúde que atendem na sala
     de emergência.
Trabalho de campo e forma de registro

     Observação e entrevista em profundidade.
SIGNIFICADO DE HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA PARA OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE QUE
            ATENDEM NA SALA DE EMERGÊNCIA DE UM PRONTO - SOCORRO

 3. COMPREENDENDO A HUMANIZAÇÃO NA SALA
      DE EMERGÊNCIA

    3.1 A relação “face a face” no espaço-tempo da
   sala de emergência: dádiva/dom e o bem e o mal

     Primeira     forma:     humanizar       é   pensar     no    próximo,

     acolher o paciente, colocar-se no lugar do outro.

 [...]quando falo em humanização eu penso muito no próximo.(E1).

     Segunda      forma:     humanização         parte    de     cada   um,

     daquilo que ele traz consigo enquanto informação.
SIGNIFICADO DE HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA PARA OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE QUE
            ATENDEM NA SALA DE EMERGÊNCIA DE UM PRONTO - SOCORRO

 3.    COMPREENDENDO A HUMANIZAÇÃO NA SALA DE EMERGÊNCIA


      3.1 A relação “face a face” no espaço-tempo da
   sala de emergência: dádiva/dom e o bem e o mal


      Terceira forma: “pré-ocupação” com a família ou o

      acompanhante do paciente, mas somente após o

      paciente estar estável hemodinamicamente.

      Quarta forma: o momento partilhado pode até ser

      visto como “recompensado” (“dádiva/dom”).
SIGNIFICADO DE HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA PARA OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE QUE
            ATENDEM NA SALA DE EMERGÊNCIA DE UM PRONTO - SOCORRO

 3.   COMPREENDENDO A HUMANIZAÇÃO NA SALA DE EMERGÊNCIA


      3.1 A relação “face a face” no espaço-tempo da
   sala de emergência: dádiva/dom e o bem e o mal

      Quinta    forma:     situações      consideradas       desumanas:
      Fluxo intenso de pacientes; Tratar o paciente de forma
      áspera, ou deitado em uma “maca pura” ; Não manter o
      corpo coberto após a sua exposição é desumano.


“Apagamento ritualizado do corpo”, ou seja, o corpo do
outro poderá tornar-se “imperceptível sob a familiaridade
                   (LE BRETON, 2009)
das ações”.
SIGNIFICADO DE HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA PARA OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE QUE
            ATENDEM NA SALA DE EMERGÊNCIA DE UM PRONTO - SOCORRO

 3.   COMPREENDENDO A HUMANIZAÇÃO NA SALA DE EMERGÊNCIA

      3.2 Técnica corporal humanizadora na sala de
                       emergência
      Primeira forma: “pré-ocupação” com a hierarquia no

      atendimento.

      Segunda forma: ênfase em desenvolver e aprimorar as

      técnicas.

      Terceira forma: percepção das pessoas em ver a

      realização de algumas técnicas ou procedimentos.
SIGNIFICADO DE HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA PARA OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE QUE
            ATENDEM NA SALA DE EMERGÊNCIA DE UM PRONTO - SOCORRO

 3.   COMPREENDENDO A HUMANIZAÇÃO NA SALA DE EMERGÊNCIA

 3.3 Ser comunidade na sala de emergência

      Primeira forma: desejo de fortalecer a equipe e as
      diferenças entre a equipe .

      Religação, “estar-junto”, perder de si no outro,
              socialidade, espírito de equipe


         VERDADEIRA                                    TRIBALISMO
       SOLIDARIEDADE
                            (MAFFESOLI, 2006; MAFFESOLI, 2007; MAFFESOLI, 2010)


      Segunda forma: os agrupamentos têm a finalidade
      de compartilhar muitas coisas como a brincadeira,
      o café...
SIGNIFICADO DE HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA PARA OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE QUE
            ATENDEM NA SALA DE EMERGÊNCIA DE UM PRONTO - SOCORRO

 3.   COMPREENDENDO A HUMANIZAÇÃO NA SALA DE EMERGÊNCIA
              3.4 A tribo na sala de emergência
      Forma: as brincadeiras para espairecer e tornar o
      ambiente menos pesado.

[... ]fazer uma brincadeira ou outra com o paciente, com o técnico
para melhorar o local de trabalho (E1).

   Momentos de descontração, renovam as energias e

funcionam         como       um     ato     de     humanização          dos

profissionais de saúde e isso refletirá no modo como a

pessoa doente é atendida.
SIGNIFICADO DE HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA PARA OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE QUE
            ATENDEM NA SALA DE EMERGÊNCIA DE UM PRONTO - SOCORRO

 3.   COMPREENDENDO A HUMANIZAÇÃO NA SALA DE EMERGÊNCIA

      3.5 Instituição Hospitalar: contribuições para o
                  humano e o não humano

      Primeira     Forma:       a   superlotação         e    o   número
      insuficiente de funcionários.
Como prestar um bom atendimento, um atendimento humanizado, se
tem pacientes para avaliar que estão no corredor?(E3)

      Segunda       forma:       aponta       para      os    problemas
      relacionados com a área física e conforto.

      Terceira forma: a rotatividade e o número de
      profissionais é incompatível com o de pacientes.
SIGNIFICADO DE HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA PARA OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE QUE
            ATENDEM NA SALA DE EMERGÊNCIA DE UM PRONTO - SOCORRO

 3.    COMPREENDENDO A HUMANIZAÇÃO NA SALA DE EMERGÊNCIA
         3.5 Espiritualidade e sofrimento na sala de
           emergência: "humanizando" o cuidador

      Forma: a experiência vivida, os valores adquiridos

      com a família, a espiritualidade.
Esta questão da fé de amor ao próximo, isto para mim é muito
importante (E1).

      A fé, o amor ao próximo, os bons valores aprendidos e

      herdados da família contribuem com a humanização

      da assistência.
SIGNIFICADO DE HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA PARA OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE QUE
            ATENDEM NA SALA DE EMERGÊNCIA DE UM PRONTO - SOCORRO

 3.    COMPREENDENDO A HUMANIZAÇÃO NA SALA DE EMERGÊNCIA

           3.5 Espiritualidade e sofrimento na sala de
             emergência: "humanizando" o cuidador


      O contato direto com as situações de urgência, de

      emergência; lidar com conflitos internos e externos;

      as     dificuldades       inerentes        ao      trabalho       são

      desencadeadores de sofrimento nos trabalhadores e,

      portanto     agem        interferindo       no      processo        de

      humanização da assistência.
SIGNIFICADO DE HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA PARA OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE QUE
            ATENDEM NA SALA DE EMERGÊNCIA DE UM PRONTO - SOCORRO


 4. Recomeçando...
 Significado da Humanização da assistência

     O atendimento humanizado = efetiva interação
     interpessoal.

     Dádiva: não são apenas materiais, técnicas ou
     medicamentos, mas são permeados de afetos,
     reconhecimento e acolhimento.

     O lado bom e o lado ruim, luz e sombra, das
     pessoas, desencadeiam uma série de atos que são
     ora humanos ora não humanos.
SIGNIFICADO DE HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA PARA OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE QUE
            ATENDEM NA SALA DE EMERGÊNCIA DE UM PRONTO - SOCORRO

 4. Recomeçando...

 Significado da Humanização da assistência

     Reconhecer o “apagamento do corpo”, poderá
     permitir que as pessoas não deixem o corpo do
     outro exposto durante o atendimento.

     Técnica, conhecimento científico, treinamentos do
     “sangue-frio”, buscam a resolutividade, a eficácia, a
     agilidade e o sucesso no atendimento.

     Lúdico: renova as forças.
SIGNIFICADO DE HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA PARA OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE QUE
            ATENDEM NA SALA DE EMERGÊNCIA DE UM PRONTO - SOCORRO

 4. Recomeçando...

 Significado da Humanização da assistência
     Os    profissionais       de    saúde       estão     ligados     pelo
     sentimento        de      pertença,       pelos       afetos,     pela
     disponibilidade        para    o   outro,     pelas     emoções       e
     sentimentos partilhados, os quais os fazem se reunir
     em uma tribo.

     Tribalismo: novo humanismo ou um velho humanismo

     com nova roupagem?
SIGNIFICADO DE HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA PARA OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE QUE
            ATENDEM NA SALA DE EMERGÊNCIA DE UM PRONTO - SOCORRO

 4. Recomeçando...

  Significado da Humanização da assistência

     A reflexão crítica sobre as situações, consideradas

     não     humanas,        poderá      ocasionar       mudanças         na

     qualidade       da     atenção,      no     reconhecimento           da

     legitimidade das pessoas doentes e dos limites dos

     profissionais de saúde e dos pacientes.
REFERÊNCIAS
GOFFMAN, E. A representação do eu na vida cotidiana. 14. ed.
Petrópolis: Vozes, 2007.


LE BRETON, D. A sociologia do corpo. 3. ed. Rio de Janeiro: Vozes,
2009.
MAFFESOLI, M. A parte do diabo: resumo da subversão pós-moderna.
Rio de Janeiro: Record, 2004.
______. O tempo das tribos: o declínio do individualismo nas
sociedades de massa. 4. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária,
2006.
  ______. O conhecimento comum:             introdução   à   sociologia
compreensiva. Porto Alegre: Sulina, 2007.
______. Saturação. São Paulo: Iluminuras Itaú Cultural, 2010.
MAUSS, M. Sociologia e Antropologia. São Paulo: Cosac & Naify,
2003.
SCHÜTZ, A. El problema de la realidad social. Escritos I. 2. ed.
Buenos Aires: Amorrortu, 2003.
WALDOW, V. R. Cuidado humano: o resgate necessário. Porto Alegre:
Sagra Luzzatto, 1999.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Cuidados paliativos...uma missão
Cuidados paliativos...uma missãoCuidados paliativos...uma missão
Cuidados paliativos...uma missão
eccifafe
 
Apresentação sobre acolhimento
Apresentação sobre acolhimentoApresentação sobre acolhimento
Apresentação sobre acolhimento
Felipe Cavalcanti
 
Humanização na saúde
Humanização na saúdeHumanização na saúde
Humanização na saúde
Humaniza Brasil
 
Aula de humanização plt
Aula de humanização pltAula de humanização plt
Aula de humanização plt
enfanhanguera
 
A Política Nacional de Humanização e a Mudança de Paradigma na Humanização
A Política Nacional de Humanização e a Mudança de Paradigma na HumanizaçãoA Política Nacional de Humanização e a Mudança de Paradigma na Humanização
A Política Nacional de Humanização e a Mudança de Paradigma na Humanização
Associação Viva e Deixe Viver
 
4ª aula 1º slid humaniza sus
4ª aula 1º slid humaniza sus4ª aula 1º slid humaniza sus
4ª aula 1º slid humaniza sus
Francisco Fialho
 
Classificação de risco
Classificação de riscoClassificação de risco
Classificação de risco
Cristiane Dias
 
Aula Central de material Esterilizado
Aula Central de material EsterilizadoAula Central de material Esterilizado
Aula Central de material Esterilizado
Conceição Quirino
 
Apresentação revisão integrativa
Apresentação revisão integrativaApresentação revisão integrativa
Apresentação revisão integrativa
Liane Teixeira
 
Política nacional de humanização
Política nacional de humanizaçãoPolítica nacional de humanização
Política nacional de humanização
Priscila Tenório
 
Atendimento humanizado ao idoso
Atendimento humanizado ao idosoAtendimento humanizado ao idoso
Atendimento humanizado ao idoso
Jamessonjr Leite Junior
 
Humanização da assistência de enfermagem na Emergência
Humanização da assistência de enfermagem na EmergênciaHumanização da assistência de enfermagem na Emergência
Humanização da assistência de enfermagem na Emergência
NayaneQuirino
 
Cuidados Paliativos - Menos é mais, Um enfoque sobre o custo da obstinação te...
Cuidados Paliativos - Menos é mais, Um enfoque sobre o custo da obstinação te...Cuidados Paliativos - Menos é mais, Um enfoque sobre o custo da obstinação te...
Cuidados Paliativos - Menos é mais, Um enfoque sobre o custo da obstinação te...
Marcelo Palmier
 
Trabalho saúde mental!
Trabalho saúde mental!Trabalho saúde mental!
Trabalho saúde mental!
tarisson clisman santos
 
Cuidando do cuidador
Cuidando do cuidadorCuidando do cuidador
Cuidando do cuidador
pastorlinaldo
 
Equipe multiprofissional de saúde
Equipe multiprofissional de saúdeEquipe multiprofissional de saúde
Equipe multiprofissional de saúde
naiellyrodrigues
 
Motivação equipe de enfermagem
Motivação equipe de enfermagemMotivação equipe de enfermagem
Motivação equipe de enfermagem
Bruno Morais Lopes
 
HUMANIZAÇÃO.pptx
HUMANIZAÇÃO.pptxHUMANIZAÇÃO.pptx
HUMANIZAÇÃO.pptx
tuttitutti1
 
Terapias Complementares em Cuidados Paliativos
Terapias Complementares em Cuidados PaliativosTerapias Complementares em Cuidados Paliativos
Terapias Complementares em Cuidados Paliativos
Luciana Mateus
 
Aula 1 o ..
Aula 1 o ..Aula 1 o ..
Aula 1 o ..
Vanessa Farias
 

Mais procurados (20)

Cuidados paliativos...uma missão
Cuidados paliativos...uma missãoCuidados paliativos...uma missão
Cuidados paliativos...uma missão
 
Apresentação sobre acolhimento
Apresentação sobre acolhimentoApresentação sobre acolhimento
Apresentação sobre acolhimento
 
Humanização na saúde
Humanização na saúdeHumanização na saúde
Humanização na saúde
 
Aula de humanização plt
Aula de humanização pltAula de humanização plt
Aula de humanização plt
 
A Política Nacional de Humanização e a Mudança de Paradigma na Humanização
A Política Nacional de Humanização e a Mudança de Paradigma na HumanizaçãoA Política Nacional de Humanização e a Mudança de Paradigma na Humanização
A Política Nacional de Humanização e a Mudança de Paradigma na Humanização
 
4ª aula 1º slid humaniza sus
4ª aula 1º slid humaniza sus4ª aula 1º slid humaniza sus
4ª aula 1º slid humaniza sus
 
Classificação de risco
Classificação de riscoClassificação de risco
Classificação de risco
 
Aula Central de material Esterilizado
Aula Central de material EsterilizadoAula Central de material Esterilizado
Aula Central de material Esterilizado
 
Apresentação revisão integrativa
Apresentação revisão integrativaApresentação revisão integrativa
Apresentação revisão integrativa
 
Política nacional de humanização
Política nacional de humanizaçãoPolítica nacional de humanização
Política nacional de humanização
 
Atendimento humanizado ao idoso
Atendimento humanizado ao idosoAtendimento humanizado ao idoso
Atendimento humanizado ao idoso
 
Humanização da assistência de enfermagem na Emergência
Humanização da assistência de enfermagem na EmergênciaHumanização da assistência de enfermagem na Emergência
Humanização da assistência de enfermagem na Emergência
 
Cuidados Paliativos - Menos é mais, Um enfoque sobre o custo da obstinação te...
Cuidados Paliativos - Menos é mais, Um enfoque sobre o custo da obstinação te...Cuidados Paliativos - Menos é mais, Um enfoque sobre o custo da obstinação te...
Cuidados Paliativos - Menos é mais, Um enfoque sobre o custo da obstinação te...
 
Trabalho saúde mental!
Trabalho saúde mental!Trabalho saúde mental!
Trabalho saúde mental!
 
Cuidando do cuidador
Cuidando do cuidadorCuidando do cuidador
Cuidando do cuidador
 
Equipe multiprofissional de saúde
Equipe multiprofissional de saúdeEquipe multiprofissional de saúde
Equipe multiprofissional de saúde
 
Motivação equipe de enfermagem
Motivação equipe de enfermagemMotivação equipe de enfermagem
Motivação equipe de enfermagem
 
HUMANIZAÇÃO.pptx
HUMANIZAÇÃO.pptxHUMANIZAÇÃO.pptx
HUMANIZAÇÃO.pptx
 
Terapias Complementares em Cuidados Paliativos
Terapias Complementares em Cuidados PaliativosTerapias Complementares em Cuidados Paliativos
Terapias Complementares em Cuidados Paliativos
 
Aula 1 o ..
Aula 1 o ..Aula 1 o ..
Aula 1 o ..
 

Destaque

A importância do processo de humanização
A importância do processo de humanizaçãoA importância do processo de humanização
A importância do processo de humanização
Marcy_rg
 
Humanização da assistencia
Humanização da assistenciaHumanização da assistencia
Humanização da assistencia
shueydribeiro
 
Aula humanizacao botucatu_2009
Aula humanizacao botucatu_2009Aula humanizacao botucatu_2009
Aula humanizacao botucatu_2009
Adriana Dal Bosco Volaco
 
Aula 05.cultura e humanização
Aula 05.cultura e humanizaçãoAula 05.cultura e humanização
Aula 05.cultura e humanização
Prof Airton Silva
 
Hominização - Texto utilizado em sala de aula
Hominização - Texto utilizado em sala de aulaHominização - Texto utilizado em sala de aula
Hominização - Texto utilizado em sala de aula
Alexandre de Almeida
 
Humanização
HumanizaçãoHumanização
Cultura e Humanização
Cultura e HumanizaçãoCultura e Humanização
Cultura e Humanização
Wendell Santos
 
Como organizar um Grupo de Trabalho de Humanização
Como organizar um Grupo de Trabalho de HumanizaçãoComo organizar um Grupo de Trabalho de Humanização
Como organizar um Grupo de Trabalho de Humanização
Associação Viva e Deixe Viver
 
Humanização em ambientes hospitalares
Humanização em ambientes hospitalaresHumanização em ambientes hospitalares
Humanização em ambientes hospitalares
Isabel Cabral
 
Humanização na assistência em enfermagem: é preciso cuidar de quem cuida
Humanização na assistência em enfermagem: é preciso cuidar de quem cuidaHumanização na assistência em enfermagem: é preciso cuidar de quem cuida
Humanização na assistência em enfermagem: é preciso cuidar de quem cuida
Iranildo Ribeiro
 
Trabalho de humanização slides
Trabalho de humanização slidesTrabalho de humanização slides
Trabalho de humanização slides
enfanhanguera
 
( Educacao) vitor fonseca - insucesso escolar, abordagem psicopedagogica da...
( Educacao)   vitor fonseca - insucesso escolar, abordagem psicopedagogica da...( Educacao)   vitor fonseca - insucesso escolar, abordagem psicopedagogica da...
( Educacao) vitor fonseca - insucesso escolar, abordagem psicopedagogica da...
Rosane Domingues
 
Relações de poder
Relações de poderRelações de poder
Relações de poder
Jonathan Reginnie
 
Humanizar o atendimento na saúde
Humanizar o atendimento na saúdeHumanizar o atendimento na saúde
Humanizar o atendimento na saúde
WM Treinamentos Cursos e Palestras Ltda
 
Modelo kaizen
Modelo kaizenModelo kaizen
Modelo kaizen
Maurício Dorneles
 
Filosofia da educação
Filosofia da educaçãoFilosofia da educação
Filosofia da educação
Oswaldo Michaelano
 
Processo Hominização
Processo HominizaçãoProcesso Hominização
Processo Hominização
Biblioteca AEFC Francisco Cabrita
 
Relações de poder
Relações de poderRelações de poder
Relações de poder
José Amaral
 
A humanização do ambiente hospitalar
A humanização do ambiente hospitalarA humanização do ambiente hospitalar
A humanização do ambiente hospitalar
Eugenio Rocha
 

Destaque (19)

A importância do processo de humanização
A importância do processo de humanizaçãoA importância do processo de humanização
A importância do processo de humanização
 
Humanização da assistencia
Humanização da assistenciaHumanização da assistencia
Humanização da assistencia
 
Aula humanizacao botucatu_2009
Aula humanizacao botucatu_2009Aula humanizacao botucatu_2009
Aula humanizacao botucatu_2009
 
Aula 05.cultura e humanização
Aula 05.cultura e humanizaçãoAula 05.cultura e humanização
Aula 05.cultura e humanização
 
Hominização - Texto utilizado em sala de aula
Hominização - Texto utilizado em sala de aulaHominização - Texto utilizado em sala de aula
Hominização - Texto utilizado em sala de aula
 
Humanização
HumanizaçãoHumanização
Humanização
 
Cultura e Humanização
Cultura e HumanizaçãoCultura e Humanização
Cultura e Humanização
 
Como organizar um Grupo de Trabalho de Humanização
Como organizar um Grupo de Trabalho de HumanizaçãoComo organizar um Grupo de Trabalho de Humanização
Como organizar um Grupo de Trabalho de Humanização
 
Humanização em ambientes hospitalares
Humanização em ambientes hospitalaresHumanização em ambientes hospitalares
Humanização em ambientes hospitalares
 
Humanização na assistência em enfermagem: é preciso cuidar de quem cuida
Humanização na assistência em enfermagem: é preciso cuidar de quem cuidaHumanização na assistência em enfermagem: é preciso cuidar de quem cuida
Humanização na assistência em enfermagem: é preciso cuidar de quem cuida
 
Trabalho de humanização slides
Trabalho de humanização slidesTrabalho de humanização slides
Trabalho de humanização slides
 
( Educacao) vitor fonseca - insucesso escolar, abordagem psicopedagogica da...
( Educacao)   vitor fonseca - insucesso escolar, abordagem psicopedagogica da...( Educacao)   vitor fonseca - insucesso escolar, abordagem psicopedagogica da...
( Educacao) vitor fonseca - insucesso escolar, abordagem psicopedagogica da...
 
Relações de poder
Relações de poderRelações de poder
Relações de poder
 
Humanizar o atendimento na saúde
Humanizar o atendimento na saúdeHumanizar o atendimento na saúde
Humanizar o atendimento na saúde
 
Modelo kaizen
Modelo kaizenModelo kaizen
Modelo kaizen
 
Filosofia da educação
Filosofia da educaçãoFilosofia da educação
Filosofia da educação
 
Processo Hominização
Processo HominizaçãoProcesso Hominização
Processo Hominização
 
Relações de poder
Relações de poderRelações de poder
Relações de poder
 
A humanização do ambiente hospitalar
A humanização do ambiente hospitalarA humanização do ambiente hospitalar
A humanização do ambiente hospitalar
 

Semelhante a Significado de humanização

Texto 4 e 5 humanização em ambientes medicos
Texto 4 e 5 humanização em ambientes medicosTexto 4 e 5 humanização em ambientes medicos
Texto 4 e 5 humanização em ambientes medicos
Psicologia_2015
 
7 o cuidar_situacao_morte
7 o cuidar_situacao_morte7 o cuidar_situacao_morte
7 o cuidar_situacao_morte
Marcelo Oliveira Borges
 
Humanização na Unidade de terapia intensiva (UTI)
Humanização na Unidade de terapia intensiva (UTI)Humanização na Unidade de terapia intensiva (UTI)
Humanização na Unidade de terapia intensiva (UTI)
Tezin Maciel
 
Bioética em centro cirúrgico e projeto minerva princípio da enfermagem 3 g ...
Bioética em centro cirúrgico e projeto minerva   princípio da enfermagem 3 g ...Bioética em centro cirúrgico e projeto minerva   princípio da enfermagem 3 g ...
Bioética em centro cirúrgico e projeto minerva princípio da enfermagem 3 g ...
Emilton Dos Santos Oliveira
 
Arte15
Arte15Arte15
Arte15
renatotf
 
Joyce Travelbee - Modelo de Relação Pessoa-a-pessoa
Joyce Travelbee - Modelo de Relação Pessoa-a-pessoaJoyce Travelbee - Modelo de Relação Pessoa-a-pessoa
Joyce Travelbee - Modelo de Relação Pessoa-a-pessoa
RenattaFerreira
 
Teorias de enfermagem e sae atualizado - aula 4
Teorias de enfermagem e sae atualizado - aula 4Teorias de enfermagem e sae atualizado - aula 4
Teorias de enfermagem e sae atualizado - aula 4
Aprova Saúde
 
Você faz a diferença!
Você faz a diferença!Você faz a diferença!
Você faz a diferença!
Associação Viva e Deixe Viver
 
Apostila sae para_e-mail
Apostila sae para_e-mailApostila sae para_e-mail
Apostila sae para_e-mail
Edla Oliv
 
Apostila sae para_e-mail
Apostila sae para_e-mailApostila sae para_e-mail
Apostila sae para_e-mail
Edla Oliv
 
CONARAD-Importancia-da-humanizacao-na-radiologia.pptx.pdf
CONARAD-Importancia-da-humanizacao-na-radiologia.pptx.pdfCONARAD-Importancia-da-humanizacao-na-radiologia.pptx.pdf
CONARAD-Importancia-da-humanizacao-na-radiologia.pptx.pdf
RomualdoPereira3
 
Humanização Intensiva: Eu humanizo, Tu humanizas... Ele melhora!
Humanização Intensiva: Eu humanizo, Tu humanizas... Ele melhora!Humanização Intensiva: Eu humanizo, Tu humanizas... Ele melhora!
Humanização Intensiva: Eu humanizo, Tu humanizas... Ele melhora!
Associação Viva e Deixe Viver
 
SAE
SAE SAE
aulaadrienewandahorta-150811205704-lva1-app6892 (1).pptx
aulaadrienewandahorta-150811205704-lva1-app6892 (1).pptxaulaadrienewandahorta-150811205704-lva1-app6892 (1).pptx
aulaadrienewandahorta-150811205704-lva1-app6892 (1).pptx
ShesterDamaceno1
 
Humanização hospitalar
Humanização hospitalarHumanização hospitalar
Humanização hospitalar
Kelvyane Fonseca
 
1702201605295700000099
17022016052957000000991702201605295700000099
1702201605295700000099
jakemarques
 
A entrevista psicológica no hospital
A entrevista psicológica no hospitalA entrevista psicológica no hospital
A entrevista psicológica no hospital
profissional autônomo
 
Wanda de Aguiar Horta
Wanda de Aguiar HortaWanda de Aguiar Horta
Wanda de Aguiar Horta
brunafreitas543908
 
Aula III A psicologia hospitalar e a
Aula III    A psicologia hospitalar e aAula III    A psicologia hospitalar e a
Aula III A psicologia hospitalar e a
Artur Mamed
 
A morte e o processo de morrer
A morte e o processo de morrerA morte e o processo de morrer
A morte e o processo de morrer
Eliane Santos
 

Semelhante a Significado de humanização (20)

Texto 4 e 5 humanização em ambientes medicos
Texto 4 e 5 humanização em ambientes medicosTexto 4 e 5 humanização em ambientes medicos
Texto 4 e 5 humanização em ambientes medicos
 
7 o cuidar_situacao_morte
7 o cuidar_situacao_morte7 o cuidar_situacao_morte
7 o cuidar_situacao_morte
 
Humanização na Unidade de terapia intensiva (UTI)
Humanização na Unidade de terapia intensiva (UTI)Humanização na Unidade de terapia intensiva (UTI)
Humanização na Unidade de terapia intensiva (UTI)
 
Bioética em centro cirúrgico e projeto minerva princípio da enfermagem 3 g ...
Bioética em centro cirúrgico e projeto minerva   princípio da enfermagem 3 g ...Bioética em centro cirúrgico e projeto minerva   princípio da enfermagem 3 g ...
Bioética em centro cirúrgico e projeto minerva princípio da enfermagem 3 g ...
 
Arte15
Arte15Arte15
Arte15
 
Joyce Travelbee - Modelo de Relação Pessoa-a-pessoa
Joyce Travelbee - Modelo de Relação Pessoa-a-pessoaJoyce Travelbee - Modelo de Relação Pessoa-a-pessoa
Joyce Travelbee - Modelo de Relação Pessoa-a-pessoa
 
Teorias de enfermagem e sae atualizado - aula 4
Teorias de enfermagem e sae atualizado - aula 4Teorias de enfermagem e sae atualizado - aula 4
Teorias de enfermagem e sae atualizado - aula 4
 
Você faz a diferença!
Você faz a diferença!Você faz a diferença!
Você faz a diferença!
 
Apostila sae para_e-mail
Apostila sae para_e-mailApostila sae para_e-mail
Apostila sae para_e-mail
 
Apostila sae para_e-mail
Apostila sae para_e-mailApostila sae para_e-mail
Apostila sae para_e-mail
 
CONARAD-Importancia-da-humanizacao-na-radiologia.pptx.pdf
CONARAD-Importancia-da-humanizacao-na-radiologia.pptx.pdfCONARAD-Importancia-da-humanizacao-na-radiologia.pptx.pdf
CONARAD-Importancia-da-humanizacao-na-radiologia.pptx.pdf
 
Humanização Intensiva: Eu humanizo, Tu humanizas... Ele melhora!
Humanização Intensiva: Eu humanizo, Tu humanizas... Ele melhora!Humanização Intensiva: Eu humanizo, Tu humanizas... Ele melhora!
Humanização Intensiva: Eu humanizo, Tu humanizas... Ele melhora!
 
SAE
SAE SAE
SAE
 
aulaadrienewandahorta-150811205704-lva1-app6892 (1).pptx
aulaadrienewandahorta-150811205704-lva1-app6892 (1).pptxaulaadrienewandahorta-150811205704-lva1-app6892 (1).pptx
aulaadrienewandahorta-150811205704-lva1-app6892 (1).pptx
 
Humanização hospitalar
Humanização hospitalarHumanização hospitalar
Humanização hospitalar
 
1702201605295700000099
17022016052957000000991702201605295700000099
1702201605295700000099
 
A entrevista psicológica no hospital
A entrevista psicológica no hospitalA entrevista psicológica no hospital
A entrevista psicológica no hospital
 
Wanda de Aguiar Horta
Wanda de Aguiar HortaWanda de Aguiar Horta
Wanda de Aguiar Horta
 
Aula III A psicologia hospitalar e a
Aula III    A psicologia hospitalar e aAula III    A psicologia hospitalar e a
Aula III A psicologia hospitalar e a
 
A morte e o processo de morrer
A morte e o processo de morrerA morte e o processo de morrer
A morte e o processo de morrer
 

Mais de Associação Viva e Deixe Viver

Exposição Virtual Viva e Deixe Viver - 22 anos de Histórias
Exposição Virtual Viva e Deixe Viver - 22 anos de HistóriasExposição Virtual Viva e Deixe Viver - 22 anos de Histórias
Exposição Virtual Viva e Deixe Viver - 22 anos de Histórias
Associação Viva e Deixe Viver
 
Sacola literária cch 2015
Sacola literária cch 2015Sacola literária cch 2015
Sacola literária cch 2015
Associação Viva e Deixe Viver
 
Pesquisa hospital menino jesus
Pesquisa hospital menino jesusPesquisa hospital menino jesus
Pesquisa hospital menino jesus
Associação Viva e Deixe Viver
 
Administando melhor o tempo
Administando melhor o tempoAdministando melhor o tempo
Administando melhor o tempo
Associação Viva e Deixe Viver
 
Apresentação valdir principios e diretrizes curso 2015
Apresentação valdir principios e diretrizes curso 2015Apresentação valdir principios e diretrizes curso 2015
Apresentação valdir principios e diretrizes curso 2015
Associação Viva e Deixe Viver
 
Aniversário 7 anos do rio de histórias 12.10.12
Aniversário 7 anos do rio de histórias   12.10.12Aniversário 7 anos do rio de histórias   12.10.12
Aniversário 7 anos do rio de histórias 12.10.12
Associação Viva e Deixe Viver
 
Formatura voluntários Rio de Histórias - parte 2
Formatura voluntários Rio de Histórias - parte 2Formatura voluntários Rio de Histórias - parte 2
Formatura voluntários Rio de Histórias - parte 2
Associação Viva e Deixe Viver
 
Formatura voluntários Rio de Histórias - parte 1
Formatura voluntários Rio de Histórias - parte 1Formatura voluntários Rio de Histórias - parte 1
Formatura voluntários Rio de Histórias - parte 1
Associação Viva e Deixe Viver
 
Cuidado de enfermagem doença cronica
Cuidado de enfermagem doença cronicaCuidado de enfermagem doença cronica
Cuidado de enfermagem doença cronica
Associação Viva e Deixe Viver
 
O Programa Universidade sem Fronteiras, a enfermagem da UEL e a cumunidade: A...
O Programa Universidade sem Fronteiras, a enfermagem da UEL e a cumunidade: A...O Programa Universidade sem Fronteiras, a enfermagem da UEL e a cumunidade: A...
O Programa Universidade sem Fronteiras, a enfermagem da UEL e a cumunidade: A...
Associação Viva e Deixe Viver
 
Diabetes mellitus intervenção de saúde na comunidade da unidade básica de saú...
Diabetes mellitus intervenção de saúde na comunidade da unidade básica de saú...Diabetes mellitus intervenção de saúde na comunidade da unidade básica de saú...
Diabetes mellitus intervenção de saúde na comunidade da unidade básica de saú...
Associação Viva e Deixe Viver
 
Tempo de despertar
Tempo de despertarTempo de despertar
Teleconsulta isis bertoncini
Teleconsulta   isis bertonciniTeleconsulta   isis bertoncini
Teleconsulta isis bertoncini
Associação Viva e Deixe Viver
 
Situação de saúde em idosos acometidos pelo avc
Situação de saúde em idosos acometidos pelo avcSituação de saúde em idosos acometidos pelo avc
Situação de saúde em idosos acometidos pelo avc
Associação Viva e Deixe Viver
 
Princípios éticos no cuidado com paciente pediátrico terminal
Princípios éticos no cuidado com paciente pediátrico terminalPrincípios éticos no cuidado com paciente pediátrico terminal
Princípios éticos no cuidado com paciente pediátrico terminal
Associação Viva e Deixe Viver
 
Os serviços de saúde qualificados pela educação permanente
Os serviços de saúde qualificados pela educação permanenteOs serviços de saúde qualificados pela educação permanente
Os serviços de saúde qualificados pela educação permanente
Associação Viva e Deixe Viver
 
Os saberes de jovens do ensino fundamental sobre o aleitamento materno
Os saberes de jovens do ensino fundamental sobre o aleitamento maternoOs saberes de jovens do ensino fundamental sobre o aleitamento materno
Os saberes de jovens do ensino fundamental sobre o aleitamento materno
Associação Viva e Deixe Viver
 
O enfermeiro como mediador do processo da mulher.
O enfermeiro como mediador do processo da mulher.O enfermeiro como mediador do processo da mulher.
O enfermeiro como mediador do processo da mulher.
Associação Viva e Deixe Viver
 
MATERNARTES - Maternidade, arte e Saúde.
MATERNARTES - Maternidade, arte e Saúde.MATERNARTES - Maternidade, arte e Saúde.
MATERNARTES - Maternidade, arte e Saúde.
Associação Viva e Deixe Viver
 

Mais de Associação Viva e Deixe Viver (20)

Exposição Virtual Viva e Deixe Viver - 22 anos de Histórias
Exposição Virtual Viva e Deixe Viver - 22 anos de HistóriasExposição Virtual Viva e Deixe Viver - 22 anos de Histórias
Exposição Virtual Viva e Deixe Viver - 22 anos de Histórias
 
Sacola literária cch 2015
Sacola literária cch 2015Sacola literária cch 2015
Sacola literária cch 2015
 
Pesquisa hospital menino jesus
Pesquisa hospital menino jesusPesquisa hospital menino jesus
Pesquisa hospital menino jesus
 
Administando melhor o tempo
Administando melhor o tempoAdministando melhor o tempo
Administando melhor o tempo
 
Apresentação valdir principios e diretrizes curso 2015
Apresentação valdir principios e diretrizes curso 2015Apresentação valdir principios e diretrizes curso 2015
Apresentação valdir principios e diretrizes curso 2015
 
Aniversário 7 anos do rio de histórias 12.10.12
Aniversário 7 anos do rio de histórias   12.10.12Aniversário 7 anos do rio de histórias   12.10.12
Aniversário 7 anos do rio de histórias 12.10.12
 
Formatura voluntários Rio de Histórias - parte 2
Formatura voluntários Rio de Histórias - parte 2Formatura voluntários Rio de Histórias - parte 2
Formatura voluntários Rio de Histórias - parte 2
 
Formatura voluntários Rio de Histórias - parte 1
Formatura voluntários Rio de Histórias - parte 1Formatura voluntários Rio de Histórias - parte 1
Formatura voluntários Rio de Histórias - parte 1
 
Cuidado de enfermagem doença cronica
Cuidado de enfermagem doença cronicaCuidado de enfermagem doença cronica
Cuidado de enfermagem doença cronica
 
O Programa Universidade sem Fronteiras, a enfermagem da UEL e a cumunidade: A...
O Programa Universidade sem Fronteiras, a enfermagem da UEL e a cumunidade: A...O Programa Universidade sem Fronteiras, a enfermagem da UEL e a cumunidade: A...
O Programa Universidade sem Fronteiras, a enfermagem da UEL e a cumunidade: A...
 
Diabetes mellitus intervenção de saúde na comunidade da unidade básica de saú...
Diabetes mellitus intervenção de saúde na comunidade da unidade básica de saú...Diabetes mellitus intervenção de saúde na comunidade da unidade básica de saú...
Diabetes mellitus intervenção de saúde na comunidade da unidade básica de saú...
 
Tempo de despertar
Tempo de despertarTempo de despertar
Tempo de despertar
 
Teleconsulta isis bertoncini
Teleconsulta   isis bertonciniTeleconsulta   isis bertoncini
Teleconsulta isis bertoncini
 
Situação de saúde em idosos acometidos pelo avc
Situação de saúde em idosos acometidos pelo avcSituação de saúde em idosos acometidos pelo avc
Situação de saúde em idosos acometidos pelo avc
 
Princípios éticos no cuidado com paciente pediátrico terminal
Princípios éticos no cuidado com paciente pediátrico terminalPrincípios éticos no cuidado com paciente pediátrico terminal
Princípios éticos no cuidado com paciente pediátrico terminal
 
Os serviços de saúde qualificados pela educação permanente
Os serviços de saúde qualificados pela educação permanenteOs serviços de saúde qualificados pela educação permanente
Os serviços de saúde qualificados pela educação permanente
 
Os saberes de jovens do ensino fundamental sobre o aleitamento materno
Os saberes de jovens do ensino fundamental sobre o aleitamento maternoOs saberes de jovens do ensino fundamental sobre o aleitamento materno
Os saberes de jovens do ensino fundamental sobre o aleitamento materno
 
O enfermeiro como mediador do processo da mulher.
O enfermeiro como mediador do processo da mulher.O enfermeiro como mediador do processo da mulher.
O enfermeiro como mediador do processo da mulher.
 
MATERNARTES - Maternidade, arte e Saúde.
MATERNARTES - Maternidade, arte e Saúde.MATERNARTES - Maternidade, arte e Saúde.
MATERNARTES - Maternidade, arte e Saúde.
 
I Mostra Municipal de Humanização na Saúde
I Mostra Municipal de Humanização na SaúdeI Mostra Municipal de Humanização na Saúde
I Mostra Municipal de Humanização na Saúde
 

Significado de humanização

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS Faculdade de Medicina Pós-graduação em Ciências da Saúde – Doutorado. Área de Concentração: Saúde da Criança e do Adolescente SIGNIFICADO DE HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA PARA OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE QUE ATENDEM NA SALA DE EMERGÊNCIA DE UM PRONTO - SOCORRO LEITE, M. A. R.; MOTA, J. A. C.;NASCIMENTO, E. S. do.
  • 2. SIGNIFICADO DE HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA PARA OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE QUE ATENDEM NA SALA DE EMERGÊNCIA DE UM PRONTO - SOCORRO 1. Trajetória rumo a proposta Cuidado humano: reconhecimento dos direitos uns dos outros. (WALDOW, 1999) Cuidado, cuidar e cuidado humano parecem estar aliados a humanização da assistência. Questões O que a equipe multiprofissional do Pronto - Socorro compreende como humanização?
  • 3. SIGNIFICADO DE HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA PARA OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE QUE ATENDEM NA SALA DE EMERGÊNCIA DE UM PRONTO - SOCORRO 1. Trajetória rumo a proposta Questões Quais ações humanizantes ou desumanizantes permeiam o quotidiano do trabalho no Pronto - Socorro? Como os profissionais interagem quando estão face a face com as pessoas em estado crítico? Como tornar possível um atendimento humanizado em um setor no qual é importante e imprescindível a hierarquização de tarefas face à urgência e emergência do atendimento?
  • 4. SIGNIFICADO DE HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA PARA OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE QUE ATENDEM NA SALA DE EMERGÊNCIA DE UM PRONTO - SOCORRO 1. Trajetória rumo a proposta Objetivo Compreender o quotidiano de profissionais de saúde quando ficam frente uns aos outros e ao paciente, durante o primeiro atendimento em uma sala de emergência de um pronto-socorro, bem como compreender o sentido atribuído por eles à humanização da assistência.
  • 5. SIGNIFICADO DE HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA PARA OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE QUE ATENDEM NA SALA DE EMERGÊNCIA DE UM PRONTO - SOCORRO 2. Metodologia Orientação Teórica Sociologia compreensiva. Alfred Schütz:“Atitude natural”: modo pelo qual percebemos, interpretamos e agimos no mundo. (SCHÜTZ, 2003) Michel Maffesoli:Análise do quotidiano e da pós- modernidade com vistas à compreensão da dimensão plural do social.
  • 6. SIGNIFICADO DE HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA PARA OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE QUE ATENDEM NA SALA DE EMERGÊNCIA DE UM PRONTO - SOCORRO 2. Metodologia Compreensão na Sociologia Compreensiva Simmel – Formismo: respeita a banalidade da existência, as representações populares e as criações que surgem no dia a dia. (MAFFESOLI, 2007) Erving Goffman: As encenações, da vida quotidiana, (GOFFMAN, 2007) mantém a interação social real. Marcel Mauss: Dádiva (“dar”, “receber” e “retribuir”) e (MAUSS, 2003) as técnicas do corpo.
  • 7. SIGNIFICADO DE HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA PARA OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE QUE ATENDEM NA SALA DE EMERGÊNCIA DE UM PRONTO - SOCORRO 2. Metodologia Cenário http://www.ufmg.br/boletim/bol15 70/img/hospitalvendanova- Hospital Risoleta Tolentino Neves: Sala de flisboa.jpg Emergência do Pronto-socorro. Atores Cinco profissionais de saúde que atendem na sala de emergência. Trabalho de campo e forma de registro Observação e entrevista em profundidade.
  • 8. SIGNIFICADO DE HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA PARA OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE QUE ATENDEM NA SALA DE EMERGÊNCIA DE UM PRONTO - SOCORRO 3. COMPREENDENDO A HUMANIZAÇÃO NA SALA DE EMERGÊNCIA 3.1 A relação “face a face” no espaço-tempo da sala de emergência: dádiva/dom e o bem e o mal Primeira forma: humanizar é pensar no próximo, acolher o paciente, colocar-se no lugar do outro. [...]quando falo em humanização eu penso muito no próximo.(E1). Segunda forma: humanização parte de cada um, daquilo que ele traz consigo enquanto informação.
  • 9. SIGNIFICADO DE HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA PARA OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE QUE ATENDEM NA SALA DE EMERGÊNCIA DE UM PRONTO - SOCORRO 3. COMPREENDENDO A HUMANIZAÇÃO NA SALA DE EMERGÊNCIA 3.1 A relação “face a face” no espaço-tempo da sala de emergência: dádiva/dom e o bem e o mal Terceira forma: “pré-ocupação” com a família ou o acompanhante do paciente, mas somente após o paciente estar estável hemodinamicamente. Quarta forma: o momento partilhado pode até ser visto como “recompensado” (“dádiva/dom”).
  • 10. SIGNIFICADO DE HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA PARA OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE QUE ATENDEM NA SALA DE EMERGÊNCIA DE UM PRONTO - SOCORRO 3. COMPREENDENDO A HUMANIZAÇÃO NA SALA DE EMERGÊNCIA 3.1 A relação “face a face” no espaço-tempo da sala de emergência: dádiva/dom e o bem e o mal Quinta forma: situações consideradas desumanas: Fluxo intenso de pacientes; Tratar o paciente de forma áspera, ou deitado em uma “maca pura” ; Não manter o corpo coberto após a sua exposição é desumano. “Apagamento ritualizado do corpo”, ou seja, o corpo do outro poderá tornar-se “imperceptível sob a familiaridade (LE BRETON, 2009) das ações”.
  • 11. SIGNIFICADO DE HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA PARA OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE QUE ATENDEM NA SALA DE EMERGÊNCIA DE UM PRONTO - SOCORRO 3. COMPREENDENDO A HUMANIZAÇÃO NA SALA DE EMERGÊNCIA 3.2 Técnica corporal humanizadora na sala de emergência Primeira forma: “pré-ocupação” com a hierarquia no atendimento. Segunda forma: ênfase em desenvolver e aprimorar as técnicas. Terceira forma: percepção das pessoas em ver a realização de algumas técnicas ou procedimentos.
  • 12. SIGNIFICADO DE HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA PARA OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE QUE ATENDEM NA SALA DE EMERGÊNCIA DE UM PRONTO - SOCORRO 3. COMPREENDENDO A HUMANIZAÇÃO NA SALA DE EMERGÊNCIA 3.3 Ser comunidade na sala de emergência Primeira forma: desejo de fortalecer a equipe e as diferenças entre a equipe . Religação, “estar-junto”, perder de si no outro, socialidade, espírito de equipe VERDADEIRA TRIBALISMO SOLIDARIEDADE (MAFFESOLI, 2006; MAFFESOLI, 2007; MAFFESOLI, 2010) Segunda forma: os agrupamentos têm a finalidade de compartilhar muitas coisas como a brincadeira, o café...
  • 13. SIGNIFICADO DE HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA PARA OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE QUE ATENDEM NA SALA DE EMERGÊNCIA DE UM PRONTO - SOCORRO 3. COMPREENDENDO A HUMANIZAÇÃO NA SALA DE EMERGÊNCIA 3.4 A tribo na sala de emergência Forma: as brincadeiras para espairecer e tornar o ambiente menos pesado. [... ]fazer uma brincadeira ou outra com o paciente, com o técnico para melhorar o local de trabalho (E1). Momentos de descontração, renovam as energias e funcionam como um ato de humanização dos profissionais de saúde e isso refletirá no modo como a pessoa doente é atendida.
  • 14. SIGNIFICADO DE HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA PARA OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE QUE ATENDEM NA SALA DE EMERGÊNCIA DE UM PRONTO - SOCORRO 3. COMPREENDENDO A HUMANIZAÇÃO NA SALA DE EMERGÊNCIA 3.5 Instituição Hospitalar: contribuições para o humano e o não humano Primeira Forma: a superlotação e o número insuficiente de funcionários. Como prestar um bom atendimento, um atendimento humanizado, se tem pacientes para avaliar que estão no corredor?(E3) Segunda forma: aponta para os problemas relacionados com a área física e conforto. Terceira forma: a rotatividade e o número de profissionais é incompatível com o de pacientes.
  • 15. SIGNIFICADO DE HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA PARA OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE QUE ATENDEM NA SALA DE EMERGÊNCIA DE UM PRONTO - SOCORRO 3. COMPREENDENDO A HUMANIZAÇÃO NA SALA DE EMERGÊNCIA 3.5 Espiritualidade e sofrimento na sala de emergência: "humanizando" o cuidador Forma: a experiência vivida, os valores adquiridos com a família, a espiritualidade. Esta questão da fé de amor ao próximo, isto para mim é muito importante (E1). A fé, o amor ao próximo, os bons valores aprendidos e herdados da família contribuem com a humanização da assistência.
  • 16. SIGNIFICADO DE HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA PARA OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE QUE ATENDEM NA SALA DE EMERGÊNCIA DE UM PRONTO - SOCORRO 3. COMPREENDENDO A HUMANIZAÇÃO NA SALA DE EMERGÊNCIA 3.5 Espiritualidade e sofrimento na sala de emergência: "humanizando" o cuidador O contato direto com as situações de urgência, de emergência; lidar com conflitos internos e externos; as dificuldades inerentes ao trabalho são desencadeadores de sofrimento nos trabalhadores e, portanto agem interferindo no processo de humanização da assistência.
  • 17. SIGNIFICADO DE HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA PARA OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE QUE ATENDEM NA SALA DE EMERGÊNCIA DE UM PRONTO - SOCORRO 4. Recomeçando... Significado da Humanização da assistência O atendimento humanizado = efetiva interação interpessoal. Dádiva: não são apenas materiais, técnicas ou medicamentos, mas são permeados de afetos, reconhecimento e acolhimento. O lado bom e o lado ruim, luz e sombra, das pessoas, desencadeiam uma série de atos que são ora humanos ora não humanos.
  • 18. SIGNIFICADO DE HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA PARA OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE QUE ATENDEM NA SALA DE EMERGÊNCIA DE UM PRONTO - SOCORRO 4. Recomeçando... Significado da Humanização da assistência Reconhecer o “apagamento do corpo”, poderá permitir que as pessoas não deixem o corpo do outro exposto durante o atendimento. Técnica, conhecimento científico, treinamentos do “sangue-frio”, buscam a resolutividade, a eficácia, a agilidade e o sucesso no atendimento. Lúdico: renova as forças.
  • 19. SIGNIFICADO DE HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA PARA OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE QUE ATENDEM NA SALA DE EMERGÊNCIA DE UM PRONTO - SOCORRO 4. Recomeçando... Significado da Humanização da assistência Os profissionais de saúde estão ligados pelo sentimento de pertença, pelos afetos, pela disponibilidade para o outro, pelas emoções e sentimentos partilhados, os quais os fazem se reunir em uma tribo. Tribalismo: novo humanismo ou um velho humanismo com nova roupagem?
  • 20. SIGNIFICADO DE HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA PARA OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE QUE ATENDEM NA SALA DE EMERGÊNCIA DE UM PRONTO - SOCORRO 4. Recomeçando... Significado da Humanização da assistência A reflexão crítica sobre as situações, consideradas não humanas, poderá ocasionar mudanças na qualidade da atenção, no reconhecimento da legitimidade das pessoas doentes e dos limites dos profissionais de saúde e dos pacientes.
  • 21. REFERÊNCIAS GOFFMAN, E. A representação do eu na vida cotidiana. 14. ed. Petrópolis: Vozes, 2007. LE BRETON, D. A sociologia do corpo. 3. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2009. MAFFESOLI, M. A parte do diabo: resumo da subversão pós-moderna. Rio de Janeiro: Record, 2004. ______. O tempo das tribos: o declínio do individualismo nas sociedades de massa. 4. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2006. ______. O conhecimento comum: introdução à sociologia compreensiva. Porto Alegre: Sulina, 2007. ______. Saturação. São Paulo: Iluminuras Itaú Cultural, 2010. MAUSS, M. Sociologia e Antropologia. São Paulo: Cosac & Naify, 2003. SCHÜTZ, A. El problema de la realidad social. Escritos I. 2. ed. Buenos Aires: Amorrortu, 2003. WALDOW, V. R. Cuidado humano: o resgate necessário. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 1999.