SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 4
Agrupamento de Escolas de Cascais
170732
Sede: Escola Secundária de Cascais
EB de Cascais  EB/JI Branquinho da Fonseca  EB n.º1 Aldeia de Juso  EB/JI Areia-Guincho  JI da Torre
TEORIA DA DERIVA DOS CONTINENTES
Até princípios do século XX, os geólogos pensavam que a posição dos continentes e os
oceanos, na superfície da Terra, tinha sido sempre a mesma. Alfred Wegener, em 1915,
apresentou uma hipótese inovadora e revolucionária para a época, em que propôs a
mobilidade dos continentes ao longo da história
da Terra.
Este cientista, formulou a Teoria da Deriva dos
Continentes, referindo que há cerca de 250
milhões de anos (fim da era Paleozóica) existia
apenas um supercontinente designado Pangeia,
rodeado por um único oceano, a Pantalassa (figura
1).
Ao longo da história da Terra este supercontinente
dividiu-se em várias partes e moveu-se, até atingir
as formas e posições dos continentes actuais. Para defender a sua teoria, Wegener
utilizou vários argumentos:
- Argumentos Morfológicos: Wegener observou no mapa as configurações dos continentes
hoje separados por oceanos e verificou que estes se encaixavam uns nos outros como se
de um puzzle se tratasse.
- Argumentos Paleoclimáticos (figura 2):
Wegener estudou também as marcas
deixadas pelos glaciares (gigantescas
massas de gelo) em zonas continentais cujo
clima actual não permite a existência de
gelo como por exemplo em África e parte
da Índia.
- Argumentos Geológicos (figura 3): Ao estudar as
rochas provenientes de África e da América do Sul,
Wegener encontrou rochas do mesmo tipo nestes
dois continentes.
- Argumentos Paleontológicos (figura 4): Wegener
baseou-se também no facto de aparecerem fósseis
de seres vivos da mesma espécie em continentes
hoje separados por oceanos.
Figura 1: Pangeia e Pantalassa.
Figura 2: Argumentos Paleoclimáticos.
Figura 3: Argumentos Geológicos.
Figura 4: Argumentos Paleontológicos.
Agrupamento de Escolas de Cascais
170732
Sede: Escola Secundária de Cascais
EB de Cascais  EB/JI Branquinho da Fonseca  EB n.º1 Aldeia de Juso  EB/JI Areia-Guincho  JI da Torre
No entanto, Wegener não conseguiu explicar o mecanismo que podia gerar a “força”
necessária para mover os continentes e a sua teoria foi ignorada pela comunidade
científica.
Porém, em 1950, reacendeu-se o interesse pela teoria proposta por Wegner (já depois da
sua morte) e através de novos estudos, como por exemplo, a exploração dos fundos dos
oceanos, surgiu uma nova teoria designada por Tectónica de Placas. Segundo esta teoria,
a litosfera terrestre encontra-se dividida em placas tectónicas que se movem (figura 5).
Enquanto que a proposta de Wegener sugere que os continentes é que se movem flutuando
como um barco em cima da crosta oceânica, esta nova teoria sugere que a litosfera que
está dividida em placas que
flutuam sobre um manto quente e
fluido.
Com a exploração do fundo dos
oceanos (figura 6), descobriu-se
o que faz mover os continentes.
Figura 5: A superfície da Terra encontra-se dividida em placas tectónicas.
Figura 6: Constituição dos fundos
oceânicos.
Agrupamento de Escolas de Cascais
170732
Sede: Escola Secundária de Cascais
EB de Cascais  EB/JI Branquinho da Fonseca  EB n.º1 Aldeia de Juso  EB/JI Areia-Guincho  JI da Torre
Como se dá o movimentos das placas litosféricas? (observar a figura 6)
• O magma do manto, situado sob a litosfera, ascende à superfície através do Rift.
• Ao atingir a superfície, esse magma arrefece e empurra as placas e cada lado da
dorsal, em sentidos opostos, em direcção às margens dos continentes.
• À medida que o novo fundo do oceano se produz, o mais antigo (mais próximo dos
continentes) mergulha por baixo da crosta continental formando as fossas
oceânicas, Como esta crosta oceânica está a “mergulhar” em direcção ao interior da
Terra vai ser destruída por causa das elevadas temperaturas do manto. A esta zona
onda a crosta oceânica mergulha e se destrói, chamamos zona de subducção.
• O material fundido volta a subir em direcção ao Rift, acontecendo um ciclo contínuo
ao qual designamos por correntes de convecção do manto. Estas correntes de
convecção são o “motor” capaz de deslocar a litosfera e que Alfred Wegener
desconhecia.
DEFORMAÇÕES DA CROSTA TERRESTRE
A Teoria da Tectónica de Placas explica a mobilidade da litosfera, no entanto, estes
movimentos sujeitam as rochas a forças que lhes causam deformações e conduzem ao
aparecimento de estruturas. Estas estruturas podem ser dobras ou falhas.
Antes de estudarmos estas estruturas, convém perceber que tipo de forças existem na
natureza que podem actuar sobre as rochas.
Tipo de forças:
- Forças de compressão: são forças que exercem efeito no mesmo sentido e que
tendem a reduzir o volume das rochas. Exemplo:
- Forças de distensão (ou tracção): são forças que exercem o seu efeito em
sentidos opostos e tendem a alongar as rochas. Exemplo:
- Forças de cisalhamento: são forças que exercem o seu efeito em sentidos
opostos e paralelos. Exemplo:
As rochas podem ser mais plásticas quando estão em profundidade devido às altas
temperaturas, ou ser mais frágeis quando estão perto da superfície terrestre. Assim
sendo, conforme o comportamento mais frágil ou mais plástico e dependendo das forças
que actuam nas rochas podemos ter as deformações apresentadas no esquema e no quadro
seguintes:
Agrupamento de Escolas de Cascais
170732
Sede: Escola Secundária de Cascais
EB de Cascais  EB/JI Branquinho da Fonseca  EB n.º1 Aldeia de Juso  EB/JI Areia-Guincho  JI da Torre
COMPORTAMENTO DAS ROCHAS
FRÁGIL DÚCTIL
A rocha fractura facilmente
em condições de baixa
pressão e baixa temperatura
A rocha altera-se, experimentando
deformações permanentes mas sem
fracturar, mesmo em condições elevadas
de pressão e temperatura
Relaciona-se com a
formação de Relaciona-se com a
formação de
FALHAS DOBRAS
fractura das rochas acompanhada
do movimento relativo de um dos
blocos fracturados.
encurvamento de superfícies
originalmente planas, em que não se
verifica deslocação dos blocos .
Falha inversa
Falha normal
Falha de desligamento

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Paisagens geológicas e os agentes que as modelam
Paisagens geológicas e os agentes que as modelamPaisagens geológicas e os agentes que as modelam
Paisagens geológicas e os agentes que as modelamTânia Reis
 
Correção da ficha de avaliação
Correção da ficha de avaliação Correção da ficha de avaliação
Correção da ficha de avaliação Francisca Santos
 
FT6 - Rochas e Minerais
FT6 - Rochas e MineraisFT6 - Rochas e Minerais
FT6 - Rochas e MineraisGabriela Bruno
 
2 ficha av cn7 16 17 (1)
2 ficha av cn7 16 17 (1)2 ficha av cn7 16 17 (1)
2 ficha av cn7 16 17 (1)MINEDU
 
ciencias-naturais-teste-sobre-minerais-e-rochas
ciencias-naturais-teste-sobre-minerais-e-rochasciencias-naturais-teste-sobre-minerais-e-rochas
ciencias-naturais-teste-sobre-minerais-e-rochasCatarina Pereira
 
Datação relativa
Datação relativaDatação relativa
Datação relativacatiacsantos
 
6 métodos estudo interior da terra
6   métodos estudo interior da terra6   métodos estudo interior da terra
6 métodos estudo interior da terramargaridabt
 
Rochas sedimentares
Rochas sedimentaresRochas sedimentares
Rochas sedimentaresTânia Reis
 
Ondas sísmicas e descontinuidades
Ondas sísmicas e descontinuidadesOndas sísmicas e descontinuidades
Ondas sísmicas e descontinuidadesAna Castro
 
Revisões de CFQ- 7º ano
Revisões de CFQ- 7º anoRevisões de CFQ- 7º ano
Revisões de CFQ- 7º anoinessalgado
 
Geo 13 ambientes sedimentares
Geo 13   ambientes sedimentaresGeo 13   ambientes sedimentares
Geo 13 ambientes sedimentaresNuno Correia
 
Rochas sedimentares - minerais e formação
Rochas sedimentares  - minerais e formaçãoRochas sedimentares  - minerais e formação
Rochas sedimentares - minerais e formaçãoIsabel Lopes
 

Mais procurados (20)

Paisagens geológicas e os agentes que as modelam
Paisagens geológicas e os agentes que as modelamPaisagens geológicas e os agentes que as modelam
Paisagens geológicas e os agentes que as modelam
 
Correção da ficha de avaliação
Correção da ficha de avaliação Correção da ficha de avaliação
Correção da ficha de avaliação
 
FT6 - Rochas e Minerais
FT6 - Rochas e MineraisFT6 - Rochas e Minerais
FT6 - Rochas e Minerais
 
Vulcanologia
VulcanologiaVulcanologia
Vulcanologia
 
Ciências 5º ano - Solo - formação e funções
Ciências 5º ano - Solo - formação e funçõesCiências 5º ano - Solo - formação e funções
Ciências 5º ano - Solo - formação e funções
 
Vulcanismo
VulcanismoVulcanismo
Vulcanismo
 
Sismologia
SismologiaSismologia
Sismologia
 
2 ficha av cn7 16 17 (1)
2 ficha av cn7 16 17 (1)2 ficha av cn7 16 17 (1)
2 ficha av cn7 16 17 (1)
 
Atividade vulcanica
Atividade vulcanicaAtividade vulcanica
Atividade vulcanica
 
Dobras E Falhas
Dobras E FalhasDobras E Falhas
Dobras E Falhas
 
ciencias-naturais-teste-sobre-minerais-e-rochas
ciencias-naturais-teste-sobre-minerais-e-rochasciencias-naturais-teste-sobre-minerais-e-rochas
ciencias-naturais-teste-sobre-minerais-e-rochas
 
Datação relativa
Datação relativaDatação relativa
Datação relativa
 
6 métodos estudo interior da terra
6   métodos estudo interior da terra6   métodos estudo interior da terra
6 métodos estudo interior da terra
 
Rochas sedimentares
Rochas sedimentaresRochas sedimentares
Rochas sedimentares
 
Ondas sísmicas e descontinuidades
Ondas sísmicas e descontinuidadesOndas sísmicas e descontinuidades
Ondas sísmicas e descontinuidades
 
Vulcões e tectónica de placas
Vulcões e tectónica de placasVulcões e tectónica de placas
Vulcões e tectónica de placas
 
Revisões de CFQ- 7º ano
Revisões de CFQ- 7º anoRevisões de CFQ- 7º ano
Revisões de CFQ- 7º ano
 
Geo 13 ambientes sedimentares
Geo 13   ambientes sedimentaresGeo 13   ambientes sedimentares
Geo 13 ambientes sedimentares
 
Rochas sedimentares - minerais e formação
Rochas sedimentares  - minerais e formaçãoRochas sedimentares  - minerais e formação
Rochas sedimentares - minerais e formação
 
Fichas de avaliação 8º ano
Fichas de avaliação 8º anoFichas de avaliação 8º ano
Fichas de avaliação 8º ano
 

Destaque

Resumo modelos da estrutura interna da terra
Resumo modelos da estrutura interna da terraResumo modelos da estrutura interna da terra
Resumo modelos da estrutura interna da terraNuno Coelho
 
Resumo escala do tempo geologico
Resumo escala do tempo geologicoResumo escala do tempo geologico
Resumo escala do tempo geologicoNuno Coelho
 
Rochas sedimentares
Rochas sedimentaresRochas sedimentares
Rochas sedimentaresN C
 
Ficha formativa diamantes proveta
Ficha formativa diamantes provetaFicha formativa diamantes proveta
Ficha formativa diamantes provetaN C
 
Ficha formativa cabo mondego
Ficha formativa cabo mondegoFicha formativa cabo mondego
Ficha formativa cabo mondegoN C
 
Estrutura interna da terra
Estrutura interna da terraEstrutura interna da terra
Estrutura interna da terraTerceiro Calhau
 
Ciências naturais 7 rochas sedimentares (processos)
Ciências naturais 7   rochas sedimentares (processos)Ciências naturais 7   rochas sedimentares (processos)
Ciências naturais 7 rochas sedimentares (processos)Nuno Correia
 
84967384 51663161-ficha-sumativa-sismos-vulcoes-1 (2)
84967384 51663161-ficha-sumativa-sismos-vulcoes-1 (2)84967384 51663161-ficha-sumativa-sismos-vulcoes-1 (2)
84967384 51663161-ficha-sumativa-sismos-vulcoes-1 (2)filomena morais
 
FT2 - Vulcanismo ; Placas Litosféricas
FT2 - Vulcanismo ; Placas LitosféricasFT2 - Vulcanismo ; Placas Litosféricas
FT2 - Vulcanismo ; Placas LitosféricasGabriela Bruno
 
Ciências naturais 7 sismologia
Ciências naturais 7   sismologiaCiências naturais 7   sismologia
Ciências naturais 7 sismologiaNuno Correia
 
Teste Verificação
Teste VerificaçãoTeste Verificação
Teste VerificaçãoLucca
 
Sismologia
SismologiaSismologia
SismologiaCatir
 
Os continentes, ilhas e oceanos
Os continentes, ilhas e oceanosOs continentes, ilhas e oceanos
Os continentes, ilhas e oceanosElô Steffens
 
Vulcanismo Primário
Vulcanismo PrimárioVulcanismo Primário
Vulcanismo PrimárioCatir
 
Os minerais e as suas características
Os minerais e as suas característicasOs minerais e as suas características
Os minerais e as suas característicasCatir
 

Destaque (20)

Resumo modelos da estrutura interna da terra
Resumo modelos da estrutura interna da terraResumo modelos da estrutura interna da terra
Resumo modelos da estrutura interna da terra
 
Resumo escala do tempo geologico
Resumo escala do tempo geologicoResumo escala do tempo geologico
Resumo escala do tempo geologico
 
7º 2.1.
7º 2.1.7º 2.1.
7º 2.1.
 
Rochas sedimentares
Rochas sedimentaresRochas sedimentares
Rochas sedimentares
 
Ficha formativa diamantes proveta
Ficha formativa diamantes provetaFicha formativa diamantes proveta
Ficha formativa diamantes proveta
 
Ficha formativa cabo mondego
Ficha formativa cabo mondegoFicha formativa cabo mondego
Ficha formativa cabo mondego
 
Estrutura interna da terra
Estrutura interna da terraEstrutura interna da terra
Estrutura interna da terra
 
Ciências naturais 7 rochas sedimentares (processos)
Ciências naturais 7   rochas sedimentares (processos)Ciências naturais 7   rochas sedimentares (processos)
Ciências naturais 7 rochas sedimentares (processos)
 
84967384 51663161-ficha-sumativa-sismos-vulcoes-1 (2)
84967384 51663161-ficha-sumativa-sismos-vulcoes-1 (2)84967384 51663161-ficha-sumativa-sismos-vulcoes-1 (2)
84967384 51663161-ficha-sumativa-sismos-vulcoes-1 (2)
 
FT2 - Vulcanismo ; Placas Litosféricas
FT2 - Vulcanismo ; Placas LitosféricasFT2 - Vulcanismo ; Placas Litosféricas
FT2 - Vulcanismo ; Placas Litosféricas
 
VII - SISMOLOGIA
VII - SISMOLOGIAVII - SISMOLOGIA
VII - SISMOLOGIA
 
Ciências naturais 7 sismologia
Ciências naturais 7   sismologiaCiências naturais 7   sismologia
Ciências naturais 7 sismologia
 
Teste Verificação
Teste VerificaçãoTeste Verificação
Teste Verificação
 
A imigração na Europa
A imigração na EuropaA imigração na Europa
A imigração na Europa
 
Sismologia
SismologiaSismologia
Sismologia
 
Os continentes, ilhas e oceanos
Os continentes, ilhas e oceanosOs continentes, ilhas e oceanos
Os continentes, ilhas e oceanos
 
Os continentes
Os continentesOs continentes
Os continentes
 
Sismos 1
Sismos 1Sismos 1
Sismos 1
 
Vulcanismo Primário
Vulcanismo PrimárioVulcanismo Primário
Vulcanismo Primário
 
Os minerais e as suas características
Os minerais e as suas característicasOs minerais e as suas características
Os minerais e as suas características
 

Semelhante a Resumo deriva dos continentes e tectónica de placas

Mobilidade Geológica
Mobilidade GeológicaMobilidade Geológica
Mobilidade GeológicaTânia Reis
 
Ap 4 a terra, um planeta em mudança
Ap 4   a terra, um planeta em mudançaAp 4   a terra, um planeta em mudança
Ap 4 a terra, um planeta em mudançaessg
 
Deriva Continental vs Tectónica de Placas....
Deriva Continental vs Tectónica de Placas....Deriva Continental vs Tectónica de Placas....
Deriva Continental vs Tectónica de Placas....Gabriela Bruno
 
Estrutura Interna da Terra
Estrutura Interna da TerraEstrutura Interna da Terra
Estrutura Interna da Terracleiton denez
 
Periodo pré-Wegeneriano
Periodo pré-WegenerianoPeriodo pré-Wegeneriano
Periodo pré-Wegenerianogeologia 12
 
DerivaContinentalTectónicaPlacas....pptx
DerivaContinentalTectónicaPlacas....pptxDerivaContinentalTectónicaPlacas....pptx
DerivaContinentalTectónicaPlacas....pptxmariagrave
 
Formação dos continentes
Formação dos continentesFormação dos continentes
Formação dos continentesNaira Delazari
 
28 origem e-distribuicao-dos-continentes
28 origem e-distribuicao-dos-continentes28 origem e-distribuicao-dos-continentes
28 origem e-distribuicao-dos-continentesAlessandra Carvalho
 
Deriva continental
Deriva continentalDeriva continental
Deriva continentalMario Lopes
 
Separação dos continentes
Separação dos continentes Separação dos continentes
Separação dos continentes ruivaz1994
 
aula tectônica de placas geogeral 2020 (1).pdf
aula  tectônica de placas geogeral 2020 (1).pdfaula  tectônica de placas geogeral 2020 (1).pdf
aula tectônica de placas geogeral 2020 (1).pdfalessandraoliveira324
 
Deriva continental e Tectônica de Placas.pptx
Deriva continental e Tectônica de Placas.pptxDeriva continental e Tectônica de Placas.pptx
Deriva continental e Tectônica de Placas.pptxKelvin Sousa
 
Teoria da deriva 2020
Teoria da deriva 2020Teoria da deriva 2020
Teoria da deriva 2020CecliaGuise
 
Deriva continental e tectónica de placas
Deriva continental e tectónica de placasDeriva continental e tectónica de placas
Deriva continental e tectónica de placasCláudia Moura
 

Semelhante a Resumo deriva dos continentes e tectónica de placas (20)

Mobilidade Geológica
Mobilidade GeológicaMobilidade Geológica
Mobilidade Geológica
 
Ap 4 a terra, um planeta em mudança
Ap 4   a terra, um planeta em mudançaAp 4   a terra, um planeta em mudança
Ap 4 a terra, um planeta em mudança
 
Deriva Continental vs Tectónica de Placas....
Deriva Continental vs Tectónica de Placas....Deriva Continental vs Tectónica de Placas....
Deriva Continental vs Tectónica de Placas....
 
Resumo 3º módulo
Resumo 3º móduloResumo 3º módulo
Resumo 3º módulo
 
Estrutura Interna da Terra
Estrutura Interna da TerraEstrutura Interna da Terra
Estrutura Interna da Terra
 
Mobilismo Geológico
Mobilismo Geológico Mobilismo Geológico
Mobilismo Geológico
 
Periodo pré-Wegeneriano
Periodo pré-WegenerianoPeriodo pré-Wegeneriano
Periodo pré-Wegeneriano
 
DerivaContinentalTectónicaPlacas....pptx
DerivaContinentalTectónicaPlacas....pptxDerivaContinentalTectónicaPlacas....pptx
DerivaContinentalTectónicaPlacas....pptx
 
Formação dos continentes
Formação dos continentesFormação dos continentes
Formação dos continentes
 
28 origem e-distribuicao-dos-continentes
28 origem e-distribuicao-dos-continentes28 origem e-distribuicao-dos-continentes
28 origem e-distribuicao-dos-continentes
 
Deriva continental
Deriva continentalDeriva continental
Deriva continental
 
Separação dos continentes
Separação dos continentes Separação dos continentes
Separação dos continentes
 
Estruturadaterra
EstruturadaterraEstruturadaterra
Estruturadaterra
 
aula tectônica de placas geogeral 2020 (1).pdf
aula  tectônica de placas geogeral 2020 (1).pdfaula  tectônica de placas geogeral 2020 (1).pdf
aula tectônica de placas geogeral 2020 (1).pdf
 
Deriva continental e Tectônica de Placas.pptx
Deriva continental e Tectônica de Placas.pptxDeriva continental e Tectônica de Placas.pptx
Deriva continental e Tectônica de Placas.pptx
 
Teoria da deriva 2020
Teoria da deriva 2020Teoria da deriva 2020
Teoria da deriva 2020
 
Deriva continental e tectónica de placas
Deriva continental e tectónica de placasDeriva continental e tectónica de placas
Deriva continental e tectónica de placas
 
43573_5c3526cc1529b2e8bee27219542e606d (1).pptx
43573_5c3526cc1529b2e8bee27219542e606d (1).pptx43573_5c3526cc1529b2e8bee27219542e606d (1).pptx
43573_5c3526cc1529b2e8bee27219542e606d (1).pptx
 
Aula 2
Aula 2Aula 2
Aula 2
 
Geologia 2
Geologia 2Geologia 2
Geologia 2
 

Mais de Nuno Coelho (20)

9º 4.1
9º 4.19º 4.1
9º 4.1
 
9º 3.3
9º 3.39º 3.3
9º 3.3
 
9º 3.1.
9º 3.1. 9º 3.1.
9º 3.1.
 
7º 1.2.
7º 1.2.7º 1.2.
7º 1.2.
 
9º 2.
9º 2.9º 2.
9º 2.
 
7º 1.1.
7º 1.1.7º 1.1.
7º 1.1.
 
7º 4.2.
7º 4.2. 7º 4.2.
7º 4.2.
 
8º 7.2
8º 7.2 8º 7.2
8º 7.2
 
8º 7.1.
8º 7.1. 8º 7.1.
8º 7.1.
 
7º 4.1.
7º 4.1. 7º 4.1.
7º 4.1.
 
7º 3.
7º 3. 7º 3.
7º 3.
 
8º ano 6.2
8º ano 6.28º ano 6.2
8º ano 6.2
 
8º ano 6.1
8º ano 6.18º ano 6.1
8º ano 6.1
 
8º ano 5.4
8º ano 5.4 8º ano 5.4
8º ano 5.4
 
8º ano 5.3
8º ano 5.38º ano 5.3
8º ano 5.3
 
7º 2.3.
7º 2.3. 7º 2.3.
7º 2.3.
 
7º 2.2.
7º 2.2.7º 2.2.
7º 2.2.
 
8º ano 5.2
8º ano 5.2 8º ano 5.2
8º ano 5.2
 
8º 3.
8º 3.8º 3.
8º 3.
 
7º 1.3.
7º 1.3.7º 1.3.
7º 1.3.
 

Último

SEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL - PPGEEA - FINAL.pptx
SEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL -  PPGEEA - FINAL.pptxSEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL -  PPGEEA - FINAL.pptx
SEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL - PPGEEA - FINAL.pptxCompartilhadoFACSUFA
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxLaurindo6
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxRonys4
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfAlissonMiranda22
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
Transformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx GeometriaTransformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx Geometriajucelio7
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdflucassilva721057
 

Último (20)

SEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL - PPGEEA - FINAL.pptx
SEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL -  PPGEEA - FINAL.pptxSEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL -  PPGEEA - FINAL.pptx
SEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL - PPGEEA - FINAL.pptx
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
Transformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx GeometriaTransformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx Geometria
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
 

Resumo deriva dos continentes e tectónica de placas

  • 1. Agrupamento de Escolas de Cascais 170732 Sede: Escola Secundária de Cascais EB de Cascais  EB/JI Branquinho da Fonseca  EB n.º1 Aldeia de Juso  EB/JI Areia-Guincho  JI da Torre TEORIA DA DERIVA DOS CONTINENTES Até princípios do século XX, os geólogos pensavam que a posição dos continentes e os oceanos, na superfície da Terra, tinha sido sempre a mesma. Alfred Wegener, em 1915, apresentou uma hipótese inovadora e revolucionária para a época, em que propôs a mobilidade dos continentes ao longo da história da Terra. Este cientista, formulou a Teoria da Deriva dos Continentes, referindo que há cerca de 250 milhões de anos (fim da era Paleozóica) existia apenas um supercontinente designado Pangeia, rodeado por um único oceano, a Pantalassa (figura 1). Ao longo da história da Terra este supercontinente dividiu-se em várias partes e moveu-se, até atingir as formas e posições dos continentes actuais. Para defender a sua teoria, Wegener utilizou vários argumentos: - Argumentos Morfológicos: Wegener observou no mapa as configurações dos continentes hoje separados por oceanos e verificou que estes se encaixavam uns nos outros como se de um puzzle se tratasse. - Argumentos Paleoclimáticos (figura 2): Wegener estudou também as marcas deixadas pelos glaciares (gigantescas massas de gelo) em zonas continentais cujo clima actual não permite a existência de gelo como por exemplo em África e parte da Índia. - Argumentos Geológicos (figura 3): Ao estudar as rochas provenientes de África e da América do Sul, Wegener encontrou rochas do mesmo tipo nestes dois continentes. - Argumentos Paleontológicos (figura 4): Wegener baseou-se também no facto de aparecerem fósseis de seres vivos da mesma espécie em continentes hoje separados por oceanos. Figura 1: Pangeia e Pantalassa. Figura 2: Argumentos Paleoclimáticos. Figura 3: Argumentos Geológicos. Figura 4: Argumentos Paleontológicos.
  • 2. Agrupamento de Escolas de Cascais 170732 Sede: Escola Secundária de Cascais EB de Cascais  EB/JI Branquinho da Fonseca  EB n.º1 Aldeia de Juso  EB/JI Areia-Guincho  JI da Torre No entanto, Wegener não conseguiu explicar o mecanismo que podia gerar a “força” necessária para mover os continentes e a sua teoria foi ignorada pela comunidade científica. Porém, em 1950, reacendeu-se o interesse pela teoria proposta por Wegner (já depois da sua morte) e através de novos estudos, como por exemplo, a exploração dos fundos dos oceanos, surgiu uma nova teoria designada por Tectónica de Placas. Segundo esta teoria, a litosfera terrestre encontra-se dividida em placas tectónicas que se movem (figura 5). Enquanto que a proposta de Wegener sugere que os continentes é que se movem flutuando como um barco em cima da crosta oceânica, esta nova teoria sugere que a litosfera que está dividida em placas que flutuam sobre um manto quente e fluido. Com a exploração do fundo dos oceanos (figura 6), descobriu-se o que faz mover os continentes. Figura 5: A superfície da Terra encontra-se dividida em placas tectónicas. Figura 6: Constituição dos fundos oceânicos.
  • 3. Agrupamento de Escolas de Cascais 170732 Sede: Escola Secundária de Cascais EB de Cascais  EB/JI Branquinho da Fonseca  EB n.º1 Aldeia de Juso  EB/JI Areia-Guincho  JI da Torre Como se dá o movimentos das placas litosféricas? (observar a figura 6) • O magma do manto, situado sob a litosfera, ascende à superfície através do Rift. • Ao atingir a superfície, esse magma arrefece e empurra as placas e cada lado da dorsal, em sentidos opostos, em direcção às margens dos continentes. • À medida que o novo fundo do oceano se produz, o mais antigo (mais próximo dos continentes) mergulha por baixo da crosta continental formando as fossas oceânicas, Como esta crosta oceânica está a “mergulhar” em direcção ao interior da Terra vai ser destruída por causa das elevadas temperaturas do manto. A esta zona onda a crosta oceânica mergulha e se destrói, chamamos zona de subducção. • O material fundido volta a subir em direcção ao Rift, acontecendo um ciclo contínuo ao qual designamos por correntes de convecção do manto. Estas correntes de convecção são o “motor” capaz de deslocar a litosfera e que Alfred Wegener desconhecia. DEFORMAÇÕES DA CROSTA TERRESTRE A Teoria da Tectónica de Placas explica a mobilidade da litosfera, no entanto, estes movimentos sujeitam as rochas a forças que lhes causam deformações e conduzem ao aparecimento de estruturas. Estas estruturas podem ser dobras ou falhas. Antes de estudarmos estas estruturas, convém perceber que tipo de forças existem na natureza que podem actuar sobre as rochas. Tipo de forças: - Forças de compressão: são forças que exercem efeito no mesmo sentido e que tendem a reduzir o volume das rochas. Exemplo: - Forças de distensão (ou tracção): são forças que exercem o seu efeito em sentidos opostos e tendem a alongar as rochas. Exemplo: - Forças de cisalhamento: são forças que exercem o seu efeito em sentidos opostos e paralelos. Exemplo: As rochas podem ser mais plásticas quando estão em profundidade devido às altas temperaturas, ou ser mais frágeis quando estão perto da superfície terrestre. Assim sendo, conforme o comportamento mais frágil ou mais plástico e dependendo das forças que actuam nas rochas podemos ter as deformações apresentadas no esquema e no quadro seguintes:
  • 4. Agrupamento de Escolas de Cascais 170732 Sede: Escola Secundária de Cascais EB de Cascais  EB/JI Branquinho da Fonseca  EB n.º1 Aldeia de Juso  EB/JI Areia-Guincho  JI da Torre COMPORTAMENTO DAS ROCHAS FRÁGIL DÚCTIL A rocha fractura facilmente em condições de baixa pressão e baixa temperatura A rocha altera-se, experimentando deformações permanentes mas sem fracturar, mesmo em condições elevadas de pressão e temperatura Relaciona-se com a formação de Relaciona-se com a formação de FALHAS DOBRAS fractura das rochas acompanhada do movimento relativo de um dos blocos fracturados. encurvamento de superfícies originalmente planas, em que não se verifica deslocação dos blocos . Falha inversa Falha normal Falha de desligamento