A Geologia e a Evolução da Teoria da Deriva dos Continentes
1. Professores: Ana Cravo e Carlos Almeida
10.º Ano
A Geologia, os Geólogos e os seus Métodos
A Terra, um planeta em mudança
2. Extinção dos Dinossáurios
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COLISÃO DE UM METEORITO
VULCANISMO INTENSO
REGRESSÕES
3. Catastrofismo
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Século XVII –A. Wernerpropõe as ideias do Catastrofismo(defendido por Cuvier).
A superfície terrestre sofreu grandes catástrofes, tais como erupções vulcânicas, sismos e inundações, interpretadas como manifestações da intervenção divina.
Abraham GottlobWerner(1749-1817)
4. Uniformitarismo
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Final do século XVIII –Huttonpropõe a Teoria do Uniformitarismo.
Os processos geológicos que atuam presentemente na superfície terrestre são os mesmos que atuaram no passado.
Os acontecimentos geológicos são o resultado de uma evolução lenta e gradual da Natureza.
“ O Presente é chave do Passado”.
James Hutton(1726 –1797)
5. Uniformitarismo
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Pressupões 3 princípios:
As leis naturais são constantes no espaço e no tempo;
As causas que provocaram determinados fenómenos no passado são idênticas às que provocam o mesmo tipo de fenómenos no presente –princípio do atualismo ou princípio das causas atuais;
A maior parte das mudanças geológicas são lentas e graduais –princípio do gradualismo .
6. Neocatastrofismo
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Reconhece o uniformitarismocomo o guia principal, mas não exclui que fenómenos catastróficos ocasionais tenham contribuído para eventuais alterações da superfície terrestre.
A explicação proposta para a interpretação do desaparecimento dos dinossauros enquadra-se nesta conceção neocatastrofista.
7. Mobilismo geológico
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Somente em 1912 através de Wegener, surgiram as ideias de movimento dos continentes, que viriam a ser designadas por “ Teoria da Deriva dos Continentes”.
AlfredWegener(1880 –1930)
8. Teoria da Deriva dos Continentes
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Os continentes atuais teriam estado reunidos num único supercontinente, Pangeia, rodeado por um único e extenso oceano, Pantalassa.
Esse supercontinente ter-se-á fragmentado em dois continentes:
um a norte, a Laurásia;
e outro a sul, a Gonduana.
Estes continentes acabaram por se fragmentar, passando os atuais continentes a moverem-se entre si ao longo do tempo geológico.
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10. Teoria da Deriva dos Continentes
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Argumentos
Geológicos
Morfológicos
Paleontológicos
Paleoclimáticos
11. Argumentos Morfológicos
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Baseiam-se na possibilidade de ajustamento dos contornos das massas continentais, nomeadamente o continente Africano e o continente da América do Sul. Segundo Wegeneros continentes um dia estiveram encaixados uns nos outros, como se fosse um “puzzle” .
(http://domingos.home . sapo.pt/tect_placas_1.
12. Argumentos Geológicos
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Fundamentam-se na continuidade das rochas entre a África e a América do Sul, no que diz respeito às séries estratigráficas.
(Nascimento etal.,1995)
13. Argumentos Paleontológicos
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Indicam semelhanças de faunas e de floras antigas em diferentes continentes. Por exemplo, foram encontrados restos do feto Glossopterisna África do Sul, na Índia e na Austrália.
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14. Argumentos Paleoclimáticos
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Apoiam-se na existência de depósitos glaciares com a mesma idade geológica que se continuam por diferentes continentes.
(http://domingos.home . sapo.pt/tect_placas_1.html)
15. Teoria da Deriva Continental -crítica
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A teoria proposta por Wegnernão consegue explicar como se podem mover os continentes ao longo de tantos quilómetros.
Após a morte de Wegener(1930) –novas evidências a partir da exploração dos fundos oceânicos, bem como outros estudos geológicos e geofísicos reacenderam o interesse pela teoria da Deriva Continental, conduzindo finalmente ao desenvolvimento da teoria da Tectónica de Placas.
16. Tectónica de Placas
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Nesta teoria o que se move é a litosfera e o seu movimento é possível devido à existência das camadas viscosas da astenosfera.
A separação dos continentes é explicada pela formação de nova crusta oceânica que ocupa o espaço entre os continentes que se separam.
17. Placas Litosféricas
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(http://www.infopedia.pt)
Litosfera –crosta (continental e oceânica) e parte superior do manto.
Astenosfera –camada plástica sobre a qual desliza a litosfera .
18. Placas Litosféricas
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A litosfera está dividida em várias placas rígidas -placas litosféricas - que se deslocam umas em relação às outras à velocidade de alguns cm/ano.
http://w3.ualg.pt
19. Placas Litosféricas
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As placas litosféricas têm limites que não coincidem com os limites dos oceanos ou dos continentes.
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21. Limite Convergente
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O sentido de deslocamento das placas faz com que elas se aproximem e colidam entre si.
A convergência pode ocorrer entre:
placa continental/placa continental;
placa oceânica/placa continental;
placa oceânica/placa oceânica.
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oceânica -oceânica
continental -continental
oceânica -continental
22. Limite Convergente
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Placa continental/placa continental –chocam mas não ocorre subducção, porque ambas as placas são formadas por materiais rochosos de baixa densidade. Ocorrem enrugamentos, elevando-se ou deslocando-se lateralmente.
Ex: Himalaias –há cerca de 40-50 milhões de anos a Índia e Eurásia, conduzidas pela movimentação convergente das placas tectónicas, colidiram entre si.
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23. Limite Convergente
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Placa oceânica/ placa continental –devido à maior densidade da placa oceânica, esta tende a sofrer subducção em relação à continental.
Ex: ao largo da linha de costa ocidental da América do sul, ao longo da fossa Perú -Chile, a placa oceânica de Nazca encontra-se em convergência e subducção, em relação à placa continental da América. A placa da América do Sul sofreu levantamento e originou as montanhas dos Andes.
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24. Limite Convergente
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Placa oceânica/placa oceânica–uma das placas acaba por sofrer subdução em relação à outra, conduzindo à formação de uma fossa:
Pode originar vulcões; quando a lava emitida é longamente acumulada no fundo oceânico, pode surgir uma altura em que o vulcão submarino emerge e se forma uma ilha vulcânica. Estes vulcões encontram-se dispostos em arcos vulcânicos.
Ex: fossa das Marianas.
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25. Limite Divergente
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As placas litosféricas afastam-se progressivamente para um e para o outro lado, a partir do rifte, à medida que se forma mais material litosférico pelo arrefecimento de magma que ascendeu.
Ex: crista média Atlântica.
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26. Limite Conservativo
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Zonas onde não se verifica nem formação nem destruição de litosfera.
O sentido do movimento relativo entre as duas placas litosféricas faz com que haja apenas deslizamento de uma placa em relação à outra.
Situam-se em determinadas falhas –falhas transformantes.
Constituem zonas de grande atividade sísmica, geralmente de intensidade moderada, que se localizam na crosta oceânica e se distribuem de forma perpendicular em relação aos riftes.
27. Correntes de Convecção
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Em 1929, A. Holmessugeriu uma explicação satisfatória para o movimento das massas continentais e oceânicas –as correntes de convecção.
Por baixo da Litosfera, o Manto encontra-se parcialmente fundido e pode fluir lentamente, segundo uma trajetória de convecção ascendente, desde o interior quente da Terra até níveis profundos que se encontram menos quentes.
Segundo Holmes, o calor radioactivoacumulado no interior da Terra, não dissipado pelo vulcanismo, era o suficiente para aquecer o Manto e gerar as correntes de convecção.
(cienTIC)