O documento discute o impacto epidemiológico e manejo clínico da dengue. Apresenta dados sobre a alta incidência e tendência de piora da doença globalmente, com cerca de 400 milhões de infecções anuais. No Brasil, os casos de dengue aumentaram drasticamente nos últimos anos, com quase 1,4 milhão de casos e mais de 900 óbitos somente até outubro de 2022. É fundamental o diagnóstico precoce e tratamento adequado dos pacientes, assim como estratégias combinadas de controle do vetor e
É fundamental fortalecer a capacidade dos sistemas de Vigilância Epidemiológica do Sarampo e reforçar as equipes de investigação oportuna e adequada dos casos notificados.
Material de 12 de novembro de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Apresentação resumida sobre o mosquito Aedes Aegipt e sua relação com o Zika vírus, a Dengue e a Febre Chikungunya e os novos planos de governo de combate à doença, que começaram a ser implantados no dia 05/12/2015. Além disso, gostaria de falar sobre essas medidas e sua aplicação nas clínicas de saúde da família e unidades básicas.
Causas, consequências e possíveis formas de tratamento e prevenção das doenças associadas ao Aedes e nos levou à enriquecedora discussão sobre o plano governamental de combate a essa realidade alarmante, baseado em três principais eixos (tratamento, prevenção e desenvolvimento em pesquisa), trazendo críticas construtivas também a esse modelo.
Organizado pelo graduando Felipe Saceanu Leser.
É fundamental fortalecer a capacidade dos sistemas de Vigilância Epidemiológica do Sarampo e reforçar as equipes de investigação oportuna e adequada dos casos notificados.
Material de 12 de novembro de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
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Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Apresentação resumida sobre o mosquito Aedes Aegipt e sua relação com o Zika vírus, a Dengue e a Febre Chikungunya e os novos planos de governo de combate à doença, que começaram a ser implantados no dia 05/12/2015. Além disso, gostaria de falar sobre essas medidas e sua aplicação nas clínicas de saúde da família e unidades básicas.
Causas, consequências e possíveis formas de tratamento e prevenção das doenças associadas ao Aedes e nos levou à enriquecedora discussão sobre o plano governamental de combate a essa realidade alarmante, baseado em três principais eixos (tratamento, prevenção e desenvolvimento em pesquisa), trazendo críticas construtivas também a esse modelo.
Organizado pelo graduando Felipe Saceanu Leser.
A Ciência sob ataque: Indústria antivacina e dos tratamentos milagrosos negacionistas - Palestra para a Jornada contra a Anti Ciência - Projeto de Extensão da FC UNESP/Bauru em 27/Set/2022
Uso Racional de Antibióticos na População Geriátrica - Palestra do Prof. Dr. Alexandre Naime Barbosa no Simpósio Meeting the Experts Aging em 26/08/2022
Epidemiologia da Covid-19: Variantes e Reinfecções
XIII Encontro de Atualização em
Infecções Respiratórias - Sociedade Brasileira de Imunização - 02/Abr/2022 - On-Line - Brasil
Tratamento Precoce vs Medicina Baseada em Evidências:
Como Manejar a Covid Leve?
22º Congresso Brasileiro de Infectologia
Infecto 2021
16/Dez/2021 - Goiânia/GO
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfHELLEN CRISTINA
Trabalho em equipe, comunicação e escrita.
Pensamento crítico, científico e criativo.
Análise crítica de dados e informações.
Atitude ética.
Bibliografia
B1 MORAES, Márcia Vilma Gonçalvez de. Enfermagem do Trabalho - Programas,
Procedimentos e Técnicas. São Paulo: IÁTRIA, 2012. E-book. ISBN 9788576140825
B2 LUCAS, Alexandre Juan. O Processo de Enfermagem do Trabalho. São Paulo:
IÁTRIA, 2004. E-book. ISBN 9788576140832
B3 CHIRMICI, Anderson; OLIVEIRA, Eduardo Augusto Rocha de. Introdução à
Segurança e Saúde no Trabalho. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. E-book.
ISBN 9788527730600
C1 CAMISASSA, Mara Queiroga. Segurança e Saúde no Trabalho: NRs 1 a 37
Comentadas e Descomplicadas. Rio de Janeiro: Método, 2022. E-book. ISBN
9786559645893
C2 OGUISSO, Taka; ZOBOLI, Elma Lourdes Campos Pavone. Ética e bioética: desafios
para a enfermagem e a saúde. Barueri: Manole, 2017. E-book. ISBN 9788520455333
C3 KURCGANT, Paulina. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. E-book. ISBN 9788527730198
C4 GUIMARÃES, Raphael Mendonça; MESQUITA, Selma Cristina de Jesus. GPS - Guia
Prático de Saúde - Enfermagem. Rio de Janeiro: AC Farmacêutica, 2015. E-book.
ISBN 978-85-8114-321-7
C5 BECKER, Bruna; OLIVEIRA, Simone Machado Kühn de. Gestão em enfermagem na
atenção básica. Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book. ISBN 9788595029637
Dengue - Epidemiologia e Manejo InfectoNNE Out 2022 v2.pptx
1. Dengue
Impacto Epidemiológico e Manejo Clínico
Alexandre Naime Barbosa MD, PhD
Professor Doutor - Infectologia
VIII Congresso N/NE de Infectologia
03/Nov/2022 - Recife - PE
2. Vínculos e Conflitos de Interesse (CFM e ANVISA)
Vínculos:
- UNESP/Medicina: Professor Doutor MD PhD, Vice-Chefe do Departamento de Infectologia
- HC FMB Botucatu: Infectologista Público e Privado, Coordenador do Grupo Técnico de Covid-19
- Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI): Vice-Presidente e Membro Titular
- SBI: Coordenador do Comitê Covid-19, Membro dos Comitês de HIV/Aids e Título de Especialista
- Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT): Membro Associado
- Sociedade Brasileira de Imunologia (SBIm): Membro Associado
Privados: Atheneu, Astrazeneca, Abbvie, Amgen-Bergamo, Boehringer Ingelheim, Celltrion, Dr. Reedy´s,
Eurofarma, GEN Educação, Gilead, GSK-ViiV, Guanabara Koogan, Janssen, Manole Educação,
Medictalks, MSD, Pfizer, Procter & Gamble, Sanofi Pasteur, S. C. Johnson & Son, Takeda, Uber, Unimed e
Wyeth.
Potenciais Conflitos de Interesse (Incentivos Diretos/Indiretos 12 Meses)
Públicos: CNPq, DECIT, FAPESP, Bill & Melinda Gates Fundation e Ministério da Saúde do Brasil
3. Dengue: Importância da Doença
Elevada incidência e tendência a piorar
A dengue grave é potencialmente fatal
Necessidade de ↑ a suspeição diagnóstica
Fundamental estabelecer terapia adequada
Prevenção ainda está longe do ideal
4. Dengue: Histórico no Mundo
Primeira descrição –> Benjamin Rush em 1780 – Filadélfia-EUA
Século XIX – Epidemias Zanzibar, Calcutá, Grécia, Japão, etc
1906 – Bancroft descobriu transmissão por Aedes aegypti
Segunda Guerra Mundial – Isolamento viral
1954 - Descrita dengue grave nas Filipinas (DEN3 e DEN4)
1970 - Epidemias em países tropicais do mundo todo
DEN1
DEN2
5. Dengue: Impacto Global
3.9 bilhões de pessoas vivem em áreas endêmicas
(aproximadamente metade da população mundial)
390 milhões de pessoas infectadas/ ano
96 milhões infecções
sintomáticas por ano
500.000 hospitalizações por
Dengue Grave
por ano
Óbitos: 2,5% DG
12.500 vidas
por ano
https://3dprint.nih.gov/discover/dengue-virus
https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/dengue-and-severe-dengue
Vírus da Dengue
Família: Flaviviridae
Gênero: Flavivirus
Sorotipos: 1, 2, 3 e 4
Aedes aegypti
Aedes albopictus
6. População vivendo em áreas de risco de transmissão: 3,9 bilhões
(metade da população mundial)
https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/dengue-and-severe-dengue
Lancet 2015; 385: 453–65
Dengue: Impacto Global
7. European Centre for Disease Prevention and Control, 2020
https://dndi.org/diseases/dengue/facts
Países Endêmicos: 129 nações
Nº Casos 1990-2019: ↑ 85%
2080: 60% população mundial
em risco
Dengue: Impacto Global
8. Infográfico de O Globo
Erradicação do Aedes aegypti: 1955
Reintrodução: 1976
Dengue: Histórico no Brasil
9. Dengue: Impacto Histórico no Brasil
Nature Communications, 2021
SINAN/SSV/MS e SIH/SAS/MS
DENV-2
Casos Mensais de Dengue no Brasil (2001 – 2019)
11. Casos Prováveis e internações por Dengue Brasil, 1986-2022*
* Dados Preliminares – Março/2022, Fontes: Sinan/SVS/MS dados março/22 e SIH/SAS/MS dados de janeiro/22
Slide gentilmente cedido pelo Dr. João Bosco Siqueira
Dengue: Impacto Histórico no Brasil
12. Gráficos do Autor
Fonte dos dados brutos: SINAN/SSV/MS e SIH/SAS/MS
Aumento de quase
4 vezes (400%)
2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 (Jan-Out)
674 475 986 701 185 201 840 546 246 936
Dengue: Impacto no Brasil em 2022
Óbitos por Dengue: 936 mortes em 2022 (Jan-Out)
674
475
986
701
185 201
840
546
246
936
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1000
2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022*
Brasil irá bater recorde histórico de óbitos por Dengue em 2022,
superando 2015 que era o ano com mais mortes em toda a série histórica desde 1980
13. SINAN/SSV/MS e SIH/SAS/MS
Casos Novos de Dengue: 1,341 milhões de casos em 2022
Dengue: Impacto no Brasil em 2022
Aumento na
incidência em 183%
(Jan/Out)
Taxa de incidência de 642,8 casos de dengue por 100 mil hab.
Aumento na
incidência em 183%
(Jan/Out)
14. Óbitos por Dengue: 936 mortes em 2022 (Jan-Out)
Dengue: Impacto no Brasil em 2022
SINAN/SSV/MS e SIH/SAS/MS
15. Dengue: Conceitos Básicos Gerais
https://3dprint.nih.gov/discover/dengue-virus
https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/dengue-and-severe-dengue
Vírus da Dengue
Família: Flaviviridae
Gênero: Flavivirus
Sorotipos: 1, 2, 3 e 4
Doença Febril Aguda
Doença de Transmissão por Vetor
Pessoa a Pessoa
Aedes aegypti (Américas)
Aedes albopictus (Ásia)
16. Dengue: Conceitos Básicos Gerais
• Família Flavivirideae
– Dengue
– Febre Amarela
– Zika
– Encefalite de Saint Louis
– Encefalite do Nilo Ocidental
– Hepatite C
• Quatro sorotipos: DEN1-4.
• Ampla distribuição mundial
17. Dengue: Conceitos Básicos Gerais
Aedes aegypti
Origem africana (Egito)
Distribuição global
Antropofilia
Aedes albopictus
Origem asiática
Distribuição global
Competência vetorial
18. Dengue: Ciclo do Vetor e Locais de Procriação
Ministério da Saúde
19. Dengue: Fisiopatologia
Puerta-Guardo, Henry et al. "Dengue Immunopathogenesis - Dengue Fever in a One Health Perspective - IntechOpen, 2020.
• Cada sorotipo determina imunidade específica
de longa duração, provavelmente por toda a
vida, e uma imunidade cruzada fugaz (3 - 6
meses)
• Nova infecção por sorotipo distinto pode levar
à doença mais grave
• Todos os sorotipos podem causar doença grave
e fatal, tanto no 1º quanto nos demais
episódios
• Algumas variantes genéticas de cada sorotipo
parecem ser mais virulentas ou possuir maior
potencial epidêmico (DEN2)
20. Dengue: o Vírus, o Vetor e a Doença
N Engl J Med 2012;366:1423-32
21. Dengue: o Vírus, o Vetor e a Doença
Acta méd. costarric. Vol 54 (2), April-June 2012
22. Dengue: o Vírus, o Vetor e a Doença
Acta méd. costarric. Vol 54 (2), April-June 2012
23. Dengue: o Vírus, o Vetor e a Doença
Dengue virus infection: Pathogenesis – UptoDate, 2022
34. Dengue: Estratégias de Manejo Combinadas
Estratégias contra o Vetor
• Controle dos criadouros - População em geral
• Visitas domiciliares - Vigilância Epidemiológica
• Inteligência Artificial de Monitoramento - Apps
• Inseticidas domiciliares
• “Fumacê” - Inseticida de ultrabaixo volume
• Controle Biológico - "Wolbachia”
• Mosquitos transgênicos - OX513A
Estratégias para o Paciente
• Diagnóstico precoce
• Manejo ambulatorial eficiente
• Disponibilidade de leitos hospitalares (C e D)
• Disponibilidade de leitos de UTI (D)
• Prospecção de Vacinas Efetivas e Seguras