SlideShare uma empresa Scribd logo
MODELO DE RELATÓRIO EXPERIMENTAL
Experimento n: 01 – EQUILIBRIO QUÍMICO
Integrantes:Juliana Severo costa, Lázaro Zardini, Leandro Antunes, Leiliana de Paulo,
Merisnet Ferde, Nayara, Tabata Oliveira, Thiago Madi Martins, Ubirajara de Souza Vieira.
Disciplina: Físico-química II, 2015/1.
1 – Introdução teórica
O Equilíbrio Químico ocorre quando se tem uma reação reversível que atingiu o ponto em
que as reações direta e inversa ocorrem com a mesma velocidade. De acordo com
CASTELLAN (1986) “transformações irreversíveis são transformações reais, naturais ou
espontâneas”.
Em vez de continuar até que os reagentes acabem e a reação cesse determinadas reações
químicas são reversíveis, ou seja, ocorrem em dois sentidos simultâneos, em que os
reagentes são transformados em produtos e os produtos são transformados em reagentes
ao mesmo tempo.
Se essas reações simultâneas ocorrerem com a mesma taxa de desenvolvimento, isto é,
com a mesma velocidade, temos então um equilíbrio químico. Pelo princípio de Le châtelier
quando ocorre uma perturbação no sistema, o sentido que ele avança de volta para
reestabelecer o equilíbrio é aquele que permite que a perturbação seja parcialmente
restaurada.
Esse equilíbrio químico não é estático, mas sim dinâmico. Apesar de macroscopicamente
não ocorrerem alterações e parecer que está estabilizado em certo estado, na realidade as
trocas ou compensações entre as partes do sistema ou entre o sistema e a sua vizinhança
continuam acontecendo microscopicamente.
Cada reação reversível possui uma constante de equilíbrio característica e que depende
somente da temperatura.
Uma reação é favorecida no sentido dos produtos quando ∆𝐻 é negativo, e ocorre
desprendimento de gás, ou quando ∆𝑆 é positivo. Caso ∆𝑆 seja negativo e ∆𝐻 positivo, a
reação é claramente desfavorecida. (HARRIS, 2012).
HARRIS (2012) diz que quando se tem −∆𝐻 e −∆𝑆 (ou, +∆𝐻 e +∆𝑆) o que definira a reação
como favorecida ou não, é a variação Energia Livre de Gibbs.
Quando ∆G° é negativo tem-se que a reação é favorecida, ou seja, espontânea, isto
significa que a influência favorável de ∆H°e maior que a influência desfavorável de ∆S°. De
forma equivalente quando ∆G° é positivo, tem-se que a reação não e espontânea. Obtêm-se
um equilíbrio quando ∆G=0.
O estudo do equilíbrio químico tem uma importância econômica e biológica considerável.
Por exemplo, a regulação desse equilíbrio afeta o rendimento dos produtos fabricados nas
indústrias químicas e também afeta o funcionamento do organismo humano e dos animais,
como no sistema-tampão que o sangue apresenta, mantendo o seu PH estável.
Uma constante de equilíbrio, K, pode ser obtida para a equação geral, aplicando a lei da
ação das massas, sendo assim, de acordo com CASTELLAN (1986), a constante de
equilíbrio é dada por:
:
𝐾 =
[ 𝐶] 𝑐[ 𝐷] 𝑑
[ 𝐴] 𝑎 [ 𝐵] 𝑏
Além disso, sabe-se que a energia livre de Gibbs para sistemas em equilíbrio, mantidos a
temperatura e pressão constantes, é igual a zero.
A energia livre de reação é a diferença entre as energias livres molares de produtos e
reagentes.
Através da constante de equilíbrio é, portanto, possível calcular a energia livre de reação:
Δ𝑟𝐺0 = −𝑅𝑇 𝑙𝑛𝐾
É importante notar, segundo HARRIS (2012), que uma reação com rG° negativa pode
ocorrer espontaneamente, mas não significa que esta reação acontecerá com uma
velocidade perceptível, uma vez que a velocidade da reação depende da energia livre de
ativação.
2 – Materiais e reagentes
1 Bureta de 50 mL
1 Termômetro
7 Erlenmeyers de 100 mL
Pipeta graduada 5, 2 e1 mL
Ácido Clorídrico 3,0 mol.L-1
Hidróxido de Sódio 1,0 mol.L-1
Fenolftaleína
Acetato de etila
Ácido acético glacial
Álcool etílico
3 – Procedimento experimental
Primeira parte:
- Pipetou-se as quantidades indicadas em frascos de 100 mL com tampa.
- Mediu-se e anotou-se a temperatura.
- Tampou-se os erlenmeyers a fim de evitar a evaporação.
- As soluções ficaram em equilíbrio durante uma semana em temperatura ambiente,
agitando de vez em quando durante quatro dias.
Segunda parte:
-
Titulou-se as misturas em equilíbrio com uma solução de NaOH 1,0 mol.L-1
,utilizando com
indicador a fenolftaleína.
Organização:
Foram enumerados sete erlenmeyers com números de 1 a 7. A cada um dos erlenmeyers
adicionou-se os seguintes volumes (mL) de soluções mostrados na Tabela 1 que segue:
Tabela 1 – Volume das soluções contidas nos frasco de 1 a 7
Frasco HCl (3molL-1
) Ácido Acético Etanol
Água
Destilada
Acetato de
Etila
Total
1 5 5 10
2 5 5 10
3 5 1 4 10
4 5 3 2 10
5 5 1 4 10
6 5 1 4 10
7 5 1 4 10
Durante o período de uma semana os frascos foram deixados à temperatura ambiente e
diariamente agitados até que o equilíbrio fosse, assim, atingido.
Após esse período titulou-se cada uma das soluções com uma solução de NaOH 1molL-1
utilizando-se fenolftaleína como indicador, os volumes titulados de NaOH variaram em cada
frasco, como pode-se observar na Tabela 2:
Tabela 2 – volume gasto na titulação
Frasco
Volume (mL)
NaOH (1mol L-1
)
1 14,95
2 43,05
3 56,75
4 36,30
5 36,56
6 24,88
7 58,29
4 – Resultados e discussão
Através das concentrações de produtos e reagentes é possível calcular a constante de
equilíbrio, sendo o estudo feito para a esterificação entre o ácido acético e etanol, logo sua
constante será:
CH3COOH + C2H5OH ↔ CH3COOC2H5 + H2O
𝐊 =
[ 𝐂𝐇 𝟑 𝐂𝐎𝐎𝐂 𝟐 𝐇 𝟓].[𝐇 𝟐 𝐎]
[ 𝐂𝐇 𝟑 𝐂𝐎𝐎𝐇].[𝐂 𝟐 𝐇𝟓 𝐎𝐇]
A massa da água em cada frasco é obtida pela soma da água pura adicionada ao sistema à
da água pertencente à solução de ácido clorídrico. Assim, podemos determinar a
concentração de água no equilíbrio.
Os dados do ácido clorídrico utilizado são: pureza de 37,25%; densidade de 1,19 (Kg/L);
concentração molar de 3 mol/L.
É necessário quantificar a massa de água contida nesse frasco para prosseguir com a
determinação da constante. Cálculos:
Calculando a massa contida em 250 mL de solução:
3 𝑚𝑜𝑙
𝐿
=
𝑚
36,5 𝑔 𝑚𝑜𝑙−1.0,250𝐿
𝒎 = 𝟐𝟕, 𝟑𝟕𝟓 𝒈
Sabendo que:
𝑑. 𝑃
100
= 1𝑚𝐿
Logo, temos:
1,19𝑘𝑔/𝐿. 37,25
100
= 1𝑚𝐿
0,443𝑔 = 1𝑚𝐿
A igualdade acima indica proporcionalidade entre massa e volume.
Então, sendo 18,177 g a massa utilizada em 166 mL de solução 3mol/L, temos que:
1 mL -------- 0,443g
x mL-------- 27,375g
x = 61,795 mL
Este é o volume real de ácido contido nos 250 mL de solução 3 mol/L, portanto o volume de
água será a diferença:
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 Á𝑔𝑢𝑎 = 250𝑚𝐿 − 61,795𝑚𝐿
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 á𝑔𝑢𝑎 = 188,205 𝑚𝐿
Este é o volume total de água presente em 250 mL da solução 3 mol/L utilizada nos frascos
de 1 a 7.
Em cada frasco foi adicionado 5mL de solução de ácido clorídrico. Como em 250 mL de
solução temos 188,205 mL de água, então:
188,205 mL -------- 250 mL
x mL------------------5 mL
x = 3,764 mL de água
Considerando que a densidade da água é 0,9982g/mL, o valor acima corresponde a 3,757
g.
Temos então:
Tabela 3 – Massa de água da solução
Frasco Massa (g) H2O
1 8,748 g
2 3,757 g
3 4,755 g
4 6,752 g
5 3,757 g
6 3,757 g
7 3,757 g
Em seguida, foi calculada a concentração de ácido acético nos frascos de 2 a 7. Este valor
será obtido pela diferença do volume de hidróxido de sódio gasto na titulação da solução do
frasco 1 e dos volumes de hidróxido de sódio encontrados nas titulações dos frascos de 2 a
7, já citados na tabela 2.
Volume de hidróxido de sódio usado na titulação do ácido clorídrico do frasco 1:
VNaOH = 14,95 mL
Tabela 4 – Volume de CH3COOH
Frasco Volume de CH3COOH
2 43,05 mL – 14,95 mL = 28,10 mL
3 56,75 mL – 14,95 mL = 41,80 mL
4 36,30 mL – 14,95 mL = 21,35 mL
5 36,56 mL – 14,95 mL = 21,61 mL
6 24,88 mL – 14,95 mL = 9,93 mL
7 58,29 mL – 14,95 mL = 43,34 mL
Tabela 5 – Concentração e volume do NaOH e CH3COOH
Considerando o avanço da reação ξ no equilíbrio, calculou-se as concentrações dos
reagentes e dos produtos.
𝐶𝐻3 𝐶𝑂𝑂𝐻 + 𝐶2 𝐻5 𝑂𝐻↔ 𝐶𝐻3 𝐶𝑂𝑂𝐶2 𝐻5 + 𝐻2 𝑂
Tabela 6 – Avanço da reação
CH3COOH C2H5OH CH3COOC2H5 H2O
INICIO 1 mol 2 mol 0 0
EQUILIBRIO 1-ξ mol 2-ξ mol ξ mol ξ mol
Cálculo das concentrações no equilíbrio:
 Média das concentrações do ácido acético: 0,520 mol L-1
 Cálculo do avanço da reação no equilíbrio a partir da concentração do ácido
acético:
0,520 𝑚𝑜𝑙 𝐿−1 =
1 − 𝜉 𝑚𝑜𝑙
10. 10−3 𝐿
𝝃 = 𝟎, 𝟗𝟗𝟓 𝒎𝒐𝒍𝒔
O número de mols de etanol é igual ao número de mols do ácido acético, então, conclui-se
que a concentração deles é a mesma, no equilíbrio:
[ 𝑪𝑯 𝟑 𝑪𝑶𝑶𝑯] = [ 𝑪 𝟐 𝑯 𝟓 𝑶𝑯] = 𝟎, 𝟓𝟏𝟎 𝒎𝒐𝒍 𝑳−𝟏
Frasco
Concentração
do NaOH
(mol/L)
Volume de
NaOH (mL)
Volume de
CH3COOH (mL)
Concentração de
CH3COOH (mol/l)
2 1 14,95 28,10 0,529
3 1 14,95 41,80 0,626
4 1 14,95 21,35 0,458
5 1 14,95 21,61 0,591
6 1 14,95 9,93 0,285
7 1 14,95 43,34 0,635
A partir do avanço pode-se calcular a concentração molar do acetato de etila:
[ 𝐶𝐻3 𝐶𝑂𝑂𝐶2 𝐻5] =
𝜉
10.10−3 𝐿
[ 𝐶𝐻3 𝐶𝑂𝑂𝐶2 𝐻5] =
0,995 𝑚𝑜𝑙𝑠
10. 10−3 𝐿
[ 𝐶𝐻3 𝐶𝑂𝑂𝐶2 𝐻5] = 0,99 mol L-1
Tabela 7 – Concentrações no equilíbrio
CONCENTRAÇÕES NO EQUILIBRIO (mol L-1)
CH3COOH CH3CH2OH CH3COOC2H5
0,51 0,51 0,99
Usando a seguinte equação para se calcular a constante de equilíbrio:
K =
[CH3COOC2H5].[H2O]
[CH3COOH].[C2H5OH]
K =
0,99 mol L−1.1mol L−1
0,51mol L−1.0,51mol L−1
𝑲 = 𝟑, 𝟖𝟏
A partir do valor obtido de K, calculou-se a energia de Gibbs padrão, ∆G0
para o processo.
Considerando a temperatura ambiente 30 ºC (303,15 K) e R=8,314 J mol-1
K-1
. Têm-se:
Δr𝐺0 = −𝑅𝑇 𝑙𝑛𝐾
𝚫𝑮 𝟎 = −𝟒𝟏𝟒𝟗, 𝟖𝟐 𝑱 𝒎𝒐𝒍−𝟏 = -4,150 KJ mol-1
Problema: Quando 1 mol de ácido acético é misturado com 2 moles de etanol, cerca
de 0,85 mol de água é formada no equilíbrio a 100ºC. Qual a constante de equilíbrio
nestas condições e o valor de ∆RG°?
No equilíbrio teremos as seguintes condições:
CH3COOH C2H5OH CH3COOC2H5 H2O
INICIO 1 mol 2 mols 0 0
EQUILIBRIO
1 - 0,85
mol
2 - 0,85
mol
0,85
mol
0,85
mol
Portanto, tem-se que o valor da constante de equilíbrio é:
K =
[CH3COOC2H5].[H2O]
[CH3COOH].[C2H5OH]
Efetuando o cálculo proposto chega-se ao valor de K = 4,19
Quanto ao valor de o valor de ∆rG0
calculou-se pela equação: Δr𝐺0 = −𝑅𝑇 𝑙𝑛𝐾
Considerando a temperatura de 100ºC obteve-se:
∆rG0
= -4.443 J/mol ou 4,443 KJ/mol
5 – Conclusão
Esta experiência realizada no laboratório de Química demonstrou na prática as propriedades
de um sistema fechado em equilíbrio. A reação química estudada é reversível e sendo
assim, os átomos se rearranjam nas duas direções para formarem reagentes e produtos.
Porém, torna-se imperioso analisar a energia livre de Gibbs porque é por meio desta que se
determina a espontaneidade, ou não, da reação. Os cálculos da constante de equilíbrio
mostraram que a concentração dos produtos é maior do que a concentração dos reagentes,
comprovando que a reação ocorre espontaneamente no sentido da formação dos produtos.
Outro detalhe importantíssimo, que confirma a espontaneidade da reação no sentido da
formação dos produtos, é o valor negativo encontrado da Energia Livre de Gibbs (Δ𝐺0 < 0).
Na verdade, isso ocorre em virtude de os átomos da reação terem buscado um rearranjo,
procurando uma diminuição de sua energia potencial química. Por conseguinte, a energia
potencial final da reação tornou-se menor do que a energia inicial.
6 – Referências
HARRIS, DANIEL C. Analise Química quantitativa, 8° edição, Rio de janeiro, LTC, 2012
CASTELLAN, GILBERT. Fundamentos de Físico- químico, Livros Técnicos e Científicos, Rio
de Janeiro, 1986.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Preparação e propriedades da solução tampão.
Preparação e propriedades da solução tampão.Preparação e propriedades da solução tampão.
Preparação e propriedades da solução tampão.Paulo George
 
Quimica experimental - Relatorio PREPARAÇÃO E PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÕES
Quimica experimental - Relatorio PREPARAÇÃO  E PADRONIZAÇÃO  DE SOLUÇÕESQuimica experimental - Relatorio PREPARAÇÃO  E PADRONIZAÇÃO  DE SOLUÇÕES
Quimica experimental - Relatorio PREPARAÇÃO E PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÕESJessica Amaral
 
Relatorio de Química analítica Qualitativa cátions grupo II
Relatorio de Química analítica Qualitativa cátions grupo IIRelatorio de Química analítica Qualitativa cátions grupo II
Relatorio de Química analítica Qualitativa cátions grupo IIErica Souza
 
Relatório de cromatografia- organica - aula 8
Relatório de cromatografia- organica - aula 8Relatório de cromatografia- organica - aula 8
Relatório de cromatografia- organica - aula 8Karen Pirovano
 
Relatório 03 - Química Analítica Quantitativa 1 - Dosagem de AAS e Mg(OH)2
Relatório 03 - Química Analítica Quantitativa 1 - Dosagem de AAS e Mg(OH)2Relatório 03 - Química Analítica Quantitativa 1 - Dosagem de AAS e Mg(OH)2
Relatório 03 - Química Analítica Quantitativa 1 - Dosagem de AAS e Mg(OH)2Jenifer Rigo Almeida
 
Relatório experimento 11 e 12 - volumetria de neutralização.docx
Relatório experimento 11 e 12 - volumetria de neutralização.docxRelatório experimento 11 e 12 - volumetria de neutralização.docx
Relatório experimento 11 e 12 - volumetria de neutralização.docxFernanda Borges de Souza
 
Relatório de Cromatografia
Relatório de CromatografiaRelatório de Cromatografia
Relatório de CromatografiaMario Monteiro
 
Relatório prática 1 volumetria de neutralização
Relatório prática 1 volumetria de neutralizaçãoRelatório prática 1 volumetria de neutralização
Relatório prática 1 volumetria de neutralizaçãoAna Morais Nascimento
 
Solubilidade e Miscibilidade - Relatório
Solubilidade e Miscibilidade - RelatórioSolubilidade e Miscibilidade - Relatório
Solubilidade e Miscibilidade - RelatórioGabriela Begalli
 
Relatório - Volumetria de Precipitação
Relatório - Volumetria de PrecipitaçãoRelatório - Volumetria de Precipitação
Relatório - Volumetria de PrecipitaçãoDhion Meyg Fernandes
 
Relatório de Refratometria
Relatório de RefratometriaRelatório de Refratometria
Relatório de RefratometriaRailane Freitas
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: REAÇÕES DOS METAIS ALCALINOS E OBTENÇÃO DO HIDROG...
 RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: REAÇÕES DOS METAIS ALCALINOS E OBTENÇÃO DO HIDROG... RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: REAÇÕES DOS METAIS ALCALINOS E OBTENÇÃO DO HIDROG...
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: REAÇÕES DOS METAIS ALCALINOS E OBTENÇÃO DO HIDROG...Ezequias Guimaraes
 
Determinação da dureza total de água com EDTA
Determinação da dureza total de água com EDTADeterminação da dureza total de água com EDTA
Determinação da dureza total de água com EDTAAdrianne Mendonça
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: DESTILAÇÃO FRACIONADA E PONTO DE EBULIÇÃO
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: DESTILAÇÃO FRACIONADA E PONTO DE EBULIÇÃORELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: DESTILAÇÃO FRACIONADA E PONTO DE EBULIÇÃO
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: DESTILAÇÃO FRACIONADA E PONTO DE EBULIÇÃOEzequias Guimaraes
 
Relatorio de química analítica ii determinação da acidez total do vinagre
Relatorio de química analítica ii   determinação da acidez total do vinagreRelatorio de química analítica ii   determinação da acidez total do vinagre
Relatorio de química analítica ii determinação da acidez total do vinagreDhion Meyg Fernandes
 
Relatório de preparo e padronização de HCl e H2SO4
Relatório de preparo e padronização de HCl e H2SO4Relatório de preparo e padronização de HCl e H2SO4
Relatório de preparo e padronização de HCl e H2SO4Ivys Antônio
 
Quimica Experimental - Relatorio REAÇÕES COM METAIS
Quimica Experimental - Relatorio REAÇÕES COM METAISQuimica Experimental - Relatorio REAÇÕES COM METAIS
Quimica Experimental - Relatorio REAÇÕES COM METAISJessica Amaral
 
Prática 1 tensão superficial 1 - relatório diandra
Prática 1   tensão superficial 1 - relatório diandraPrática 1   tensão superficial 1 - relatório diandra
Prática 1 tensão superficial 1 - relatório diandraRafaela Campos de Souza
 
Resolução lista terceira_unidade
Resolução lista terceira_unidadeResolução lista terceira_unidade
Resolução lista terceira_unidadeLivia Cristina
 
Compostos de coordenação
Compostos de coordenaçãoCompostos de coordenação
Compostos de coordenaçãoLarissa Cadorin
 

Mais procurados (20)

Preparação e propriedades da solução tampão.
Preparação e propriedades da solução tampão.Preparação e propriedades da solução tampão.
Preparação e propriedades da solução tampão.
 
Quimica experimental - Relatorio PREPARAÇÃO E PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÕES
Quimica experimental - Relatorio PREPARAÇÃO  E PADRONIZAÇÃO  DE SOLUÇÕESQuimica experimental - Relatorio PREPARAÇÃO  E PADRONIZAÇÃO  DE SOLUÇÕES
Quimica experimental - Relatorio PREPARAÇÃO E PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÕES
 
Relatorio de Química analítica Qualitativa cátions grupo II
Relatorio de Química analítica Qualitativa cátions grupo IIRelatorio de Química analítica Qualitativa cátions grupo II
Relatorio de Química analítica Qualitativa cátions grupo II
 
Relatório de cromatografia- organica - aula 8
Relatório de cromatografia- organica - aula 8Relatório de cromatografia- organica - aula 8
Relatório de cromatografia- organica - aula 8
 
Relatório 03 - Química Analítica Quantitativa 1 - Dosagem de AAS e Mg(OH)2
Relatório 03 - Química Analítica Quantitativa 1 - Dosagem de AAS e Mg(OH)2Relatório 03 - Química Analítica Quantitativa 1 - Dosagem de AAS e Mg(OH)2
Relatório 03 - Química Analítica Quantitativa 1 - Dosagem de AAS e Mg(OH)2
 
Relatório experimento 11 e 12 - volumetria de neutralização.docx
Relatório experimento 11 e 12 - volumetria de neutralização.docxRelatório experimento 11 e 12 - volumetria de neutralização.docx
Relatório experimento 11 e 12 - volumetria de neutralização.docx
 
Relatório de Cromatografia
Relatório de CromatografiaRelatório de Cromatografia
Relatório de Cromatografia
 
Relatório prática 1 volumetria de neutralização
Relatório prática 1 volumetria de neutralizaçãoRelatório prática 1 volumetria de neutralização
Relatório prática 1 volumetria de neutralização
 
Solubilidade e Miscibilidade - Relatório
Solubilidade e Miscibilidade - RelatórioSolubilidade e Miscibilidade - Relatório
Solubilidade e Miscibilidade - Relatório
 
Relatório - Volumetria de Precipitação
Relatório - Volumetria de PrecipitaçãoRelatório - Volumetria de Precipitação
Relatório - Volumetria de Precipitação
 
Relatório de Refratometria
Relatório de RefratometriaRelatório de Refratometria
Relatório de Refratometria
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: REAÇÕES DOS METAIS ALCALINOS E OBTENÇÃO DO HIDROG...
 RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: REAÇÕES DOS METAIS ALCALINOS E OBTENÇÃO DO HIDROG... RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: REAÇÕES DOS METAIS ALCALINOS E OBTENÇÃO DO HIDROG...
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: REAÇÕES DOS METAIS ALCALINOS E OBTENÇÃO DO HIDROG...
 
Determinação da dureza total de água com EDTA
Determinação da dureza total de água com EDTADeterminação da dureza total de água com EDTA
Determinação da dureza total de água com EDTA
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: DESTILAÇÃO FRACIONADA E PONTO DE EBULIÇÃO
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: DESTILAÇÃO FRACIONADA E PONTO DE EBULIÇÃORELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: DESTILAÇÃO FRACIONADA E PONTO DE EBULIÇÃO
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: DESTILAÇÃO FRACIONADA E PONTO DE EBULIÇÃO
 
Relatorio de química analítica ii determinação da acidez total do vinagre
Relatorio de química analítica ii   determinação da acidez total do vinagreRelatorio de química analítica ii   determinação da acidez total do vinagre
Relatorio de química analítica ii determinação da acidez total do vinagre
 
Relatório de preparo e padronização de HCl e H2SO4
Relatório de preparo e padronização de HCl e H2SO4Relatório de preparo e padronização de HCl e H2SO4
Relatório de preparo e padronização de HCl e H2SO4
 
Quimica Experimental - Relatorio REAÇÕES COM METAIS
Quimica Experimental - Relatorio REAÇÕES COM METAISQuimica Experimental - Relatorio REAÇÕES COM METAIS
Quimica Experimental - Relatorio REAÇÕES COM METAIS
 
Prática 1 tensão superficial 1 - relatório diandra
Prática 1   tensão superficial 1 - relatório diandraPrática 1   tensão superficial 1 - relatório diandra
Prática 1 tensão superficial 1 - relatório diandra
 
Resolução lista terceira_unidade
Resolução lista terceira_unidadeResolução lista terceira_unidade
Resolução lista terceira_unidade
 
Compostos de coordenação
Compostos de coordenaçãoCompostos de coordenação
Compostos de coordenação
 

Destaque

Experimento 7 Equilíbrio químico
Experimento 7   Equilíbrio químicoExperimento 7   Equilíbrio químico
Experimento 7 Equilíbrio químicoSilvanildo Macário
 
Al13 quimica 11_ano
Al13 quimica 11_anoAl13 quimica 11_ano
Al13 quimica 11_anoenoch8
 
Quimica Experimental - Relatorio TRANSFORMAÇÕES QUIMÍCAS E FÍSICAS
Quimica Experimental - Relatorio TRANSFORMAÇÕES  QUIMÍCAS E FÍSICASQuimica Experimental - Relatorio TRANSFORMAÇÕES  QUIMÍCAS E FÍSICAS
Quimica Experimental - Relatorio TRANSFORMAÇÕES QUIMÍCAS E FÍSICASJessica Amaral
 
Soluções- Ciências Físico-Química 7º Ano.
Soluções- Ciências Físico-Química 7º Ano.Soluções- Ciências Físico-Química 7º Ano.
Soluções- Ciências Físico-Química 7º Ano.Mariana Ramalho
 
Prática equilibrio químico
Prática   equilibrio químicoPrática   equilibrio químico
Prática equilibrio químicoDiego Simões
 
Por um-sistema-publico-para-o-sistema-eletrico-brasileiro
Por um-sistema-publico-para-o-sistema-eletrico-brasileiroPor um-sistema-publico-para-o-sistema-eletrico-brasileiro
Por um-sistema-publico-para-o-sistema-eletrico-brasileirokasparivis
 
Sistemas Elétricos
Sistemas ElétricosSistemas Elétricos
Sistemas ElétricosInovatec JF
 
O ONS no Contexto do Setor Elétrico Brasileiro
O ONS no Contexto do Setor Elétrico BrasileiroO ONS no Contexto do Setor Elétrico Brasileiro
O ONS no Contexto do Setor Elétrico BrasileiroAmpla Energia S.A.
 
Desafios do Setor Energético no Rio Grande do Sul - Agenda 2020
Desafios do Setor Energético no Rio Grande do Sul - Agenda 2020Desafios do Setor Energético no Rio Grande do Sul - Agenda 2020
Desafios do Setor Energético no Rio Grande do Sul - Agenda 2020leandro-duarte
 
Tutoria: Modelo Institucional do Setor Elétrico
Tutoria: Modelo Institucional do Setor ElétricoTutoria: Modelo Institucional do Setor Elétrico
Tutoria: Modelo Institucional do Setor ElétricoGustavo Chaves
 
Setor Elétrico Brasileiro
Setor Elétrico BrasileiroSetor Elétrico Brasileiro
Setor Elétrico BrasileiroInovatec JF
 
Geração de energia eólica para atender uma pequena cidade de interior
Geração de energia eólica para atender uma pequena cidade de interiorGeração de energia eólica para atender uma pequena cidade de interior
Geração de energia eólica para atender uma pequena cidade de interiorAlexandre Blum Weingartner
 
O IMPACTO DA PRIVATIZAÇÃO DO SETOR ELÉTRICO O CASO DA PARAÍBA
O IMPACTO DA PRIVATIZAÇÃO DO SETOR ELÉTRICO O CASO DA PARAÍBAO IMPACTO DA PRIVATIZAÇÃO DO SETOR ELÉTRICO O CASO DA PARAÍBA
O IMPACTO DA PRIVATIZAÇÃO DO SETOR ELÉTRICO O CASO DA PARAÍBAGeovania Pabulla
 
Ons (aspectos estruturais_do_sistema_de_transmissao_brasileiro-dalton_o._c._b...
Ons (aspectos estruturais_do_sistema_de_transmissao_brasileiro-dalton_o._c._b...Ons (aspectos estruturais_do_sistema_de_transmissao_brasileiro-dalton_o._c._b...
Ons (aspectos estruturais_do_sistema_de_transmissao_brasileiro-dalton_o._c._b...renan_correa_moura
 

Destaque (20)

Experimento 7 Equilíbrio químico
Experimento 7   Equilíbrio químicoExperimento 7   Equilíbrio químico
Experimento 7 Equilíbrio químico
 
Al13 quimica 11_ano
Al13 quimica 11_anoAl13 quimica 11_ano
Al13 quimica 11_ano
 
Quimica Experimental - Relatorio TRANSFORMAÇÕES QUIMÍCAS E FÍSICAS
Quimica Experimental - Relatorio TRANSFORMAÇÕES  QUIMÍCAS E FÍSICASQuimica Experimental - Relatorio TRANSFORMAÇÕES  QUIMÍCAS E FÍSICAS
Quimica Experimental - Relatorio TRANSFORMAÇÕES QUIMÍCAS E FÍSICAS
 
Soluções- Ciências Físico-Química 7º Ano.
Soluções- Ciências Físico-Química 7º Ano.Soluções- Ciências Físico-Química 7º Ano.
Soluções- Ciências Físico-Química 7º Ano.
 
Prática equilibrio químico
Prática   equilibrio químicoPrática   equilibrio químico
Prática equilibrio químico
 
Apunte 1 equilibrio_quimico_fq_ii
Apunte 1 equilibrio_quimico_fq_iiApunte 1 equilibrio_quimico_fq_ii
Apunte 1 equilibrio_quimico_fq_ii
 
Por um-sistema-publico-para-o-sistema-eletrico-brasileiro
Por um-sistema-publico-para-o-sistema-eletrico-brasileiroPor um-sistema-publico-para-o-sistema-eletrico-brasileiro
Por um-sistema-publico-para-o-sistema-eletrico-brasileiro
 
Sistemas Elétricos
Sistemas ElétricosSistemas Elétricos
Sistemas Elétricos
 
O ONS no Contexto do Setor Elétrico Brasileiro
O ONS no Contexto do Setor Elétrico BrasileiroO ONS no Contexto do Setor Elétrico Brasileiro
O ONS no Contexto do Setor Elétrico Brasileiro
 
Comercialização de Energia Renovável: importância no mercado livre e principa...
Comercialização de Energia Renovável: importância no mercado livre e principa...Comercialização de Energia Renovável: importância no mercado livre e principa...
Comercialização de Energia Renovável: importância no mercado livre e principa...
 
Comercialização de Energia Elétrica: soluções para a portabilidade - Comissão...
Comercialização de Energia Elétrica: soluções para a portabilidade - Comissão...Comercialização de Energia Elétrica: soluções para a portabilidade - Comissão...
Comercialização de Energia Elétrica: soluções para a portabilidade - Comissão...
 
Desafios do Setor Energético no Rio Grande do Sul - Agenda 2020
Desafios do Setor Energético no Rio Grande do Sul - Agenda 2020Desafios do Setor Energético no Rio Grande do Sul - Agenda 2020
Desafios do Setor Energético no Rio Grande do Sul - Agenda 2020
 
Tutoria: Modelo Institucional do Setor Elétrico
Tutoria: Modelo Institucional do Setor ElétricoTutoria: Modelo Institucional do Setor Elétrico
Tutoria: Modelo Institucional do Setor Elétrico
 
Setor Elétrico Brasileiro
Setor Elétrico BrasileiroSetor Elétrico Brasileiro
Setor Elétrico Brasileiro
 
Energia de gibbs (2)
Energia de gibbs (2)Energia de gibbs (2)
Energia de gibbs (2)
 
Geração de energia eólica para atender uma pequena cidade de interior
Geração de energia eólica para atender uma pequena cidade de interiorGeração de energia eólica para atender uma pequena cidade de interior
Geração de energia eólica para atender uma pequena cidade de interior
 
O IMPACTO DA PRIVATIZAÇÃO DO SETOR ELÉTRICO O CASO DA PARAÍBA
O IMPACTO DA PRIVATIZAÇÃO DO SETOR ELÉTRICO O CASO DA PARAÍBAO IMPACTO DA PRIVATIZAÇÃO DO SETOR ELÉTRICO O CASO DA PARAÍBA
O IMPACTO DA PRIVATIZAÇÃO DO SETOR ELÉTRICO O CASO DA PARAÍBA
 
Ampliação do Mercado Livre de Energia - Comissão de Desenvolvimento Econômico...
Ampliação do Mercado Livre de Energia - Comissão de Desenvolvimento Econômico...Ampliação do Mercado Livre de Energia - Comissão de Desenvolvimento Econômico...
Ampliação do Mercado Livre de Energia - Comissão de Desenvolvimento Econômico...
 
Ons (aspectos estruturais_do_sistema_de_transmissao_brasileiro-dalton_o._c._b...
Ons (aspectos estruturais_do_sistema_de_transmissao_brasileiro-dalton_o._c._b...Ons (aspectos estruturais_do_sistema_de_transmissao_brasileiro-dalton_o._c._b...
Ons (aspectos estruturais_do_sistema_de_transmissao_brasileiro-dalton_o._c._b...
 
Tipos de usinas
Tipos de usinasTipos de usinas
Tipos de usinas
 

Semelhante a Relatório exp. 01

Avaliacao parcial sobre efeitos coligativos 2018
Avaliacao parcial sobre efeitos coligativos  2018Avaliacao parcial sobre efeitos coligativos  2018
Avaliacao parcial sobre efeitos coligativos 2018Clebson Ramos
 
fisicoquimica - quantidade de calor 5.pdf
fisicoquimica - quantidade de calor 5.pdffisicoquimica - quantidade de calor 5.pdf
fisicoquimica - quantidade de calor 5.pdfFrancieleDias14
 
Titulação Potenciométrica
Titulação PotenciométricaTitulação Potenciométrica
Titulação PotenciométricaPriscila Siqueira
 
Equilibrio Químico
Equilibrio QuímicoEquilibrio Químico
Equilibrio Químicoursomaiaalfa
 
Apostila de quimica inorganica
Apostila  de  quimica  inorganicaApostila  de  quimica  inorganica
Apostila de quimica inorganicaNeejacp
 
Soluções e cálculos químicos (mariana)
Soluções e cálculos químicos (mariana)Soluções e cálculos químicos (mariana)
Soluções e cálculos químicos (mariana)Leonardo Carneiro
 
Padronização naoh e h cl
Padronização naoh e h clPadronização naoh e h cl
Padronização naoh e h clLeandra Alencar
 
Equilibrio Químico - Conteúdo completo
Equilibrio Químico - Conteúdo completoEquilibrio Químico - Conteúdo completo
Equilibrio Químico - Conteúdo completoRosbergue Lúcio
 
Solu%E7%F5es Defini%E7%F5es
Solu%E7%F5es Defini%E7%F5esSolu%E7%F5es Defini%E7%F5es
Solu%E7%F5es Defini%E7%F5esTallys_bio_qui
 
Materi kimia ii trimestre 2014
Materi kimia ii trimestre 2014Materi kimia ii trimestre 2014
Materi kimia ii trimestre 2014Celestino Silva
 
Termoquímica cpmg-pmvr e as - 2010
Termoquímica cpmg-pmvr e as - 2010Termoquímica cpmg-pmvr e as - 2010
Termoquímica cpmg-pmvr e as - 2010ProfªThaiza Montine
 
11ºano - Quimica Exercícios
11ºano - Quimica Exercícios11ºano - Quimica Exercícios
11ºano - Quimica Exercíciosadelinoqueiroz
 

Semelhante a Relatório exp. 01 (20)

Avaliacao parcial sobre efeitos coligativos 2018
Avaliacao parcial sobre efeitos coligativos  2018Avaliacao parcial sobre efeitos coligativos  2018
Avaliacao parcial sobre efeitos coligativos 2018
 
fisicoquimica - quantidade de calor 5.pdf
fisicoquimica - quantidade de calor 5.pdffisicoquimica - quantidade de calor 5.pdf
fisicoquimica - quantidade de calor 5.pdf
 
Resultados titulação
Resultados titulaçãoResultados titulação
Resultados titulação
 
Titulação Potenciométrica
Titulação PotenciométricaTitulação Potenciométrica
Titulação Potenciométrica
 
5 equilíbrio químico
5   equilíbrio químico5   equilíbrio químico
5 equilíbrio químico
 
Equilibrio Químico
Equilibrio QuímicoEquilibrio Químico
Equilibrio Químico
 
PROPRIEDADES COLIGATIVAS
PROPRIEDADES COLIGATIVASPROPRIEDADES COLIGATIVAS
PROPRIEDADES COLIGATIVAS
 
Apostila de quimica inorganica
Apostila  de  quimica  inorganicaApostila  de  quimica  inorganica
Apostila de quimica inorganica
 
Lista equilíbrio
Lista equilíbrioLista equilíbrio
Lista equilíbrio
 
Soluções e cálculos químicos (mariana)
Soluções e cálculos químicos (mariana)Soluções e cálculos químicos (mariana)
Soluções e cálculos químicos (mariana)
 
Soluções
SoluçõesSoluções
Soluções
 
Padronização naoh e h cl
Padronização naoh e h clPadronização naoh e h cl
Padronização naoh e h cl
 
Equilibrio Químico - Conteúdo completo
Equilibrio Químico - Conteúdo completoEquilibrio Químico - Conteúdo completo
Equilibrio Químico - Conteúdo completo
 
Equilíbrio Químico
Equilíbrio QuímicoEquilíbrio Químico
Equilíbrio Químico
 
Solu%E7%F5es Defini%E7%F5es
Solu%E7%F5es Defini%E7%F5esSolu%E7%F5es Defini%E7%F5es
Solu%E7%F5es Defini%E7%F5es
 
Materi kimia ii trimestre 2014
Materi kimia ii trimestre 2014Materi kimia ii trimestre 2014
Materi kimia ii trimestre 2014
 
Apostila de fisico quimica c
Apostila de fisico quimica cApostila de fisico quimica c
Apostila de fisico quimica c
 
Termoquímica cpmg-pmvr e as - 2010
Termoquímica cpmg-pmvr e as - 2010Termoquímica cpmg-pmvr e as - 2010
Termoquímica cpmg-pmvr e as - 2010
 
11ºano - Quimica Exercícios
11ºano - Quimica Exercícios11ºano - Quimica Exercícios
11ºano - Quimica Exercícios
 
Aas (infantil).docx
Aas (infantil).docxAas (infantil).docx
Aas (infantil).docx
 

Último

1 - ESPAÇO CONFINADO - NORMA REGULAMENTADORA 33 - SLIDESHARE.pptx
1 - ESPAÇO CONFINADO - NORMA REGULAMENTADORA 33 - SLIDESHARE.pptx1 - ESPAÇO CONFINADO - NORMA REGULAMENTADORA 33 - SLIDESHARE.pptx
1 - ESPAÇO CONFINADO - NORMA REGULAMENTADORA 33 - SLIDESHARE.pptxeliasmar2
 
AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...Consultoria Acadêmica
 
AE02 - MAQUINAS TÉRMICAS UNICESUMAR 52/2024
AE02 - MAQUINAS TÉRMICAS UNICESUMAR 52/2024AE02 - MAQUINAS TÉRMICAS UNICESUMAR 52/2024
AE02 - MAQUINAS TÉRMICAS UNICESUMAR 52/2024Consultoria Acadêmica
 
Checklist de renovação de AVCB -Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros.pdf
Checklist de renovação de AVCB -Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros.pdfChecklist de renovação de AVCB -Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros.pdf
Checklist de renovação de AVCB -Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros.pdfVandersonOliveira39
 
AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...Consultoria Acadêmica
 
Aula 03 - Gestão da Manutenção - OS e Software de Gerenciamento de Manutenção...
Aula 03 - Gestão da Manutenção - OS e Software de Gerenciamento de Manutenção...Aula 03 - Gestão da Manutenção - OS e Software de Gerenciamento de Manutenção...
Aula 03 - Gestão da Manutenção - OS e Software de Gerenciamento de Manutenção...JairGaldino4
 
Curso de operador de guindauto e guindaste
Curso de operador de guindauto e guindasteCurso de operador de guindauto e guindaste
Curso de operador de guindauto e guindasteNetoSilva63
 
ATIVIDADE 2 - PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL - ok.pdf
ATIVIDADE 2 - PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL - ok.pdfATIVIDADE 2 - PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL - ok.pdf
ATIVIDADE 2 - PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL - ok.pdfColaborar Educacional
 
AE01 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL RELACOES DE CONSUMO E SUSTENTABILI...
AE01 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL  RELACOES DE CONSUMO E SUSTENTABILI...AE01 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL  RELACOES DE CONSUMO E SUSTENTABILI...
AE01 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL RELACOES DE CONSUMO E SUSTENTABILI...Consultoria Acadêmica
 
INSTRUÇÃO TÉcnica N° 3 - NEOENERGIA BRASILIA .pdf
INSTRUÇÃO TÉcnica N° 3 - NEOENERGIA BRASILIA .pdfINSTRUÇÃO TÉcnica N° 3 - NEOENERGIA BRASILIA .pdf
INSTRUÇÃO TÉcnica N° 3 - NEOENERGIA BRASILIA .pdfmarcyomendona
 
Presentación en Power point. Capítulo 5 - Bombas de água.pdf
Presentación en Power point. Capítulo 5 - Bombas de água.pdfPresentación en Power point. Capítulo 5 - Bombas de água.pdf
Presentación en Power point. Capítulo 5 - Bombas de água.pdfDanielMangoldNieves
 
Aula_LUBRIFICAÇÃO_INDUSTRIAL AUTOMOTIVA_
Aula_LUBRIFICAÇÃO_INDUSTRIAL AUTOMOTIVA_Aula_LUBRIFICAÇÃO_INDUSTRIAL AUTOMOTIVA_
Aula_LUBRIFICAÇÃO_INDUSTRIAL AUTOMOTIVA_JairGaldino4
 

Último (12)

1 - ESPAÇO CONFINADO - NORMA REGULAMENTADORA 33 - SLIDESHARE.pptx
1 - ESPAÇO CONFINADO - NORMA REGULAMENTADORA 33 - SLIDESHARE.pptx1 - ESPAÇO CONFINADO - NORMA REGULAMENTADORA 33 - SLIDESHARE.pptx
1 - ESPAÇO CONFINADO - NORMA REGULAMENTADORA 33 - SLIDESHARE.pptx
 
AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
 
AE02 - MAQUINAS TÉRMICAS UNICESUMAR 52/2024
AE02 - MAQUINAS TÉRMICAS UNICESUMAR 52/2024AE02 - MAQUINAS TÉRMICAS UNICESUMAR 52/2024
AE02 - MAQUINAS TÉRMICAS UNICESUMAR 52/2024
 
Checklist de renovação de AVCB -Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros.pdf
Checklist de renovação de AVCB -Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros.pdfChecklist de renovação de AVCB -Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros.pdf
Checklist de renovação de AVCB -Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros.pdf
 
AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
 
Aula 03 - Gestão da Manutenção - OS e Software de Gerenciamento de Manutenção...
Aula 03 - Gestão da Manutenção - OS e Software de Gerenciamento de Manutenção...Aula 03 - Gestão da Manutenção - OS e Software de Gerenciamento de Manutenção...
Aula 03 - Gestão da Manutenção - OS e Software de Gerenciamento de Manutenção...
 
Curso de operador de guindauto e guindaste
Curso de operador de guindauto e guindasteCurso de operador de guindauto e guindaste
Curso de operador de guindauto e guindaste
 
ATIVIDADE 2 - PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL - ok.pdf
ATIVIDADE 2 - PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL - ok.pdfATIVIDADE 2 - PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL - ok.pdf
ATIVIDADE 2 - PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL - ok.pdf
 
AE01 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL RELACOES DE CONSUMO E SUSTENTABILI...
AE01 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL  RELACOES DE CONSUMO E SUSTENTABILI...AE01 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL  RELACOES DE CONSUMO E SUSTENTABILI...
AE01 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL RELACOES DE CONSUMO E SUSTENTABILI...
 
INSTRUÇÃO TÉcnica N° 3 - NEOENERGIA BRASILIA .pdf
INSTRUÇÃO TÉcnica N° 3 - NEOENERGIA BRASILIA .pdfINSTRUÇÃO TÉcnica N° 3 - NEOENERGIA BRASILIA .pdf
INSTRUÇÃO TÉcnica N° 3 - NEOENERGIA BRASILIA .pdf
 
Presentación en Power point. Capítulo 5 - Bombas de água.pdf
Presentación en Power point. Capítulo 5 - Bombas de água.pdfPresentación en Power point. Capítulo 5 - Bombas de água.pdf
Presentación en Power point. Capítulo 5 - Bombas de água.pdf
 
Aula_LUBRIFICAÇÃO_INDUSTRIAL AUTOMOTIVA_
Aula_LUBRIFICAÇÃO_INDUSTRIAL AUTOMOTIVA_Aula_LUBRIFICAÇÃO_INDUSTRIAL AUTOMOTIVA_
Aula_LUBRIFICAÇÃO_INDUSTRIAL AUTOMOTIVA_
 

Relatório exp. 01

  • 1. MODELO DE RELATÓRIO EXPERIMENTAL Experimento n: 01 – EQUILIBRIO QUÍMICO Integrantes:Juliana Severo costa, Lázaro Zardini, Leandro Antunes, Leiliana de Paulo, Merisnet Ferde, Nayara, Tabata Oliveira, Thiago Madi Martins, Ubirajara de Souza Vieira. Disciplina: Físico-química II, 2015/1. 1 – Introdução teórica O Equilíbrio Químico ocorre quando se tem uma reação reversível que atingiu o ponto em que as reações direta e inversa ocorrem com a mesma velocidade. De acordo com CASTELLAN (1986) “transformações irreversíveis são transformações reais, naturais ou espontâneas”. Em vez de continuar até que os reagentes acabem e a reação cesse determinadas reações químicas são reversíveis, ou seja, ocorrem em dois sentidos simultâneos, em que os reagentes são transformados em produtos e os produtos são transformados em reagentes ao mesmo tempo. Se essas reações simultâneas ocorrerem com a mesma taxa de desenvolvimento, isto é, com a mesma velocidade, temos então um equilíbrio químico. Pelo princípio de Le châtelier quando ocorre uma perturbação no sistema, o sentido que ele avança de volta para reestabelecer o equilíbrio é aquele que permite que a perturbação seja parcialmente restaurada. Esse equilíbrio químico não é estático, mas sim dinâmico. Apesar de macroscopicamente não ocorrerem alterações e parecer que está estabilizado em certo estado, na realidade as trocas ou compensações entre as partes do sistema ou entre o sistema e a sua vizinhança continuam acontecendo microscopicamente. Cada reação reversível possui uma constante de equilíbrio característica e que depende somente da temperatura. Uma reação é favorecida no sentido dos produtos quando ∆𝐻 é negativo, e ocorre desprendimento de gás, ou quando ∆𝑆 é positivo. Caso ∆𝑆 seja negativo e ∆𝐻 positivo, a reação é claramente desfavorecida. (HARRIS, 2012). HARRIS (2012) diz que quando se tem −∆𝐻 e −∆𝑆 (ou, +∆𝐻 e +∆𝑆) o que definira a reação como favorecida ou não, é a variação Energia Livre de Gibbs. Quando ∆G° é negativo tem-se que a reação é favorecida, ou seja, espontânea, isto significa que a influência favorável de ∆H°e maior que a influência desfavorável de ∆S°. De forma equivalente quando ∆G° é positivo, tem-se que a reação não e espontânea. Obtêm-se um equilíbrio quando ∆G=0. O estudo do equilíbrio químico tem uma importância econômica e biológica considerável. Por exemplo, a regulação desse equilíbrio afeta o rendimento dos produtos fabricados nas indústrias químicas e também afeta o funcionamento do organismo humano e dos animais, como no sistema-tampão que o sangue apresenta, mantendo o seu PH estável. Uma constante de equilíbrio, K, pode ser obtida para a equação geral, aplicando a lei da ação das massas, sendo assim, de acordo com CASTELLAN (1986), a constante de
  • 2. equilíbrio é dada por: : 𝐾 = [ 𝐶] 𝑐[ 𝐷] 𝑑 [ 𝐴] 𝑎 [ 𝐵] 𝑏 Além disso, sabe-se que a energia livre de Gibbs para sistemas em equilíbrio, mantidos a temperatura e pressão constantes, é igual a zero. A energia livre de reação é a diferença entre as energias livres molares de produtos e reagentes. Através da constante de equilíbrio é, portanto, possível calcular a energia livre de reação: Δ𝑟𝐺0 = −𝑅𝑇 𝑙𝑛𝐾 É importante notar, segundo HARRIS (2012), que uma reação com rG° negativa pode ocorrer espontaneamente, mas não significa que esta reação acontecerá com uma velocidade perceptível, uma vez que a velocidade da reação depende da energia livre de ativação. 2 – Materiais e reagentes 1 Bureta de 50 mL 1 Termômetro 7 Erlenmeyers de 100 mL Pipeta graduada 5, 2 e1 mL Ácido Clorídrico 3,0 mol.L-1 Hidróxido de Sódio 1,0 mol.L-1 Fenolftaleína Acetato de etila Ácido acético glacial Álcool etílico 3 – Procedimento experimental Primeira parte: - Pipetou-se as quantidades indicadas em frascos de 100 mL com tampa. - Mediu-se e anotou-se a temperatura. - Tampou-se os erlenmeyers a fim de evitar a evaporação. - As soluções ficaram em equilíbrio durante uma semana em temperatura ambiente, agitando de vez em quando durante quatro dias. Segunda parte: - Titulou-se as misturas em equilíbrio com uma solução de NaOH 1,0 mol.L-1 ,utilizando com indicador a fenolftaleína. Organização: Foram enumerados sete erlenmeyers com números de 1 a 7. A cada um dos erlenmeyers adicionou-se os seguintes volumes (mL) de soluções mostrados na Tabela 1 que segue: Tabela 1 – Volume das soluções contidas nos frasco de 1 a 7
  • 3. Frasco HCl (3molL-1 ) Ácido Acético Etanol Água Destilada Acetato de Etila Total 1 5 5 10 2 5 5 10 3 5 1 4 10 4 5 3 2 10 5 5 1 4 10 6 5 1 4 10 7 5 1 4 10 Durante o período de uma semana os frascos foram deixados à temperatura ambiente e diariamente agitados até que o equilíbrio fosse, assim, atingido. Após esse período titulou-se cada uma das soluções com uma solução de NaOH 1molL-1 utilizando-se fenolftaleína como indicador, os volumes titulados de NaOH variaram em cada frasco, como pode-se observar na Tabela 2: Tabela 2 – volume gasto na titulação Frasco Volume (mL) NaOH (1mol L-1 ) 1 14,95 2 43,05 3 56,75 4 36,30 5 36,56 6 24,88 7 58,29 4 – Resultados e discussão Através das concentrações de produtos e reagentes é possível calcular a constante de equilíbrio, sendo o estudo feito para a esterificação entre o ácido acético e etanol, logo sua constante será: CH3COOH + C2H5OH ↔ CH3COOC2H5 + H2O 𝐊 = [ 𝐂𝐇 𝟑 𝐂𝐎𝐎𝐂 𝟐 𝐇 𝟓].[𝐇 𝟐 𝐎] [ 𝐂𝐇 𝟑 𝐂𝐎𝐎𝐇].[𝐂 𝟐 𝐇𝟓 𝐎𝐇] A massa da água em cada frasco é obtida pela soma da água pura adicionada ao sistema à da água pertencente à solução de ácido clorídrico. Assim, podemos determinar a concentração de água no equilíbrio. Os dados do ácido clorídrico utilizado são: pureza de 37,25%; densidade de 1,19 (Kg/L); concentração molar de 3 mol/L. É necessário quantificar a massa de água contida nesse frasco para prosseguir com a determinação da constante. Cálculos: Calculando a massa contida em 250 mL de solução: 3 𝑚𝑜𝑙 𝐿 = 𝑚 36,5 𝑔 𝑚𝑜𝑙−1.0,250𝐿
  • 4. 𝒎 = 𝟐𝟕, 𝟑𝟕𝟓 𝒈 Sabendo que: 𝑑. 𝑃 100 = 1𝑚𝐿 Logo, temos: 1,19𝑘𝑔/𝐿. 37,25 100 = 1𝑚𝐿 0,443𝑔 = 1𝑚𝐿 A igualdade acima indica proporcionalidade entre massa e volume. Então, sendo 18,177 g a massa utilizada em 166 mL de solução 3mol/L, temos que: 1 mL -------- 0,443g x mL-------- 27,375g x = 61,795 mL Este é o volume real de ácido contido nos 250 mL de solução 3 mol/L, portanto o volume de água será a diferença: 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 Á𝑔𝑢𝑎 = 250𝑚𝐿 − 61,795𝑚𝐿 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 á𝑔𝑢𝑎 = 188,205 𝑚𝐿 Este é o volume total de água presente em 250 mL da solução 3 mol/L utilizada nos frascos de 1 a 7. Em cada frasco foi adicionado 5mL de solução de ácido clorídrico. Como em 250 mL de solução temos 188,205 mL de água, então: 188,205 mL -------- 250 mL x mL------------------5 mL x = 3,764 mL de água Considerando que a densidade da água é 0,9982g/mL, o valor acima corresponde a 3,757 g. Temos então: Tabela 3 – Massa de água da solução Frasco Massa (g) H2O 1 8,748 g 2 3,757 g 3 4,755 g 4 6,752 g 5 3,757 g 6 3,757 g 7 3,757 g
  • 5. Em seguida, foi calculada a concentração de ácido acético nos frascos de 2 a 7. Este valor será obtido pela diferença do volume de hidróxido de sódio gasto na titulação da solução do frasco 1 e dos volumes de hidróxido de sódio encontrados nas titulações dos frascos de 2 a 7, já citados na tabela 2. Volume de hidróxido de sódio usado na titulação do ácido clorídrico do frasco 1: VNaOH = 14,95 mL Tabela 4 – Volume de CH3COOH Frasco Volume de CH3COOH 2 43,05 mL – 14,95 mL = 28,10 mL 3 56,75 mL – 14,95 mL = 41,80 mL 4 36,30 mL – 14,95 mL = 21,35 mL 5 36,56 mL – 14,95 mL = 21,61 mL 6 24,88 mL – 14,95 mL = 9,93 mL 7 58,29 mL – 14,95 mL = 43,34 mL Tabela 5 – Concentração e volume do NaOH e CH3COOH Considerando o avanço da reação ξ no equilíbrio, calculou-se as concentrações dos reagentes e dos produtos. 𝐶𝐻3 𝐶𝑂𝑂𝐻 + 𝐶2 𝐻5 𝑂𝐻↔ 𝐶𝐻3 𝐶𝑂𝑂𝐶2 𝐻5 + 𝐻2 𝑂 Tabela 6 – Avanço da reação CH3COOH C2H5OH CH3COOC2H5 H2O INICIO 1 mol 2 mol 0 0 EQUILIBRIO 1-ξ mol 2-ξ mol ξ mol ξ mol Cálculo das concentrações no equilíbrio:  Média das concentrações do ácido acético: 0,520 mol L-1  Cálculo do avanço da reação no equilíbrio a partir da concentração do ácido acético: 0,520 𝑚𝑜𝑙 𝐿−1 = 1 − 𝜉 𝑚𝑜𝑙 10. 10−3 𝐿 𝝃 = 𝟎, 𝟗𝟗𝟓 𝒎𝒐𝒍𝒔 O número de mols de etanol é igual ao número de mols do ácido acético, então, conclui-se que a concentração deles é a mesma, no equilíbrio: [ 𝑪𝑯 𝟑 𝑪𝑶𝑶𝑯] = [ 𝑪 𝟐 𝑯 𝟓 𝑶𝑯] = 𝟎, 𝟓𝟏𝟎 𝒎𝒐𝒍 𝑳−𝟏 Frasco Concentração do NaOH (mol/L) Volume de NaOH (mL) Volume de CH3COOH (mL) Concentração de CH3COOH (mol/l) 2 1 14,95 28,10 0,529 3 1 14,95 41,80 0,626 4 1 14,95 21,35 0,458 5 1 14,95 21,61 0,591 6 1 14,95 9,93 0,285 7 1 14,95 43,34 0,635
  • 6. A partir do avanço pode-se calcular a concentração molar do acetato de etila: [ 𝐶𝐻3 𝐶𝑂𝑂𝐶2 𝐻5] = 𝜉 10.10−3 𝐿 [ 𝐶𝐻3 𝐶𝑂𝑂𝐶2 𝐻5] = 0,995 𝑚𝑜𝑙𝑠 10. 10−3 𝐿 [ 𝐶𝐻3 𝐶𝑂𝑂𝐶2 𝐻5] = 0,99 mol L-1 Tabela 7 – Concentrações no equilíbrio CONCENTRAÇÕES NO EQUILIBRIO (mol L-1) CH3COOH CH3CH2OH CH3COOC2H5 0,51 0,51 0,99 Usando a seguinte equação para se calcular a constante de equilíbrio: K = [CH3COOC2H5].[H2O] [CH3COOH].[C2H5OH] K = 0,99 mol L−1.1mol L−1 0,51mol L−1.0,51mol L−1 𝑲 = 𝟑, 𝟖𝟏 A partir do valor obtido de K, calculou-se a energia de Gibbs padrão, ∆G0 para o processo. Considerando a temperatura ambiente 30 ºC (303,15 K) e R=8,314 J mol-1 K-1 . Têm-se: Δr𝐺0 = −𝑅𝑇 𝑙𝑛𝐾 𝚫𝑮 𝟎 = −𝟒𝟏𝟒𝟗, 𝟖𝟐 𝑱 𝒎𝒐𝒍−𝟏 = -4,150 KJ mol-1 Problema: Quando 1 mol de ácido acético é misturado com 2 moles de etanol, cerca de 0,85 mol de água é formada no equilíbrio a 100ºC. Qual a constante de equilíbrio nestas condições e o valor de ∆RG°? No equilíbrio teremos as seguintes condições: CH3COOH C2H5OH CH3COOC2H5 H2O INICIO 1 mol 2 mols 0 0 EQUILIBRIO 1 - 0,85 mol 2 - 0,85 mol 0,85 mol 0,85 mol Portanto, tem-se que o valor da constante de equilíbrio é: K = [CH3COOC2H5].[H2O] [CH3COOH].[C2H5OH] Efetuando o cálculo proposto chega-se ao valor de K = 4,19 Quanto ao valor de o valor de ∆rG0 calculou-se pela equação: Δr𝐺0 = −𝑅𝑇 𝑙𝑛𝐾 Considerando a temperatura de 100ºC obteve-se: ∆rG0 = -4.443 J/mol ou 4,443 KJ/mol
  • 7. 5 – Conclusão Esta experiência realizada no laboratório de Química demonstrou na prática as propriedades de um sistema fechado em equilíbrio. A reação química estudada é reversível e sendo assim, os átomos se rearranjam nas duas direções para formarem reagentes e produtos. Porém, torna-se imperioso analisar a energia livre de Gibbs porque é por meio desta que se determina a espontaneidade, ou não, da reação. Os cálculos da constante de equilíbrio mostraram que a concentração dos produtos é maior do que a concentração dos reagentes, comprovando que a reação ocorre espontaneamente no sentido da formação dos produtos. Outro detalhe importantíssimo, que confirma a espontaneidade da reação no sentido da formação dos produtos, é o valor negativo encontrado da Energia Livre de Gibbs (Δ𝐺0 < 0). Na verdade, isso ocorre em virtude de os átomos da reação terem buscado um rearranjo, procurando uma diminuição de sua energia potencial química. Por conseguinte, a energia potencial final da reação tornou-se menor do que a energia inicial. 6 – Referências HARRIS, DANIEL C. Analise Química quantitativa, 8° edição, Rio de janeiro, LTC, 2012 CASTELLAN, GILBERT. Fundamentos de Físico- químico, Livros Técnicos e Científicos, Rio de Janeiro, 1986.