1. Ébola
A febre hemorrágica
ebola (FHE) é
uma doença infecciosa grave
muito rara, frequentemente
fatal, causada
pelo vírus ebola. Ao contrário
dos relatos de ficção é apenas
moderadamente contagioso.
Ele foi identificado pela
primeira vez em 1976 no
antigo Zaire(atual República
Democrática do Congo), perto
do rio Ébola, e acabou
2. História
O ebola foi primeiramente descoberto
em 1976 por uma equipe comandada
por Guido Van Der Groen, chefe do laboratório
de Microbiologia do Instituto de Medicina
Tropical de Antuérpia, na Bélgica.
Desde a sua descoberta, diferentes estirpes
do Ebola causaram epidemias com 50 a 90%
de mortalidade na República Democrática do
Congo, Gabão, Uganda e Sudão. A segunda
epidemia ocorreu em 1979, quando 80% das
vítimas morreram. Em maio de 1995, a cidade
de Mesengo, a cento e cinquenta quilômetros
de Kikwit, no Zaire, foi atingida pelo vírus, que
matou mais de cem pessoas. Há suspeitas de
casos no Congo e no Sudão. O primeiro desse
tipo de vírus apareceu em 1967, foi o Marburg,
a partir de células dos rins de macacos verdes
de Uganda.
3. O vírus
O ebolavirus é
um filovírus (o outro membro
desta família é o
vírus Marburg), com forma
filamentosa, com 14
micrômetros de
comprimento e 80
nanômetros de diâmetro. O
seu genoma é de RNA fita
simples de sentido negativo
(é complementar à fita
codificante). O genoma é
protegido por capsídeo, é
envelopado e codifica
sete proteínas.
4. O vírus
Há três estirpes: Ebola–Zaire (EBO–Z),
Ebola–Sudão (EBO–S) com
mortalidades de 83% e 54%
respectivamente. A estirpe Ebola–
Reston foi descoberta em 1989 em
macacos Macaca fascicularis importado
s das Filipinas para os EUA tendo
infectado alguns tratadores por via
respiratória. O período de incubação do
vírus ebola dura de 5 a 7 dias se a
transmissão for parenteral e de 6 a 12
dias se a transmissão foi de pessoa a
5. O vírus
O período de incubação do vírus ebola dura de 5 a 7 dias se a
transmissão for parenteral e de 6 a 12 dias se a transmissão
foi de pessoa a pessoa. O início dos sintomas é súbito com
febre alta, calafrios, dor de cabeça, anorexia, náusea, dor
abdominal, dor de garganta e prostração profunda. Em alguns
casos, entre o quinto e o sétimo dia de doença,
aparece exantema de tronco, anunciando manifestações
hemorrágicas: conjuntivite hemorrágica, úlceras sangrentas
em lábios e boca, sangramento gengival,hematemese (vômito
com presença de sangue) e melena (hemorragia intestinal, em
que as fezes apresentam sangue). Nas epidemias observadas,
todos os casos com forma hemorrágica evoluíram para morte.
Nos períodos epidêmicos e de surtos, a taxa de letalidade
variou de 50 a 90%. Seu contágio pode ser por via respiratória,
ou contato com fluidos corporais de uma pessoa infectada.
6. Epidemiologia
O vírus é denominado pelo nome
de um rio na República
Democrática do
Congo (antigo Zaire), o Rio
Ebola, onde tem havido vários
casos. Nunca houve casos
humanos fora de África, mas já
houve casos
em macacos importados
nos Estados Unidos e Itália. Os
casos identificados
desde 1976 são apenas 1500,
dos quais cerca de mil
resultaram em morte. Não foi
ainda identificado o reservatório
animal do vírus.
7. Epidemiologia
O ebola, como os outros vírus,
adere à célula do hospedeiro,
onde entra ou apenas injeta seu
material genético, o genoma.
Este usa a estrutura da célula
para se reproduzir e cada nova
cópia do genoma obriga a célula
a fazer o invólucro de proteína.
Os novos vírus deixam a célula
do hospedeiro com capacidade
de infectar outras células.
8. Epidemiologia
Até há alguns anos o pessoal
médico era aconselhado, mais
por ignorância e cautela do que
por ciência, a usar
equipamentos especiais de
proteção (como fatos e tendas
de vácuo) quando lidava com
doentes de ebola. No entanto,
hoje se sabe que o vírus Ebola
não é realmente altamente
contagioso, ao contrário do que
diz muita ficção em circulação
no ocidente.
9. Epidemiologia
Ele é transmitido apenas pelo contato
direto, e as populações afetadas são
infectadas em alto número devido à
cultura de grande parte das aldeias
africanas, onde é usual a família lavar
o corpo dos mortos manualmente
antes do enterro. O ebola não pode
infectar outras pessoas pelo ar, só é
contagioso pelo contato direto com
secreções e sangue. Hoje o pessoal
médico é aconselhado apenas a usar
luvas de látex e filtro respiratório.
10. Epidemiologia
Devido a isso é praticamente impossível haver
uma epidemia em larga escala de ebola nos
países ocidentais, pois a higiene bloquearia
qualquer expansão de casos. No entanto, o
risco para o pessoal médico e laboratorial, se
não forem observadas as regras de higiene, é
considerável.
11. Progressão e sintomas
A infecção pelo vírus ebola
produz febre hemorrágica.
A incubação pode durar de
5 a 12 dias. O vírus
multiplica-se nas células
do fígado,baço, pulmão e
tecido linfático onde causa
danos significativos.
A lise (destruição) das
células endoteliais dos
vasos sanguíneos leva às
tromboses e depois
hemorragias.
12. Progressão e sintomas
Os primeiros sintomas são inespecíficos
como febre alta, dores de cabeça, falta de
apetite, e conjuntivite (inflamação da mucosa
do olho). Alguns dias mais tarde surge diarreia,
náuseas e vômitos (por vezes com sangue),
seguidos de sintomas de insuficiência
hepática, renal e distúrbios cerebrais com
alterações do comportamento devido
à coagulação intravascular
disseminada com enfartes nos órgãos. O
estágio final é devido ao esgotamento dos
fatores sanguíneos da coagulação, resultando
em hemorragias extensas
internas, edema generalizado e morte
por choque hemorrágico.
13. Progressão e sintomas
As fezes são geralmente pretas
devido às hemorragias
gastrointestinaise poderá haver ou
não sangramento do nariz, ânus,
boca e olhos. Dependendo da sua
estirpe, há casos de hemorragias
na derme, ocasionando o
sangramento pelos poros do corpo.
A morte surge de 1 dia á duas
semanas após o inicio dos
sintomas.
14. Progressão e sintomas
A taxa de mortalidade da doença e o tempo
para o falecimento de uma pessoa, depende
da estirpe do vírus e do estado de saúde das
populações afetadas. Em geral, o ebola mata
suas vítimas em poucos dias, podendo levar
até 9 dias, e a mortalidade pode variar de 50%
a 90%.
15. Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico é feito pela observação
direta do vírus
com microscópio eletrônico em
amostra sanguínea ou por detecção
com
imunofluorescência de antigênios.
Não há vacina, cura, nem tratamentos
eficazes. Os doentes devem ser
postos em quarentena e os familiares
devem ser impedidos de ter qualquer
forma de contato com o doente, ou
mesmo de tocar o corpo após o
falecimento. Devem ser administrados
cuidados básicos de suporte vital
como restabelecimento de eletrólitos e
fluidos perdidos, além de possíveis
tratamentos paliativos.
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Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Feito Por: Gregorio Leal da Silva
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INFECTAÇÃO.