3. A história da Terra tem revelado que o nosso planeta é um planeta
dinâmico;
No início do século XX, alguns geólogos aceitavam que os continentes
tinham-se deslocado;
Esse movimento era responsável pelas mudanças que ocorriam na
superfície do nosso planeta.
4. Alfred Wegener (1880-1930): meteorologista e geofísico alemão;
Autor da Teoria da deriva continental;
A Teoria da deriva continental - afirma que os continentes se
movimentam através do globo terrestre.
5. Segundo Alfred Wegener: Há cerca de
300 milhões de anos os continentes
estiveram unidos numa única grande
massa de terra firme(supercontinente) que
denominou de Pangeia, rodeado por um
único oceano –Pantalassa;
A Pangeia fragmentou-se dando origem a
novos continentes sujeitos a deformação e
deriva que ainda perdura;
(Alfred Wegener não soube explicar
qual a causa do movimento dos
continentes!)
6. QUAIS AS PROVAS QUE COMPROVAM A DERIVA
CONTINENTAL?
Argumentos Morfológicos: Semelhança do
encaixe entre as margens dos continentes.
Não encaixariam as costas de África e da América
do Sul como duas peças de um quebra cabeças se
as aproximarmos, fechando o oceano Atlântico?
Na figura os continentes parecem ajustar-se uns
aos outros.
O que podemos concluir?
7. Argumentos Geológicos (Litológicos): Segundo Wegener,
existem “rochas antigas” que apresentam características
morfológicas semelhantes na África e na América do Sul,
hoje separadas pelo Atlântico.
Existe também continuidade entre as cadeias montanhosas da
América e da Europa.
Quais as provas que comprovam a deriva continental?
8. QUAIS AS PROVAS QUE COMPROVAM A DERIVA CONTINENTAL?
Argumentos Paleontológicos:
Presença dos mesmos fósseis em
regiões hoje completamente
separadas.
Mesosaurus: pequeno réptil fluvial do
Carbónico e Périco.
Cynognathus: réptil parecido com um
mamífero. Viveu no Triásico, media 1
m.
Lystrosaurus: réptil parecido com um
mamífero. Viveu no Triásico.
Glossopteris: planta, fóssil do
Paleozoico.
9. QUAIS AS PROVAS QUE COMPROVAM A DERIVA CONTINENTAL?
Argumentos Paleoclimáticos: Os estudos dos climas
antigos trouxeram algumas surpresas. Sedimentos
glaciares que só se formam a altas latitudes e baixas
temperaturas, foram encontrados em zonas como a
África e América do Sul. Isto indica que estes
continentes já estiveram próximos do polo sul e que
entretanto se afastaram mantendo os registros nas
rochas.
Foram encontrados indícios de sedimentos
glaciais em continentes atualmente com clima
tropical.
10. TEORIA DA TECTÔNICA DE PLACAS
Segundo a Teoria da Tectónica de Placas, a superfície sólida da Terra (litosfera)encontra-se
dividida em várias placas – placas litosféricas ou tectónicas que se movem.
A teoria da deriva continental admitia o movimento os continentes.
A teoria da Tectónica de placas é um modelo que admite o movimento da litosfera,
que flutua sobre o manto quente e semifluido (astenosfera).
11. MOVIMENTO DA LITOSFERA
O "motor" que gera este movimento de convecção (desconhecido na época de Wegener), capaz de
deslocar a litosfera, é o calor produzido no interior da Terra.
12. LIMITES CONVERGENTES
Placa Oceânica -> Placa Oceânica
Nesta colisão a placa mais densa mergulha sob a outra (subducção),
formando-se uma fossa oceânica e ilhas de origem vulcânica (arco
insular).
É o que acontece com os arcos insulares situados na borda oriental dos
continentes Asiático e Australiano.
13. LIMITES CONVERGENTES
Placa Oceânica -> Placa Continental
Nesta colisão a placa oceânica, de maior densidade, mergulha sob a
placa continental, menos densa, formando-se uma fossa tectónica,
tal como acontece, por exemplo, com a placa de Nazca que mergulha
sob a Sul-Americana. Este fenómeno designa-se subducção, e é
acompanhado de forte atividade sísmica e vulcânica.
14. LIMITES CONVERGENTES
Placa Continental -> Placa Continental
Nesta colisão, como as placas apresentam densidades semelhantes,
originam-se enrugamentos, com a formação de uma cadeia montanhosa.
É o que acontece com a placa Indiana que, em deslocação para norte,
colide com a placa Asiática, originando as cadeias montanhosas dos
Himalaias e do Tibete. Atualmente, estas placas ainda se empurram,
mutuamente, provocando a elevação dos Himalaias, à velocidade de 1 a 2